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PLANO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL PARA 2016

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PLANO DE

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

PARA 2016

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COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA UFSC

Representantes Docentes Irineu Afonso Frey Lisiane Ilha Librelotto

Representantes dos Servidores Técnico-Administrativos David José Caume

Soraia Selva da Luz

Representante da Pós-Graduação Meirielle Tainara de Souza Representante da Graduação

Bruno Silveira Ferrari Representantes dos Campi

Fernando Jose Spanhol – Campus Araranguá Kauê Tortato Alves – Campus Curitibanos Maurício de Campos Porath – Campus Joinville Sérgio Luiz Ferreira (Presidente) – Campus Blumenau

Representante dos Egressos Janaína Santos Macedo

Representante da Sociedade Civil Organizada Ruy Ávila Wolf

APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO Luana Dell’Antonia Tachini

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS ... 3

APRESENTAÇÃO ... 4

1. INTRODUÇÃO... 5

2. OBJETIVOS ... 6

3. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UFSC: UMA BREVE RETROSPECTIVA ... 7

4. PLANO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DE 2016 ... 10

4.1. Sensibilização da Comunidade Universitária ... 11

4.2. Preparação dos Instrumentos de Coleta de Dados ... 12

4.3. Coleta e Sistematização de Dados ... 14

4.4. Análise e Diagnóstico da Realidade Institucional ... 14

4.5. Divulgação dos Resultados ... 15

4.6. Proposição e Implantação de Ações ... 16

4.7. Meta-avaliação ... 16

5. CRONOGRAMA DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DE 2016 ... 17

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 19

REFERÊNCIAS ... 20

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Ciclo do Processo de Avalição de 2005 ... 8

Figura 2 – Ciclo do Processo de Avaliação atual ... 10

Figura 3 – Fluxo do Processo de Sensibilização ... 11

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APRESENTAÇÃO

A autoavaliação institucional faz parte da história da UFSC na busca pela melhoria contínua em todos os seus processos relacionados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à gestão. A partir de 2004, a autoavaliação passou a ser conduzida pelas orientações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), instituído pela Lei nº 10.861/2004. Uma de suas previsões foi a constituição em cada Instituição de Ensino Superior (IES) de uma Comissão Própria de Avaliação (CPA).

De acordo com o art. 11 da referida Lei, a CPA é responsável pela condução dos processos de avaliação interna, além da sistematização e prestação de informes solicitados pelo INEP/MEC. Sua existência, no entanto, não deve se pautar apenas em razão de uma exigência legal. É seu dever preocupar-se fundamentalmente com a garantia da qualidade do ensino superior.

A CPA da UFSC, criada em 2005, atualmente está vinculada ao Gabinete da Reitoria como órgão assessor, autônomo e estratégico. Em 2015, a Comissão passou a conduzir as avaliações de curso, antes de responsabilidade da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), também inseridas entre os processos de avaliação interna, assim como a autoavaliação institucional.

Como coordenadora desses processos, a CPA propõe sete etapas para a realização das avaliações de forma mais eficaz: sensibilização da comunidade universitária, concepção dos instrumentos de avaliação, coleta e sistematização de dados, análise e diagnóstico da realidade institucional, divulgação dos resultados, proposição e implantação de ações, além da meta-avaliação. São momentos diferentes que conciliados devem resultar na obtenção de açõesque visem à potencialização dos aspectos positivos e à busca da minimização dos aspectos negativos identificados nos questionários aplicados à comunidade universitária e em fontes documentais.

Todas as etapas estão detalhadas no Plano de Avaliação da UFSC de 2016, elaborado com o objetivo de facilitar a obtenção de informações capazes de gerar ações comprometidas com o aperfeiçoamento da Universidade. Para a concretização do Plano, é preciso a participação de toda a comunidade universitária, que tem oportunidade de se manifestar, principalmente no momento da aplicação dos questionários, sobre a Universidade em relação aos mais diversos âmbitos em que atua. Esse é um exercício legítimo da cidadania acadêmica.

A autoavaliação institucional e a avaliação de curso, processos de avaliação interna, contribuem nesse sentido e ainda permitem analisar se a UFSC está cumprindo com sua missão institucional e com os propósitos estabelecidos no seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Por isso a importância em assumir as avaliações como um recurso que permite o autoconhecimento e, consequentemente, fornece os subsídios para o planejamento e a implementação de ações que resultem na excelência da Universidade.

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1. INTRODUÇÃO

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) é constituído por três vertentes: avaliação das Instituições de Ensino Superior (IES), avaliação de cursos e avaliação do desempenho acadêmico dos estudantes (Enade), realizadas por meio da coordenação e supervisão da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) e da operacionalização das atividades a partir do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

São essas vertentes chamadas de avaliações externas, que têm como objetivo buscar o aperfeiçoamento da qualidade do ensino superior, a expansão da sua oferta, o aumento tanto da eficácia institucional quanto da efetividade acadêmica e a promoção cada vez maior das responsabilidades sociais das IES.

Por outro lado, as Comissões Próprias de Avaliação são responsáveis pelas avaliações internas, que podem se constituir na autoavaliação institucional e na avaliação de curso. Ambas são pautadas pelas orientações do Sinaes e devem considerar o perfil de cada instituição quando colocadas em prática. Tanto as avaliações externas quanto as internas somente atingem seus objetivos quando concebidas como ferramentas de gestão e de aperfeiçoamento institucional.

Assim, as avaliações precisam estar vinculadas a um planejamento capaz de trazer os elementos essenciais para a realização dos processos avaliativos. Por essa razão, a CPA da UFSC elaborou o Plano de Avaliação Institucional de 2016, no qual constam as seguintes etapas que devem envolver cada processo: sensibilização da comunidade universitária, concepção dos instrumentos de avaliação, coleta e sistematização de dados, análise e diagnóstico da realidade institucional, divulgação dos resultados, proposição e implantação de ações, e meta-avaliação.

Além de conter essas fases especificadas individualmente, o Plano ainda apresenta um breve histórico sobre a avaliação na UFSC, bem como um cronograma em que devem se basear os processos avaliativos. Além de planejá-los, a CPA deve executar e interferir nos mesmos com o intuito de aprimorá-los no sentido de produzir resultados mais claros e precisos que possam orientar a gestão da Universidade.

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2. OBJETIVOS

O Plano de Avaliação Institucional de 2016 é o instrumento de planejamento das avaliações internas da UFSC, em que são definidas as estratégias de execução dos processos avaliativos. O objetivo principal desses processos é buscar a excelência das práticas institucionais, ou seja, das atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão universitária. Para conduzir a esse propósito, há os objetivos específicos a seguir:

 Consolidar uma cultura de avaliação, principalmente junto aos alunos da graduação e da pós-graduação;

 Aprimorar o processamento dos dados coletados, em conjunto com a Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação (SeTIC), procedendo-se à sistematização das informações e à devolutiva dos resultados para a comunidade universitária mais rapidamente e de forma mais clara;

 Identificar as ações desenvolvidas nas áreas de ensino, pesquisa, extensão e gestão e a sua coerência com a missão institucional e as metas estabelecidas no PDI;

 Promover diagnósticos dos cursos e socializar os resultados com o intuito de implementar o debate em torno de mudanças que sejam necessárias;

 Propor ações com base na discussão dos resultados das avaliações;

 Revisar os instrumentos avaliativos, buscando uma maior especificidade das informações coletadas para com isso permitir a cobrança de ações pontuais. A revisão do instrumento dos alunos deve passar pela Câmara de Graduação, assim como deverá haver uma análise da PROPG do instrumento da pós-graduação;

 Introduzir para 2016-2 a autoavaliação do corpo docente, do discente e dos técnico-administrativos;

 Continuar com a cobrança sobre os relatórios de avaliações externas;

 Pensar para 2016-2 a cobrança dos chefes de departamento cujos professores tiveram avaliação inferior a 3,0;

 Criação de uma secretaria ou pelo menos de uma coordenação de avaliação;

 Buscar recursos para realização de campanhas de sensibilização;

 Promover um evento "seminário" de um dia em 2016 para a divulgação dos resultados, bem como da importância das avaliações internas realizadas pela CPA.

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3. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UFSC: UMA BREVE RETROSPECTIVA

Até o ano de 1993, a autoavaliação da UFSC era realizada de maneira informal nas diversas instâncias e cursos, o que resultava em ações isoladas. No entanto, ainda em 1993, esse processo foi institucionalizado por meio da criação e implementação do Projeto de Avaliação Institucional da UFSC (PAIUFSC), conforme previsto no Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB).

O PAIUFSC compreendia seis subprojetos: “Programa de Formação Pedagógica dos Docentes (PFPD)”, “Informações da Instituição”, “Questionário ao Aluno”, “Questionário ao Professor”, “Questionário ao Ex-Aluno” e “Avaliação da Pós-Graduação”. Foram realizados seminários da graduação e pós-graduação para a discussão dos subprojetos, os quais se pautaram em sensibilizar a comunidade universitária para consolidar valores que conduzissem à melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão, sobretudo do ensino de graduação que passou a ser o foco principal no decorrer do processo avaliativo.

Ainda foi estabelecida uma Avaliação Externa que focava em oferecer maior credibilidade e dar continuidade ao processo avaliativo, sendo desenvolvida por uma comissão de avaliadores externos, sem vínculos diretos com a Universidade, de modo a possibilitar um trabalho imparcial. Em 1997, realizou-se a primeira avaliação externa do Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFH, em que foram avaliados os cursos, departamentos e programas de pós-graduação em Psicologia, História e Geografia.

No primeiro semestre de 2003, a avaliação de ensino de graduação passou a ser realizada pelo Sistema de Avaliação Acadêmica, sendo on-line e em três etapas: 1ª Etapa – Questionamentos sobre o horário das aulas, local, nome do professor, plano de ensino, utilização de livros na biblioteca e uso do laboratório de informática. O intuito desse formulário era o de realizar um diagnóstico informativo para subsidiar a tomada de decisões; 2ª Etapa – Avaliação do docente pelo discente; e 3ª Etapa – Questionários aplicados aos formandos, cujo objetivo era traçar um perfil socioeconômico, cultural e acadêmico do aluno que se forma na UFSC, pois até então só se dispunha de seu perfil de ingresso. Após o retorno dos questionários, os dados eram analisados por curso, sendo destacadas as tendências gerais.

A partir de 2004, a autoavaliação na UFSC passou a ser dirigida pelas orientações e princípios do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Esse sistema, embora se espelhe em alguns dos princípios de avaliação do PAIUB, diferencia-se pelo caráter regulatório do processo autoavaliativo e pela definição de dez dimensões avaliadas, hoje organizadas em cinco eixos.

Ainda no mesmo ano, instituiu-se a Comissão Própria de Avaliação na UFSC pela portaria nº 453/GR de 02/07/2014 e, após a concepção e aprovação do seu Regimento Interno pelo Conselho Universitário, a CPA elaborou o primeiro Programa de Autoavaliação Institucional concluído em 2005, o qual se constituiu na base para as edições seguintes de 2006 e de 2007, estabelecendo-se em seguida um lapso temporal sem que houvesse um novo programa, apenas sendo elaborado novamente em 2015.

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8 Em seguida, passou-se às discussões sobre o Programa de Autoavaliação Institucional que deveria se propor a cumprir as seguintes etapas: sensibilização e concepção dos instrumentos de autoavaliação; validação dos instrumentos de autoavaliação, coleta de dados: consulta à comunidade e pesquisa documental, diagnóstico; socialização de resultados e meta-avaliação.

Todas as seis etapas formavam um ciclo contínuo que visava à melhoria do próprio processo avaliativo de forma a produzir mais respostas à autoavaliação, conforme indica a Figura 1. Sobre cada momento do ciclo incidem os atores desse processo que ajudaram na sua realização para que todas as dimensões fossem contempladas e para que os objetivos da avaliação fossem alcançados.

Figura 1 – Ciclo do Processo de Avalição de 2005

CPA – Comissão Própria de Avaliação CSA – Comissão Setorial de Avaliação NPD – Núcleo de Processamento de Dados

CoU – Comunidade Universitária Fonte: Plano de Auto-Avaliação de 2005.

Todo o processo foi supervisionado e efetivado pela CPA, com o apoio das Comissões Setoriais de Avaliação (CSAs) e dos Núcleos de Processamento de Dados (NPDs). A comunidade universitária nesse ciclo é constituída por diferentes setores e sujeitos que contribuíram para a realização das avaliações.

Em 2008, a Comissão passou a ter suporte administrativo da Secretaria de Planejamento (SEPLAN), transformada posteriormente na Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento (PROPLAN). Em 2014, o processo de autoavaliação passou por uma análise

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9 como forma de verificar o alcance de seus objetivos propostos inicialmente. Para tal finalidade, constituiu-se uma comissão especial. Desse trabalho, resultaram as propostas de alterações no regimento e na estrutura de avaliação utilizada até então. A Resolução que aprovou o novo Regimento da CPA está no Anexo A.

A CPA deixou de ter suporte administrativo da PROPLAN a partir de 2014 e passou a ser vinculada diretamente ao Gabinete da Reitoria a fim de realizar suas atividades com mais autonomia, comportando-se como um órgão estratégico e assessor.

Dentre suas funções, optou-se pela unificação do processo avaliativo na UFSC, com o objetivo de integrar a avaliação de curso realizada pela Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) com a autoavaliação institucional já conduzida pela CPA. Para auxiliar nas atividades da Comissão, em 2015 foram criados os Núcleos de Apoio à Avaliação (NAAs) em cada centro localizado fora do campus sede da UFSC (Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville).

Atualmente, a CPA é constituída por doze membros designados pelas portarias nº 1344/2014/GR, de 29 de julho de 2014; 1443/2014/GR, de 11 de agosto de 2014; 429/2015/GR, de 18 de março de 2015, 812/2015/GR, de 20 de maio de 2015, 1.240/2015/GR, de 21 de julho de 2015 e 2.026/2015/GR, de 25 de novembro de 2015.

Sua composição abrange dois representantes docentes, dois representantes dos TAEs (campus sede), um representante discente da graduação e um da pós-graduação, um representante da sociedade civil organizada, um representante dos egressos e um representante de cada centro localizado fora do campus sede da UFSC. A gestão dessa Comissão é de dois anos, portanto se encerra em 29 de julho de 2016.

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4. PLANO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DE 2016

O Plano de Avaliação Institucional de 2016 é um instrumento estratégico para a realização tanto da autoavaliação institucional quanto da avaliação de curso – processos de avaliação interna na UFSC. O plano traz ações a serem desenvolvidas ao longo do ano pela CPA e pelos NAAs, com o apoio técnico de setores como a Diretoria-Geral de Comunicação (DGC) e a Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação (SeTIC).

A autoavaliação institucional envolve as dez dimensões do Sinaes, desde 2014 estruturadas em cinco eixos: “Planejamento e Avaliação institucional”, “Desenvolvimento Institucional”, “Políticas Acadêmicas”, “Políticas de Gestão” e “Infraestrutura Física”. A avaliação de curso envolve os docentes e as disciplinas por eles ministradas. Os dois processos devem ocorrer semestralmente e ao mesmo tempo assim que aberto o período de consulta à comunidade universitária. No entanto, cada um conserva suas particularidades.

As etapas organizadas pela CPA para o desenvolvimento desses processos avaliativos em 2016 basearam-se no primeiro ciclo de avaliação elaborado em 2005 (Figura 1) e estão representadas conforme a Figura 2:

Figura 2 – Ciclo do Processo de Avaliação atual

O processo é cíclico e contínuo, tendo em vista que todas as etapas devem ser completadas a cada final de semestre. Cada uma delas será abordada individualmente a seguir.

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4.1. Sensibilização da Comunidade Universitária

Um componente essencial para a realização das avaliações internas é a cooperação expressiva da comunidade universitária nos processos avaliativos. Para que a participação voluntária seja efetiva e confiável é preciso que os atores envolvidos tenham conhecimento sobre tais processos e sua importância para a Universidade, o que pressupõe a disseminação de uma cultura de avaliação.

A dinâmica que traduz o processo de sensibilização traz como novidade a criação dos Núcleos de Apoio à Avaliação (NAAs) localizados nos Centros de Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville. As comissões setoriais que antes auxiliavam na autoavaliação institucional foram extintas. Desse modo, as ações devem partir da CPA e alcançar os diferentes segmentos da comunidade universitária, como demonstra a Figura 3:

Figura 3 – Fluxo do Processo de Sensibilização

Para o fluxo de sensibilização acontecer mais eficientemente deve envolver a DGC e a SeTIC em conjunto com a CPA no intuito de desenvolver ações que objetivam dar visibilidade aos processos avaliativos. Com isso, algumas reuniões aconteceram no ano de 2015 a fim de aprimorar a utilização dos meios de comunicação para divulgar as avaliações e de aperfeiçoar os softwares que permitem a operacionalização dos processos.

Há um momento nesse fluxo em que a comunidade universitária é convidada a responder os formulários eletrônicos de coleta de dados, customizados para cada um dos seguintes segmentos: estudantes de graduação, regularmente matriculados em cursos presenciais da UFSC; estudantes de pós-graduação, regularmente matriculados em cursos presenciais da UFSC; docentes, em efetivo exercício na UFSC; servidores técnico-administrativos em educação (TAEs) em efetivo exercício na UFSC; e gestores, grupo constituído por professores e TAEs que ocupam cargo administrativo com função gratificada na UFSC.

O convite é realizado por meio de e-mail e o acesso ao questionário ocorre tanto pelo link encaminhado quanto através dos sistemas informatizados da UFSC. A sensibilização também inclui a confecção de cartazes que são distribuídos por toda a instituição, além de

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12 chamadas nas redes sociais oficiais. Após a coleta e a sistematização dos dados, novamente é encaminhado e-mail a todos os segmentos, buscando a devolutiva dos resultados obtidos, informando que os relatórios elaborados a partir dos questionários encontram-se na página eletrônica da CPA.

Além disso, os resultados das avaliações de curso são divulgados em cada Centro de Ensino, especificamente nas reuniões dos Conselhos de Unidades, de modo a trazer somente as informações pertinentes a cada Centro. Os Chefes de Departamento e os Coordenadores de Curso têm acesso aos dados sobre os docentes e as disciplinas vinculados ao seu respectivo Departamento ou Curso. Os professores apenas acessam a sua avaliação individual como docente e de sua(s) disciplina(s).

Para 2016, a CPA pretende consolidar cada vez mais a cultura de avaliação, principalmente junto aos alunos, o que envolve não somente o momento anterior ao período de consulta, mas inclusive o posterior, no sentido de trazer ao conhecimento dos alunos uma devolutiva dos resultados rápida e clara, para que estejam mais conscientes dos pontos fracos e fortes relativos à instituição e possam contribuir para a melhoria contínua da Universidade.

Com esse objetivo, a CPA pretende realizar um encontro que aborde as avaliações internas e que busque a participação principalmente dos estudantes e de gestores, de forma que seja ao mesmo tempo um evento de sensibilização para processos futuros e também de feedback dos processos passados.

4.2. Preparação dos Instrumentos de Coleta de Dados

A compreensão da avaliação como um processo dinâmico e contínuo impõe à CPA a revisão periódica dos seus instrumentos avaliativos e dos procedimentos de avaliação de modo a ajustá-los aos diferentes contextos e situações que se apresentam no cenário da Universidade para que possibilitem a clara identificação da realidade institucional.

Nesse sentido, houve uma grande mudança na concepção dos instrumentos após a designação da atual comissão. Definiu-se que deveria haver uma aglutinação de questões que foram aplicadas nas últimas avaliações referentes à autoavaliação institucional. Além disso, foi constatada a necessidade de redução dos descritores de forma que apresentassem somente a essência das respostas.

Com os ajustes, os instrumentos foram então encaminhados para a equipe de revisão do Gabinete da Reitoria e logo após retornaram à CPA para serem implantados no sistema Collecta, iniciando-se o primeiro período para coleta de informações junto à comunidade universitária em 2014.2. Os instrumentos são semestralmente revisados e cada questionário inclui perguntas relativas aos eixos do Sinaes, sendo que para estudantes da graduação e da pós-graduação também há questões sobre os docentes e as disciplinas.

Para o levantamento das informações documentais, foram elaborados roteiros que se constituíram em textos com perguntas dirigidas a setores específicos da Universidade com o objetivo de coletar informações importantes acerca das dimensões específicas de cada um dos cinco eixos. Cada dimensão definida pelo Sinaes contém um ou mais roteiros. No caso da dimensão “Comunicação com a Sociedade”, por exemplo, quatro roteiros

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13 diferentes foram encaminhados a quatro setores da instituição responsáveis por essa dimensão. Esses roteiros devem ser revisados a cada ano e enviados aos setores para que sejam indicadas quais ações foram implementadas durante o ano e o que está pendente.

A Figura 4 representa a aplicação dos questionários de maneira a demonstrar que as diferentes dimensões de cada eixo foram dirigidas à avaliação de todos os segmentos ou de apenas alguns. Assim, ao selecionar duas das três dimensões do eixo “Políticas de Gestão”, nota-se que a dimensão “Organização e Gestão da Instituição” foi avaliada por todos os segmentos da comunidade universitária enquanto que a dimensão “Sustentabilidade Financeira”, apenas pelos gestores, docentes e servidores técnico-administrativos. A dimensão “Responsabilidade Social da Instituição” foi abordada somente a partir do roteiro, sem a inclusão desse tópico nos questionários.

Figura 4 – Aplicação dos instrumentos de consulta

AG – Aluno de Graduação AP – Aluno de Pós-Graduação TAE – Técnico-Administrativo em Educação

– Docente G – Gestor D – Dimensão

É oportuno reiterar que somente a partir de 2015 a CPA passou a ser responsável pelas avaliações de curso, o que resultou na revisão dos instrumentos utilizados

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14 anteriormente. A Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), que conduzia essas avaliações, elaborou novos questionários e submeteu à Câmara da Graduação para aprovação. A CPA supervisionou toda movimentação e finalizou os instrumentos para serem inseridos no sistema Collecta. A partir de então, os instrumentos são revisados pela Comissão e inseridos novamente no sistema a cada semestre.

A CPA deverá construir uma matriz avaliativa indicando que, assim como em 2015, a autoavaliação institucional será dividida de forma que o primeiro semestre deste ano deverá abordar apenas dois dos cinco eixos do Sinaes enquanto que o segundo será referente aos três remanescentes. Quanto aos cursos, os alunos da graduação e da pós-graduação responderão sobre os docentes referentes a cada semestre avaliado e as disciplinas nele ministradas, podendo haver a autoavaliação discente e a docente.

Tanto os questionários com perguntas sobre a autoavaliação institucional como os roteiros dirigidos aos setores fornecem informações para a elaboração do Relatório de Autoavalição Institucional, documento elaborado pela CPA com a finalidade de fomentar a cultura de avaliação na instituição e de subsidiar os processos de avaliação externa.

4.3. Coleta e Sistematização de Dados

Para captar as informações necessárias são utilizados os instrumentos revisados pela CPA antes de cada processo semestral, postados no sistema Collecta para um período de consulta superior a 30 dias. Toda a coleta de dados é realizada por meio digital através dos sistemas da UFSC.

Os dados oriundos dos questionários aplicados têm caráter quantitativo em termos de frequência de respostas nas opções “Inexistente, Insuficiente, Suficiente, Muito Boa, Excelente, Desconheço e Não se Aplica”, ou qualitativo no caso de manifestações nos campos abertos dos formulários. Para cada alternativa foi atribuída uma nota, no caso 5, 4, 3, 2 e 1, respectivamente, restando as duas últimas opções sem nota correspondente.

Ainda serão elaborados roteiros com perguntas dirigidas a setores específicos da UFSC para que forneçam informações pertinentes aos cinco eixos do Sinaes no intuito de constarem no Relatório de Autoavaliação Institucional de 2016.

Além do levantamento de informações a partir da consulta à comunidade universitária e dos roteiros, a coleta de dados ainda deve considerar a pesquisa documental relativa à instituição, como o estudo do PDI. Inclui-se também o aproveitamento crítico de dados já existentes para extrair o máximo de conhecimento sobre a UFSC.

Todos esses dados precisam ser sistematizados para permitir a análise da realidade institucional a partir da reflexão do significado dos resultados. Para isso, o sistema Collecta gera relatórios das informações coletadas por meio de planilhas no Excel. Esse sistema está sendo aprimorado pela SeTIC para que a devolutiva dos processos avaliativos seja mais rápida e traga os dados de forma mais clara.

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15 Um processo de avaliação deve ir além da consequente coleta e sistematização de dados. Analisar as informações obtidas permite aos gestores formar um diagnóstico sobre a realidade da Universidade, o que contribui na definição de metas a curto, médio e longo prazo, bem como no planejamento com vistas à correção de desvios e à realização de melhorias.

Para isso é importante a utilização do conteúdo de informações retiradas da consulta junto à comunidade, dos roteiros aos setores e da pesquisa documental, além de resultados de avaliações anteriores, oportunizando inclusive a comparação e a evolução dos dados. O exame dos dados levantados é imprescindível para identificar pontos fracos e fortes nas áreas do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão universitária.

Justamente para realizar o diagnóstico mais apurado com o objetivo de levantar as fragilidades e potencialidades institucionais é que a CPA está pleiteando o apoio técnico de um estatístico, o que deve permitir uma análise mais crítica dos dados, bem como procurando estreitar a parceria com a SeTIC, pois a sistematização dos dados coletados precisa da melhor forma refletir a realidade institucional.

4.5. Divulgação dos Resultados

No que diz respeito à autoavaliação institucional, somente são divulgados os resultados à comunidade universitária após o mês de março do ano seguinte, pois é preciso somar as avaliações parciais dos eixos do Sinaes de cada semestre, as respostas dos setores conforme roteiros encaminhados e a pesquisa documental para elaborar o Relatório de Autoavaliação Institucional de 2016, que deve ser postado no sistema e-MEC até 31 de março e também constar na página eletrônica da CPA logo após sua conclusão.

Tendo em vista as avaliações de curso, realizadas em sua totalidade a cada final de semestre, é necessária a devolutiva dos resultados de maneira diferenciada. Para isso, a CPA trabalha em conjunto com os Centros de Ensino para divulgar as informações por cursos e departamentos relativos ao Centro visitado nas reuniões dos Conselhos de Unidades.

Coordenadores de curso têm acesso no sistema Collecta às avaliações sobre os docentes e as disciplinas ministradas sob sua supervisão. Os professores somente acessam sua avaliação individual. Os relatórios semestrais sobre todos os cursos, departamentos e centros de ensino também são postados na página da CPA e devem trazer informações mais gerais, não especificando disciplina e professores.

Para auxiliar na divulgação, a DGC promove ações como chamadas nas redes sociais oficiais, envio de e-mails e confecção de cartazes, uma vez que é essencial levar ao conhecimento dos interessados os resultados das avaliações. A socialização das informações obtidas e da análise realizada deve servir de suporte para que os diversos setores e segmentos aprofundem o debate sobre políticas, estratégias e dinâmicas institucionais e discutam medidas para aperfeiçoar cada vez mais a Universidade.

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4.6. Proposição e Implantação de Ações

Com base nas etapas anteriores, o passo seguinte para o correto desenvolvimento dos processos de avaliação interna consiste em propor ações de melhoria contínua, uma das tarefas mais importantes para concretizar o principal objetivo pretendido pelas avaliações: buscar a excelência das IES em suas diversas áreas de atuação.

É importante que a indicação das ações esteja respaldada nas informações analisadas e nas discussões posteriores à socialização das mesmas, afinal um dos sentidos de se realizar as avaliações é de que o debate entorno dos resultados obtidos ofereça subsídios à tomada de decisão e ao planejamento institucional.

Já a implantação dessas ações depende de múltiplos fatores, como a disponibilidade orçamentária. Por isso é importante planejar e decidir os rumos de aplicabilidade ou não de programas e políticas dentro da Universidade, sob a orientação das informações coletadas nas avaliações.

4.7. Meta-avaliação

A última etapa que completa o ciclo de um processo avaliativo é chamada de meta-avaliação, pois se caracteriza na reflexão sobre todas as práticas utilizadas pela CPA para alcançar os objetivos pretendidos, bem como na análise sobre o atendimento dessas metas. O evento a ser realizado pela Comissão sobre as avaliações pretende também discutir como está a reação e quais as percepções da comunidade universitária sobre os processos avaliativos. Esse é um método encontrado para identificar se o feedback das atividades desenvolvidas pela CPA está sendo o que se espera. Por consequência, a cada novo ciclo de avaliação serão considerados os acertos e os equívocos do processo anterior.

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5. CRONOGRAMA DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DE 2016

DEZEMBRO/2015

- Dia 04: Abertura do período de consulta à comunidade universitária: 3 eixos do SINAES e avaliação de curso.

JANEIRO/2016 - Consulta à comunidade universitária

FEVEREIRO/2016

- Roteiros encaminhados a setores da UFSC. - Dia 20: Encerramento do período de consulta à comunidade universitária

- Dia 26: Término do prazo para resposta dos setores.

- Sistematização dos dados do processo de avaliação de 2015.2

- Início da elaboração do Relatório de Autoavaliação Institucional de 2015

MARÇO/2016

- Elaboração do Relatório de Autoavaliação Institucional

- Encaminhar documento sobre as atividades da CPA e demandas, com o Plano em anexo, à Reitoria.

- Dia 31: Postagem do Relatório de Autoavaliação Institucional no sistema e-MEC e na página da UFSC

ABRIL/2016

- Sistematização de dados e elaboração dos relatórios de avaliação dos cursos

- Início da divulgação dos resultados na UFSC - Solicitação aos coordenadores de curso e chefes de departamento das ações decorrentes do processo de avaliação de curso

MAIO/2016

- Término da divulgação dos resultados da avaliação dos cursos.

- Início do primeiro processo de avaliação de 2016

- Última semana: realização do encontro sobre avaliação.

JUNHO/2016 - Elaboração do primeiro processo de avaliação de 2016.

JULHO/2016

- Dia 15: Abertura do período de consulta à comunidade universitária: 2 eixos do SINAES e avaliação de curso.

- Dia 29: Término do mandato da gestão atual da CPA. Necessidade de nomeação da nova Comissão.

AGOSTO/2016 - Consulta à comunidade universitária

SETEMBRO/2016 - Sistematização dos dados e elaboração dos relatórios de avaliação dos cursos

OUTUBRO/2016

- Elaboração dos relatórios de avaliação dos cursos

- Início da divulgação dos resultados da avaliação dos cursos

NOVEMBRO/2016

- Término da divulgação dos resultados da avaliação dos cursos

- Início do segundo processo de avaliação de 2016

DEZEMBRO/2016

- Dia 05: Abertura do período de consulta à comunidade universitária: 3 eixos do SINAES e avaliação de curso

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18 FEVEREIRO/2017

- Roteiros encaminhados a setores da UFSC. - Dia 21: Encerramento do período de consulta à comunidade universitária

- Dia 27: Término do prazo para resposta dos setores.

- Sistematização dos dados do processo de avaliação de 2016.2

- Início da elaboração do Relatório de Autoavaliação Institucional de 2016

MARÇO/2017

- - Elaboração do Relatório de Autoavaliação Institucional

- Dia 31: Postagem do Relatório de Autoavaliação Institucional no sistema e-MEC e na página da UFSC

ABRIL/2017

- Sistematização de dados e elaboração dos relatórios de avaliação dos cursos

- Início da divulgação dos resultados na UFSC MAIO/2017 - Término da divulgação dos resultados da

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Compreendidas como de natureza estratégica, diagnóstica e formativa, as avaliações internas - autoavaliação institucional e avaliação de curso - devem ser bem desenvolvidas para atingir aos fins a que se propõem, colaborando para a identificação e reflexão da totalidade institucional a partir de processos avaliativos contínuos que permitem o autoconhecimento, a correção de falhas e o aperfeiçoamento da IES.

Para tanto, a CPA tem como função coordenar as avaliações com o propósito de planejá-las eficientemente para que produzam resultados voltados a orientar a tomada de decisão. O planejamento passa pela elaboração do Plano de Avaliação Institucional em que são definidas as etapas dos processos avaliativos que podem ser ajustadas ou mesmo revistas para que sejam otimizados na expectativa de se tornarem mais críticos e apontarem com mais facilidade as fragilidades e potencialidades institucionais.

A participação de toda comunidade universitária, por sua vez, nesses processos é imprescindível, assim como o apoio técnico de setores como a DGC e da SeTIC. Todos somos agentes de transformação. Por isso é preciso a conscientização cada vez maior da importância das avaliações, pois representam uma forma de repensar de maneira continuada o ensino e todas as demais práticas institucionais.

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REFERÊNCIAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Roteiro de Auto-Avaliação Institucional: orientações gerais. Brasília, 2004.

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO. Programa de Auto-Avaliação Institucional da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2005.

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Referências

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