II Seminário Estadual sobre Política Municipal de Habitação
de Interesse Social
Planejamento territorial local e o PLHIS
Prof. Rosana Denaldi Florianópolis
1. Introdução: habitação e cidade
3. PLHIS: conteúdo e estratégia
4. PLHIS e Plano Diretor: articulação
5. PLHIS e Plano Diretor: avanços e desafios
Habitação não pode ser entendida apenas como
produção de novas unidades habitacionais.
Habitação:
Produção de cidade;
Acesso a saneamento;
Acesso a cidade (equipamentos e serviços)
Regularização fundiária;
Inclusão social
Política habitacional deve estar articulada com a
política urbana e ambiental.
Desenvolvimento institucional;
• Condição para adesão Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS) - Lei Federal 11.124/2005.
• Deve dialogar com o PlanHab e Planos Estaduais.
• Termo de Adesão ao SNHIS: assinado por 5.343 municípios – (96% do total). (03/2010)
• Disponibilização de recursos (FNHIS) para elaboração dos planos - Recursos para 1.536 municípios e 25 estados. (03/2010)
• Resolução Nº24 do Conselho Gestor do FNHIS: apresentação do PLHIS até 31/12/2010.
• Ações do Mcidades: . Produção de material de referencia • Capacitação
• EAD
• Monitoramento
•
Conteúdos e procedimentos para elaboração dos PLHIS
e dos PEHIS estabelecidos na publicação Guia de Adesão
ao Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social –
SNHIS, produzida pela SNH e do MCidades e Manual do
EAD PLHIS.
• Conteúdo:
Diagnóstico do setor habitacional
Plano de ação.
• Deve ser articulado:
Verticalmente
, à PNH-PlanHab e PEHIS
Horizontalmente,
à Política Urbana Municipal (Plano
Diagnóstico: Contexto
• Inserção regional e características do município;
• Atores sociais e suas capacidades;
• Condições institucionais e administrativas;
• Marcos legais e regulatórios; • Oferta Habitacional.
Necessidades habitacionais • Precariedade habitacional;
• Déficit quantitativo e qualitativo; • Demanda demográfica futura; • Produção habitacional:
alternativas, padrões e custos; • Quadro geral das necessidades habitacionais. Plano de ação • Diretrizes e objetivos • Provisão, adequação e urbanização: linhas programáticas, programas e ações • Linhas programáticas normativas e institucionais • Prioridades de atendimento • Metas, recursos e fontes de financiamento
• Monitoramento, avaliação e revisão
• Conteúdo ambicioso
• Capacidade institucional dos municípios brasileiros é limitada e desigual;
• Falta de estrutura do Setor Habitacional – ação voltada para execução de obras;
• Não existiu processo prévio de capacitação de atores governamentais e sociais;
• Assessoria/consultoria: nem sempre domina o conteúdo do Plano / valores contratados são insuficientes para tratar do “conteúdo” garantindo qualidade;
• Falta articulação com o PEHIS e PlanHab;
é
• Priorizar a elaboração do Diagnostico;
Priorizar a identificação e caracterização dos assentamentos;
Identificar as tipologias de intervenção
• Identificar e mapear áreas adequadas para Habitação
(quantidade = atendimento do déficit acumulado e demanda demográfica futura)
• Diferenciar o conteúdo do PLHIS em função do estágio de desenvolvimento institucional de cada município e das especificidades locais e regionais.
• Definir conteúdos mínimos e complementares e priorizar a realização de diagnósticos que identifiquem as necessidades habitacionais.
• Competência municipal para regular o uso e
ocupação do solo – Acesso a TERRA
• Conhecimento do território
• Conhecimento da precariedade habitacional
• Integração (território): mobilidade, habitação, meio
ambiente.
Diagnóstico:
1.Marcos legais e regulatórios:
Destacar o que esta sendo aplicado e o que precisaria ser editado ou revisado. Entraves ou limitações na aplicação.
Plano Diretor:
Verificar previsão de aplicação de instrumentos para fazer cumprir a função social da propriedade. EX: ZEIS, PEUC, Outorga.
2. Apontar quantidade necessária de terra para solucionar o déficit acumulado e demanda demográfica futura;
3. Mapear “áreas aptas” para HIS (atendimento ao Déficit e Demanda Futura) –
Oferta: Apontar disponibilidade de solo urbanizado
Estratégia de Ação:
1. Linha programática Normativa: elaboração, complementação ou revisão da legislação municipal.
A partir da analise dos marcos regulatórios apontar conteúdos
necessários e definir, quando couber, metas para elaboração e revisão da legislação municipal assim como para sua aplicação.
2. Apontar critérios e estratégias para delimitação de “áreas aptas” como ZEIS.
PLHIS:
Identificar a quantidade de terras para produção
de habitação social
• Déficit acumulado + demanda demográfica futura • Padrão de ocupação (lote mínimo, taxa de ocupação,
coeficiente de aproveitamento, densidade);
• Características do terreno (morfologia e ambiental)
Identificar a localização das terras
Delimitação das terras
PLHIS e Terra Urbanizada
Exemplo: PLHIS
Tipo Déficit Domicílios
Déficit Quantitativo
Em Assentamentos (a) - em área urbana 9.767 Fora de assentamentos (b) - em área urbana 9.338
Sub-Total 19.105
Déficit Qualitativo (c)
Em área urbana (em assentamentos) 17.348
Em área rural 65 Total 17.413 Demanda futura prioritária 2009 -2025 Sem rendimento 3.421
Áte 1 salário mínimo 2.240
De 1 a 3 salários mínimos 8.003
Sub-total (até 3 salários mínimos) 13.664
Total (Déficit quantitativo + demanda futura) 32.769
Déficit acumulado e demanda futura
(a) PMSV / SEURB, 2008. Inclui domicílios que demandam ações de remanejamento, reassentamento e domicílios em núcleos não consolidáveis.
(b) FJP, 2000.
Localização Critérios Observações
Excluir terrenos com áreas menores que 1.000m2.
Excluir as áreas públicas municipais (áreas verdes ou institucionais) conhecidas.
A identificação foi feita pelas equipes da UEM e da SEURB.
No município
Identificar os vazios apenas nas seguintes zonas: UR, UP 1, UP 2, UP 4, e ZHIS.
Definidas na Lei de uso e ocupação do solo (LC nº 271/1999).
Excluir as áreas localizadas na faixa do território entre a praia e a ferrovia.
Em função do alto preço da terra. Não demarcação de áreas para as quais se identifiquem outras
vocações, como, por exemplo, necessidade de ampliação de um equipamento comunitário ou potencialidade para instalação de atividades econômicas (inclusive comércio e serviços necessários à vizinhança)
Na área insular
Não demarcação das áreas subutilizadas que demandem a aplicação de instrumentos de política urbana para que seja cumprida a função social da propriedade.
Isso porque plano diretor vigente nomeia o parcelamento, edificação ou utilização compulsórios (e sucedâneos), mas não o regulamenta, competindo fazê-lo no âmbito da revisão do plano diretor, ora em curso. Considerar, prioritariamente, os terrenos situados na Zona de
Expansão Urbana (UP 2) definida na Lei de uso e ocupação do solo (LC nº 271/1999).
Segundo a Lei, as áreas incluídas na UP 2 são contíguas ou próximas às já urbanizadas, apresentando condições favoráveis quanto à acessibilidade e infra-estrutura. Além disso, essa localização contribui para integrar a nova população à que já se encontra no local.
Na área continental
Não delimitar áreas às margens da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega para evitar expansão urbana em direção a áreas ambientalmente sensíveis como o Parque Estadual da Serra do Mar.
Tabela – Áreas aptas
Total em metros quadrados levantados 5.462.835,86 Total em metros quadrados aptos a HIS 2.781.352,85
Classe de Terreno Área (m2) Número de Terrenos
Pequeno > 1.000 < 20.000 32 Médio > 20.000 < 50.000 2 Grande > 50.000 8
Apta 01 – destinar quando até 2.000 m² 100% à HIS e quando maior de 2.000 m² 80% à HIS. Apta 02 – destinar 50% à HIS
Apta 03 – destinar 30% à HIS
Quadro geral das necessidades habitacionais
.Programas Número de
Domicílios Custo Total (R$)
Dentro dos assentamentos Urbanização Simples 8.231 45.270.300 Complexa 9.117 100.287.000 Remanejamento (realocação) 1.856 55.780.285 Reassentamento Produção habitacional 7.902 236.340.918 Terra 7.902 24.339.740 Regularização 17.413 5.223.900 Melhoria habitacional 5.224 26.120.000
Sub-Total 1 - 469.622.603
Fora dos
assentamentos (do tipo
favela e loteamento irregular) Produção de novas moradias Produção habitacional 9.338 279.206.200 Terra 9.338 28.762.902 Sub-Total 2 - 307.969.107 Demanda Futura Produção de novas moradias Terra 13.664 42.087.852 Produção habitacional 13.664 408.676.576 Sub-Total 3 - 450.764.428
Exemplo: PLHIS
Peruíbe: 80% do território municipal são protegidos por unidades de conservação (UC), que formam um mosaico complexo, com 06 unidades de proteção integral e 03 unidades de uso sustentável
PLHIS:
FONTE: Plano Diretor Participativo de Vinhedo, 2006. Kazuo Nakano
FONTE: Plano Diretor
Participativo de Vinhedo, 2006. Kazuo Nakano
FONTE: Plano Diretor
ZEIS no PLHIS
Estimar quantidade de terra necessária para atendimento ao déficit acumulado e demanda futura;
Identificar se o Plano Diretor ou legislação complementar delimitou ZEIS (ou AEIS);
Se delimitou, avaliar se é suficiente a quantidade de áreas delimitadas como ZEIS no Plano Diretor ou na sua legislação complementar e se é adequada sua localização;
Mapear áreas (publicas e privadas) adequadas para uso habitacional (HIS e HMP) identificadas ou não como ZEIS – Áreas aptas para HIS;
Identificar loteamentos (regularizados ou irregulares) em áreas urbanas adequadas e que apresentam grande percentual de lotes e áreas vazias (não ocupadas).
Plano Diretor e PLHIS:
Exemplo de Santo André
Estatuto da Cidade: Instrumentos
• Instrumentos Indutivos da urbanização e da
regularização
PEUC, IPTU progressivo, Concessão especial para moradia, usucapião especial, Desapropriação-Sanção, zoneamento, ZEIS.
• Instrumentos de separação entre direito de
propriedade e direito de construir;
Direito de superfície, outorga onerosa, operação urbana consorciada e transferência do direito de construir.
• Instrumentos de regulação e intervenção
Consorcio imobiliário, Preempção, EIV, zoneamento.
ZEIS Ocupadas
• Evitar a expulsão indireta dos seus moradores;
• Criar padrões urbanísticos específicos para assentamentos consolidados e irreversíveis, possibilitando sua regularização jurídica e urbanística
• Integrar à cidade os
assentamentos habitacionais de baixa renda
• Propiciar a recuperação ambiental de áreas degradadas
ZEIS Vazias
• Adequar a propriedade do solo à
sua função social
• Reservar áreas para produção de
HIS (Habitação de Interesse Social) - Fomentar a utilização dos vazios urbanos localizados no Município, para programas habitacionais, de modo a ampliar a oferta de terra para a moradia da população de baixa renda;
ZEIS A ZEIS B ZEIS C ZEIS D ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL ZEIS A – áreas públicas ou particulares
ocupadas por assentamentos de
população de baixa renda, destinadas à regularização fundiária e urbanística.
ZEIS B – terrenos não edificados e imóveis subutilizados ou não utilizados, destinados à implantação de programas habitacionais de interesse social. 70 % destinado ao HIS.
ZEIS C – terrenos não edificados e imóveis subutilizados ou não utilizados, destinados à implantação de programas habitacionais de interesse social na área do Eixo Tamanduatehy. 50 % destinado ao HIS.
Habitação de Interesse Social (HIS) e
Habitação de Mercado Popular (HMP)
•
Definição da tipologia e/ou renda;
Plano Diretor define: conceito de subutilizado (coeficiente de aproveitamento), condições e prazos para implementação.
Notificação deve ser averbada em cartório; Prazos:
- um ano, a partir da notificação para que seja protocolado o projeto;
- dois anos, a partir da aprovação do projeto, para iniciar as obras do empreendimento;
- possibilidade de conclusão do empreendimento de grande porte em etapas.
PEUC
Santo André
Solo Urbano Não Edificado ou subutilizado: terrenos com área superior a 1000 m²;
Coeficiente de aproveitamento: não atinge o mínimo definido pela zona ( de 0,2 a 0,4) na macrozona urbana.
PEUC
LOTES PASSÍVEIS DE PARCELAMENTO OU EDIFICAÇÃO COMPULSÓRIOS ÁREA MÉDIA
ZONA
área média dos lotes
quantidade de
lotes área total dos lotes notificáveis notificáveis notificáveis ZONA DE QUALIFICAÇÃO URBANA 3.709,38 m² 432 lotes 1.602.453,43 m² ZONA DE REESTRUTURAÇÃO
URBANA 18.807,28 m² 176 lotes 3.310.081,54 m² ZONA DE RECUPERAÇÃO URBANA 26.486,30 m² 87 lotes 2.304.307,78 m² TOTAL 695 lotes 7.216.842,75 m²
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO E PROJETOS URBANOS
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E HABITAÇÃO outubro de 2006
PEUC
Outorga Onerosa: Direito de Construir poderá ser exercido acima do permitido pela aplicação do Coeficiente de Aproveitamento Básico até o limite estabelecido pelo uso do Coeficiente de Aproveitamento Máximo.
• Metodologia para definir a contrapartida financeira;
• Mecanismo de tomada de decisão (Quem decide? Conselho?
Governo? Depende de avaliação de impacto?)
• Para onde são canalizados os recursos?
• Quem decide como serão utilizados os recursos? Conselho?
Governo?
• Coeficiente máximo se difere em função do tipo de empreendimento (EX: HIS), uso ou localização na cidade.
• Estratégia ( captação de recursos e/ou indução do uso e
Equação: BE = At x Vm x Cp x Ip
Onde:
Be= Benefício financeiro (valor da contrapartida)
At= Área do terreno
Vm= Valor venal do metro quadrado do terreno
Cp= Diferença entre o CA Pretendido e CA Básico permitido
Ip= Índice de Planejamento 0,3 Aplicação dos recursos:
• Na produção de HIS em todo o município
• Em infra-estrutura e equipamentos públicos na Zona de Recuperação Urbana
Mínimo (2) Básico Máximo Operação Urbana unifamiliar 0,20 1,34 67 15 multifamiliar (3) 0,20 2,50 4,00 5,40 (3) 15 0,20 1,34 2,00 4,00 67 15 unifamiliar 0,40 1,34 67 15 multifamiliar (3) 0,40 3,00 4,00 5,40 (3) 15 0,40 1,50 3,00 4,00 75 20 unifamiliar 0,20 1,34 67 15 multifamiliar (3) 0,20 2,50 (3) 15 0,20 1,34 67 15 EXCLUSIVAMENTE INDUSTRIAL 1,50 3,00 75 20 RECUPERAÇÃO URBANA residencial ZONA REESTRUTURAÇÃO URBANA residencial QUALIFICAÇÃO URBANA residencial industrial e correlatos TAXA DE OCUPAÇÃO MÁXIMA (%) TAXA DE PERMEABI- LIDADE (%) COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO USOS (1 ) não residencial não residencial não residencial
plano diretor
Parâmetros urbanísticosPlano de Habitação de Santo André
Cenário 2 – Otimista:
Recursos PSA / SEMASA: crescimento expressivo do Orçamento mantendo para os próximos 20 anos a média prevista no PPA 2005-2008, o dobro do investido nos últimos anos.
Receita extra fiscal: arrecadação plena da outorga onerosa, com a manutenção do processo imobiliário no mesmo ritmo e padrões atuais.
Recursos do FMH: aumento de repasses ao FMH, sem abatimento na previsão de arrecadação com comercialização de unidades habitacionais e outras arrecadações do Fundo.
Governo Federal: implantação do FNHIS com repasse ao município calculados de acordo com critérios da resolução 460 do FGTS.
FGTS: alocação progressiva dos recursos do FGTS para a população de baixa renda com repasse ao município de acordo com critérios da resolução 460 (calculados pelo déficit e população dos municípios).
Governo do Estado/CDHU: adesão do Estado ao SNH e repasse dos recursos orçamentários do Estado usando os mesmos critérios da resolução 460.
Receitas Previstas 2005 - 2024 por Cenários (em R$)
Fontes de Recursos Cenário 1
Conservador
Cenário 2 Otimista
PSA/SEMASA 217.029.000,00 411.760.000,00
Receita outorga onerosa 16.782.000,00 33.564.000,00
FMH (receita própria) 83.500.000,00 119.287.000,00
Sub-total esfera municipal
317.311.000,00
564.611.000,00
Governo Federal (OGU, FNHIS) 75.512.000,00 174.084.000,00
FGTS - 163.096.000,00
Sub-total esfera federal
75.512.000,00
337.180.000,00
Governo do Estado/CDHU
154.180.000,00
289.632.000,00
Marcos regulatórios:
Metas
Condições Institucionais e Normativas
Objetivos Metas Indicadores
Aprimorar as condições normativas
No âmbito da revisão do Plano Diretor delimitar as áreas ocupadas por assentamentos precários consolidáveis como ZEIS até 2012.
Assentamentos precários consolidáveis delimitados como ZEIS no Plano Diretor.
No âmbito da revisão do Plano Diretor delimitar 1.400.000 m² de áreas vazias adequadas como ZEIS para atendimento de 50% da demanda (déficit habitacional acumulado e demanda demográfica futura) até 2012.
1.400.000 m² de áreas vazias adequadas delimitadas como ZEIS no Plano Diretor ou na legislação complementar.
Regulamentar o PEUC no âmbito da revisão do Plano Diretor até o final de 2012.
Plano Diretor aprovado pela Câmara com a regulamentação do PEUC Elaboração e/ou revisão de legislação especifica para produção de HIS e
HMP até final de 2012.
Lei elaborada e/ou revisada e aprovada pela Câmara. Revisar a Lei que cria o Conselho Municipal de Habitação adequando-o
às normas do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social, em especial à Lei 11.124/2005, até final de 2009.
Lei revisada, adequada à Lei 11.124/2005 e aprovada pela Câmara Municipal
Elaborar o Plano de Regularização Fundiária Sustentável
(Assentamentos precários em APPs), como estabelece a Resolução CONAMA Nº 369.
Plano elaborado Elaborar o Plano de Regularização Fundiária dos Assentamentos
precários.
Plano elaborado
Elaborar e aprovar legislação para viabilizar a ação ‘Auxilio Moradia’. Lei elaborada e aprovada pela Câmara.
Aumentar a capacidade institucional
Ativar e capacitar o Conselho Municipal de Habitação até final de 2010. Conselho ativo.
Ampliar o volume de recursos próprios destinados à área de habitação. Execução dos recursos previstos para o período 2009-2012 Formar um Banco de Terras destinadas ao uso habitacional.
Aprimoramento da gestão matricial dos programas habitacionais e integração dos programas sociais.
Constituir um Sistema de Informações Habitacionais até final de 2012.
Rever e atualizar a Planta Genérica de valores (IPTU) até final de 2012. Planta genérica de valores atualizada até 2012. Iniciar a notificação para parcelamento e edificação compulsória até final
de 2012.
Notificação para parcelamento e edificação compulsória de cerca de 1,4 milhões m² de áreas aptas à habitação (50% das áreas delimitadas como aptas) até final de 2020.
Ter notificado 50% das áreas aptas para habitação e cerca de 1,4 milhões de m²
Contratar censo ou cadastro de moradores de assentamentos precários, incluindo cortiços.
Ter a pesquisa realizada e conhecer o numero de moradores de assentamentos precários e cortiços.
Constituir uma equipe interdepartamental para avaliação e monitoramento do Plano.
PLHIS:
Limitações:
Foco apenas na produção de novas moradias; (herança das
COHABs);
Desconhece as necessidades municipais (locais);
Governo estadual não atua como articulador das políticas
municipais/estadual e federal;
Não trata da política urbana e regional – não contribuiu para
articular a política habitacional e urbana - fundiária.
Não atua na área de desenvolvimento institucional; Poucos estados contam com mecanismos estáveis de
financiamento (recurso estadual próprio).
(Exemplos positivos: São Paulo, Mato Grosso)
Poucos órgãos estaduais atuam como agentes promotores e
financeiro. Descentralização para municípios.
Desafios:
Diversificar modalidades de intervenção; Capacitar técnicos e dirigentes municipais; Contribuir para a consolidação do SNH;
Contribuir para articular a política urbana e habitacional no
âmbito local;
Articular a lógica do financiamento habitacional as estratégias de planejamento e desenvolvimento urbano.
Financiar habitações em áreas com localização adequada;
Criar mecanismos de estimulo a implementação de planejamento e
política fundiária. EX: vincular financiamento ou execução de projetos habitacionais a aplicação de instrumentos previstos no Estatuto da Cidade.
Instituir mecanismos e fontes estáveis de financiamento (recurso
estadual próprio).
Implementar gestão participativa (municípios e sociedade civil);