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SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA SOCIESC BACHARELADO EM ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO. PROJETO DE PESQUISA E EXTENSÃO Art.

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INTERFERÊNCIA EM INSTALAÇÕES DE REDE

JOINVILLE

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA – SOCIESC

BACHARELADO EM ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

(2)

ELOI LUIZ GIACOBBO FILHO

CARLOS ALBERTO NASCIMENTO

INTERFERÊNCIA EM INSTALAÇÕES DE REDE

Relatório das atividades de pesquisa exigido como requisito parcial nos Projetos de Pesquisa e Extensão da Sociedade Educacional de Santa Catarina – SOCIESC.

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JOINVILLE NOVEMBRO / 2010

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO...4

2 NORMAS TÉCNICAS APLICADAS...4

3 LEVANTAMENTO E DIAGNÓSTICO DA REDE ...4

3.1 DESEMPENHO ELETROMAGNÉTICO ...5

3.2 PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO...5

3.3 TOMADAS DE TELECOMUNICACOES ...7

3.4 IDENTIFICAÇÃO DE CABOS E TOMADAS ...8

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...10

(5)

1 APRESENTAÇÃO

Este relatório tem a finalidade de avaliar a situação das instalações de rede de computadores presente no laboratório N6, expondo os principais erros observados e suas consequências no desempenho de um sistema.

2 NORMAS TÉCNICAS APLICADAS

• EIA/TIA 568-B.1 – Especificação de um sistema genérico de cabeamento de telecomunicações para edifícios;

• EIA/TIA 568-B.2 – Especificação dos componentes do cabeamento, transmissão, modelos de sistemas e procedimentos de medição, necessários para a verificação do cabeamento de par trançado;

• EIA/TIA 569-A – Especificação de infra-estrutura de cabeamento estruturado;

• EIA/TIA 606-A – Administração de infra-estrutura de telecomunicação comercial;

• ISO/IEC 11801 – Padrões de um sistema de cabeamento estruturado

• NBR 14565:2007 – Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais;

• NBR 5410 – Instalações elétricas em baixa tensão.

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3.1

DESEMPENHO ELETROMAGNÉTICO

Um dos principais fatores responsáveis por falhas e queda de desempenho em redes de computadores são as chamadas interferências eletromagnéticas. Este efeito ocorre principalmente quando são utilizadas tubulações e canaletas inadequadas para o transporte da infra-estrutura de cabeamento, podendo ocasionar perdas de informações, travamento da rede e até mesmo causar danos na placa de rede.

Foram observados em diversos pontos das instalações de rede do laboratório cabos elétricos distribuídos juntamente a cabos lógicos, sem qualquer proteção física entre os sistemas ou afastamento mínimo exigido por norma.

Figura 1 – Distribuição dos cabos de rede e eletricidade na mesma infra-estrutura

É estabelecido pelas normas ISO/IEC 11801, NBR 14565 e NBR 5410 que a infra-estrutura do cabeamento de rede deve ser disposta em tubulações exclusivas para o tráfego de voz e dados. Se faz necessário ainda separar as

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estruturas de cabeamento lógico dos cabos tomadas elétricas, considerando um afastamento adequado ao tipo de canaleta ou tubulação especificada, sendo que normalmente se utiliza distância mínima de 30cm.

Uma alternativa na proteção de instalações de rede contra interferências eletromagnética érealizar a devida blindagem de seus cabos. Este pode ser feito através do uso de cabos com blindagem própria ou infra-estrutura metálica. Neste método é extremamente importante que o aterramento do sistema de comunicação seja executado de forma correta para que a blindagem dos cabos seja efetivada.

3.2

PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO

Outro fator importante numa instalação de cabeamento estruturado é a maneira e o cuidado com os quais o cabeamento é implementado. Este item possui grande influência no desempenho e na forma de administração dos sistemas de cabeamento instalados.

Em diversos pontos da instalação foram observados cabos lançados sem qualquer proteção, danificados pelo raio de curvatura acentuado e dispostos em eletrodutos completamente ocupados por cabos de comunicação e eletricidade.

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Figura 2 – Taxa de ocupação de eletrodutos e curvatura dos cabos

Figura 3 – Cabos dispostos sem proteção mecânica

Para evitar a ocorrência de tais esforços nos sistemas de rede, deve ser adotado entre nas precauções de instalação de cabos a eliminação da fadiga causada por tensões mecânicas, superfícies cortantes, compressão excessiva

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dos cabos, bem como respeitando os respectivos requisitos de raios de curvatura mínimos, de acordo com a norma NBR 14565.

É recomendado ainda pela norma TIA/EIA-569B que para garantir a integridade do cabeamento de um sistema de rede deve ser observada taxa de ocupação máxima dos eletrodutos de 40% e que o raio interno de uma curva seja de, no mínimo, 6 vezes o diâmetro da tubulação.

3.3

TOMADAS DE TELECOMUNICACOES

Um sistema de cabeamento estruturado com alta densidade de tomadas de telecomunicações possui maior capacidade de se adaptar a eventuais mudanças ou alterações no ambiente.

No laboratório analisado foi observada falta de tomadas de telecomunicações, de forma que se encontram disponíveis a cada área de trabalho apenas um ponto de conexão de rede.

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Conforme especificado pela NBR 14565, cada área de trabalho deve possuir no mínimo de duas tomadas de telecomunicações, sendo que a primeira deve ser utilizada para terminação de um cabo balanceado de quatro pares, enquanto a segunda pode ser utilizada cara conexão de fibras ópticas ou terminação de cabo balanceado.

3.4

IDETIFICAÇÃO DE CABOS E TOMADAS

Para manter um cabeamento estruturado correto e consistente é necessário que os cabos de rede sejam identificados nas suas extremidades com etiquetas legíveis e resistentes ao lançamento. O anilhamento dos cabos auxilia no reconhecimento dos cabos e na organização do sistema.

No laboratório foram encontrados cabos sem identificação junto aos pontos de tomadas, além de que o método utilizado não segue o padrão de identificação especificado em norma e não oferece qualquer resistência, podendo se perder ou tornar ilegível ao longo do tempo.

Quanto à identificação das tomadas, não foi observado um padrão de identificação, o que torna impossível ao usuário identificar os pontos de tomada disponíveis em cada área de trabalho.

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Figura 5 - Identificação de cabos e tomadas

Conforme a norma NBR 14565, todos os cabos devem prover de identificações ponto-a-ponto, de forma que seja assegurada durante o lançamento dos cabos a localização das tomadas e os elementos correspondentes do cabo. Nas identificações podem ser realizadas através de cores, caracteres alfanuméricos ou até outros meios que assegurem que os cabos sejam conectados de forma correta ao longo do sistema.

É previsto ainda em norma que os pontos de tomadas devem apresentar identificação do sistema utilizado de forma clara e visível ao usuário. Este pode ser feito através de cores ou caracteres.

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente relatório expõe uma visão geral das instalações de cabeamento estruturado existentes no laboratório N6. Na ocasião em que foi realizada a vistoria foram observados os principais aspectos de uma instalação de rede conforme normas técnicas vigentes, tais como NBR 14565 e ISO/IEC 11801.

Foram constatados diversos pontos que contrariam o padrão definido em norma, capazes de reduzir consideravelmente o desempenho do sistema se utilizado em seu estado atual, havendo ainda o risco de danificar os equipamentos empregados nas instalações.

Desta forma é recomendada a revisão das instalações do laboratório, tomando por base os itens apresentados no decorrer do relatório. É importante ficar atento às recomendações ressaltadas em norma, estas trazem as melhores soluções para um sistema de cabeamento estruturado consistente.

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5 REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada. NBR 14565. Rio de Janeiro, 2000.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais. NBR 14565. Rio de Janeiro, 2007.

TIA/EIA STANDARD. Administration standard for comercial telecommunications infrastructure. EIA/TIA 606-A: 2002.

Referências

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