• Nenhum resultado encontrado

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2016 (SOCIETARIO)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2016 (SOCIETARIO)"

Copied!
164
0
0

Texto

(1)

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

2016

(2)

Sumário

RELATÓRIO ANUAL DA ADMINISTRAÇÃO DA COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO E

DESEVOLVIMENTO DA REGIÃO DE MOGI DAS CRUZES...6

CARTA DO PRESIDENTE... 7

CENÁRIO ... 9

DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ... 9

Número de Consumidores ... 9 Mercado Atendido ... 10 Balanço Energético ... 11 Números de Consumidores ... 13 Desempenho econômico-financeiro ... 14 Gestão ... 16 A CERMC EM NÚMEROS ... 18 Agradecimentos ... 20 NOTAS EXPLICATIVAS ... 7 2 – Das Permissões ... 7

3 – Apresentação das Demonstrações Contábeis ... 7

4 – Principais Práticas Contábeis ... 8

Equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários ... 8

. Consumidores, Concessionárias e Permissionárias. ... 8

. Provisão para créditos de liquidação duvidosa. ... 9

. Estoque (inclusive do ativo imobilizado) ... 9

. Investimentos ... 9

. Imobilizado ... 9

. Imposto de renda diferido. ... 10

. Plano de complementação de aposentadoria e pensão. ... 10

. Apuração do resultado. ... 10

. Outros direitos e obrigações. ... 10

. Estrutura das demonstrações contábeis. ... 10

5 – Aplicações no Mercado Aberto, Títulos e Valores Mobiliários. ... 11

6 – Consumidores, Concessionárias e Permissionárias. ... 11

Composição das Contas a Receber ... 12

07- Imobilizado ... 40

08.- Ativos e Passivos Financeiros Setoriais ... 42

9 – Fornecedores ... 44

(3)

11 – Taxas Regulamentares ... 44

12 – Tributos e Contribuições Sociais – Longo Prazo ... 44

13 – Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido ... 45

14 – Provisões para Contingências ... 45

• Contingências Trabalhistas ... 45

• Contingências Cíveis ... 45

• Contingências Fiscais ... 45

15 – Patrimônio Líquido ... 46

Capital Social ... 46

Reserva de Capital e Reserva de Lucros... 46

Ajustes de Exercícios Anteriores ... 47

16– Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio ... 47

17 – Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica ... 47

18 – Compra e Venda de Energia Elétrica de Curto Prazo no Âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica ... 48

19– Energia Elétrica Comprada para Revenda ... 48

20 – Despesas Operacionais ... 50

21 – Despesas Financeiras ... 50

22 – Reconciliação das Taxas Efetivas e Nominais da Provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social 50 23 – Participação nos Resultados ... 52

24 – Plano Previdenciário e Outros Benefícios aos Empregados ... 52

25 – Transações com Partes Relacionadas ... 52

26 – Instrumentos Financeiros ... 52

27 – Programa de Recuperação Fiscal REFIS ... 52

28 – Seguros ... 52

29 – Eventos Subsequentes ... 53

30 – Balanço Social ... 54

30.2 Responsabilidade Social ... 54

31 – Análise Econômico Financeira ... 57

31.1 – Informações Gerais ... 57

31.2 - Análise Econômico-Financeira (Valores Expressos em Reais/Mil) ... 57

32 - Créditos Fiscais ... 58

33- Informações de Natureza Social e Ambiental ... 59

34 - Energia Livre ... 59

35- ICMS sob Subvenção Baixa Renda... 59

(4)

39 - Investimento Remunerável ... 60

40 - Reajuste Tarifário ... 60

41 – Notas Não Divulgadas ... 60

42 - Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos... 61

43 – Nota Explicativa Conciliação LAJIDA/EBITIDA ... 61

44 – Quotas de CDE repassados as Permissionárias e reembolsadas pela Ele- trobrás ... 61

45 - Formatação Básica das Notas Explicativas ... 61

PARECER DO CONSELHO FISCAL ... 70

RELATÓRIO DA ADMNISTRAÇÃO 2016 ... 75

REGULATÓRIO... 75

CERMC ... 75

Relatório da Administração Regulatório ... 76

CARTA DO PRESIDENTE... 71

CENÁRIO ... 73

DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ... 73

Número de Consumidores ... 74 Mercado Atendido ... 74 Números de Consumidores ... 77 Desempenho econômico-financeiro ... 78 Gestão ... 80 Outorgada Em Números ... 81 Indicadores de Performance ... 82 Agradecimentos ... 83

PARECER DO CONSELHO FISCAL ... 94

Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis regulatórias ... 96

1 Setor elétrico no Brasil ... 96

Contexto operacional e permissão ... 98

2 - Base de elaboração das demonstrações contábeis regulatórias ... 99

3. Principais Práticas Contábeis Regulatórias ... 100

5. Imobilizado ... 104

6. Ativos e Passivos Financeiros Setoriais ... 112

a) Conta de compensação de variação de custos da “Parcela A” ... 112

b) Demais ativos e passivos financeiros setoriais... 112

ii) Quota parte de energia nuclear ... 113

iii) Neutralidade da Parcela A ... 113

iv) Sobrecontratação ... 113

v) Diferimento ou Ressarcimento de reposição tarifária ... 113

(5)

8. Imposto de renda e contribuição social diferidos... 116

9. Provisões para Litígios ... 116

10. Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica ... 116

11. Patrimônio Líquido Capital Social ... 120

12. Receita Operacional Bruta ... 123

14. Pessoal e Administradores ... 124

15. Reconciliação das taxas efetivas e nominais da provisão para o imposto de renda e contribuição social .. 124

16. Demonstrações do Resultado do Exercício segregado por atividade ... 125

17.1. Revisão Tarifária Periódica ... 125

17.2. Reajuste Tarifário Anual ... 126

17.3. Composição da Base de Remuneração Regulatória ... 126

17.4. Custo Anual das Instalações Móveis e Imóveis - CAIMI. ... 128

17.5. Ajuste da Parcela B em Função de Investimentos Realizados... 129

17.6. Resumo da Revisão Tarifária (ou Reajuste Tarifário) ... 129

18. Conciliação do Balanço Patrimonial Regulatório e Societário ... 141

18.1. Consumidores ... 148

18.2. Ativos e passivos financeiros setoriais ... 148

18.3. Ativos financeiros da concessão ... 148

18.4. Imobilizado ... 148

18.4.1. Reavaliação compulsória... 148

18.4.2. Depreciação ... 148

18.5. Intangível ... 148

18.5.2. Depreciação ... 149

18.6. Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elé- trica ... 149

18.6.1. Reavaliação compulsória... 149

18.6.2. Amortização ... 149

18.7. Efeitos de contabilização de contratos de concessão (ICPC 01) ... 149

18.7.1. Ativo financeiro ... 149

18.7.2. Ativo intangível ... 149

18.7.3. Receita e Custo de construção (resultado) ... 149

18.7.4. Remuneração do ativo financeiro (resultado) ... 150

18.7.5. Imposto de renda e contribuição social diferidos (resultado) ... 150

18.8. Conciliação do patrimônio líquido societário e regulatório ... 150

(6)

RELATÓRIO ANUAL DA ADMINISTRAÇÃO DA COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO E DESEVOLVIMENTO DA REGIÃO DE MOGI DAS CRUZES

Prezados cooperado (as)s:

O Conselho de Administração, em cumprimento às disposições legais e estatutárias, tem o prazer de submeter à apreciação da Assembleia Geral Ordinária, o seu Relatório Administrativo contendo as principais atividades desenvolvidas no decorrer do exercício de 2016 e as Demonstrações Contábeis, elaboradas em concordância com a Legislação Societária vigente e determinações especificas do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE, as quais são compatíveis com os princípios fundamentais de contabilidade e determinados a todas as Empresas Concessionárias e Permissionárias do Serviço Público de Energia Elétrica, apesar de sermos uma Cooperativa.

(7)

CARTA DO PRESIDENTE Senhores Cooperados (as):

A Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes - CERMC é uma sociedade cooperativista regida pela Lei 5.764 de 16 de dezembro de 1971 e pelo seu Estatuto Social, tem com objetivo social principal a prestação de serviços de distribuição de energia elétrica. Por meio de contrato de concessão de serviço público de distribuição de energia elétrica nº 006/2008/ANEEL do dia 20 de junho de 2008 e publicado no Diário Oficial da União no dia 25 de junho de 2008, seção 3, pg. 102, V.145, Nº 120, celebrado com a união, por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, sendo outorgada pela CERMC, a permissão do serviço público de energia elétrica, durante um prazo de 20 anos, que consiste na implantação e manutenção de redes de distribuição aos cooperados e usuários dos municípios de Mogi das Cruzes e Suzano, atendendo hoje um numero total de 2.376 ligações de consumidores, divididos em 1.195 Cooperados e 1.181 usuários, sempre no principal objetivo de estarmos inovando e dando a nossos consumidores um ótimo atendimento e um serviço com qualidade, atendendo as Normas de regulação, supervisão e fiscalização do agente regulador ANEEL- Agência Nacional de Energia Elétrica.

A CERMC continua mantendo um bom atendimento a seus consumidores, não deixando de investir em suas redes de distribuição. Estes investimentos realizados no ano de 2016 totalizaram R$ 485.684,00 (quatrocentos e oitenta e cinco mil, seiscentos e oitenta e quatro), que foram aplicados no atendimento ao crescimento de mercado e na melhoria da confiabilidade operacional do sistema elétrico, com aquisições de equipamentos para melhoria da rede de distribuição e desenvolvimento do quadro profissional da empresa.

A CERMC manteve a manutenção e certificação da qualidade ISO 9001: 2008 e com isso continuamos a atender a norma ABNT NBR ISO 10002 – Satisfação dos Clientes e Tratamento das Reclamações.

Apesar dos resultados apresentados, temos a convicção que nos próximos reajustes a metodologia aplicada pelo Órgão Regulador nos traga uma tarifa adequada as nossas necessidades. Pois sabemos de nossa capacidade de enfrentar desafios, e

(8)

ocorreu, os valores agregados aos longos dos anos nos credenciam a novas oportunidades.

É importante frisar que a CERMC trabalha conforme as Normas da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, procurando oferecer a máxima qualidade na prestação de seus serviços, tanto aos nossos cooperados e consumidores.

No encerramento do exercício de 2016, cumprimentamos nossos cooperados pela demonstração de alto espírito de Cooperativismo, onde terminamos o ano sem qualquer acontecimento desagradável que envolvesse a nossa Cooperativa.

Aproveitamos à oportunidade para agradecer aos Senhores Cooperados, Consumidores, Órgãos Públicos, Fornecedores, Empresas Terceirizadas e principalmente nossos Colaboradores pelo empenho e fidelidade e desejar que juntos possamos manter sempre uma parceria de sucesso.

Finalizo e agradeço a DEUS, que sempre nos leva ao caminho do bem e é nosso fiel protetor.

Rinaldo Ikemori Presidente

(9)

CENÁRIO

A Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Mogi das Cruzes - CERMC é a empresa responsável por parte da distribuição de energia elétrica nos municípios: Mogi das Cruzes e Suzano a mais de cinco décadas. Foi conferido a esta Permissionária a honra e o dever de acompanhar o desenvolvimento das áreas rurais dos Municípios citados, o que proporciona energia às diversas classes inclusi- ve os serviços de Iluminação Pública.

Nossa área de atuação está localizada em uma área de proteção ambiental, consi- derada área de mananciais, cercadas pelas Represas de Taiaçupeba e Jundiaí, que servem de abastecimento para grande São Paulo. Devido às leis de proteção ambi- ental, nossos consumidores enfrentam grandes dificuldades em conseguir a licença necessária para novas ligações de energia, expedida pelo Órgão Ambiental compe- tente CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, conforme lei 13.542/99, 9.866/97, 1.172/76 e 898/75, que trata da proteção às áreas de Mananci- ais.

DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

A CERMC atualmente (base dezembro/2016) possui 2.376 ligações de consumido- res, sendo localizados em áreas rurais e urbanas. Os consumidores não ligados em nossa Permissionária são atualmente atendidos pela Bandeirante Energia S/A. Atualmente não atendemos a nenhum Consumidor que já detenha o Status de “Consumidor Livre”.

Ligação de Consumidores - foram realizadas no ano de 2016; 212 novas ligações,

sendo 01 Comercial, 192 Residenciais e 19 Rurais, totalizando 2.376 ligações.

Número de Consumidores Consumidores 2.012 2.013 2.014 2.015 2.016 Residencial 1.570 1.663 1.731 1.798 1.990 Comercial 59 71 73 76 77 Industrial 4 4 4 4 4 Rural 268 204 224 246 265 Poderes Públicos 8 8 9 9 9 Iluminação Pública 24 24 24 24 24 Serviço Público 6 6 6 6 6

(10)

O consumo de energia elétrica na área de atuação da CERMC, no ano 2016, foi de 21,12 GWh, tendo apresentado uma diminuição de 2,54% em relação a 2015. O segmento do mercado que mais influenciou esse resultado foi o Setor Comercial, apresentando uma diminuição de 12,92%.

A seguir são apresentados resultados sobre o consumo e sua variação no período:

Mercado Atendido Mercado Atendido - GWh 2012 2013 2014 2015 2016 Energia Faturada 20,84 20,49 21,29 21,67 21,12 Fornecimento 20,84 20,49 21,29 21,67 21,12 Residencial 4,13 4,46 4,84 4,80 4,79 Comercial 4,24 4,09 4,62 4,49 3,91 Industrial 4,96 4,92 4,30 4,90 4,79 Rural 6,47 5,97 6,43 6,24 6,38 Poderes Públicos 0,14 0,14 0,14 0,15 0,15 Iluminação Pública 0,61 0,61 0,63 0,75 0,78 Serviço Público 0,24 0,25 0,30 0,31 0,29 Consumo Próprio 0,05 0,03 0,03 0,03 0,03

Suprimento p/ agentes de distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Uso da Rede de Distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Consumidores Livres

/Distribuição/Geração 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Consumidores Rede Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 20,84 20,49 21,29 21,67 21,12

Variação 4,78%

(11)

Balanço Energético Energia Requerida 2012 2013 2014 2015 2016 Venda de Energia 20,84 21,26 21,79 22,55 21,12 Fornecimento 20,84 21,26 21,79 22,55 21,12 Suprimento p/ agentes de distribuição 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Consumidores Li- vres/Distribuição/Geração 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Consumidores Rede Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Mercado Atendido 20,84 21,26 21,79 22,55 21,12

Perdas na Rede Básica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Pernas na Distribuição 1,47 1,51 1,45 1,47 1,14

Perdas Técnicas 1,47 1,51 1,45 1,47 1,14

Perdas não Técnicas - PNT 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 PNT / Energia Requerida % 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Perdas Totais – PT 1,47 1,51 1,45 1,47 1,14 PT / Energia Requerida % 0,07% 0,07% 0,06% 0,06% 0,05% Total 22,31 22,77 23,24 24,02 22,16

-

-

-

-

-

2012 2013 2014 2015 2016 0,07 0,07 0,06 0,06 0,05 0 0,02 0,04 0,06 0,08

(12)

Receita - A receita decorrente do fornecimento de energia elétrica no exercício, lí-

quida do ICMS, PIS, COFINS e BANDEIRAS, importou em R$ 7.913,80 reais mil, conforme quadro a seguir:

Receita liquida em R$ Mil

Classe 2016 2015 % Residencial 2.201,32 1.818,35 21,06% Comercial 1.757,31 1.493,11 17,69% Industrial 1.677,82 1.446,18 16,02% Rural 1.878,36 1.464,22 28,28% Outros 398,99 331,49 20,36% Poderes Públicos 69,37 56,47 22,84% Iluminação Pública 200,72 165,25 21,46% Serviço Público 115,42 97,27 18,66% Consumo Próprio 13,48 12,50 7,84% Total 7.913,80 6.553,35 20,76% %

(13)

Número de consumidores - O número de consumidores faturados em dezembro de

2016, apresentou um crescimento de 9,80% sobre o mesmo mês do ano anterior, como se pode observar no quadro a seguir:

Números de Consumidores Classe 2016 2015 Var % Residencial 1.990 1.798 10,68% Comercial 77 76 1,31% Industrial 4 4 0% Rural 265 246 7,72% Outros 40 40 0% Poderes Públicos 9 9 0% Iluminação Pública 24 24 0% Serviço Público 6 6 0% Consumo Próprio 1 1 0% Total 2.376 2.164 9,80%

(14)

Tarifas - A tarifa média de fornecimento de energia elétrica em dezembro de 2016,

atingiu R$ 398,62/MWh, com aumento de 37,82% com relação a dezembro de 2015.

Classe Tarifa média de Fornecimento em R$/MW/h

Residencial 485,71 Comercial 477,76 Industrial 387,05 Rural 310,14 Poder Público 481,98 Outros 310,75

Tarifa Por faixa de Consumo 0 - 30 KWh 31 - 100 KWh 101-200 KWh 201acima KWh

Tarifas Brutas 159,67 233,31 308,10 384,23

Qualidade do fornecimento - Os dois principais indicadores da qualidade do forne-

cimento de energia elétrica são o DEC (duração equivalente de interrupções por consumidor) e o FEC (frequência equivalente de interrupções por consumidor). A evolução desses indicadores é apresentada no quadro a seguir:

Ano (Horas) DEC (Interrupções) FEC Tempo de espera (horas)

2012 44,93 26,87 1,72 2013 38,18 29,03 1,50 2014 37,77 17,72 1,60 2015 32,87 16,68 1,76 2016 31,97 18,45 1,62 Desempenho econômico-financeiro

Em 2016, a sobra líquida societário foi de R$ 44,49 reais mil, contra uma perda de (R$ 70,75) reais mil em 2015. Por questões Setoriais, a CERMC realiza concomitantemente à sua Contabilidade Societária, a Contabilidade Regulatória e Fiscal. A Contabilidade Regulatória é reali- zada a partir de determinações da ANEEL que não reconhece efeitos de vários procedimentos da Contabilidade

(15)

Internacional, bem como incluí, para fins de gerência Setorial, a Reavaliação Regulatória Compulsória. Já com relação à Contabilidade Fiscal, a mesma contempla os efeitos de adição ou subtração de despesas e recei- tas não permitidas no cálculo da base dos impostos. Adicionalmente, é realizado o estorno dos efeitos da Contabilidade Internacional, pois, a Receita Federal determi- nou que sua base de cálculo deve seguir os conceitos contábeis vigentes até de- zembro de 2007 (BRGAAP e USGAAP). Para melhor visualização, segue abaixo demonstração e comparação do resultado da Contabilidade Societária e Regulatória:

RESULTADO SOCIETÁRIO: R$ 44,49 reais mil RESULTADO REGULATÓRIO: (R$ 68,31) reais mil RESULTADO FSCAL: R$ 79,78 reais mil

A receita operacional líquida societária atingiu R$ 8.292,45 reais mil, enquanto em 2015 situou-se em R$ 6.602,85 reais mil, um aumento de 25,59%.

As despesas operacionais totalizaram em 2016 R$ 8.264,07 reais mil, 22,11%% superior em relação a 2015 que foi de R$ 6.767,94 reais mil. A rentabilidade do Patrimônio Líquido do exercício foi de 0,99% contra -159% em 2015.

O EBITDA ou LAJIDA, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização foi de R$ 301,33 mil, superior em relação a 2015, que foi de R$194,88 reais mil, conforme evolução abaixo:

EBITDA OU LAJIDA - Legislação Societária

426,92 -16,85 -1485,83 194,88 301,33 2012 2013 2014 2015 2016 Série1

(16)

Investimentos: Em 2016, os investimentos da Companhia, importaram em R$

485,68 mil, 29,52% inferiores em relação à 2015, que foi quais R$ 689,04 R$/mil.

Para esta mesma rubrica nos próximos 5 (cinco) anos, a Permissionária estima um investimento total de R$ 3.310,00 R$/mil.

Política de reinvestimento e distribuição de dividendos: Anualmente os coope-

rados se reúnem e deliberam sobre a destinação das sobras/perdas acumulados do exercício anterior. A Assembleia Geral Ordinária ocorre sempre no mês de março de cada ano.

Composição acionária: O capital social em 31 de dezembro de 2016 representa R$

1.025,95 (Reais/mil), sendo composto por 1.025.951 quotas de responsabilidade limi- tada de R$ 1,00 cada, com a seguinte composição:

Atendimento aos cooperados: Coerente com a filosofia de postar-se diante do

mercado como uma empresa transparente, moderna e aberta, a CERMC sempre se coloca à disposição para atendimento personalizado aos seus cooperados e consumidores. O atendimento é realizado na sua sede, no horário comercial ou através de canais telefônicos com atendimento 24 horas por dia.

Gestão

Planejamento empresarial: O êxito que a Outorgada vem obtendo em seu proces-

so de adaptação às mudanças aceleradas no Setor Elétrico se deve em grande par- te à qualidade de seu planejamento empresarial.

Os rumos da CERMC vêm sendo definidos com base no conceito de planejamento estratégicos. Através de reuniões mensais a Gestão da Empresa têm se reunido com a Diretoria, a fim de entender o avanço da Regulação Setorial, bem como os caminhos que devem ser norteados para estabelecer prioridade nos investimentos. Tal procedimento tem apresentado bons resultados, mesmo com o resultado negati- vo deste exercício, nesse momento de crise.

Os planejamentos realizados serviram de base para a definição das recomenda- ções, metas e ações estratégicas das ações a serem tomadas para os horizontes de curto e médio prazo.

(17)

Gestão pela qualidade total: Em outubro de 2016 a CERMC obteve a manutenção pela empresa de auditoria externa Quality Service, atendendo a Norma NBR ISO

9001.2008 e 10.002, referente à aplicação de coleta de dados para apuração de in-

dicadores de continuidade individuais e coletivos na distribuição de energia elétrica, em atendimento aos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST- Módulo 8, conduzido pela Empresa Gestão Smart Treinamentos Ltda. Independente da implementação do processo de Manutenção da Recertificação, buscamos a melhoria contínua através da capacitação e treinamento dos nossos colaboradores, para atender os requisitos regulamentares do cliente e expectativas dos cooperados, bem como as demais partes interessadas na área de Distribuição de Energia Elétrica.

Recursos humanos: Em 2016 a CERMC investiu R$ 16,16 reais mil em programas

de formação técnica e desenvolvimento profissional e humano de seus empregados. Na visão de nossa Permissionária, o melhor investimento a ser realizado, é no cres- cimento de seus colaboradores.

(18)

Adicionalmente, a CERMC concedeu aos seus colaboradores, no exercício de 2016 os seguintes benefícios: a) Auxilio Alimentação: R$ 83,72 mil; b) Auxilio médico R$ 97,10; e, c) Seguro de Vida: R$ 2,11/mil.

Responsabilidade social: Cada vez mais, a CERMC vem reforçando seu papel de

empresa cidadã. Ciente de sua responsabilidade social tem atuado por meio de polí- ticas, programas e práticas voltadas para o meio ambiente, o desenvolvimento eco- nômico, social e cultural junto à comunidade. O detalhamento destas atividades e projetos está sendo apresentado no Balanço Social da Empresa.

A CERMC EM NÚMEROS

ATENDIMENTO 2016 2015 %

Número de consumidores 2.376 2.164 9,80

Número de empregados 33 31 6,45

Número de consumidores por empregado 72,00 69,80 3,15

Número de localidades atendidas 2 2 0

Número de agências 1 1 0

Número de postos de atendimento 1 1 0

Número de postos de arrecadação 4 4 0

MERCADO

Área de concessão (Km2) 107,76 107,76 0

Geração própria (GWh) 0 0 0

Demanda máxima (MWh/h) 5,21 5,21 0,

Distribuição direta (GWh) 0 0 0

Consumo residencial médio (kWh/ano) 230 227 1,32

Tarifas médias de fornecimento (R$ por MWh) 398,62 289,24 37,82 Total (exceto curto prazo)

Residencial 485,71 385,91 25,86 Comercial 477,76 263,86 81,06 Industrial 387,05 247,77 56,21 Rural 310,14 249,00 24,55 Suprimento 0 0 0 DEC (horas) 31,97 32,87 (2,74)

População antecipada - Urbana Atendida (em milhares de habi-

tantes) 0 0 0

População atendida - Rural (em milhares de habitantes) 0 0 0

FEC (número de interrupções) 18,45 16,68 1,11

Número de reclamações por 1.000 consumidores 1,09 2,67 (59,18)

OPERACIONAIS 2016 2015 %

Número de usinas em operação 0 0 0

(19)

Linhas de transmissão (Km) 0 0 0

Linhas de distribuição (Km) 232,44 229,07 1,47

Capacidade instalada (MW) 17,19 17,19 0

FINANCEIROS

Receita operacional bruta (R$ mil) 11.343,50 8.759,27 29,50 Receita operacional líquida (R$ mil) 8.264,07 6.602,85 25,16 Margem operacional do serviço líquida (%) 0,45 (0,81%)

EBITDA OU LAJIDA 301,33 194,88 54,62

Lucro líquido (R$ mil) 44,49 (70,75)

Lucro líquido por mil cotas 0,04 (0,07)

Patrimônio líquido (R$ mil) 4.468,55 4.434,30 (1,32)

Valor patrimonial por cota R$ 1 1 0

Rentabilidade do patrimônio líquido (%) 0,99 (1,60) Endividamento do patrimônio líquido (%) 0,99% (1,60)%

Em moeda nacional (%) 0,99 (1,60%)

Em moeda estrangeira (%) 0,00% 0,00%

Indicadores de Performance

2016 2015

Salário Médio dos Funcionários (Reais/mil) 2,00 2,00

Energia Gerada / Comprada por Funcionário (MWh) 640,00 719,74

Energia Gerada / Comprada por Consumidor (MWh) 8,88 10,60

(20)

Agradecimentos

Registramos nossos agradecimentos à DEUS, à Diretoria, aos Cooperados, aos nossos Colaboradores, aos nossos Consultores e Auditores, aos nossos Consumi- dores e a todos que direta ou indiretamente nos apoiaram no debate e encaminha- mento das questões de maior interesse da CERMC, contribuindo para o cumprimen- to da missão do exercício de 2016 da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimen- to da Região de Mogi das Cruzes.

Mogi das Cruzes, 28 de abril de 2017. A Administração

(21)

DEMONSTRA

ÇÕES

FINANCEIRAS 2016

SOCIET

ÁRIO

(22)

Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes CNPJ n° 52.548.732/0001-14

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Valores expressos em milhares de reais)

Balanço Patrimonial

Consolidado

2016 2015

Ativos

Ativo Circulante 2.410,02 2.751,52

Caixa e equivalentes de caixa 644,40 1.088,73

Consumidores 861,43 953,28

Concessionárias e permissionárias - -

Serviços em curso 0,02 38,67

Tributos compensáveis 142,41 123,43

Depósitos judiciais e cauções 43,85 43,85

Almoxarifado operacional 41,02 52,33

Investimentos temporários - -

Empréstimos - -

Ativos financeiros setoriais 362,31 181,06

Despesas pagas antecipadamente 21,99 21,33

Instrumentos financeiros derivativos - -

Outros ativos circulantes 292,59 248,84

Ativos de operações descontinuadas - -

Bens destinados à alienação - -

Ativo Não-Circulante 4.788,34 4.991,10

Consumidores - -

Concessionárias e permissionárias - -

Serviços em curso - -

Tributos compensáveis 42,95 60,01

Depósitos judiciais e cauções - -

Investimentos temporários - -

Empréstimos - -

Tributos diferidos - -

Ativos financeiros setoriais - -

Despesas pagas antecipadamente - -

Bens e direitos para uso futuro - -

Instrumentos financeiros derivativos - -

Outros ativos não circulantes 1.474,16 1.322,04 Bens e atividades não vinculadas à conces-

são do Serviço Público de Energia Elétrica 3,78 3,78

(23)

Intangível 2.718,46 2.969,50

Total do ativo 7.198,36 7.742,62

Passivo

Passivo Circulante 1.928,62 1.435,75

Fornecedores 497,39 63,53

Empréstimos, financiamentos e debêntures - -

Obrigações sociais e trabalhistas 200,26 113,04

Benefício pós-emprego - -

Tributos 168,60 190,37

Provisão para litígios

Dividendos declarados e juros sobre capital

próprio - -

Encargos setoriais 147,32 409,67

Provisão para descomissionamento - -

Passivos financeiros setoriais 634,66 566,73

Provisão para uso do bem público - -

Instrumentos financeiros derivativos - -

Obrigações com associados 70,16 61,13

Outros passivos circulantes 210,23 31,28

Passivos de operações descontinuadas - -

Passivo Não-Circulante 801,19 1.872,57

Fornecedores - -

Empréstimos, financiamentos e debêntures - -

Benefício pós-emprego - -

Tributos - -

Provisão para litígios - 1.192,89

Encargos setoriais - -

Provisão para descomissionamento - -

Tributos diferidos - -

Passivos financeiros setoriais 1,00 228,54

Provisão para uso do bem público - -

Instrumentos financeiros derivativos - -

Obrigações com associados - -

Outros passivos não circulantes 630,00 -

Obrigações vinculadas à concessão do Ser-

viço Público de Energia Elétrica 170,19 451,14 2.729,81 3.308,32

(24)

Capital social 1.025,60 1.048,10

Reservas de capital - -

Outros resultados abrangentes - -

Reservas de lucros - -

Recursos destinados a aumento de capital - -

Lucros ou prejuízos acumulados - -

Ações em tesouraria - -

Proposta para distribuição de dividendos - -

adicionais - -

Participação de não controladores - -

Reserva de sobras 3.431,51 3.431,60

Sobras à disposição da Assembleia 29,44 (45,40)

Perdas não cobertas pelos cooperados - -

Total do patrimônio líquido 4.468,55 4.434,30 Total do passivo e do patrimônio líquido 7.198,36 7.742,62

(25)

Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes

CNPJ n° 52.548.732/0001-14

Demonstrações do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(Valores expressos em milhares de reais)

Demonstração do Resultado do Exercício

Consolidado

2016 2015

Operações em continuidade

Receita / Ingresso 11.343,50 8.759,27

Fornecimento de energia elétrica 4.960,95 4.440,60

Suprimento de energia elétrica - -

Energia Elétrica de Curto Prazo - -

Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição 4.762,89 3.940,38 Ativos e Passivos Financeiros Setoriais 143,43 (154,27)

Serviços cobráveis 9,22 8,44

Doações, contribuições e subvenções vinculadas ao servi-

ço concedido 935,85 740,60 Outras receitas 531,16 (216,48) Tributos (1.632,01) (1.359,34) ICMS (1.477,03) (1.246,65) PIS-PASEP (27,41) (19,91) Cofins (126,49) (92,03) ISS (1,08) (0,75)

Encargos - Parcela "A" (1.419,04) (797,08) Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (29,21) (36,85) Programa de Eficiência Energética - PEE (29,21) (36,85)

Reserva Global de Reversão - RGR - -

Conta de Desenvolvimento Econômico - CDE (1.087,14) (270,51) Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hí-

dricos - CFURH - -

Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica –

TFSEE (13,37) (12,98)

Outros encargos (260,11) (439,89)

Receita líquida / Ingresso líquido 8.292,45 6.602,85 Custos não gerenciáveis - Parcela "A" (5.030,92) (4.312,05) Energia elétrica comprada para revenda (4.898,88) (4.271,34) Encargo de transmissão, conexão e distribuição - -

(26)

Provisão de baixa ou Baixa de RTP diferida - - Provisão de baixa ou Baixa de CVA Ativa e Demais ativos

regulatórios - -

(-) Reversão de devolução tarifária - -

(-) Reversão de CVA Passiva e Demais passivos regulató-

rios - -

Outros - -

Matéria-prima e Insumos para produção de energia elétrica - - Reembolso de CCC/CDE de combustível para produção de

energia elétrica - -

Resultado antes dos custos gerenciáveis 3.261,53 2.290,80 Custos gerenciáveis - Parcela "B" (3.233,15) (2.455,89)

Pessoal e administradores (2.062,90) (2.017,88)

Material (168,08) (127,64)

Serviços de terceiros (557,33) (469,46)

Arrendamento e aluguéis (13,49) (14,24)

Seguros (11,06) (19,34)

Doações, contribuições e subvenções (18,58) (16,63)

Provisões (59,99) (2,55)

Perdas na alienação de bens e direitos - -

(-) Recuperação de despesas 130,36 53,36

Tributos (27,34) (36,45)

Depreciação e amortização (267,82) (262,28)

Gastos diversos (58,65) 293,17

Outras Receitas Operacionais (55,57) 261,26

Outras Despesas Operacionais (62,70) (97,21)

Resultado da Atividade 28,38 (165,09)

Equivalência patrimonial - -

Resultado Financeiro 16,11 94,33

Despesas financeiras (146,77) (57,89)

Receitas financeiras 162,88 152,22

Resultado antes dos impostos sobre os lucros 44,49 (70,75)

Despesa com impostos sobre os lucros - -

Resultado líquido das operações em continuidade 44,49 (70,75)

Operações descontinuadas - -

Lucro (prejuízo) após o imposto do exercício resultante de

operações descontinuadas - -

(27)

Atribuível aos:

Acionistas controladores - -

Acionistas não controladores - -

Lucro por ação - -

básico - lucro do exercício atribuível a acionistas controla-

dores detentores de ações ordinárias - -

diluído - lucro do exercício atribuível a acionistas controla-

dores detentores de ações ordinárias - -

Lucro por ação originado das operações em continui-

dade - -

básico - lucro de operações continuadas atribuíveis a acio-

nistas controladores detentores de ações ordinárias - - diluído - lucro de operações continuadas atribuíveis a acio-

(28)

Demonstrações do resultado abrangente dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

(Valores expressos em milhares de reais)

Societário

2016 2015

Resultado do exercício

Outros resultados abrangentes 0,00 0,00

Reserva de reavaliação 0,00 0,00

Efeito de imposto de renda 0,00 0,00

Ganho líquido sobre instrumentos financeiros 0,00 0,00

Efeito de imposto de renda 0,00 0,00

Equivalência sobre ganhos abrangentes de coligadas 0,00 0,00

Efeito de imposto de renda 0,00 0,00

Diferenças cambiais sobre conversão de operações es-

trangeiras 0,00 0,00

Efeito de imposto de renda 0,00 0,00

Previdência Privada – Superávit (Déficit) Atuarial 0,00 0,00

Diferenças atuariais 0,00 0,00

Efeito de imposto de renda 0,00 0,00

Outros resultados abrangentes 0,00 0,00

Efeito de imposto de renda 0,00 0,00

Outros resultados abrangentes do exercício, líquidos

de impostos 0,00 0,00

Total de resultados abrangentes do exercício, líquidos

de impostos 0,00 0,00

Atribuível a:

Quotistas Controladores 0,00 0,00

Quotistas Não Controladores 0,00 0,00

Obs: Em nosso Balanço Patrimonial Societário não há outros resultados abrangen- tes, uma

(29)

Cooperativa Eletr. e Des. da Região de Mogi das Cruzes CNPJ 52.548.732/0001-14

Demonstração das mutações do patrimônio líquido dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Valores expressos em milhares de reais)

DMPL - Demonstração das Mutações do Patrimonio Liquido Capital

Social de capital Reservas

Reserva de

reaval. Reservas de lucros

Lucros (prejuí- zos) acumula-

dos de Sobras Reservas

Sobras/Perdas a disposição da As-

sembléia

Recursos destina- dos a

aumento de capital Total

Saldo em 31 de de-

zembro de 2014 1.048,43 5.163,40 (1.718,11) 4.493,71

Remuneração das imo- bilizações em curso Aumento de capital social (0,33) - - - (0,33) Incentivos fiscais - - - - Realização de reservas - - - 11,17 - (25,35) - - (14,18) Desti nações - - - - Proventos excedentes da contabilidade societá- ria - - - -

Lucro líquido (prejuízo)

do exercício - - - - - - - - - Destinação proposta à A.G.O.: - - - - - - (45,40) - (45,40) Reserva legal - - - (4.177,54) 1.718,11 2.459,93 - - 0,50 FATES - - - (82,82)- - 82,82 - - - Reservas de Lucros - - - - Reserva de Capital - - - -

Juros sobre o capital

próprio - - - -

Dividendos - - - -

Reserva para Fundos de

Investimentos - - - (914,21) - 914,21 - - -

(30)

social

Realização de reservas - - - - - - - - -

Destinações - - - -

Lucro líquido (prejuízo)

do exercício - - - - 0,22 - 44,27 - 44,49 Destinação proposta à A.G.O.: - - - - Reserva legal - - - (11,01) 23,26 - 0,50 FATES - - - - (0,22) (13,73) 13,95 - - Reserva de Capital - - - -

Juros sobre o capital

próprio - - - -

Dividendo - - - -

Reserva para Equaliza-

ção - - - -

Reserva para Fundos de

Investimentos - - - 6,64 (6,64) - -

Saldo em 31 de de-

(31)

Cooperativa de Eletrificação e Desenv. da Região de Mogi das Cruzes CNPJ n° 52.548.732/0001-14

Demonstrações do Fluxo de Caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

Método Direto

(Valores expressos em milhares de reais) Demonstração do Fluxo de Caixa

2016 2015

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (246,63) 151,89

Fornecimento de Energia 10.059,31 8.229,59

Suprimento de Energia - - TUSD de Consumidores Livres e Geradores - - Suprimento a Concessionárias - - Recebimento da CCEE - Energia de Curto Prazo - - Recebimento de RAP de Transmissão - - Repasse do Fundo da Conta de Desenvolvimento Energético 904,12 889,25 Outros Recebimentos Operacionais 71,77 249,45 Fornecedores - Materiais e Serviços (1.101,43) (1.069,02) Fornecedores - Energia Elétrica (4.688,59) (4.332,56) Salários e Encargos Sociais (1.404,47) (1.347,67) Tributos sobre a Receita - Federais (710,98) (715,39) Tributos sobre a Receita - Estaduais e Municipais (1.452,83) (1.171,83) Tributos sobre o Lucro ( IRPJ / CSLL ) (5,94) - Encargos de Transmissão - - Demais Encargos Regulatórios (1.184,38) (427,29) Outras Despesas Operacionais (733,21) (152,64)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (197,70) (37,88)

Aquisição de Participações Societárias - - Aportes / Aumento de Capital em Controladas - -

(32)

Intangível - - Participação Financeira do Consumidor - - Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos - - Empréstimos / Mútuos Concedidos - -

Proventos Recebidos 79,56 76,88

CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (444,33) 114,01

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO - -

Empréstimos e Financiamentos Obtidos

Empréstimos e Financiamentos Pagos

Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos Emitidos - - Títulos e Valores Mobiliários Adquiridos Pagos - - Juros sobre Capital Próprio e Dividendos Pagos - - Adiantamento para Futuro Aumento de Capital - -

Integralização de Capital -

CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (444,33) 114,01

VARIAÇÃO LÍQUIDA DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (444,33) 114,01

DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (444,33) 114,01

No início do exercício 1.088,73 974,72

(33)

NOTAS

EXPLICATIVAS

2016

SOCIETÁRIO

CERMC

(34)

NOTAS EXPLICATIVAS

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(Valores expressos em R$/Mil) 1 – Contexto Operacional

A CERMC é uma sociedade cooperativa, destinada a pesquisar, estudar, planejar, construir e explorar a Distribuição e Comercialização de Energia, sendo tais ativida- des regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, e pelo Mi- nistério de Minas e Energia. A Permissionária está autorizada a participar de consór- cios ou companhias, em conjunto com empresas públicas e/ou privadas, com o obje- tivo de desenvolver atividades nas áreas de energia, observada a legislação aplicá- vel.

2 – Das Permissões

A CERMC detém permissão válida até o ano 2028, para a Distribuição e Comerciali- zação de Energia Elétrica, em sua área de permissão, nos Municípios de Mogi das Cruzes e Suzano, Estado de São Paulo, conforme contrato de Permissão Nº 006/2008 assinado em 20/06/2008. Atualmente, (base Dezembro/2016), possuí 2.376 ligações de consumidores. Atualmente não atendemos a nenhum “Consumi- dor Livre”. O prazo concedido neste contrato com o Poder Concedente tem sua vi- gência do dia 20/06/2008 até o dia 19/06/2028.

3 – Apresentação das Demonstrações Contábeis

Embora a CERMC seja uma sociedade cooperativa, regida pela Lei 5.764/71, aten- dendo as determinações do Órgão Regulador, as demonstrações contábeis estão sendo apresentadas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações, conjugadas com a legislação específica emanada pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e instruções da Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Na elaboração das demonstrações financeiras, a Empresa adotou as mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, estando alinhado às Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) emitidas pelo IASB – (International Accounting Standard Board) com vigência para os exercícios sociais iniciados a par- tir de 01 de janeiro de 2011, com aplicação retrospectiva a 01 de janeiro de 2010

(35)

para fins de comparabilidade.

Conforme determinação da SFF/ANEEL, com o intuito de buscar a harmonização com as normas internacionais de contabilidade, destacamos as transferências do Ativo Imobilizado Vinculado para o Grupo Intangível e Ativo Financeiro conforme ICPC 01 e OCPC 05, determinados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis.

Como o ICPC 01 não foi aprovado pela SFF/ANEEL, seus efeitos figuram somente nas Demonstrações Societárias. Em 2011 entrou em vigor a Contabilidade Regulató- ria, instituída pela Resolução ANEEL 396/2010. Orientações complementares foram expedidas pela SFF/ANEEL através dos Despachos: 4.722/2009, 4.097/2010 , 4.991/2011, 155/2013, 4.413/2013, e 4.786/2014, 245/2016 e 3.371/2016.

Durante o exercício de 2015, a ANEEL em conjunto com vários outros Órgãos, teve sucesso na possibilidade de reconhecimento dos Ativos e Passivos Regulatórios na Contabilidade Societária, com contabilização retrospectiva. Tal fato poderia ser colocado em prática, segundo o IFRS, desde que:

1) Fosse assinado entre o agente de Distribuição de Energia Elétrica e o Poder Concedente, Aditivo Contratual prevendo a indenização ou devolução de tais valores ao final da Concessão, quando aplicado a Reversão de Ativos;

2) Que os mesmos tivessem uma denominação mais adequada à Contabilidade Societária.

Cumprido todas as condições acima, a CERMC, procedeu ao reconhecimento contábil de tais valores no seu Balanço Societário, de forma retrospectiva, diminuindo de forma muito benéfica a diferença de resultados entre a Contabilidade Societária, Regulatória e Fiscal. Os procedimentos acima citados foram orientados oficialmente através do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, com a emissão da Orientação Técnica OCPC-08.

4 – Principais Práticas Contábeis

Equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários

Estão, quando aplicável, demonstrados pelo custo, acrescido das remunerações contratadas, reconhecidas proporcionalmente até a data das demonstrações contá-

(36)

Demonstrados pelos valores a receber faturados e não faturados, estes por estimati- va, do fornecimento de energia elétrica até o encerramento do exercício, com base no regime de competência.

. Provisão para créditos de liquidação duvidosa.

Constituída em valor julgado suficiente para cobrir prováveis perdas na realização dos valores a receber, de acordo com as Instruções contidas no Manual de Contabi- lidade do Setor Elétrico - MCSE.

. Estoque (inclusive do ativo imobilizado)

Os materiais e equipamentos em estoques, classificados no Ativo Circulante, estão registrados ao custo médio de aquisição e, aqueles destinados a investimentos, es- tão classificados no Ativo Imobilizado em Curso pelo custo de aquisição e também, controlado pelo custo médio.

. Investimentos

A CERMC possui outros investimentos, além do seu próprio imobilizado destinado ao Serviço Público de Energia Elétrica. Trata-se de atividades não vinculadas a Concessão que totalizam o valor de R$ 3,78 reais mil.

. Imobilizado

Registrado ao custo de aquisição ou construção, deduzida de depreciação calculada pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nos res- pectivos Tipos de Unidades de Cadastro - TUC, conforme determina a Resolução ANEEL 367/2009, às taxas anuais constantes da tabela anexa XVI - TAXAS DE DEPRECIAÇÃO. Em função do disposto nas Instruções Contábeis do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, os juros, encargos financeiros e variações monetárias, relativos aos financiamentos obtidos de terceiros, efetivamente aplica- dos no Imobilizado em Curso, estão registrados neste subgrupo como custo. Desta- ca-se que a implementação das determinações da Resolução ANEEL 367/2009, em substituição às instruções da Portaria DNAEE 815/94 teve sua migração e adequa- ção dos dados no encerramento contábil do exercício de 2012. Salientamos que, em virtude da harmonização com as Normas Internacionais de Contabilidade, em função de nosso Ativo Imobilizado ser vinculado à Concessão, todo o ativo diretamente li- gado à Distribuição de Energia Elétrica foi reclassificado para o Grupo de Intangíveis (os que já estarão reintegrados até o final da Concessão) e para o Grupo de Ativo Financeiro da Concessão a receber (para aqueles não reintegrados até o Final do prazo da Concessão).

(37)

. Imposto de renda diferido.

A CERMC não diferiu nenhum Imposto no exercício de 2016 ou anterior.

. Plano de complementação de aposentadoria e pensão.

A CERMC não possui Planos Complementares de Aposentadoria e Pensão.

. Apuração do resultado.

Os ingressos e dispêndios de cooperados e as receitas, custos e as receitas de ope- rações com terceiros, foram apropriados obedecendo ao regime de competência dos exercícios.

. Outros direitos e obrigações.

Outros ativos e passivos, circulantes e não circulantes, são demonstrados por seus valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos corresponden- tes rendimentos, encargos e atualizações monetárias incorridas até a data do balan- ço.

. Estrutura das demonstrações contábeis.

Com referencia às novas implementações na estrutura das demonstrações contá- beis, em face de harmonização internacional e, em virtude do atendimento do Ofício de Encerramento no 2.775/2008 – SFF/ANEEL, no 4.097/2010 – SFF/ANEEL , Des- pachos ANEEL 4.722/2009, 4.991/2011, 155/2013, 4.413/2013, 4.786/2014 ,

245/2016 e 3.3371/2016, aplicou-se a mudança nos quadros do Ativo e Passivo, incluindo os sub- grupos Ativo não Circulante e Passivo não Circulante, excluindo-se o grupo de Ativo Permanente, conforme determinação do Órgão Regulador.

Vale salientar que no exercício de 2011, a SFF/ANEEL determinou que, no Balanço Regulatório, fossem utilizados modelos diferenciados com a exposição das informa- ções de forma direcionada a apuração de dados tarifários e que demonstrem o equi- líbrio econômico-financeiro da Concessão/Permissão. Adicionalmente, incluiu no rol das Demonstrações Contábeis, as chamadas Notas Conciliatórias que demonstram os ajustes efetuados entre o Balanço Societário e o Balanço Regulatório. Todos os quadros que compõem o Balanço Regulatório, a partir deste exercício, deverão, também, serem auditados pelo mesmo Auditor Independente das Demonstrações Contábeis Societárias, conforme Manual expedido pela ANEEL exclusivamente para esse fim.

(38)

cho ANEEL 575/2013 dispensa as Cooperativas Permissionárias de publicarem suas demonstrações contábeis societárias e regulatórias em qualquer tipo de jornal, de- vendo apenas disponibilizá-las no sítio eletrônico da Permissionária e encaminhá-las à SFF para posterior divulgação na CIEFSE .

Até o presente momento, a apuração da base tributária, conforme Instrução Norma- tiva 1397/2013, é idêntica ao DRER, porém, divergente nos quadros do Ativo e Pas- sivo Regulatório, em função de não possuir a contabilização da Reavaliação Regula- tória Compulsória. Neste sentido, e, com o intuito de atender ao disposto na citada Instrução Normativa, demonstraremos ao final, Nota Explicativa contendo os qua- dros de Ativo Fiscal, Passivo Fiscal e Demonstração de Resultado do Exercício Fis- cal.

5 – Aplicações no Mercado Aberto, Títulos e Valores Mobiliários.

A Permissionária possui o montante de R$ 218,62 (Reais/mil) em Títulos e Valores Mobiliários, devidamente contabilizados, desdobrados conforme demonstramos a seguir:

LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA

Instituição aplicação Tipo de Vencimento Remuneração 2016 2015 Caixa Ec. Federal Renda Fixa Indeterminado 12,742% a.a. 3,88 3,50 Banco do Brasil Renda Fixa Indeterminado 13,2068% a.a. 214,74 193,17

TOTAL 218,62 821,09

6 – Consumidores, Concessionárias e Permissionárias.

Os valores referentes a Consumidores, Concessionárias e Permissionárias dos perí- odos de 2016 e 2015, estão assim elencados, a seguir:

Legislação Societária 2016 2015 Consumidores Faturados 258,22 273,17 Não faturados 590,17 660,35 Sub Total 848,39 933,52 Concessionárias 0,00 0,00 Permissionárias 0,00 0,00

Comercialização no âmbito do CCEE 0,00 0,00

Sub Total 0,00 0,00

(39)

Composição das Contas a Receber

Legislação societária

Provisão para

Devedores Duvidosos Saldo

Consumidor / Concessionárias / Permis-

sionárias Vincendos

Vencidos até 90 dias

Vencidos há

mais de 90 dias Total 2016 2015 2016 2015

Residencial 57,00 132,00 11,00 200,00 (11,00) (8,50) 189,00 180,65

Industrial 4,00 19,00 0,00 23,00 0,00 0,00 23,00 25,70

Comércio, Serviços e Outras Atividades 4,00 6,00 0,00 10,00 0,00 0,00 10,00 18,84

Rural 10,00 27,00 2,00 39,00 (1,00) 0,00 38,00 39,46 Poder Público 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Federal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Estadual 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Municipal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Iluminação Pública 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Serviço Público 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Renda não Faturada 590,00 0,00 0,00 590,00 0,00 0,00 590,00 660,35

Atualização Regime Competência 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Encargo a Recuperar na Tarifa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Subtotal - Consumidores 665,00 184,00 13,00 862,00 (12,00) (8,50) 862,00 925,00 Concessionárias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Permissionárias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Comercialização no MAE: 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Concessionárias/Permissionárias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 TOTAL 665,00 184,00 13,00 862,00 (12,00) (8,50) 850,00 925,00

(40)

A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os prin- cipais critérios a seguir elencados:

1) Análise criteriosa das Contas a Receber para casos específicos;

2) Casos Normais, conforme Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, sendo:

a) Residenciais vencidos há mais de 90 dias; b) Comerciais vencidos há mais de 180 dias;

c) Industrial, Poder Público e Iluminação Pública vencidos há mais de 360 dias. Conforme determinação Regulatória, apropriamos na Conta 1119.1.09, o valor con- cedido a título de descontos regulatórios, a ser reembolsado pela ELETROBRAS, via Subsídio CDE, bem como o valor de Subsídio Redução Equilibrada de Tarifas publicada pela ANEEL em função da determinação da concessão de descontos ge- rais aos nossos consumidores implementados pela política governamental.

Tais subsídios à receber, em dezembro/2016, importavam em: 271,50 R$/MIL

07- Imobilizado

Segue quadro de conciliação do Ativo Imobilizado Regulatório com o Ativo Imobili- zado Societário:

Legislação Societária

2016 2015

Em Serviço Societário 548,99 635,77

Em Curso Societário 0,00 0,00

Ativo Financeiro da Concessão 1.474,16 1322,05 Ativo Intangível da Concessão 2.718,46 2.969,50

Ativo Intangível em Curso 0,00 0,00

Reavaliação Regulatória Compulsória 4.511,36 4.809,28

Sob Total 9.252,97 9.736,60

Obrigações especiais vinculadas à

concessão do serviço público de energia elé-

trica (170,19) (451,14)

Sub Total (170,19) (451,14)

Total 9.082,78 9.285,46

Ativo Imobilizado Societário 548,99 635,77 Ativo Imobilizado Regulatório 9.082,78 9.285,46

(41)

A partir de 2011, foram reclassificados valores do ativo imobilizado que estão em função do Serviço Publico de Distribuição de Energia Elétrica para os grupos de Ati- vo Financeiro e Ativo Intangível, atendendo o OCPC 05 onde:

“De acordo com os contratos de concessão, consideram-se bens vinculados àqueles construídos ou adquiridos pelo concessionário e efetivamente utilizados na presta- ção dos serviços públicos.”

• Ativo intangível

Foi reclassificado para o ativo intangível os valores referentes ao imobilizado residu- al, onde estes têm sua reintegração total realizada dentro da concessão do serviços publico conforme abaixo

Custo Depreciação e/ou Amortização Acumulada Valor Liquido 2016 Valor Liquido 2015 Intangíveis Em Serviço 2.929,52 (211,06) 2.718,46 2.969,50 Em Curso 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 2.929,52 (211,06) 2.718,46 2.969,50

(42)

08.- Ativos e Passivos Financeiros Setoriais

Em 31 de Dezembro de 2016, conforme MCSE os Ativos e Passivos Financeiros Setoriais possuíam os seguintes saldos:

Saldo em

Saldo

em Valores em Valores em Não Ativos Financeiros Setoriais 2015 Adição Amortização Remuneração Transferências 2016 Amortização Constituição Circulante Circulante

CVA Ativa - - - - - - - - - -

Aquisição de Energia - (CVAenerg) - - - - -

Custo da Energia de Itaipu - - - - -

Proinfa - - - - -

Transporte Rede Básica - - - - -

Transporte de Energia - Itaipu - - - - -

ESS - - - - -

CDE - - - - -

CFURH - - - - -

Demais Ativos Financeiros Setoriais 181 139 (205) 1 246 362 212 150 362 -

Majoração PIS/Cofins - - - - -

Programas Sociais Governamentais 11 - - - - 11 - 11 11 -

Quota Parte de Energia Nuclear - - - - -

Neutralidade da Parcela A 11 139 (1) 1 (33) 117 3 114 117 -

Sobrecontratação de Energia - - - - -

Diferimento de Reposição na RTP - - - - -

Outros 159 - (204) - 279 234 209 25 234 -

(-) Provisão p/ Redução ao Valor Recup. - - - - - - - - - -

(43)

Saldo em

Saldo

em Valores em Valores em Não Passivos Financeiros Setoriais 2015 Adição Amortização Remuneração Transferências 2016 Amortização Constituição Circulante Circulante

CVA Passiva - - - - - - - - - -

Aquisição de Energia - (CVAenerg) - - - -

Custo da Energia de Itaipu - - - -

Proinfa - - - -

Transporte Rede Básica - - - -

Transporte de Energia - Itaipu - - - -

ESS - - - -

CDE - - - -

CFURH - - - -

Demais Passivos Financeiros Setoriais 796 662 (414) 31 (437) 636 620 16 635 1

Majoração PIS/Cofins - - - -

Programas Sociais Governamentais - - - -

Quota Parte de Energia Nuclear - - - -

Neutralidade da Parcela A 145 142 (36) 7 (165) 93 81 12 93 -

Sobrecontratação de Energia - - - -

Diferimento de Reposição na RTP 348 66 (112) 24 (323) 3 - 3 3 -

Outros 303 454 (266) - 49 540 539 1 539 1

(44)

9 – Fornecedores

Legislação Societária

2016 2015

Bandeirante Energia S.A 386,52 0,00

PROINFA 0,00 0,00

Sub Total - Fornecedores de E. Elétrica 0,00 0,00

10 – Empréstimos e Financiamentos

Legislação Societária

Circulante Longo Prazo Total

Principal Encargos Principal 2016 2015

Moeda estrangeira 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Moeda Nacional 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

11 – Taxas Regulamentares

Demonstramos abaixo as Taxas Regulamentares sob responsabilidade de nossa Empresa, referente aos exercícios 2016 e 2015.

Legislação Societária 2016 2015 Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos 0,00 0,00 Quota de Reserva Global de Reversão – RGR 0,00 0,00 Quota da Conta de Consumo de Combustível – CCC 0,00 0,00 Quota da Conta de Consumo de Combustível – CCC 0,30% 0,00 0,00

Taxa de Fiscalização – ANEEL 1,39 1,08

Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 57,72 95,29 Pesquisa e Desenvolvimento Energético - PEE 27,41 128,39

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 36,77 21,48

Ministério de Minas e Energia - MME 0,00 1,30

Fundo Nacional de Desenv. Científico e Tecnológico - FNDCT 0,00 2,60

Bandeiras Tarifárias a Recolher 24,02 159,53

Total 147,32 409,67

12 – Tributos e Contribuições Sociais – Longo Prazo

A CERMC possui em seu Ativo Longo Prazo R$ 42,95 (reais/mil) de crédito de ICMS sob compras para ativo imobilizado em 48 avos.

(45)

13 – Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido

Não há Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos na CERMC no exercício de 2016 e anteriores.

14 – Provisões para Contingências

LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA

2016 2015

Valor da provisão Valor da provisão

Depósitos Depósitos

Contingência

No exer-

cício Acumulada Judiciais

No exer-

cício Acumulada Judiciais Trabalhistas Plano Bresser 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Plano Collor 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Periculosidade 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Subtotal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Cíveis Fornecedores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Consumidores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Empreiteiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Subtotal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Fiscais Cofins 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Pis/Pasep 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Subtotal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 • Contingências Trabalhistas

No exercício de 2016 não houve novas provisões para contingências trabalhistas, mas houve a amortização de provisões de exercícios anteriores.

• Contingências Cíveis

No exercício de 2016 não houve contingências cíveis a provisionar. • Contingências Fiscais

Não há provisão para contingências fiscais na CERMC no exercício de 2016 e ante- riores.

(46)

15 – Patrimônio Líquido Capital Social

O capital social em 31 de dezembro de 2016 representa R$ 1.025,95 (Reais/mil), sendo composto por 1.025.951 quotas de responsabilidade limitada de R$ 1,00 cada, com a seguinte composição:

CONSELHO ADMINISTRATIVO 2016

NOME Nº DE QUOTAS Percentual s/Capital

Rinaldo Ikemori 4.025 0,39%

Masaji Takemoto 1 0,00%

Romildo de Oliveira 397 0,04%

Guiichi Arai 2.244 0,22%

Luis Carlos da Costa Aguiar 2.338 0,23%

Sub total 9.005 0,88%

CONSELHO FISCAL 2015

NOME Nº DE QUOTAS Percentual s/Capital

Maisa Amorim de Lima 587 0,06%

José Carlos de Lima 800 0,07%

Marcelino Masao Hagio 5.827 0,57%

Sub Total 7.214 0,70%

Demais Cooperados Totalizando 1.032 Cotistas 1.009.732 98,42%

TOTAL GERAL 1.025.951 100,00%

Reserva de Capital e Reserva de Lucros

A composição das Reservas de Capital e Reserva de Lucros, estão desdobrados de acordo com a tabela a baixo:

Reservas de Capital

Legislação Societária

2016 2015

Remuneração do imobilizado em curso até 31/12/2001 0,00 0,00

Doações e subvenções para investimentos 0,00 0,00

Conta de resultados a compensar (CRC) 0,00 0,00

Outras 0,00 0,00

(47)

Total da Reserva de Capital 0,00 0,00 Reservas de Lucros Legislação Societária 2016 2015 Reserva legal 2.448,92 2.459,93 RATES 43,75 57,47 Reserva Estatutárias 920,85 914,20

Lucros Acumulados a disposição da AGO 29,44 (45,40)

Capital social 1.025,60 1.048,10

Sub Total 4.468,55 4.434,30

Total das Reservas 4.468,55 4.434,30

Ajustes de Exercícios Anteriores

Durante o exercício de 2016 não houve nenhum ajuste em exercícios anteriores.

16– Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio

No exercício de 2016 não houve cálculo e distribuição de juros sobre Capital Próprio.

17 – Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica

No de

consumidores MWh Legislação Societária

2016 2015 2016 2015 2016 2015 Consumidores Residencial 1.990 1738 4.786,90 4.798,62 3.074,97 2.476,77 Industrial 4 4 4.789,29 4.896,21 2.299,23 1.894,47 Comercial 77 76 3.909.65 4.491,83 2.181.14 1.924,72 Rural 265 246 6.380,45 6240,00 1.994,41 1.610,49 Poder público 9 9 149,54 151,60 84,13 68,360 Iluminação pública 24 24 781,40 747,36 226,22 224,28 Serviço público 6 6 292,70 308,42 155,14 128,18 Consumo próprio 1 1 29,07 33,73 17,48 16,22 Sob total 2.376 2.164 21.118,99 21.667,77 10.072,73 8.343,48 Revendedores Suprimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Suprimento - curto prazo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Sob total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total 2.376 2.164 21.118,99 21.667,77 10.072,73 8.343,48

(48)

OBS: O Valor expresso em R$/mil foi formado por Consumo + Demanda + Fator de Potência + ICMS+PIS+COFINS.

Salientamos que a classe Consumo Próprio foi contabilizada em grupo específico conforme determinação do Manual de Contabilidade do setor Elétrico – MCSE.

18 – Compra e Venda de Energia Elétrica de Curto Prazo no Âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

Nos exercícios de 2016 e 2015 a CERMC não efetuou operações na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE.

19– Energia Elétrica Comprada para Revenda

Quantidade MWh Legislação Societária Reais/Mil

2016 2015 2016 2015

Bandeirante Energia S.A 20.491,41 20.968,62 5.005,98 4.260,02

PROINFA 627,58 589,62 135,03 141,07

Referências

Documentos relacionados

Aprendi muito com o grupo que se organizava em torno desses encontros, mantive o esporte como um tema de estudos, algumas parcerias nasceram principalmente deles, como a que mantenho

Gráfico de regressão para teor de S na folha, caule e raiz da cultura do pimentão aos 75 DAT, em pimentão cultivado com água residuária de dessalinizadores via hidroponia

Além disso, buscou-se comparar o nível de consumo e sensibilidade, por nível de rendimento domiciliar, bem como avaliar os efeitos de subsídios sobre o consumo de frutas

Honrando o compromisso de trans- parência para os participantes ativos e assistidos, a Diretoria Executiva per- correu todas as regionais para explicar aos participantes, de

Ela é surpreendida com a chegada de diferentes personagens, como Maude (Isabel Wilker) e o professor Hakim (Michel Bercovitch).. A situação se torna cada vez mais desoladora

Ex.mos Senhores, Na qualidade de proprietários do terreno inscrito na matriz predial urbana, sob o artigo 10047 da freguesia 131727 Mafamude e Vilar do Paraíso, com um aviso

A aplicação do regime de substituição tributária exclui a responsabilidade do contribuinte substituído em relação ao pagamento do imposto devido nas subsequentes saídas

Baterias: a Mercedes-Benz irá necessitar de uma capacidade de baterias superior a 200 GWh e planeia estabelecer até 8 giga fábricas para produzir células, juntamente com os seus