• Nenhum resultado encontrado

Pilar 3 1º Semestre de Relatório de Gerenciamento de Riscos

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Pilar 3 1º Semestre de Relatório de Gerenciamento de Riscos"

Copied!
24
0
0

Texto

(1)

Relatório

de Gerenciamento

de Riscos

(2)

Sumário

1. Introdução ... 3

1.1. Contexto Operacional ... 3

1.2. Objetivos e Estratégias de Gerenciamento de Riscos ... 4

1.3. Estrutura e Governança de Gerenciamento de Riscos ... 4

2. Capital ... 5

2.1. Gerenciamento de Capital ... 5

2.2. Metodologias adotadas para avaliar a suficiência de Capital ... 6

2.3. Informações Relativas ao Montante RWA ... 7

2.4. Avaliação de Suficiência e Adequação do PR ... 9

3. Balanço Patrimonial ... 9

4. Risco de Crédito ... 11

4.1. Processo de Concessão do Crédito ... 11

4.2. Processo de Gerenciamento de Risco de Crédito ... 11

4.3. Exposição ao Risco de Crédito ... 12

5. Risco de Mercado ... 14

5.1. Processo de Gerenciamento de Risco de Mercado ... 14

5.2. Modelos de Mensuração ... 14

5.2.1. Carteira de Negociação ... 15

5.2.2. Carteira de Não Negociação ... 15

5.3. Exposição ao Risco de Mercado ... 16

6. Risco Operacional ... 16

6.1. Processo de Gerenciamento de Risco Operacional ... 17

6.2. Metodologia de Mensuração de Risco Operacional ... 17

6.3. Gestão de Crises e Continuidade dos Negócios ... 17

7. Risco de Liquidez ... 18

7.1. Processo de Gerenciamento do Risco de Liquidez ... 18

7.2. Metodologia de Mensuração do Risco de Liquidez ... 18

(3)

1.

Introdução

Em consonância com as publicações do Banco Central do Brasil (BACEN) que regulamentam a implementação do Acordo de Basileia no país, o presente relatório visa apresentar as informações requeridas pelas Circulares nº. 3.678/2013, 3.716/2014 e 3.784/2016, às quais dispõem sobre a divulgação de informações referentes à gestão de riscos, apuração do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA) e apuração do Patrimônio de Referência (PR).

A divulgação destas informações, de maneira clara e transparente, condiz com os princípios da Porto Seguro, além de fomentar a solidez do Sistema Financeiro Nacional, assim como a estabilidade das Instituições Financeiras as quais fazem parte.

Deve-se destacar que as informações aqui detalhadas devem ser acompanhadas em conjunto com os demais relatórios e documentos divulgados pela Companhia. Para maiores detalhes, acesse o site de Relações com os Investidores em http://ri.portoseguro.com.br.

1.1. Contexto Operacional

O Conglomerado Prudencial Porto Seguro S.A. atua nos segmentos de empréstimos e financiamentos ao consumo e para capital de giro, além de operar cartões de crédito por meio da Portoseg S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento (Portoseg), distribuição de cotas de fundos de investimento com a Portopar Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (Portopar) e administração de grupos de consórcio de bens móveis e imóveis com a Porto Seguro Administradora de Consórcios Ltda (Porto Consórcio). As empresas são controladas diretamente pela Porto Seguro S.A., a qual possui ações negociadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA, sob a sigla PSSA3.

O portfólio de produtos oferecidos pelo Conglomerado visa atender aos diversos perfis dos clientes, os quais se destacam:

 Empréstimos pessoais, como consignado e capital de giro;

 Financiamentos por meio de CDC, para pessoas físicas e jurídicas;  Cartão de Crédito

 Cotas de fundos de Investimento  Consórcios de bens móveis e imóveis

(4)

1.2. Objetivos e Estratégias de Gerenciamento de Riscos

O gerenciamento dos riscos é altamente estratégico devido à crescente inovação dos serviços e produtos ofertados, assim como resultado da globalização dos negócios, aumento das tecnologias e regulamentações envolvidas, tornando suas atividades de gestão cada vez mais complexas.

Neste contexto, a Porto Seguro entende a Gestão de Riscos como um processo formal utilizado para identificar riscos, financeiros e não-financeiros, o qual possibilita estimar o impacto potencial desses eventos sobre o negócio da Companhia. Desta maneira, é possível estabelecer ações e métodos para tratar tais impactos, reduzindo as ameaças até um nível aceitável, assim como permitir alcançar oportunidades.

Desta forma, o objetivo da Gestão de Riscos não é eliminar os riscos, mas gerenciar todos os riscos envolvidos nas atividades do negócio, maximizando as oportunidades e minimizando os efeitos adversos. Este processo possibilita o desenvolvimento e crescimento do Grupo condizente com a estratégia de risco adotada.

1.3. Estrutura e Governança de Gerenciamento de Riscos

A estrutura de gerenciamento de riscos tem como finalidade proteger o resultado da Companhia, acionistas e contribuir para a sustentabilidade do negócio e geração de valor.

Nesse contexto, a Porto Seguro exerce o gerenciamento dos riscos de modo integrado e independente, valorizando as decisões tomadas em seus Comitês. As decisões são pautadas em fatores que combinam o retorno sobre o risco mensurado, permitindo seu alinhamento na definição dos objetivos comerciais e aculturamento de todas as áreas da Companhia.

Todas estas iniciativas proporcionam a ampliação da eficiência operacional e consequente redução do nível de perdas, além de otimização da utilização do capital disponível.

Refletindo o compromisso com a gestão de riscos, a Companhia possui a área de Gestão de Riscos Corporativos, cuja missão é garantir que os riscos sejam efetivamente identificados, mensurados, mitigados, acompanhados e reportados de forma independente.

A estrutura que pauta o gerenciamento de riscos do Conglomerado segue o modelo das 3 linhas de defesas.

A abordagem de "três linhas de defesa" é a base da estrutura de governança corporativa de gerenciamento de riscos, em que temos:

Primeira linha de defesa – Composta pelas unidades de negócio , possuem a responsabilidade primária de identificar, gerir e comunicar os riscos, podendo-se fazer

(5)

uso de mecanismos, ferramentas ou serviços providos pelas áreas de gestão de riscos para alcançar tais tarefas.

Segunda linha de defesa – Formada pelas áreas de controles, acompanham de forma independente as atividades de identificação, gestão e comunicação de riscos para a Alta Direção. Também auxiliam a Companhia na melhoria contínua da estrutura de governança, provendo metodologias e ferramentas adequadas.

Terceira linha de defesa – Composta pela auditoria interna e externa, realizam avaliações independentes sobre a eficiência no cumprimento dos objetivos por parte da primeira e segunda linha de defesa.

É importante destacar que todas as diretrizes, princípios, estratégias, papéis e responsabilidades, controles, limites e outros aspectos que permeiam a estrutura de gestão de riscos, são documentadas em políticas específicas. Estas políticas são revistas, no mínimo, anualmente, sendo aprovadas pela Diretoria da Companhia e divulgadas internamente por meio da intranet do Grupo Porto Seguro, estando assim disponível para seus colaboradores.

2. Capital

2.1. Gerenciamento de Capital

A Porto Seguro executa suas atividades de gestão de risco de capital por meio de um modelo de gestão consolidado, com o objetivo primário de atender aos requerimentos de capital mínimo regulatório, segundo os critérios de exigibilidade de capital emitidos pelo BACEN.

A estratégia de gerenciamento de capital é continuar a maximizar o valor do capital da Companhia por meio da otimização do nível de adequabilidade e da diversificação das fontes de capital disponíveis. As decisões sobre a alocação dos recursos de capital são conduzidas como parte da revisão periódica do planejamento estratégico.

Neste contexto, as diretrizes e objetivos do gerenciamento de capital englobam a sua alocação de maneira eficiente, gerando valor ao negócio e ao acionista, enquanto se garante o alinhamento com os objetivos estratégicos do Conglomerado, de expansão e mudança de risco dos negócios assim como manutenção da viabilidade econômica das empresas em situações adversas (econômica, regulamentar/legal e mercado), por meio da adoção de uma postura prospectiva.

(6)

2.2. Metodologias adotadas para avaliar a suficiência de Capital

O processo de Gerenciamento de Capital se inicia no Planejamento Estratégico, que provê a visão de negócios para horizontes de médio e longo prazo, incluindo premissas de crescimento de negócios, lucratividade, entre outros indicadores-chave.

Levando-se em consideração as metas e projeções de crescimento dos ativos e projeção dos passivos exigidos, as principais fontes de funding e o plano de contingência de capital, o Conglomerado desenvolve o seu Plano de Capital, considerando um horizonte de 3 anos. Para elaboração desse Plano são analisadas, de forma cruzada, as projeções, as ameaças e as oportunidades relativas ao ambiente econômico e de negócios, as metas de crescimento, a Política de Distribuição de Resultados e as análises dos riscos ao qual o Conglomerado está exposto.

O Plano de Capital, aprovado pela Diretoria, é o primeiro passo para o Gerenciamento de Capital. Ele é revisado anualmente, após o orçamento das empresas do conglomerado e revisto caso haja alterações ao longo do período. Em conjunto ao Plano de Capital, definiu-se também a Política de Gerenciamento de Capital, a qual estabelece limite para o Índice de Basileia (IB), visando alocar o capital de maneira eficiente, ao mesmo tempo em que se garante um excedente de capital prudente em face de situações adversas.

O acompanhamento do IB e de outros indicadores de Capital ocorre mensalmente por meio de relatórios específicos, sendo estes divulgados à Diretoria Executiva para atuação preventiva e atendimento aos limites propostos.

Composição do Patrimônio de Referência

R$ milhões 2T17 4T16 2T16 Nível I 575 576 614 Capital Principal 575 576 614 Capital Complementar 0 0 0 Exclusões 0 0 0 Patrimônio de Referência (PR) 575 576 614

Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 457 499 447

Folga em Relação ao PRE 118 77 167

RBAN 10 4 4

(7)

2.3. Informações Relativas ao Montante RWA

RWA = RWACPAD + RWACAM + RWAJUR + RWACOM + RWAACS + RWAOPAD

Neste contexto, segue abaixo as informações relativas ao cálculo dos RWA de acordo com sua categoria de risco e metodologia.

Os ativos ponderados pelo risco para o risco de crédito do Conglomerado são calculados por meio da abordagem padronizada, de acordo com a Circular nº. 3.644 de 2013.

Exposição ao Risco de Crédito por Fator de Ponderação de Risco

R$ milhões 2T17 4T16 2T16 0% 333 148 200 2% - - 24 20% 41 26 19 35% - - - 50% 23 156 41 75% 4.771 4.740 4.204 100% 222 227 194 150% - - - 250% 57 54 47 300% - - - 909% - - - 1012,5% - - 3 TOTAL 5.446 5.351 4.733 RWACPAD 3.962 4.000 3.522

(1) O saldo referente à conta Créditos Tributários de Diferença Temporária não integra o valor de exposição, mas deduz normalmente o saldo das exposições ponderadas pelo risco.

Por sua vez, o risco de mercado do Conglomerado Prudencial engloba exposições sujeitas à variação de taxas pré-fixadas, denominadas em real, assim como exposições sujeitas à variação de cupons de índices de preços.

Adicionalmente, foi observada exposição em ativos sujeitos à variação cambial, devido a instrumento derivativo. Mais informações podem ser encontradas na seção 5.3 deste relatório.

(8)

Risco de Mercado: Ativos ponderados pelo Risco, por fator de risco

R$ milhões 2T17 4T16 2T16 RWAJUR1 2 35 44 RWAJUR2 0 0 0 RWAJUR3 86 0 0 RWAJUR4 0 0 0 RWAACS 0 0 0 RWACAM 0 0 0 RWACOM 0 0 0 RWAMPAD 89 35 44

Para o cálculo dos ativos ponderados pelo risco referente ao risco operacional, a Companhia adotou a Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada, conforme disposições do artigo sexto da Circular nº. 3.640 de 2013.

Risco Operacional: Ativos Ponderados pelo Risco

R$ milhões Prudencial

2T17 4T16 2T16

RWAOPAD 306 717 693

Assim, conforme determinado na Resolução nº. 4.193 e 4.281, a partir do somatório dos ativos ponderados pelo risco das diversas categorias de risco, obtém-se o total do montante de RWA.

Montante Total de Ativos Ponderados pelo Risco

R$ milhões Prudencial

2T17 4T16 2T16

RWACPAD 3.962 4.000 3.522

RWAMPAD 89 35 44

RWAOPAD 306 717 693

Total do Montante RWA 4.357 4.752 4.259

Para o cálculo do Índice de Basileia, Nível 1 e Capital Principal, utilizam-se as fórmulas publicadas na Circular nº. 3.678 de 2013, artigo 6º.

Indicadores de Basileia

$ milhões Prudencial

2T17 4T16 2T16

Índice de Basiléia 13,20% 12,12% 14,42%

Índice de Nível 1 13,20% 12,12% 14,42%

(9)

O Índice de Basileia do Conglomerado Prudencial mantém-se em patamar acima do mínimo exigido pelos requisitos regulatórios atuais (10,50%).

Adicionalmente, como parte do processo de gerenciamento de capital, realiza-se análise de sensibilidade do capital regulatório da Portoseg, em virtude da alta representatividade desta em relação ao total do Conglomerado Prudencial (aproximadamente 80%), face cenários de mudança na inadimplência. Este estudo provê melhor robustez ao processo de gerenciamento de capital e eficiência em sua alocação.

Segue abaixo detalhamento dos cenários e valores apurados do Índice de Basileia, segundo data-base de junho/2017.

Cenário

Índice de Basileia

Inadimplência atual 12,17%

Incremento de 20% na inadimplência da carteira 11,10%

Incremento de 50% na inadimplência da carteira 9,60%

Inadimplência como do Sistema Financeiro Nacional 4,80%

2.4. Avaliação de Suficiência e Adequação do PR

Em relação à suficiência e adequação do PR, são realizadas projeções dos principais indicadores de Basileia (PR, PRE e IB), com periodicidade mínima anual, baseadas principalmente na expectativa de evolução da carteira de crédito, em razão de seu alto nível de representatividade sobre o total das parcelas de risco, assim como o lucro esperado e distribuição de dividendos. Desta forma, conforme as projeções, é avaliada a suficiência do PR do Conglomerado face às suas necessidades de capital.

3. Balanço Patrimonial

Segue abaixo o Balanço Patrimonial do Conglomerado Prudencial da Porto Seguro. As informações divulgadas são suficientemente detalhadas para melhor identificação dos elementos presentes no Anexo 1 deste mesmo relatório. Detalhamentos adicionais sobre o Balanço Patrimonial podem ser encontrados nas Demonstrações Contábeis do Conglomerado, disponível em: http://ri.portoseguro.com.br.

(10)

ATIVO Portoseg Consórcio Portopar Conglomerado Anexo I

Circulante 4.891 151 6 5.048

Disponibilidades 29 1 0 29

Aplicações Interfinanceiras De Liquidez 11 - - 11

Títulos e valores mobiliários 213 145 4 363

Carteira própria 213 145 4 363

Instrumentos financeiros derivativos - - - -

Operações de crédito 1.084 - - 1.084

Setor privado 1.326 - - 1.326

Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa - 242 - - - 242

Outros créditos 3.538 5 2 3.545

Títulos e créditos a receber 3.436 - - 3.436

Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa - 36 - - - 36

Diversos 138 5 2 145

Outros valores e bens 16 0 0 16

Outros valores e bens 17 0 0 17

Provisão para outros valores e bens - 1 - - - 1

Não Circulante

Realizável a Longo Prazo 380 12 1 393

Operações de crédito 290 - - 290

Setor privado 299 - - 299

Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa - 9 - - - 9

Outros créditos 90 12 1 103 Diversos 90 12 1 103 Permanente 4 1 0 5 Investimentos 0,0 0,1 0,0 0,1 Imobilizado de uso 0,0 1,3 0,0 1,3 (-) Depreciações acumuladas 0,0 -0,5 0,0 -0,5 Intangível 12 - - 12

Ativos Intangíveis Adquiridos a partir de 1º de Outubro de 2013 8,6 - - 9

Ativos Intangíveis Adquiridos antes de 1º de Outubro de 2013 3,5 - - 3 L

(-) Amortizações Acumuladas - 8,4 - - - 8

TOTAL DO ATIVO 5.274 164 8 5.445

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Circulante 4.458 35 1 4.495

Depósitos 767 - - 767

Depósitos Interfinanceiros 767 - - 767

Recursos de aceites e emissão de títulos 116 - - 116

Recursos de L. Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares 116 - - 116

Obrigações empréstimos e repasses - - - -

Instrumentos financeiros derivativos 12 - - 12

Relações interfinanceiras - - - -

Repasses interfinanceiros - - - -

Outras obrigações 3.563 35 1 3.600

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 2 - - 2

Sociais e estatutárias 2 5 1 8

Fiscais e previdenciárias 20 7 0 27

Provisão para pagamentos a efetuar 20 - - 20

Diversas 3.520 23 1 3.543

Não Circulante

Exigível a longo prazo 306 65 1 372

Depósitos 74 - - 74

Depósitos Interfinanceiros 74 - - 74

Recursos de aceites e emissão de títulos 206 - - 206

Recursos de L. Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares 21 - - 21

Provisões para Impostos e Contribuições Diferidas 0 - - 0

Outras obrigações 26 65 1 92 Fiscais e previdenciárias 22 0 1 24 Diversas 4 65 0 69 Patrimônio líquido 509 64 5 578 Capital social 250 30 2 281 A Reserva de reavaliação - 0,27 (B) - 0

Reserva de lucros 249 (I) 25,5 (C) 3,3(D) 278

Outros Ajustes de Avaliação Patrimonial 0,03 (K) 0,59 (E) 0,05 (F) 1

Lucros acumulados 9,8 (J) 7,6 (G) 0,21 (H) 18

(11)

4. Risco de Crédito

As exposições sujeitas ao risco de crédito, isto é, sujeitas às perdas associadas à possibilidade de descumprimento de um contrato pelo tomador ou contraparte, constituem parte relevante dos riscos inerentes às atividades do Conglomerado, sendo fundamental uma análise criteriosa da qualidade da carteira de empréstimos e financiamentos e também das contrapartes do portfólio de investimento.

Neste contexto, a estrutura de gerenciamento de risco de crédito conta com mecanismos e processos que definem limites, alçadas e instrumentos para monitoramento e avaliação contínua da carteira, visando manter o risco em níveis aceitáveis. Tais processos e controles estão em linha com as diretrizes da Resolução nº. 3.721 de 2009 do CMN.

4.1. Processo de Concessão do Crédito

A Porto Seguro, por meio da Portoseg S/A CFI, tem instituídas políticas e instruções normativas pertinentes ao processo de concessão de crédito, alinhadas às estratégias de negócio, as quais visam atender aos diversos perfis de clientes.

De maneira geral, as decisões para concessão e manutenção de crédito são tomadas com bases nos modelos de score, em conjunto com critérios de aceitação. Para isso, são realizadas análises estatísticas que utilizam variáveis de mercado e de relacionamento interno junto à Companhia. Adicionalmente, no âmbito de governança, o processo é amparado por alçadas claramente definidas.

Todas as políticas de concessão e manutenção de crédito são aprovadas pela Alta Administração, sendo revistas, no mínimo anualmente, e divulgadas internamente por meio da Intranet da Companhia.

4.2. Processo de Gerenciamento de Risco de Crédito

A gestão do risco de crédito do Conglomerado ocorre por meio do acompanhamento de indicadores e conta com apoio de metodologias que visam identificar, mensurar e controlar o risco, assim como possibilitar a tomada de ações que mitiguem exposições acima dos limites estabelecidos pela Alta Administração.

Isto inclui o monitoramento da inadimplência da carteira, provisão para créditos de liquidação duvidosa (em linha com a Resolução nº. 2.682/99 CMN), efetividade da recuperação de créditos em atraso, concentração da carteira, entre outros.

(12)

4.3. Exposição ao Risco de Crédito

As informações apresentadas a seguir permitem uma análise criteriosa da carteira de crédito, e de seu comportamento durante o segundo trimestre de 2015 (2T15) sob diversos aspectos, tanto para o saldo quanto para as operações em atraso.

Total das Exposições no trimestre, por região geográfica do Brasil

R$ milhões

2T17 4T16

Sudeste Sul Norte Nordeste

Centro-Oeste Brasil Brasil

Pessoa Física 3.792 319 55 383 251 4.800 4.767 Cartão de Crédito 3.382 266 53 372 212 4.285 4.240 Consignado 59 2 0 1 1 63 62 Veículos 345 51 2 10 38 446 457 Outros 6 0 0 0 0 7 8 Pessoa Jurídica 213 20 4 15 8 260 263 Cap. de giro, desconto

de títulos e conta garantida 98 6 2 6 3 116 113

Outros 115 13 1 9 5 144 150

Total 4.005 339 59 399 259 5.061 5.030

Valor médio das exposições no trimestre, por região geográfica do Brasil

R$ milhões

2T17 4T16

Sudeste Sul Norte Nordeste

Centro-Oeste Brasil Brasil

Pessoa Física 3.743 314 55 377 247 4.736 4.616 Cartão de Crédito 3.334 260 52 366 209 4.221 4.086 Consignado 58 2 0 1 1 62 62 Veículos 346 52 2 9 37 447 460 Outros 5 0 0 0 0 6 8 Pessoa Jurídica 213 19 4 16 8 260 263 Cap. de giro, desconto de títulos e conta garantida 97 6 2 6 3 115 112 Outros 116 13 1 9 5 145 150 Total 3.957 333 58 393 255 4.996 4.879

(13)

Percentual das dez e das cem maiores exposições

2T17 4T16 2T16 Exposição

10 Maiores 0,62% 0,65% 0,83%

100 Maiores 1,23% 1,32% 1,57%

Prazo a decorrer das operações

R$ milhões 2T17 Saldo até 6 meses Saldo de 7 a 12 meses Saldo de 13 a 60 meses Saldo acima de 60 meses Pessoa Física 3.902 441 458 0 Cartão de Crédito 3.884 400 0 0 Consignado 2 6 54 0 Veículos 13 33 401 0 Outros 3 2 2 0 Pessoa Jurídica 7 17 237 0

Cap. de giro, desconto de títulos e conta

garantida

4 8 104 0

Outros 3 9 132 0

Total 3.909 458 694 0

Montante das operações em atraso

R$ milhões 2T17 15 a 60 61 a 90 91 a 180 181 a 360 Acima 360 Total Sudeste 123 42 104 135 18 422 Sul 12 4 8 10 1 34 Norte 2 1 2 3 0 7 Nordeste 12 4 11 15 1 44 Centro Oeste 10 3 7 8 1 29 Total 159 54 132 170 21 536

Resultado da Conta de Compensação

2T17 4T16 2T16

Saldo Inicial 966 866 688

Entradas em conta de compensação 28 30 32

Recuperação de conta de compensação 12 15 5

(14)

5.

Risco de Mercado

O risco de mercado é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Companhia, bem como de sua margem financeira, incluindo os riscos das operações sujeitas à variação cambial, taxas de juros, preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities).

Todas as operações que expõem o Conglomerado ao risco de mercado são mapeadas, classificadas, mensuradas e reportadas de maneira periódica à Alta Administração em linha com a Resolução 3.464 de 2007. Neste sentido, as operações são segregadas em Carteira de Negociação e Carteira de Não Negociação, conforme definição da Circular nº. 3.354 de 2007.

A Carteira de negociação é composta por operações realizadas com o objetivo de negociação (compra/revenda), assumidas para obtenção de ganhos com variações nos movimentos de preço ou destinadas à hedge de outros ativos livres da carteira de negociação. Por sua vez, a carteira de não-negociação inclui as operações não classificadas na carteira de negociação ou com o objetivo de cobrir riscos (hedge) das operações de não-negociação, inclusive derivativos.

5.1. Processo de Gerenciamento de Risco de Mercado

O gerenciamento do risco de mercado é realizado no modelo das três linhas de defesa, envolvendo assim todos os níveis hierárquicos da Companhia, cada qual com sua responsabilidade. Seu gerenciamento é realizado por meio de limites, devidamente formalizados e aprovados pela Alta Administração, através de monitoramento diário da carteira.

Este monitoramento possibilita uma rápida atuação em casos de desenquadramento, tais como comunicação às áreas envolvidas, ou caso seja considerado evento crítico, convocação de um comitê de risco e consequente discussão sobre o tema.

5.2. Modelos de Mensuração

De forma geral, os modelos de mensuração do risco de mercado obedecem às seguintes premissas:

 Refletirem com maior brevidade possível os movimentos de mercado e os respectivos impactos nos preços;

 Serem consistentes com a forma de precificação, ou seja, utilizarem preços de mercado sempre que possível e disponível;

 Apresentarem consistência de critérios ao longo do tempo, evitando mudanças frequentes e drásticas que impeçam o acompanhamento contínuo da evolução do risco.

(15)

Conforme a classificação das operações nas carteiras de negociação e não negociação, são utilizadas metodologias distintas para mensuração do risco de mercado, que incluem avaliação da sensibilidade às variações de taxas de juros, o valor em risco (VaR) e a resiliência da carteira sob cenários adversos (testes de estresse).

5.2.1.

Carteira de Negociação

Para a carteira de negociação, adotou-se a técnica de Valor em Risco (VaR) paramétrico, para um horizonte de tempo de 10 dias, com intervalo de confiança de 95%. Ademais, realizam-se testes de estresse tendo como base os cenários divulgados diariamente pela BM&F Bovespa.

Cabe ressaltar que a área de risco do Administrador Fiduciário (Intrag) realiza, paralela e independentemente, o controle dos limites legais de risco para todos os fundos sob gestão do Conglomerado.

5.2.2.

Carteira de Não Negociação

Para a carteira de negociação foi adotada a técnica de análise de sensibilidade, a qual avalia o impacto na precificação das operações para cada fator de risco que contribua com no mínimo 5% (cinco por cento) do total das exposições referentes às operações classificadas na carteira de não negociação e, de forma agregada, para as operações remanescentes.

Neste caso, de acordo com as características do negócio e operações vigentes classificadas na carteira de não-negociação, o Conglomerado está sujeito ao fator de risco de taxa de juros.

Para isso, em linha com os requisitos regulatórios da Circular nº. 3.365 de 2007, foram considerados três cenários:

 Variação de pontos-bases nas taxas de juros (deslocamento paralelos);  Quantidade de pontos-bases para acarretar reduções correspondentes a

cinco, dez e vinte por cento do PR;

(16)

5.3. Exposição ao Risco de Mercado

Segue abaixo análise da carteira de mercado.

Carteira de Negociação segmentada por Fator de Risco

R$ milhões

2T17 4T16 2T16

Taxa de juros 0,0 0,0 0,0

Cupom de Índice de Preços 22,1 0,0 0,0

Ações 0,0 0,0 0,0

Total 22,1 0,0 0,0

Carteira de Não Negociação – Análise de Sensibilidade

2T17 4T16 2T16

Taxa de

juros 10,3 4,4 4,3

Adicionalmente, o Conglomerado utiliza instrumentos derivativos, cuja principal função é minimizar os riscos das posições das Carteiras de Não Negociação e de Negociação. Segue abaixo a exposição a estes instrumentos, segmentado entre posições compradas e vendidas, com contraparte central.

Derivativos (Brasil) – Carteira de Negociação e Não Negociação com

Contraparte Central

R$ milhões

2T17 4T16 2T16

Fatores de Risco Comprada Vendida Comprada Vendida Comprada Vendida

Taxa de juros 0 128 0 121 0 0

Taxas de Câmbio 116 0 113 0 0 0

6.

Risco Operacional

O risco operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. O risco legal também está incluído no risco operacional e está associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela Companhia, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas.

(17)

Em linha com a Resolução nº. 3.380 de 2006, o Conglomerado possui uma série de processos e controles para gerenciamento do risco operacional, alinhados aos requisitos regulatórios.

6.1. Processo de Gerenciamento de Risco Operacional

O monitoramento e gerenciamento de risco operacional é executado de forma corporativa e centralizado, contando com um processo formal usado para identificar os riscos e as oportunidades, possibilitando assim estimar o impacto potencial desses eventos e fornecer um método para tratar esses impactos.

Isto inclui a construção de um banco de dados de perdas internas de risco operacional com informações abrangentes e detalhadas para a identificação da real dimensão de seu impacto sobre o Conglomerado, bem como para melhorar a confiabilidade nos mecanismos de gestão, controle e supervisão de solvência desse mercado.

Apesar de uma estrutura de políticas e procedimentos formais ser crítica, é necessário que seja reforçada por meio de uma forte cultura de controle que promova as boas práticas de gerenciamento de risco. Para serem eficientes, as atividades de controle devem fazer parte das atividades regulares.

6.2.

Metodologia de Mensuração de Risco Operacional

Do ponto de vista gerencial, como já especificado, é utilizado banco de dados de perdas internas, que pode incluir, por exemplo, o impacto financeiro gerado por determinada perda.

No aspecto quantitativo, para o cálculo da parcela dos ativos ponderados referente ao risco operacional, a empresa adotou a Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada, conforme disposições do artigo sexto da Circular nº. 3.640 de 2013, publicada pelo Banco Central do Brasil.

6.3. Gestão de Crises e Continuidade dos Negócios

A Gestão de Continuidade de Negócios visa identificar, em conjunto com as áreas de negócio, os processos críticos das empresas da Porto Seguro, incluindo aquelas do Conglomerado, e elaboração do Plano de Continuidade de Negócio (PCN), que visa assegurar suas atividades mesmo em situações de indisponibilidades ou paradas não programadas.

(18)

meio do Business Impact Analysis (BIA), o qual define a necessidade, ou não, da elaboração do PCN. Este, por sua vez, é composto por três planos:

 Plano de Continuidade Operacional (PCO) – Procedimentos para garantir a continuidade operacional dos processos críticos;

 Plano de Recuperação de Desastres (PRD) – Procedimentos e diretrizes para recuperação do ambiente de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC);  Plano de Gerenciamento de Crises (PGC) – Diretrizes para o tratamento de

ocorrências de alto impacto ao qual possam afetar a imagem da Porto Seguro.

Adicionalmente, são realizados testes e simulações periódicas para avaliar a adequação e funcionalidade do PCN, assegurando assim que os colaboradores possuam ciência de suas responsabilidades e estejam aptos para atuar em situações de interrupção de atividade de negócio.

7.

Risco de Liquidez

7.1. Processo de Gerenciamento do Risco de Liquidez

O risco de liquidez é definido como a eventual indisponibilidade de recursos de caixa para fazer frente a obrigações futuras.

Em linha com a Resolução nº. 4.090 de 2012, o Conglomerado possui uma série de controles com o objetivo de manter seus níveis de liquidez em patamares adequados, alinhados aos requisitos regulatórios. Os principais itens abordados na gestão do risco de liquidez são:

 Limites de risco de liquidez, incluindo caixa mínimo e de ativos de alta liquidez;

 Simulações de cenários (teste de “stress”);  Medidas potenciais para contingenciamento.

Os limites de gestão do risco de liquidez, definidos em política específica, são monitorados diariamente e reportados à Alta Administração, incluindo avaliação dos descasamentos das operações ativas e passivas. Neste contexto, estão definidas medidas de contingência de liquidez para eventuais casos simulados de stress e de cenários adversos de liquidez.

7.2. Metodologia de Mensuração do Risco de Liquidez

Em linha com as características de negócio do Conglomerado, o processo de gestão de liquidez é feito, primordialmente, por meio da metodologia de liquidez de curto prazo,

(19)

que contempla avaliar a existência de ativos livres de alta liquidez para honrar suas obrigações futuras, inclusive em cenários de estresse financeiro.

7.3. Captação de recursos e obrigações por empréstimos

O Conglomerado faz captações de recursos no mercado, por meio de depósitos interfinanceiros, recursos de aceite e emissão de títulos. De maneira a mitigar o risco de liquidez, são avaliados os vencimentos destas captações, de forma a evitar a concentração em determinados vencimentos, conforme apresentado na tabela abaixo. Captação de recursos e obrigações por empréstimos por instrumento e vencimento

R$ milhões

2T17

< 3 meses De 4 a 12 meses > 12 meses 2T17

Depósitos Interfinanceiros 367 400 74 841

Recursos de aceites emissão de títulos 0 0 206 206

Obrigações empréstimos e repasses 0 128 0 128

(20)

Anexo 1 Composição sobre o Patrimônio de Referência (PR) e Informações sobre adequação do PR

Capital Principal: instrumentos e reservas Valores (R$

milhões) Valor sujeito a tratamento transitório (R$ milhões) Referência do balanço do conglomera do

1 Instrumentos Elegíveis ao Capital Principal 319 - A + B + C + D + E + F + G + H Corresponde ao Capital Social do Conglomerado e reservas de lucro, reavaliação, outros ajustes patrimoniais e lucros acumulados das demais empresas do Conglomerado, exceto à líder. 2 Reservas de lucros 259 - I + J Corresponde à reserva de lucro e lucros acumulados da empresa líder do Conglomerado.

3 Outras receitas e outras reservas 0,03 K

Corresponde a Outros Ajustes de Avaliação Patrimonial da empresa líder do Conglomerado

4 Instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013

5 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do Capital Principal 0 - -

6 Capital Principal antes dos ajustes prudenciais 578 - -

Capital Principal: ajustes prudenciais Valor (R$

milhões) Valor sujeito a tratamento transitório (R$ milhões) Referência do balanço do conglomera do

7 Ajustes prudenciais relativos a apreçamento de instrumentos financeiros - - -

8 Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura - - -

9 Ativos intangíveis1 2,80 - L

Valor apurado segundo o inc. II do art. 5º e art. 11

(com redação dada pela Res. 4.278/2013) da Res. 4.192/2013

10

Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e os originados dessa contribuição relativos a períodos de apuração encerrados até 31 de dezembro de 1998

- - -

11

Ajustes relativos ao valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos utilizados para hedge de fluxo de caixa de itens protegidos que não tenham seus ajustes de marcação a mercado registrados contabilmente.

- - -

12 Diferença a menor entre o valor provisionado e a perda esperada para instituições que usam IRB - - -

13 Ganhos resultantes de operações de securitização

14 Ganhos ou perdas advindos do impacto de mudanças no risco de crédito da instituição na avaliação a valor justo de itens do passivo

15 Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido - - -

1Valor apurado conforme redação do item II do art. 5º e art. 11 (com redação dada pela Res. 4.278/2013) da Resolução 4.192/2013.

(21)

16 Ações ou outros instrumentos de emissão própria autorizados a compor o Capital Principal, adquiridos diretamente, indiretamente

ou de forma sintética - - -

17 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Capital Principal

18

Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não

consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar, que exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas

- - -

19

Participações superiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar

- - -

20 Mortgage servicing rights 21

Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização, acima do limite de 10% do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas

- - -

22 Valor que excede a 15% do Capital Principal - - -

23

do qual: oriundo de participações no capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar

- - -

24 do qual: oriundo de direitos por serviços de hipoteca

25

do qual: oriundo de créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou

receitas tributáveis futuras para sua realização2 - - -

26 Ajustes regulatórios nacionais - - -

26.a Ativos permanentes diferidos - - -

26.b

Investimento em dependências, instituições financeiras controladas no exterior ou entidades não financeiras que componham o conglomerado, em relação às quais o Banco Central do Brasil não tenha acesso a informações, dados e documentos

- - -

26.c

Instrumentos de captação elegíveis ao Capital Principal emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado

- - -

26.d Aumento de capital social não autorizado - - -

26.e Excedente ao valor ajustado de Capital Principal - - -

26.f Depósito para suprir deficiência de capital - - -

26.g Montante dos ativos intangíveis constituídos antes da entrada em

vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - - -

26.h Excesso de recursos aplicados no Ativo Permanente - - -

26.i Destaque do PR - - -

26.j Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Capital Principal para fins regulatórios - - -

27 Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Principal em função de insuficiência do Capital Complementar e de Nível II para cobrir

‘deduções - - -

28 Total de deduções regulatórias ao Capital Principal 2,80 - -

29 Capital Principal 575 - -

Capital Complementar: instrumentos Valor (R$

milhões) Valor sujeito a tratamento transitório (R$ milhões) Referência do balanço do conglomer ado

30 Instrumentos elegíveis ao Capital Complementar - - -

2Valor relativo aos créditos tributários de diferença temporária que dependam de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização, desconsiderando-se o previsto no inc. II do § 2º do art. 5º da Res. 4.192/13.

(22)

31 contábeis dos quais: classificados como capital social conforme as regras - - -

32 contábeis dos quais: classificados como passivo conforme as regras - - -

33 Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - - -

34 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do Capital Complementar - - -

35 entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 dos quais: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da - - -

36 Capital Complementar antes das deduções regulatórias 0 0 0

Capital Complementar: deduções regulatórias Valor (R$

milhões) Valor sujeito a tratamento transitório (R$ milhões) Referência do balanço do conglomer ado 37 Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o Capital Complementar, adquiridos diretamente,

indiretamente ou de forma sintética - - -

38 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao capital complementar

39

Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado e que exceda 10% do valor do Capital Complementar

-

40

Investimentos superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado

-

41 Ajustes regulatórios nacionais - - -

41a.

Instrumentos de captação elegíveis ao Capital Complementar emitidos por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituições financeiras no exterior que não componham o conglomerado, considerando o montante inferior a 10% do valor do Capital Complementar

- - -

41b. Participação de não controladores no Capital Complementar - - -

41c. Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Capital Complementar para fins regulatórios - - -

42 Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Complementar em função de insuficiência do Nível II para cobrir deduções - - -

43 Total de deduções regulatórias ao Capital Complementar 0 0 0

44 Capital Complementar 0 0 0

45 Nível I 575 0 0

Nível II: Instrumentos

Valor (R$ milhões) Valor sujeito a tratamento transitório (R$ milhões) Referência do balanço do conglomera do

46 Instrumentos elegíveis ao Nível II - - -

47 Instrumentos autorizados ao Nível II compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - - -

48 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do Nível II - - -

49 entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 dos quais: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da - - -

50 Excesso de provisões em relação à perda esperada no IRB - - -

(23)

Nível II: deduções regulatórias Valor (R$ milhões) Valor sujeito a tratamento transitório (R$ milhões) Referência do balanço do conglomer ado 52 Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o Nível II, adquiridos diretamente, indiretamente ou de

forma sintética - - -

53 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Nível II

54

Valor agregado dos investimentos inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior que não componham o conglomerado, que exceda 10% do valor do Nível II

-

55

Investimentos superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado

-

56 Ajustes regulatórios nacionais - - -

56a.

Instrumentos de captação elegíveis ao Nível II emitidos por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituições financeiras no exterior, que não componham o conglomerado

- - -

56b. Participação de não controladores no Nível II - - -

56c. Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Nível II para fins regulatórios - - -

57 Total de deduções regulatórias ao Nível II 0 0 0

58 Nível II 0 0 0

59 Patrimônio de Referência (Nível I + Nível II) 575 0 0

60 Total de ativos ponderados pelo risco 4.357 - -

Índices de Basileia e Adicional de Capital Principal %

61 Índice de Capital Principal (ICP)(1) 13,20%

62 Índice de Nível I (IN1) (1) 13,20%

63 Índice de Basileia (IB) (1) 13,20%

64 Requerimento mínimo de Capital Principal, incluindo os adicionais de capital (% dos RWA) - 65 do qual: adicional para conservação de capital -

66 do qual: adicional contracíclico -

67 instituições sistemicamente importantes em nível global (G-SIB) do qual: adicional para

68 Capital Principal disponível para suprir o requerimento do Adicional de Capital Principal (% dos RWA) -

Mínimos Nacionais %

69 Índice de Capital Principal (ICP), se diferente do estabelecido em Basileia III -

70 Índice de Nível I (IN1), se diferente do estabelecido em Basileia III -

71 Índice de Basileia (IB), se diferente do estabelecido em Basileia III -

Valores abaixo do limite para dedução (não ponderados pelo

risco) %

72

Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não

consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar

- -

73

Participações superiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar

- -

74 Mortgage servicing rights

(24)

Limites à inclusão de provisões no Nível II Valor (R$ milhões) 76 Provisões genéricas elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante

abordagem padronizada

77 Limite para a inclusão de provisões genéricas no Nível II para exposições sujeitas à abordagem padronizada 78 Provisões elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante

abordagem IRB (antes da aplicação do limite) -

79 Limite para a inclusão de provisões no Nível II para exposições sujeitas à abordagem IRB -

Instrumentos autorizados a compor o PR antes da entrada em vigor da Resolução 4.192, de 2013 (aplicável entre 1º de

outubro de 2013 e 1º de janeiro de 2022) Valor (R$ milhões) Valor sujeito a tratamento transitório (R$ milhões) Referência do balanço do conglomera do

80 Limite atual para os instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013

81 Valor excluído do Capital Principal devido ao limite

82 Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - - -

83 Valor excluído do Capital Complementar devido ao limite - - -

84 Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 - - -

Referências

Documentos relacionados

I Amazon AppStream, Amazon CloudFront, Amazon CloudSearch, Amazon CloudWatch, Amazon Cognito, Amazon DynamoDB, Amazon EBS (Elastic Block Store), Amazon EC2, Amazon EC2

Personagem/ do/ romance/ (1998,! p.!

Ao analisarmos os animais cujo tratamento foi realizado previamente ao Teste, ou seja, 24 horas após a exposição ao agente estressor, notamos que a

Veículos provenientes da Avenida República do Líbano, sentido Centro: Avenida República do Líbano, à esquerda na Rua João Lourenço, à direita na Avenida Santo Amaro, à

Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior,

Valor agregado dos investimentos líquidos inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou de instituições financeiras

Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior,

Valor agregado das participações líquidas inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de instituições financeiras