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A HISTÓRIA DO COMPANHEIRO MAÇOM

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Academic year: 2021

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A HISTÓRIA DO

A HISTÓRIA DO COMPANHECOMPANHEIRO MAÇOMIRO MAÇOM

Doutrinariamente, o grau de Companheiro é o mais legítimo grau maçônico, por mostrar  Doutrinariamente, o grau de Companheiro é o mais legítimo grau maçônico, por mostrar  o obreiro já totalmente formado e aperfeiçoado, profissionalmente. Historicamente, é o o obreiro já totalmente formado e aperfeiçoado, profissionalmente. Historicamente, é o grau mais importante da Franco-Maçonaria, pois sempre representou o ápice da escalada grau mais importante da Franco-Maçonaria, pois sempre representou o ápice da escalada  profiss

 profissional, naional, nas confras confrarias de arias de artesãortesãos ligados ligados à arte de cs à arte de construonstruir, as quair, as quais floresis floresceram nceram naa Idade Média e viriam a ser conhecidas, nos tempos mais recentes, sob o rótulo de Idade Média e viriam a ser conhecidas, nos tempos mais recentes, sob o rótulo de “Maçonaria Operativa”, ou “Maçonaria de Ofício”. Na realidade, antes do século XVIII “Maçonaria Operativa”, ou “Maçonaria de Ofício”. Na realidade, antes do século XVIII havia apenas dois graus reconhecidos na Franco-Maçonaria:

havia apenas dois graus reconhecidos na Franco-Maçonaria: Aprendiz e Companheiro. NaAprendiz e Companheiro. Na ép

épococa a ananteteriorior r ao ao dedesesenvnvololvimvimenento to da da MaMaçoçonanaria ria dodos s AcAceieitotos s ou ou EsEspepecuculalativtiva, a, oo Companheiro era um Aprendiz, que havia servido o tempo necessário como tal e havia Companheiro era um Aprendiz, que havia servido o tempo necessário como tal e havia sido reconhecido como um oficial, um trabalhador qualificado, autorizado a praticar seu sido reconhecido como um oficial, um trabalhador qualificado, autorizado a praticar seu ofício. Na Idade Média, quando as construções em pedra eram comissionadas pela Igreja, ofício. Na Idade Média, quando as construções em pedra eram comissionadas pela Igreja, ou pelos grandes reis, duques ou lords, a Maçonaria operativa era um lucrativo negócio ; ou pelos grandes reis, duques ou lords, a Maçonaria operativa era um lucrativo negócio ; ser reconhecido, portanto, como um Companheiro pelos operários era um passaporte ser reconhecido, portanto, como um Companheiro pelos operários era um passaporte seguro para uma participação no negócio e para uma renda praticamente garantida. seguro para uma participação no negócio e para uma renda praticamente garantida. Gr

Graçaças as a a isissoso, , os os memeststreres s da da obobra ra ereram am esescocolhilhidodos s enentre tre os os CoCompmpananheheiroiros s mamaisis experientes e com maior capacidade de liderança ; e só exerciam as funções de dirigentes experientes e com maior capacidade de liderança ; e só exerciam as funções de dirigentes dos trabalhos, daí surgindo o Master da Loja, o qual, pelas suas funções e pelo respeito dos trabalhos, daí surgindo o Master da Loja, o qual, pelas suas funções e pelo respeito que merecia de seus obreiros, viria a ser o Worshipful Master - Venerável Mestre - o que merecia de seus obreiros, viria a ser o Worshipful Master - Venerável Mestre - o máximo dirigente dos trabalhos. O grau de Mestre Maçom só surgiria em 1723 depois da máximo dirigente dos trabalhos. O grau de Mestre Maçom só surgiria em 1723 depois da criação, em 1717, da Primeira Grande Loja, em Londres e só seria implantado a partir de criação, em 1717, da Primeira Grande Loja, em Londres e só seria implantado a partir de 17

173838. . PoPor r ississo, o, o o grgrau au de de CoCompmpananheheiro iro fofoi i sesemprmpre e o o susuststenentátácuculo lo prprofofisissisiononal al ee doutrinário dos círculos maçônicos, não se justificando a pouca relevância que alguns doutrinário dos círculos maçônicos, não se justificando a pouca relevância que alguns maç

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inclusive, que afirmam que na fase de transição da Maçonaria, ele era o único grau, do qual se destacaram, para baixo, o grau de Aprendiz, e, para cima, o de Mestre. Na realidade, não pode ser considerado um maçom completo aquele que não conhecer,

 profundamente, o grau de Companheiro.

A palavra Companheiro é de origem latina.

O seu significado tem provocado controvérsias quanto à sua etimologia, pois alguns autores sustentam que ela seria derivada da preposição cum = com e do verbo ativo e neutro pango (is, panxi, actum, angere) = pregar, cravar, plantar, traçar sobre a cera e no sentido figurado escrever, compor, celebrar, cantar, prometer, contratar, confirmar. Neste caso, especificamente, pango teria o sentido de contrato, promessa, confirmação, fazendo com que a expressão cum pango que teria dado origem à palavra Companheiro signifique com contrato, com promessa, envolvendo um solene compromisso, que teria orientado as atividades das companhias religiosas e profissionais da Idade Média e do período renascentista. A origem mais aceita, todavia, é outra: o termo Companheiro é derivado da expressão cum panis, onde cum é a preposição com e panis é o substantivo masculino  pão, o que lhe dá o significado de participantes do mesmo pão. Isso dá a idéia de uma

convivência tão íntima e profunda entre duas ou mais pessoas, aponto destas participarem do mesmo pão, para o seu nutrimento. Essa origem, evidentemente, deve ser considerada nos idiomas derivados do latim: compañero (castelhano), compagno (italiano), compagnon (francês), companheiro (português). A Enciclopédia Larousse, editada em Paris, por exemplo, registra o seguinte, em relação aos vocábulos compagnon e compagnonnage: Compagnon - n.m. (du lat. cum = avec, et panis = pain) - Celui que participe à la vie, aux occupations d’un autre: compagnon d’études. Membre d’une association de compagnonnage. Ouvrier. Ouvrier qui travaille pour un entrepreneur

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(par opos a patron). Compagnonnage - n.m. - Association entre ouvriers d’une même profession à des fins d’instruction professionelle et d’assistence mutuelle. Temps pendant lequel l’ouvrier sorti d’apprentissage travaillait comme compagnon chez son patron. Qualité de compagnon.

Ou seja:

Companheiro - substantivo masculino (do latim cum = com, e panis = pão) - Aquele que participa, constantemente, das ocupações do outro: condiscípulo, companheiro de estudos. Membro de uma associação de companheirismo. Operário que trabalha para um empreiteiro.

Companheirismo - substantivo masculino - Associação de trabalhadores de uma mesma  profissão, para fins de aperfeiçoamento profissional e de assistência mútua. Tempo

durante o qual o operário saído do aprendizado trabalhava como companheiro, em casa de seu patrão. Qualidade de companheiro.

 Nos idiomas não latinos, os termos usados têm o mesmo sentido. Em inglês, por exemplo, o Companheiro, como já foi visto, é o Fellow, que significa camarada, par, equivalente, correligionário, membro de uma sociedade, conselho, companhia, etc. . Daí, temos as  palavras derivadas, como: fellow laborer = companheiro de trabalho; fellow member =

colega; fellow partner = sócio; fellow student = condiscípulo; fellow traveler = companheiro de viagem; e fellowship = companheirismo. Não se deve, todavia, confundir  o grau de Companheiro Maçom, ou o Companheirismo maçônico com o Compagnonnage - associações de companheiros - surgido na Idade Média, em função direta das atividades da Ordem dos Templários, e existente até hoje, embora sem as mesmas finalidades da organização original, como ocorre, também, com a Maçonaria. O Compagnonnage foi criado porque os templários necessitavam, em suas distantes comendadorias do Oriente,

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de trabalhadores cristãos ; assim organizaram-nos de acordo com a sua própria doutrina, dando-lhes um regulamento, chamado Dever. E esses trabalhadores construíram formidáveis cidadelas no Oriente Médio e, lá, adquiriram os métodos de trabalho herdados da Antigüidade, os quais lhes permitiram construir, no Ocidente, as obras de arte, os edifícios públicos e os templos góticos, que tanto têm maravilhado, esteticamente, a Humanidade. O Compagnonnage, execrado pela Igreja, porque tinha sua origem na Ordem dos Templários, esmagada no início do século XIII, por Filipe, o Belo, com a conivência do papa Clemente V, acabaria sendo condenado pela Sorbonne. Esta, originalmente, era uma Faculdade de Teologia, já que fora fundada em 1257, por Robert de Sorbon, capelão de S. Luís, para tornar acessível o estudo da teologia aos estudantes  pobres. E a condenação, datada de 14 de março de 1655, contendo um alerta aos Companheiros das organizações de ofício (os maçons operativos), tinha, em relação às  práticas do Compagnonnage, o seguinte texto:

“Nós, abaixo assinados, Doutores da Sagrada Faculdade de Teologia de Paris, estimamos:

1. Que, em tais práticas, existe pecado de sacrilégio, de impureza e de blasfêmia contra os mistérios de nossa religião;

2. Que o juramento feito, de não revelar essas práticas, mesmo na confissão, não é  justo nem legítimo e não os obriga de maneira alguma ; ao contrário, que eles se

obrigam a acusar a si mesmos desses pecados e deste juramento na confissão;

3. Que, no caso do mal estar continuar e não possam eles remediá-lo de outra forma, são obrigados, em consciência, a declarar essas práticas aos juizes eclesiásticos ; e da mesma forma, se for necessário, aos juizes seculares, que tenham meios de dar remédio;

4. Que os Companheiros que se fazem receber em tal forma assim descrita não podem, sem incorrer em pecado mortal, se servir da palavra de passe que possuem,

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para se fazer reconhecer Companheiros e praticar os maus costumes desse “Companheirismo” ;

5. Que aqueles que estão nesse Companheirismo não estão em segurança de consciência, enquanto estiverem propensos a continuar essas más práticas, às quais

deverão renunciar;

6. Que os jovens que não estão nesse “Companheirismo”, não podem neles ingressar

sem incorrer em pecado mortal.

Paris, no 14o. dia de março de 1655”.

Nada a estranhar! Era a época dos tribunais do Santo Ofício, da “Santa” Inquisição.

Para finalizar, é importante salientar que muitos dos símbolos do grau de Companheiro Maçom-os quais tanto excitam a mente de ocultistas - foram a ele acrescentados já na fase da Maçonaria dos Aceitos, pelos adeptos da alquimia oculta, da magia, da cabala, da astrologia e do rosacrucianismo , já que os obreiros medievais, os verdadeiros operários da construção, nunca adotaram tais símbolos, limitando-se às lendas e aos mitos  profissionais. Eram, inclusive, adversários das organizações ocultistas, combatidas pela Igreja, à qual eles eram profundamente ligados, pois dela haviam haurido a arte de construir e mereciam toda a proteção que só o clero católico poderia dar, numa época em que o poder maior era o eclesiástico. Com o incremento do processo de aceitação, a partir  dos primeiros anos do século XVII, as portas das Lojas dos franco-maçons foram sendo abertas não só aos intelectuais e espíritos lúcidos, que foram responsáveis pelo renascimento europeu, mas, também, a todos os agrupamentos místicos e às seitas existentes na época. Isso iria provocar uma verdadeira revolução nas corporações de ofício e iria começar a delinear a ritualística especulativa do grau, baseada em símbolos místicos e nas doutrinas ocultistas, principalmente na Cabala e na Alquimia Oculta.

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BIBLIOGRAFIA

Do nosso Valoroso Mestre que nos enriquece com suas obras José Castellani

Do livro: “Cartilha do Grau de Companheiro”

Editora A Trolha – 1998

Referências

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