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O uso de medicamentos por idosos e a frequência de quedas / The use of medicines by elderly people and the frequency of falls

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.25050-25067 may. 2020. ISSN 2525-8761

O uso de medicamentos por idosos e a frequência de quedas

The use of medicines by elderly people and the frequency of falls

DOI:10.34117/bjdv6n5-091

Recebimento dos originais: 25/04/2020 Aceitação para publicação: 06/05/2020

João Paulo da Silva Batista

Médico, Residente em Medicina de Família e Comunidade pelo Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU/UFPI). Centro Universitário UNINOVAFAPI. Rua Vitorino Orthiges Fernandes, 6123, Bairro Uruguai - CEP: 64073-505/Teresina,

Piauí, Brasil.

E-mail: eujpbatista@gmail.com

Lorena Augusta Ramos Reis

Médica, Graduada pelo Centro Universitário de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí (UNINOVAFAPI). Centro Universitário UNINOVAFAPI.

Rua Vitorino Orthiges Fernandes, 6123, Bairro Uruguai CEP: 64073-505/Teresina, Piauí, Brasil.

E-mail: lorenaaugustar@gmail.com

Ítalo Arão Pereira Ribeiro

Enfermeiro, Doutorando em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (PPGEnf/UFPI). Universidade Federal do Piauí – UFPI. Campus Universitário Ministro Petrônio PortellaBairro Ininga - CEP: 64049-550/ Teresina,

Piauí, Brasil.

E-mail: italoaarao@hotmail.com

Cintia Maria Melo Mendes

Médica, Doutora em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Professora Titular e Coordenadora do Curso de Medicina do Centro Universitário de Saúde, Ciências

Humanas e Tecnológicas do Piauí (UNINOVAFAPI). Centro Universitário UNINOVAFAPI.

Rua Vitorino Orthiges Fernandes, 6123, Bairro Uruguai-CEP: 64073-505/Teresina, Piauí, Brasil.

E-mail: cintiamendes@uninovafapi.edu.br

RESUMO

Analisar o perfil epidemiológico, clínico e farmacológico, bem como determinar a frequência e a média de quedas em idosos atendidos em um ambulatório de Geriatria e Gerontologia em Teresina-PI. Estudo transversal, com amostra de 123 idosos. Houve predominância de mulheres (65,04%), com faixa etária entre 70 a 80 anos (39,02%), casadas (48,34%), aposentadas (98,05%). Quanto aos aspectos farmacológicos, a maioria fazia uso contínuo (97,56%). Quanto aos diagnósticos clínicos, considerando a CID 10, destacaram-se, principalmente, a classe de Doenças do Aparelho Circulatório (n=104), bem como de Doenças do Aparelho Osteomuscular/Tecido Conjuntivo (n=63), de Doenças Endócrinas, Nutricionais

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.25050-25067 may. 2020. ISSN 2525-8761 e Metabólicas (n=59) e de Doenças dos Olhos e Anexos (n=55). Apenas 37,4% dos idosos sofreram algum tipo de queda. A média foi de duas e o máximo de sete quedas para cada indivíduo. Contudo, não houve a associação significativa entre a ocorrência de quedas e o uso de medicamentos nos idosos pesquisados.

Palavras-chave: Saúde do Idoso. Farmacoepidemiologia. Diagnósticos Clínicos. Quedas. ABSTRACT

Analyze the epidemiological, clinical and pharmacological profile, as well as determine the frequency and average of falls in the elderly treated at a Geriatrics and Gerontology outpatient clinic in Teresina-PI. Cross-sectional study, with a sample of 123 elderly people. There was a predominance of women (65.04%), aged between 70 and 80 years (39.04%), married (48.34%), retired (98.05%). As for pharmacological aspects, the majority used it continuously (97.56%). As for clinical diagnoses, considering the ICD 10, the class of Circulatory System Diseases (n = 104) stood out, as well as Osteomuscular System / Connective Tissue Diseases (n = 63), of Endocrine, Nutritional Diseases and Metabolic (n = 59) and Eye Diseases and Attachments (n = 55). Only 37.4% of the elderly suffered some type of fall. The average was two and the maximum of seven falls for each individual. However, there was no significant association between the occurrence of falls and the use of medications in the elderly surveyed.

Keywords: Health of the Elderly. Pharmacoepidemiozogy. Clinical Diagnoses. Falls. 1 INTRODUÇÃO

Uma forte tendência de aumento da população idosa tem sido observada em economias emergentes. No Brasil, ações de saúde pública, como vacinação e saneamento básico, além aos avanços médico-tecnológicos, especialmente entre as décadas de 1940 e 1970, alavancaram a melhoria na expectativa de vida. Assim, o número de brasileiros com sessenta anos ou mais passou de 3 milhões em 1960 para 14 milhões em 2002, devendo atingir 32 milhões em 2020 (GERLACK; WERLANG; BÓS, 2015).

Essas as mudanças demográficas provocadas pelo aumento absoluto e proporcional da população de idosos são acompanhadas por profundas transições epidemiológicas. Alterações nos perfis de saúde caracterizam-se pelo aumento na frequência de doenças crônicas não transmissíveis e modificam a necessidade de se prestar um atendimento integral e mais efetivo para a população idosa. Nesse novo contexto, no qual a população idosa tem maior participação, há necessidade de mudanças no modelo de atenção à saúde do país, principalmente em relação à assistência farmacêutica prestada ao público de idosos (ARRUDA et al., 2015).

O progressivo aumento no número de idosos é diretamente proporcional o consumo de medicamentos por eles. Isto porque, muitas das doenças dos idosos são crônicas e múltiplas,

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.25050-25067 may. 2020. ISSN 2525-8761 exigindo acompanhamento e cuidados constantes, medicação contínua e exames periódicos. O gasto médio mensal com medicamentos chega a comprometer aproximadamente um quarto da renda de pelo menos metade da população idosa. Logo, especula-se que os idosos são o grupo etário mais medicalizado na sociedade (LOBO, 2015).

Percebe-se que os medicamentos representam um dos elementos mais importantes da atenção à saúde do idoso. Ainda que as causas de adoecimento e morte neste grupo sejam multifatoriais e funcionais, há forte associação da morbimortalidade de idosos com a imensa variedade e disponibilidade de especialidades farmacêuticas e associações de fármacos sem racionalidade terapêutica (ZULIANI; JANINI; BIANCHIN, 2010).

Nas prescrições médicas de idosos erros corriqueiros como dosagens inadequadas, interações medicamentosas, associações e redundância, bem como medicamentos sem valor terapêutico são frequentes e demonstram o quanto a prescrição de medicamentos para essa faixa etária é extremamente complexa. Portanto, é possível aferir que, mais do que em qualquer outro grupo etário, os medicamentos são prescritos para os idosos sem haver clara correspondência entre a doença e a ação farmacológica (ARRUDA et al., 2015).

Além disso, é importante destacar que existem também problemas relacionados ao uso de medicamentos sem prescrição, automedicação, um hábito comum no Brasil, sendo uma prática arriscada devido ao fato de a maioria da população possuir escasso conhecimento e informação com relação ao uso correto de medicamentos. Assim, percebe-se a princípio que a utilização de medicamentos é um processo social que deve estar sob o controle dos profissionais da saúde objetivando a diminuição de agravos à saúde (GERLACK et al., 2015).

Em virtude dos fatos, este estudo teve como objetivos: analisar o perfil epidemiológico, clínico e farmacológico, bem como determinar a frequência e a média de quedas em idosos atendidos em um ambulatório de Geriatria e Gerontologia em Teresina- PI.

2 METODOLOGIA

Pesquisa analítica-observacional, transversal, realizada no ambulatório de Geriatria e Gerontologia da Clínica Integrada de Saúde (CIS) do Centro Universitário UNINOVAFAPI, em Teresina, Piauí, Brasil, durante o período de maio a junho de 2017.

Para a realização desse estudo foram convidados 130 idosos e a amostra foi não probabilística. Logo, participaram 123 pessoas com idade maior ou igual a 60 anos que estavam em atendimento ambulatorial no local e período especificados e que para ser incluídos concordaram voluntariamente assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.25050-25067 may. 2020. ISSN 2525-8761 (TCLE) fosse ele participante, ou representante legal responsável. Foram desconsiderados para esse estudo 7 idosos que, mesmo atendendo aos critérios de inclusão especificados, não responderam o questionário em sua totalidade, ou que durante a entrevista da coleta de dados, desistiram desta em algum momento, mesmo tendo se voluntariado inicialmente através da assinatura do TCLE.

Dessa maneira, a coleta de dados foi realizada através de uma entrevista, aplicando-se um instrumento de coleta de dados elaborado pelos pesquisadores, composto de diferentes partes. De início, foram coletadas as variáveis sociodemográficas: gênero, idade, condição civil, ocupação/profissão e situação previdenciária. Na sequência, dados clínicos e farmacoepidemiológicos quanto ao uso contínuo de medicamentos e classe farmacológica aos quais pertencem, quantidade e os diagnósticos médicos.

Estes últimos foram agrupados através da Classificação Internacional de Doenças, 10ª Revisão (CID-10). Os medicamentos, prescritos ou não, foram classificados de acordo com o

Anatomical Therapeutic Chemical Code (ATCC), adotada pela Organização Mundial da

Saúde (OMS). Assim, os medicamentos foram dispostos de acordo com o grupo anatômico ou o sistema em que atuam e suas propriedades químicas, terapêuticas e farmacológicas. O Dicionário de Especialidade Farmacêutica (DEF) também foi utilizado para identificar as substâncias a partir de suas apresentações comerciais.

No Sistema ATCC da OMS, existem cinco níveis diferentes: os medicamentos são divididos em 14 grupos anatômicos principais (nível 1), os quais abrigam dois subgrupos terapêutico\farmacológicos (níveis 2 e 3); o nível 4, subgrupo químico; e o nível 5, a substância propriamente dita. Neste estudo os medicamentos foram classificados até o nível 1 da ATC. Nessa mesma oportunidade foram coletados dados sobre o histórico de quedas e fraturas.

Em posse dos dados estatísticos, formou-se uma planilha no programa Microsoft Excel® que, posteriormente, foi exportada para o programa IBM SPSS Statistics® versão 20 que fez os testes estatísticos e forneceu os resultados apresentados em tabelas a gráficos. A análise foi descritiva por meia da leitura das frequências absolutas (Nº) e relativas (%) quando se tratou de variável categórica; e pela descrição das estatísticas de posição (média) e de variabilidade (desvio padrão) quando a variável analisada era quantitativa. O teste estatístico utilizado foi o qui-quadrado e a hipótese de associação rejeitada quando p < 0,05.

Este trabalho foi submetido à apreciação ética pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Centro Universitário UNINOVAFAPI e somente foi executado após sua aprovação.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.25050-25067 may. 2020. ISSN 2525-8761 Portanto, este trabalho científico foi apreciado e aprovado pelo CEP sob CAAE: 656141617.4.0000.5210.

3 RESULTADOS

Houve predominância de mulheres (n= 80; 65,04%), pertencentes a faixa etária entre a sétima e oitava década de vida (n= 48; 39,02%), declarando como estado civil casada (n= 57; 48,34%), que se ocupava em trabalho informal (n= 76; 61,79%) e agora encontra-se em situação previdenciária de aposentada (n= 96; 98,05%). (Tabela 1).

Tabela 1. Perfil sóciodemográfico dos idosos em um ambulatório de Geriatria. Teresina, Piauí, Brasil, 2017. (n=123) % Gênero Mas 43 34,96 Fem 80 65,04 Total 123 100,00 Faixa etária (anos completos) 60 |---- 70 33 26,83 70 |---- 80 48 39,02 80 |---- 90 33 26,83 90 |---- 100 9 7,32 Total 123 100,00 Estado civil Casado 57 46,34 Divorciado 9 7,32 Solteiro - - U. Estável - - Viúvo 54 43,90 Outros 3 2,44 Total 123 100,00 Ocupação Trabalho formal 20 16,26 Trabalho informal 76 61,79 Não trabalhou 6 4,88 Outros 21 17,07 Total 123 100,00 Aposentad o 96 78,05

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.25050-25067 may. 2020. ISSN 2525-8761 Situação previdenciári a Beneficiári o 18 14,63 Sem benefício 9 7,32 Outros - - Total 123 100,00

Fonte: Pesquisa direta.

Quanto aos aspectos farmacológicos, encontrou-se que grande parte do público faz uso continuo de medicamentos (n= 120; 97,56%). Esses idosos consumiam uma média de quatro fármacos, com máximo de oito diferentes tipos. No nível 1 do ATC, demonstrou-se que parcela mais expressiva pertencente a Classe C (n= 85; 70,83%), destacando-se ainda aqueles pertencentes a Classe N (n= 79; 65,83%) e Classe A (n= 73; 60,83%). Portanto, demonstrou-se que a principal categoria de fármacos encontrada foi aquela de atuação no Sistema Cardiovascular, seguida pelos do Sistema Nervoso e aqueles do Trato Alimentar e Metabolismo. (Tabela 2).

Tabela 2. Perfil farmacológico dos idosos em um ambulatório de Geriatria. Teresina, Piauí, Brasil, 2017. (n=123). Variáveis % Médi a Máximo Mínimo Uso contínuo de medicamento Sim 120 97,56 Não 3 2,44 Total 123 100,00 Nº medicamentos 4 8 0 Classificação ATC* Classe A 73 60,83 Classe B 16 13,33 Classe C 85 70,83 Classe D 6 5,00 Classe H 18 15,00 Classe M 9 7,50 Classe N 79 65,83 Total 120 100,00

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.25050-25067 may. 2020. ISSN 2525-8761

Fonte: Pesquisa direta

* Quesito de resposta múltipla, soma mais de 100%.

Quanto aos diagnósticos clínicos, considerando a CID 10, destacaram-se, principalmente, a classe de Doenças do Aparelho Circulatório (n=104), bem como de Doenças do Aparelho Osteomuscular/Tecido Conjuntivo (n=63), de Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas (n=59) e de Doenças dos Olhos e Anexos (n=55).

Na primeira classe citada, a Hipertensão Arterial Sistêmica foi o diagnóstico mais presente (n=90; 86,5%); na segunda classe elencada a Osteoporose (n=104; 30%) foi a doença mais encontrada; Diabetes Mellitus foi a principal patologia endócrino-metabólica (n=25; 42,37%); e dentre as Doenças dos Olhos e Anexos a Catarata teve a maior participação (n=43; 78,18%). Esses achados estão dispostos de forma mais detalhada na Tabela 3, a seguir.

Tabela 3. Diagnósticos clínicos dos idosos, segundo CID 10. Teresina, Piauí, Brasil, 2017. (n=123).

Diagnósticos CID 10 Nº % Neoplasia Total 11 100,00 Doença do Sangue e de Órgãos Hematopoiéticos Anemias 20 66,67 Dist. de coagulação 10 33,33 Total 30 100,00 Doenças do Sistema Nervoso Doença de Parkinson 7 16,28 Epilepsia 6 13,95 Distúrbios do sono 27 62,79 Outros 3 6,98 Total 43 100,00 Doença do Ouvido, Apófise Mastóide Perda da audição 24 100,00 Total 24 100,00 Doença do Aparelho Digestivo DRGE 8 28,57 Gastrite 20 71,43 Total 28 100,00 Doença da Pele e Tecido Subcutâneo Dermatite 8 100,00 Total 8 100,00 Doença do Aparelho Circulatório* Hip. Arterial Sistêmica 90 86,5

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.25050-25067 may. 2020. ISSN 2525-8761 Insuficiência Cardíaca 8 7,69 Sequela AVC 6 5,7 Total 10 4 100,00 Artrite reumatoide 6 9,5 Artroses 27 42,8 Doença do Ap. Osteomuscular/Tec. Conjuntivo* Osteoporose 30 47,61 Outras 3 4,76 Total 63 100,00 Doença do Ap. Respiratório* Sinusite Crônica 3 21,42 Renite Crônica 5 35,71 Asma 3 21,42 Outros 3 21,42 Total 14 100,00 Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas* Trans. da glândula tireoide 20 33,8 Diabetes Mellitus 25 42,37 Obesidade 11 18,64 Desnutrição 3 5,00 Total 59 100,00

Doença dos Olhos e Anexos* Catarata 43 78,18 Glaucoma 9 16,36 Cegueira/Visão subnormal 3 5,45 Total 55 100,00 Transtornos Mentais e Comportamentais* Doença de Alzheimer 23 48,00 Demência vascular 15 31,25 Depressão 2 4,16 Transtornos ansiosos 8 16,66 Total 48 100,00

Fonte: Pesquisa direta

* Quesito de resposta múltipla, soma mais de 100%.

No último ano, apenas 37,4% (n=46) dos idosos sofreram algum tipo de queda. A média foi de duas e o máximo de sete quedas para cada indivíduo. Uma vez acontecido, essas

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.25050-25067 may. 2020. ISSN 2525-8761 levaram a ocorrência de fratura em apenas 21, 74% (n= 10), sendo que tornozelo e úmero foram as topografias mais acometidas, como detalhado na Tabela 4, a seguir. Em última análise, tentou-se correlacionar a ocorrência de quedas com o uso de medicamentos nos idosos pesquisados. Contudo, não houve a associação significativa entre tais variáveis (Chi-square 1,837; significância 0,175).

Tabela 4. Ocorrência de quedas nos idosos. Teresina, Piauí, Brasil, 2017. (n=123).

% Média Máximo Mínimo

Quedas no último ano Sim 46 37,4 0 Não 77 62,6 0 Total 123 100, 00 Nº de quedas 2 7 1 Fraturas Não 36 78,2 6 Sim 10 21,7 4 Total 46 100, 00 Local da fratura Tornoz elo 3 30,0 0 Úmero 3 30,0 0 Ombro 2 20,0 0 Fêmur 2 20,0 0 Total 10 100, 00

Fonte: Pesquisa direta.

4 DISCUSSÃO

A terceira idade tem início entre os 60 e 65 anos. No Brasil, todo ano são estimados 650 mil novos idosos incorporados à sua população, a maior parte com doenças crônicas e alguns com limitações funcionais. De 1960 a 1975, o número de idosos passou de 3 milhões

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.25050-25067 may. 2020. ISSN 2525-8761 para 7 milhões e, em 2006, para 17 milhões – um aumento de 600% em menos de 50 anos (SILVA, 2015).

Observa-se intensa transição demográfica, num fenômeno de escala global. Nesse processo, há uma progressiva substituição da prevalência de doenças transmissíveis por doenças não transmissíveis e causas externas dentre as primeiras causas de morte; um deslocamento da carga de morbimortalidade dos mais jovens para os mais idosos; além da transformação de uma situação de predomínio de mortalidade por outra em que a morbidade é predominante (CHAIMOWICZ, 2013).

Nesse contexto, as doenças crônicas não transmissíveis são altamente prevalentes entre os idosos, ficando em evidência principalmente as doenças cardiovasculares e as doenças mentais e neurológicas. Entre as doenças mentais que mais afetam os idosos, prevalecem as demências e a depressão. Segundo estimativas para 2025, o Brasil terá 85% de indivíduos com mais de 60 anos de idade com, pelo menos, uma doença crônica não transmissível (DCNT). Fatores de risco como hiperglicemia, dislipidemia, pressão arterial limítrofe e obesidade são hoje um dos maiores desafios para a saúde pública em todo o mundo, principalmente para a melhoria na qualidade de vida dos idosos (SILVA, 2015).

Nesse contexto, o estudo aqui exposto através da entrevista direta de 123 idosos em atendimento ambulatorial de Geriatria e Gerontologia, em Teresina-PI, apontou para um perfil sociodemográfico de idosos do gênero feminino, septo ou octogenárias, declarando-se casadas, que laboravam em trabalho informal e que agora encontram-se aposentadas.

Tais idosos apresentaram-se com diagnósticos clínicos diversos, mas com destaque especial para as Doenças do Aparelho Circulatório, bem como para Doenças do Aparelho Osteomuscular/Tecido Conjuntivo, Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas e para Doenças dos Olhos e Anexos. Dessa forma, as principais patologias encontradas foram a Hipertensão Arterial Sistêmica, a Osteoporose, o Diabetes Mellitus e a Catarata.

Achados semelhantes foram encontrados em trabalhos de mesma temática. No período da pesquisa de Gerlack et al. (2015) foram atendidos 51 idosos e a média de idade dos pacientes foi de 76,3 anos (DP ± 6,85), sendo a maioria mulheres, com 88,5% (n=22). Os problemas de saúde mais frequentes foram: hipertensão (74,1%), depressão (63,0%), dislipidemia (51,9%), 40,7% tanto para diabete mellitus quanto para osteoartrose, obesidade (25,9%), hipoacusia (18,5%) e acidente vascular encefálico isquêmico (14,8%). A média de problemas de saúde por paciente foi 6,7 (DP±2,13).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.25050-25067 may. 2020. ISSN 2525-8761 Nesse mesmo sentido, no trabalho de Marin et al. (2008) constata-se que 186 (61,8%) dos entrevistados são do sexo feminino e 115 (38,2%) do sexo masculino, com predomínio de idosos na faixa etária entre 60 e 69 anos de idade. Quanto à escolaridade, dois terços deles, 207 (68,1%), eram analfabetos ou com o primeiro grau incompleto. Destaca-se, quanto ao estado marital, que 111 (36,9%) viviam sem o companheiro.

Já Muniz et al. (2017) dispõem em seu estudo que, dos 239 entrevistados, a maioria (79%) é mulher; 75,8% encontram-se na faixa etária entre 60-79 anos; 80,7% são da raça/cor branca; 52,7% são casados e 74,5% praticam a religião católica. A média de idade para ambos os sexos foi de 73 (±8) anos.

No que se refere à ocupação, os autores encontraram uma maioria aposentada (81,2%). Ainda foi demonstrado que os problemas de saúde referidos pelos idosos totalizaram 955, sendo que a hipertensão arterial foi a mais prevalente em 17,5% (167) dos entrevistados, seguida pelo reumatismo ou artrose ( 8 , 6 % ) , dislipedemias (8,4%) e diabetes (7,6%). Em média, foi referida a presença de quatro problemas de saúde por idoso (MUNIZ et al., 2017).

Na medida em que processo de envelhecimento é marcado por uma elevação da frequência de doenças crônico-degenerativas há, consequentemente, uma maior demanda pelos serviços de saúde. O surgimento dessas pluripatologias também leva os idosos a um maior consumo de medicamentos, que passam a integrar seu cotidiano. Logo, gerenciar tais situações requer alternativas individualizadas.

No Brasil, a utilização de grande número de medicamentos é amplamente observada entre indivíduos com 60 anos ou mais. Estima-se que 23% da população brasileira consomem 60% da produção nacional de medicamentos, principalmente na faixa etária citada. Esse padrão elevado no consumo de medicamentos entre os idosos tem sido descrito em outros estudos no Brasil (CUENTRO et al., 2014).

Os idosos chegam a constituir 50% dos multiusuários de medicamentos. Este fato ocorre devido à maior prevalência de doenças crônico-degenerativas nesta faixa etária, tais como: doenças cardiovasculares, respiratórias, neoplasias, diabetes mellitus (DM), distúrbios no trato gastrintestinal (TGI), perturbações psicológicas, entre outras o que, consequentemente, aumenta a demanda pelo uso de diferentes medicações (COSTA, 2014).

Ciente disso, a pesquisa aqui desenvolvida trouxe em seus achados um perfil farmacológico composto por grande parte do público sob uso continuo de medicamentos, numa média de quatro fármacos e com máximo de oito diferentes tipos. Classificando segundo

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.25050-25067 may. 2020. ISSN 2525-8761 ATC, em seu nível 1, demonstrou-se que parcela mais expressiva dos medicamentos em uso contínuo eram pertencentes a Classe C, destacando-se também os das Classe N e Classe A.

Dessa forma, percebe-se que os medicamentos atuantes no Sistema Circulatório, seguido pelos do Sistema Nervoso e no Trato Alimentar e Metabolismo foram os mais presentes na rotina desses idosos. Logo, fazendo um paralelo entre os diagnósticos clínicos encontrados e as classes de medicamentos mais usados, há nítida disparidade entre os mesmos.

Ainda sob aspecto da farmácia geriátrica, no trabalho de Gerlack et al. (2015) os pacientes utilizavam em média 7,6 (DP ±1,99) medicamentos, agrupados nas seguintes das classes terapêuticas: 96,3% fármacos que atuam no sistema cardiovascular, 88,9% no sistema nervoso central, 63% com ação no trato alimentar e metabolismo, 59,3% sangue e órgãos hematopoiéticos, 25,9% no sistema músculo-esquelético e, finalmente, 22,2% em outras classes.

O estudo de Silva et al (2012) sobre a utilização de medicamentos por idosos brasileiros, de acordo com a faixa etária demonstrou prevalência de uso de medicamentos nos 15 dias anteriores à resposta de 83,0% e a de polifarmácia, ou seja, consumo de pelo menos cinco fármacos, ocorreu em 35,4%. Considerando a estratificação etária, foram observadas maiores prevalências de uso de medicamentos e de polifarmácia na faixa etária de 70 anos ou mais (87,3% e 42,7%, respectivamente) em comparação ao grupo de 60-69 anos (78,8% e 28,3%, respectivamente), sendo estas diferenças estatisticamente significativas (p < 0,001).

Assim, nesse mesmo trabalho os idosos utilizaram o total de 3.778 medicamentos, o que resultou em uma média de 3,8 ± 3,3 medicamentos por pessoa. Essa média foi significativamente maior para os idosos da faixa etária mais elevada (4,4 ± 3,6) em comparação àqueles pertencentes à faixa etária mais jovem (3,3 ± 3,0) (p < 0,001). Encontra-se também a distribuição dos medicamentos de acordo com o primeiro e Encontra-segundo níveis da classificação ATC. Os medicamentos mais utilizados pela amostra estudada e nas diferentes faixas etárias pertencem aos sistemas cardiovascular, nervoso e do trato alimentar/metabolismo (SILVA et al., 2012).

Já o estudo de Santos et al (2012) com 934 idosos de Goiânia-GO, encontrou que tal público consumia 2.846 medicamentos (3,63 medicamentos/ idoso). Os mais usuais atuavam no aparelho cardiovascular (38,6%). A prevalência de polifarmácia foi de 26,4% e da automedicação de 35,7%. Os medicamentos mais ingeridos por automedicação foram os analgésicos (30,8%); 24,6% dos idosos consumia medicamento considerado impróprio. Mulheres, viúvos, idosos com 80 anos ou mais e com pior autopercepção de saúde praticavam

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.25050-25067 may. 2020. ISSN 2525-8761 mais a polifarmácia. A maior prática da automedicação esteve associada com menor escolaridade e pior autopercepção de saúde.

Silva (2009) destaca que os idosos brasileiros residentes na comunidade apresentam elevada prevalência de uso de medicamento e também elevada média de medicamentos utilizados. A prevalência apresentada em diferentes estudos ficou entre 70% a 92%, já a média de produtos usados entre dois e cinco medicamentos. Essa tendência de consumo elevado de medicamentos também tem sido observado em outros países.

Levantamentos brasileiros destacam que a utilização de medicamentos aumentou com a idade e que as mulheres idosas usam mais medicamentos que os homens. Com relação aos indicadores de saúde e utilização do serviço de saúde, os estudos nacionais têm mostrado que pior percepção da saúde, maior número de doenças crônicas, maior número de consultas médicas e a ocorrência de internação hospitalar estão associados a maior uso de medicamento (SILVA, 2009).

Diferentes países demonstraram tendência similar com relação a gênero, idade, condição de saúde, utilização de serviço de saúde e o uso de medicamentos. A maioria dos medicamentos utilizados pelos idosos brasileiros é prescrita por médicos. Os grupos terapêuticos mais comumente usados no Brasil mostram-se muito semelhantes aos de outros países. São eles os medicamentos que atuam no sistema cardiovascular, no sistema nervoso e no trato gastrintestinal e metabolismo, não necessariamente nessa ordem (FERNANDES et al., 2015).

Outra entidade de destaque no contexto da saúde do idoso, especialmente pelo seu alto potencial de morbimortalidade, são as quedas. É alta a prevalência e incidência de quedas entre idosos na comunidade, havendo estimativas de que entre 35 e 40% das pessoas acima de 65 anos sofrem pelo menos uma queda por ano. Metade destas chega a sofrer mais de uma queda. A prevalência aumenta com a idade, chegando a 50% acima dos 80 anos. Tais pacientes sempre necessitam de atendimento, cuja complexidade depende do impacto da queda (CUNHA; LOURENÇO, 2014).

Dessa maneira, os achados aqui dispostos sobre as quedas no último ano dos idosos em atendimento ambulatorial, demonstrou que 37,4% (n=46) sofreram com tal entidade, com média de duas e o máximo de sete quedas por idoso. Uma vez acontecido, essas levaram a ocorrência de fratura em menos de um quarto dos casos (21, 74%; n= 10), sendo que tornozelo e úmero foram os locais mais acometidos. No entanto, não houve a associação significativa entre a ocorrência de quedas com o uso de medicamentos nos idosos pesquisados.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.25050-25067 may. 2020. ISSN 2525-8761 Sobre o mesmo tema, o trabalho de Celich et al. (2010) demonstrou que 66 dos idosos relataram já ter sofrido alguma queda durante sua vida, o que significa 63,46%, dos quais 38 idosos, o que corresponde a 57,57%, sofreram alguma fratura. Os idosos mais velhos são os que mais apresentam fraturas após a queda. Dos entrevistados que referiram já ter caído, 28 (42,42%) caíram apenas uma vez; 14 (13,46%), duas vezes; 8 (7,69%) tiveram três quedas; 4 (3,84%) disseram ter caído mais de sete vezes e 12 (11,53%) afirmaram já ter sofrido várias vezes quedas, que não conseguem enumerar.

Gasparotto, Falsarella e Coimbra (2014) encontram, em seu levantamento, que a prevalência de quedas tem sido associada com idade avançada, sedentarismo, autopercepção de saúde como ruim e maior consumo de medicações variadas de uso contínuo. Entre as quedas recorrentes, verificou-se a predominância maior em mulheres, idosos viúvos, solteiros e desquitados, idosos com história prévia de fratura, com algum grau de comprometimento nas atividades de vida diária e entre os que não referem leitura como atividade de lazer.

Sobre a contribuição dos medicamentos em tal realidade, Fernandes et al (2015) alertam para a um vínculo cada vez mais evidente entre a utilização de psicotrópicos e a ocorrência de quedas, em especial nos idosos institucionalizados. O psicofármaco leva o idoso a cair por causar hipotensão postural, sedação excessiva e diminuição no tempo de reação, dificuldades no equilíbrio e no caminhar, arritmias e danos a um estado de alerta cognitivo. Logo, o risco de fraturas severas acaba também sendo associado a essas drogas.

Portanto, a fim de que sejam evitadas complicações e sequelas, doenças crônicas não transmissíveis e incapacitantes precisam ser devidamente acompanhadas e tratadas, evitando-se comprometer a autonomia do idoso. Contudo, ao assistir o idoso, a abordagem médica tradicional voltada a queixa principal, além do hábito de reunir sinais e sintomas em um único diagnóstico, deve ser abandonada. A própria OMS define que a atenção ao idoso não pode ser simplificada ao mero assistencialismo, havendo a necessidade de políticas que assegurem o envelhecimento saudável através de uma avaliação multidimensional (SCHERER et al., 2013).

Ao se considerar a assistência à saúde do idoso, é fundamental preservar não só seu bem-estar físico e mental, mas também sua capacidade funcional. Doenças crônicas tornam-se cada vez mais importantes, na medida em que comprometem a independência do idoso, como acontece na osteoartrose, demências, catarata ou sequelas do acidente vascular encefálico (CHAIMOWICZ, 2013).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.5, p.25050-25067 may. 2020. ISSN 2525-8761 Frente a essa realidade, é fundamental a criação de programas formados por equipes multidisciplinares, destinadas a obter os melhores resultados na internação e no acompanhamento de idosos fora do ambiente hospitalar, a fim de que se identifiquem com maior precisão os problemas nas dimensões clínica, psicossocial, funcional e ambiental (LOBO, 2015).

5 CONCLUSÃO

Dentre os 123 idosos entrevistados, prevaleceu o gênero feminino, entre a sétima e oitava década de vida; mulheres casadas, que se ocuparam no trabalho informal e agora estão aposentadas. Tal senilidade se acompanhou de diagnósticos clínicos diversos, destacando Doenças do Aparelho Circulatório, Doenças do Aparelho Osteomuscular/Tecido Conjuntivo, Doenças Endócrinas, Nutricionais, Metabólicas e Doenças dos Olhos e Anexos. As principais patologias foram a Hipertensão Arterial Sistêmica, a Osteoporose, o Diabetes Mellitus e a Catarata.

Grande parte do público sob análise encontrou-se em uso continuo de medicamentos, numa média de quatro fármacos. Estes, segundo a classificação ATC, em seu nível 1, eram pertencentes em especial a Classe C, destacando-se também os das Classe N e Classe A. Portanto, os medicamentos atuantes no Sistema Circulatório, seguido pelos do Sistema Nervoso e no Trato Alimentar e Metabolismo foram os mais presentes na rotina dos idosos teresinenses, de maneira que se percebe uma inadequação entre os principais diagnósticos encontrados e a farmacoterapia predominante.

Há também a importante entidade das quedas, demonstrando que 37,4% sofreram com a mesma no último ano, com média de duas por idoso. Essas quedas levaram a ocorrência de fratura em menos de um quarto dos casos relatados, sendo que tornozelo e úmero foram os locais que mais fraturaram. Contudo, não houve a associação significativa entre a ocorrência de quedas e o uso de medicamentos nos idosos pesquisados.

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Tabela 1. Perfil sóciodemográfico dos idosos em um ambulatório de Geriatria. Teresina, Piauí, Brasil, 2017
Tabela 2. Perfil farmacológico dos idosos em um ambulatório de Geriatria. Teresina, Piauí, Brasil, 2017
Tabela 3. Diagnósticos clínicos dos idosos, segundo CID 10. Teresina, Piauí, Brasil, 2017
Tabela 4. Ocorrência de quedas nos idosos. Teresina, Piauí, Brasil, 2017. (n=123).

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