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Dicas - Direito Civil

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Dicas - Direito Civil

#Dicas - Civil - Parte Geral

1. Cuidado para não confundir as hipóteses de registro com as de averbação. Temos que ter em mente que registro é ato primário e averbação secundário.

2. A menoridade cessa com a colação de grau, não com o ingresso em curso

superior.

3. Salvo disposição em contrário, os prazos excluem o dia do começo e incluem o do vencimento.

4. O valor pago como aluguel é considerado fruto (bem acessório).

5. Cuidado. A condição, o termo e o encargo são elementos de eficácia, não validade.

6. Quem homologa sentença estrangeira é o STJ, não o STF.

7. A dignidade da pessoa humana, como vetor axiológico fundamental da

Constituição Federal, orienta não só o Estado, mas também os particulares, nas

suas relações privadas.

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determinadas unidades de conservação ou parques, podem ser cobrados valores para entrada.

9. É possível utilizar o estado de perigo em contratos aleatórios.

10. Termo não essencial -> não tem momento certo para acontecer.

11. Ato jurídico em sentido estrito -> previsto em lei e afasta a autonomia da vontade. Tartuce: "No ato jurídico stricto sensu os efeitos da manifestação de vontade estão predeterminados pela lei".

12. Animais são caracterizados como semoventes.

13. As pertenças, via de regra, não seguem o principal. Neste sentido (ADV UFSC):

"Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal e abrangem as

pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das

circunstâncias do caso". Falso!

14. É possível que uma coisa seja infungível e consumível ao mesmo tempo.

15. Não é possível a tutela possessória de bem incorpóreo.

16. O dolo acidental só obriga ao pagamento de perdas e danos. O que é mesmo dolo acidental? é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo (Art. 146).

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17. Conflito de normas: resolve pelo critério cronológico; especial e hierárquico.

18. A desconsideração da personalidade jurídica não pode ocorrer de ofício,

depende de requerimento da parte ou MP. Obs: o código civil adotou a teoria maior, enquanto o direito ambiental e do consumidor adotaram a teoria menor.

19. Atenção: Os deficientes podem ser testemunhas, desde que seja garantida a

tecnologia necessária para tanto. Cuidado com as alterações no CC promovidas pelo Estatuto da Pessoa com deficiência.

20. Os prazos prescricionais não podem, obviamente, ser alterado pelas partes.

Vale a pena tentar decorar o Artigo que menciona os prazos prescricionais,

lembrando que o prazo residual é de dez anos.

21. A testemunha não pode confessar. Neste sentido (PGEAM): "A confissão como instrumento de prova de fato jurídico pode ser firmada pela parte ou por seu representante ou pode, ainda, ser obtida por intermédio de testemunha". Falso!

22. O prazo para anular ato que fraude o direito de credores é decadencial, não prescricional.

23. O cônjuge separado judicialmente não tem legitimidade para requerer a

declaração de ausência.

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1. O título de publicações periódicas, inclusive jornais, é protegido até um ano após a saída do seu último número, salvo se forem anuais, caso em que esse prazo se elevará a dois anos.

2. Cabe exclusivamente ao diretor o exercício dos direitos morais sobre a obra audiovisual.

3. Os direitos patrimoniais do autor perduram por cinquenta anos contados de 1° de janeiro do ano subseqüente ao de seu falecimento, obedecida a ordem sucessória da lei civil.

4. A tradução para outro idioma não depende de autorização do autor original.

5. (FCC - JUIZ TJ/SC) Em matéria de direito do autor, contrafação significa o ato de registro que garante ao autor exclusividade sobre a sua obra.

6. Os direitos autorais reputam-se, para os efeitos legais, bens móveis e seus negócios são interpretados restritivamente.

7. Se tratando de obra anônima, caberá a quem publicá-la o exercício dos direitos patrimoniais.

8. Aos idosos, deve ser reservado percentual de dez por cento das vagas em estacionamentos públicos e particulares.

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9. O Estatuto do idoso consagrou prioridade adicional em relação aos demais idosos, do idoso que possuir mais de 85 anos.

10. A obrigação alimentar ao idoso será solidária, cabendo ao filho com melhores condições econômicas ser o prestador.

.#GABARITO

1. Correto! Art. 10 da Lei D.A.

2. Correto! Art. 25 da Lei D.A.

3. Falso! Perduram por 70 anos, vide Art. 41 lei D.A.

4. Falso! não tem essa exceção na lei DA.

5. Falso! contrafação é uso indevido, sem autorização (Art. 5º, VII). Vale ressaltar que o direito autoral independe de registro (Art. 18).

6. Correto! conjugação do Art. 5º e 6º.

7. Correta! Art. 40. Tratando-se de obra anônima ou pseudônima, caberá a quem publicá-la o exercício dos direitos patrimoniais do autor.

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9. Falso! A "superprioridade" é para idosos como mais de 80 anos, vide Art. 3º, EI

10. Falso! É solidária, mas quem escolhe o prestador é o idoso (Art. 12, EI).

Informativos mais importantes de 2017 - civil

1. Não se aplica a teoria do adimplemento substancial aos contratos de alienação fiduciária em garantia regidos pelo Decreto-Lei n. 911/1969.

2. O compartilhamento de infraestrutura de estação rádio base de telefonia celular por prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo caracteriza servidão administrativa, não ensejando direito à indenização ao locador da área utilizada para instalação dos equipamentos.

3. A Súmula 403/STJ é inaplicável às hipótese de divulgação de imagem vinculada a fato histórico de repercussão social.

4. A vítima de acidente de trânsito pode ajuizar demanda DIRETA E EXCLUSIVAMENTE contra a seguradora do causador do dano quando reconhecida, na esfera administrativa, a responsabilidade deste pela ocorrência do sinistro e quando parte da indenização securitária já tiver sido paga.

5. Na hipótese de inexecução do contrato, revela-se INADMISSÍVEL a cumulação das arras com a cláusula penal compensatória, sob pena de ofensa ao princípio do non bis in idem.

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6. A privação da liberdade por policial fora do exercício de suas funções e com reconhecido excesso na conduta caracteriza dano moral in re ipsa.

7. A Emenda Constitucional n. 66/2010 não revogou, expressa ou tacitamente, a legislação ordinária que trata da separação judicial.

8. Oficina mecânica que realiza reparos em veículo, com autorização do proprietário, NÃO pode reter o bem por falta de pagamento do serviço.

9. A cobrança de dívida de jogo contraída por brasileiro em cassino que funciona legalmente no exterior é juridicamente possível e não ofende a ordem pública, os bons costumes e a soberania nacional.

10. É inconstitucional a distinção de regimes sucessórios entre cônjuges e companheiros, devendo ser aplicado, em ambos os casos, o regime estabelecido no art. 1.829 do CC/2002.

Breve simulado - Civil

1. Impõe o Código Civil limitação à liberdade de disposição, de tal sorte que a existência de cônjuges ou filhos limita o ato de disposição à metade do patrimônio do doador.

2. O ascendente que reparar o dano causado por seu descendente relativamente incapaz terá contra este direito de regresso.

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3. Veda a legislação, nas relações locatícias residenciais e não residenciais, a existência num único contrato de mais de uma garantia. Havendo duas, a segunda caução discriminada no contrato fadada estará à declaração de nulidade.

4. No instituto da retrovenda, o prazo máximo de decadência para que o vendedor resgate o imóvel alienado é de três anos, sendo admissível a pactuação por lapso menor.

5. O fiador pode se exonerar do cumprimento da garantia estabelecida sem limitação de tempo, desde que promova a notificação do credor.

6. O pedido do pagamento de indenização à seguradora suspende o prazo de prescrição até que o segurado tenha ciência da decisão.

7. Haverá obrigação de reparar o dano, desde que provada a culpa, quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

8. No contrato de transporte de pessoas, a obrigação assumida pelo transportador é de resultado, e a responsabilidade é objetiva.

9. No que se refere às famílias de baixa renda, há presunção de dano material e moral em favor dos pais em caso de morte de filho menor de idade, ainda que este não estivesse trabalhando na data do óbito.

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10. Em contrato de comodato, jamais o comodatário poderá pleitear restituição ao comodante das despesas realizadas com o uso e gozo da coisa.

11. Não será devida a remuneração ao corretor, no contrato de corretagem em que se obtenha o resultado almejado pela mediação, se tal contrato for desfeito posteriormente pelas partes.

12. A aplicação da teoria da perda de uma chance restringe-se aos danos materiais.

13. A aplicação do enriquecimento sem causa como fonte autônoma de obrigação pressupõe a subsidiariedade, ou seja, o enriquecimento sem causa só é aplicável se a lei não oferecer ao lesado outro meio capaz de satisfazer os seus interesses.

14. Na responsabilidade civil extracontratual por ato ilícito, os juros moratórios contam-se desde a citação.

15. Não constitui ilícito, e por isto não enseja a responsabilização civil, o exercício de direito reconhecido, ainda que exercido de maneira antifinalística, excedendo manifestamente os limites impostos por seu fim e econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

16. O comodato é contrato real, perfazendo-se com a tradição do objeto.

17. Não tem direito a ser indenizada, com base na teoria da perda de uma chance, a criança que, em razão da ausência do preposto da empresa contratada por seus

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pais para coletar o material no momento do parto, não teve recolhidas as células-tronco embrionárias.

18. O nexo de causalidade tem uma dupla função, funcionando como fator de imputação de responsabilidade e como um mecanismo de quantificação da extensão do dano.

19. Todos os membros de um grupo, pela adoção da teoria da causalidade alternativa, podem ser responsabilizados, quando não seja possível determinar, dentre eles, quem deu causa à lesão

GABARITO

1. Correto! Tem que resguardar a legítima

2. Falso! Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu,absoluta ou relativamente incapaz.

3. correto! locações --> apenas uma garantia.

4. Correto!

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6. Correto! Súmula do STJ.

7. Falso! A responsabilidade será objetiva, independe de dolo ou culpa.

8. Correta!

9. Correto! Entendimento do STJ.

10. Correto!

11. Falso! O corretor terá direito à remuneração.

12. Falso! Pode incluir danos extrapatrimoniais também.

13. Correto!

14. Falso! No caso de Responsabilidade extracontratual, os juros de mora fluem a partir do evento danoso. Trata-se da mora irregular.

15. Falso! Isso é a responsabilidade por abuso de direito.

16. Correto!

17. Falso! No caso tem sim direito a ser indenizada.

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19. Correto! teoria também conhecida como pulverização dos danos.

#Dicas - Loteamento

1. O lote poderá ser constituído sob a forma de imóvel autônomo ou de unidade imobiliária integrante de condomínio de lotes.

2. São irretratáveis os compromissos de compra e venda, devidamente registrados, que atribuam direito à adjudicação compulsória e confiram direito real oponível a terceiros.

3. Nas desapropriações, não serão considerados como loteados ou loteáveis, para fins de indenização, os terrenos ainda não vendidos ou compromissados, objeto de loteamento ou desmembramento não registrado.

4. No caso de loteamento irregular, o Município tem o Poder-Dever de agir (REsp 448216/SP - PGE/SE). Neste mesmo sentido (PGM/FOR): "Embora o município tenha o dever de fiscalizar para impedir a realização de loteamento irregular, ante a responsabilidade pelo uso e pela ocupação do solo urbano, a regularização está no âmbito da discricionariedade, conforme entendimento pacificado no STJ". Falso!

MPRR: "O município tem o poder-dever de agir para fiscalizar e regularizar loteamento irregular, pois é o responsável pelo parcelamento, uso e ocupação do solo urbano, atividade vinculada, e não discricionária". Correto!

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5. São irretratáveis os compromissos de compra e venda, cessões e promessas de cessão, os que atribuam direito a adjudicação compulsória e, estando registrados, confiram direito real oponível a terceiros.

6. A Prefeitura Municipal, ou o Distrito Federal quando for o caso, se desatendida pelo loteador a notificação, poderá regularizar loteamento ou desmembramento não autorizado ou executado sem observância das determinações do ato administrativo de licença, para evitar lesão aos seus padrões de desenvolvimento urbano e na defesa dos direitos dos adquirentes de lotes.

7. Os lotes terão área mínima de 125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando o loteamento se destinar a urbanização específica ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes.

8. Ao longo das águas correntes e dormentes e das faixas de domínio público das rodovias e ferrovias, será obrigatória a reserva de uma faixa não-edificável de 15 (quinze) metros de cada lado, salvo maiores exigências da legislação específica. Neste sentido (CESPE - CD): "No que se refere a loteamentos, na legislação vigente, está prevista a existência obrigatória de uma faixa não-edificável de 15 m ao longo de rios; no entanto, para atender interesses sociais, legislações municipais específicas podem determinar a redução da largura dessa faixa". Falso!

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9. O devido licenciamento ambiental e as restrições de edificação referentes às áreas de preservação permanente (APP) são aplicáveis aos parcelamentos do solo urbano.

10. Nas ZHIS não precisa de solução para energia elétrica pública. Neste sentido (MPESC): "Segundo a Lei n. 6.766/79, a infraestrutura básica dos parcelamentos situados nas zonas habitacionais declaradas por lei como de interesse social (ZHIS) consistirá, no mínimo, de: vias de circulação; escoamento das águas pluviais; rede para o abastecimento de água potável; soluções para o esgotamento sanitário e para a energia elétrica domiciliar; sistema de iluminação pública".

11. Aprovado o projeto de loteamento ou de desmembramento, o loteador deverá submetê-lo ao registro imobiliário dentro de cento e oitenta dias, sob pena de caducidade da aprovação, acompanhado dos documentos referidos na apontada norma, entre os quais, da certidão negativa de ações reais referentes ao imóvel, pelo período de dez anos, e da certidão negativa de tributos federais, estaduais e municipais incidentes sobre o imóvel.

12. Poderá ser permitido o parcelamento do solo em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, após tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas.

13. O Ministério Público tem legitimidade ativa para propor ação civil pública visando à regularização de loteamentos urbanos destinados à moradia popular.

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14. É vedada a aprovação de projeto de loteamento e desmembramento em áreas de risco definidas como não edificáveis, no plano diretor ou em legislação dele derivada.

#Dicas - Informativos

A separação judicial continua existindo após a EC 66/2010 (INFO 604, STJ);

A outorga marital somente se aplica aos títulos de crédito atípicos (INFO 604, STJ); Enquanto não for editada uma nova legislação, a insolvência civil continuará regida pelos artigos do CPC/73 (previsão do CPC/2015);

Revisão - LINDB

É uma norma de sobre direito, ou seja, norma que visa regulamentar a aplicação de outras normas;

As leis começam a vigorar no Brasil, salvo disposição em contrário, ​45 dias após a publicação;

Se for no estado estrangeiro, vigorará após 3 meses, salvo disposição em contrário;

Ab-rogação: acontece quando a lei é inteiramente revogada (revogação total);

Derrogação: quando uma nova lei torna sem efeito parte de uma lei;

No caso de omissão o juiz utiliza a analogia, os costumes e princípios gerais do direito;

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Analogia: aplicação de uma norma ou conjunto de normas quando não há normas para o caso (PGMFOR);

Interpretação extensiva: amplia-se o sentido da norma, ocorrendo subsunção;

As normas de exceção/excepcionais não admitem interpretação extensiva ou analogia;

Não é admitido o costume contra legem (via de regra);

Princípios do código civil: 1) sociabilidade - tudo tem uma função social (contrato, empresa, propriedade, etc); 2) eticidade - valorização da ética e da boa-fé objetiva; 3) operabilidade - facilitação das categorias privadas do código civil

Nas situações de natureza contratual, a lei nova pode incidir imediatamente sobre as cláusulas presentes no contrato, desde que as normas legais sejam de natureza cogente, ou seja, aquelas cujo conteúdo foge do domínio da vontade dos contratantes.

Revisão direito civil - personalidade

A velhice não pode, por si só, ser causa de incapacidade;

O ato praticado por absolutamente incapaz pode ser válido (en. 138, CJF), como, por exemplo, compra e venda de boa-fé;

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Os pródigos ficam privados ​apenas dos atos patrimoniais​, não existindo impedimento em sua vida pessoal (casamento, União estável, etc);

A emancipação não exclui as medidas protetivas previstas no ECA (En. 530, CJF);

A emancipação, via de regra, é ​irretratável e definitiva​. No entanto, pode se

desconstituir por vício de vontade (en. 397, CJF);

Os direitos da personalidade estão previstos ​exemplificativamente ​no CC02.

Em caso de conflitos, deve ser utilizada a ponderação (en. 274)

O direito ao esquecimento é reconhecido (en. 531) e pode ser alvo de tutela judicial inibitória (en. 576)

O abandono afetivo é causa para mudança de nome (INFO 555, STJ)

O exercício do direito personalidade pode sofrer limitação voluntaria, desde que não seja permanente nem geral (en. 4)

Em algumas situações, o ato-fato jurídico praticado pelo menor absolutamente incapaz produz efeitos (CESPE - Correto);

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Sempre que demonstrada a ocorrência de ofensa injusta à dignidade da pessoa humana, dispensa-se a comprovação de dor e sofrimento para configuração de dano moral (info 513, STJ);

O exercício dos direitos da personalidade pode ser objeto de disposição voluntária, desde que não permanente nem geral, estando condicionado à prévia autorização do titular e devendo sua utilização estar de acordo com o contrato estabelecido entre as partes (Info 606, STJ).

A testemunha NÃO pode confessar (PGEAM);

Uma pessoa poderá firmar contrato que limite seus direitos da personalidade caso o acordo seja-lhe economicamente vantajoso (PGEAM). Falso.

Qual o termo inicial da pretensão de ressarcimento nas hipóteses de plágio?

A questão foi enfrentada pelo STJ no informativo 609, que definiu como termo inicial da pretensão para ressarcimento do plágio a data em que o autor originário tem comprovada ciência da lesão a seu direito subjetivo e de sua extensão. Para o Tribunal, a data da publicação da obra plagiária, por si só, não serve como presunção de conhecimento do dano. Vale ressaltar que o prazo prescricional do caso em tela é de 3 anos (reparação civil) e houve mudança no entendimento do tribunal, já que existia julgado no sentido de que o início do prazo prescricional seria na data da publicação da obra.

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O STJ adotou a teoria da ​actio nata​, que, de acordo com Cristiano Farias e Nelson Rosenvald: "O início da fluência do prazo prescricional deve decorrer não da violação, em si, de um direito subjetivo, mas, sim, do conhecimento da violação ou lesão ao direito subjetivo pelo respectivo titular. Com isso, a boa-fé é prestigiada de modo mais vigoroso, obstando que o titular seja prejudicado por não ter tido conhecimento da lesão que lhe foi imposta. Até porque, e isso não se põe em dúvida, é absolutamente possível afrontar o direito subjetivo de alguém sem que o titular tenha imediato conhecimento". Bons Estudos! Fonte: REsp 1.645.746-BA

Atenção

Condição suspensiva -> *suspende o exercício e a aquisição do direito* Termo inicial -> Suspende o exercício, *mas não a aquisição do direito*

Encargo inicial -> *não suspende o exercício nem a aquisição do direito*, salvo quando imposto como condição suspensiva.

Súmula 594, STJ: O Ministério Público tem legitimidade ativa para ajuizar ação de alimentos em proveito de criança ou adolescente independentemente do exercício do poder familiar dos pais, ou do fato de o menor se encontrar nas situações de risco descritas no artigo 98 do Estatuto da Criança e do Adolescente, ou de quaisquer outros questionamentos acerca da existência ou eficiência da Defensoria Pública na comarca.

*Evicção*

▶ É a perda de bem em virtude de sentença judicial ou ato administrativo ▶ pode ser total ou parcial

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▶ Não precisa esperar o trânsito em julgado para exercer o direito da evicção (INFO 519, STJ)

▶ A evicção ocorre em relação aos contratos bilaterais, comutativos e onerosos, ainda que seja adquirido em hasta pública

▶ Não corre prescrição pedente ação de evicção (Art. 199, III, CC)

▶ As partes podem, por cláusula expressa, diminuir, reforçar ou até mesmo excluir a evicção.

▶ De acordo com o STJ ( AGRG NO AG 917.314/PR) e doutrina (EN. 434, CJF), A denunciação à lide é facultativa na evicção, já o direito pode ser exercido por ação autônoma.

Tipos de Posse:

posse ad interdicta: é a posse que pode ser defendida pelas ações possessórias ou interditos proibitórios.

Posse ad ususucapionem: a que adquire a propriedade por usucapião. Exige que seja mansa, contínua, pacífica e animus domini.

O banco é responsável por assalto ocorrido em via pública?

Quando um consumidor vai ao banco e é assaltado na rua, não existe dever de indenizar por parte do banco. Isso foi o que decidiu o STJ. De acordo com a Ministra Nancy: "O risco inerente à atividade bancária não torna o fornecedor responsável por atos criminosos perpetrados fora de suas dependências, pois o policiamento das áreas públicas traduz o monopólio estatal".

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Assim, nos casos de "saidinha de banco", não existe responsabilidade do banco. Por outro lado, caso o assalto ocorra dentro do estabelecimento bancário, existirá responsabilidade do banco. Nos termos da jurisprudência do STJ: "É assente na jurisprudência do STJ que nas discussões a respeito de assaltos dentro de agências bancárias, sendo o risco inerente à atividade bancária, é a instituição financeira que deve assumir o ônus desses infortúnios, sendo que "roubos em agências bancárias são eventos previsíveis, não caracterizando hipótese de força maior, capaz de elidir o nexo de causalidade, requisito indispensável ao dever de indenizar". Fonte: REsp 1183121/SC e RESP 1.621.868

#Dicas - contratos - Direito Civil

1. A compra e venda de bem de família voluntário é hipótese de nulidade.

2. A doação inoficiosa (que não respeita a legítima) é NULA. No entanto, a nulidade alcança somente a parte que extrapolou. TARTUCE: "se o doador tem o patrimônio de R$ 100.000,00 e faz uma doação de R$ 70.000,00, o ato será válido até R$ 50.000,00 (parte disponível) e nulo nos R$ 20.000,00 que excederam a proteção da legítima".

3. Não é necessário a vênia conjugal para doação aos herdeiros. No entanto, será considerado como ​antecipação da legítima​.

4. A doação pode se formalizar por escritura pública ou instrumento particular. Também é possível que seja verbal, caso o bem seja de pequeno valor e a tradição seja imediata.

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5. A cláusula de reversão pode ser instituída em benefício do doador, não podendo ser em relação a terceiros. O que é essa cláusula? De acordo com TARTUCE: " A doação com cláusula de reversão (ou cláusula de retorno) é aquela em que o doador estipula que os bens doados voltem ao seu patrimônio se sobreviver ao donatário (art. 547 do CC). Trata-se esta cláusula de uma condição resolutiva expressa, demonstrando o intento do doador de beneficiar somente o donatário e não os seus sucessores, sendo, portanto, uma cláusula intuitu personae que veda a doação sucessiva".

6. O rol de hipóteses em que a doação pode ser revogada por ingratidão tem natureza ​exemplificativa​. Vejamos: "En. 33 do CJF/STJ, “o Código Civil vigente estabeleceu um novo sistema para a revogação da doação por ingratidão, pois o rol legal do art. 557 deixou de ser taxativo, admitindo outras hipóteses".

7. A doutrina majoritária considera possível a promessa de doação, existindo precedentes do STJ no mesmo sentido (EREsp 125.859/RJ) e en. 549, CJF: "a promessa de doação no âmbito da transação constitui obrigação positiva e perde o caráter de liberalidade previsto no art. 538 do Código Civil".

#Dica - comodato e mútuo

Comodato:

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2. Para bens móveis ou imóveis

3. Prazo determinado ou não.

4. O aluguel-pena não pode ser superior a duas vezes a média de mercado (Informativo 504, STJ)

5. Se houver pluralidade de comodatários, serão responsáveis solidários.

6. Trata-se de contrato real, que se aperfeiçoa com a entrega da coisa

7. Não é possível cobrar as despesas realizadas com o uso e gozo da coisa

Mútuo: 1. Coisas fungíveis e consumíveis.

2. Somente para bens móveis!!

3. Via de regra, o mútuo feito para menor de 18 anos é ineficaz, salvo nas hipóteses do Art. 589, CC.

Referências

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