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REGULAMENTO DE GESTÃO FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO RENDA PREDIAL. (17 de junho de 2015)

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REGULAMENTO DE GESTÃO

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO RENDA PREDIAL (17 de junho de 2015)

A autorização do fundo significa que a CMVM considera a sua constituição conforme com a legislação aplicável, mas não envolve da sua parte qualquer

garantia ou responsabilidade quanto à suficiência, veracidade, objetividade ou atualidade da informação prestada pela entidade gestora neste regulamento

de gestão, nem qualquer juízo sobre a qualidade dos valores que integram o património do fundo.

CAPÍTULO I

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O FUNDO, A SOCIEDADE GESTORA E OUTRAS ENTIDADES

1. O Fundo

O FUNDO denomina-se "FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO RENDA PREDIAL" e é adiante designado por FUNDO.

O FUNDO foi constituído sob a forma de Fundo de Investimento Imobiliário Fechado de subscrição pública, de harmonia com o decreto-lei n.º 60/2002, de 20 de março, encontrando-se atualmente sujeito ao previsto e disposto no nº2 do artigo 214.º do Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo, publicado como anexo à Lei Nº16/2015 e dela fazendo parte integrante.

O FUNDO foi autorizado a 20 de dezembro de 1995 e constituído a 26 de dezembro de 1995 por um período inicial de 10 (dez) anos, período esse contado a partir da data da sua constituição, sendo prorrogável por igual período de tempo, uma ou mais vezes, se não for deliberada a sua liquidação e partilha.

A Assembleia de Participantes do FUNDO pronunciou-se, atempada e oportunamente, a favor da sua prorrogação, em dois momentos: em dezembro de 2005 e em 8 de maio de 2015. De cada uma das vezes, as deliberações aprovadas prolongaram a vida do FUNDO, no primeiro caso por 10 (dez) anos e no segundo caso por 5 (cinco) anos.

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Número de participantes do FUNDO em 31 de dezembro de 2014: três (3). 2. A Sociedade Gestora

A administração do FUNDO cabe à INTERFUNDOS – Gestão de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A., com sede na Av. Professor Doutor Cavaco Silva, Parque das Tecnologias, Edifício 3, em Porto Salvo, registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o nº único de matrícula e identificação fiscal 507 552 881. A Sociedade Gestora é uma Sociedade Anónima, cujo capital social, inteiramente realizado, é de 1.500.000 Euros.

A Entidade Gestora constituiu-se em 28 de setembro de 2006 e iniciou a sua atividade em 01 de outubro de 2007 nos termos do registo, como intermediário financeiro, na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, adiante designada abreviadamente, por CMVM.

São os seguintes os membros dos órgãos sociais da Sociedade Gestora:

Mesa de Assembleia Geral

Presidente: Dra. Ana Isabel dos Santos de Pina Cabral

Secretário: Dra. Maria Manuela Nunes Rodrigues dos Anjos Conselho de Administração

Presidente: Dr. Miguel Maya Dias Pinheiro Vogal: Dr. José Maria de Oliveira da Cunha

Vogal: Dr. José Carlos Benito Garcia de Oliveira Fiscal Único

Efetivo: KPMG & Associados, S.R.O.C., S.A. Suplente: Miguel Pinto Douradinha Afonso

As principais funções exercidas pelos membros do Conselho de Administração fora da sociedade são as seguintes: Dr. Miguel Maya Dias Pinheiro

(3)

Vogal do Conselho de Administração Vice-Presidente da Comissão Executiva BCP Africa SGPS, LDA:

Gerente

Banco Millennium Angola, S.A.:

Presidente do Conselho de Administração BIM – Banco Internacional de Moçambique, S.A.: Vice-Presidente do Conselho de Administração

Dr. José Maria de Oliveira da Cunha BII Investimentos International, S.A.: Vogal do Conselho de Administração

Dr. José Carlos Benito Garcia de Oliveira Não exerce outras funções

Relações de Grupo com outras Entidades:

O Banco Comercial Português, S.A. detém 100% do capital da entidade gestora.

Para além do FUNDO aqui Regulamentado, a Entidade Gestora gere ainda os fundos imobiliários constantes no Mapa A anexo no final deste Regulamento de Gestão.

São obrigações da Sociedade Gestora, atuando por conta dos Participantes e no interesse exclusivo destes, além de outras que lhe sejam cometidas pela lei, as seguintes:

a) Selecionar os valores que devem constituir o FUNDO, de acordo com a sua política de investimentos prevista neste regulamento.

b) Celebrar os negócios jurídicos e realizar todas as operações necessárias à execução da política de investimentos prevista neste regulamento de gestão e exercer os direitos direta ou indiretamente relacionados com os valores do FUNDO;

c) Efetuar operações adequadas à execução da política de distribuição dos resultados prevista neste regulamento;

d) Emitir, em ligação com o Depositário, as unidades de participação e autorizar o seu reembolso; e) Determinar o valor patrimonial das unidades de participação;

f) Manter em ordem a escrita do FUNDO;

g) Dar cumprimento aos deveres de informação estabelecidos na lei e neste Regulamento de Gestão; h) Controlar e supervisionar as atividades inerentes à gestão dos ativos do FUNDO, nomeadamente o

(4)

As funções de depositário são exercidas por Banco Comercial Português, S.A., com sede na Praça D. João I, nº28, no Porto.

São obrigações do banco depositário, para além de outras previstas na lei ou neste regulamento, as seguintes: a) receber em depósito ou inscrever em registo os valores mobiliários do FUNDO, consoante sejam titulados

ou escriturais;

b) efetuar todas as compras e vendas dos valores do FUNDO, de que a Sociedade Gestora o incumba; c) efetuar a cobrança dos rendimentos produzidos pelos bens do FUNDO e os referentes ao exercício de

direitos de natureza patrimonial e de subscrição, bem como colaborar com a Sociedade Gestora na realização de operações sobre os mesmos bens;

d) receber e satisfazer os pedidos de subscrição de unidades de participação, durante o período de subscrição;

e) proceder ao reembolso das unidades de participação, aquando da liquidação do FUNDO; f) pagar aos Participantes a sua quota-parte nos lucros do FUNDO;

g) ter em dia a relação cronológica de todas as operações realizadas e estabelecer trimestralmente o inventário discriminado dos valores à sua guarda;

h) assumir uma função de vigilância e garantir perante os Participantes o cumprimento deste regulamento, especialmente no que se refere à política de investimentos;

i) cobrar aos subscritores e aos Participantes, por conta da Sociedade Gestora, as comissões a que esta tenha direito;

j) assegurar que a venda, emissão, reembolso e anulação das unidades de participação sejam efetuados de acordo com a lei e este regulamento;

l) assegurar que o cálculo do valor das unidades de participação se efetue de acordo com a lei e este regulamento;

m) executar as instruções da Sociedade Gestora, salvo se forem contrárias à lei ou a este regulamento; n) assegurar que nas operações relativas aos valores que integram o FUNDO a contrapartida lhe seja

entregue nos prazos conformes à prática do mercado;

o) assegurar que os rendimentos do FUNDO sejam aplicados em conformidade com a lei e este regulamento.

A Sociedade Gestora e o Depositário respondem solidariamente pelo cumprimento das obrigações contraídas nos termos da lei e do presente regulamento.

4. As Entidades Colocadoras

A Entidade Colocadora é o Banco Comercial Português, SA.

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A avaliação dos imóveis do FUNDO é efetuada, no cumprimento dos requisitos e critérios fixados pela lei e pelos regulamentos em vigor, pelos seguintes avaliadores:

CBRE – Consultoria e Avaliação de Imóveis Unipessoal, Lda.

Jones Lang Lasalle (Portugal) – Sociedade de Avaliações Imobiliárias, Unipessoal, Lda. CPU - Consultores de Avaliação, Lda.

Eng.º João Manuel Dias Santos

Aguirre Newman Portugal – Consultoria, Lda. Neoconsul - Estudos e Consultoria Imobiliária, S.A. Eng.º. Fernando Silva Neto

J.Curvelo, Lda.

AZ 76, Consultores de Investimento e Engenharia, Lda Engº Paulo António Basto Silva Pimenta

Pragmatur – Promoção Imobiliária e Turística, Lda. Eng. Carlos Alberto Alvim de Castro

Gesfor - Gestão e Formação, Lda.

Terraval – Avaliação e Consultoria Imobiliária, Lda. PVW – Price, Value and Worth, Avaliação Imobiliários, Lda. NCG – Consultoria e Gestão, Lda.

Cushman & Wakefield – Consultoria Imobiliária, Unipessoal, Lda. Prime Yield – Consultadoria e Avaliação Imobiliária, Lda. Eng.º Mário Filipe dos Reis Miguel

Engº Henrique da Cunha Leitão; UON Consulting, S.A.

Quadrante - Engenharia e Consultoria, Lda.

6. As Entidades Subcontratadas Não existem entidades subcontratadas.

7. Revisor Oficial de Contas do Fundo

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CAPÍTULO II

POLÍTICA DE INVESTIMENTO DO PATRIMÓNIO DO FUNDO E POLÍTICA DE RENDIMENTOS

1. Política de investimento

1.1. Política de investimento do FUNDO

O FUNDO tem como objetivo a aplicação das poupanças recebidas dos Participantes no investimento partilhado do mercado imobiliário, procurando, através da sua política de investimentos, criar condições de distribuição mensal de uma forma estável e regular.

Os investimentos do FUNDO dirigir-se-ão para o mercado imobiliário de arrendamento, tendo como objetivo fundamental a estabilização das suas receitas numa base periódica e regular, pelo que se limitarão os arrendamentos a entidades que demonstrem apreciável solidez financeira

Para a realização dos seus objetivos, os investimentos do FUNDO são efetuados, de acordo com os critérios definidos pela Sociedade Gestora, designadamente em imóveis de utilização não habitacional, em especial estabelecimentos para atividade financeira e seguradora, com dispersão geográfica no espaço nacional.

Acessoriamente, o FUNDO investe ainda os seus capitais em numerário, depósitos bancários e unidades de participação de fundos de tesouraria, participações em Sociedades Imobiliárias e em unidades de participação de outros Fundos de Investimento Imobiliário.

1.2. (parâmetro de referência do mercado imobiliário) Não aplicável.

1.3. Limites legais ao investimento

O valor dos imóveis e outros ativos equiparados, conforme definido nos termos da lei, não pode representar, menos de 75% do ativo total do FUNDO.

O investimento em unidades de participação de outros Fundos de Investimento Imobiliário terá como limite 25% do ativo total do FUNDO.

A Sociedade Gestora não pode relativamente ao conjunto de fundos que administre adquirir mais de 25% das unidades de participação de um Fundo de Investimento Imobiliário.

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Em caso de aumento de capital do FUNDO, a percentagem referida no número anterior deve ser respeitada a partir do início do terceiro exercício posterior à data do aumento de capital do FUNDO.

As situações de desconformidade resultantes da alteração dos valores venais dos bens, devem ser regularizadas no prazo máximo de um ano.

Os limites supra referidos podem ser transitoriamente ultrapassados, em casos devidamente fundamentados pela Sociedade Gestora, mediante autorização da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

2. Derivados, Reportes e Empréstimos

O FUNDO pode recorrer ao endividamento, com caráter não permanente e até ao limite de 25% do valor do ativo total do FUNDO.

Não são utilizados Instrumentos Financeiros Derivados ou operações de Reporte. 3. Valorização dos ativos

3.1. Momento de referência da valorização

O valor das unidades de participação reporta-se às dezoito horas do dia respetivo.

3.2. Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP

O valor das unidades de participação será calculado pela Sociedade Gestora de acordo com as normas legal e regulamentarmente estabelecidas.

O valor da unidade de participação é calculado no último dia de cada mês, e determina-se dividindo o valor líquido global do FUNDO pelo número de unidades de participação em circulação.

As aquisições de bens imóveis bem como as respetivas alienações deverão ser precedidas dos pareceres de, pelo menos, dois peritos independentes, nomeados de comum acordo entre a Sociedade Gestora e o depositário. Além disso, os imóveis detidos pelo FUNDO serão avaliados com uma periodicidade mínima bienal e sempre que ocorra uma alteração significativa do seu valor, fixando-se o valor no intervalo entre o valor de aquisição e o valor médio das avaliações periciais.

4. Comissões e encargos a suportar pelo FUNDO 4.1. Comissão de gestão

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Sobre o valor líquido do património do FUNDO, apurado com referência ao último dia de cada mês, será cobrada mensalmente uma comissão de gestão, com base na taxa anual de 0,375%, e que se destina à cobertura de todas as despesas de gestão

.

4.2. Comissão de depósito

Sobre o valor líquido do património do FUNDO, apurado com referência ao último dia de cada mês, será cobrada mensalmente uma comissão de depósito, com base na taxa anual de 0,125%.

4.3. Outros encargos

Para além dos encargos de gestão e de depósito, o FUNDO suportará ainda todas as despesas relativas às compras, vendas e arrendamentos de valores por conta do FUNDO, bem como as avaliações patrimoniais necessárias à efetiva aquisição e alienação dos bens e respetivas comissões de mediação.

Serão ainda suportadas pelo FUNDO, nomeadamente, os seguintes encargos:

a) encargos derivados da conservação ou da realização de benfeitorias realizadas nos imóveis pertencentes ao FUNDO;

b) os impostos ou taxas devidos pelos bens do FUNDO;

c) todos os encargos com atos notariais ou registrais inerentes aos bens que integram o património do FUNDO; d) custos com publicações obrigatórias;

e) custas judiciais;

f) despesas de condomínio ou outras a que os imóveis estejam obrigados, quando não for possível transferir essas despesas para os arrendatários;

g) despesas provenientes da colocação de contadores de água, eletricidade ou gás, e seu custo mensal, em situações em que os imóveis pertencentes ao FUNDO não se encontrem arrendados;

h) campanhas publicitárias de promoção de bens do FUNDO, bem como o custo de todo o material acessório a estas.

5. Regras de determinação dos resultados do FUNDO e da sua afetação

Os resultados do FUNDO são determinados deduzindo aos rendimentos gerados pelos seus ativos os encargos em que este incorre, nomeadamente a comissão de gestão e a comissão de depositário, sendo distribuídos aos participantes.

6. Política de rendimentos

O FUNDO procede à distribuição mensal da totalidade dos rendimentos gerados no período, os quais são colocados à disposição dos participantes até ao 5º dia útil do mês subsequente àquele a que se referem.

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CAPÍTULO III

UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO E CONDIÇÕES DE SUBSCRIÇÃO E RESGATE

1. Características gerais das unidades de participação 1.1. Definição

O FUNDO é dividido em participações de igual valor, designadas por Unidades de Participação, que correspondem a quotas-partes iguais do conjunto de valores que constituem o património do FUNDO.

Não existem restrições à livre negociabilidade das unidades de participação emitidas. 1.2. Forma de representação

As unidades de participação são emitidas sob a forma escritural e registadas junto do Banco Depositário Banco Comercial Português, SA.

2. Valor da unidade de participação 2.1. Valor inicial

O capital do FUNDO é representado por quarenta milhões de unidades de participação com o valor inicial de 4,99 €. 2.2. Valor para efeitos de subscrição

Dado tratar-se de um fundo de investimento imobiliário fechado, só podem ser realizadas subscrições em aumentos de capital. O valor de subscrição das Unidades de Participação resultantes do aumento de capital será feito pelo valor patrimonial conhecido e divulgado no dia de liquidação do pedido de subscrição.

2.3. Valor para efeitos de resgate

Quando da liquidação do FUNDO, o preço de reembolso das unidades de participação corresponde ao último valor das unidades de participação conhecido e divulgado na data do reembolso, deduzido de uma comissão de reembolso de 0,25% do valor das unidades de participação.

No caso de os Participantes que não votaram favoravelmente em Assembleia de Participantes a prorrogação do período de duração do FUNDO pretenderem resgatar as unidades de participação de que são titulares, o preço de reembolso das unidades de participação corresponde ao último valor das unidades de participação conhecido e divulgado na data do reembolso.

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3. Condições de subscrição

3.1. Mínimos de subscrição

As unidades de participação foram subscritas aos balcões do banco depositário, em múltiplos de 1 unidade, com um mínimo de 100 unidades de participação por cada subscrição.

3.2. Comissões de subscrição

Não será cobrada comissão de subscrição.3.3. Data da subscrição efetiva

Não aplicável uma vez que se trata de um fundo fechado, pelo que novas subscrições apenas terão lugar no âmbito de um processo de aumento de capital.

3.4.Condições de subscrição inicial

O capital do FUNDO é representado por cinquenta e dois milhões, seiscentos e cinquenta e sete mil, novecentos e quarenta unidades de participação com o valor inicial de 4,99 €.

O preço de emissão das unidades de participação corresponde, durante os períodos de subscrição, ao último valor das unidades de participação conhecido e divulgado na data da subscrição, acrescido da comissão de subscrição, devendo ser liquidada por cheque, débito em conta ou transferência bancária, no acto da subscrição.

3.5.Condições de subscrição subsequente

Subscrições subsequentes só podem ser realizadas em caso de aumentos de capital, após deliberação da Assembleia de Participantes e comunicação à CMVM, pelo que a subscrição assumir-se-á como efectiva quando a importância correspondente ao preço de emissão for integrado no activo do FUNDO, ou seja, no dia útil seguinte ao da data do termo do período de aumento de capital, data em que o respectivo valor é por um lado debitado ao participante que adquire Unidades de Participação e, por outro, incorporado no valor global do FUNDO.

4. Condições de resgate

Não aplicável.

4.1. Comissões de resgate

Não aplicável. 4.2. Pré-aviso

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Não aplicável.

CAPÍTULO IV

DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS PARTICIPANTES

Sem prejuízo de outros direitos que lhes sejam conferidos pela lei ou por este regulamento, os Participantes têm os seguintes direitos:

a) ao prospeto do FUNDO, entregue gratuitamente antes do ato de subscrição;

b) obter o regulamento de gestão, junto da Sociedade Gestora ou junto da entidade depositária; c) desde que solicitada, à informação pormenorizada sobre o património do FUNDO, nos termos da lei,

através do relatório da sua actividade enviado sem quaisquer encargos para o Participante que o requeira;

d) subscrever as unidades de participação nos termos da lei e nas condições constantes deste regulamento;

e) ao reembolso das unidades de participação, correspondente à quota-parte do valor líquido global do FUNDO, em caso de liquidação;

f) a ser ressarcidos pela Sociedade Gestora dos prejuízos sofridos sempre que, em consequência de erros imputáveis àquela ocorridos no processo de valorização e divulgação do valor da unidade de participação, a diferença entre o valor que deveria ter sido apurado de acordo com as normas aplicáveis e o valor efetivamente utilizado nas subscrições e resgates seja igual ou superior a 0,5% do valor da unidade de participação, sem prejuízo do exercício do direito de indemnização que lhe seja reconhecido nos termos gerais do Direito;

g) direito à quota-parte dos valores que integram o FUNDO, de acordo com o número de unidades de participação de que sejam titulares;

h) a pronunciarem-se em Assembleia de Participantes, sempre que para isso forem convocados.

Os detentores de unidades de participação, podem reunir-se em Assembleia de Participantes, correspondendo um voto a cada uma das unidades de participação emitidas.

Compete à Sociedade Gestora a convocação da Assembleia de Participantes, através de publicação em dois jornais de grande circulação, um de Lisboa e outro do Porto, da convocatória para a mesma, com uma antecedência mínima de 15 dias antes da data da sua realização.

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A Assembleia de Participantes reúne-se obrigatoriamente com uma antecedência não inferior a seis meses em relação ao termo da prorrogação da duração do FUNDO, com o objetivo de deliberar sobre liquidação ou prorrogação da respetiva duração por período não superior ao inicial.

Caso seja deliberada a não prorrogação e havendo interesse dos participantes que tenham votado a favor da prorrogação de duração na continuidade do FUNDO, este pode ser prorrogado, verificadas as seguintes condições:

a) deliberação favorável à prorrogação de duração do FUNDO apenas com os participantes que votaram a favor da prorrogação;

b) acordo quanto ao valor das unidades de participação, cujo o resgate seja pedido por referência ao último dia do período inicialmente previsto ou, quanto a outro critério definido pela assembleia de participantes;

c) preenchimento dos requisitos mínimos de constituição do FUNDO.

Sem prejuízo do acabado de referir a Assembleia de Participantes reúne-se, ainda, sempre que para tal seja convocada pela Sociedade Gestora por sua iniciativa, ou a pedido dos detentores de, pelo menos, 25% das unidades de participação em circulação.

Os Participantes, com o ato de subscrição, mandatam a Sociedade Gestora para realizar os atos de administração do FUNDO que lhe competem e aceitam as condições expressas no presente regulamento.

CAPÍTULO V

COMITÉ CONSULTIVO

O FUNDO terá um Comité Consultivo, com caráter meramente consultivo, composto por até 3 representantes designados pelos Participantes e até 3 elementos designados pela Sociedade Gestora.

O Comité Consultivo reunirá pelo menos uma vez por semestre, sem prejuízo de os Participantes e os elementos da Sociedade Gestora representados no Comité Consultivo, estarem ambos de acordo em que não haja necessidade de se reunirem.

Competirá exclusivamente à Sociedade Gestora a convocação do Comité Consultivo, mediante o envio de carta registada com aviso de receção a cada um dos membros do Comité Consultivo que representem os Participantes, com a antecedência mínima de 15 (quinze) dias relativamente à data proposta para a sua realização.

Competirá ao Comité Consultivo nomeadamente:

a) Acompanhar as atividades da Sociedade Gestora, nomeadamente a tomada de decisões quanto a investimentos e desinvestimentos relevantes do FUNDO e tomada de decisões quanto a financiamentos;

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b) Tomar conhecimento sobre os termos e condições do desenvolvimento urbanístico de terrenos, nomeadamente, sobre os projetos de loteamento e obras de urbanização e sobre as diligências a tomar tendentes à sua expedita aprovação e licenciamento e sobre a evolução da comercialização de cada projeto;

c) Solicitar informações à Sociedade Gestora sobre o andamento dos processos de promoção imobiliária.”

CAPÍTULO VI

DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO

1. Valor da unidade de participação

O valor das unidades de participação é divulgado, pelo menos mensalmente, nos termos legalmente estabelecidos, nomeadamente no Sistema de Difusão da CMVM.

2. Consulta da carteira do FUNDO

A composição da carteira do FUNDO é publicada mensalmente no Sistema de Difusão da CMVM. 3. Documentação do FUNDO

Os documentos relativos ao FUNDO, contendo nomeadamente a discriminação dos valores que integram o FUNDO, bem como o respetivo valor líquido global e o número de unidades de participação em circulação, encontram-se disponíveis no sistema de difusão da CMVM e na sede da Sociedade Gestora.

Quanto aos documentos de prestação de contas anuais, será divulgado, nos três meses seguintes ao encerramento do exercício, um aviso no Sistema de Difusão da CMVM, para dar conta de que se encontram à disposição para consulta na sede da Sociedade Gestora e aos balcões do Depositário.

CAPÍTULO VII

CONTAS DOS FUNDOS

As contas anuais do FUNDO são encerradas com referência a 31 de dezembro, sendo disponibilizadas nos três meses seguintes ao termo do período a que respeitam.

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CONDIÇÕES DE LIQUIDAÇÃO DO FUNDO E DE SUSPENSÃO DA EMISSÃO E DO RESGATE DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO

1. Liquidação do FUNDO

A liquidação e partilha do FUNDO processa-se no final do período de duração, se tal for deliberado em Assembleia de Participantes, pelos Participantes ou seus legítimos representantes, detentores de, pelo menos, 51% das unidades de participação emitidas.

A liquidação e partilha do FUNDO, antes de decorridos 10 anos sobre a sua constituição, só pode ser deliberada em Assembleia Geral de Participantes, com os votos favoráveis dos Participantes, ou seus legítimos representantes, detentores de, pelo menos, 75% das unidades de participação emitidas.

Decidida a liquidação, a Sociedade Gestora procederá à publicação do respetivo aviso, com 60 dias de antecedência, em dois jornais de grande circulação, um de Lisboa e outro do Porto, e no boletim de cotações de uma bolsa de valores.

Os Participantes que não tiverem votado favoravelmente em Assembleia de Participantes a prorrogação do período de duração do FUNDO, têm direito ao resgate das unidades de participação de que são titulares.

O direito de resgate previsto no número anterior deverá ser exercido no prazo de 30 dias após a deliberação de prorrogação do FUNDO, procedendo a Sociedade Gestora ao respetivo reembolso no prazo de 1 ano, pelo valor da unidade de participação na data de reembolso.

2. Suspensão da emissão das unidades de participação

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CAPÍTULO IX REGIME FISCAL

Tributação na esfera do FUNDO

Rendimentos prediais: os rendimentos prediais são tributados, autonomamente, à taxa de 25%, taxa essa que incide sobre os rendimentos líquidos de encargos de conservação e manutenção efetivamente suportados e devidamente documentados.

Mais-valias prediais: as mais-valias prediais são tributadas, autonomamente, à taxa de 25%, taxa essa que incide sobre 50% da diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias realizadas, apuradas de acordo com o Código do Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS).

Outros rendimentos:

Rendimentos obtidos em território português que não sejam qualificados como mais-valias: Os rendimentos obtidos em território português, que não sejam considerados mais-valias são tributados autonomamente:

i. por retenção na fonte como se de pessoas singulares residentes em território português se tratasse. Por força desta regra, os juros das obrigações, dos depósitos bancários, os dividendos, os rendimentos de títulos de divida e os ganhos decorrentes de operações cambiais a prazo são tributados por retenção à taxa de 28%; ii. às taxas de retenção na fonte e sobre o montante a ela sujeito, como se de pessoas singulares residentes em território português se tratasse, quando tal retenção na fonte, sendo devida, não for efetuada pela entidade a quem compete;

iii. à taxa de 25% sobre o respetivo valor liquido obtido em cada ano, no caso de rendimentos não sujeitos a retenção na fonte.

Rendimentos obtidos fora do território português que não sejam qualificados como mais-valias: Os rendimentos obtidos fora do território português provenientes de títulos de dívida e de fundos de investimento e os lucros distribuídos são tributados autonomamente à taxa de 20%.

Outros rendimentos obtidos fora do território português são tributados autonomamente à taxa de 25% sobre o respetivo valor líquido em cada ano.

Rendimentos obtidos, seja em território português, seja fora dele, qualificados como mais-valias: O saldo positivo entre as mais-valias e as menos-valias na alienação de ativos é tributado, autonomamente, à taxa de 25%. O saldo positivo respeitante a alienações onerosas de partes sociais e outros valores mobiliários referentes a micro e pequenas empresas não cotadas no mercado regulamentado ou não regulamentado da bolsa é tributado em, apenas, 50% do seu valor.

Imposto Municipal Sobre Imóveis (IMI) e Imposto Municipal Sobre Transmissões (IMT): Os fundos de investimento imobiliário fechados de subscrição particular encontram-se sujeitos a IMI e IMT às taxas em vigor.

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Tributação na esfera dos participantes

Imposto Sobre os Rendimentos

Participantes residentes em território português

Os rendimentos respeitantes a unidades de participação obtidos por sujeitos passivos de IRS fora do âmbito de uma atividade comercial, industrial ou agrícola estão isentos de IRS, podendo, no entanto, ser englobados.

Os rendimentos respeitantes a unidades de participação obtidos por sujeitos passivos de IRC ou por sujeitos passivos de IRS no âmbito de uma atividade comercial, industrial ou agrícola não estão sujeitos a retenção na fonte, sendo considerados como proveitos ou ganhos para efeitos do apuramento do rendimento ou lucro tributável, sujeito a IRC à taxa de 23%. Pode ainda acrescer derrama municipal, que pode atingir 1,5% do lucro tributável, e derrama estadual, aplicável à taxa de 3% sobre a parte do lucro tributável superior a € 1.500.000, 5% sobre a parte do lucro tributável entre € 7.500.000 e €35.000.000 ou 7% no caso de empresas com lucros superiores a €35.000.000, sobre a parte do lucro que exceda aquele limite.

Os participantes que obrigatoriamente ou por opção englobem os rendimentos:

- beneficiam de um crédito de imposto (em IRS ou IRC) relativo ao imposto suportado pelo FUNDO (por retenção ou tributação autónoma);

- beneficiam de uma dedução (em IRS) de 50% dos lucros de sociedades residentes em Portugal ou noutro Estado membro da União Europeia que preencha as condições estabelecidas no artigo 2.º da Diretiva 2011/96/UE do Conselho, de 30 de novembro de 2011 auferidos pelo FUNDO.

As entidades isentas de IRC não obrigadas a apresentar declaração de rendimentos têm direito à restituição do imposto pago pelo ou retido ao FUNDO.

Participantes não residentes em território português

Os rendimentos respeitantes a unidades de participação estão isentos de IRS e de IRC.

Tributação da transmissão a título gratuito

Não são sujeitas a Imposto do Selo as transmissões a título gratuito de unidades de participação em fundos de investimento imobiliário.

As pessoas coletivas residentes em Portugal para efeitos de IRC ou não residentes com estabelecimento estável situado em território português ao qual os rendimentos sejam imputáveis não estão sujeitas a Imposto do Selo nas aquisições das unidades de participação a título gratuito. No entanto, as variações patrimoniais positivas daí decorrentes concorrem para a formação do lucro tributável e estão sujeitas a IRC à taxa de 23%. Pode ainda acrescer derrama municipal, que pode atingir 1,5% do lucro tributável, e derrama estadual, aplicável à taxa de 3% sobre a parte do lucro tributável superior a € 1.500.000, 5% sobre a parte do lucro tributável entre € 7.500.000 e € 35.000.000 e 7% sobre a parte do lucro tributável superior a € 35.000.000.

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A aquisição de unidades de participação em fundos de investimento imobiliário a título gratuito por entidades não residentes está sujeita a IRC à taxa de 25%. Nos termos dos acordos de dupla tributação celebrados por Portugal, o Estado Português está geralmente limitado na sua competência para tributar estes rendimentos, mas esse tratamento fiscal convencional deve ser aferido casuisticamente.

Nota: A descrição do regime fiscal na esfera do FUNDO e dos seus Participantes acima efetuada, não dispensa a consulta da legislação em vigor sobre a matéria nem constitui garantia de que tal informação se mantenha

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Anexo

Fundos geridos pela Sociedade Gestora a 31 de dezembro de 2014

VLGF em

EUR

(milhares

) Participantes

Funsita - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 20.098 1

Imofarma - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 58.846 1

Eminvest - Fundo de Investimento Imobiliario Fechado 21.335 3

Imocott - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 8.926 1

Imoport - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 63.841 1

BF Invest - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 4.050 4

I-Marope - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 5.684 5

Fundipar - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 23.165 1

Fimobes - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 4.846 5

Oceânico - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 5.357 3

Olimo - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 40.368 1

Oporto Capital - Fundo Especial de Investimento Imobiliário

Fechado 7.178 4

Imoal - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 11.599 1

Fundial - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 17.904 1

Villafundo - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 138 6

Imoproperty - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 7.997 2

Fimmo - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 26.974 1

Inogi Capital - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 14.476 1

Patrimonio - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 8.213 4

Oceânico II - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 93.279 1

Intercapital - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 5.883 1

Oceânico III - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 4.047 2

Stone Capital - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 10.442 1

Sand Capital - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 10.443 1

Renda Predial - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado 200.046 3

Imorenda - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado 160.578 1

Imotur - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 19.293 4

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Imosotto Acumulação 179.230 1

Gestão Imobiliária - Fundo Especial de Investimento Imobiliário

Fechado 7.657 1

DP Invest - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 8.488 2

Imovalue - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 5.094 4

Neudelinvest - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 7.797 3

Multiusos Oriente - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado 85.816 1

R Invest - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 5.171 1

Domus Capital - Fundo Especial de Investimento Imobiliário

Fechado 5.134 4

MR - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 4.679 2

Grand Urban - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 43.430 1

Gestimo - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 17.984 1

Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado em Reabilitação

Urbana - Lapa Properties 4.031 1

Imopromoção - Real Estate Development Fund 35.858 5

AF Portfólio Imobiliário - Fundo Aberto de Investimento Imobiliário Aberto

O Fundo investirá predominantemente em bens imóveis, tais como terrenos e edif ícios

preferencialmente para arrendamento e pontualmente para a realização de mais

valias.

245.480 622

Total de Fundos 42 1.518.339

-Denominação Tipo Politica de Investimento

Fechado de Subscrição Particular

O Fundo dirigirá preferencialmente o seu investimento para o desenvolvimento de projectos de construção de imóveis destinados a logística, comércio, habitação e

serviços para posterior venda ou arrendamento.

Referências

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