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Eletricista de Instalações

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Eletricista de Instalações

2014/ 2015 1 Formador: António Gamboa

UFCD 1183- Variadores de

velocidade - instalação e ensaio

Historicamente

Aperfeiçoamento nos métodos de

produção e sua racionalização,

mediante a automação e o controle os processos.

Necessidade de controlo e variação de velocidade e binário em máquinas elétricas.

Variações de velocidade mediante o uso de sistemas mecânicos, como caixas de engrenagens, correias e polias,

limitando os processos e as máquinas. Formador: António

Gamboa 2

Historicamente

Controlo de rotação feito mediante o uso de motores de indução (gaiola) e acoplamentos magnéticos.

Método com baixo rendimento, causado pelas perdas elétricas do acoplamento.

Historicamente

Controle de velocidade com motores bobinados, mediante resistências rotóricas com reóstato externo.

Este método apresenta baixa precisão no controle da velocidade.

É usado apenas no arranque destes motores.

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Historicamente

Nos motores de corrente contínua a velocidade pode ser continuamente alterada mediante a variação da tensão de alimentação.

Apresentam binário constante em toda a gama de velocidade.

Formador: António Gamboa 5

Historicamente

Com o aparecimento dos

semicondutores de potência,

apareceram os conversores estáticos de ponte tiristorizada, que é o método mais usado e difundido atualmente.

Formador: António Gamboa 6

Historicamente

Os sistemas de velocidade variável utilizando motores de corrente contínua e conversores estáticos aliam grandes gamas de variação de velocidade, robustez e precisão à economia de energia, o que garante um ótimo desempenho e flexibilidade.

Historicamente

Recentemente surgiu o controlo de velocidade de motores de indução (gaiola) mediante a variação da frequência de alimentação, através de conversor CA/CA.

Este método necessita de alguns cuidados em aplicações que exijam baixas rotações e/ou sistemas

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Métodos Convencionais de Controlo da Velocidade

A velocidade de saída de um motor pode ser variada interpondo entre o motor e a carga de diversos tipos de dispositivos:

• caixas de velocidade com engrenagens • sistemas de correia com polias de

diâmetro variável

• embraiagens excêntricas de disco seco • transmissões hidráulicas

• embraiagens eletromagnéticas

Formador: António Gamboa 9

Variadores Eletrónicos de Velocidade (VEV)

Os VEV convertem a tensão da rede de 50 Hz numa tensão contínua e em seguida numa tensão com frequência variável sob controlo externo do utilizador que pode ir de 0 a 300 Hz, ou mais, consoante o tipo de aplicações

Formador: António Gamboa 10

Variadores Eletrónicos de Velocidade (VEV)

Diagrama geral dos variadores

eletrónicos de velocidade que utilizam inversores na saída 3 AC input AC to DC converter Filter Inverter: DC to variable voltage & frequency AC Motor DC link Ligação DC Alimentação trifásica Rectificador CA para CC Filtro Inversor CC para CA com Frequência e tensão variável Motor

O que é um variador de velocidade?

É uma unidade eletrónica de potência para o controlo contínuo da velocidade de motores de indução

O controlo da velocidade economiza energia, protege a rede elétrica e a máquina, e incrementa a qualidade e o volume de produção

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O que é um variador de velocidade?

Os variadores de velocidade são também designador por:

o Conversores de frequência

o Variadores de frequência

Formador: António Gamboa 13

Como funciona um variador de velocidade?

A velocidade do motor é controlada pela alteração da frequência da alimentação elétrica

Converte a frequência da rede

para outra frequência entre 0 a 300 Hz ou mesmo superior, controlando a

velocidade do motor, proporcionalmente à frequência.

Formador: António Gamboa 14

Como funciona um variador de velocidade?

Principais componentes de um variador de velocidade AC;

o Retificador o circuito CC o inversor

Como funciona um variador de velocidade?

• 1. Unidade Retificador

O variador de velocidade é

alimentado pela rede elétrica através de um retificador

A unidade retificadora pode ser unidirecional ou bidirecional

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Como funciona um variador de velocidade?

• 1. Unidade Retificador

Se unidirecional, a unidade AC pode acelerar e rodar o motor, recebendo a energia da rede

Se bidirecional, o variador de velocidade também pode receber a energia

mecânica de rotação do motor e do processo e injetá-la na rede elétrica

Formador: António Gamboa 17

Como funciona um variador de velocidade?

• 2. Circuito CC

Irá armazenar a energia elétrica a partir do retificador para posteriormente ser utilizada pelo inversor

Na maioria dos casos, a energia é

armazenada em condensadores de alta potência

Formador: António Gamboa 18

Como funciona um variador de velocidade?

• 3. Unidade Inversor

A unidade inversor recebe a energia elétrica do circuito DC e fornece-a ao motor.

O inversor utiliza técnicas de modulação para criar as 3 fases AC necessárias à saída para alimentar o motor

A frequência pode ser ajustada para corresponder à necessidade do processo.

Benefícios de um variador de velocidade

As unidades de velocidade variável para controlar o processo poupam energia e poupam a empresa de custos energéticos valiosos

Controlar a velocidade do motor por meio de variadores de velocidade, dá vários benefícios em termos de controlo de processo, stress do sistema e

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Benefícios de um variador de velocidade

Poupança de energia

o Operação mais suave

o Controlo da aceleração

o Diferentes velocidades de

funcionamento para processos diferentes

o Arranque suave, baixa intensidade de

arranque

o Paragem controlada, sem golpes de

ariete

Formador: António Gamboa 21

Benefícios de um variador de velocidade

Não é necessária compensação do fator de potência

o Compensações alterando variáveis de

processo

o Permitir operação lenta para fins de

instalação e manutenção

o Ajustar à taxa de produção

o Controlo de posicionamento preciso

o Controlo de binário

Formador: António Gamboa 22

Benefícios de um variador de velocidade

Menor manutenção mecânica graças à redução do stress mecânico

Motor de Indução

Arranque

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Arranque direto

Robustos para arrancarem diretamente da rede, isto é, acelerarem a carga desde parado até à velocidade nominal, estando aplicada a tensão nominal.

O arranque direto implica um consumo de corrente cinco a sete vezes superior à corrente nominal do motor.

Formador: António Gamboa 25

Arranque direto

Efeitos nocivos:

Para o motor

o O excesso de corrente causa

sobreaquecimento, deteriorando os isolamentos.

Para a instalação elétrica.

o Ou é dimensionada para estes valores de

corrente, ou disparam os dispositivos de proteção.

o Uma apreciável queda de tensão na linha

afetará o funcionamento de outros equipamentos alimentados pela mesma linha.

Formador: António Gamboa 26

Arranque alternativos

Os método de arranque alternativo,

baseiam-se todos na redução da tensão de alimentação:

o Arranque por reóstato

o Arranque por transformador ou

autotransformador

o Arranque estrela-triângulo

o Arranque por conversor eletrónico de

potência

Arranque por reóstato

Resistência variável introduzida em série com o enrolamento do estator.

Método pouco económico, devido às perdas por Efeito de Joule no reóstato.

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Arranque por transformador ou autotransformador

É utilizado um transformador ou um autotransformador trifásico para auxiliar o arranque por variação da tensão de alimentação.

Dispendioso, dado o preço do transformador.

Formador: António Gamboa 29

Arranque estrela-triângulo

Inicialmente o estator está em estrela, e,

após uma certa velocidade, comuta-se a ligação para triângulo, aumentando a tensão aplicada a cada um dos

enrolamentos.

Antes da utilização dos conversores eletrónicos era o método de arranque mais comum.

Formador: António Gamboa 30

Arranque por conversor eletrónico de potência

O mesmo equipamento de controlo controla a velocidade e o arranque do motor.

Os motores de rotor bobinado podem arrancar (e controlar a velocidade) por introdução de uma resistência rotórica, na fase de arranque.

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Motor de Indução

ArranqueArranque Formador: António Gamboa 33Controlo de velocidade

O controlo de velocidade dos motores de indução (de rotor em curto-circuito) poderá ser efetuado por:

o Variação do número de pólos (do estator)

o Variação da frequência

o Variação da tensão de alimentação

o Variação da tensão e da frequência de

alimentação

Formador: António Gamboa 34

Controlo de velocidade

Os enrolamentos do estator são projetados de forma que, alterando as ligações das bobinas, o número de pólos possa ser alterado nas relações 2:1, 4:1, etc.

Desvantagens

o Só se obtêm velocidades discretas

o Estator mais complexo, aumentando o

custo do motor

Variação do número de pólos

(do estator)

A expressão da velocidade de

sincronismo é proporcional à frequência da tensão de alimentação.

A rede elétrica nacional tem uma frequência fixa (50 Hz), exigindo um dispositivo eletrónico que forneça uma tensão com frequência variável - um conversor eletrónico de potência.

Estes dispositivos fornecem uma tensão proporcional à variação da frequência por forma a manter o binário constante.

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A variação da tensão de alimentação poderá ser feita por:

o Autotransformador;

o Conversor eletrónico de potência.

Formador: António Gamboa 37

Variação da tensão de alimentação

Os sistemas modernos de controlo de velocidade baseados em conversores eletrónicos de potência permitem:

o Controlar ao mesmo tempo a tensão e a

frequência de alimentação

o Permitem um adequado arranque e

controlo de velocidade dos motores de indução

Formador: António Gamboa 38

Variação da tensão e da frequência de alimentação

Motor de Indução

Variador de velocidade eletrónico CA para motores de indução trifásicos de 0,25kW a 4kW

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Variador de velocidade eletrónico

Formador: António Gamboa 41

FIM

Formador: António Gamboa 42

Referências

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