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A internet como instrumento de propagação religiosa

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

MARÍLIA SILVA CARDOZO CHAVES

A INTERNET COMO INSTRUMENTO DE PROPAGAÇÃO RELIGIOSA

Niterói

2017

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MARÍLIA SILVA CARDOZO CHAVES

A INTERNET COMO INSTRUMENTO DE PROPAGAÇÃO RELIGIOSA

Trabalho de Conclusão de Curso subme-tido ao Curso de Tecnologia em Siste-mas de Computação da Universidade Federal Fluminense como requisito par-cial para obtenção do título de Tecnólo-go em Sistemas de Computação.

Orientador:

Jean de Oliveira Zahn

NITERÓI

2017

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Bibliotecária responsável: Fabiana Menezes Santos da Silva - CRB7/5274 Computação)-Universidade Federal Fluminense, Instituto de Computação, Niterói, 2017.

1. Internet. 2. Mídia Social. 3. Religião. 4. Produção intelectual. I. Zahn, Jean de Oliveira, orientador. II. Universidade Federal Fluminense. Instituto de Computação. III. Título.

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-MARÍLIA SILVA CARDOZO CHAVES

A INTERNET COMO INSTRUMENTO DE PROPAGAÇÃO RELIGIOSA

Trabalho de Conclusão de Curso subme-tido ao Curso de Tecnologia em Siste-mas de Computação da Universidade Federal Fluminense como requisito par-cial para obtenção do título de Tecnólo-go em Sistemas de Computação.

Niterói, 07 de dezembro de 2017. Banca Examinadora:

_________________________________________ Prof. Jean de Oliveira Zahn, MSc. – Orientador

UFF – Universidade Federal Fluminense

_________________________________________ Prof. Rafael Burlamaqui Amaral, D. – Avaliador

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Dedico este trabalho ao grande amor da mi-nha vida, meu esposo, amigo e companhei-ro. E ao anjo de nossas vidas.

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AGRADECIMENTOS

A Deus, que me concedeu a realização deste sonho. Fortaleceu-me, não me deixou desistir e me permitiu chegar até o fim. A Ele toda honra e toda glória.

Ao Espírito Santo, que me iluminou e a minha Santa Mãe Maria, por sua intercessão e forte presença em todos os momentos na execu-ção deste trabalho e durante todo o curso.

Ao grande amor da minha vida, meu maior in-centivador, meu esposo. Obrigada pela paci-ência, compreensão e pelo ombro amigo nos momentos de fraqueza e cansaço. Essa vitó-ria é nossa.

Aos meus pais, por, mesmo com muito esfor-ço, terem me dado a maior riqueza que pude-ram: educação. Mãe, muito obrigada por tudo.

A meu Orientador Jean Zahn, pelo apoio e acompanhamento neste projeto.

À minha família e amigos, que me apoiaram, me deram força, compreenderam minhas au-sências e acreditaram mais em mim do que eu mesma.

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“O desenvolvimento na internet nos últimos anos oferece uma oportunidade sem prece-dentes para ampliar as obras missionárias da Igreja, já que se tornou a principal fonte de informação e de comunicação”.

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RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo explanar sobre a utilização da Internet para alcançar fiéis cristãos e como, através da Web, a fé está sendo propagada. Com o avanço tecnológico tornou-se mais abrangente o uso da rede para disseminação do evangelho entre as religiões do Cristianismo. Diversos instrumentos tecnológicos são utilizados no campo religioso para propagar a doutrina cristã, como: sites, aplica-tivos em disposiaplica-tivos móveis, exibição de missas e cultos na rede em tempo real. Diante desta concepção, será abordado o papel da Internet, os bastidores por trás dessa interação e como a Web tem aproximado o homem do plano espiritual. E ain-da, será explorado como é o funcionamento da rede e das diversas ferramentas da Internet que auxiliam na evangelização e no acesso às informações religiosas, pro-porcionando acesso a um novo ambiente de fé.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Página Inicial do Blog Católico Devoção e Fé. ... 24

Figura 2: Página do Twitter do Padre Fábio de Melo. ... 25

Figura 3: Perfil do Facebook do Papa Francisco. ... 27

Figura 4: Canal Projeto Luz e Vida do Padre Chrystian Shankar. ... 29

Figura 5: Site Padre Marcelo Rossi. ... 33

Figura 6: Portal Gospel+. ... 34

Figura 7: Aplicativo Bíblia Ave Maria. ... 37

Figura 8: Aplicativo Terço Digital. ... 38

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Exemplo de Blog. ... 23

Tabela 2: Exemplo de Páginas do Twitter. ... 25

Tabela 3: Exemplo de Canais do Youtube. ... 28

Tabela 4: Alguns Aplicativos Cristãos para Dispositivos Móveis . ... 36

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APPS – Aplications

ARPA – Advanced Research Projects Agency

ARPANET – Advanced Research Projects Agency Network CERN – European Council for Nuclear Research

CGI.BR – Comitê Gestor da Internet no Brasil

DARPA – Defense Advanced Research Projects Agency E-MAIL – Eletronic Mail

GSMA – Global System for Mobile Communications HTML – HyperText Markup Language

IOS – iPhone Operating System IP – Internet Protocol

MILNET – Military Network NCP – Network Control Protocol

ONU – Organização das Nações Unidas POST – Postagem

RNP – Rede Nacional de Ensino e Pesquisa TCP – Transmission Control Protocol

TV – Televisão

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 13

2 UM BREVE HISTÓRICO DA INTERNET ... 15

2.1 A CHEGADA DA INTERNET NO BRASIL ... 17

3 INTRODUÇÃO DA INTERNET NAS RELIGIÕES ... 19

3.1 COMO A REDE AUXILIA NA EVANGELIZAÇÃO ... 20

3.2 RELIGIÕES NAS MÍDIAS SOCIAIS ... 21

3.2.1 BLOG ... 22

3.2.2 MICROBLOG ... 24

3.2.3 FACEBOOK ... 26

3.2.4 YOUTUBE ... 27

4 A EVANGELIZAÇÃO NO AMBIENTE VIRTUAL ... 30

4.1 FERRAMENTAS UTILIZADAS ... 30

4.1.1 WEBSITES ... 31

4.1.2 APLICATIVOS ... 34

4.1.3 TRANSMISSÕES AO VIVO ... 38

CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS ... 42

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1 INTRODUÇÃO

A Internet pode ser definida como uma mega infraestrutura, que permite a interconexão de um aglomerado de dispositivos tecnológicos, possibilitando a troca de informações [9, p.14]. Trata-se de uma poderosa ferramenta de comunicação do mundo contemporâneo, que se faz presente na vida de milhares de indivíduos.

Com o advento da Web e sua vasta utilização nas mais diversas ativida-des, observa-se que esferas sociais e comerciais se utilizam de tal ferramenta para alcançar a maior quantidade de adeptos possíveis. Diante disto, instituições religio-sas cristãs, em suas variadas denominações, vêm cada vez mais empregando tal recurso para propagar a fé e disseminar o evangelho, alcançando os fiéis de todo o mundo.

A Internet oferece inúmeros mecanismos de transmissão de dados, e co-mo tal é, sem dúvidas, um dos principais meios de comunicação atualmente. Diante desta perspectiva, o presente trabalho almeja explanar sobre a utilização da rede para alcançar fiéis cristãos e como, através da Web, a fé está sendo propagada. Igualmente, enaltecer a contribuição que a Internet, bem como os Sistemas de Computação em suas vastas áreas, tem contribuído para a difusão da fé cristã na sociedade.

Outro fator de motivação que provocou a elaboração desta monografia foi o fato de perceber e querer explorar, como o fenômeno das redes sociais e aplicati-vos de dispositiaplicati-vos móveis vêm sendo utilizados como poderosas ferramentas de divulgação e de vivência da fé pelos adeptos da religiosidade cristã.

Com o avanço tecnológico tornou-se mais abrangente o uso da rede para disseminação do evangelho entre as religiões do Cristianismo. Contamos hoje com diversos sites, uso de aplicativos em dispositivos móveis, missas e cultos sendo exi-bidos na rede em tempo real. Diante disto, pretende-se abordar o papel da Internet, os bastidores por trás desta interação e como a Web tem aproximado o homem do plano espiritual.

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Para a produção do presente trabalho foram utilizadas como ferramentas, além da pesquisa bibliográfica, as pesquisas: exploratória, que é um tipo de pesqui-sa que “tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses” [42, p.32]; e a qualitativa - modelo de pesquisa que “se preocupa com aspectos da realidade que não podem ser quantificados, centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das rela-ções sociais” [42, p.28]. Onde foi possível apreender conceitos, dados e informarela-ções acerca do tema em epígrafe.

No capítulo 2, será apresentado um breve histórico sobre o nascimento da Internet, desde seu surgimento em aplicações de atividades militares, no auge da Guerra Fria, perpassando pelas primeiras conexões e a criação dos protocolos de transmissão de dados, até a “era de expansão” da Internet, com o surgimento dos navegadores Web. Relata-se ainda, a chegada e a trajetória da Internet no Brasil.

A introdução da Internet nas religiões, bem como a propagação da fé por meio dos veículos de comunicações e as primeiras transmissões de cunho religioso pelas mídias, são exploradas no capítulo 3. São descritas também, as principais mí-dias sociais empregadas pelas instituições religiosas e seus relevantes líderes e in-fluenciadores. O capítulo 4 aborda como ocorre a evangelização no ambiente virtual e as principais ferramentas digitais utilizadas para disseminação da fé. Explana, co-mo sites, aplicativos e o fenômeno das transmissões ao vivo, corroboram para a vi-vência de uma espécie de templo virtual ao alcance de todos.

Por fim, o último capítulo discorre sobre a conclusão e possíveis trabalhos futuros.

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2 UM BREVE HISTÓRICO DA INTERNET

A história da rede mundial de computadores teve seu início com um proje-to de pesquisa, criado pela ARPA - Advanced Research Projects Agency – uma agência de pesquisa norte-americana ligada ao Departamento de Defesa dos Esta-dos UniEsta-dos, que tinha como intuito prover a criação de uma rede de computadores que possibilitasse a comunicação entre agências militares e centros de pesquisas [2].

Vivia-se o cenário da Guerra Fria (1945-1991) [1], guerra entre as duas maiores superpotências do mundo naquele momento. Os Estados Unidos criaram um sistema de compartilhamento de informações, a fim de facilitar as estratégias de guerra contra sua oponente União Soviética e por meio da ARPA, em 1969, desen-volveram o primeiro projeto de rede, a ARPANet.

No primeiro momento, a rede era formada por três computadores da Cali-fórnia e um de Utah, interligando quatro universidades americanas, permitindo a transmissão de informações à longa distância. Posteriormente, outros computadores se juntaram, favorecendo o crescimento da Internet.

Vale ressaltar que, no dia 24 de outubro de 1969, ocorreu a primeira co-nexão entre a Universidade da Califórnia e o Instituto de Pesquisa de Stanford, pos-sibilitando o envio do primeiro “e-mail” (eletronic mail), que permitia a comunicação de forma facilitada entre os pesquisadores.

Segundo Stilben [2, p.15], a precursora da Internet “utilizava-se do siste-ma de comunicação não-hierárquica”, o que possibilitava a transmissão de dados em alta velocidade, sem congestionamento das rotas de informação, pois a mensa-gem podia escolher entre vários caminhos, o melhor, para chegar ao destino. A AR-PANet foi desmembrada então, em dois segmentos: um para fins militares e de pes-quisa e outro voltado para a sociedade, recebendo a denominação de Internet.

Com esse advento e, para tornar possível a conexão da ARPANet com outras redes de computadores, era necessário permitir o envio de informações de

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forma transparente e padronizada. Surgem assim os protocolos de transmissão, TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol).

Primeiramente, foi criado o protocolo NCP (Network Control Protocol), sendo substituído, em 1973, pelo TCP, que estabelece as regras de comunicação; sendo adicionado a este, em 1978, o IP, que indica o melhor caminho para mensa-gem entre remetente e destinatário. Esse conjunto de protocolos, permitiu que a

ARPANet “fosse uma rede confiável e aberta – independente do fabricante ou do

tipo de computador” [3, p.20].

Com a criação dos protocolos, foi possível a integração de várias univer-sidades e centros de pesquisa à ARPANet.

Em 1983 a ARPANet havia crescido bastante, o que teve como conseqüên-cia uma reestruturação em seu backbone. Essa foi feita em dois segmentos: um militar, denominado MILNet, e um puramente acadêmico, ARPANet. Ambas continuavam interligadas, e ao conjunto delas se deu o nome de DARPA Internet (o D refere-se a Defense, devido à troca de nome da agên-cia ARPA para DARPA). Com o tempo, passou a ser referida apenas como Internet, tal como hoje é conhecida. [3, p.20].

Em 1990, Tim Berners-Lee, físico e pesquisador europeu do CERN (Eu-ropean Council for Nuclear Research), criou o que seria a primeira versão do HTML (HyperText Markup Language), que tinha como escopo “unir a internet, o hipertexto e a multimídia.” [4, p.16]. Por conseguinte, Berners-Lee desenvolveu um software que permitia a transferência de informações entre computadores conectados através da internet. Era o nascimento da World Wide Web, a conhecida WWW. Tratava-se de um sistema constituído de navegador e editor, que viabilizou ”a criação de uma interface gráfica amigável para comunicação via Internet.” [5, p.12]

A WWW junto com o HTML proporcionou o uso em escala mundial da Web, culminando na popularização e no aumento do número de usuários. Tal feito, fez com que fosse necessária a criação de ferramentas que permitissem a busca de informações na Web de forma simples e acessível, idealizando-se assim, os nave-gadores ou browsers.

Os primeiros navegadores lançados foram o Mosaic (1993) [6], Netscape Navigator (1994) [7] e o Internet Explorer (1995) [8]. Citam-se ainda, outros princi-pais browser’s que auxiliam a navegação pela Internet, como: Mozilla Firefox, Goo-gle Chrome, Opera, Lynx).

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sos, proliferação de sites, chats, o número de usuários se expandiu, e a Internet cresceu em ritmo acelerado, tornando-se a rede das redes.

2.1 A CHEGADA DA INTERNET NO BRASIL

A Internet no Brasil, assim como nos Estados Unidos, teve sua chegada através dos centros de pesquisas e universidades. Surgiu no final da década de 1980, quando aquelas instituições compartilhavam informações com o país norte-americano.

Com o intento de facilitar a troca de informações e pesquisas, fundou-se a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), uma concepção acadêmica idealizada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, que tinha como propósito “desenvolver uma infraestrutura mínima de serviços de Internet que abrangesse todo território nacional” [9, p.20]. Visto que já existia uma rede interconectando instituições de pesquisas de alguns estados do Brasil com os Estados Unidos, a intenção da RNP era integrar essas redes, formando uma espinha dorsal (backbone), organizando o acesso à In-ternet.

De acordo com Carvalho [10, p.137], no ano de 1994, a Embratel iniciou o serviço de acesso à internet, através da linha discada. Em maio de 1995, introduziu-se a internet comercial no país. Conjuntamente, foi criado o Centro de Informações Internet/BR, que oferecia apoio a provedores e usuários da rede. Nesta época os Ministérios da Comunicação e da Ciência instituíram um Comitê Gestor da Internet, a fim de permitir a participação da sociedade nas decisões que envolviam a adminis-tração e uso da mesma.

A trajetória da Internet no Brasil, em seu início, assistiu a muitos debates acerca de monopólios de empresas no serviço de acesso e dos questionamentos dos usuários sobre os altos custos cobrados, uma vez que, em outros países, seu funcionamento era de forma aberta. Mas em 1995, a secretaria de Serviços de

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municações, propôs a liberação do serviço de acesso às empresas privadas, caben-do à Embratel prover os meios de comunicações interestaduais e internacionais, e a administração do acesso à Internet, caberia a RNP.

Cumpre salientar que, assim como nos Estados Unidos, a Internet no Brasil “cresceu rapidamente com a disseminação da Web, não só em volume de trá-fego, mas também em número de usuários e transações efetuadas por meio do co-mércio eletrônico.” [10, p.144]

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É notável a influência da Internet no nosso dia a dia. Hoje a utilizamos nas mais variadas atividades que nos são pertinentes. Seja em pesquisas, no trabalho, nas relações sociais, no lazer, recorremos a essa ferramenta tão amplamente utili-zada de forma simples e eficiente.

A Internet permite a divulgação de informações de forma ágil e alcança um grande número de pessoas ao mesmo tempo. Sendo assim, as religiões em su-as variadsu-as denominações psu-assaram a usufruir também desses benefícios para pro-pagar a fé.

No âmbito religioso os meios de comunicação já vêm sendo utilizados nos seus mais diversos tipos. Rádio, televisão, jornal, revistas, têm sido dispositivos de divulgação religiosa. A Internet surge como mais uma poderosa ferramenta, propor-cionando a disseminação da fé de forma abrangente, alcançando diversos grupos sociais.

A propagação da fé pela mídia já advém de algumas décadas, quando, em 1921, nos Estados Unidos, foi transmitido, pela primeira vez através do rádio, um culto religioso da Igreja Episcopal do Calvário [11]. Já o catolicismo, teve seu primei-ro pprimei-rograma de rádio transmitido em 12 de fevereiprimei-ro de 1931, pela Rádio Vaticana, durante o pontificado do Papa Pio XI [12].No Brasil, o primeiro programa radiofônico, foi pela Rádio Excelsior de Salvador, em 1941 [12].

Expandindo ainda mais, partiu-se para televisão, onde a primeira trans-missão televisiva de cunho religioso no Brasil transcorreu no ano de 1962. Em 25 de novembro, foi ao ar o programa evangélico Fé para Hoje, na Rede Tupi de televisão [13]. Poucos anos depois, em 1983, a Igreja Católica exibiu o programa Anunciamos Jesus [14].

Desde então, as congregações religiosas, percebendo nos meios de co-municação um importante veículo de difundir a fé, têm utilizado dessas ferramentas, e a Internet, já amplamente utilizada e com alcance cada vez maior, veio a somar, levando aos fiéis a palavra de Deus.

Com o avanço tecnológico e o uso cada vez maior das mídias digitais, a religião foi introduzindo a utilização da Internet para alcançar seus fiéis. Com isso a

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sociedade religiosa foi tendo acesso cada vez mais rápido aos conteúdos relaciona-dos à sua fé.

Não se sabe ao certo a primeira “aparição” de cunho religioso na rede, mas pode-se afirmar que, através das mais diversificadas ferramentas que a Web oferece, a fé é propagada, através de sites (como site da TV Canção Nova, Padre Marcelo Rossi, entre outros), transmissões de cultos e missas, informativos digitais, mensagens, vídeos e aplicativos (Liturgia Diária, Bíblia Sagrada, Mensagens Evan-gélicas).

3.1 COMO A REDE AUXILIA NA EVANGELIZAÇÃO

A Internet é uma infraestrutura tecnológica muito abrangente, onde milha-res e milhamilha-res de computadomilha-res e dispositivos móveis estão interligados.

Segundo a União Internacional das Telecomunicações, órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU), em 2015, o número de usuários da Internet era de 3,2 bilhões no mundo [15].Há uma projeção estatística realizada pelo Instituto Euromonitor, que diz que, para o ano de 2017, haverá um crescimento de 168 mi-lhões de internautas [16].

Uma pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), entre os meses de novembro de 2015 a junho de 2016, revelou que 58% da popula-ção (102 milhões de pessoas), acessam à Internet[17].Além disso, ela – a Internet - é o segundo meio de comunicação mais utilizado pelos brasileiros, conforme “Pes-quisa Brasileira de Mídia 2016 – Hábitos de Consumo de Mídia pela População Bra-sileira”[18].

Face ao exposto, a religião “lança mão” desse influente recurso para, ca-da vez mais, espalhar sua espiritualica-dade e seus dogmas, de maneira mais abran-gente. Assim “a fé não se aliena do contexto e da sociedade” [19, p.9], inserindo-se no mundo virtual e conseguindo atrair a sociedade moderna para o ambiente religio-so.

Hoje já não é preciso sair de casa, pois cultos, missas e pregações são transmitidas em tempo real. Já Bíblia, temos “na mão”, mais precisamente, em

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apli-a um clique (ou toque). Como por exemplo, o apli-aplicapli-ativo papli-arapli-a dispositivos móveis, Terço Digital [43].

3.2 RELIGIÕES NAS MÍDIAS SOCIAIS

Com o advento da Internet e sua evolução para uma plataforma com ferramentas e aplicações mais interativas, surge o que é chamada Web 2.0. A segunda fase da Internet pode ser definida como sendo o meio onde “serviços e aplicativos da rede, recursos, tecnologias e conceitos permitem um maior grau de interatividade e colaboração na utilização da Internet” [20, p.2]. Assim, o ambiente virtual tornou-se mais dinâmico com a participação dos usuários. Neste contexto, surgem as mídias sociais.

De acordo com a definição dada por Wagner Fontoura em seu blog

Boombust, exposto pelo Portal da Cultura, “Mídias Sociais são tecnologias e práticas

on-line, usadas por pessoas (isso inclui as empresas) para disseminar conteúdo, provocando o compartilhamento de opiniões, ideias, experiências e perspectivas [...] Seus diversos formatos, atualmente, podem englobar textos, imagens, áudio, e vídeo”[21].

Tal definição nos permite depreender, que através das mídias sociais, há uma interação entre os usuários, onde os mesmos podem compartilhar, de forma instantânea, qualquer tipo de informação. Diante disto, as religiões conseguem utilizá-las para propagar seus conteúdos de forma rápida e alcançando milhares de fiéis.

Dentro do contexto de mídias sociais, estão as redes sociais [22, p.67, apud TELLES, 2010], que podem ser definidas como: estrutura que permite, através da conexão via Internet, o relacionamento entre as pessoas, onde as mesmas podem compartilhar os mais diversos assuntos e conteúdos digitais. [23]

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3.2.1 BLOG

O Blog é uma ferramenta da Web 2.0 que logo se popularizou entre os usuários da Internet.

Trata-se de páginas que possuem os mais variados conteúdos, sobre determinado assunto. Pode-se dizer que é um “diário on-line”, alimentado por seus autores (popularmente reconhecidos como blogueiros). Podem conter textos, imagens, músicas, vídeos. São mantidos por uma ou várias pessoas e possui espaço para comentários de seus seguidores [24].

Por ser uma ferramenta simples e fácil de ser utilizada, se comparada com os sites, foi facilmente aceita e empregada por pessoas interessadas em disseminar notícias ou qualquer outro tipo de conteúdo. Sendo assim, os seguidores podem acompanhar dinamicamente, interagindo e apreendendo mensagens e notícias de seus interesses.

Os blogs abordam variados assuntos e questões que vão desde explicitar a vida de um blogueiro até servir de ferramenta para troca de ideias e/ou informações. Podemos ver alguns exemplos de blogs com conteúdos cristãos na Tabela 1:

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Devoção e Fé1 Adriana dos

Anjos

Blog onde a autora expõe sua fé e devoção Católica Apostólica Romana. Com post de orações e mensagens religiosas.

Prof.Felipe Aquino2

Felipe Aquino Um blog de artigos e notícias sobre a Fé Católica. O professor expõe e responde questões à luz do Catecismo Católico.

Palavra Diária3 Paulo Alves Blog de um pastor da Igreja Assembleia de Deus,

onde há estudo da Bíblia, pedidos de orações, dicas e ensinamentos cristãos.

Cristiane Cardoso4

Cristiane Cardoso

Famosa por trabalhar com casais cristãos e apresentadora de um programa, a blogueira Cristiane Cardoso, em seu blog, aborda variados assuntos, desde relacionamentos até dicas úteis para o cotidiano. 1 www.devocaoefeblog.com.br/, acesso em 25/08/2017 2 https://blog.cancaonova.com/felipeaquino/, acesso em 25/08/2017 3 palavradiariadevida.blogspot.com/, acesso em 25/08/2017 4 https://blogs.universal.org/cristianecardoso/, acesso em 25/08/2017

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Figura 1: Página Inicial do Blog Católico Devoção e Fé.

A Figura 1 apresenta a página inicial do Blog Devoção e Fé, criado com in-tuito de abordar e expor as doutrinas da fé católica, tendo como autora Adriana dos Anjos.

3.2.2 MICROBLOG

Os microblogs, conforme sugerido pelo nome, é um blog onde usuários postam mensagens curtas. Um microblog permite a inserção de textos de até 200 caracteres [25].

O mais conhecido é o famoso Twitter5, que permite aos usuários enviar e receber atualizações pessoais [26]. Seguem exemplos, na Tabela 2, de algumas contas religiosas:

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CONTA SEGUIDORES DADOS

@pefabiodemelo – Padre Fábio de Melo6 3.696.780 12/09/2017

@Pontifex_pt - Papa Francisco7 2.947.877 12/09/2017

@pemarcelorossi – Padre Marcelo Rossi8 452.582 13/09/2017

@Prlucinho – Pastor Lucinho Barreto9 381.937 15/09/2017

A Figura 2 apresenta a página inicial da conta no Twitter do Padre Fábio de Melo, seguido por mais de 3 milhões de usuários 6.

Figura 2: Página do Twitter do Padre Fábio de Melo.

6 https://twitter.com/pefabiodemelo, acesso em 25/08/2017 7 https://twitter.com/pontifex_pt, acesso em 25/08/2017 8 https://twitter.com/pemarcelorossi, acesso em 25/08/2017 9 https://twitter.com/prlucinho, acesso em 25/08/2017

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3.2.3 FACEBOOK

Uma das redes sociais mais populares, fundada em 2004 por Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin, Andrew McCollum, Dustim Moskovitz e Chris Hughes, estudantes da Universidade de Harvard [27]. É uma rede amplamente utilizada, e seu conteúdo é compartilhado por milhares de usuários em todo mundo.

Segundo informações prestadas pela própria empresa, seu número de usuários alcançou a marca de 1,94 bilhão até 31 de março de 2017[28]. Sendo uma rede que reúne tantos adeptos, oferece várias ferramentas e aplicações fáceis de serem utilizadas e permite o compartilhamento instantâneo de informações por milhares de pessoas, indubitavelmente é um poderoso canal para as igrejas difundirem seus princípios.

Segundo Müller [19], “atualmente, observa-se, jovens cristãos em toda parte do mundo com a intenção de levar a palavra de Jesus Cristo utilizando as redes sociais digitais, em destaque o Facebook, com o objetivo de evangelização”.

Hoje vemos muitos perfis de igrejas, personalidades religiosas, que possuem um grande número de seguidores.

A título de exemplo:

• A página oficial do Santo Padre Papa Francisco, possui 3.058.931 seguidores10, conforme demonstrado na Figura 3. Dados de 13/09/2017;

• A comunidade Momento de Fé Padre Marcelo Rossi, padre adepto a várias redes sociais e, que em seu programa de mesmo nome, na Rádio Globo, exalta a utilização da Internet para divulgar a fé e atrair muitas pessoas a se voltarem mais para Deus, possui 120.814 seguidores11. Dados de 13/09/2017.

10 https://www.facebook.com/PapaFranciscoPontifex/, acesso em 13/09/2017

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Figura 3: Perfil do Facebook do Papa Francisco.

3.2.4 YOUTUBE

É um site de compartilhamento de vídeos enviados por usuários, que podem ser visualizados por qualquer pessoa no mundo todo. “Foi fundado em fevereiro de 2005 e lançado oficialmente em dezembro do mesmo ano” [29, p.2, apud BURGES E GREEN, 2009].

Sem dúvidas o Youtube é um meio muito utilizado no ambiente cristão para espalhar o conteúdo religioso. Uma ferramenta que concentra milhares de pessoas que exibem e compartilham vídeos. Além das reproduções de missas, cultos, palestras, há muitos canais de cunho religioso que possuem numerosos inscritos, como alguns exemplos apresentados na Tabela 3.

Segundo Oliveira [29, p.6] “O conteúdo geral dentro desses ambientes virtuais é extremamente diversificado e os vídeos, ao serem hospedados na rede

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são facilmente difundidos com apenas alguns cliques”.

Tabela 3: Exemplo de Canais do Youtube.

CANAL DESCRIÇÃO INSCRITOS DADOS

Projeto Luz e Vida12

Canal do Padre Chrystian Shankar, que produz vídeos bem descontraídos voltados para família católica.

254.430 13/09/2017

Fé em Deus13 Canal que exibe, dentre outros,

vídeos do Programa Direção Espiritual, exibidos pela emissora de TV Canção Nova, do Padre Fábio de Melo.

150.499 13/09/2017

NoAlvo14 Exibe vídeos do famoso pastor

Cláudio Duarte, aprofundamentos teológicos e orações.

217.018 13/09/2017

A Figura 4 tem como exemplo o canal do Padre Chrystian Shankar, onde o sacerdote publica vídeos voltados para as famílias com intuito de evangelizar e restaurar matrimônios, bem como ajudar a fortalecer a fé cristã.

12 https://www.youtube.com/user/ProjetoLuzeVida, acesso em 13/09/2017

13 https://www.youtube.com/channel/UC967ti1WQglysE1s1QPaY9A, acesso em 13/09/2017 14 https://www.youtube.com/channel/UCgTqVajBNAjIlatXhXHHCLA, acesso em 13/09/2017

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Figura 4: Canal Projeto Luz e Vida do Padre Chrystian Shankar.

Diante desta perspectiva, é inegável como a colaboração das mídias sociais corrobora para o aprofundamento da vivência da fé em nossa sociedade.

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4 A EVANGELIZAÇÃO NO AMBIENTE VIRTUAL

Um ambiente virtual pode ser definido como sendo o espaço de interação simultânea entre milhares de pessoas, possibilitando o compartilhamento de infor-mações, mensagens, ideias. Onde não há obstáculos de tempo e espaço entre a comunicação. “É o espaço de tudo e de todos” [30, p. 134].

Ele tem a capacidade de disponibilizar, em qualquer tempo-espaço, por pa-lavras e/ou imagens, diferentes conteúdos, atividades, maneiras e expres-sões de vida. É multi-cultural, multi-étnico, polifônico, ‘multi’ em todos os sentidos e concepções [30, p.134].

Diante desta concepção, o ambiente virtual tornou-se um espaço bastante utilizado pela religião, visto que a Igreja busca, através dos meios de comunicações, alcançar seus fiéis e disseminar a fé, a espiritualidade e os valores cristãos. Não obstante, a Internet é utilizada, proporcionando de forma abrangente o anúncio do evangelho de Jesus, pedido do próprio Cristo, segundo evangelho de São Marcos, capítulo 16, versículo 15 “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatu-ra”.

Igrejas cristãs têm lançado mão de ferramentas virtuais, de forma criativa, atingindo a comunicação e a missão passada aos apóstolos, proporcionando uma experiência integral da fé e promovendo “uma abertura para o acesso direto com aqueles que se encontram ‘plugados’ na rede, buscando informações e conteúdos” [31].

4.1 FERRAMENTAS UTILIZADAS

Incontável o número de instrumentos virtuais que auxiliam na propagação da fé cristã e, sem dúvidas, pessoas de todas as idades as utilizam. Pode-se dizer que a fé está ao alcance de todos por meio da tecnologia.

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tarefa de evangelizar, abrindo “possibilidades para um novo jeito de ser Igreja” [32] e, consequentemente, atraiu mais pessoas, adentrou no universo dos adolescentes e jovens, que cada vez mais adotam as ferramentas tecnológicas.

A Igreja virtual oferece muitas possibilidades para uma vivência da fé dife-renciada. Ela não substitui a liturgia e a relação interpessoal, mas comple-menta-as e possibilita a participação do culto e da comunidade cristã a pes-soas confinadas, distantes, perseguidas [...] [33, p. 370].

Através desse avanço, percebe-se que foram descobertos novos meios para se espalhar as boas novas de Jesus15, porém a mensagem do Evangelho16

continua a mesma, alcançando agora uma proporção maior de fiéis.

Há inúmeras ferramentas, várias possibilidades de vivenciar a religião dentro do ambiente virtual. Através de sites, aplicativos, redes sociais - como já mencionado - jogos, vídeos, músicas, enfim, uma gama de recursos que promove o encontro com o Sagrado. Destarte a facilidade da mensagem de Deus ser propaga-da e alcançar o que antes era inatingível.

4.1.1 WEBSITES

O termo Website é definido como: uma “página ou conjunto de páginas da Internet com informação diversa, acessível através de computador ou de outro meio eletrônico” [34]. Basicamente é o local que transmite todas as informações

15 O nome Jesus significa “Javé salva”, e é aplicado ao Messias esperado, indicando sua missão de

salvador da humanidade. O nome Jesus é acompanhado frequentemente de expressões que, segun-do o Antigo Testamento, caracterizam o Messias, como Filho de Deus. [41]

16 A palavra Evangelho é de origem grega e significa a Boa-nova. Os Evangelhos são escritos que

contam a boa-nova da vinda entre os homens daquele que se fez “filho do homem”, a fim de que nos possamos tornar “filhos de Deus”. Mas antes de ser um livro, o Evangelho foi uma palavra pregada: antes de ser lido, ele foi ouvido. [41]

(32)

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das na Internet. Através de um domínio (endereço que hospeda um site) acessamos o conteúdo de páginas que abriga os mais variados assuntos e conteúdos.

Há inúmeros sites religiosos, fontes de informações e avivamento da fé. Pode-se adentrar em um templo virtual, onde se contempla a vivência religiosa, atra-vés de orações, testemunhos, liturgia, rituais, pregações e infinidade de artefatos religiosos.

A página do Padre Marcelo Rossi17, conhecido por ser pioneiro em

trans-mitir músicas religiosas através das mídias, agrega um amplo conteúdo religioso. É um site muito completo, que apresenta a possibilidade de o usuário acessar ao pro-grama de rádio “Nosso Momento de Fé”, assistir às missas presididas no Santuário Mãe de Deus e transmitidas pela televisão, conforme é mostrado na Figura 5.

Além disto, apresenta a possibilidade de simular uma capela virtual, onde é possível rezar terços, acender velas virtuais e fazer pedidos de oração. Há conteú-do lúdico, com jogos que permitem o aprendizaconteú-do bíblico, e ainda, possibilita acom-panhar a liturgia diária e contemplar a história do santo do dia [44].

17 Marcelo Mendonça Rossi nasceu na cidade de São Paulo, em 1967. Formou-se em Educação

Físi-ca em 1989 e, um ano depois, ingressou no Seminário da Diocese de Santo Amaro, onde foi ordena-do sacerordena-dote em 1994. [40]

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Figura 5: Site Padre Marcelo Rossi.

Já o portal Gospel+ é um site evangélico bem diversificado, com várias re-ferências cristãs, reunindo informações, notícias, vídeos, estudos bíblicos. Possibilita baixar livros e músicas religiosas, além de apresentar comunidades, que permitem a realização de fóruns de discussão [45]. A Figura 6 apresenta a página inicial do por-tal:

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Figura 6: Portal Gospel+.

4.1.2 APLICATIVOS

Com o aumento do número de dispositivos móveis (há 5 bilhões de pes-soas no mundo que possuem smartphones18, segundo dados da GSMA (Global Sys-tem for Mobile Communications), entidade global de telefonia móvel [35]), surgiram aplicações coorporativas, executáveis numa plataforma robusta e flexível, facilitando o acesso à informações e recursos tecnológicos. Esta plataforma se trata de um am-biente de desenvolvimento moderno e ágil, que permite a criação de aplicativos.

18 Celular com capacidade avançada, que executa um sistema operacional identificável permitindo

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blemas simples do cotidiano até problemas mais complexos ao alcance das mãos. Para seu funcionamento, um aplicativo necessita de um Sistema Operacional. Os mais conhecidos são Android da Google, iOS da Apple Inc. e Windows Phone, da Microsoft Corp.. É possível baixar um aplicativo através de lojas virtuais, como a Go-ogle Play, App Store e Windows Store, havendo aplicativos gratuitos e pagos.

Diante desse novo cenário tecnológico, percebe-se claramente que as instituições religiosas estão cada vez mais se adaptando a esse contexto cibernético para atrair seus fiéis. São muitos os aplicativos móveis desenvolvidos para o fim da prática religiosa que vão, desde o Livro Sagrado, a Bíblia (Figura 7), até aplicativos que permitem realizar orações de forma interativa, como é o caso do terço digital, exemplificado na Figura 8.

Com isso, a religião também alcançou a mobilidade, utilizando-se desses recursos para ampliar os limites das práticas sagradas. Sendo assim, as instituições religiosas passaram a experimentar uma nova maneira de propagar a fé, aproximan-do-se dos fiéis e, porque não, conquistando novos adeptos.

Para exemplificar, foi realizada pesquisa na loja virtual Play Store, que contém um grande número de aplicativos cristãos para o Sistema Operacional An-droid, da empresa Google, apresentados na Tabela 4.

(36)

36

Tabela 4: Alguns Aplicativos Cristãos para Dispositivos Móveis.

APLICATIVO FUNCIONALIDADE Nº DE

DOWNLOADS

Católico Orante Aplicativo católico que oferece orações, no-venas, liturgia diária e missal. Possibilita a oração a qualquer hora e lugar.

Mais de 1 milhão

Liturgia Diária – Canção Nova

Disponibiliza as leituras bíblicas de cada dia e uma reflexão do evangelho do dia em texto e áudio. Além disso, o usuário poderá agen-dar o horário que deseja ser avisado para estudar a palavra.

Mais de 1 milhão

Catecismo da Igreja Católica

Aplicativo que apresenta o catecismo da Igreja Católica em sua versão normal e na versão compêndio.

Mais de 100.000

Bíblia Ave Maria Apresenta a Bíblia em texto e áudio. Mais de 100.000 Terço Digital Apresenta os principais terços para serem

rezados de forma interativa e em qualquer momento e lugar.

Mais de 100.000

TV Canção Nova Permite acompanhar a programação diária da emissora Canção Nova, ao vivo.

Mais de 500.000 Notícias

Católicas

Informativo com as principais notícias da Igreja Católica no Brasil e no Mundo.

Mais de 1.000

Palestras Católicas

Disponibiliza um grande número de palestras em áudio dos principais pregadores católi-cos.

Mais de 10.000

Estudo Bíblico em Profundidade

Incorpora uma Bíblia de estudo off-line para completar os estudos e ter uma melhor com-preensão da Bíblia.

Mais de 100.000

Filmes Gospel Divulga informações sobre produções cine-matográficas de teor cristão.

(37)

Figura 7: Aplicativo Bíblia Ave Maria. 19

19 Figura disponível em: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.biblia.avemaria&hl=pt_BR,

(38)

38

Figura 8: Aplicativo Terço Digital. 20

4.1.3 TRANSMISSÕES AO VIVO

A premissa “se o fiel não vai ao templo, o templo vai até o fiel” é verdadei-ra, em se tratando da utilidade das transmissões ao vivo de cultos, missas, palestras e outras manifestações religiosas cristãs.

Com o advento da banda larga, a taxa de transmissão de dados aumen-tou consideravelmente e, consequentemente, o envio de informação multimídia.

Multimídia pode ser entendida como “combinação de dois ou mais meios contínuos, ou seja, meios que têm de ser reproduzidos durante um intervalo de

20Figura disponível em:

https://play.google.com/store/apps/details?id=io.cordova.tercodigitalapp&hl=pt_BR, acesso em 02/11/2017

(39)

muito utilizadas atualmente no âmbito religioso.

As aplicações multimídias são divididas em três classes: áudio e vídeo de fluxo contínuo armazenados, áudio e vídeo de fluxo contínuo ao vivo e áudio e vídeo interativos em tempo real [38, pág.429].

• Áudio e vídeo de fluxo contínuo armazenados – Neste modo de aplicação os clientes requisitam arquivos de áudio e vídeo previa-mente armazenados em servidores. Sendo assim, o usuário pode pausar, retroceder ou avançar seu vídeo. Nesta classe, a transmis-são só acontecerá sob a ação do usuário, podendo haver vários usuários conectados simultaneamente ao servidor, cada um visua-lizando um conteúdo distinto. Conforme ilustrado na Figura 9 [46], quando requisitado pelo cliente, o vídeo vai sendo transmitido, mesmo não tendo sido gravado totalmente (linha preta), e sua apresentação inicia-se após uma espera para armazenamento do conteúdo em um buffer (armazenamento temporário) [39, p.17]. Desta forma, o vídeo, para ser exibido, não precisa estar totalmen-te armazenado e o clientotalmen-te vai recebendo a transmissão continua-mente (linha vermelha), á medida que o conteúdo é baixado.

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Figura 9: Exemplo de Streaming Áudio e Vídeo Armazenados.

• Áudio e vídeo de fluxo contínuo ao vivo – Classe onde trans-missões parecidas com as de televisão e rádio são realizadas pela Internet. Nesta aplicação o fluxo contínuo de áudio e vídeo (stream) não é armazenado, portanto ao cliente não é possível avançar com o arquivo que está recebendo. Porém, ações de pausa e retroces-so são permitidas, visto que os dados recebidos são armazenados localmente. Nesta transmissão, pode haver vários clientes rece-bendo o mesmo conteúdo de forma simultânea utilizando unicast (conexão ponto-a-ponto entre o cliente e o servidor, onde cada cli-ente recebe seu próprio stream do servidor) ou multicast (todos os clientes na rede compartilham o mesmo stream) [39].

• Áudio e vídeo interativos em tempo real – Aplicação que permi-tem a comunicação utilizando áudio e vídeo em permi-tempo real, onde as pessoas podem se comunicar de forma oral e visual, permitindo uma interação entre os usuários.

Notavelmente, é grande a utilização de aplicações multimídia nas esferas religiosas. Cultos, missas, palestras, eventos cristãos, são exibidos, seja em tempo real ou em aplicações armazenadas. O aplicativo Facebook possui essa ferramenta de transmissão ao vivo. Cita-se como exemplo as transmissões das missas

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presidi-42

CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS

A Internet tornou-se, ao longo das últimas décadas, uma poderosa e efici-ente ferramenta de comunicação. Faz-se evidefici-ente sua utilização nas mais variadas áreas, facilitando o acesso a informações em qualquer tempo e lugar, permitindo uma interação da sociedade de forma rápida e eficaz.

A proposta desta monografia foi apresentar e preconizar a utilização da In-ternet, bem como seus mais variados mecanismos, na disseminação da fé cristã, salientando sua relevância para propiciar uma ambiência de fé ao alcance de todos.

Ao longo do desenvolvimento do presente trabalho, foi possível verificar como se deu o surgimento da Internet e como ela se transformou, de um simples instrumento de pesquisa militar em um potente dispositivo de comunicação ampla-mente utilizado nos dias atuais; como é o funcionamento da rede e de suas variadas ferramentas que nos permitem acesso a um novo ambiente de fé, uma espécie de templo virtual. Através da Web tornou-se mais fácil espalhar o evangelho de Jesus Cristo e alcançar e/ou conquistar adeptos cristãos no mundo inteiro.

Por tudo exposto, foi notório perceber que, com o avanço tecnológico e da Internet, tornou-se mais abrangente o uso da rede para disseminação do evangelho entre as religiões do Cristianismo. Evidencia-se ainda, a notável contribuição que a Internet, juntamente com suas ferramentas, propicia para a difusão da fé cristã na sociedade.

Como proposta de futuros projetos, e como forma de demonstrar na práti-ca como essa evangelização virtual acontece, pretende-se promover uma pesquisa a fim de apurar como é a aceitação e a utilização da web pelos fiéis, através da apli-cação de questionários fechados. E ainda, realizar um estudo de campo sobre a co-munidade católica Canção Nova, que utiliza a Internet para evangelizar há 21 (vinte e um) anos.

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