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Leite TPI/ LPI/ RZG. Por que. há diferenças. entre os rankings?

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Academic year: 2021

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Leite

TPI/ LPI/ RZG

diferenças

entre os

rankings?

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Nota do Tradutor:

Os índices referidos no artigo são compostos por diversas características das provas de touros colocadas em equações que buscam achar os animais de genética mais produtiva, através da combinação e cálculo dos números:

- TPI: (Total Performance Individual) – Índice usado nos EUA - LPI: (Índice de Vida Produtiva) – Utilizado no Canadá - RGZ: (Índice de Mérito Total) – Utilizado na Alemanha - MLV: (Mérito Líquido Vitalício) – Utilizado nos EUA - g: Genômico

O touro genômico De-Su Battlecry está no topo do índice alemão com 174 de gRZG. Enquanto isso, em sua terra natal, os EUA, ele pontua 2.472 de gTPI e 3.417 gLPI no Canadá. Isso faz dele um excepcional pai de rebanho na Alemanha, mas o deixa fora da categoria elite em ambos países da América do Norte. Todavia, o EDG Rubicon encabeça as listas tanto nos EUA como no Canadá com 2.718 de gTPI e 3.596 de

gLPI, e tem um gRZG de 159. Como podem esses três sistemas tratarem esses touros

de maneiras tão diferentes?

Para criadores operando em mercados internacionais, escolher o touro genomicamente correto para uma coleta de embriões, frequentemente, inclui conferir se o touro considerado ranqueia bem em diferentes listas nacionais de touros genômicos. Claro que aqueles touros que ranqueiam bem em todos os países terão um apelo internacional mais abrangente no que se refere a vendas de embriões ou crias. Entretanto, vários dos touros que possuem um bom desempenho em qualquer sistema terão também uma chance de viverem até as

suas filhas estarem em lactação. Por que então alguns pontuam bem em todos os sistemas

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Três Áreas

Há três áreas principais em que as diferenças podem ocorrer. A primeira é a diferença de informações nas avaliações genéticas nos países. A segunda são pequenas diferenças de metodologias usadas para calcular e apresentar informações de prova nos três países. A terceira é a diferença na distribuição de características nas fórmulas dos três índices de mérito total – TPI, LPI e RZG.

Dados

A informação sobre os ancestrais (o ancestral masculino) é diferente nos países. Sendo assim, a própria base de uma prova (o pedigree) também será diferente. Um touro não tem exatamente a mesma prova em todos os países, logo os dados do pai, do avô materno, passando até mesmo pelas avaliações, serão diferentes em cada país.

Na verdade, alguns dos touros envolvidos podem nem sequer ter prova em algum país. Esta situação é agravada pelo fato de que, atualmente, muitos desses touros jovens tem pais e até avós que também são touros jovens. Brian Van Doormaal da CDN no Canadá dá ainda mais clareza a essas diferenças de informações. As provas de correlação interpaíses são sempre menos de 100%. Muitos fatores estão envolvidos. Muitos fatores estão envolvidos: existem diferentes sistemas de dados, diferentes definições de características, diferentes herdabilidades e também há o genótipo por interação ambiental que se aplica especialmente em países como Austrália e Nova Zelândia, que se baseiam em um pastoreio diferente dos sistemas de manejo intensivos de outros lugares. Logo, os dados enviados para avaliação genética dos países serão diferentes.

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Metodologia

Isso nos traz a um segundo ponto: a pequena diferença de metodologia utilizada para calcular a avaliação genômica. Para começar, as populações genômicas de referência utilizadas em cada país são diferentes. “Nos EUA, há cerca de 23 a 24 mil touros, dos quais dois terços têm provas nacionais e os demais se adicionam fêmeas à base”, explica Van Doormaal. “No Canadá, nós utilizamos os 24 mil touros, mas apenas 1/3 tem provas nacionais. Na Alemanha, eles têm a base de prova Euro genômica completamente diferente, de 30 mil touros, de seis países que incluem Alemanha, França, Holanda, Escandinávia, Espanha e Polônia. Os touros utilizados na América do Norte são de quatro países: Canadá, EUA, Reino Unido e Itália.” Uma vez calculado o valor genômico direto (DGV, na sigla em inglês), ele deve ser combinado com a genealogia para gerar a prova e aqui diferentes abordagens são utilizadas para combinar as duas informações distintas. “No Canadá, nós temos um procedimento de pesagem que coloca o DGV e a genealogia juntos, enquanto nos EUA usam-se a metodologia de índices para combinar os dois em um”, aponta Van Doormal. “A Alemanha usa o procedimento de pesagem, mas é um pouco diferente do Canadá. A parte da genealogia não é uma média dos pais, mas uma pilha de genealogia dos touros ancestrais sem inserção direta da mãe. Isto é feito para evitar trazer informações com parcialidade que poderia existir nas provas de fêmeas devido a tratamentos preferenciais. Sob esta abordagem, irmãos 3/4 são tratados da mesma forma, enquanto aqui acreditamos que as mães deveriam ter seus méritos genéticos incluídos. Para este fim, nós introduzimos diversos passos com o objetivo de contrabalançar favorecimentos em tratamentos a certos animais.

Índice de Mérito Total

No que se refere ao terceiro ponto (as diferenças entre TPI, LPI e RZG) são os touros que têm escores extremos para características específicas das três fórmulas que arriscam maiores variações nos rankings. Por exemplo, o RZG tem bastante ênfase em longevidade, enquanto o TPI tem muita ênfase no tipo. Sendo assim, touros de extrema longevidade, porém inferiores em tipo,

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parecerão muito melhores no RZG que no TPI. O Battlecry é um touro de extrema longevidade, enquanto Rubicon tem bons escores na maioria das características, mas é de lenta ordenha, que afeta seu RZG mais que seu TPI ou LPI. Touros que têm escores consistentes para todas características provavelmente desempenharão igual nos três índices.

Diferenças de Pesagens

Devido a correlações entre características, nem sempre é fácil determinar o exato peso das diferenças no mérito total das fórmulas. “Em termos gerais, um índice baseado em considerações econômicas terá, geralmente, em torno de 40% para produção, 40% para características funcionais e 20% para tipo,” explica Stefan Resing do VIT, na Alemanha. “Qualquer fórmula que varie muito disso envolve outros aspectos diferentes de econômicos. Ambos RZG e Mérito Líquido nos EUA são baseados economicamente, então o ranking RZG é muito mais próximo ao Mérito Líquido que ao TPI. Já dentro das características funcionais, alguns países dividem estes 40% em todas as características individuais funcionais. Porém, nós vemos longevidade como algo que engloba tudo, uma característica abrangente que inclui as outras características funcionais. Então, damos a ela um forte peso com muito pouco a características individuais. Aqueles que dão a características individuais uma grande ênfase também reduzirão o peso diretamente à longevidade, pois não se pode contá-la duplicadamente.

CAN - LPA

USA - TPI

DEU - RZG

USA - NM

Production Conformation SCS Longevity Fertility Calvign Others

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Mudança de Fórmulas

Claro que os fatores econômicos da indústria estão constantemente mudando, fazendo com que as fórmulas sejam revisadas. Uma fonte de mudança provável poderia ser o desaparecimento de cotas na Europa, desde abril. “O índice total diz aos produtores qual deveria ser o objetivo produtivo daquele país, então nós não queremos mudá-lo frequentemente, pois isso manda uma mensagem confusa,” comenta Rensing. “Você não quer ficar mudando um ou dois pontos percentuais. Produtores tem mais confiança em índices estáveis. Pessoalmente eu tenho dúvidas se a perda de cotas forçará mudanças ao RZG.”

Escores Extremos

Se, de fato, a variação de um touro no ranking se deve a este terceiro ponto para diferenças de índice de mérito total, então será provavelmente um touro especialista com escores extremos em características tratadas diferentemente entre fórmulas que são mais afetados. Poderia ser argumentado que touros tão extremamente especialistas estão em um risco um pouco maior por terem suas provas diminuídas ao longo do tempo, em parte porque eles estariam mais expostos a mudanças de fórmulas de índice total. Um touro amplo e consistente, que pontua bem em todas características e por isso ranqueia bem em todos países, pode ser uma aposta mais segura.

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Ranqueamento Global

Um touro doa os mesmos genes não importando o país em que seja usado,

então por que não podemos dar a ele um ranqueamento internacional?

Parte da justificativa para ter diferentes índices de mérito total é que fatores ambientais e econômicos variam de país a país. Ter diferentes touros em diferentes rankings em diferentes países também ajuda um pouco com a diversidade genética. Sob um ponto de vista prático, se nós tivéssemos um

touro ranqueado número 1 em todos países, como conseguiríamos sêmen

suficiente dele? E é importante também o fato de não parecer haver vontade política atualmente para um índice global único. Se o re-ranqueamento de touros de um país a outro lhe está causando confusão e frustração, então é melhor se acostumar!

Não sendo suficiente essa quantidade de índices ao redor do mundo, novas e mais modernas medotologias de ranqueamento de touros são criadas e adaptadas para o que os produtores de leite necessitam. O mais recente deles é o $ICC. Um índice embasado em questões econômicas e funcionais do dia a dia de um estábulo produtor de leite, que através da utilização não só de informações do EUA (USDA- INTERBULL- CDCB), utiliza dados de provas de outras países como, por exemplo, o Canadá.

O $ICC mostra-se hoje o mais completo e realista índice de ranqueamento de touros que o mercado possui quando buscamos a produção de leite oriunda de animais sadios, com tamanho e estrutura ideal, extremamente férteis e que possuem o mais alto rendimento para seus proprietários.

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Tradução:

MARCOS FERNANDES DA SILVEIRA

Méd. Veterinário CRMV-RS 7647 Representante CRI Genética Adaptação:

BRUNO SCARPA NILO

www.CRIgenetica.com.br

Bruno Scarpa Nilo

Médico Veterinário CRMV-MG 11.601 Gerente de Produto Leite

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