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Gravimetria. Ks = [Ag + ] [Cl - ] = 1,8 x Equilíbrio heterogêneo: Produto de solubilidade. Ag + + Cl - AgCl

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(1)

O analito de interesse, da amostra sob estudo,

deve ser separado na forma pura ou como um

composto que o contenha em proporções fixas,

definidas e constante e é quantificado por

pesagem.

(2)

Equilíbrio heterogêneo: Produto de solubilidade

Adição de solução de AgNO

3

na solução de HCl

a reação ocorre até

atingir o equilíbrio

Ag

+

+ Cl

-

AgCl

Ks = [Ag

+

] [Cl

-

] = 1,8 x 10

-10

fase sólida e os

íons em solução

2

Gravimetria

(3)

Quantificação é realizada mediante PESAGEM

(método extremamente preciso);

Balança analítica mede ± 0,0001 g

(para a medição de ~0,1 g, corresponde a 0,1 %);

Método absoluto

(não precisa de calibrações);

Método com alto grau de exatidão

(é fácil controlar possíveis fontes de erro);

Não requer o uso de equipamentos muito caros;

É um dos métodos mais exatos e precisos da análise

macro-quantitativa.

3

(4)
(5)

5

Determinação direta

Determinação de Pb

2+

em amostra de água

Pb

2+

+ 4H

2

O → PbO

2(s)

+ H

2

+ 2H

3

O

+

(6)

6

Exemplo: Determinação

do conteúdo de

umidade

e

sais minerais

em uma

(7)
(8)

8

(9)

9

- Na presença de Cl

-

forma-se um precipitado de Hg

(10)

No entanto...

Envolve várias etapas;

Depende de uma separação efetiva do analito de tal

forma que se possibilite a pesagem do mesmo

(composto pouco solúvel, facilidade de filtração,

ausência de interferentes...)

(11)

As seguintes etapas estão envolvidas:

Pesagem da amostra.

Dissolução da amostra

A busca por um reagente que possa precipitar o

analito na forma uma sustância pouco solúvel.

Separação da sustância insolúvel: filtração

(Lavagens).

Secagem do precipitado: Calcinação

Pesagem do produto de secagem ou calcinação.

(12)
(13)

Idealmente, o agente precipitante gravimétrico deve reagir

especificamente (ou seletivamente) com o analito;

A determinação quantitativa é baseada na

pesagem

de precipitados

que devem:

Proporcionar resultado

quantitativo

(precipitação completa com

estequiometria definida);

Ser de fácil separação (

baixa solubilidade

para evitar perdas

durante a filtração e lavagens);

Ser

pouco higroscópico

(não reativo como ar);

Apresentar

baixo teor de impurezas

;

Composição conhecida

caso for seco ou calcinado (formação de

óxido)

(14)

A filtração é fortemente influenciada pelo tamanho

das partículas

14

(15)

Precipitação;

15

Ca2+ + C

(16)

Precipitação;

16

CaC

2

O

4

.H

2

O

(Secagem a 70oC)

CaC

2

O

4(200oC)

CaCO

3(400oC)

CaO

(800oC)

Por filtração é recolhido em

CADINHO (previamente pesado)

SECAGEM CALCINAÇÃO

(17)

Precipitação;

17

A partir de cálculos estequiométricos

obtem-se o conteúdo de Ca na amostra.

CaC

2

O

4

.H

2

O

(Secagem a 70oC)

CaC

2

O

4(200oC)

CaCO

3(400oC)

CaO

(800oC)

CaO + CO + CO

2

+ H

2

O

Após o resfriamento, o cadinho com o

produto da calcinação é pesado e a m

CaO

é determinada subtraindo-se a m

cadinho

.

Supondo mamostra = 0,3458 g e que após todas as etapas o CaO isolado apresentou m = 0,1358 g. Então a mCa na amostra é = 0,0970 g. Portanto,

%Ca = x 100 = 28,05%0,0970 0,3458

(18)

RESP.: 0,0405 g/L

(19)

A obtenção de cristais ou coloides depende

das condições usadas na precipitação.

Movimento Browniano

ii)

Melhor Situação: Cristais Puros

Pior Situação: Suspensão Coloidal

-Dificil de ser filtrada devido ao pequeno tamanho das partículas

-Tende a ficar em solução indefinidamente  Movimento Browniano

-usuamente 1-100 nm em tamanho (ultrapassam os poros do papel)

19

Filtrabilidade de Precipitados

i) O produto deve ser grande o suficiente para ser

retido no filtro.

Não deve entupir ou passar pelo filtro

(20)

20

Colóides: partículas carregadas positiva ou negativamente

(repulsão);

Precipitados coloidais não são desejáveis, mas nem sempre evitados; Adsorção de íons na superfície de um sólido (crescimento do cristal);

Exemplos: AgCl, Me2Sx, etc (↓S)

Pre cip it ado Adsorção de colóides em um sólido Partícula coloidal

(21)

21

Suspensões

Coloidais

Como fazer isso?

PROCESSO DE COAGULAÇÃO

(OU AGLOMERAÇÃO)

diminuição da dupla camada

elétrica da partícula coloidal

T e ↓ de íons adsorvidos

adição de um eletrólito adequado

E

cinética

(agitação)

LAVAGEM DO PPT. COLOIDAL: usar solução contendo o eletrólito

Lavagem com água remove o eletrólito responsável pela coagulação

ocorre a PEPTIZAÇÃO: processo pelo qual um colóide coagulado

retorna ao seu estado disperso inicial

(finamente dividido);

Podem ser utilizadas na gravimetria, desde que suas partículas sejam convertidas em uma massa amorfa que possa ser filtrada.

(22)

Processo de Crescimento de Cristais:

(i) Duas Fase

1a. NUCLEAÇÃO – íons (moléculas) em solução se juntam aleatoriamente e formam pequenos agregados.

Crescimento de Cristal

22

Os núcleos são instáveis e crescem até atingir o tamanho de partículas coloidais

2a. CRESCIMENTO DAS PARTÍCULAS – adição de moléculas (íons) a um núcleo para a formar um cristaL.

(23)

Processo de Crescimento de Cristais:

(ii) Nucleação e crescimento de partículas sempre compete com

moléculas/íons que estão precipitando.

Suspensão

Coloidal Formação de Cristais

Conversão

Se o crescimento da partícula for mais rápido do que a nucleação

-Somente algumas partículas grandes se formam e conduz a formação de cristais grandes e puros.

Se a nucleação é mais rápida do que o crescimento da partícula:

(24)

S

S

Q

SR

=

(

)

S = [soluto] em solução no equilibrio (solubilidade)

Q = [total do soluto] a ser pptada num dado momento (adicionada).

24

Processo de Crescimento de Cristais:

(iii) Velocidade de nucleação vs crescimento de partícula depende:Quantidade de pptação do soluto presente.

Supersaturação relativa (SR)

(iv) Se SR é grande,

Há grande quantidade relativa de soluto em solução.Favorece nucleação e formação de coloide.

(v) Em gravimetria baseada em pptação., SR pequena (~1.0) é desejada, porque favorece o crescimento de cristais grandes.

(25)

25

Processo de Crescimento de Cristais:

(vi) Métodos para minimizar SR

1) ↑ T da solução

 ↑ da quantidade de soluto que em solução no equilibrio  ↑ S

2) Adição lenta do agente precipitante e agitação vigorosa da solução.

 Evita ↑ da [ ] local na solução

 Evita a nucleação e formação de coloide

3) Manutenção de um grande volume de solução

- Mantem a [analito ] e dimonui a [precipitante] em solução

(26)

26

4) Controle de S por meios químicos

- ajuste do pH

- adição de agentes complexante

- exemplo: precipitação de Ca2+ com C

2O4

2-Note: Com a mudança do pH [H+], a solubilidade do CaC2O4 muda. C2O42- + H+ HC 2O4 -Ca2+ + C 2O42- CaC2O4(s) Ksp

(27)

27

5) Precipitação em meio o homogêneo

(i) O agente precipitante é gerado diretamente em solução por meios químicos

Caso ideal para precipitação

O agente é gerado uniformemente na soluçãoExcessos são evitados

C

NH

2

NH

2

O

+ 3 H2O CO2 + 2 NH4 + + 2 OH -urea Exemplo

Como a OH- é produzida gradualmente, então o pH ↑ lentamente. Isso favorece a formação

de poucos núcleos de cristalização (SR↓).

No caso da pptação do CaC2O4 se o processo for iniciado em meio H+,

(28)

28

C

NH

2

NH

2

O

+ 3 H2O CO2 + 2 NH4 + + 2 OH -urea Exemplo

Como a OH- é produzida gradualmente, então o pH ↑ lentamente. Isso favorece a formação de

poucos núcleos de cristalização (SR↓).

Por exemplo: precipítação de LaOHCO3

T pouco abaixo do P.E. da água a reação é lenta 1 -2 hs. Formação lenta dos precipitados, melhores

condições de filtração e menor contaminação.

Precipitação de Al, Fe e Th e outros íons na forma de óxidos hidratados ou sais básicos,

(29)

PRECIPITAÇÃO EM MEIO HOMOGÊNEO

Agente reagente reação analito PO43- Trimetilfosfato precipitante (CH3O)3PO + 3 H2O 3CH3OH + H3PO4 Zn, Hf C2O42- Oxalato de etila (C 2H5O)C2O4 + 2 H2O C2H5OH + H2C2O4 Mg,Zn, Ca SO42- Sulfato de dimetila (CH30)2SO4 + 2 H2O 2 CH3OH + SO4 2-Pb, Ba Ca, Sr S2- tioacetamida CH3-C-NH2 + H2O S CH3-C-NH2 + H2S O Sb, Mo, Cu, Cd

29

(30)

Considerações gerais sobre Precipitação

(i) Os compostos mais iónicos são pptados na presença de algum

eletrólito

por exemplo, HNO3 0,1 mol/L

Permite a formação dos pequenos agregados de nucleação (supera qualquer repulsão de cargas e promove o crescimento de partículas)

(ii) As impurezas também podem estar presentes no cristal

Conhecido como

CO-PRECIPITAÇÃO

Cria erros na análise gravimétrica

(31)

(iii) Tipos de Impurezas

 Impurezas adsorvidas à superfície do cristal Impureza adsorvida Contra-íon Impureza adsorvida Contra-íon Oclusão

 Impurezas absorvidas ou aprisionadas na grade cristalina (interior do cristal)  Oclusão

 Impurezas semelhantes ao analito ou reagente

 Impurezas colocados no cristal, em vez de analito Inclusão

(32)

Cor  Impureza

(iv) As impurezas são indesejáveis

Altera a composição química do precipitado Provoca erros na análise

v) Formas de minimizar Impurezas

1. Manter SR pequena

- Cristais grandes e puros diminui oclusões e impurezas adsorvidas

2.

Digestão

permite que o ppt permaneça na água-mãe (solução precipitante), enquanto é aquecida.

- Promove a remoção de impurezas do cristal - Aumenta o tamanho dos cristais

(33)

33

v) Formas de minimizar Impurezas

3. Lavagem do ppt, dissolve o ppt no solvente para reprecipitação - Ajuda a diminuir todos os tipos de impurezas

Mg2+ + CPCH  Produto Sólido Mn2+ + 6CN-  Mn(CN) 6 4-Agente mascarante precipitante

4. Adição de agente mascarante

(34)

(vi) Lavagem de precipitados

Precipitado a partir de compostos iónicos

- Necessidade de eletrólitos na solução de lavagem

- Manter o ppt a partir de fracionamento e redissolução (peptização)  O eletrólito deve ser volátil

- Removido por secagem - HNO3, HCl, NH4NO3, etc  Exemplo:

AgCl não deve ser lavado com H2O, lava-se com solução diluída de HNO3

(35)

35

(

vii) Secagem /Calcinação de precipitados

Muitos ppt contêm quantidades variáveis de H2O -Adsorvida a partir do ar (ou seja, higroscópico)

Os ppt devem ser secos, para medidas precisas de massa (estáveis) Os ppt também devem ser calcinados para conversão a uma

determinada forma química

1. Como escolher a temperatura mais

adequada para calcinar o precipitado?

2. Como conhecer a estabilidade térmica

dos precipitados?

(36)

Determinação de Reagente Observações Cl-,Br-,I- (Ag+) Ag+ (Cl-) grande pureza

Fe(III) OH- Fe

2O3 Ba(II),Pb(II), (SO42-) SO

42- (Ba(II)) BaSO4, PbSO4

Ni(II) dimetilgioxima interf.Pd, meio básico

Al (III) 8-hidroxiquinolina pH 5,0, interf. Mg2+

Mg(II) oxina pH 10, interf.Ca,Na,K

Fe(III) cupferron

(N-nitrosofenil-hidroxilamina)

H+ 4M, interf. Ni, Co, Cu, Pb, Cr

Co (II) 1-nitroso-2-naftol meio ácido, interf. Ni, Zn, Al, Mn; Co3O4

Cu(II) ácido antranílico pH 3,0, interf. Pb,Cd

Sn ácido nítrico SnO2

K(I) NaB(C6H5)4 interf. Rb,Cs,Ag,NH4+

EXEMPLOS

(37)

2. Um minério de ferro foi analisado pela dissolução de uma amostra de 1,1324 g em HCl concentrado. A solução resultante foi diluída em água e o ferro(III) foi precipitado na forma do óxido de ferro hidratado Fe2O3.xH2O pela adição de NH3. Após a filtração e a lavagem, o resíduo foi calcinado a alta temperatura para gerar 0,5394 g de Fe2O3 puro (159,69 g mol-1). Calcule: a % de Fe (55,847 g mol-1) presente na amostra.

1. O cálcio presente em uma amostra de 200,0 mL de uma água natural foi determinado pela precipitação do cátion como CaC2O4. O precipitado foi filtrado, lavado e calcinado em um cadinho com uma massa de 26,6002 g quando vazio. A massa do cadinho mais CaO (56,077g mol-1) foi de 26,7134 g. Calcule a concentração de Ca(40,078 g mol-1) em água em unidades de gramas por 100 mL de água.

EXERCÍCIOS

37

(38)
(39)

J.R. Matos/2014

39

3. Uma mistura contendo apenas Al2O3 (massa molar 101,96) e Fe2O3 (massa molar 159,69) tem

massa 2,019 g. Quando aquecida, sob uma corrente de H2, Al2O3 permanece inalterado, mas

Fe2O3 é convertido em Fe0 e liberação de H

2O. Se a massa do resíduo corresponde a 1,774 g,

qual a percentagem em peso do Fe2O3na mistura original?

4. Explique a diferença entre: a) Absorção e adsorção; b) Inclusão de oclusão; c) Precipitado coloidal de precipitado cristalino; d) Precipitação e co-precipitação

5. Estabeleça quatro propriedades desejáveis de um precipitado gravimétrico.

6. Por que vários precipitados iônicos são lavados com solução eletrolítica, em vez de lavados com água pura?

7. Defina: a) Digestão; b) Solução-mãe; c) Supersaturação relativa.

8. Quais as características devem apresentar os agentes orgânicos de precipitação? 9. O que é Peptização e como pode serevitada?

10. O tratamento de uma amostra de 0,2500 g de KCl impuro com um excesso de AgNO3 a resultou

na formação de 0,2912 de AgCl. Qual a porcentagem de KCl na amostra?

11. A massa de 0,500 g de uma amostra de sal comum (NaCl), foram dissolvidos em água. À solução resultante, adicionou-se excesso de AgNO3, em meio HNO3. O precipitado branco formado, separado por filtração, lavado convenientemente e seco, pesou 1,148 g. Qual a pureza da amostra do sal analisado?

(40)

J.R. Matos/2014

40

12. A massa de 0,415 g de uma mistura de NaCl e de KCl foram dissolvidas em água. Adicionou-se excesso de AgNO3 e o precipitado obtido pesou 0, 861 g. Qual a % de NaCl e de KCl na mistura de

cloretos?

13. A massa de 0,629 g de BaBr2.2H2O foram dissolvidos em água e tratados por excesso de AgNO3. Obteve-se um precipitado amarelo claro que pesou 0,710 g. Qual a fórmula do BaBr2.2H2O ?

13. Que massa deve-se tomar na determinação de cloreto de modo que cada mg de AgCl obtido represente 0,1% de Cl-?

14. A massa de 0,350 g de uma amostra comercial de Na2SO4 foram dissolvido sem água e tratados

por BaCl2 em excesso. Obteve-se um precipitado branco que pesou 0,540 g. Qual a pureza da amostra

Referências

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