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~ 2' ';_A'.:.'. I" .I.."'
Eduardo
deAguiar
SodréMestrando
Prof. Robertó Salgado, Ph.D.
&
Katia C. de Almeida, Ph.D. Orientadores" -AEloúznópom-sc,
Julho de 1996 r . . _. __, . . _ .u_»z›-_»¬‹ ¬,».‹‹-_» -~_z__z_-.4‹ il E À š ›~-».í..í_z
‹ ~ I .-
Ávanmçao
ESTÀUCÁ
aê.
Esrâerunàoa na
rmszfâo
UsANino
Mnmoo
DA
CUNHNUAÇÃO
«Eduardo
.deAguiar Sodré
Esta dissertação foi julgada para a obtenção do Título de
Mestre
em
Engenharia
ElétricaP
Área
de Concentraçãoem
Sistemas de Potênciae aprovada
em
sua forma final pelo programa de Pós-GraduaçãoProf. Roberto de So\1zÃSa1gad9,.
Ph.D
Orientador *"=f'“ P
`
Prof.-.Enío
Valmor
Kassick;¿~Dr. --Coordenador do Curso de Pós-Graduação
em
~V Engenharia Elétrica
Banca Examinadora:
S ¶Éfac.
Sztâwzêoz VProf. Roberto de Souza Salgado,
PILD
Presidente
Kzúz
c. àéAmada,
Pan
» « «Co-on`entadora.;.,_. .\Í/JÃJÇFÂÇLÇV
" rof."'Hafis H\e}mut Zürnj' Pí1.D l -Ve, : IEQ/Liv
,-/Ã
š/(fímp olo, D.:Sc ¿ñ.._.š____"`w~`_~`_mmš,Z
S.. P1
`>mundo
quenenhum
véu encobre.resultou
num
arranjo forte e determinado (nunca dissonante ou dcsafinado).Em
suma,uma
amizade de notas musicais.À
grande amiga Katia C. de Almeida, cuja sensibiiidade femininame
foiindispensável, assim
como
'iem que ser a todo e qualquer traoallio.Ao
grande colaborador ei amigo FlávioBecon
Lemos, cujas atitudesforam decisivas para 'a concretização deste, e ao não
menos
grande etambém
amigoAndré Della Rocca,
sem
o quai tudo teria sido inviável.Aos meus
irmãosHermes
e Fernando, cujos exempios de humanidademe
são extremamente necessários. '
À
CAPES
pelo apoio financeiro.E
a todos que contribuem direta ou indiretamente para o sucesso desta jornada.\
4
×
nraanivro
O
presente trabalho desenvolveuma
metodologia para a análise da estabilidade de tensão sob o ponto de vista estático.A
base desta é a parametrização das equações algébricas não-lineares que representam 0 comportamento do sistema depotência
em
regime permanente. Este conjunto de equações é resolvido através doMétodo
da Continuação, cuja principal característica é forneceruma
seqüência desoluções, desde
uma
condição base até o ponto critico de carregamento, tendocomo
principal atrativo a capacidade de convergência para pontos que apresentam elevada
demanda. ç
\
Informações adicionais de reconhecida utilidade prática
podem
ainda ser obtidas, tais como: áreas críticas da rede elétrica sob o aspecto de aumento da demanda;contribuição de. geradores e linhas de transmissão para a manutenção da estabilidade de
tensão; índice de proximidade ao ponto de colapso de tensão, etc.
Um
dos aspectosfundamentais' enfocados pela metodologia proposta ,foi o tratamento dos limites de
. V
z
z
potência reativa gerada. "i
V '
'
Apresenta-se ainda
uma
revisão das metodologias empregadas para a correção do ponto de operação do sistema, demodo
a tomá-lo seguroem
relação àestabilidade de tensão. ' ' , i- ' “ ' A › V A › :_ .
O
desempenho
dométodo
foi avaliadotomando
como
base os 'resultados\_
solution of these is obtained through the Continuation Method,
whose
main feature is toprovide a sequence of solutions firom a base case to the critical point of loading, and
whose
attraction is its capability of convergence to points of high demand.Additional information of recognized practical use
may
be obtained, suchas: critical areas of the
power
network from the viewpoint of load increase; contributionof the generators and transmission lines to the maintenance of the voltage stability; index
of proximity of the point of colapse; etc.
One
of the fundamental aspects focused by theproposed methodology is the treatment of the reactive
power
generation limits. -A
review of the most used methodologies for the correction of theoperation point of the system, for improving voltage security, 'is presented.
g .
`
. 1
The! performance of the proposed methodology
was
assessed by testingtwo power
systems, theIEEE-30
bus and theIEEE-118
bus systems. ›, _ \ \ I › I r /'
~
Sr;11vâÀm@
AGRADECEMENTUS
UR/Ê@ `SÊRACT
cAâ>á:à¬1fJL@ 1 -fiN:â"Rm›UÇÀ®
cAâ>íz"âfm@ 2 -
ESTAMLÃQABS
Em
TENSÃQ
2 _ 1.
WTRODUÇÃO
_
2 - 2.
CONCSLTQS
EDEHNIÇÓES
BÁSICAS2 - 3. INCIDENTES
DE
XNSTABILIDADE2 - 4.
O ESTUDO
DO
COLAI°SODE
TENSÃO
-2 - 4 - 1. Abordagem Estática
2 - 4 ~ 2. Abordagem Dinâmica
2 - 5.
CONCLUSÃO
QAMYULQ
S -MÉTQW
mz
WNHNUAÇÃQ
3 ~ 2_ - 3. Escolha do Parâmetro da Continuação `
3 - 2 - 4. Critério de Parada
3 - 2 - 5. Fluxograma
V
3 - 2 - 6. Outras Formas de Predição e Correção
3 - 3,
TÉCNICAS
PARA
MELHORAR O
DESEMPENHO
3 - 3 - 1. Tratamento das Restrições de Desigualdade
3 ~ 3 - 2. Técnica de Redução do Sistema pelo Vetor Tangente 3 - 3 - 3. Técnica de Partição da Rede
3 - 4.
ESTUDOS
DE
SENSlBiLlDADE3 - 4 - 1. Índices de Proximidade
. 3 - 4 - 2. Sensibilidade dos Elementos do Sistema
3 - 5.
EXEMPLO
DE
DUAS BARRAS
3 - 6.
VCONCLUSAO
emâroao
é -ANÁMSE
DE
SEGMMNÇA
. \ 4 - 1. iN'i¬r<oDUÇÃo 4 _ 2.
ANÁLISE
DE
SEGURANÇA
_ 4 - 2 - 1. Critérios de Performance 4 z 3.SELEÇÃD DE
comriwoiâncms
4 - 4.ANÁUSE
DE
coN'r1NGÊNc1As4 _ 5.
AÇÕES
ESPECÃHCAS
DE
CONTRDLE
4 - ó.
Miarooorooms
Di:cowrxom
4 7.
CONCLUSAO
..
5 - I.
INTRODUÇAO
5 - 2.SHSTEMA
IEEE-30 5 - 2 - 1. Caso Base 5 - 2 -2. Outros Estudos 5 - 3.SISTEMA
IEEE-118 V 5 - 3 - 1. Caso Base 5 - 3 - 2. Outros Estudos 5 - 4.coNcLUsÃo
CAP'.É'Ê`UL@ 6' -CUNCLUSÀQ
äšäEšLK@GRAFÊA
A' \rÀPENÊÃQE
A
-ANALZ
os tfiÉ
A MATRKZ
JACUBIANA
A
_ 1.REoâÃo
DE
PAcT1mL1DADE
1>oF1.uxoDE
CARGA
A- 2.
FÓRMULA
ANALÍTLCA
13x1>Lícn¬AA- 3.
CONCLUSÃO
A
- 4. .BIBUOGRAFIAtrsraouuçao
Devido a utilização dos sistemas de energia elétrica
em
condições-limiteda sua capacidade de carregamento,
um
número
razoável de casos de progressivodeclínio de tensão, após a rede ser submetida a
um
distúrbio (crescimento súbito decarga e/ou contingências),
tem
sido relatado, nos dias atuais, por diversas empresas dosetor elétrico [l]. Estes incidentes acontecem prioritariamente
em
horas de carga elevadado sistema (demanda de pico).
Convencionou-se denominar este problema de Estabilidade de Tensão,
que envolve três aspectos básicos: o distúrbio ao qual a rede de energia elétrica é
submetida; as características da carga; e os controles disponíveis para a manutenção de
um
nível aceitável para a magnitude de tensão [1]. Estes aspectos, que interagemfortemente entre si, afetam a habilidade da rede
em
transferir potência reativado
centrogerador ao centro consumidor.
O
problema da estabilidade de tensão, idealmente deveria ser tratadoutilizando-se técnicas analíticas e computacionais que levassem
em
.consideração anatureza dinâmica da rede elétrica. Entretanto,
em
algumas circunstâncias a instabilidadede tensão se processa de forma dinâmica lenta, o que possibilita que
uma
análise estáticaseja aplicada, resultando
em
moderados requisitos computacionais.Os
métodos estáticos fornecem,com
relativa facilidade, indicações dacondição de segurança
do
sistema e a área deste que sofi'e o maior impacto dainstabilidade. Estes métodos estão 'baseados
em
soluções de fluxo de carga parasituações de extremo carregamento, e fornecem subsídios para se estudar o
comportamento do sistema nestas condições.
No
presente trabalho apresenta-se o desenvolvimento teórico doMétodo
da Continuação, juntamente
com
a determinação deum
índice, que indica a proximidadeda condição atual de operação do sistema à
uma
situação crítica.A
reformulação das equações convencionais dofluxo
de carga, através da metodologia estudada, facilita a2
aproximação de soluções ao ponto crítico de carregamento,
em
termos de convergênciavia
Método
de Newton,-Raphson. São apresentados também, estudos de relações desensibilidade, baseados nas informações disponiveis
como
subproduto do processoiterativo do
Método
da Continuação.Com
o auxílio destas relações é possíveldeterminar os geradores e as linhas de transmissão mais importantes para a manutenção
da estabilidade de tensão.
No
capítulo 2 são apresentados os conceitos básicos do fenômeno dainstabilidade de tensão. São analisadas
também
suas principais formas de ocorrência,com
ilustração de alguns casos reais, para melhor entendimento dos mecanismos dainstabilidade,
É
também
apresentadauma
revisão das diversas abordagens utilizadas noestudo dos problemas de instabilidade de tensão.
O
capítulo 3 apresenta a formulação matemática doMétodo
daContinuação, mostrando-se
em
detalhecomo
o esquema de predição-correção destealgoritmo é aplicado para a determinação de .urna trajetória de soluções de fluxo de
carga. Apresenta-se ainda açformulação de
um
índice que indica a“margem”
desegurança da operação corrente
do
sistemaem
relação à instabilidade de tensão. Estudos de sensibilidade entre a potência reativa gerada ei'-as perdas de reativo das linhas detransmissão devido a
um
aumento na demanda, ilustramcomo
pode ser obtidauma
indicação dos elementos mais importantes na análise da 'instabilidade de tensão. V
FO capítulo 4 apresenta
uma
revisão das principais questões relacionadascom
a análise de segurança para estabilidade de tensão relatadas na literatura. Sãodiscutidas as ações de controle específicas para os vários tipos de instabilidade, os
critérios de performance pós-distúrbio mais utilizados, etc. .
No
capítulo 5 são apresentados os resultados obtidos, através doemprego
da metodologia proposta,
em
dois sistemas-padrão do IEEE, o de 30 barras e o de 118barras. São feitas também, algumas comparações básicas
com
os resultados obtidos viametodologia do
Minimo
Valor Singular [2] e 'através do programa computacionalPFLOW,
também
baseado noMétodo
da Continuação, desenvolvido por Cañizares eAlvarado.. '
'
No
capítulo 6 são apresentadas as conclusões gerais da dissertação esugestões para fiituros trabalhos a serem desenvolvidos na área de estabilidade de tensão,
cêmirnno
2
nsrérnrinrnn
na
rnrnsáo
i2-i.
ns'rRonUÇÃo
Neste capítulo apresentam-se definíçoes básicas para o entendimento do
fenômeno da instabilidade de tensão, analisando-se adicionalmente as suas formas de
ocorrência e as metodologias de análise que melhor se
adequam
aos objetivos deatendimento de
uma
situação segura do sistema. _2-2.
coNcErros
E
Dnrmrçóns
BÁSICAS
?Um
grande número de sistemas elétricos hoje, freqüentemente se deparacom
incidentes de depreciação progressiva da tensão, fato que ocorreem
geral apóscertos distúrbios significativos (saída dos principais geradores-,Í
V
excessivo carregamento, etc.) aos quais foi eventualmente submetida a rede.` Percebe-seque há
uma
relação entre a ocorrência do fenômeno e a condição de pré-distúrbio estressada dosistema, caracterizando condições de operação inseguras.
O
fenômeno maispropriamente se dá
como
resultado deum
inadequado suporte de potência reativaem
barras específicas do sistema [l], [2], [3]. ~ z
..\
V
O
fenômeno da instabilidade de tensão apresentacomo
característicaprópria a progressiva depreciação da tensão (processo iniciado por
um
carregamentodesordenado,
ou
contingência) atingindoem
certos casosuma
condição de equilíbriocujos valores de magnitude de tensão são inaceitáveis, o que caracteriza o coiapso
de
/
1
\.
4
tensão. Este pode envolver
um
conjunto específico de barras do sistema, sendo nestecaso
chamado
de parcial, ou então atingir a quase totalidade domesmo,
sendodenominado de colapso global [l]. _
Para ilustrar estes conceitos, na figura 2.l observa-se que a tensão V, cujo
processo de queda se inicia no instante to , irá atingir
uma
condição de equilíbrio apósum
intervalo de tempo AÍ' (processo rápido)ou At"
(processo lento). Este estado deequilíbrio apresenta
um
valor de tensão muito baixo,ou
seja, o decréscimo de tensão(AV)
foi de grande magnitude.Quando
apósum
progressivo declínio de tensão osvalores equilibrados são inaceitáveis, caracteriza-se o colapso de tensão.
É
importanteobservar, que o colapso se deve a
uma
grande queda de tensão, acontecendo casos,em
que
mesmo
apósum
progressivo declínio na tensão, pode não ser atingidoum
ponto deequilíbrio,
com
as tensões retomando a valores dentrode
uma
faixa de operaçãoaceitável, o que caracteriza
um
incidente de instabilidade de tensãosem
colapso.-V -¬.. ti? fg "- ;....;... ... / *> r tempo .__ HI.. D 1-1-I ~ É n ^ ` figura 2.1
O
problema do colapso de tensão não deve ser confundidocom
osproblemas normais de queda de tensão que acontecem durante a operação diária do sistema. Apesar
do
sistema poder apresentar instabilidade de tensãosem
se caracterizar ocolapso, desejável seria que o sistema não fosse sujeito
nem
mesmo
a esta instabilidade, eque o estado pós-distúrbio equíhbrado do sistema apresentasse
um
perfil de tensõescom
depois que se seguisse urna contingência significativa
ou
um
aumento exagerado de carga.O
sistema poderia ser assim, denominado gpegupropem
geiacão à. _ten§ãQ,significando a existência de
uma
margem
do ponto de operaçãoem
relação ao ponto deinstabilidade de tensão após a contingência.
V
' p
A
instabilidade de tensão envolve os seguintes três aspectos básicos [1]:1 .
As
características da carga, sob o ponto de vista da rede de potência principal nos seus níveis mais altos de tensão;V
2 .
Os
recursos disponíveis para o controle de tensão na rede, os quaisinfluem na habilidade da rede
em
transferir potência, particularmente potência reativa, doponto de produção ao ponto de consumo; .
3 .
O
distúrbio ao qual a redepode
ser eventualmente submetida.Os
aspectos acima relacionadospodem
interagir entre si, de forma a fazercom
que a instabilidade de tensão apresente dois comportamentos distintos:um
dinâmicorápido e outro dinâmico lento, conforme ilustrado
nafigura
2.1.Os
sistemas de potência apresentam geralmente diferentes tipos de cargase equipamentos,
com
as mais diversas características de funcionamento.Um
distúrbiopode
influenciar mais significativamente equipamentos e cargas que tenham respostasrápidas
ou
lentas, contribuindo mais decisivamente para a ocorrência deum
ou
de outrotipo de instabilidade (dinâmica rápida
ou
dinâmica lenta').'A
figura 2.2 explicita otempo
de resposta de algims equipamentos
do
sistema quando submetidos aum
distúrbio.Por
›
t
1 . ›
exemplo, a característica do motor de indução é determinante para
mm
forma maisrápida de instabilidade, ao passo que,
um
fenômeno de incremento de carga/transferênciade potência influenciará mais fortemente. a instabilidade que se apresenta de
uma
formalenta. ' `
' i
6
Ênmàzzúzz ao zzfzztzzz za tzzõzzçâo
..cz8.z.zÊ;,.._¬....z..-m.¬ ‹.
Incra. de eargaftrarisf. de pot.
_ '
I.TC's e
arte de carga por stxlaterrsäo
Ações do operador `
~flWm
il 10 zzúz. 1 iwzzi L . ea ë¬f if--t 0.1 1 10 100meu
menus
tempo - segundos Q 5-l vw-n Ê' figura 2.2Basicamente existem portanto dois fenômenos distintos,
em
fimção
deatuações dos diferentes equipamentos e cargas do sistema submetidos a
um
distúrbio.Com
base na duração do fenômeno, duas definições adicionais de instabilidade sãoapresentadas [l]: a instabilidade transitória e a de longo-termo. Apresenta-se a seguir as
características de cada
um
dos fenômenos de instabilidade de tensão. 'I
l
x
‹
Instabilidade Transitória:
Quando
este fenômeno ocorre, o decréscimo damagnitude da tensão é mais rápido
do
que 0 da fieqüência. Isto diferencia a instabilidadetransitória da tensão da instabilidade transitória do ângulo do rotor,
embora ambos
osfenômenos
possam
coexistir influenciando-se mutuamente.A
sua escala detempo
vai dezero a dez segundos, a qual é a
mesma
da instabilidade transitória do ângulo do rotorU1. r f
â s
s r ¡
.
O
colapso de tensão é causado por componentes da carga quetêm
açãorápida, tais
como
motoresde
indução' e conversores cc (elos oc), principalmente se esteselos de corrente contínua de alta tensão são integrados a sistemas - de potência frágeis.
As
zcaracteristicas dos bancos de capacitores shunt (potência reativa proporcional ao
quadrado da tensão)
também
contribuem para a ocorrência deste problema [1]._ Neste caso a ação
do
operador nãoé possivel, sendo
o
comportamento transitório do sistema governado pelos seus controles automáticos e pelas característicasda carga.
.
. ñlnstabilidade de
Longo-Tegmoz
Este fenômeno pode durar minutos ou fraçõesde hora.
O
seu cenário envolve cargas pesadas, alta importação d.e potência de geradoresremotos e distúrbios consideráveis.
O
sistema é transitoriamente estável por causa da sensibilidade das cargas.O
distúrbio (perda de grandes geradores na áreaem
questão eperda das principais linhas de transmissão) causa alta perda de potência reativa
diminuindo a tensão na área considerada. Nesta situação, os tapes e os reguladores de
tensão no sistema de distribuição são acionados e
agem
para restabelecer os niveis detensão de distribuição, na tentativa de restaurar os níveis de potência da carga. »-
A
restauração da carga causauma
diminuição adicional nas tensões detransmissão.
Os
geradores próximos são sobreexcitados e sobrecarregados,mas
estetempo geralmente expira
em
doisou
três minutos.Os
geradores localizados maisdistantes
devem
então prover a potência reativa, sendo este comportamento ineficiente,pois requer diferenças substanciais entre os níveis de tensão nas barras, os quais
causam
altas perdas 'nas' linhas de transmissao. Nesta condição, o _ sistema de geração e
transmissão' não Té capaz de suprir as cargas e as perdas reativas, o que resulta
num
rápido decairnento da tensão.
Dependendo
do tipo de carga (incluindo recursos dedesconexão à baixa tensão) o colapso pode ser parcial
ou
total [l].A
seguir são citados alguns casos de instabilidade de tensão, os quaisservem para ilustrar de forma mais específica o mecanismo e os aspectos envolvidos.
`\ Í _
2-3.
rNcmENTI‹:s
DE
n\isrÀBrLIn.‹u)E
Os
casos resumidos a seguir,como
relatados na literatura [1], [4], [5],[6], servem para exemplificar os vários tipos de ocorrência de instabilidade de tensão,
com
ou sem
o agravante do subsequente colapso de tensão.8
_ ..-
a) Sul da Flórida,
em
l7 de maio de 1985 :Após
a saída deum
circuito de.
_ 500 kV, as tensões decaíram,
estabilizando-se
em
valores inaceitáveis dentro de algunssegundos, caracterizando o colapso de tensão ( figura 2.3).
A
perda de carga foi de4292
MW.
A tensão - RV Freqüência - HZ 250 f 61 _ 225 605 ~ zon rzzqúêztziz 50 V 1?5 i S95 150 **” 59 125 . *'=f*f5° ~ _ ss: V 10°xillràtlrwlzffg-
02
4.6
21012
tempo - segundos figura 2.3 .\"` À2-3-2. Instabilidade de
Longo-Termo
com
Colapsoi
;a) Ocidente da França,
em
12 de janeiro de 1987 :O
incidente foi causadopela saída de algumas unidades geradoras de
uma
usina termelétrica. 'A deficiência total\ _ _
_ ._
.
_ _ de potência foi
em
torno de 9000MW.
As
tensões estabilizaramem
níveis muitombaixos (0.5 - 0.8 pu).Um
corte de carga de 1500MW
recuperou o perfil 'de tensões (figura2.4). _ z
«mao iv ëszféz az ao 1 Chmon ' 600 ¡ : \_ d_,.¬r' I $°°¬ Bzzzza 1 1 ` seo -Í sao .J Memzel ~š.rz«-W t rã' Ér- 32O _' eso- a-ao -É 220 sao -Í
9
rtedeCarga .Q .J :_ -Ji .J Hi *___ .L - 3- 130 _; iso ¬' z¡ _ HL O 46 IB 50 53 5% 55 tempo - minutos ` começando às 11:39 lt figura 2.4 ~ 'b) Tokyo, Japão,
em
23 de julho de 1987 : Durante o período de verao ascargas se apresentaram anorrnalmente altas. Neste dia específico, de muito calor, depois
das 12 horas as cargas
começaram
a aumentar auma
taxa de400 MW/minuto.
Mesmo
com
a atuação de todos os bancos de capacitores disponíveis as tensões continuaramdecaindo, estabilizando-se
em
valores inaceitáveis após 20 minutos, sendo necessário ocorte de 8168
MW
de carga.Uma
das principais razoes para a ocorrência do problemaforam as características desfavoráveis dos aparelhos de ar condicionado. .
V
c) Rio de Janeiro/Espírito Santo, Brasil [§], [6]: Ocorrências freqüentes
de colapso de tensão na área Rio de Janeirofišspírito Santo nos períodos de _ve_rãoç_para
dias de forte calor, onde se verificam elevadas importações de potência
e
uma
grandedemanda
de cargas reativas;tem
apresentadouma
característicátde quedade tensão lenta,
podendo
durar dezenas de minutos. Este incidentetem
se apresentadosem
que ocorra qualquer contingência no sistema pré-colapso, caracterizando o distúrbio ' '-7 \:_I
do carregamento excessivo. Esta 'caracteristica é queileva os operadores do sistema a determinarem
em
dias de forte calor ecom
a rede operando alterada de sua configuraçãonormal
(com
equipamentos fora de serviço) a alta probabilidade de se apresentar ainstabilidade de tensão
com
colapso.ff
10
Como
o fenômeno se apresentacom
características lentas há tempo hábilpara os operadores do sistema
tomarem
medidas corretivas que rninimizem as quedas detensão e seus efeitos, tornando-o, aparentemente, apenas
um
fenômeno de quedaexcessiva de tensão. z
E
2-3-3. Instabilidade Transitória
sem
Colapsoa) Mississipi,
em
julho de 1987: Neste caso as cargas de ar condicionadoabrangiam
uma
grande parte da carga de pico do verão.As
saidas de bancos decapacitores foram responsáveis pelo rápido deeaimento da tensão,
mas
o corte de cargapor subtensão agindo dentro de dois segundos, cortando 400 MW,__recuperou o sistema,
evitando o colapso de tensão. ' 'í
q 2-3
-4. Instabilidade de
Longo-Termo
sem
Colapso 9~
a) Inglaterra,
em
20 de maio de 1986:A
perda de seis circuitos de 400kV
causou a depreciação da tensão.
Os
operadores então trouxeram para o sistema, l000MW
deuma
turbina a gás para estabilizar as tensões.Com
o refechamento dos circuitosos níveis de tensão foram restabelecidos.
O
colapso não ocorreu causa dos diferentestempos de atuação dos tapes dos transformadores, que
tomaram
lenta a queda detensão, permitindo que houvesse
tempo
para a atuação dos operadores, ~ _1 i
b)
CEEE
(Companhia Estadual de Energia' Elétrica do Rio Grande doSul)
em
13 de dezembro de 1994 [4]:Após
alguns problemas ocorridos' no sistema detransmissão associado a usina de Itaipú,
houve
comprometimento no controle da tensão'l `
na rede de 525
kV
que atende ao Estado do Rio Grande do Sul`(RS).À
partir das 13horas,
com
0 aumento da carga, houveuma
redução gradativa na tensão da barra deGravataí-525
kV,
requerendoum
corte de carga às 13 horas e 48,minutos.Tomada
estadecrescer, repetindo-se
um
novo corte de carga às 14 horas e 15 minutos, conseguindo-se então o restabelecimento definitivo dos níveis d.e tensão.
'
-
o
nsr
no
comtnso
E
"mtssãto
tL' . . ~ . , .
Os
incidentes relatados na seçao anterior procuraram mostrar os variostipos de instabilidade que
podem
ocorrer nos sistemas de potência: instabilidadetransitória,
com
esem
colapso; e instabilidade de longo-termo,com
esem
colapso.E
ilustram
também
a relação entre os vários aspectos - carga, controles e distúrbios -, quedeterminam o tipo de instabilidade. .
'
A
compreensão efetiva decomo
estes três aspectos - características dacarga, controles do sistema, e distúrbios - interagem entre si, é determinante para
um
~ . -
completo entendimento do fenômeno de instabilidade de tensao.
Os
distúrbios afetam a configuração dos fluxos de reativo da rede eprincipalmente qa resposta da carga
em
relação* à variações na tensão, atingindoequipamentos importantes para a manutenção do equilíbrio de potência reativa
Um
distúrbio de particular interesse ao estudo da estabilidade de tensão é o' do súbito
carregamento do sistema. "'
V _
Por outro lado, durante todo o processo deñdecairnento da tensão, as
cargas apresentam sensibilidades diversas
em
relação à variaçao da magnitude datensao.Cada
tipo de cargatem
sua resposta específica para o distúrbio considerado., ,Tem-se,õ
-'
algumas vezes,
chamado
a estabilidade de tensão de estabilidade da carga [1]. YOs
equipamentos responsáveis pelo controledo
balanço deipotênciareativa do sistema (geração de reativo, tapes
dos
transformadores, bancos decapacitores, cortes de carga por subtensão, etc.), são de fundamental importância para a
determinação da segurança do sistema. ' V
b
As
duas questões básicas que se colocam no estudo da instabilidade detensão consistem
em
determinar se o sistema é seguroem
relação à tensão e determinarl2
operação satisfatório. Isto pode ser abordado de duas maneiras: através de simulações de
ocorrências de instabilidade ou calculando
uma
“margem”
de segurança entre o ponto deoperação corrente e a região de instabilidade. lsto pode ser implementado
computacionalrnente através de ferramentas numéricas e modelos que representem
analiticamente os aspectos dinâmicos e/ou estáticos do colapso de tensão,
particularizando os aspectos referentes às instabilidades transitória e d.e longo-termo.
2-4-1.
Abordagem
Estatica
A
rede elétrica, por ser de natureza dinâmica, deveria ser tratada atravésde técnicas analíticas e computacionais que levassem
em
consideração este aspectodurante a análise do fenômeno.
A
palavra “estabilidade” implicaum
sistema dinâmico.Entretanto, é fato conhecido que as redes
em
geraloperam
em
regime dinâmico lento, oque possibilita que
uma
série de algoritmos numéricos estáticos sejam aplicados naanálise de
uma
variedade de' problemas relativos à operação dessas redes.As
metodologias estáticas baseiam-se invariavelmente nos métodosconvencionais de solução das equações da rede elétrica
em
regime permanente. Essasferramentas computacionais estáticas não necessitam de
uma
modelagem
mais detalhadados componentes do sistema. Isto favorece o estudo porque resulta
em
moderadosrequisitos computacionais, tanto
em
termos detempo
de processamentocomo
dememória utilizada.
No
caso da análise da estabilidade de tensão, os métodos estáticossão
também
capazes de fornecer,com
relativa facilidade, Índices de Proximidade aoponto crítico de carregamento do sistema e subsídios para a identificação das áreas
instáveis sob o ponto de vista de tensão. ç
Desde
que o problema de instabilidade de tensão está fortementerelacionado a
uma
condição de operação estressada, necessário se faz estudar ocomportamento do sistema
em
pontos de alto carregamento, 'tal que seja possíveldeterminar
uma
“margem”
de segurança para propósitos de análise da estabilidade deAtravés de sucessivas soluções de fluxo de carga, é possível obter
uma
curva que mostra o comportamento da tensão das barras do sistema para cada nível de carregamento utilizado, conforme
pode
ser observado na ñgura 2.5.'
V
M ____,,_..z.> caso base
estável ""“¬-.____ '”-írpoirto animo ..- --- --._ N
instável
:'\
P
figura 2.5
O
“extremo” da curva é o ponto crítico,ou
ponto de bifurcação estática[7]. Este ponto
pode
ser interpretado da seguinte maneira: parauma
condição de carga,em
adição à solução normal dofluxo
de carga, que é tipicamente o ponto de operaçãoatual, muitas outras soluções
podem
ser encontradas.A
solução mais próxima ao pontode equilíbrio estável (operação atual) é o ponto de equilíbrio instável. Estes pontos de
equilíbrio se
aproximam
um
do outro enquanto o sistema for sendo carregado, até oponto onde somente
uma
única solução existe [7].'
V r
_ _
Neste ponto de bifurcação,
um
autovalorxreal do Jacobianodo
fluxo decarga se
toma
zero, isto é, a matriz [ J ]^se torna singular. ‹ Logo, para pontos de .operação próximos ao ponto crítico, estase
toma
numericamente mal-condicionada.A
análise do comportamento da matriz [ J para pontos de extremo carregamento é dada
no Apêndice A. ' t
Em
termos da curva P-V, é possível fazer urna analogiacom
a curva P-8 da estabilidade transitória do ângulo do rotor, a qual apresentauma
região de operação estável euma
região de operação instável. *,
Na
região superior da curvaP-V
da figura 2.5; se devido aalgum
distúrbio
um
desbalanço de potência reativa ocorresse, a magnitude da tensão do sistema tenderia aComo
conseqüência haveriauma
diminuição na carga, causandoum
14
aumento de tensão e assim sucessivamente, até ser atingido
um
ponto de equilibrio -região estável. Mas, na região inferior da curva, este
mesmo
desbalanço ao causar urnadiminuição de tensão, e
como
conseqüência,uma
diminuição de carga, não levaria aum
aumento da tensão do sistema. Nesta parte da curva
um
decréscimo na carga resultanuma
redução de tensão. Isto farácom
que o sistema não encontreum
ponto dezw
equilibrio, pois a carga ao
também
causa decréscimo na tensao, e assimsucessivamente.
Na
situação considerada, as tensões sereduzem
a valores extremamentebaixos, não se atingindo
um
ponto de equilíbrio - região instável.O
limite de carregamento estático da rede (ponto crítico da curva P-V)~
não é necessariamente o limite de instabilidade de tensao.
A
instabilidade e o colapso detensão
podem
virbem
antes do ponto crítico, que representaum
limite da rede baseadonum
específico padrão de carregamento-geração [l], [8]. - «O
colapso de tensão ocorre para pontos na parte superior da curva P-V,para situações de extremo carregamento, causado por
um
distúrbio que provocaum
desbalanço entre a produção e o
consumo
de potência reativa Nesta situação crítica, osistema está muito sensível a variações de carga. Variações estas que
obedecem
características próprias e de dificil determinação relativas a dinârnica da carga ~
Nesta abordagem particular do problema, › o ponto crítico
pode
seridentificado através de
uma
análise estática (freqüentemente útil para análise deestabilidade de tensão de longo-termo), ainda que a conseqüência final seja a perda da estabilidade dinâmica caracterizada por
um
colapso de tensão do sistema. ._*
_
_ '
A
maior parte das metodologias estáticas citadasna
literaturapodem
serenquadradas na classificação mostrada aíseguir, proposta por -Lemos [2], [9] onde são
resumidos alguns aspectos importantes de cada abordagem. __ _
Múltiplas Soluções : Este
método
utiliza os paresfde solução dofluxo
decarga para aproximar
um
limite de carregamento.O
par de soluções se constitui deum
ponto de operação e de
uma
solução de baixa tensão, as quais agrupam-se no limite decarregarnento, tornando-se
um
único ponto, conforme figura 2.5. Geralmente utiliza-seneste tipo de análise o método de
Newton
em
coordenadas retangulares.Os
autovetores.-/
esquerdo e direito correspondentes ao autovalor zero do .Tacobiano são
também
aproximados
em
termos do par de soluções [l0], [1 11. - “Sensibilidade : Através das relações de sensibilidade entre a magnitude
das tensões e a variação no carregamento do sistema, determina-se a proximidade do
ponto de operação à
uma
situação crítica onde a derivadaÔP
/ÔV
é zero [l2], [l3],[l4]. Será vista mais detalhadamente a metodologia que emprega a Análise de
Sensibilidade no estudo do colapso de tensão, na descrição do
Método
da Continuação,no capitulo 3 deste trabalho.
Mínimo
Valor Singular :O
detalhamento a seguir, da metodologiaempregada é justificado pelo fato de que pretendelse comparar resultados da aplicação
do
Método
da Continuaçãocom
aqueles obtidos através deste método._
Na
figura 2.5, verifica-se que no pontocrítico de carregamento, ai matriz
Jacobiana das equações algébricas do
fluxo
de potência é singular, o que implica-em
queo seu mínimo valor singular seja igual a zero.
O
mínimo valor singular desta matriz podeentão ser usado
como
uma
medida da distância do ponto de operação .ao ponto crítico,fomecendo informações sobre a proximidade da
mesma
a singularidade [2], [l5].A
decomposiçãoem
valores singulares deuma
dada matriz [A
],,,m,consiste
em
expressar estacomo
i
PI
[A1=
[U1{21tV1T =
2
W.-›‹›*z-T›
_ -› _»
onde [U] e [V] sao matrizes ortonormais (nxn); os vetores singulares u¡ (esquerdo) e v¡
(direito) correspondem às colunas das matrizes [U] e [V], respectivamente; e
[Z]
éuma
matriz diagonal
com
[Z]=
diag{õ¡} , i=l,...,n, onde 8,-2
O para todo i.Os
elementosló
Sendo a matriz .lacobiana do conjunto de equações algébricas não-lineares
do fluxo de carga dada por _
'
l:§l=itÃl
tííšliâíl
A
decomposiçãoem
MVS
da inversa desta apresenta-se-› ¬ _.
'
ae
=
"__ _ _.,
AP
LÁ
š]v,(1/õ,)zz,
Lá
(2.2)O
mínimo valor singular 5,, ,`
com
seus respectivos vetores singularesquerdo (iln) e direito (iín), ao se pretender
uma
análise da variação dos ângulos e dastensões
em
função da carga, aproximariam a equação 2.2 para"
Aê
_ _AP
[AVSI
E
v,,(1/ô`,,)u,,¶AQ¶
Onde
pode ser visto que, os maiores elementos do vetor singularidireitovn, indicam as barras que sofieriam
uma
maior variação de tensão devido àum
carregamento AÍ” , AQ.
E
os maiores elementos do vetor singular esquerdo 17,,indicariam as cargas ativas e reativas que contribuiriam mais significativamente para o
colapso.
'
A
matriz [J ], por estar relacionada intimamente a problemas angulares daestabilidade
em
regime permanente, não permite que a variaçãodo
seu mínimo valor singular seja acentuadaem
relação a variações somente.de tensão. Tal matriz., apresentaa característica de manter seu valor praticamente constante
em
um
grande intervalo deaumento de carga, decaindo abruptamente quando o sistema está próximo do seu limite
Duas
submatrizes, derivadas da matriz .lacobiana do fluxo de potência viaNewton-Raphson
convencional, que apresentamum
comportamento relevante para aanálise da estabilidade da tensão segundo a decomposição
em
valor singular sãomostradas a seguir.
No
cálculo da primeira¬ denominada submatriz [ GV 1, os vetores -ÁÍ5 dosincrementos de potência ativa injetada, e
A6
dos incrementos nos ângulos de tensão sãofeitos iguais a zero
em
(2.l), de onde sepode
escreverAQ
=
ÍLIÁI7 , assim { GV ]=
{L
1A
segunda submatriz derivada da Jacobiana, e' deduzida igualando-seAP
a zero na equação (2.l). lsto resulta na seguinte expressão da injeção de potência reativa
em
função das variações das magnitudes das tensões das barrasAQ
= tlfil-lMllHl`1lNlMV
logo
lGs1=‹[L1-[M1[H1“lN1›
<2»3>“Esta matriz leva
em
consideração o acoplamento entre injeções depotência reativa e variações angulares, o que
também
é de interesseem
estudos desistemas estressados. Considerando que os maiores desvios de tensão são devidos a
problemas de potência reativa e não de potência ativa, esta matriz
pode
ser vistacomo
potencialmente capaz de fornecer subsídios para o estudo do problema da estabilidade de
tensão. `
V
Em
[2], são considerados dois modelos principais de carga.Os
resultadosobtidos
com
o uso do modelo de injeção de potência constante, chamado “pessimista”, eo modelo de impedância constante,
chamado
“otimista”, demonstram que amargem
deestabilidade (a diferença entre o mínimo valor singular obtido no'caso e o mínimo valor
singular obtido no
máximo
carregamento), é dependente deuma
representação adequadal8
z
apresenta valores superiores àqueles obtidos
com
o modelo de carga “pessimista”,em
cada ponto de carregamento considerado. .
-
Apesar da decomposição
em
valores singulares requerer acentuadoesforço computacional, principalmente no tratamento de grandes matrizes,
Lõfl
et al [ló]desenvolveram
um
método de cálculo rapido, que fazuso
de técnicas de esparsidade e damatriz lacobiana fatorada, obtida
como
um
subproduto no cálculo do fluxo de carga.'Maiores detalhes da comparação deste
método
com
oMétodo
daContinuação e alguns outros Índices de Proximidade ao Colapso de Tensão, serão vistos
no capítulo 5. V
Autovalores : Nesta
abordagem
[17] é aplicada urna decomposiçãoem
autovalores da
mesma
submatriz [Gs
], utilizada na aplicação da técnica doMínimo
Valor Singular.
O
objetivo da metodologia proposta é obteruma
medida relativa daproximidade da instabilidade de tensão, sendo a análise efetuada geralmente
em
areassujeitas a esta instabilidade.
Em
virtude da submatriz [Gs
] ser quase simétrica, éesperado obter-se somente
um
conjunto de autovalores e autovetores reais, muitosimilares
em
valor aos correspondentes valores singulares e vetores singulares. Isto resulta no comportamento semelhante das duas abordagens, conforme demonstrado porCañizares, Zambroni e Quintana
em
[7], onde foi observadotambém
que enquanto oporte do sistema aumenta, os valores singulares e os autovalores absolutos se
tomam
mais próximos. ç
` _
'
`
Otimização : Neste tipo de abordagem o objetivo é identificar a
máxima
carga que pode ser atendida pelo sistema_.através_da_busca de
um
ajuste ótimo para oscontroles, o qual satisfaça às restrições de carga e operacionais.
A
formulação permite a inclusão da representação dos limites de geraçao de potência ativa e reativa,bem como
os limites dos tapes e a representação da relação carga-tensão.
O
ponto de operação demaxima
carga obtido através deum
programa de otimização não possui a matrizJacobiana do conjunto de equações algébricas não-lineares do tluxo de carga singular, ou
A
abordagem utilizadaem
[1 81, [l9], [20] adotacomo
função objetivo amaximização do somatório das cargas das barras (ativas e/ou reativas), sujeito ao
balanço de potência (restrições de igualdade), aos limites de operação dos equipamentos
e ao intervalo de operação permitido de tensão (restrições de desigualdade). » V
»
No
caso de seremfeitas comparações entre o
máximo
carregamentoobtido através de
um
fluxo de carga parametrizado e deumfluxo
de potência ótimo,com
variáveis de decisão iguais (tapes, tensão nas barras PV°s, etc.), exceto no limite degeração de reativo da barra de folga, têm-se que estes resultam próximos [20]. .
2-4--2.
Abordagem
Bvinâica
Este tipo de análise do fenômeno ida instabilidade de tensão inclui a
dinàca
dos geradores e seus controladores, compensadores estáticos, e a dinâmica dascargas - fator de fundamental importância - o que requer
uma
representação analítica doscomponentes muito
complexa
Três abordagens são as mais importantes: _ ,-
Análise
Modal
: Consiste na análise dos autovalores da matriz Jacobianaque inclui o comportamento dinâmico dos elementos do sistema,
bem
como
ocomportamento estático da rede , para indicar se o sistema é dinamicamente estável
ou
não.
A
análisemodal
avalia a resposta dinâmica do sistema para pequenos distúrbiosem
torno de
um
ponto de operação.-
A
abordagemadotada por A.
Lerm
[2l], inclui modelos dinâmicos para ascargas e
também
modelos estáticos, através das forrnulações polinomial e exponenciaLPara os modelos dinâmicos da carga são apresentados os modelos dos motores de
indução (primeiros utilizados
em
estudos dinâmicos) e os modelos agregados de cargaNeste trabalho, mostrou-se que os detalhes do mecanismo da instabilidade
podem
serevidenciados através do uso de ferramentas computacionais adequadas, tais
como
os20
‹
Os
resultados do trabalho descrito na referência [21] demonstram quehouve diferenças significativas,
em
termos de determinação da instabilidade, para osvários modelos de carga adotados. Confirrnou-se no
mesmo,
a necessidade derepresentação da carga através de modelos
com
parâmetros realistas, exigindoum
maiorgrau de detalhamento para a
modelagem
dos componentes envolvidos. .Teoria das Bifurcações :
O
uso da Teoria dasálšifurcações permite avaliar a direção da instabilidade [9]. Esta teoria determina através dos parâmetros queaparecem na definição do conjunto de equações da
modelagem
do sistema,mudanças
qualitativas dos autovalores dominantes. Analisando para cada caso, através de
simulações no tempo, a resposta dinâmica do sistema. .
Em
relação à estabilidade de tensão, os tipos maiscomuns
de bifiircaçõesque se apresentam são: bifurcação sela-nó (saddle-node), bifurcação de
Hopf
e abifurcação de singularidade induzida. .
Para
um
ponto de operação considerado estável (autovalorescom
partereal negativa), se o sistema for submetido à
algum
distúrbio l específico, 0 sistemapode
se1
apresentar instável. Sua “região de atração”,
em
termos do ponto considerado, não ésuficiente para manter a estabilidade.
flNa referência '[9] é considerada
uma
modelagem
adequada dos 1reguladores de tensão, equipamentos que contribuem signíficativamente para o ,problema
\ .<
-,
_ ›da instabilidade de tensão, baseado na proposta de A. Lerm, et 'al [24_]. Consistindo
em
. AV _.
_ _
determinar para cada nível de geração de potência ativa do gerador e da tensão de seus
terminais os respectivos limites de geração reativa, a
fim
de atingiruma
melhorrepresentação -da curva de capabilidade. '
'
' »
`
Simulacão
no
Tempo
: Este tipo de abordagem-detalhaacronologia .e oseventos envolvidos, tornando-se indicada no estudo de coordenações de controles e
proteções [22]. .
_
A
reprodução do colapso de tensão nas simulações analógicas, ou digitais,requer a
modelagem
adequada da dinâmica de controle de tensão e da regulação decarga e freqüência. Para tanto, exige-se
uma
elevada complexidade namodelagem
doscomponentes do sistema de potência,
com
informaçõesnem
sempre disponíveis.A
~
atuação do limitador de sobre-excitaçao é influenciada pela dinâmica destes controles
que determinam a estabilidade do sistema e a distribuição do impacto entre as unidades
geradoras de todo o sistema.
O
limitador de sobreexcitaçãoem
especial deve estarbem
representado nos estudos. Entre estes controladores, a representação da dinâmica dos
LTC's
deve ser levadaem
consideração, principalmente se o intuito for simularincidentes de instabilidade de longo-termo. i
A
'
Particularmente, o fenômeno da instabilidade de longo-termo apresenta
uma
dinâmica relativamente lenta até atingir o colapso,com
variações de potência quepodem
levar dezenas de minutos.As
ferramentas convencionais para estudos deestabilidade não reproduzem adequadamente este tipo de ocorrência Para se conseguir
reproduzir o colapso, utilizando os programas atualmente disponíveis no Brasil para os
estudos de estabilidade, procuram-se simplificar os modelos dinâmicos representados
e/ou iniciar as simulações digitais
em
um
ponto de operação muito mais próximo docolapso [23]. Isto, entretanto, pode ocasionar a perda de informações significativas a
respeito dos tempos realmente disponíveis para ajuste de proteçoes
ou
ações de controleautomáticas. I
A
despeito de ser a ferramenta que fornece a resposta mais exata para adinâmica do sistema, a simulação no
tempo
não fornececom
facilidade informações a respeito da sensibilidadeou
grau de instabilidade, adquiridas às custas deum
elevadonúmero
de simulações, cada qualcom
um
tempo
deCPU
consideravelmente elevado.2-5.
CONCLUSAO
t
Foram
apresentados neste capítulo conceitos e definições básicas queservem para
um
melhor entendimento do fenômeno da instabilidade de tensão. Foi\
'22
(carga, controle, distúrbio), que
promovem
as características próprias dosmodos
deocorrência da instabilidade: a transitória e a de longo-termo.
-'
Através do mecanismo' destas duas instabilidades e dos incidentes
relatados, percebe-se a melhor adequação de
uma
ferramenta estática ou dinâmicaem
relação a
uma
ou
outra destas instabilidades,em
função do objetivo pretendido..
A
análise estática por requererum
menor
tempo deCPU
- fato importante
na análise de
um
elevadonúmero
de condições e 'contingências - é a mais indicadaquando o objetivo é o estabelecimento de medidas preventivas.
Além
do fato de que é amais utilizada para indicar a proximidade ao colapso de tensão e as áreas criticas.
Para o estudo da instabilidade transitória de tensão do sistema,
em
virtudede suas características - processo rápido - é fundamental que se considerem os controles
automáticos do sistema (regulador automático de tensão, regulador automático de
velocidade, corte de carga por subtensão, etc.). Portanto a análise dinâmica é a mais
indicada, apesar da dificuldade da obtenção de parâmetros realistas para o
modelamento
dinâmico, principalmente da carga.
Na
consideração da instabilidade de longo-termo, cujo processo de quedaé muito lento, atuam neste intervalo de
tempo
vários controles do sistema, taiscomo,
aregulação de tensão de distribuição, eventuais ações do operador, etc. Para este tipo de
fenômeno é necessário ainda, observar todo o comportamento diário da carga, posto que
esta instabilidade pode levar dezenas de minutos. Isto indica
uma
potencial viabilidade deuma
simulação estática para o estudo deste caso particular, principalmente se ofenômeno se processa através de
um
distúrbio característico aos- incidentes de longo-eéinirnpo
3,*
Ivrnrno
na
coNrrranAÇÃo`
13-1.
nwaonnÇÃo
Neste capítulo apresenta-se o desenvolvimento teórico do
Método
daContinuação, juntamente
com
a determinação deum
Índice de Proximidade, de forma semelhante aquela expostaem
[25]._
'
_Este
método
empregaum
esquema
de predição-correção para determinaruma
trajetória de soluções deum
conjunto de equações de fluxo de potência, quetenham
sido reformuladas para incluir
um
parâmetro de carga. Mostra-se que a parametrizaçãodas equações convencionais da rede elétrica facilita a aproximação ao ponto crítico
em
termos de convergência via
Método
de Newton-Raphson. implementações dométodo
tem
sido relatadas na literatura [25], [26], [27], [28].i' i
Além
disso são descritas estratégias de uso das relações de sensibilidade_ \ ç
Y entre as variáveis do sistema de potência, disponíveis
como
subproduto do pro-cessoiterativo do
Método
da Continuação, as quais determinam as barras críticas; de os lgeradores e as linhas mais importantes para a manutenção da estabilidade de tensão [3].
3-2.
ivmrono
DA
coN'rmUAÇÃo
ii'
1
Para estabelecer o procedimento utilizado no
Método
da Continuação,sejam as equações convencionais do
fluxo
de potência parametrizadas pelo fatorÃ
, isto24
(Pzgef
+
ziAPz'g")-
(Pidm
+
;.ziPz'de'" )- Pzff) =
0para as barras
PV°s
ePQ°s
-i
(3-1)
Qig"
-
(Qz"“”"
+
ÀaQz'“'")-
Qf(sõ)=
0paraasbarrasPQ°s
Nestas equações, I°,~g" e Qi
3"
são as gerações especificadas depotências ativa e reativa da barra i respectivamente; Pi dem e Qid”'" são as cargas
especificadas de potências ativas e reativas da barra i, respectivamente para o caso base;
APid“" .e"“¿|Qz*¡“”' são os incrementos de carga de potências ativas e reativas,
com
APig"
sendo o incremento de geração ativa, todosem
relação à barra i; e 55 é o vetordas variáveis de estado do sistema,
composto
pelos ângulos das tensões das barrasPV's
e PQ°s e pela magnitude das tensões das barras PQ's.; A
As
equações mostradas anteriormente são algébricas e não-lineares, e representam 0 sistema de potência__op_erand_o,em regime permanente.Na
forma compactaelas
podem
ser expressascomo
V. da
š(f.À)=0
\ s tE
necessário observar que a variável adicionalÂ
foi incluída no conjuntode equações da rede elétrica, enquanto que o
número
destas permaneceu omesmo.
-Baseando-se na parametrização das equações não-lineares que
representam a rede elétrica, o
Método
da Continuaçãoemprega
um
esquema
depredição-correção, o qual automatiza a busca do ponto crítico, obtendo
uma
seqüênciade soluçoes de fluxo de carga, conforme mostrado na figura 3.1.
A
aplicação destatécnica é fundamentada no seguinte procedimento: partelse de
uma
solução conhecida, eefetua-se
uma
predição linear da nova solução paraum
especificado valor do parâmetro da carga. Esta nova solução é então corrigida através da resolução deum
fluxo
de\` tensão ` pffifííiflf “-
21
~ A corretor%
pt. crítico _ _; _ V ___>
ea rga ~ figura3.l3-2-1.
Etapa
de Predição
A
solução predita durante o processo iterativotem
como fimção
servir deponto de partida para o
método
de Newton-Raphson,*aplicado na etapa de correção para a obtenção da solução das equações da rede para o nível de carregamento especificado.“A
predição "Ê baseada`nas¬relações de sensibilidade entre as variáveisdo
sistema depotência. fornecem
uma
'estimativa decomo
certas 'variáveis da rede iriam secomportar devido a
uma
variação da carga/geração.. V ç~ z
__
-V
v _
As
variações 'incrementais nas 'variáveis denmestadoem
função de
uma
variaçao incremental no parâmetro Â., são obtidas da expansãoem
sériede Taylor do conjunto de equações §(f,;f)
=
0
ponto (55 ,ÍÂ)
ao longo dadireção(AÍ
,AA),
até 0 termo de primeira ordem, 'isto éH A A T I _. ‹
Ôx
ÔÂ
126
onde, é a matriz Jacobiana do fluxo de potência convencional [J'];
É
é o vetordas derivadas parciais das equações §(55,
¿)
=
Ú
em
relação ao parâmetroÂ
.Desde
que nesta última equação onúmero
de incógnitas é maior do que 0~
número de equaçoes, o valor de
uma
variável deve ser especificado para que o de todasas outras possa ser calculado. lsto equivale a resolver o seguinte sistema de equações
líífi
ítlâíizlfzl
ou,
em
forma compacta -[J,,,,,,, ]Az7
=
5
(3-2)onde
Aü
é o -chamado
vetor tangente de predição, e 'forneceuma
estimativa dos-o .
incrementos preditos para as variáveis
x
.fConforme será visto subseqüenternente, através do 'cálculo
do
vetortangente de predição para as variáveis deestado, é ainda possível identificar das áreas
críticas , calcular
um
Índice de Proximidade ao ponto críticoem
termos .de
magíiitude datensão e observar a importância de geradores e 'linhaslde
em
relação à4, zl _. _' f - .V ‹ estabilidadedetensão. - _ ` - 1 " `
Deve
ser notado que a última equação do sistema linear (3-2) especifica ovalor de
uma
variável, conforme requerido para a solução domesmo.
Estabelecer que 0_. V
T
último' elemento do vetor b é igual a :t 1, significa estimar
um
estado de operação-.correspondente ao incremento de carga especificado.
É
possível entretanto estabelecerum
valor qualquer para qualqueruma
das variáveis do vetorAü
.- desde que respeitadoo padrão que se quer estudar, que neste caso específico é de decaimento datensão
com
o carregarnento do sistema.
O
valor predito para as variáveis nesta etapa é dado por/`
f f .
-
pred
-base -›xd
d=xb
+¿1x
(3_3) ztpre=).ase+AÂ
Neste ponto deve ser observado que
Epmd
e Ãpred são estimativasbaseadas no modelo linearizado das equações da rede parametrizadas. Estes valores não
necessariamente satisfazem o conjunto de equações algébricas não-lineares do sistema
elétrico.
A
solução exata destas é obtida na etapa de correção, descrita a seguir,com
asestimativas da etapa de predição usadas
como
valores iniciais das variáveis consideradas.3-2-2.
Etapa
de
Correção
\
~
'
Esta etapa consiste
em
resolver as equações nao-lineares da rede elétricaparametrizadas' pelo fator 1.
A
inclusão desta variável adicional no conjxmto deequações da rede elétrica requer a inclusão de
uma
equação a mais no conjunto deequações não-lineares.
Da
mesma
'maneira que anteriormente, variável qualquerpode ser especificada de forma a representar a equação a ser _adicionada._Esta variável é
comumente
denominada “variável da continuação” eÍsuaÍequação` correspondente é°XPressa
como
Ui_
uipred=
0 -' A ' ' _ tn' A H
O
novo
conjtmto de equações não-lineares é, portantoš(f,À_) _
:O
34
[ui_u1_pred:i
( )n
I
Apesar de outros métodos
poderem
ser utiliza_dos para resolver estesistema de equações, o
método
deNewton-Raphson
éem
geral aplicado. Assim, ao serresolvido pelo
método
de Newton-Raphson, este sistema de equações não-lineares'z
.\_
i28
z
apresenta a matriz Jacobiana aumentada da
mesma
forma que a. equação (3-2). Este.lacobiano acrescido de
uma
linha euma
coluna garante que o conjunto reformulado deequações permanece
bem
condicionado,»mesmo para pontos extremos de carregamento, o que facilita a convergência do processo' iterativo [25], [26], [27], [28].3-2-3.
Escolha
do Parâmetro
da
Continuação
A
seleção da variável u¡, que será o parâmetro da continuação na etapade correção, é feita
com
base na observação dos componentes do vetor tangente,calculado na etapa de predição.
A
variável u,- correspondente à componente do vetortangente de predição
com
a maior variação percentual no- cálculo da equação (3-2) éescolhida
como
parâmetro da continuação.Em
termos analíticos,A
A
1A
Az
uk z
mzzz{
xl,
*Z
JI"
Ã
'}_
(3-5):_Então, para o cálculo do vetor tangente Aíi na etapa de predição, a
-›
equação (3-2)
pode
ser utilizada,com
o valori
B atribuído ao componente doyetor bna posição adequada, de acordo
com
a escolha do parâmetro da continuação.A
escolhado sinal depende da variável Au¡ escolhida na iteração anterior
como
o parâmetro dacontinuação.
Sendo
as variação positiva,+5
seria empregado, e sendo a variaçãonegativa, t-15 seria escolhido.
Por exemplo: supondo que é observado no vetor tangente de predição
durante o j-ésimo passo, que avariável Au¡
com
a maior variação percentual absoluta éaquela correspondente a magnitude da tensão da barra k, e que esta variação é negativa.
Então, o valor -B é estabelecido
como
componente não nula no vetor do lado direito daequação (3-2), e posicionado adequadamente neste vetor.