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RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS NO TRATAMENTO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO EM MULHERES: UMA REVISÃO DE LITERATURA

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Academic year: 2021

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RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS NO TRATAMENTO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO EM MULHERES: UMA REVISÃO DE LITERATURA

PHYSIOTHERAPEUTIC RESOURCES IN TREATING URINARY INCONTINENCE OF EFFORT IN WOMEN: A LITERATURE REVIEW

Grasielle Kelly Silva de Alcântara¹; Quitéria Assucena Cavalcante Correia Guedes¹ Natanael Teixeira Alves de Souza² Vaneska da Graça Cruz Martinelli Lourenzi²

¹ Acadêmicas do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Tiradentes - Unit ² Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Tiradentes – Unit ² Fisioterapeuta, Dra. em ciências da Saúde Aplicadas a Reumatologia e Profª do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Tiradentes- UNIT

RESUMO

Introdução: Sendo a incontinência urinária de esforço (IUE) definida como um

vazamento descontrolado de urina durante algumas atividades, como tossir, espirrar, rir, pular, correr ou outras formas de tensão física, onde existem vários fatores que estão associados ao risco de desenvolvimento da incontinência urinária em mulheres, no qual alguns estudos apontam que a fisioterapia uroginecológica pode ser feita com o auxílio de vários recursos de acordo com o objetivo do tratamento, contribuindo para o bem estar social e físico do ser humano que são acometidos por estas disfunções.

Objetivo: Identificar através de uma revisão de literatura, quais os recursos

fisioterapêuticos mais comumente empregados no tratamento de incontinência urinária de esforço mostrando suas efetividades. Metodologia: O levantamento bibliográfico ocorreu no mês de março a maio de 2020 e teve como critério de inclusão artigos publicados entre janeiro de 2011 a maio de 2020, nas bases de dados PUBMED, MEDLINE e PEDro, para verificar a qualidade metodológica dos ensaios clínicos selecionados, foi aplicada a Escala PEDro, que apresentassem um score mínimo de 5 pontos. Foram incluídos os artigos do tipo ensaio clínico, do tipo de grupos controle, em língua inglesa e portuguesa e foram excluídos estudos que não

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especificaram o tipo de recurso fisioterapêutico utilizado, que não possuíam o nome da revista de publicação e que não permitiram o acesso ao texto completo.

Resultados: 10 artigos dos tipos ensaio clínico e grupos controles, cuja amostra era

constituída de mulheres foram incluídos. A maioria dos artigos encontrados foi em relação a prática de exercícios, eletroterapia, exercícios específicos para o assoalho pélvico, biofeedback e estes demonstraram no geral, resultados positivos clinicamente. Conclusão: O presente estudo conclui-se que os riscos de IUE podem ser minimizados onde a melhora ou cura da IUE é demonstrada em diversas pesquisas, tendo como terapêutica os exercícios perineais isolados ou associados a outras modalidades, como biofeedback, eletroestimulação transvaginal e cones vaginais, além de orientações básicas comportamentais.

PALAVRAS CHAVE: Fisioterapia, Tratamento, Incontinência Urinária e Estresse.

ABSTRACT

Introduction: Since stress urinary incontinence (SUI) is defined as an uncontrolled

leakage of urine during some activities, such as coughing, sneezing, laughing, jumping, running, running or other forms of physical tension, where there are several factors that are associated with risk of the development of urinary incontinence in women, in which some studies indicate that urogynecological physiotherapy can be performed with the help of several resources according to the treatment objective, contributing to the social and physical well-being of the human being who are affected by these dysfunctions. Objective: To identify, through a literature review, which physical therapy resources are most commonly employed in the treatment of stress urinary incontinence, showing their effectiveness. Methodology: The bibliographic survey took place in the month of March to May 2020 and the criteria for inclusion were articles published between January 2011 and May 2020, in the PUBMED, MEDLINE and PEDro databases, to verify the methodological quality of the selected clinical trials, PEDro scale, with a minimum score of 5 points. Articles of the clinical trial type, of the type of control groups, in English and Portuguese were included, and studies that did

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not specify the type of physiotherapeutic resource used, which did not have the name of the publication journal, and did not allow access to the Complete text. Results: 10 articles of the clinical trial and control groups, whose sample consisted of women were included. Most of the articles found were related to the practice of exercises, electrotherapy, specific exercises for the pelvic floor, biofeedback and these demonstrated, in general, positive results clinically. Conclusion: The present study concludes that the risks of SUI can be minimized where the improvement or cure of SUI is demonstrated in several studies, using perineal exercises alone or associated with other modalities, such as biofeedback, transvaginal electrostimulation and vaginal cones, in addition to basic behavioral guidelines.

KEY WORDS: Physiotherapy, Treatment, Urinary Incontinence and Stress.

INTRODUÇÃO

Sendo a Incontinência Urinária (IU) considerada como uma perda involuntária da urina pela uretra, segundo a International Continence Society (ICS), que afeta pessoas em diferentes faixas etárias e de ambos os sexos, porém acaba sendo mais frequente no sexo feminino, sendo essa prevalência devida ao fato da mulher apresentar, além da uretra, duas falhas naturais no assoalho pélvico, o hiato vaginal e o hiato retal, fazendo com que as estruturas musculares que dão sustentação aos órgãos pélvicos e produzem o fechamento da uretra para evitar a perda urinária e o músculo que forma um pequeno anel em volta da uretra, sejam mais frágeis nas mulheres (SONG et al., 2005).

A atrofia e o comprometimento das fibras tipo II nos músculos elevadores do ânus desempenham um papel essencial no desenvolvimento do Escore de Incontinência Urinária de Esforço (SUI) em mulheres. A troca de fibras musculares do tipo II ao tipo I é um mecanismo fisiológico benéfico induzido pela adaptação do músculo esquelético ao exercício. No entanto, se o processo ocorrer localmente, próximo ao esfíncter uretral, ele terá um efeito negativo na forma de IUE. A disfunção dos ligamentos suspensores da uretra e / ou contratilidade reduzida do esfíncter uretral devido à disfunção miofascial

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do assoalho pélvico também estão associadas à incontinência urinária de esforço em mulheres (PETROS, 2008; JÓŹWIK, 2013).

De acordo com Rochero (2010), a fisioterapia uroginecológica atua basicamente no tratamento das disfunções urogenitais e anorretais de ambos os sexos, assim, contribuindo para o bem estar social e físico do ser humano que são acometidos por estas disfunções. Porém é uma área nova em eminência, que vem apresentando resultados significativos e satisfatórios no tratamento de alterações relacionadas ao assoalho pélvico, como incontinência urinária, fecal, disfunção sexual e prolapsos genitais, por exemplo, melhorando a qualidade de vida e o desempenho sexual (ROCHERO, 2010 apud ANDREZO JUNIOR et al., 2013).

Vários fatores estão associados ao risco de desenvolvimento da incontinência urinária (IU) em mulheres, no qual alguns estudos apontam que um estilo de vida saudável, por meio da prática de atividade física regular, e alimentação balanceada, podem alterar alguns fatores como constipação e sobrepeso, esses fatores de risco são considerados modificáveis na gênese da continência urinária (SMITH, 2010).

É classificada em: IU de esforço (IUE), caracterizada por perda ao esforço físico, sem que haja contração do músculo detrusor da bexiga, sendo a forma mais comum, com prevalência de 55%; IU por urgência (IUU), quando sente-se um desejo repentino e forte de urinar, porém não são capazes de controlar o mecanismo de micção e IU mista (IUM), que representa a associação entre IUE e IUU (HAYLEN et al., 2010). Para complementar a análise, pode ser solicitado os seguintes exames: exame urodinâmico completo onde se avalia as várias fases do ato de produzir, transportar, reter e excretar urina; cistoscopia no qual refere-se ao exame endoscópico das vias urinárias baixas; cistografia, através do procedimento diagnóstico que utiliza imagens de raio-x para examinar a dinâmica urinária da bexiga e a ultrassom abdominal e pélvico (ISHERWOOD, 2000).

A IUE é definida como um vazamento descontrolado de urina durante algumas atividades, como tossir, espirrar, rir, pular, correr ou outras formas de tensão física. A classificação da IUE com base na gravidade de seus sintomas foi definida por Stamey, após Ingelman-Sandberg, foi dividida em três grupos, aos pequenos esforços, moderados esforços e grandes esforços. (STAMEY, 1980; INGELMAN-SANDBERG, 1952).

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Além da disfunção gerada, resulta em uma sobrecarga psicológica, sensibilizando relacionamentos, diminuindo o rendimento físico e afetando a qualidade de vida das mulheres, entre eles, existem certos fatores de risco para a IUE e a obesidade, como idade da mulher, doenças ambientais, nível de atividade física, dieta e ocorrência da menopausa. A obesidade é propícia à ocorrência de incontinência urinária; no entanto, também pode aumentar a gravidade dessa condição (LAMERTON et al., 2018; L. TORQUATI et al., 2018; WJ BROWN et al., 2018)

Dentre as modalidades de tratamento conservador, há o medicamentoso e o fisioterapêutico, onde a fisioterapia uroginecológica pode ser feita com o auxílio de vários recursos de acordo com o objetivo do tratamento, podendo ser utilizada eletroestimulação, biofeedback ou exercícios específicos (CAETANO et al. 2007; Tavares MC et al., 2007; Lopes MH et al., 2007).

Logo, o presente estudo tem como objetivo, identificar, através de uma revisão de literatura, quais os recursos fisioterapêuticos mais comumente empregados no tratamento de IUE e, dentre eles, qual ou quais os mais eficientes.

METODOLOGIA

Para esta revisão, foi realizado um levantamento bibliográfico entre janeiro de 2011 a maio de 2020, utilizando os seguintes descritores: Fisioterapia, Tratamento, Incontinência Urinária e Estresse, bem como seus respectivos em língua inglesa: ““Physical therapy”, “Treatment”, “Urinary Incontinence”, “Stress”.

Nessa revisão, foram incluídos artigos do tipo ensaio clínico ou do tipo antes e depois, publicados em língua inglesa e/ou portuguesa entre janeiro de 2011 a maio de 2020 e score mínimo na Escala PEDro de 5 pontos. Foram excluídos os estudos que não especificaram o tipo de intervenção fisioterapêutica utilizada, estudos com amostras pequenas menor que10 participantes e artigos que não foi possível ter acesso ao texto completo.

Os artigos foram pesquisados entre os meses de março e maio de 2020 nas seguintes bases eletrônicas de dados: PUBMED, MEDLINE e PEDro. Para verificar a

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qualidade metodológica dos ensaios clínicos selecionados, foi aplicada a Escala PEDro que, de acordo com SHIWA, 2017, consiste em onze questões sobre o estudo, das quais dez são pontuadas. Cada critério é pontuado segundo a sua presença ou ausência no estudo avaliado. Os itens não descritos nos estudos são classificados como “não descritos” e não recebem pontuação. A pontuação final é obtida pela soma de todas as respostas positivas e varia de zero a dez. Estudos com escores iguais ou maiores que cinco foram considerados de alta qualidade metodológica.

RESULTADOS

Após o levantamento bibliográfico inicial, foram encontrados 69 artigos. Destes, 59 foram excluídos, ou por não especificarem o tipo de recursos fisioterapêutico utilizado, ou por tratarem de artigos de revisão, ou por não ser possível o acesso ao texto completo do artigo. Todos os estudos selecionados estavam indexados na base de dados PEDro e já apresentavam avaliação metodológica, a qual foi mantida. Assim, 10 artigos do tipo ensaio clínico ou do tipo de antes e depois, cuja amostra era constituída por indivíduos que apresentaram incontinência urinária de esforço foram incluídos nesta revisão.

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A tabela 1 mostra as características gerais dos estudos incluídos quanto a amostra e a intervenção fisioterapêutica aplicada.

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Tabela 1: Características gerais dos estudos analisados.

Autor Score

PEDro

Ano Amostra Desfechos avaliados Intervenção Efeitos observados

Beautten Muller et al. 5 2011 N:72 mulheres. - GEE: n=24 - GE: n=25 - GC: n=22 - Melhora clínica

- Recursos terapêuticos eficazes - Qualidade de vida.

- Tempo: 12 sessões de 20 minutos. -Aparelho Dualpex Uro da Quark (Brasil) com sonda intracavitária.

-Séries de cinco exercícios de propriocepção, treinando a contração mantida por um período de 6 segundos na bola suíça.

- Tanto os EP isolados quanto associados à eletroterapia para fortalecimento dos MAP podem ser eficazes no tratamento IUE;

-Eficácia na melhora clinica das pacientes; -Êxito estatisticamente significante em AFA fibras I.

Virtuoso et

al. 6 2013

N:200 mulheres idosas

(60 anos ou mais- divididas em 3 níveis de atividade física (AF): - Grupo GMA

-Grupo GPA -Grupo GSE

- Presença de sintomas de IUE - Nível de atividade física.

- Domínio 4 do Questionário Internacional de Atividade Física. - Protocolo de atividades físicas de recreação, esporte e exercícios físicos aeróbicos.

- Os sintomas podem ser amenizados com a pratica regular de exercícios físicos, através de um estilo de vida saudável é possível minimizar uma série de fatores modificáveis na gênese da incontinência urinaria de urgência.

Teng Aik

Ong et al. 6 2015

N: 40 mulheres

(18 anos, divididas aleatoriamente em 2 grupos.

-Grupo C: 19 (somente PFMEs) -Grupo VKD: 21 (PFMEs +

biofeedback VKD).

-Escore SUI

-Força muscular do assoalho pélvico.

- Tempo: 16 semanas de treinamento

- Treinamento do assoalho pélvico; -Questionários australianos do assoalho pélvico escalas de Oxford modificadas para força muscular do assoalho pélvico nas semanas 0, 4 e 16.

- VKD é um bom complemento para exercícios o assoalho pélvico, pois ajuda os pacientes a se beneficiarem do treinamento muscular.

Tongsheng

Su et al. 7 2015

N: 320 mulheres

Mulheres de 40 -75 anos, divididas aleatoriamente em 2 grupos: -Grupo eletroacupuntura -Grupo de treinamento PFM.

-Avaliar o efeito da eletroacupuntura e investigar se a eletroacupuntura é um tratamento melhor para IUE em comparação ao treinamento com PFM.

- Tempo: 8 semanas, três vezes por semana em dias alternados por 30 minutos por sessão.

-Treinamento muscular do assoalho pélvico.

- Eletroacupuntura nos pontos bilateral zhong Liao (BL 33) e Hui Yang (BL 33) por 50 a 60 mm.

- A eletroacupuntura é eficaz para a IUE em comparação ao treinamento com PFM.

Patricia Lordelo et al.

5 2017

N: 10 mulheres

43 a 66 anos de idades com IUE.

-Avaliar a resposta clínica -Analisar os efeitos adversos da radiofrequência no meato uretral no tratamento de IUE em mulheres.

-Dispositivo de radiofrequência não ablativo Spectra G2- Tonederm- onda de alta frequência, 0,5 MHz.

-Ao tratar com radiofrequência a resposta clínica relacionada a perda urinária foi satisfatória para o grupo de pacientes estudadas sem efeitos adversos e redução da perda urinária.

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;

Autor Score Ano Amostra Desfechos avaliados Intervenção Efeitos observados Pedro Magdalen a Ptak et al. 6 2017 N :150 mulheres. -Grupo A - (n 75) -Grupo B – (n 75)

Usando randomização simples com alocações em envelopes selados.

-Qualidade de vida. -Eficácia do treinamento. -Melhora Clínica.

- Tempo: 3 meses

- Grupo A: exercícios de GFP com contração dos músculos transversos do abdômen.

- Grupo B: exercícios de GFP sem contração dos músculos transversos do abdômen.

Tanto treinamento de PMF com exercícios adicionais para o músculo sinérgico (AT) quanto ao treinamento isolado de MAP contribuem para uma melhoria significativa na QV.

Zhishun

Liu et al. 5 2017

505 participantes do sexo feminino entre 40-75 anos.

-Avaliar o efeito da eletroacupuntura e eletroacupuntura simulada em mulheres com IUE e sua melhora clínica.

- Tempo: 6 semanas

- Grupo eletroacupuntura receberam acupuntura em zhonglião bilateral (BL33 localizado no terceiro forame sacral).

- Grupo eletroacupuntura simulada receberam eletroacupuntura simulada com agulha placebo.

- Redução na quantidade de vazamento de urina após 6 semanas de tratamento.

Kajsa Bokne et al. 5 2019 N :275 mulheres. -109 participantes no grupo de folhetos. -66 participantes no grupo da internet.

-Avaliar a eficácia desses

programas quando implementados para uso gratuito, além de

caracterizar os usuários.

-Tempo: 3 meses

- Dois programas de auto tratamento focados no PFMT, um fornecido como livreto e um baseado na internet, renderam melhorias significativas e clinicamente relevantes para as mulheres com IUE quando disponíveis gratuitamente para todos.

- Demonstrou que o autogerenciamento da incontinência urinária de esforço fornecida pela internet ou por um livreto é eficaz quando implementada para uso gratuito.

Magdalen a Weber-Rajek et al. 7 2019 N: 49 mulheres -GE: n=28 -GC: n=21 -Melhora clínica. -Eficácia de treinamento. - Tempo: 4 semanas.

- Habilidades de mobilizar articulações sacroilíacas e fazendo exercícios para melhorar a amplitude de movimento na coluna lombar-sacral e no quadril e joelho;

- Treinamento em respiração através do ducto abdominal e torácico;

- Exercício PFMT em posições deitada, sentada e em pé.

- O programa terapêutico melhorou a gravidade de incontinência urinária nos participantes do estudo.

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Dados apresentados como: GEE: Grupo Eletroterapia associada a exercícios; GE: Grupo exercícios; GC: Grupo controle; EP: Exercícios perineais MAP: Músculos do assoalho pélvico; IUE: Incontinência urinaria de esforço; AFA: Avaliação funcional do assoalho pélvico; AF: Atividade física; GMA: Muito ativo; GPA: Pouco ativo; GSE: sedentário; PFMEs: Exercícios para os músculos do assoalho pélvico; VKD: Vibrace Kegel Device; SUI: Escore de Incontinência Urinária de esforço; PFM: Grupo treinamento ou grupo eletroacupuntura; QV: qualidade de vida; GE: grupo experimental; GC: grupo controle.

No ano de 2011, Beuttenmuller et al., realizaram um trabalho com objetivo de avaliar o resultado dos exercícios associados ou não a eletroterapia com contração dos músculos do assoalho pélvico em mulheres com IUE. A amostra foi formada por 72 que foram divididas em três grupos: GEE– n=25 (Grupo eletro exercícios); GE– n=25 (Grupo eletro) e GC: 22 (Grupo controle). O protocolo de atendimento conteve 12 sessões, durante as quais as pacientes do GEE realizaram exercícios perineais associados a eletroestimulação perineal e as do grupo GE realizaram exercícios perineais para MAP, com duração de 20 minutos técnica, duas vezes por semana, exceto no período menstrual ou de alguma intercorrência como infecções urinárias, enquanto as pacientes do GC faziam parte de uma fila de espera acompanhadas por uma pesquisadora, para iniciar o

Autor Score Ano Amostra Desfechos avaliados Intervenção Efeitos observados Pedro

Caeteno

et al. 6 2019

N: 54 mulheres

Mulheres de 54 a 79 anos de idade.

- Avaliar a eficácia dos exercícios para prevenir a IU entre mulheres ativas fora da faixa competitiva podem beneficiá-las, comportando-se como um fator protetor potencial ao amenizar os sintomas de perda urinária.

- Foram comparados 2 grupos, onde um se referia às posturas específicas para a realização de exercícios para o piso pélvico e no outro posturas específicas com exercícios resistidos.

Após a avaliação cinesiológica das posturas foram encontrados resultados semelhantes nos diferentes grupos musculares: flexores de tronco, eretores da coluna vertebral, adutores e extensores de quadril.

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tratamento. Os resultados demonstram que tanto os exercícios perineais isolados quanto associados a eletroterapia para fortalecimento dos MAP podem ser eficazes no tratamento de IUE.

Em 2013, Virtuoso et al. buscaram avaliar pacientes idosas com presença de sintomas de IUE. A amostra foi constituída por 200 mulheres idosas com 60 anos ou mais, sendo utilizado um Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), adaptado para idosos, foram avaliadas as atividades físicas com duração de pelo menos 10 minutos contínuos, a partir desse questionário as idosas foram divididas em três níveis de atividade física (AF): Muito ativa (GMA), com 600 a 1.500 METs/minutos por semana de atividade física, pouco ativa (GPA), com até 600 METs/minutos por semana de atividade física, sedentário (GSE) com 0 METs/minutos por semana. Os resultados mostram que os sintomas podem ser diminuídos com a prática de exercícios físicos, sendo os exercícios físicos um fator de proteção para as pacientes. Teng Aik Ong et al. realizaram um estudo em 2015, com objetivo de avaliar a eficácia dos exercícios musculares do assoalho pélvico associados ao dispositivo biofeedback Vibrance Kegel em comparação com os exercícios musculares do assoalho pélvico isolados no tratamento da IUE. A amostra foi composta por mulheres com idade de 18 anos, que foram divididas aleatoriamente em dois grupos (somente exercícios musculares do assoalho pélvico (PFMEs) versusexercícios musculares do assoalho pélvico com biofeedback - Vibrance Kegel)., Todos os participantes foram submetidos a um treinamento muscular do assoalho pélvico durante 16 semanas, com sessões de 20 minutos. O treinamento envolvia resistência de velocidade lenta com contração máxima 3-10 segundos, em seguida, relaxamento 3-10 segundos. O treinamento de velocidade envolveu contrações rápidas por 2 segundos e relaxamentos por 2 segundo. Durante as sessões os participantes foram reeducados no treinamento do assoalho pélvico. O grupo VKD, durante o treinamento com a supervisão de um fisioterapeuta, o dispositivo foi inserido dentro da vagina e o participante conduzia o treinamento de exercícios musculares do assoalho pélvico, todos os participantes foram incentivados a fazer treinamento do assoalho pélvico em casa diariamente.

Em 2015, Tongsheng et al. trataram pacientes com IUE, utilizando eletroacupuntura. A amostra foi composta por mulheres com idade entre 40 a 75 anos,

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que foram divididas em dois grupos, grupo eletroacupuntura e grupo de treinamento muscular do assoalho pélvico. O grupo eletroacupuntura foi tratado, durante oito semanas, três vezes por semana, em sessões de 30 minutos, usando eletroacupuntura nos pontos bilaterais (Zhong Liao BL33 e Hui Yang BL35). O grupo de treinamento muscular do assoalho pélvico foi tratado, durante oito semanas, três vezes por semana, e foi orientado a palpar a vagina para identificar a posição específica da MAP. Enquanto o treinamento dos músculos do assoalho pélvico é realizado em pé/ sentado, as pacientes contraiam o músculo do assoalho pélvico três vezes, seguravam a contração e respiravam duas vezes, em seguida, relaxava o corpo inteiro, repetindo esse procedimento por 15 minutos. Os resultados mostraram a eficácia da eletroacupuntura em comparação ao treinamento muscular do assoalho pélvico.

Lordelo et al. em 2017, realizou um estudo com o objetivo de avaliar a melhora clínica e efeitos adversos do uso da radiofrequência no meato uretral em mulheres com incontinência urinária de esforço. A amostra foi formada por 10 mulheres com idade entre 43 a 66 anos, e foi utilizado o dispositivo de radiofrequência não ablativo Spectra G2-Tonederm, com as mesmas despidas e em posição de litotomia, sendo a placa de retorno colocado sob o sacro e o eletrodo ativo posicionado no meato uretral externo com movimentos em círculos, sendo o mesmo removido para verificar a temperatura, que era monitorada com um termômetro infravermelhos, e, quando atingia entre 39-41ºC, a temperatura e os movimentos eram mantidos por 2 minutos. Todos as pacientes receberam 5 sessões de tratamento. Os resultados mostraram que houve uma diminuição da perda urinaria após um mês de tratamento com radiofrequência.

Em 2017, no estudo de Magdalena Ptak et al., a amostra foi constituída por 150 mulheres, com idades entre 45 e 60 anos, que foram divididas em 2 grupos: grupo A, com 75 mulheres, com as quais foram realizados exercícios do assoalho pélvico com contração do músculo transverso do abdômen, enquanto estavam deitadas de costas com os joelhos e pés flexionados no chão (o treinamento incluiu 3 séries com 10 repetições e contrações longas (6 a 8” s), e duas séries de 10 repetições com contrações lentas (1 a 2”), e o grupo B, com 75 mulheres, nas quais foi realizado o mesmo protocolo, mas sem a contração do músculo transverso do abdômen. Os

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pacientes do grupo A e B, após o tratamento, mostraram uma melhora significativa na maioria dos domínios, sendo a melhoria mais evidente observada no grupo A.

Ao realizarem um estudo em 2017, Zhishun Liu et al. buscaram avaliar terapias eficazes disponíveis para tratamento de IUE. A amostra foi constituída com pacientes entre 40 a 75 anos de idade que apresentavam IUE, que foram divididas aleatoriamente para receber eletroacupuntura ou eletroacupuntura simulada. O grupo eletroacupuntura recebeu 3 sessões/semana de acupuntura Zhonglian bilateral (BL:33, localizado no terceiro forame sacral), durante 6 semanas consecutivas, enquanto o grupo eletroacupuntura simulada recebeu eletroacupuntura simulada com agulhas placebo em pontos de acupuntura simuladosa. Após o tratamento, os pacientes apresentaram diminuição na quantidade de vazamento de urina, que foi mais eficaz no grupo eletroacupuntura.

Em um estudo mais recente realizado em 2019, Kajsa Bokne et al. procuraram estudar as características dos pacientes e analisar a eficácia do livreto e dos programas de tratamento na internet. A amostra foi constituída por 275 mulheres, que foram divididas em dois grupos, 109 participantes no grupo folheto (que responderam a um questionário em papel), 66 participantes no grupo da internet (que preencheram uma versão online do mesmo questionário), com média de idade de 59,4 anos no grupo folheto e 54,5 anos no grupo da internet. Os resultados mostram que houve uma melhora significativa nos dois grupos, sem diferença entre grupos.

Ainda no mesmo ano, Magdalena Weber-Rajek et al. buscaram analisar o efeito do treinamento muscular do assoalho pélvico. A amostra foi constituída por 49 mulheres que sofriam IU, e que foram aleatoriamente designadas para o grupo experimental (GE) ou ao grupo controle (GC). Todas as mulheres do GE foram submetidas a 12 sessões de terapias (3 vezes por semana, com 45 minutos de duração, durante 4 semanas), nas quais os exercícios foram concluídos em grupos de 5 ou 6 pessoas supervisionadas por um fisioterapeuta. Todas as pacientes foram examinadas quanto à postura e em seguida preparados para um treinamento adequado fazendo exercícios para melhorar a amplitude de movimento. Nenhuma intervenção fisioterapêutica foi aplicada ao grupo GC. Os resultados mostram que o programa terapêutico melhorou a gravidade da incontinência urinaria nas participantes.

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Em 2019, Caetano et al. realizaram um trabalho com o objetivo de estudar a descrição cinesiológica de exercícios específicos para a prevenção de IU. A amostra foi constituída por mulheres com idade de 54 a 79 anos. Foi realizado o uso de exercícios para IU entre mulheres ativas, onde o maior fator era amenizar os sintomas de perda urinária. Foram comparados dois grupos, onde o primeiro refere-se a postura específicas dos exercícios de prevenção da IUE, e o segundo realizou posturas específicas para realização de exercícios para o piso pélvico com exercícios resistidos. Os resultados mostram que os exercícios específicos do assoalho pélvico foram eficazes na melhoria dos sintomas da IU em mulheres.

DISCUSSÃO

A incontinência urinária de esforço se tornou-se um relevante problema de saúde pública, sendo responsável por 60% dos casos de IU feminina, atingindo cerca de 30% das mulheres em período reprodutivo, aumentando com a idade, alcançando 35 a 40% das mulheres no climatério. Quanto aos fatores de risco modificáveis (comportamentais) da incontinência urinária, nota-se que a constipação, consumo de álcool, cafeína, chás naturais e fumo não se apresentaram como fatores de risco para o desenvolvimento de IU entre a maioria das mulheres do estudo (HERRMANN et al., 2003).

A melhora ou cura da IUE é demonstrada em algumas pesquisas realizadas, tendo como terapêutica os exercícios perineais isolados ou associados a outras modalidades, como biofeedback, eletroestimulação transvaginal e cones vaginais, além de orientações básicas comportamentais. Estudo comparativo entre os exercícios perineais e exercícios de eletroestimulação endovaginal demonstra melhores resultados da primeira técnica. Quanto ao uso de cones vaginais, estudo apresenta resultados idênticos aos destas modalidades (BERNARDES et al., 2000; CASTRO et al., 2008).

Com o aumento da disfunção, acaba afetando o bem-estar no sexo feminino, onde estudos realizados mostram que participantes foram submetidos a tratamento conservador de acordo com dois protocolos: treinamento muscular do assoalho pélvico com ou sem exercícios para o músculo sinérgico, foi utilizado o ICIQ LUTS

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QoL, um questionário para estudar a qualidade de vida em pacientes com IU. O estudo mostrou que tanto o grupo de treinamento muscular do assoalho pélvico com exercícios para o músculos sinérgico, quanto o grupo de treinamento muscular do assoalho pélvico sem exercício para o músculo sinérgico, apresentaram melhora na qualidade de vida das pacientes, porém o grupo com exercício para o músculo sinérgico os resultados eram melhores (HEBBAR, 2015).

O artigo de Caetano et al. (2019), relata que exercícios específicos do assoalho pélvico demonstraram ser eficazes na prevenção e melhoria dos sintomas de IU entre mulheres, principalmente considerando aquelas que praticam esportes e que apresentam sintomas de IU, não identificaram nenhuma pesquisa que eles usaram como parte dos exercícios específicos de treinamento para prevenir vazamento de urina antes e/ou durante esta prática. Esse fato sugere uma lacuna no preparo físico e no treinamento específico dessa população, uma vez que a IUE tem sido relatada como um problema frequente entre atletas e mulheres que praticam exercícios físicos regulares.

A eletroterapia é um recurso fisioterapêutico utilizado como parte do programa global de reabilitação dos mais diversos tipos de patologias, onde a eletroestimulação é feita com o objetivo de promover a tonificação do assoalho pélvico, diminuindo a dor perianal e diminuindo a atividade da musculatura da bexiga durante o seu enchimento, podendo então ser recomendado no tratamento da incontinência urinária, por exemplo. Além disso, esses recursos oferecem muitas vantagens, pois são intervenções não-invasivas e rápidas de administrar (GASHU et al., 2018).

Segundo Millherser et al. (2010), a radiofrequência foi utilizada para o tratamento do intróito vaginal para tratar a frouxidão vaginal, realizado para demonstrar que não houve efeito adverso, a vantagem dessa técnica é que não há necessidade de colocar o dispositivo na uretra, podendo reduzir efeitos colaterais e eliminar a necessidade de antibióticos profiláticos. Os pacientes apresentaram melhora na perda urinária medida pelo Pad test após um mês de tratamento com a radiofrequência.

Uma desvantagem dessa nova técnica é a necessidade de profissionais qualificados para executar os procedimentos. Outra questão é a necessidade de agendar cinco sessões, no entanto, não há consenso sobre parâmetros e frequência

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de tratamento na literatura em relação ao tratamento por radiofrequência (HANTASH

et al., 2010).

Outra conduta descrita para o tratamento de IUE foi a utilização do VKD, qual apresentou uma melhora nos sintomas da IUE, proporcionando aos pacientes um reconhecimento fácil de quais músculos precisavam ser contraídos, melhorando o treinamento correto do assoalho pélvico, um dispositivo pequeno e portátil que pode ser aplicado na prática clínica para fornecer aos pacientes uma maneira conveniente de realizar exercícios eficazes do assoalho pélvico. No entanto, mais estudos devem ser realizados para se chegar a uma conclusão definitiva sobre sua eficácia (MORKVED et al., 2002; FRAWLEY et al., 2002; SHERBURN et al., 2002).

Quanto à prática de exercícios físicos, observou-se que maior nível de atividade física é um fator de proteção para ocorrência de IUU. Em estudo transversal, Song et

al. (2005), observaram que as mulheres que se exercitavam pelo menos uma vez por

semana eram menos propensas a apresentar IUU. Townsend et al. (2008), também encontraram menores taxas de IUU em mulheres com maior nível de atividade física. Esses resultados demonstram que os sintomas de urgência miccional também podem ser amenizados com a prática regular de exercícios físicos.

Além da redução dos episódios de perda urinária, existe uma série de benefícios indiretos promovidos pela prática regular de exercícios físicos, como a redução da incidência de diabetes e do número de medicamentos hipertensivos, considerados fatores de risco clínicos da IUE (ROLIM et al., 2007; AMARAL SL et al., 2007; MONTEIRO HL et al., 2007).

CONCLUSÃO

Diante dos resultados apresentados neste trabalho foi possível observar que os recursos mais eficazes atualmente no tratamento da IUE é a prática de exercícios como fator de proteção e tratamento de fortalecimento de MAP associados a exercício de Kegel ou a eletroterapia com biofeedback. A intervenção fisioterapêutica é uma ferramenta importante tanto na prevenção quanto no tratamento da incontinência

(17)

urinária de esforço, como também pode ser realizada nos outros tipos de incontinência.

Deste modo, nos estudos analisados, permitiu identificar os recursos fisioterapêuticos mais utilizados no tratamento da IUE e suas efetividades com a utilização, realizados de maneira isolada ou associados podendo minimizar os riscos de futuras complicações, sendo eficazes no tratamento e além de outros fatores de riscos modificáveis que podem ser reduzidos com um estilo de vida mais saudável na população de mulheres que se mostraram menos sedentárias. Porém a maioria dos estudos citados neste artigo evidenciaram uma necessidade de realização de novos estudos, utilizando amostras maiores e protocolos fisioterapêuticos com um maior número de sessões e cuidados, para que essas efetividades sejam consolidadas.

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