AErc
m
E
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lM
ctrtu
e.fa
d'ct'?
ct Intr.t
Tei
x
eí rct
Dissertação apresentada pam obtençãodo gtau de
Meste
em MuseologiaEsta dissertação não contém as aíticas e sugestõufeitaspelojúri
Oríentalor:
?rofessor Doutor
fífrye
íherrrufo
tsarata
t.
ffiffimru
WWffi
W
re)úÁ
383
:h4 a nue {'ct
d'it'?
tt |tt'ta'Te.í
x
e í r ctDisseração aptesentada para obtenção do gmu ile Mestte em Museologia
Esta disstnação não contém at níticas e sugestõesfeitas peb
jári
Oríenta-{or:
?rofesso't
Doutor
fí{íye
Íítetnu{o
Ban
ata
'O
nuseu, que cobrc na actualidafu todar as dà:ciplinas dn saber, deüeria ert coarequânci4 à inagen da inwstigação, tendcr à interdisciplinariladr, depois de urua posQão dianódca, ahançar una posição sinctúnica(...)
Sob as suasforzas nais eaolutiaas, intercanbian entn eles nfaôncb.r üamas, seru se linitaren só à nultidiaiplinaridaà. O ecomuseu daá a esse coryfunto o stu toque de intndbciplinaridafu."tGeorges Henli RMERE
'O
ecorztuseu não é aàritada, é üiailo.Ell
não ,á oryaniryda paraa
»isita, é fahricado nnstantemente pelaspessoas que o uiuerru."Z
Hugues deVÂRINE
'(...)
O ec(mrusou intentén numa espécie fu naolução copemiciana da rzureologi.a.já
não wltani a ser o objexo0 qile se encontra ilo cefitm dar prcoa,tpações da museu, senãa que passaná a ser 0 sujeito sociaL
A
menóriacolecüua conaerte-se no
principal
ea
interdiscipünaridadq na ngra de conduta fu pmgramasrcaliTadns nrn a pafiicipação da pEulação.
"'
Fraoçois HLIBERT
'Este trabalbo dt inaestigação e dtsenaolaimento conmtiqa-se flo ecur?lilseu ruediante pubtuações, exposQões,
elaboração dt prudutos, oryaniryryão dt cohquios e nnferências acerca fusses tenas, pmnoção de experiências
oi§nais...
Todaç essas actiaidadts aão no sentidadafhsofu
dts econtuseus edafulidafu
à nensagem deGeorges HmriNaíàre, conailuindo dcssaforrrua o flossr triplo ob1'ectiao:
-
Restituir o passado,-
4rtmaroprsente,-
Prcparar ofutum."aPierre CÂMUSÀT
'O
tosco material dos ecoruuseus pode, naturalmmte, ser ennntrado por toda a ?afie. Conoftzqumtemente dbne esmü, a Eumpa não ,í rruais nein neflos do que una rcde gigante dt ponnciais ecorTrrareíts. Ten una esfiztura alular e cada dàwin é urz acmto lrisfifirico, à eEera para ser
ifuntfuado,
e publicitada."t
KemethH[IDSON
'T:laaeni alguma oe<//m r7rrrsnil qile nn1'ugue cnm r,rna comctapmporção os d{mntes ramos das disciplinas da
,oher?"6
Georges HenÍi RIVÊRE
1 RfVÊRE, Geoges IiIúl: (1993), La Mrnhgia Cmso fu Maseologla
/
Tmsl ttstbzozdar, Ediciones Aka! ToÍÍeióúde Ârdoz, p. 142 2 VÂRINE, Hugues de (199), 'T-Ecomusée [1978f', r]ÂÂ.W., Vagaa. ne
atbologie & la noueno msôobgie,Voll, Collection Museologi4 Editions W- IúN-E.S.,Iúâcoo, p. 446.
3 HUBERT, Fançois (1993), 'Tlistoria de los ecomuseos- ir RfVÊRE, Georges IJen{
Ir
M*rnbgia Cmo & Marcohgía/
T*os 1t te§rirzorriut,EÀkioaes Âkal Totreióo de Ârdoz, p. 206.4 CÂMUSAT, PieÍre (1993),'Uaa experieocia coocrea de participacion de la población ea el ecomuseo de Fourmies-Trélon" por
P.
Camusat'', lz RIVIERE, Geoqes
Haalz
M*reob§a Cmo de Mxreobgfu/
Tmsl tostimoni.os,Edicio,nes Âkal, Totreifu de Árdoz, p. ,t05.5
Kenneth HLIDSON 'Ecomuseurns become more realistiC,io
Nordirk M*rab§ 1996/2" 11-20 (exrddoa
4/6/07 dehttp:,/ /ryww.nordiskmuseologicom)
6 RfVfÊRE, Geoqes H@À (1»3),1-d Mwnb$a Cxno de Mtseohgla
/
Tacaslt aainonbr, Fdiciones Âka! Totrelon782-A E@Mt sEoLoct782-A
E[uPonruoat-
Emruuszunnsm
Ponrueel-Bemlg[cEs
Al.tD
PmsPecrves
Sruopsts
The above dissertation was motivated by
a ptedilection
for
úe
conceptof
ecomuseum aswell
asby
the lackof
undetstandiog at nationallevel
and more
particuladyby
the
indiffetenceexpressed by the apptopdate official bodies.
This
essays
is
coming
into
beingpÍesupposes zrÍt understanding
of üe
Íeality museologlr atrradrorrallevel and an analysis ofúe
conceptof
"nely''
museologyand
ecomuseumsin
otdet
to
ptovide a
ceú$uiof
ecomuseumsit
embtaces.
Ân
analysis of the stateof
ecomuseums atnational level
is
basedon the
ftamewotk
of
aquestionnairc and
its
applicationduÍirtg
on-sitevisits as
well
as interviewswiú
the
rcspectivestaff,
togethet
with
a
study
of
the
pertineot Iegislation at nationallevel
To
undetstandwhy
it
is
úat
the
notionof üe
ecomruleum,as
conceivedby
GeorgeHenry
Riviête hasn-t
found
exptession
in
Potugal
andthat
the
conceptof
ecomuseuÍrs,with few
excepdoos,has
not
become
thesustainable
dÍiving fotce
in üe so
called*deptived'
areas leadto
a sttrdyof
developmentsin
museologlr sinceAptil
25
1974
and
to
ae
analysisof
legislationx
natiooollevel and legislation in the region of Piemonte.
The choice
of
the lattetis
dueto
de factthat
in
this rcgion
of
Italy,
úe
concept
of
ecomluieum is a very teal one and has floudshed dtamatically
bralng
about specific legislation.-EpmâtqNSE
PErePECIIVAS
Resumo
A
ptefetência
pela
temâaca
d^ ecomuseologia assim como o desconhecimentoda
tealidade ecomuseológica nacional e, maiscorctetamerte,
a
indifetençaa que
évetada
í)/
pelos
otganismos
estatais
comPetentes'
susãtarã-a
ptF"nt"
aisffi'çao.--Â sua
cotaLo:etrzaçíoptessupôs
oconhecimento
da
rcalidade
museológicanacional
e
a, er.álise dos conceitosde "nova"
museologia
e
ecomuseologia
PúL
o recenseamento dos ecomuseus que a integmm.Â
"náliss
da
tealidade ecomuseotógicânacional
baseou-se
n^ cgl§!g@_3
questionátio e sua apücaSo atavés
dljrllEiu
--laco-e
ÍesDectlvas
enttevlstas
ao§
seusét
responsáveis,
assim
como
nL
análise
ü
legislâção nacional sobte
pattimónio
cultural,património nâtujral e muset§.
Para
se
comprcenderpoÍque
é
que
atipologia
de
ecomuseu segundoo
conceitoevolutivo de
GeorgeHenry
Riviête não teveexptessão
em
Portugal
e
a-gcomuseologâ, salvo casos excepcionais, rráoé
o do7
"deptimidas"
ptocedeu-se
ao
estudo
ü
x@museológica
apóso
25 deÂbtil
de7974 e à análise comparativa eíxtte a legislâção
nacional sobte museus e a legisla$o da Região de Piemonte.
À
escolha deve-se ao faao de que nesta tegião italiaf,z- a ecomuseologia tem uÍnzforte
exptessão
e uÍn
desenvolvimentoexttaotdirrádo
que
sus«itou
a
ctitção
delegislzção específica.
(,,-.h,5^J"^n
V./-ü'
u
J6uü
AcRADECIMENTOS
Ao
Professor Filipe Themudo Bamta, otientadot desta disserta$o, a minha enotme admfua@o,respeito e rcconhecimento pelo empenho e ensinamentos que me transmitiu
drrante
along» gesaçãodeste tabalho.
Âos
ptofusionais das
uoidades
museológicasvisitadas
e
estudadas,pelo
acolhimento,disponibilidade,
colabomso,
simpaú
e
interessecom
que tesponderam às questões colocadas, empatticular
À
A-ai^
pelo incentivo e apoio, em espeoal)
minha irmã Âoabela palmr, pela leituta de uma vetsão pteliminat desta dissertaçáo, e à minha mãe.Â
todos os colegas s aÍnigos que, dfuecta ou inditectamente, colaboraram ou contribuftam, dasmai*
divenas fotmas,parl a
condusão destadisseraso,
muito em
especial,ao
FemandoDias
e
àIvlanuela de Deus, pela leituta ctitetiosa de versões preliminares desta dissertação, ao Catlos Pedto e ao
localizaso
das unidades museológicass
26 Çhdstian Delâisse, pelâ Pteciosa afuda nas üaduções doÍesumo e
dabibliogafia
Fiaalmente aos meusi tesouÍos,
Vítot
e pequena Báu:baa pela paciência e apoio inconücionalA
Ecom.tuseofogía em?ortugaf
-
exgeríéncías
e persYectíva-s[-
:--.-..---._l JI
NDIGE
4 5LISTA
DEABREVIATURAS
íITIoICE DETABELAS
5
íNDICE DE QUADROS
5
íNDICE DE GRÁFICOS
TNTRODUÇÂO Primeim Parte'NOVff
MUSEOLOGIA
E
ECOMUSEOLOGIA
TDEOLOGIAS,
CONCEITOS
E PRÁTICAS
I _ .íNO\rOS. MUSETI§
/
chIOVÂS? MU§EOLOGTÂS1. Da Mesa-Redonda de Santiagp do
chile
à Declaração de caracas. 1.1. Ânálise dos Documentos1.2. Impacto dos Documentos a Nível Nacional
2. Conceito de "Museu Integral"
3.
O
que é um Ecomuseu?3.1. Da Concel4ão Ideológica à sua Denominação
3.2.'Defrnrpo"
de urn Conceito 3.3. Desenvolvimento da Ideologia 3.3.1. Territorialidade e Interdisciplinaridade 3.3.?- P zr:riraya§o da comunidade 4. Reflexões e Considerações Segunda ParteA ECOMUSEOLOGIA
EM PORTUGAL
I
-
E)(A}{E AOS ECOMUSEUS }üACIO}üAIS1. Metodologias turnlizaÀas
7.7. Cdténos de Selecção das Unidades Museológicas
1.2. E;laborucâo do Questionário 6
I
r0 10 L4fi
2l
23 23 ?5 32 42 43 45 49 50 505l
5353
54 55 55
A
Ecomtuseo[ogíaem
?ot'tugct(.'- exyeríé.ncías e-persyectívas
1.2.1. Definição dos Obiectivos
1.2.2. D efrrlrfia das Variáveis Independentes
123.
Definição dos Indicadores de Ânâise1.24.
Yisias
às unidades Musmlógicas,Ges6o
do
Questionário eTrabmento dos Dados
2. Caracteázação Geral e F'."ame das Unidades Museológicas
2.1. Carzcter.rzadro Geral Segundo as Yariáveis Independentes 21.1. Âs Variáveis Independentes 2.1.1.1. Tutela 2.1.l.2.CrtaÇLo 2.1.2-Sntação Âctuat 2.1.3. Funcionamento 2.1.4. Antecedentes 2.1.5. Estrutum 2.1.6. Recursos Flumanos 2.1.7.
Affidades
2.7.8.Forrwação2.1.9. Relação com o Exterior
/
DivulgaçãoLl.lO.
Dificuldades/
Penpectivas 2.2.Exzme Segundo os Indicadores de Análise3. Reflexões e Considemções
tr
-
os EcoMUsEUS E  LBGrSI.ÀçÃO ]üACXOI{Ar- QUE RErÁçÃO? 1. Irgislação sobre Património Cultural2.
L$slaSo
sobre Património Natural3.I$slarãro
sobre Museus 4. Reflexôes e Consideraçõesrtr
-
RENOVÂÇÃO Mrr§EOróGrc ÂPÓS O 25 DE ÂBRrL DE 1974l.
Reflexões e ConsideraçõesTerceira Parte
A ECOMUSEOLOGIA
NA REGIÃO DE PIEMONTE
(ITÁLH)
ANÁLISE COMPARATIVA
r
-cRraçÃo
E GE§rÉo DE (ECO)MII§EU§1.
Â
I,eiRqional
n.3U1995-
Institui os Ecomuseus na Região de Piemonte 56 57 57 57í.,
58 59 59 60 61 62 63 63 64 64 66 72 72 78 79 82 85 92 95 96 9698 r00 101 103 103 174
lt6
tt
tL1 TN 120 ti22 YB t2ÁItb
A
Ecomu-çeofogía em?ortuga[.'-
exyeríé.ncías eyet
syectívas
2. Anâise comparativa
3. Reflexões e Considerações
coNslDERAçÔES
FlNAls
FONTES
E OBRAS DE
CONSULTA
1. Fontes Impressas e
Obrx
de Consulta2. Documentos de Ârquivo 3.I-egislaÉo
4. Fontes do Recenseamento
5. Artigos e pubücaçõa on-üne
6. Consultas on-üne
6.1. MunicíPios
6.2. Associalões e Instituições Nacionais
6.3. Associações e Instituições Intemacionais
ANEXOS
Ânexo
Á
-
Tabehs
f, If, IIL
fV
e
V
cedidaspelo
orientador, Professor FilipeThemudo
B,arza, G.S.Cy"l
Simard (1989), Economuseologie-
Commnt rvntabiüser unemfiYprise cuhudb,Montreal, P-
66)-Ânexo
B
-
Unidades Museológicas que perfazem a amostr4 contactos e respectivosresponsáveis técnicos
-Ânexo
c
-
Inca]tz-a$o geogrífrca das unidades museológicas. AnexoD
-Tutela
e
cElade criação das trnidades museológicas.Ânexo
E
-
Docrrmentação Proiecto Ecomuseu daRqião
de Piemonte constituídapelo
texo
daLciRegicnal n.'37/7995, de 74 de l\{atço corn a rcspcctiwa reartczção daLei
Regionat 23/1ggS,de
17 de Âgosto queInstitrem
os Ecomuseus na Região depiemonte (ttáIi") e o formulário de candidatura yancrtaqeo de ecomuseus.
Anexo F
-
Ficha de Questionário-L31134
L36
Íi8
ICOM
UNESCC
PROCÔÂ
APOM
IFP
IPPC
ÂDPs
MINOM
CRACAP
IPM
INE
ÂNMP
^Âtn
UÃLUM
SEC SEÂ SNPRPPSNPRCN
RPM
IPCR
DGEMN
IPPÂR
IPA
CNT4 Enr§f,í IJIL/ | rr.fYlSCMM
COTM
AÍ\IITí anlr-t lYt IGESPÂR"I.P.
IMC,I.P.
CE
A
Tcomuseofogíct enl.?ortu.{la[
-
exyeríencias
e _persyecrívüsLsrn
DE
AanEvleruRAs
Conselho Internacional de Museus
Organizaçãa das Nações Unidas
ptraaCiência
Educação e Cultura Programa de Desenvolvimento Integrado do Vale do Côa.Associação Portuguesa de Museologia
Instituto Franco-Português
Instituto Pornrgu& do Património Cultural Âssociações de Defesa do Património
Movimento Intemacion al para uma Nova Museologia
Centro de Investigação, Animação
Gltural
eCia$o
paÍz as Ârtes PlásticasInstituto Portugu& de Museus
Instituto Nacional de Esatística
Âssociação Nacional de Municípios Porhrgueses
í\L.--^+Á-!^ J^^ Â -rj-J Ã^À^-
(-.,lx,^i-vusrr val\rll(, tlaà / l'LtlvtLlaLttrJ \Jtlrl(lr4rD Unidade(s) Museológica(s)
Secretaria de Esudo da Cultura
Secretaria de Esado do Âmbiente
Serriço Nacional de Parques, Reservas e Património Pzisagístico
Serviço Nacional de Parques, Ressvas e ConservaSo daNatureza
Rede Portr:guesa de Museus
Instituto Portugu& de Conservação e Resburo Direc@o-Geral de Edificios e Monurnentos Nacionais
Instituto Português do Património Arqütectónico Instituto Português de Ârqueologia
Campo Arqueológico de Mértola
Escola Ciclo
*
Secundfria de MértolaSanta Czria daMisericórdia de Mértola
Cooperativa Oficina de
Tecelaçm
de Mértola ^^^^^:^^:^ l^ I-r^f^^^ J^ D^.-,:-Á-:^ J^ ÀíL*^l^-Í-l§§uLratyzlu ut l.rcr6a uu raullrrt ruu uc rvrutLUrz
Instituto de Gesáo do Património
Arquitecónico
e ÂrqueológicoInstituto dos Museus e da Conservação Comunidade Europeia
52 54
65
A
Tcottluseofogí,2ent
?ortuyTaf-
exyeríéncías
epersyectívas
J
lruorcE
DETaeeLAS
Tabela
I
-
Idurtificação das unidades museológicasçe
perfazem a aÍnostraTabela
II
-
Definição dos obiectivos a atingir cotnafu
grupo de questões que estrutr.raÍn o questionário.Tabela
III
-
Análise das unidades museológicasem
funcionamento segundoos
índices de análise.IruuEE DEQUEBROS
Quadro
I
-
Caractenzação da amostra pela tutelz segundo a anaçáo.Quadro 11-Cara«anzaÇão da amostra pela tutela segundo a situação actual.
Quadro
fÍ
-Caraeenza@o da amostra pela tutelaryundo
os recursos humanos58 59 62
,
57 58 59 60 61lruoreE
DEGRAFIcoS
Gráfico
I
-De6ni$o
danateladas unidades museológiczs que perfazemaafiiosÚ:a-Grâ.frco
fI
-Situação a«tzl
das unidadesmuseol,ógicas-Gráfico
III
-
Caracteriza$o da amostra pela tutela segundo a situação actual.Gráfico
IV
-Número
de núcleos/
yatrrmônlo in sih,tporunidade museológicaA
Econtu-seofogía em?ortuga{.
-
exye.ríérucías eyersyectívas
JNrRoDUçÃo
O
recenseamsrto aos museus portugueses, desenvolvido entre 1999e
2000,foi
das primeiras iniciativas doEsado
desencadeadasno
sentido deobterum
conhecimsrto mais profundo do panorama museológico nacional. Contudoo
seu carácter generalista não possibiüa um conhecimento diferenciadodas
tipologias
de
museuse.istentes.
Este facto,
aliado
à
preferência pessoalpela
temática
daecomuseolofu
,
à
rzrdrfrcaúa de umals
-
aki
Quadro dos Museus Portugueses-
em que se incluemapenírs dois conceitos,
o
de «nuserD) eo
de <<colec@o visitáveb, e que condiciona acriafio
de museusem Portugal levou à escolha do obfecto do presente estudo
-a
Ecomuseologia em Portugal.Os principais objectivos
do
obiecto do presente estudo são: procurar ecomuseusno
panoraÍnamuseológico nacional; perceber a(s) causa(s)
da
indiferençaa
que
é
""@
a
e{omuseologia pelosí)
'/
organismos
esabis
competeÍrtes;depreendggorçe_1igue
a esomuseologiz, salvo casos excepcignais,À eT-ã.
doÀ*oãt
nto?ustenúvel
dasrqiões dias
-deprimidas"; compreenda a
rclaçáo ,_
existente entre a legrslação nacional e os ecomuseus.
Â
estes objectivos assocü-se um propósito: tentarcontribuir
paÍa
o
desenvolvimentodo
estudo
da
ecomuseologiae,
consequentemente,paÍz
o conhecimento dos ecomuseus existentes ern Portugal.Pantr
ao encontro dos obfectivos propostos consbtaÍnos que seria necessário um estudo prévioas noções
e
conceitos da ecomuseologiae,
coÍrsequentemente,da
"nLorrz" museologiae
respectivos textos base e a sua difusão em Portugal antes de procedermos à selecção, análise e censo dos ecomuseusnacionais. Tarnbém se verificou indispensável eFecnrar urna síntese histórica da revolução
de
79'74 até à actualidade,dos
acontecimentose
medidas estabis que contribuíramWL
a
renovação museológica nacional apóso
25 deÂbol,
assim coÍno a análise àlqislação
nacional sobre os patrimónios cultural enatnral e mtrseus e a sua possível relaúo com os ecomtrseus,
t,
-
--1?
íEleeidol'o obiecto
do
presenteestudo
e
os
seus principais
obieainos
foi
considazda
ta
/
inicialmente, a'hipótese de lazer um censo à toalidade dos ecomuseus nacionais. Cedo constatamos que
este seria
um
trabalho hercúleopaÍa
wÍra dissertaçãode
mestrado. Áf,asudr? estaprimeira
hipótese devido, principalmente, à proliFeração de notícias sobre muÍieus em proiectoe/ou
funcionaÍnento, quefazem referência à ecomuseologia como modelo aaÃopar,anunciadas pelas mais diversas entidades a
nível
nacionale
de
<<unidades museológica»gue
se
arrtodenominrn
«ecomr.§erD),íoi
necessárioreFormular a ideia inicial.
Face
ao
exposto, parai
ao
encontro dos obiectivos propostose
para formularo
censo aos ecomuÍreus nacionais o perctrno da investiga@o desenvolve-se etn seis ebpas:A
Tcomtu-çeofogía em ?ortugct[.-- exyei,-íérucía-ç e-persyectívas
1,.
Levantarnento de metodologias sobre o e§tudo de museus;2.
Pesquisa on üne sobre ecoÍnuseuse
mtureus quefazan
referênciaà
ecomuseologia comomodelo
aaÃopuç
3.
Pesçisa
bibliogrâfica
e
doctrmentalsobte
ecomuseologiae
textos
baseda
"Novz"
Museologia;
4.
E)zborzção do questionário;5.
Âpücação da metodologia proposta.Assrrl
após as duas primeiras fases da investigaçãofica
assentea
uiliz-aSo
de uma aÍnostra particular para se proceder ao censo, seleccionada de acordo com a definição do conceito de ecomuseu ecom
os
obiectivos
a
athrgir',corn
a
finalidade
de obter
uurn
anryla
percepçãodo
PaíofffrÍrecomuseológico nacional, Define-se
$áo
a metodologia tutd,lizadr.a quat será explicitada exatrstivamenteno
ptimeiro
subcapítulo, do capítrloI
da S€gunda Parte deste trabalho. De salienmr que a metodologiaadoptaÀa
privilegla
o
trabalho
de campo
atrzrr& das visitase
entrevistasaos
responsáveise/ou
animadores das unidades museológicas seleccionadas.
O
trabalho de campotoma
um
carácterprioritário
tomando-se a base detodo
o
censo aos ecomnseusa
nível nacional e, conseclueÍrteÍnente,da
agrryàúa de
infonnações sobreos
ecoml'seus seleccionados. Contudo, essa e outÍzs informações indispensávei.p*
a elaboração do presente trabalhosão congregadas mediante uÍna vasa compilz{ão de Fonte, constihlídz§
poc
+
Informação on ünr,-+
Documentos oficiais,ais
como legislação, regulamentos e protocolos;-)
Documentação internae
eKterÍra produzida pelos museus, como relatórios, comtrnicações, folhetos, artigos, boletins, revisbs, caúIogos, monografias;-+
Teses de licenciatura e mesüado;--)
Textos de base da'Nova"
Museol,ogia;-+
Monografias sobre Museologia, Ecomuseologia,'T.ilova' Musmlogta Património, etc.As
dificuldades encontradas durante a investiga@o, ceÍuio e elaboração do Presente trabalho sãoas inerentes à ausência de um levanhmento dos ecomusets nacionais colmaadas mediante a pesquisa de paralelos e, consequentemene, de infonnações e bibliogmfia sobre o mesmo,
à
limiações do trabalho de campo condicionado pela disponibilidade e Imrco orçamento que contribuíramyxz^escolha
de umaafirostra em detrimento da toalidade dos ecomuseus, ao carácter
inéüto
do
trabalho e à inexperiência pessoal em tratamento estatístico dos dados quefoi
mmorÀz
coÍn a aiuda decolqas
e amigos,o
quepermitiu a
conrúzaçãa
deste trabalho.Â
sistematização e apresentação de resulados que cor€nponde à Btnrtura do presente trabalho,A
Tcontuseofogía em?ortugr,t['-
exyeríéncías
eyersyectivas
constituída apenãi por um capítulo que
por
sua vez se divide em quatro subcapítulos, onde no primeirose apresentz uma sÍntese sobre
o
conteúdo dos textos de base da*Nova'
museologia se analisam e setenta perceber
o
seu impacto a nÍvelnacionü no squndo
se eqplanao
conceitode'Museu
Intqral"
eno terceiro se preturde perceber o que é um ecomuseu através da sua concepção ideológic4 da definição
do
seu conceito, segundo vários autores, edo
respectivo desenvolvimento da ideologiaNo
çarto,
eütimo
zubcapítulo, cplanam-se as Reflexões e Considerações'A
segunda pafte, referente à Ecomuseologia emPortr€al
divide-se em três capítulos. O primeirocapítulo,
o
exarne aos ecomtuieus nacionais, divide-seem três
subcapínrlosonde
se apresenb no primeiro a metodologia utilizadz parao
efeito,no
segundoa
caerúertzaúoçral
segundo as variáveis independentes ea
anilisesegundo os indicadores, das unidades museológicas' e no &rceiro as reflexões econsiderações.
O sgundo
capítulo divide-se em quatro zubcapítrlos, onde se pretende compreender a rcIaçáo existente entre a legislzçao nacional e os ecomuseus.No
primeiro, sqgundo e terceiro faz-se umaanálise à legislação nacror.url
no
domínio do patrimóniocultural do
património natural e dos museus, respectivamente, eno
quarto procede-se às reflexõese
considerações.No
terceiro capítulo efectua-seuma
síntesehistórica desde 1974
atéà
acnratidade,dos
acontecimentose
medidas estatais quecontribuíram
paÍz
a
rurova$o
museológica rrrr,ifrcaÀaem
Portugal apóso
25
de
Âbril' No
únicosubcapítulo deste
ütimo
capítulo oçlanam-se as reflorões e considerações'A
terceim
pafre, sobreA
Ecomuseologiana
Regiãode
Piemonte-
Análise ComParativa, éconstituída
por
apenasum cryítulo
referenteà
o;ta$5a e ges6o de ecomuseuso
qual se divide emtr&
subcapítulos.
No
primeiro é analisada a leiregionatptaa cria$o
e ges6o de ecomuseus na Região depiemonte,
no
segundo procede-seà
análise comparativa coÍn alqislação
nacional sobrea
cxiaSo de museus e no terceiro desenvolve-se urn coniunto de reflexões e considerações sobre os assuntos E.ab,dosneste capítulo.
Âpós as Considerações Finais e as Fontes e Obras de
Consula
túlizaÀas VaÍz a" elaboração do presente trabalho são apresenados osÂnexos-Centrando-se este trahalho no
esttdo
e análise de urna amostra dos ecomuseus nacionaisA
Econtuseofogía em ?ortutr1o{'- exye,-iencías e _persyectívasPrunnsnaPnnre
ONOVA'MUSEOLGIA
EGOMUSEOLOGIA
loeolocrAs,
CorucElros
e
PnrqncAs
A
Tcowtu-çeofagía em?ortuglaf-
exye'rídncías e Teersyectívast-I\ovos'hlusEtrs-t{o\íAs'm
1.
DAMESA-REmNDA
DE
STANflAGO
DO
CHltEfi
pEgtJARAÇÂq
DE
EqRAAAS
Não
poderernos falzr de'hovos"
museus e, consequentementg de"novas"
museologias sem analisarmos qtrztro documentosbasilara
que traduzemo
peÍrsare
o
saber museológico da segunda metadedo
século)OL
Estes documesrtos são ospilarc
de uma"nova"
museologia, os quais deram origemà
criaçáo de váriosourcs
documentos e infhrcnciam aprâncamuseológicaaú:al.
Referimo-nos aos documentos elabomdos, no seio do
ICOM
e sob o auspício dz IJNESCO, na Mesa Redonda de Santiago do Chile, raliz-aÀano
Chilean
lül2,
no
I
Âtelier Internacional Ecomuseus/
Nova Museologia, rez,lizaÀono
Quebec ern 1984, na Reunião de Oaxtepeq efectuada no Mé=ico ern1984 e na Reunião de Caracas, ocorrida naVenezuela
ernl99Z
Para perceberÍnos
e
analisarmos estes doqrmentos nãonos
poderernos esquecerdo
percursohistórico trilhado pelo continente Âmericano marcado pelacoloniza@o gue, na maioáa das vezes, cavou
um
sulco de identidzdes, de aniquilação de mças, dedestnri$o
de civilizaçõese
de tradições. Mas o desfasamento entreo
norte eo
suldo
continentefoi
ei
ainda hoie, quaseprlÉr.l
nasâras
sociais, económicase
cultrrais;
um
continente marcadopelo
estigmado
desenvolvimento,a norte,
e
do subdesenvolvimento a sul.A
América
I-aÉnahistoricamsrte
fustigadapor
conflitos
sodais" económicos,políticos
eideológicos incentivou os profissionais da árra da museologia a
procüzrem
diagnosticar os problemas existentes nas aras culturais, sociais e económicas e indicar soluçõeso\
arnenitzaÍ alguns dos problemas utilizando a MuseologâAproveiando
este deseio de mudança e a total abertrrapor
parte dos profissionais de museus oICOIú,
com urn apurado sentido de oportunidade, convocou urna'Mesa-Redonda" consagrada ao papeldos museus nz
Âmfica
l-ann4 que se realizou na cidade de Santiagodo
Chile, de 20 a 31 de Maio de 1972.Nesta
'Mesa-Redonda"forarn
analisadas as transforma@es sociais, políticas, económicas eculturais do mundo e, mais especificarnenre, da Ámérica [arnn4
rqião
em vias de desenvolvimento, oçe
culminou na consciencializaçãode
çe
a
humanidade se encontrava mergulhaÀz numa profundacrise,
desencalaü
pelo
progresso técnico-científico sern paralelono
campo cultural.Esa
situação levou a profundas desigualdads e iniustiças eÍrtre os povos e tornou-se um desafio paÍz,amuseologiaA
T,contuseofogíaem
?ortup1ail.'- exyeríén-cias e persyectivcrsPan a
resoluçãodos
problerrras detecadoso
museu propõe assumirum
papel decisivo na consciencialização da comunidade em relação ar> seu meiomztuial
social e crrltrml.Â
instituição museupassalrabalhar
coma
depatrimóniod"brl g
consequentemmte, toma-se 1rmrnlggrmgttode acção 2. social
e
par;ao
desenvolvimento das comunidades. Define-se\-__
ã-asstÍn um novo conceito
dercfu
do museu,intqrado
navida comunitáriaÊ o Museu Integral...tlém das funções de recolha, invstigação, consava@o e divulgação
o
novo museu assuÍne umpapel decisivo na educa$o da comunidade e
pass
a ser um agmte de desenvolvimento através da suafunção social. Extravasa as
porhs do
edificio
e solicia
a
pattcíya$o
aniva
da
comunidadee
deprofssionais de áreas
úns,
transformando-se num centro depeçisa
Reconhecendo a impordnmz,dainterdisciplinaridade
no
conterto museológico, o museu tratadeproblemas relacionados com o meio onde se
insse
e com o deserrvolvimsrto técnico-científico atavésda
sua acção educativa,e
reconhece ser necessáriauma
descenvaliz.açãoda
sua acçào,propondo
auihzaçáo da exposição itinerante, assim como urna forrnafao de nícel
mfiio
e/ou
superior dos seus técnicos, com a necessidade de especializações noestrançirof.
Doze anos depois, mais concrebmqrte errr Outubro de 1984, realizou-se
no
Quebeco
I
ÂteüerIntanacional
Ecomuseus/
Nova
MuseologiaO
percurso iniciado ern Santiagodo
Chile, com novasformas de museologia, fluiu no
Q,reb..,
com o reconhecimento de um novo movimento museológico-Movimento
daNova
Museologia Estemovimerto só
viritza
ser formalizado, sob a denominação deMovimento Internacional paÍ^vrna Nova
Museolqia (I\{D{OM),
duranteo
II
Encontro Intemacional Ecomuseus/
Nova Museologia-
MuseusIocais
çe
decorreu emLisbo4
em 1985, e instituciondizadodois anos depois affivés
d^Fniaúaffi
Clrn.mo
Intemacional de Museus./
Neste
documento
a
Nova
Museologia
aprofrmü
Í!s
Srestões
ü
interdisciplinaidadecontrariando a monorlisciplinaridade e multidisciplinaridade da Museologia Tradicional e assume
o
seucarâcrer social tendo coÍno obiectivo
o
desenvolvimento comunitário. Preocrrpa-se não só ern preservaros
vestígios materiais das civilizaçõesdo
passadoÍrns
ambáq
e
atravesda
recolha, conservação, investigação, interpreação e divu§ação adaptados a meios e proiectos especíEcos, em resolver çestões científicas, sociais, culturais e económicas manifesbndo-se de urna fomra rnais global.Utilizando todos os meios de deenvolvimernto, coÍno novos meios de comunicação e ges6o
comuns
ao
coniunto
da
ac$o
cultural,a
museologia deve entender as suas funções tradicionais eatribuiçôes direccionando
a
suaac$o
VaÍaas
prâncas li8zlàqsao
meio humanoe
fisico,
aludindo e reflectindo a sua evolução e associando-o ao fututo.A
Tcomuseofagía em ?ortuyla{.-- exyeríérucías epersyectívas
"Este noao moaimcnto ?õe-se fuciüdozmte ao sentiço
fu
inaginafiofiidiaa,
do rcalisruo constnrtim e dosfr
"@*
bunadübios defmüdos pcb conmidde ixtenmional'íNo
mesmo ano eno
mesmom&,
na cidade Mexicana de Oaxtryec, realizou-se uma reunião consagrada à Ecomuseologiae Nova
Museologia"O
homsn
e
o
seumeio".
O
documento que daíresultou considera indissolúvel
a
rcJasroTerritório
-
Património
-
C-omunidadee
propõe que
a museologi4 noya ou radicional, lese o homem a con&onffi-se com a sua realidade através de elementos tradicionais, represenativos e simbóücos. Para tal é indisp€núvelz yanapal$o
comunitária através do diálogo, colocando a mernória colectivae
as tradições ao ladodo
conhecimento científico,eviando
assim o monólogo do
especialisa-Considera
o
espaçoterritorial como
área museográfica defendetrdoa
preserv'açãoin $tu
do patrimónioe alqa
queo
mesmo património se descontrxtuliza ao ser trasladado paraum
edificio.O
território
converte-se assim em património, ampliando-se a ideia de património cultural, apreendendo-oatavés de uma visão integrada da realidade.
Fnsa a necessidade de
foralecer
e
dtar acçõe
çe
intqrem
vonadm
políticas, conhecimentos técnicos e avaÍrços edecoberas
científicascom
a finalidade de preservara
culturavrv4
z
memóriacolectiv4
o
património mztaial,
o
desenvolvimento socioeconómicoe
a
dignidade humanaPan
al
propôe
a
formaçãode
promotores seleccionadosna
pópria
comunidadg
a
anaçãode
estruturasassociativas e de uma museografia popular, a participação de profissionais num diálogo consanrc com a
comunidade e a assistência do Estado atrav& das suas
instituiçõe.
Reforça
aideiaavatçü
na Dechmção de Quebeca.*istência
de uma dicotomà entre aNova
Museologia e a Museologia Tradicional.
Vinte anos após a Mesa-Redonda de Santiago do Chile e
oito
anos após as rer.rniões de Quebec eOaxtepec, realizou-se em Camcas, Yenearela, de 16 de Janeiro a 06 de Fevereiro
de
199\ o
Seminário <,A Mistão dtt MuseusnaAmeical-aiaaHqje
Nons Du{n»».Após
duas décadasvsificou-se
que
os
postrladosdz
Mez-Redonda
de
Santiagodo
Chile contribuíram parainúmerx
rulizações e experiências valiosas que, com a presaçãoanto
deinstituiçõe
estatais e internacionais como associativas e até particulares transforrnamrrr o museu numa orgmização
essencial
pan o
desenvolvimqro
da comunidade. Postr.rlzdos 6s€Íiçe
continuam em vigor mas que requerem nova análise e reflexão VaÍa uma afitalia,çÃa de conceitos e renowação dos compromissos adquiridos.Â
Declaração saída destessninário
explanaas
mudanças políticas, económicase
sociaisverificadas
na
Amffiça,Iatima
e no
mundo
nosúltimos vinte
anos, assimcomo
as transformações conceptuais da instituição museu- Ânalisao
museu da ÂméricaLanllil e consaa
qge estetem
umat 'Declcação de Quebec - PÍincípic de Bce de uoa Nova Àrtlsdogja. Ptopmta 1.
Cmsidqa
de orrlm rmivesaP à PRIMO, Judite 099), Mrseolqia e Pa*zhio: daatuEtu Jbrrdanarrab, CaLmos ae Scio*eolo2j,aoott
C-eoto d,e Bmdos de Scimtsedogi4A
Tcornuseofogí.a em.?ortuga[--
exyeríerucías e Ttersyectívas"ntistão tmascmdental
a
cunprit"z atravésdo
formlecimentoda
identidadecultlrml dos povos,
da desmistificação da tecnologi4 dz preserv"açiio do meio ambisrte e da retação homem-natureza-.ultoa
que formam um çoniunto harmónieo e indivlsível
Entre
diversas actividades orgafiizzrús emtr&
módulosfoam
tmgdos
comespecial ênfase os seguintes asPectos prioritários, extrernamente relevante
pwa
odesenpurhodo museu;
o
museua&vés
da
suafunÉo
museológicae
comunicativa deve assumir-secomo
urnverdadeiro
prougonisa do
seu ternpona sua re)@o com
os
indivíduose
as comunidadesusando códigos comuns
e
acessíveise
unra
linguagun multidisciplinar, possibilitando
epromovendo
o
diálogoactivo
do
indivíduo
com os
objectose
mensagens cultr:rais. Devepossibiütar
o
desenvolvimentointgral
ü
comunidade
e
dos
indivíduos,
àa6avésdo
conhecimento
do
seu passado, orientarrdoo
seu discrrrso comunicativo pan"o
presentecom
auüzação de meios tecnológicos e de processos e instrumentos científicos;
o
museu devemanifesbr a
suz preocupaÉo p€rantea
dispersão, desaparecimentoe/ou
destruição do património natural e cultural do seu país sublinhando a urgência da
a*udbação
daIegislação referente à conservaso e
protecso
do património e acentu2f o papel do Estado comogrntüão
do património que gaÍante a suz conservação eintqridarle.
Contudo, deve desenvolverestratégias para permitir tamb&n
a
partrcrp;{9lo da sociedade civilna
protec@a e valonzação do património assim como na investigação yararatifrca$odos seus próprios valores;o
museu deve possuir conhecimentotohl
ü
rdiüde
socioeconómicaa
que pertenceatravés da
definiSo
dos seus obiectivos,.da sua acÉo e da prryamção do seu pessoal tendo emconta os
índicesde
desenvolvimsrto humano.Deve
assumir-secomo
gestorsooal
indo
aoencontro dos interesses do seu público, com uÍna tingqagern acnral como única possibilidade de
Mnsformar
a realidade.os
museus epecializados devern assumira
liderança nas s,,as áreastemáticas e de acção. Com
o
obiectivo de formar uma consciência cdtica na comunidade e nopúbüco, o museu propicia nova:r
teitras
do património;Â
função do museu na comunidade devecar
intimamentehgfuà
suaçs6o
e deve serpltr.g,da com
basenum
diagnóstico das necessidadesdo
museue
da comunidadeonde
estáinseddo' Esta
suafunÉo
dever-se-ámanifesar
ailravésde
planose
programasde
acções eintervenções a cutto,
mffio
elongo
plazc'. Para que a ges6o do museu se reveleum
êxito estez 'Declaaçb de caacas' 1'
'{oérba rgrim e s mspi' 42 p-f,t}ltQ fiarc
$rry,
adm4»e pab&tàry ú*zahs-fuúrir,c^ademosde Sociomusecüqgia a""15, Cenrro de Esmdos de Sciormsdog4 úir."UàA.
i;.f-r, L ft_-iara*
e Tecnotqic,A
E c orn us e o fo g ía e ru ? or.tu g 0il.'-
e xy e r íencías ey
er sy e c t ív a sdeve determinar as políticas de auto-financiamento, implerrrentar políticas culttrrzis coerentes e maÍrter boas relações com os sectoÍes do poder e outtztt organizações nacionais, internacionais, púbücas e privadas;
Uma das novas prioridades dos museus é a de realça os s€us reculsos hurnanos, visto que
são estes os detentores do conhecimsrto e da criatividadg dando &rfase àformação profusional
e, concludenternente, capaciando-os pzrm dareÍn as reryosbs adequadamente às necessidades das
comunidades auray&
de
acg;aÀasformas
de
comtrnica$o. Incentivando
a
forma@omultidisciplinar
do
seu pessoalo
mnseusú
a
wzlorizar este reclrrso esbbelecendo parâmetros paÍao reconhecimento socia! colocação pro6ssional e turuneração económicz de acordo com asua formação e experiência
Este documento redefine assim
o
conceito trahalhadonz
Mesa-Redonda de Santiago do Chile, de MuseuIntqral
parao
conceito de MuseuIntqrado
na Comunidade, apresenhndo o museuü
A,6.41éç.1cal,a6rrra "não tó ntzro rma inAiuição iünea pam a wlorilação do paninónio, nas, alártdisso, corno instnrmmtu titilpam wasegir
ra
desmulilimmb eq,àübada e um maim berr-estm mbc'tiao.'§Ao
longo
dos últimos
27
anos
do
séc.)OÇ
estas Declaraçõeso
mundo museológico e guiarÀm a.Íi noYas meamorfoses do museu transformando-o em deinterveniente socizl
por
excelênciacom
a de novasIniciaram
o
ensino universitário da museologia, consolidaram a museologia enquanto ciência social e incentivaramo
surgimento de novas tipologias de museus,bis
como, etomtx;eus, museus de vizinhanç4comunitários, ào aÍ üwe, locais, etc. Declarações
çe
ainda continuam acuais e sersem de base para L elzboração de outros documentos e de meÍrtoresparzaarerso
de "noYos" museuai.1.1.
ANÁL§E
DOS D@UMENTO"S
O
primeiro
documento,a Declara$o
de Santiagodo
Chile, emergiu deuma
Mesa-Redondarealizaüaem Santiago do Chile numa epoca em que, amar;rítz das diaduras
miliures
da Âmérica Lafjr:r.eram Postãr etn
czusa-No
início da déc;lÀ^ de 70 do séc.)O(
grande parte da população dos países latino-
americanos opunha-seaos
regimesdiatoriais
e
procurrmzta
lmplananwipa de
rqimes
democráticoscom
oobiectivo
de
melhorar
zs
condições
económicase
soúiais,obter
liberdzde
de
expressão e,consequentementg
conçisUr
a possibilidade de se manifesUr politica e socialmentg enfim conqr'ristar o direito ao exercício da sua cidadania3.Decltraçb de Cracas. C.cndusão- àPRIMO,Jufu QgÁB/),IlfulaãaePdbútiuMzqtu,fuiia+t-t,Ca.femos de Saimuseologia
r""15, C-entro de Esudos de Socimusedogia Unisrsidde lrxófonâ de [Iumaaidades e Tecndogias, IÀboa p-189.
A
Econtuseofogía em?ortuga{.'- exyeríénrías
e pers-pectívasFoi
neste clima tenso e ávidopor
mudanps
que se realizou a Mea-Redonda de Santiago do Chile, aqtatpode
ser considerada como a primeira reunião dembalho drtre
Profissionais de diferentesáreas científicas, preocupada
com
a
intadisciplinaridadeno
contexto
museológicoe
que abriu
a discussão sobre o papel do museu na sociedade.O
docrrmento qpe daí adveio propõe que a mrxieologra estudea rcla$o
esabelecida entreo
homsn
eo
seupatimónio
culhlral levandorassirrLo
museu a serentendido corno agnte e meio de transformação sociaL
Tendo
o
museupor
obiectivo aiudaro
homem a constnriruÍra novil
estrutura socialpolític4
económica
e
culturat,ao
museólogo Fu;saa
ser
cobradauma
odentaçãopolítica
e
ideológica e,{
I
conseqgentemente, passa
a
servisto
como
um
ser político deüdo, pincipalmente,
ao
faClode
ainstitnição
mrseu na
Ârnérica
Lanru-assrrnir
frmçõese
desenvolver acçõesque noutros
paísescompetem ao Estado.
fu
mudanças verificadzs nos países americanosa
yarttr
dosmos
70do
séc.)O(
arnbém
semanifestaram na educa$o, principalmente, devido a novas coÍentes pedagógicas levando os educadores a procurar as instituições rnuseológicas corrro urna amrpüa@o da escola- Surgerrr assim noyos serniços e sectores educadvos, crrio
mbalho
começaa
ser elaboradonou@
pespectivae com
obiectivos maisamplos (acções
de
sensibihzaSo, arna:/ra$aentre
o
progrãna de
acção educativado
museue
oprogr:lm
nacional de educação,aÀzpa$o
museográfica das exposições, formação específica para os educadores,etc) do
quea
simplesnzrr:çÃa
devisias
guiadrse
z
elaboração de material didáctico. Consequentef,nente, sobre os novos processos pedagógicos recaium
olhar mais atento na procura pela melhor formz de os adeqyar às acçôesde
carizmuseológico.+rR7
b.
*:l^J-
^
J**.7
Após
a
Declansa de
Santiagodo
Chile
o
-*ffi
ciz as suas funçõesde
educador da comunidadee
de agente de desenvolvimento socia[ factos que não mais poderão ser ignorados, netn pelo simplesvisiunte/fnridor
emüto
meÍros pelos profissionaisüfua"
Contudo, o seu papel ainda é ode
"mestre',
cheio de certezas e definidor deum
discurso ainda monológico, apesar derevolucionârlo,2
na
conscienaaliaso
do seu público sobre a conservação do património.O
facto de o museusa
aindasrtendido
coÍno
naraliz-zri7,o das actividades com a comunidade não reduz a6b
declan$o
o
carâctca inovador e revolucionáaio ao taz-er paÍzo
contexto museológico as maiores mnsmutações conceituais: o conceito de Museu Integral.Âs Declarações de Quebec e Oaxtepec reforçaram os postrlados da Mesa-Redonda de Santiago
do Chile, consoüdaram e institucionalizaram um noyo movimento museológico,
forhlec«am
aídaa de interdisciplinaridade do museu intedigando o passado ao preeÍrte para constnrir um futuro, valorizando integralmente o patrímónio nacional como unidadenaturm.homern-AqyA
Esas duas declarações lançaram Vdrz"a, comunidade museológica algumrs discussões
pois, ao legitimarem
o
Movimento daNova Musmlogi4
airam
uÍn aÍrbgonismo entre a MuseologiaTradicional e a Nova Museologia- Este antagonismo levou
à
útzrúD de quadros comparativos entre osI
A
Tcomu-seofog1ía em. ?ortu.pTct{.'-exyeríéncías
eyersyectivas
dois movimentos museológicos onde a museologia tradicional era apreenada como sendo aquela que se
exercia
dentro
deum
edificio, comufin
colecção, paràum público
deterrninadoe
com uma função educadora e a"noaàmuseologia em apresenuda como aquela que se exscia num território, mbalhandocom o património ern coniunto com urna comunidade participativa e activa onde o musieu eta entendido como um acto pedagógico PaÍao
desenvolvimsro-Numa primeira teittxaa estes dois docr.rmentos poder-se-ia considerar que um novo movimento museológico se contrapunha
a
um movimqrto
tradicional masnão nos
poderemos esquecer §Fe amuseologia é uma
"ciêncid'
social e como todas as ciências sociais despertou para os acontecimentos mundiaise
pat7- astmnsforrrnçõs
ocorridasna
sociedade. Concludentcnentg pode-se considerar anova
museologiacomo
uma am;rllizr,$o
e ufira forma
maisconternpofua de
agir
dz
'ociênciC'museológica e não uma
"Ítord'museologia
incompafível com a "velha" museologia'O
documsrto
extraído da reunião de Quebec éimporAnte
na medidaem
qge reconheceu aexistência
de rün
novo
movimento
museológico
mais acdvo, sooal, didogante
e
tornou-ointernacionalmente autónomo.
Â
impottânaz
ü
DeclaraÉo
de Oaxtryec advéÍn da consolidaSo da nova museologiae
doconceito de museu inteÍfral e,
principalmurtg
do conceito de conserva@ in siA,r.Tendo ern consideração que, quandoo
obiecto patrimonial dá entradano
museu perde a sua utiüdade e contexto originais para adquiriro
estahrto de preciosidade e um novoconffito, eta
declaração veiopermiú
a pefin2nência dopatrimónio no seu contexto originat e abrir caminho a novas tipologias de museu.
No
espaço de 20 anos, entre as Dechrações de Santiagodo
Chile e de Camcas,o
íosso entre ospaíses desenvolvidos
e
os
subdesenvolvidos tornou-semaior
devido, principalmente, aos progressos técnico-ciendficos,ao
foralecimento dos
blocos económicose
ao
fsrómetro
ü
$obalização, quecontribui paraaesandardiz^Éo da cultura debelando as iderrtidades culturais dos povos.
À
semelhancpü
Declaraçãode
Santiagodo
Chile em
Caracas reconhece-se queo
aYançotécnico-científico
permitiu
à
civilização grandes progressosmatsiais
Ínas sem paridadeno
domínio cultural, denunciam-se asi"i*tiçu"
e as desigualdades vividasno
mundo e,muito
particularmente, na AméricaL.ainu
O
seminário de Caracasfoi realizdo
nuÍna épo@ em que, na maioria dospúes
da América Latinaiá
nnha sido adopudo um sisterna 1rcIítico mais derrrocrático.EÍn
atguns casos esse sistema não conseguiu enquadrar-se nas realidades so«iais, económicase
culturais dos países Latino-americanos,falhando
o
do
deseiadoobiectivo
de
melhorar as
condições económicas, sociaise
culturais
das populações.Müto
pelo contrário,o
noyo
sistsnapolítico
vao ryruut
a crise, acelef,zr a mutação devalores
e a
desintqração
sociocultrral,contribuindo
paraum
maior
desfasamentotrrtre
o§
pzíses desenvolvidos e os paí,ses zubdesenvolvidos.A
Econ'tu-seo[ogí,2em
?orÍuplail.-- exyeríerucías eyersyectívas
No
documento resulantedo
serrrinário de Caraczsé
efectuada uma análise aos antecedentes, nomeadamente à imporÉncia e vigênciz dos posnrlados da Mesa-Redonda de Santiago do Chile e^svz.
ascendência
no
conceito
afi:rll
de
muser-r-Este documsrto
aPresenbuma
mudançaimporAnte
no conceito de museu exposto em Santiago doChile
o conceito de museu integral evolui para o conceito demuseu integrado na comunidade.
O
museu é didogante com uÍna missão pedagógica que, em interacção com trflla comunidadg contribuipara,astaforma$o
ecográo
do património global.O
museuem
Caracasií
rÃo ocupao
papel de "mesttre" Ínâsetá
integmdo,eqriativo
eie
motor de
desenvolvimentodas comunidads,
de
educação pedagptlicae
4)to
para
responderà
mudanças económicas, sociais,
políties e
cultrrais
ocoridas
no
mundo
contemporânm através daadopçdo de modernos instrumsltos uitilizados pelas unpresas do mercado concorrencial.
1
.2
IMPACTO
MS
MCUhfIENTGS A
NÍI/EL
IüACIOr.IAL
Â
maioriados
doctrmentos aqui analisadosteve em
Pornrgalum
impacto
reduzido devido,principalmentyao fa«o
de a divulgaçãode
textose
experiências nacionaise
internacionais sermuito
)
escaÍisa contando apeÍras, e dumrrte alguns anos, com os boletins e informações ediados pela
ÂPOM
epelo
ICOM
Portugal.a Âcresceo
facto de estas publicações nãotseÍn
uma divulga@o massiva a nível nacional restringindo-se ao pequeno núcleo de profrssionais dos museus mais conceituados e museusregionais
e
loczis implanados
naÍi principais áreasmetropoliunas
de
Lisboa
e
Porto, salvo
raras excepções.A
ausência de umaforma
i"rídi*
e
institr.rcional que fizesseo
elo
de ligação entre os vários mnsens existentes-
nacionais, regionaise
locais-
e
as experiências erncuÍso, contribuiu
PM
esÚ.sitnação
de
isolamento. Acresce ainü,o
frrctode
os
únicos profrsion-ais cuias instituições podiam despender de verbas parz, a, suaparticipa$o
em encontros intanacionais, pertencerem aos qgadros dos museus nacionais.5A
divulga$o
emPotugal
das €xperiências inrernacionais e da docrrmentação referente à NovaMuseologia contou com o apoio epecial do museólogo
Hugus
de Varine, residente ern Tisboa de 1982a79M
como Director do IFP.Á
zua actividade contribuiuyanaintensifica@
de intercâmbios entre osdois
púes,
nomeadamente os conbctos com a realidade museológio ftancesa através de estágios e devisitas de estudo de estudantes portugueses a muieus franceses.
a Destac-os ainda pubticaões pedódics de âmbib local
rtrimxlm
m
a quedryi4 a hisoria e o património editadas pelas associações cultrais e de defesa dopdioóoio qrrc*r8r*
porodoopís apóo o 25 deÂhil Muitas tivem uma ed.têucia efémeuÍüls lrnâ em
prticutc
ariogjr um âmbb 'rrim^l e brtrâÍ-se Írtrrrn dâs pbllceçõcs nrim^is mais cornce.ih:radc nm áreas daarqueologj4 patimónio e bistoria local
-
a rcrir*e&nút
puhlicada 1do Ceorro de Â"rye.'togiâ de Âtmada desde 19e.s Com a Rwolução de 7974
€ry dim{e
G cmEcB com o exteÍior e, rcnÊadmrnc, Gomas
museológicas e odeseuvolvimato de novas teqi6 posiHlitmdo
m
grfisiorab de musos pdicipaÍ em €ocmtÍG intem*ciomnis de rcflerão e debate.Todavi4 esta
prticipação
a lnofissimais de mrsers, da clnsse dm cmstrsedf,Es de mrsos" da imtituições naciomais msisA
Ec omus e o fo g ía em
? ortu g it [--
e xy er íén cias e-Tt ersy e c tív a s
Durante a sua
cum
esadia concedeu apoio a algumas experiências locais porhrguesas, das quaisse
desbcaa
do
Seixa!e
cotaborouta
Smtanafu
Rdlâúo
sohrv Musa*r epúiniório
Cuhuml RegionalorynizaÀa pelo IPPC e pelo IFP.
Esa Swma
dekitúo çe
decoreu
ernLisbo4
de
12a
16 deDezembro de 1983,
foi, squndo
ClaraCanacho,"a
íMca inicidiaa dcrcfúo
e dcbae no cmrpo nuseolígimaisando os níwis ?zgionaàr e/ ou lomis, pmnoúdz ünaazeate peb
IWC
no peiodo dava
uigênciaú. Das quase sete dezenas de participantes a rnaioria p€rtenciam aos quadros do instituto conundo-se com a participação de apenas cinco câmaras municipais,qratro
mus€utt municipais, dois museus dasJunUs DistriAis e duasÂDPs.7
A
influência de Hugues de Yarine tzÍnbém sefe
sentir na viagem de estudo efectr-rada em 1983pelos finalisus
do
curso de conservadores de musans,promoüdo
peloIPPÇ
âos graÍIdes museus deParis e aos inovadores proiectos da ecomusmlogia 6ancesa8.
Esa
viagem permitiuo
conacto
com osresponsáveis
das
instituiçôes visiudas, assim
como
a
aquisiçãode
novos
conhecimentose
oenriçecimento
pessoale
profissionalde
um
gnrpo de iovurs
çe
formaria
à
n.or,l
çração
demusólogos
directamente reslrcnsável pela divulgaçãodo
pensarrrento museológico intemacional, pelaimplemenação
das Írovãr
ideologias museológicase,
consequentemente,Pela
diflrsão dos
seusdocumentos específicos ern Portugal e
Todavia
um
dos
documentos aqui analisados reveum
impacto
a
nível
nacional.Estamos a falar da Declara@o de Quebec cuio encontrro intemacional que teve na sua génese
-I
Ateür
Internacional sobre
Nova
Museologia/
Ecomuseus-
contou pela primeiravez com a
presença de profusionais porh-rgueses ligados a proiectos locais.A
participaçãodos
museólqgos porhrgueses-
Dr."
\rtart
Marruela Carrascoe
Dr.
Mário Moutinho, do Museu Etnográfico de Monte Redondo eDr.
Ântónio
Nabais,do
Ecomuseu Municipaldo
Seixal-
permitiu-lhes aprofrmdar conhecimentos, partilhar experi&rcias" divulgar duas experiênciasportuguesas e garantir o acesso ao
novo
intemacional da Nova MuseologialoUm
dos objectivos pÍincipais drste Ateüerra
a organização de umaetrutra
internacional daNova Museologia
e par.
lhe dar forma ea oftc;alizt
em 1985,no II
Arelicr Internacional sobre NovaMuseologia,
foi
criadoum
grupo
de tmbalhoprovisório com
assguintes
competências: clarificar eFormular
os
objectivos,redigir os etatutos
e
prever as
modalidadesde
financiamentoda
nova associação;redigir
zs affis do
colóqprio; desenvoherum
plano trienal
de
encontros; Prornover a6 CAMÀCHO,1,6qáe Cttrâ d€ Fnxy:m (199),
Mú#,
I$Mlqis etu tu ItiM
ffuilipi,
da Ána Metopütata de l-içbud 1974-90,DisseÍt ção de Mestrado em Musedogà e Poimónio (da.), Univcrsirtade Nwa de Lisboa lisboa p. 138.
7 lderrr. I lbz,g. 147.
9 Os eocmtros .Ígmiz4l66 ps[e ICOM e Íespectiya divulgeçfu ds su* cmctsões, amvê dc sqrs cmiÉs nacionais, em conirm-to com os Í$ukâdos d6;tividâdes de Geoqes Hemi Riviàe e
Hqrc &
Vetirefu o fuis
dG de ligação €rtÍe,rovas elperiêncim eprofissiorais de museus de todo o mndo.
io Nenafü Ântómio §ov.84/Nov.S5),'I C-olóquio Inrsnrimal soüre Noya Àfusdoti4lFcomnsof
à
REVISIÂMt
r
Ç5,69-A
Tcornu-seofogía. em.?ortuga{.'-
exye.ríerucías eltersyecftvas
colaboração internacionab garantir
ahgrsoà
comissão organiudoradofrÁteüte
preParff a divulgação daDeic:lonção de Quebec.pa161.amuseologia porhtguesa os factos rnais
prtinsrtes,
que contribuiriamPanL
divulgação da novâ museologia portrguesa eo
seu reconhecimento internacionalfoi
a nomeação pam estegrupo
detrabalho
provisório
do
Dr.
Mário Moutinho
e a
escolhade Lisboa yara
anfrntãdo
II
AteüerInternacional.
Segundo Mário
Moutinholl
aproposb
apresenüda pelos três rePresenaÍltes Portr€uesesp ta
1talização
em tisboa
do
II
Ateür
foi
aceitee
deixou-lheslrcuco
reÍnpo para
reflectir
sobre
aresponsabiüdade assumida. Conhrdo, na génee da decisão de candidaur Lisboa
a atfrttá
do
ll
Ateüer esteve a consatação de que emPortrgal bmbém
existizum imporh:nb
movimento museológico que agjaem
consonânciz com a ideologiado
que se vinha revelando coÍno (dlova museologi», que cadagrupo trabalhava isoladamente
muias
vezes toleredos e apoiados pelo poderlocal
çe
as instituiçôesestatais
ü
ârada
cultura ignoravamais
grupos e que o isolarnsrtora
preiudicial ao desenvolvimentodanovaideologiz
Contudo, a
consbb@o
de"que lma rcmião swzeümtu wzParuqal suia afoma naisficalde
mntribuirptra
a niaftu fu tEot tnm os d{ermtes pmjedas, pma @rrum que a ução de tmns ,ilt §err§ bmàr se mquabauaru nun moümmto mais amplo, qae era tff7Í?o dar inrüAti4es do podn rcnnheervn por saa aelo p@el essmcial das nouos rT,uruttÍ que pela sua potmciabdade, podia?fl e pmticipawnt nn desefrwbinerrÍogral
doPú'n',
e
a
ganrlflrado
apoioinconücional de Hugues de Varine
natrdriz@a
doaelierpaou
na decisão do grupo pornrguês'O
Il
ÁÍeüerlnternacional sobre Nova Museotogiaficou
definido: foram escolhidos os temz§-I-rgaçáo entre Museus e Podses Púbücos,
lsrnaçea
domovimsrto
da Nova Museologia, OryanizAáode uma Âcção de Formação
-
a duração-
trfu
dias de reuniões e dois de visitas-
o
local onde se iriamra[tzar as reuniões
-
as instalaçõesdo IFP
em Lisboa"-
eo comié
orgzrr.izador-
Ântónio
Nabais,coordenador, (Ecomuseu Municipal
do
SeixaD;NlfriL
Iv[anuela C-arascoe Mátio Moutinho
(Museu Etnográ.ficode Monte
Redondo); Huguesde Varine (Director
do IFP
em
Lisboa); Pierre Mayrand@omuseu
de
Flaute fleagce, Quebec); EvelyneIrhalle
(F*tç");
Marc Iúaure
§onrega);
EtienneBernard @lgica).ln
Fomm efectuadas váÍias reuniões eÍrúe
o
comité
eo
gruPo dembalho
provisório para delinear o Áreüsre onde se definiramo
progÍãna, os apoios e a divu§ação comà
organdzafio deuma reunião em Lisboa para
açal
fomm convidados ostqreen&ntes
de vários organismos e museusporhrgueses e onde
rurcâram
presença apeÍE; os represenffiitesdo
Centro Cultlrral de Condeix4 do11 MOLITINHO, Mário
OgSg), Mratd., e saciefu. R41aõeÍ nbn a fnçAo suid do anaa4 c-admç de Património
r-§
Museu EtnográficoMonte Redondo, Mgot ti.dádo, á http: / /n n rv.muieurnonteredorrdo.net, esÍdilo a2-1/08/M,p. ?3' 12 ldsz.
13 ldaz.
14 N.ABÂIS, Ântori,o sov.84/Nov.t5),'I Colóqúi,o Inrmriomal sobrc Nova À[usdoCiâ/E@scilí à REVISTÂ l-maht