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ESTUDO DAS LÓGICAS DE PRODUÇÃO E APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO NAS BORDAS INTRAURBANAS: UMA PESQUISA SOBRE A DINÂMICA DO MERCADO IMOBILIÁRIO NOS BAIRROS DE TEJIPIÓ E SANCHO, NA CIDADE DO RECIFE-PE

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ESTUDO DAS LÓGICAS DE PRODUÇÃO E APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO NAS BORDAS INTRAURBANAS: UMA PESQUISA SOBRE A DINÂMICA DO

MERCADO IMOBILIÁRIO NOS BAIRROS DE TEJIPIÓ E SANCHO, NA CIDADE DO RECIFE-PE

Deyglis Fragoso de LIMAi

PPGEUA/UFPB deyglis.fragoso@gmail.com

José Augusto R. da SILVEIRAii

DAU/CT/UFPB jaugusto@ct.ufpb.br Resumo

Para conceituar o ambiente urbano pelas diferenciações sociais e pela complexidade do espaço construído é necessário analisar suas formas e localizações, decorrentes das mudanças que a sociedade concretiza no seu processo de desenvolvimento, tanto econômico quanto social. O estudo propõe analisar as transformações ocorridas nos bairros de Tejipió e Sancho, no que diz respeito à produção e apropriação do espaço na borda intraurbana recifense, sob a luz da dinâmica do mercado imobiliário. É importante destacar que, ao longo do tempo, a fisionomia e o traçado da cidade foram influenciados tanto pelas ações humanas, quanto pela localização geográfica em que esta se formou, portanto, tais influências refletem na consolidação do atual espaço urbano de forma espontânea. A necessidade básica de apropriação de um espaço para instalação das moradias faz com que as áreas inadequadas sejam rapidamente ocupadas. Assim, torna-se necessário uma análise do processo de ocupação nas bordas intraurbanas do Recife como espaços mais avançados da cidade, identificando e entendendo os diferentes processos de produção do espaço. O mercado imobiliário nas suas diversas formas, seja de compra e venda ou de aluguel (formal ou informal), reflete na disposição e consolidação da borda intraurbana recifense, sendo agente modelador do espaço.

Palavras Chaves: Produção e apropriação do espaço; borda intraurbana; mercado imobiliário.

Abstract

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I Congresso Brasileiro de Organização do Espaço e

occupancy of inadequate areas. Thus, it is necessary to establish an analysis of the occupation process in the intraurban borders of Recife as expansion spaces of the city, identifying and understanding the different processes of space’s production. The real estate market in its several forms, purchase or rental (formal or informal), is reflected in the provision and consolidation of Recife’s intraurban border, being a spatial modeling agent.

Keywords: Space’s production and appropriation; intraurban borders; real estate market.

Introdução: uma reflexão conceitual

O aprofundamento das relações estabelecidas entre os grupos sociais tem como principal conseqüência a construção de um padrão genérico de intervenção que revela a síntese da ação do homem no espaço, ou seja, o resultado revela a condição de que o espaço é construído através de vínculos e conexões desiguais que refletem uma constante luta entre os que possuem os instrumentos para dominar o processo de transformação e aqueles que estão passíveis a esses movimentos gerados pelo desequilíbrio entre “os que mandam e os que obedecem”.

Assim, o espaço, e mais marcantemente o espaço urbano, é o resultado da relação complexa entre a sociedade que o ocupa e as características territoriais

associadas a esses espaços socialmente ocupados. Quando Lefébvre escreve sobre “O

Direito à Cidade” ele tem como preocupação central revelar que, ainda que os

processos de reprodução sociais estejam embasados em mecanismos que ratificam as lógicas bipolares entre os espoliados e os espoliadores, é fundamental estabelecer critérios e elementos de controle social que garantam que o espaço da cidade seja o lugar da construção coletiva e por isso todos têm acesso a ele, principalmente porque o processo de construção e reprodução desses núcleos urbanos só é exitoso porque há uma aposta social, coletiva a essa dinâmica. Frente a isso, Lefebvre estabelece a critica sobre a alienação gerada como fruto inexorável da busca pela aceleração de modelos competitivos, que têm como principal conseqüência aflorar as lógicas de reprodução do capital.

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trabalho1 é primariamente percebida através da relação dicotômica entre a cidade e o campo, pois evidencia tipos diferenciados do uso do solo e uma série de trabalhos específicos que individualizam essas duas áreas. Sem, entretanto, desconhecer a perspectiva atual de que o campo e a cidade além de serem histórica e sistematicamente entendidas como um campo de forças dicotomias, elas revelam em função de sua condição de pares dialéticos uma dimensão de complementaridade e necessidade mútua. Assim, antes de uma negação recíproca o campo e a cidade são percebidos como duas realidades que cada vez mais se encontram contraditoriamente conectadas como o resultado de um projeto de construção humana que articula localidades e globalidades, particularidades e visões genéricas, espacialidades e temporalidades, modernidades e conservadorismos, avanços e retrocessos.

Uma grande parcela de pensadores da condição urbana e rural a descreve como elementos contraditórios como o principio articulador de um jogo de identificação e distinção dos papéis desempenhados nos processos produtivos do espaço. Lefévbre (1991) descreve a relação campo-cidade através de sua funcionalidade; enquanto o

campo permanece com o principal objetivo de produzir alimento, a cidade é o lócus do

trabalho intelectual, palco dos conflitos e disputas sociais classistas.

O espaço, entretanto, animado pela dinâmica de reprodução social funciona como “o lócus” da busca da materialização da totalidade da ação humana. Nesse sentido, o solo urbano e o solo rural são definidos pela necessidade de articular os diversos matizes de reprodução social em função da busca constante pelo descobrimento da condição espacial com totalidade e pelo processo de apropriação das formas, funções, estruturas e processos que ajudam a revelar os nexos e as organizações complexas que o alimentam como reflexo e condição social. O espaço, então, produzido pelo processo de trabalho é um produto social, que através da materialização da forma é consumido, convivido e gera um modo de vida hierarquizado, diferentemente da terra, que não é produto do trabalho. E por isso, esse processo é comum tanto ao solo urbano, como ao solo rural, como se o espaço fosse o laboratório e o campo de hibridização da necessidade humana em imprimir sua marca, fazendo com que a condição de realidade seja sinônima da condição de um espaço socialmente construído em que a natureza é utilizada como fundo de reserva para a geração do bem estar humano, quer seja no campo, quer seja na cidade.

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Segundo Carlos (1999), do ponto de vista do processo de produção, a terra por não ser produto do trabalho, não teria valor, mas diante da concepção marxista, mesmo não sendo fruto do trabalho, não elimina o fato de a terra ser mercadoria como decorrência do desenvolvimento do regime de produção capitalista, sendo assim a “terra” ou a natureza é, como apresentado acima, elemento indispensável para o processo de reprodução do capital, pois figuram como elemento de reserva que não está em uso, uma vez que seus proprietários buscam o momento econômico mais indicado e rentável para iniciar a sua exploração.

[...] “parcelas” do espaço, apropriadas individualmente (em função de propriedade privada da terra) têm valor. A compra e venda da terra urbana (ou rural) medida pelo mercado, quer em função de sua utilidade (enquanto meio de vida) ou da perspectiva da valorização do capital (enquanto condição da produção material) ou pela perspectiva da comercialização da terra, ocorre exatamente pelo fato de a terra urbana (ou rural) – enquanto parcela do espaço –, ter valor (de uso e de troca) (CARLOS, p.51/52, 1999).

Para Lefébvre (1975) a terra produz rendas diferenciais, conforme seu uso e condicionamentos naturais. O uso da terra é um dos fatores de influência na produção socioespacial, expondo uma estrutura de apropriação baseada numa sociedade classista e hierárquica. A produção e apropriação do espaço é um conjunto de elementos de caráter físicos, naturais, sociais, econômicos, entre outros, que Santos (1981) destaca como desafio, que faz dos espaços socialmente produzidos componentes de inovação e difusão.

Precisa-se tornar mais claro, que apesar dos processos serem condição e natureza do espaço geográfico, são entendidos de maneira ampla. É no espaço urbano que eles se manifestam com maior intensidade e são portadores de experiências que revelam a evolução crescente e a confirmação de uma linha ideológica marcada pela aceleração de temporalidades, distorção e criação de modos de vida completamente distintos do que se havia convencionado vislumbrar como síntese do processo de reprodução da vida em sociedade.

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características das relações sociais de produção e nos mecanismos necessários para reprodução do espaço.

Tais transformações e seus entendimentos como lócus das organizações das

práticas sociais e das lutas de seus usuários, é o ponto de partida para percepção de conflitos existentes no espaço. É comum observar que nas cidades brasileiras, sobretudo, no século XX, a área central implodiu sobre si mesma e sua periferia explodiu sobre o entorno, pois o desenvolvimento das aglomerações metropolitanas se dá pela acumulação de desigualdades socioespaciais e pela implantação de políticas públicas num modelo “centro-periferia”, responsável pelo deslocamento da malha urbana para as áreas rurais e aos espaços naturais.

Esse modelo centro-periferia está associado às condições geográficas e à intensidade da pobreza caracterizada, entre tantos, pelo espraiamento; modelo rodoviário; carência de infra-estrutura e serviços urbanos; especulação fundiária e imobiliária; desiguais condições de acesso à terra e à moradia; déficit habitacional; crescimento populacional e periferização (MIRANDA, 2008). A ocupação espacial se configura sem admitir delimitações bem constituídas, tornando-a confusa, no entanto, com modos de utilização do território diferenciados que refletem um modo de vida que marca o espaço, mas influencia a própria dinâmica social.

Frente à condição de entender a dinâmica do espaço urbano, buscando sua gênese e o confrontando com o espaço rural, surge teórica e praticamente a necessidade de incrementar a discussão com a implementação de outra categoria de analise espacial. Essa nova categoria tem como elemento central discutir os ambientes de transição, ou seja, quer entender a dinâmica dos espaços que são socialmente construídos, mas que não são considerados urbanos nem tampouco rurais. As inquietudes geradas pela necessidade de encontrar essa categoria de análise fez com que, ao longo do tempo, fossem surgindo uma coleção de conceitos que a seu tempo pareciam ajudar na construção do esclarecimento dessa condição. Assim, a literatura especializada apresenta diversos conceitos que buscam estabelecer aproximações teóricas sobre o tema.

Uma primeira definição tem lugar com o conceito de áreas ou espaços

periurbanos (ESPAÑA, 1991), outra nomenclatura aproxima ao conceito de espaço

rurbano (FREYRE, 1982) e uma terceira perspectiva denomina estes espaços como

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como princípio fundamental caracterizar a “plurifuncionalidade” espacial que ajudam a analisar as características e usos do solo através de grandes transformações de cunho econômicos, sociais e físicos, havendo diretamente uma dependência com núcleo urbano central.

Essa condição de não pertencer ao mundo urbano e nem ao mundo rural gera uma indefinição de “pertencimento” espacial de um determinado recorte, ou seja, estes espaços são algo indefinido; não pertence a nenhuma centralidade e por isso são inadvertidamente classificadas como margem. Analisando desde ponto de vista, Arroyo (2007) introduz ao debate a definição de “borda”, que representa “uma área fechada ou um espaço, contido e delimitado por elementos envolventes. “(...) as bordas geram uma fenomenologia que se registra tanto na ordem física da cidade como na simbólica (...)”.

Nesse ponto, pode-se dizer que conceitualmente a definição de áreas e zonas de “borda” ultrapassa a noção de espaços homogêneos que estão concatenados a partir de uma perspectiva definida pelos limites administrativos urbanos nas nucleações centrais.

Por definição, esses espaços são entendidos como o lócus dos problemas decorrentes

das diferentes dinâmicas da urbanização, sendo genericamente entendidos como áreas de: “favelização”; segregação espacial; especulação imobiliária; crescente economia informal.

Para existir a condição de borda é indispensável que o contexto da dinâmica de reprodução social associada ao espaço represente uma espécie de marginalidade frente ao centro oficial. Graças a isso, tipologicamente essas zonas se estabelecem em áreas de difícil acesso, com condições de vida insalubres e inadequadas do ponto de vista socioambiental, a exemplo de morros ou áreas passíveis de inundações. E por isso, essas áreas são, do ponto de vista sócio-econômico, menos valorizadas tanto em relação às construções, como em relação ao valor do solo. Conseqüentemente, estas áreas foram consolidadas através de loteamentos ilegais e casas construídas por ajuda mútua. Historicamente, essa tipologia de construção se estabeleceu como a forma predominante de moradia das camadas populares que geram habitações subnormais que originalmente

foram chamadas de mocambos2 e contemporaneamente favelas3.

2 Até a década de 1960 era o termo normalmente utilizado para designar os casebres insalubres da população pobre do Recife, sendo uma palavra de origem africana proviniente do idioma quimbundo. (SOUSA, 2003).

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Assim como em muitas outras cidades brasileiras, essa foi a dinâmica da reprodução do espaço urbano na cidade do Recife. Ou seja, a dinâmica espacial da cidade é estabelecida a partir da superação de barreiras e dificuldades apresentadas geológico-geomorfológica, fazendo com que a cidade fosse um híbrido elaborado através da dinâmica entre os “secos e os molhados” (GOMES, 2007). Com base nessa dimensão, nas áreas mais continentais onde os cursos d’ água diminuem, faz-se presente pântanos e mangues que possibilitam a formação de terraços mais firmes. Essa condição foi mais um passo na intensificação dos aterros dos manguezais e na tentativa de reduzir as áreas ocupadas pelos mocambos, tornando outra problemática evidente, o processo de deslocamento dos moradores que avançaram aos morros, ladeiras e córregos, dando uma nova característica à cidade, que passou a ser denominada de “favelização” (BITOUN, 2000).

As alterações na estrutura urbana e no ambiente natural recifense, de certo modo proveniente da falta de políticas públicas e o descaso dos produtores desse espaço na conservação do ambiente, contextualizam a dinâmica e a produção de ações humanas quanto pela disposição natural que a cidade se formou.

Esta condição está intimamente relacionada à terra enquanto mercadoria, como reflete Villaça (1986). Desta forma, apropriada em fragmentos de dimensões específicas, sendo seu valor determinado mediante localização e como consequência a segregando do espaço.

Uma das razões reside no fato da terra ser divisível e apropriável em parcelas de dimensões fixas, razoavelmente delimitáveis. Essa particularidade permitiu ao capitalismo não só reforçar a propriedade privada da terra, mas também esforçar-se em transformá-la em mercadoria (VILLAÇA, 1986).

O espaço enquanto reprodução da vida se torna fruto da inter-relação do modo de vida e do processo de trabalho, que segundo Carlos (1999) será determinado pela dialética em que se fundamenta o mercado e os valores por ele criados, sendo fruto social ao longo da história.

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O artigo 6º da Constituição Brasileira, o direito à moradia como direito social e humano foi definido da seguinte forma: “São direitos sociais, a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”.

Em 1948, garantido pelo Art. 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos e reafirmado na Declaração de Vancouver em 1976, a ONU (Organização das Nações

Unidas) define sete elementos fundamentais ao “direito à moradia”, que devem ser

garantidos a população:

I) Segurança Jurídica da Posse: todas as pessoas devem possuir um aparato

legal de segurança sobre a posse que lhes garanta a proteção contra despejos, expropriação, deslocamentos e outros tipos de ameaças;

II) Disponibilidade de serviços e Infra-estrutura: acesso ao fornecimento de

água potável, energia, serviço de saneamento e tratamento de resíduos, transporte, iluminação pública;

III) Custo da Moradia Acessível: adoção de medidas para garantir a

proporcionalidade entre os gastos com habitação e a renda, criação de subsídios e financiamentos para os grupos sociais de baixa renda, proteção dos inquilinos contra os aumentos abusivos de aluguel;

IV) Habitabilidade: a moradia deve ser considerada habitável, com condições

físicas e de salubridade;

V) Acessibilidade: as políticas habitacionais devem considerar os grupos

vulneráveis, tais como: os portadores de deficiências, os grupos sociais empobrecidos, vítimas de desastres naturais ou de violência urbana, conflitos armados;

VI) Localização: a moradia deve estar localizada em lugares que permitam o

acesso às opções de emprego, transporte público eficiente, serviços de saúde, escolas, cultura e lazer;

VII) Adequação Cultural: respeito à produção social do habitat, à diversidade

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O acúmulo histórico das desigualdades no acesso à habitação é um problema que as políticas públicas estiveram longe de resolver nos últimos anos do século passado. Em âmbito nacional o direito à moradia passou a ser reconhecido como um direito social somente em 2000 pela constituição através da Emenda Constitucional n. 26/2000.

Necessidade básica e fundamental ao homem, a habitação nos permite ter uma visão sobre o modo de vida do urbano. O local de morar está associado ao preço da terra. Primeiramente, a habitação está vinculada ao solo, isso impede que seja produzida em poucas localizações e depois distribuída aos consumidores. Tendo o acesso à terra que se realizar de duas formas institucionais diferentes: a primeira por um conjunto de preceitos legais e a segunda prescinde de normas.

A habitação vista como mercado, é composta espacialmente por vários submercados em decorrência das diferenciações das áreas ocupadas pelas média e alta classe, em geral nas áreas pobres são portadoras de grandes diferenciações, especificamente em relação ao mercado imobiliário informal.

Na literatura, os estudos sobre o mercado imobiliário centram na identificação da lógica de apropriação do excedente econômico e de suas implicações no processo de estruturação do espaço urbano. No entanto, para a formação dos preços imobiliários não somente o custo de produção é o fator determinante, mas agregado a isso está a localização do imóvel, entendida através do acesso dos seus moradores às infra-estruturas, bens e serviços.

Deste modo releva-se necessário verificar o valor, ou meramente a mudança de valor, à medida que as características dos lugares se transformem com o tempo e no espaço. Assim, o mercado imobiliário informal na relação de compra e/ou venda, onde supostamente os promotores imobiliários não agem, não estariam presentes no interior de uma área desprivilegiada economicamente, mediante a necessidade do comprador de confrontar o preço estabelecido pelo vendedor com os demais preços de outras habitações que estejam à venda, situação que também se aplica ao mercado de aluguel. Nesse contexto, é o mercado informal de terras a forma dominante pela população de ter acesso à habitação, mesmo o acesso à terra sendo resolvido pela população de baixa renda mediante ocupações de terras urbanas públicas e privadas.

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cidade enfrentava e de acesso à moradia. Através da Lei de Uso do Solo foram

instituídas legalmente as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), que juntamente

com organizações populares e o apoio da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de

Olinda e Recife, culminou na elaboração e implantação do Plano de Regularização das

Zonas Espaciais de Interesse Social - PREZEIS.

A experiência do PREZEIS no Recife, tornou-se referência para a gestão municipal no Brasil, apresentando um novo padrão de relacionamento entre a sociedade civil e o Estado e de intervenção nas favelas. O Recife concentra quase metade das necessidades habitacionais da RMR (Região Metropolitana do Recife), 42% da população recifense em 2000, cerca de 592 mil habitantes residiam em 150 mil domicílios situados em Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), segundo dados do Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano de 2000.

O PREZEIS parte de princípios traçados no ambiente de discussões sobre a reforma urbana, além da valorização da função social da propriedade. Contudo, é percebido no plano aspecto como: a prioridade do direito de moradia sobre o direito de propriedade; o combate à especulação imobiliária; o respeito às características socioespaciais locais de cada comunidade tais como os elementos urbanísticos criados a partir do próprio processo de ocupação e o incentivo à participação popular (comunitária). Como previsto na Lei do PREZEIS sendo reafirmada na Lei de Uso e Ocupação do Solo os requisitos para a transformação de áreas em ZEIS, a partir dos parâmetros previstos nos planos urbanísticos é que se obtém o controle urbanístico.

Os parâmetros urbanísticos disponíveis com embasamento legal referentes às dimensões dos lotes e aos processos de desmembramento são insuficientes para regular e possibilitar um controle urbanístico mais dinâmico. A necessidade de efetivação dos planos urbanísticos não deveria inviabilizar propostas amplas em níveis gerais, mesmo que estes estejam previstos pela Lei de Uso do Solo como instrumentos de normatização e controle urbanístico.

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Além de terem sido invadidas, nessas áreas foram realizadas edificações sem respaldo das legislações urbanísticas.

Características da tipologia

O uso do solo urbano se processa pela necessidade do uso como pela utilização da terra enquanto reserva de valor. Sendo disputado pelos diversos segmentos sociais de forma diferenciada. Nesse sentido, Carlos (1999) reflete e afirma que “a forma em que se apresenta é decorrente do grau de desenvolvimento das forças produtivas materiais da sociedade, das condições em que se dá a produção e do desenvolvimento do processo de humanização do homem”.

A geração de espaços segregados é decorrente das desigualdades das relações capitalistas embasadas pelo modo de exploração do trabalho pelo capital, pela condição de proprietários de bens.

A precarização do trabalho e da renda, adjunta às restrições urbanísticas e ambientais nas bordas urbanas, induzem a um avançado adensamento do espaço construído e do congestionamento das unidades habitacionais representado pela massificação de famílias no mesmo domicílio (MARTINS, 2006).

As moradias de autoconstrução são, geralmente, criadas pela população de baixa renda em locais muitas vezes insalubres, sobre espaços informais e irregulares, que expressa outra face econômica pela precarização do emprego e da renda. Lotes sem qualidade e sem infra-estrutura acabam não evitando as condições de precariedade, mas por manter os assentamentos com essas características indefinidamente na ilegalidade, onde é comum observar as práticas informais de manipulação e consolidação do valor da terra e da habitação.

Enquanto política pública de acesso à moradia, pouco investimento por parte do Estado inviabiliza a promoção da oferta no mercado, através de restrições normativas.

A produção imobiliária nos bairros de Tejipió e Sancho no Recife apresenta algumas singularidades em relação às outras áreas da cidade, tanto pela localização quanto pela inserção desses bairros na cidade, além da existência do forte adensamento populacional que permite uma leitura diferenciada da borda urbana.

Na consolidação desses espaços, historicamente é verificado na gênese do acesso

a terra desses bairros, ora descrito por Costa (1981) sendo Tejipió apriori uma grande

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muitos dos atuais bairros da cidade do Recife. Com o desenvolvimento do povoado de Tejipió, houve a expansão do processo de urbanização no início dos anos quarenta do século passado, para as terras que pertenciam a João Ribeiro Sanches, hoje essas terras correspondem ao bairro do Sancho, esta fração do bairro foi inicialmente ocupada como segunda residência, mas também houve a massificação dos sítios por algumas pessoas oriundas das zonas rurais (CAVALCANTI, 1998).

Perdendo sua importância primária (predominantemente rural) e se conectando ao urbano, Tejipió e Sancho absorvem as feições comuns dos aglomerados já existentes na cidade. Dessa forma, topografia, tamanho e localização são alguns dos principais fatores que explicam a distinção que as individualizam.

Sousa (2003), em seu estudo sobre o Recife afirma que “o tecido urbano espontâneo aparece igualmente em proporções relativamente importantes (...) nos morros (...)”. Assim, o autor continua a descrever na porção que se encontram os bairros desse estudo, “situa-se um outro grupo de colinas – estendendo-se de Cavaleiro a Guararapes – onde estão assentadas várias favelas. Esses morros foram ocupados apenas parcialmente e contêm vários conjuntos de habitações populares (...)”.

O traçado dessa área é comumente adaptado às configurações geográficas, como a ocupação tem seu caráter orgânico, de certa forma aproveitando a topografia e beneficiando a drenagem natural. Com o forte adensamento da população, esses espaços foram rapidamente sendo ocupados mediante processos de invasão, as casas geralmente se acomodam nas encostas que inicialmente tendem a ser construídas separadamente.

Além de terem sido invadidas, nessas áreas foram realizadas edificações sem respaldo das legislações urbanísticas. Sendo obvio que na maioria dos casos, essas ocupações não poderiam obedecer a parâmetros urbanísticos, pois correspondem a áreas que as regras de ocupação formalmente estabelecidas eram definitivamente inadequadas ou impraticáveis.

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O conceito de domicílio é semelhante ao utilizado pelo Censo Demográfico do IBGE e refere-se às subdivisões dentro de uma mesma edificação. Assim, uma mesma edificação (seja casa ou prédio) pode ser subdividida em diversos domicílios ocupados por famílias ou indivíduos. Embora, muitas vezes, o proprietário dessas edificações aluga ou vende domicílios, prática comum nos bairros de Tejipió e Sancho e nos demais bairros periféricos do Recife.

Vale ressaltar que o conceito de domicílio se aplica para usos habitacionais. Deste modo, certas edificações ou certos espaços internos de uma edificação podem ser utilizados para atividades não-residenciais. Assim, uma edificação pode conter usos tanto residenciais como não-residenciais.

Os imóveis são decorrentes de casas já existentes que são subdivididas em cômodos, horizontalmente ou verticalizadas, o que tem contribuído para intensificar o adensamento construtivo e populacional nesses bairros como podemos observar nas imagens a seguir.

Imagem1 – lote subdividido horizontalmente (D.F. Lima, 2010) Imagem 2 – lote verticalizado de uso misto (D.F.Lima, 2010) As duas imagens são de imóveis no bairro do Sancho que representam as diferentes tipologias existentes no bairro, comuns também ao bairro de Tejipió. A imagem da esquerda (1) mostra a subdivisão em unidades no lote de forma horizontal e a Imagem da direita (2) mostra a verticalização e o uso misto (comercial e residencial) da edificação. Nos dois exemplos citados, são imóveis alugados.

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As relações interpessoais existentes se processam em redes e são estabelecidas através de aliança de confiabilidade, ou até mesmo de incerteza e desconfiança. Em muitos casos o proprietário também é morador, estreitando assim as relações pessoais e “contratuais”, esta segunda inexistente, em muitos casos, do ponto de vista legal, pois não dispõem de documentação que afirma essa negociação.

As edificações caracterizam-se pela implantação deficitária nos terrenos e pela má distribuição espacial, sendo marcante nos casos das edificações que foram alteradas e anexadas novos compartimentos (cômodos).

Outra diferenciação tipológica das áreas de baixa renda comumente encontrada, são os “correr – de – quartos”, que Sousa (2003) define como sendo “um imóvel de aluguel, de formato alongado, que é normalmente dotado de um único piso e reparte-se em quartos mais ou menos semelhantes, justapostos lateralmente”. Nesse mesmo sentido, percebem-se na área alguns lotes que apresentam essas características, hoje com dimensões diferentes, porém com a mesma configuração.

Imagem 3 – casas unifamiliares no Sancho (D.F. Lima, 2010) Imagem 4 – rua fechada com casas unifamiliares (D.F. Lima, 2010)

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O mercado imobiliário no interior da favela é bastante diferenciado em função das características topológicas dos terrenos e da temporalidade do processo de edificação: quanto mais antiga a área, mais consolidada em termos de edificações em alvenaria e proximidade da rede de comércio e serviços. (...) apresentam uma relativa diferenciação entre elas em relação ao rendimento médio familiar e as caracteríticas das condições de moradia (ABRAMO, 2003).

Essa definição que Abramo utiliza se referindo as favelas do Rio de Janeiro, é nitidamente aplicável à nossa área de estudo. Uma das particularidades desse mercado é ser espacialmente limitado, por isso apreender os comportamentos racionais desses agentes no sentido de que eles ajustam as suas escolhas nos meios disponíveis para alcançar os fins desejados. Portanto, refere-se a essa adaptação dos meios. Assim, capaz de perceber que esse mercado possui códigos próprios, socialmente reconhecidos, configurando-se como um mercado cuja organização se baseia em regras que regem as transações imobiliárias.

Imagina-se que o mercado imobiliário nessas áreas, quer seja formal ou informal, funciona a partir de um modelo concorrencial. As informações sobre os imóveis a serem alugados são repassadas aos futuros inquilinos por meio de seus amigos e/ou parentes, de fixação de placas ou, ainda, mediante a indagação porta a porta.

A maior parte dos inquilinos possui familiares que moram na mesma localidade, sendo esse um dos motivos da escolha dos bairros como lugar de moradia, que acarreta para a inadimplência ser vista como fator de constrangimento familiar. Contudo, é importante mencionar que os locadores encontram uma maneira de representar de forma escrita a transação imobiliária, o que gera um documento de defesa de seus direitos.

Considerações finais

O mercado imobiliário passa a intervir diretamente na paisagem da cidade, essas intervenções ocorrem em escala acentuada especialmente na borda urbana. Para a economia urbana, o solo passa a ter critérios particulares, pois é algo que não se reproduz e é submetido no capitalismo ao monopólio. Cada proprietário privado pode reter a posse da terra sem que a disponibilize ao mercado imobiliário e/ou o poder público, para variáveis produções dos equipamentos de consumo coletivo (CAMPOS FILHO, 1989).

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entendimento de seu conhecimento sincrônico, através da apreensão dos diferentes sistemas de elementos e ações que envolvem naturezas não uniformes.

Assim, torna-se possível descrever alguns mecanismos de funcionamento do mercado imobiliário em áreas pobres já consolidadas, tais como as características da oferta e da demanda, os aspectos informacionais, as características dos produtos, e a organização de submercados.

Observou-se que o avanço das relações de mercado, no que diz respeito às unidades residenciais na área em estudo, em alguns casos, encontra justificativa no aumento dos membros de uma família e/ou na aglutinação de duas ou mais famílias no mesmo lote urbano.

Além disso, algumas famílias ao perceber o potencial econômico de exploração, construíram cômodos e/ou apartamentos para fins de aluguel, funcionando assim como complemento ou até mesmo fonte de renda familiar.

Contudo, a ação do Estado como agente produtor de espaço é importante e diverge em duas vertentes: a primeira, formulação da legislação urbanística antes e depois do código de obras; e a segunda, as intervenções urbanísticas, que apresentam o plano das avenidas, dando acesso ao centro urbano para as demais localidades do entorno, através de eixos viários de grande importância (Sampaio, 1999).

Sem a intervenção do poder público, torna-se impossível responder às questões urbanas pela lógica do capitalismo, cujo capital privado não apresenta condições de respondê-las, como nunca alcançou ao longo do processo histórico, que seja atribuída normas, regulamentos e formulações de leis, estabelecendo a forma de ocupação do espaço urbano.

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iii

(1) iMestrando do PPGEUA (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana e Ambiental), Bolsista

CNPq, Pesquisador do GEMFI (Grupo de Estudo sobre o Mercado Fundiário e Imobiliário) – MDU/ UFPE.

(2)

Referências

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