INSTITUTO DE FÍSICA TEÓRICA
-São Paulo -
SP-SOBRE O CALOR ESPECÍFICO
NUM MEIO LIMITADO
TESE DE MESTRADO
Alfredo Takashi Suzuki
Sio Paulo, março-1980
71- T
INSTITUTO DE FÍSICA TEÓRICA
-São Paulo -
SP-SOBRE C CALOR ESPECÍFICO
NUM MEIO LIMITADO
TESE DE MESTRADO
Alfredo Takashi Suzuki
Sao Paulo, março-1980
lho, nem tua filha, nem o teu serve, nem a tua serva, nem o teu ani mal, nerr; o forasteiro das tuas portas para dentro; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há,e ao sétimo dia descansou: por isso o Senhor abençoou o dia de sábado, e o santificou*.
(êxode 20:6-11)
Ao gr . * Deus e Salvador Jesus Cristo, Criador dos céus, da terra, do ir-? v de tudo o que neles há, Doador, Manrenedor e R£ dentor da vide, c m ações de graça.
Aos
Meus pais
e irmãos,
siiD, e n t r e t a n t o s , desejo mencionar norlnalrnt-r 'c ird nha
- X Fundação de Amparo a Fesquisa do Eatado de 'ião Paulo, pela outorga de imprescindível subsídio;
- Ao I n s t i t u t o de Física da Universidade de são Paulo, pe Ia formação acadêmica;
Ao I n s t i t u t o de Física Teórica, na pessoa do »ev d i r e / -tor, prof. Paulo Leal Ferreira, pela acoüMda;
- AO prof. Abraham Hiraz Ziirerman, pela orientação, dedicação, paciência e atençãc durante a elaboração do t r a -balho ;
- Aos demais professores, pela docência e pelas valjosss diacvissões;
Aos col«egas e amigos, pela compreensão, tolerâncj.e e -amizade;
Aos funcionários do I n s t i t u t o de Física TeórJce, pela -consideração;
- A Ione, pelo eamêro, ciiidado e voluntariedade na datil£ grafia;
- Ao prof. Bruto Max Pimentel Escobar, pelo estímulo;
- Ao Gersor: Francisco, " a l t e r ego", pelos conuelhof,, pelo incentivo e pelo epoio.
Este trabalho divide-se em apenas três seções e sete apê_u
dices conforme indicados abaixo, com a respectiva paginação:
SEÇÕES PG.:
1. INTRODUÇÃO 1
2. Calor Especifico Superficial a Baixas Temperaturas 3
2.1 - Descrição do Método 7
2.2 - Calor Específico de Debye 10
2.3 - Cristal Semi-Infinito 14
3. Variação do Calor Específico na Presença da Camada
Adsorvida 32
APÊNDICES
I - As Quantidades H>j
m<^'> =
aj <V
U~^V
A lI I - Integral de Contorno no Plano c-Complexo A^.
I I I - Densidade de Lagrangeana A9
IV - P r o p a g a d o r e s t u ^ y ^ v M . ' )
A1*
V - P r o p a g a d o r e s fy^yT,**-,-^
A 1 6VI - Funções de Green çf^^X-**-,
n)
A i 7VII - Cálculo dos Elementos de Matriz ç j
0^ u ,-y,fk, £O A19
a) Sub-Apindices Cl a G2
BIBLIOGRAFIA BI
atacar uma variedade de problemas físicos; entre outros, envolveu do sólidos, líquidos, gases, metais, soluções eietrolíticas, poli, meros, teoria de transporte, espectroscopia, propriedades elétri-cas da matéria, transição helicoidal do DNA, membranas celulares,
~ (1) adsorçao .
No que tange aos materiais sólidos, para os quais esta-remos de ora em diante concentrando nossa atenção, há dois proces_ sos de investigação equivalentes, embora sob pontos de vista
con-(2) ceitualmente diferentes:
a) Considera-se o sistema como uma coleção de oscilado-res harmônicos de energias quantizadas, (np+V*)"nto- t onde n-^o^... são os números quânticos, "h é a constante de Planck dividida por 2'S/ e "Jp é a freqüência angular de um oscilador, ou
b) Considera-se o sistema como uma região delimitada do espaço físico onde está enclausurada (ou que contém) um gás de quanta sonoro - os &ssim chamados fónons.
A maneira mais usual de se computar as propriedades ter-modinâmicas de um dado sistema físico é analisar o comportamento
do seu calor específico. Assim, estaremos especialmente interessa dos no estudo do calor específico dos sólidos, seguindo a aborda-gem usual, que é a de se considerar ^ sólido como um sistema eiásti co, isotrópico e contínuo que comporta modos normais de freqüên-cias características.
Num breve retrospecto histórico da investigação do calor específico de sólidos, chegamos ao ano de 1912 com a bem conheci-da teorid de Debye, aplicaconheci-da a sólidos elásticos, isotrópicos e contínuos de extensão infinita (v-»oo) f n a qual se postulou jm espectro contínuo de freqüências com uma freqüência .limiar supe-rior ( freqüência de corte ) chamada freqüência de Debye. 0 x e ^ ^
tadc pode ser expresso da seguinte forma
o
onde R é a constante universal dos gases e,
sendo 16^ a constante de Boitzmann, O JB a freqüência de Debye e ® > , a temperatura de Debye. A baixas temperaturas (T«@í))obtemos a bem conhecida expressão do calor específico proporcional à T :
Para sistemas, digamos. "uin pouco menos ideais" - siste-mas limitados, por exemplo - o compute do calor específico torna-se extremamente complicado, uma vez que, nestorna-se caso, as propried_a des termodinâmicas são afetadas pelo contornos do sistema.
Onsager et ai e Stratton^ consideraram o caso do s£ lido elástico, isotrópico e contínuo de forma paralelepipédica -uma chapa de lados l, ftt « i3 - obedecendo condições de contorno cíclicas nas direções paralelas às superfícies livres de tensões, no limite de espessuras não muito finas da chapa. Para o termo de pendente do volume, o resultado corresponde ao cálculo de Debye, enquanto o calor específico superficial tem a seguinte expressão:
onde h é a constante de Planck; cL e cT são as velocidades do som das ondas longitudinais e transversais respectivamente; £»(2>) é a função zeta de Riemann de argumento 3 e S é a área das superfí-cies livres de tensão.
Estes resultados resumem com bastante precisão a termod^ nâmica dos sistemas limitados, uma vez que em condições usuais ( dimensão dos iados do paralelepípedo nao muito desproporcionais entre si, isto 4, chapas não muito Tinas) e a baixas temperat.urar., as demais cohiribuiçõcs ac calor ;jspecífico ( por exemplo,
terno-Não é nossa pretensão aqui estudar o calor específico de sistemas "tão limitados", mas,dados os argumentos acima, propomo-nos a tomar como sistema modelar, um sólido elástico, ísotrópieo e contínuo de extensão semi-infinita, o qual nos apresenta as ca-racterísticas desejáveis, quais sejam, um contorno ( a superfície de contorno) - sob a hipótese livre de tensões - e a vantagem de que, nesse caso, termos lineares ou pontuais sequer aparecem.
Nossa atenção estará portanto voltada ao termo do calor específico superficial. A idéia para o método de cálculo é a de Peierls, conforme ilustrado por Burt ' em seu artigo, utilizand£ se o propagador ou matriz evolução dos deslocamentos; porém, de-senvolvendo-se o cálculo em si na mesma linha de raciocinio contor
(6)
me utilizado por Ezawa na demonstração da completeza das ondas elásticas no semi-espaço.
0 enfoque seguinte é verificarmos a variação do calor e_s pecífico na presença de um filme fino adsorvido à superfície de contorno, para a qual procuramos determinar a expressão formal.
Finalmente, os cálculos considerados de importância, mas que devido à sua extensão, não foram inclusos na seqüência normal, estão compilados num apêndice.
2- Calor Específico Superficial a Baixas Temperaturas
Consideremos um sólido elástico, isotrópico e contínuo de extensão semi-infinita, ocupando o semi-espaço que convenciona remos como semi-espaço * * O , sendo o plano xy a superfície de contorno. Designaremos por it (*,t) os modos normais de propaga-ção das ondas elásticas nesse meio limitado pelo p^ctno xy, com 7 * (ftt,c,m>; onde lit é um vetor de onda bi-dimensional paralel-., ao plano xy, c é a velocidade de fase para propagação dessas on-das num plano paralelo ao plano xy e m designa : »;ipo d^ o.^la.Os distintos modos são dados por:
c o n - : c òã - k c , k = ' S i « * + l cy « y ^ It e Ifc-l . S e u m a á r e a n o p l a n o > : y <*
~ ilk. i«" ~ '
as funções e obedecem a condições de contorno p ^ r i ^ - n e ^
f r o n t e i r a s dessa á r e a , sendo que o l i m i t e S - ^ ^ o e s t á .-u'e-;? e:-i;i:^
Para os v e t o r e s d t^) definimos os s e g u i n t e s v e r s o r s s : >n ^ c •••?_£
A
sor da direção z e !l<-= **•''*•. Com esses elementos, classificamos os seguintes cinco modos :
Modo H (ou SH):
com
(-2)
Modos S+ e S- (ou P-SV m i s t o ) ;
Ú* ft)
-• t — ~~~
Modo R:
onde
c«, é a solução não t r i v i a l da equação:
li '•". . A
«0
-a
JT71T
T
Os vetores tit*} em (l) satisfazem a seguinte rela?^-.
ortoqonalidade;
(d*
onde:
k • - U f h e«Jkli[(li
vU'O*
(7)
(S) c o ( c - C ) s e c ^ c*perteniem ac espectro c\Oc,c' se c * u c' pertence ao espectro rl^c
(6)
' m »*»'
0
se
:i os v e t o r e s CLÍ%) err. (1) vale a ^fguinr
oo
L
(^)
-
u.
(
aos v e t o r e s <AW em ( l ) , « v i i i - ^ a r«r
lação ii<=- consp
onde o intervalo de integração em c depende do 'ripo de onda cue é
considerado. Observe que tomamos paira as ondas, não a normaliza
-ção de Ezawa , mas a utilizada por Dacol .
2.1- Descrição do Método:
Ao considerarmos o cristal sólido como uma coleção de o_s
ciladores harmônicos, o calor específico, C, de cristal pode ser
escrito ime-liatamento como
C - U a f ( A ) "£ àte-u»,) <42>)
onde X. %(íl-a)j) é a densidade de estados dos modos normais de
vi-bração e F(Í2) é o calor específico de um oscilador harmônico de
freqüência O. que encontramos facilmente em diversas literaturas
ou compêndios de Mecânica Estatística, e dado por
Observe que em realidade estamos tratando o calor especí_
fico na aproximação acústica e não na aproximação ótica, isto é,
consideramos baixas freqüências e uma freqüência limiar superior.
Porém, no limite a baixas temperaturas, T « ®j>, a integração em
XI até o infinito é justificável. 0 problema todo na expressão
(13) está em conhecermos a densidade dos modos normais T.£>(n-uJ
|J).
Precisamos saber como calculá-la.
Seja UA*+)a j-ésima componente dos deslocamentos do meio
na posição * e no instante ^ . A quantidadeGf («.,*';t)dada por:
(-é a matriz evolução eu propagador Para o sistema, de^ce cv.e a propriedade
l ) &
<-onde a integral espacial d*' é feita sobre todo volume v do <-or-po ( em nosso caso especial, no semi-espaço V / O ) ; as com<-or-ponentes M. ( O são dos modos descritos em (l) e que satisfazem a condi ção de orrogonalidade (6).
Definindo a transformada de Fourier têmpora] G. U. •»' a) do propagador Gj (<*, y t) , escrevemo-la explicitamente:
Agora, calculando o traço de Gr (*.,*;íl) t isto é, na si-tuação em que %, s oil , obtemos:
J v J «- -oo
J
vque e justamente a densidade de modos normais. Introduzindo o re sultado (18) na expressão (13) para o calor específico
onde escrevemos X . Q-. te.UvíOsimplificadamente como G\^t£i). Se não estivéssemos interessados nos efeite^ de 5-up-7; í-cie, bastaria substituir Cj(*;íl) que aparece em (19) pela corr : .po/_ dente quantidade^ (A)do cristal infinito e obteríamos o Cdior es-pecífico de Debye Cj> . Observe que Gj ( O ) é independemt de '4, !r--MW veremos adiante) em virtude de o cristal infinite ser u *r -•
J/J-existência 1c wna invariância translacional paralelamente à supe£ fície de contorno. Verifiquemos isto:
J
g-(<2O)
conforme explicitado pela expressão (18) Agora, de (l) obtemos que
tX U ) _ e (21)
que substituida em (20) resulta
Isto significa que (19) pode ser reescrita imediatamente como:
C = S (dílF Ca) U ^ qCy.il) (25)
onde S representa o resultado da integração espacial em x e em y. Aplicando a fórmula somatória (12) em (22) temos:
10
2.2- Ca.: or Específico de De bye :
A fim de ilustrar o método e introduzir alguma notaç~o , consideremos o caso do cristal infinito e o propagador Gf (ÍV;
Para o caso do sólido infinito, 3"" (KvvO , onde m é ou o modo longitudinal, ou o modo transversal, este-duplamente degene-rado. Assim a fórmula somatória é X ^ T fkO = \ <i pX> f <1P-,V^>
onde |2, é o vetor de onda tridimensional. Queremos que esta fo'r-mula somatória seja semelhante à expressão (12). Então procedere-mos ao seguinte:
+ 00
\
-co
; f
Agora, aJ^ = ^ c m ; então <O Portanto fe* . o j ^ k"1"
Necessito que jzm» seja função de k e de c, logc, redefl no U J ^ nessas variáveis e obtenho: 00^«. U.c.
Então:
C
-oo
Os modos normais, por outro lado, podem s e r escrito? como
(O)J A tiP-- * -tU)
( t ) C Jtfc) e T c J
u.
onde I vTmtiP-M
a1 . A expressão (20) nos d i z que:
A ç o r a . 4JLcom *x. t
y
=«L
Col -ao Defino £*.,*_ J.çL. 1 . Então (Í2)A função delta é ujna função par e cl U-=
T,
Então:
Efetuando a integração em k, obtemos
- a.
onde a soma sobre os modos está subentendida. A .integrai,
segun-do a tabela Gradshteyn, 3.241-4, pg. 292 vale:
onae o fator 2 no modo transversal surge pelo fato dr? ser lup;.~. -mente degenerado.
Introduzindo esteQ(íi)na expressão (19) obtemos:
!2!L "RpLN* <*o>
ou, na forma indicada, em termos da função de Debye (fora do limi.
te
com
Como ilustração ainda, torna-se interessante se ao invés da expressão (19) utilizarmos a (23). Nesse caso,
C
G (jQ.) não depende de z e F(íi) dada em (14) pode ser reescrita como:
\ Cm ^ - & •
que é claramente uma função par em CL. ^'**-)tambem e par em Jfl. e I(t)e1 p par em z. Então, com o auxílio da expressão (25), es-creveremos o calor específico de Debye como:
cr>4)
onde: 1 M
que é o rp^ltaâc (q0) :a (31)
'-.i"^,, a expressar (34) pode ser reescrita como
._
Para o modo longitudinal., © ^ = K w J ç* _ A ' , err:uanto
que para o modo t r a n s v e r s a l , w - & ,,/c? Ã^ . Assim,
Mão há necessidade de calcular explicitamente essas in-tegrais uma vez que o intuito aqui é simplesmente mostrar a equi-valência entre a (37) e a (34). 0 fator 2 que surge no moio trans versai se deve à sua degenerescência.
2.3- Cristal Semi-Infinito:
No estudo do calor específico de um cristal semi-infini-to, devido à presença da superfície de contorno, além do termo vo lumétrico que corresponde ao calor específico de Debye - surge d contribuição adicional de um termo de superfície.
A fim de simplificar os cálculos - mas sem perda ahjurrM de generalidade - vamos trabalhar no sub-espaço H* = C*-,°\ on se-ja, escolheremos um sistema de coordenadas tc.1 que II*. = ^A •,
(Axi*.)=Et a í( Í Cj . A vantagem de se trabalhar nesse sub-espa ço é que o modo ri(ou SH) desacoplase dos demais e em consequen -cia, a expressão (24) que nos dá o propagador em termos dos modos normais também se desacopla e o calor específico pode ser calcula do por etapas, de acordo com os modos considerados. Assim, pode -mos escrever:
onde C a <- SLO dados p o r ( 2 3 ) ;
Q
com JL, L i-scriLu b i m p i i í i c ã d a m e n t e v, a^ Calcule ic ^'^o-'a;]cidoi en"; ãjador mo .JO KtC^C^ c *"TAgoiv., | t^''í^")l'
slu^'ti,)]
2„ _çl _£_L cos^ôUr ..enferme
e/-p r e s s ã o (k-i-.-'i -\J Ae/-pêndice I . E n r á o :' '
V l Í" i Í (1 + ces 12 pIc-Yj
que p o s s u i am ?.eriüo i n d e p e n d e n t e de z . Mudando a v a r i ó v e l •!'..• i u n g r a ç a o de c p .r-, B em (--il), t e m o s :
L •:...;;.^'; t | . ( í i i p a r a o termo i n oepenrjer, i <-.• j - 7 Q d.;n."> Pd 2'd '-' l r'r'!'J Í1"- aep'.-r:^e de ?.. Er.r%o:
a.2) Pi-...-:•• : ,: :;o, Í^ÚOÜ. G % ; í l ) S Y G Í
J
Então:
loep)[(^li\ can2a!t7. ,
1
conforme- : A - b) >••• ( A — r ) *c Apêndice I e onde A(a,^ «. B C w ^ ) estio defmi'::'•••• <-•<•• (3). note cue- ,iui,ii temos dois termos independentes
ie ?.. Ar--:.ÍP, -C'.;... ,;^ ' u'- anterior, definimos as quantidades
(4q)
16
ii) Modo T:
ir)(52)
conforme (A-5b) e (A-5c) do Apêndice I. Temos um termo independen
te de z; assim como antes:
c*.! \ CSÍ.)
onde C(if ^) e jHitf.fO estão definidos em (4)
kA
l (5Ç.)
onde T<.(J£*,v\^está d e f i n i d a em ( 5 ) . Não há termo i n d e p e n d e n t e de z,
e n t ã o , Gj(* tvt.&) permanece como i n d i c a d o em ( 5 5 ) , sem desmembra
-mento.
b) cálculo do Calor Específico:
b.l) Termos independentes de z:
Definimos <^*(£V) = q ^ C H ) + ^ ( a ' ) + G ^ C Q . }
ta parte do
propagador independente de z com Gj"(í2)dado pela expressão (44);
Gf^(Q) , pela expressão (49) e ^'"'(Xl) t pela expressão (53). E£
sa parte do propagador deve corresponder exatamente ao propagador
livre (do cristal infinito), ou seja, deve resultar no calor espe
cífico de Debye.
Agora to « U.c •• Itc ••/**+*
l eLc V ^ + 7
1com
CT
Fazendo a mudança de variáveis de c para OL ou & (deperi
dendo do caso), resulta:
l e i
«O
d f t * í £ l l
^
T > | ( 5 7 )
.18
Introduzindo (57) na expressão (23) e integrando em
obtemos:
• e
Desde que LU) = \ e função par em z, temos:
cí , V
Então:
que é justamente o calor específico de Debye dado por (37).
b.2) lermos dependentes de z:
i ) Modo H: Introduzindo-se Q ^;X1) dada pela expressão
(45) na (39) e efetuando a integração e i i í l obtemos:
C
(H). S ( A ( ° l i Ê . FlWcWjPTTMi, «a 2
\ I
rI
0 A integral em z é imediata: mm. * 8Vimos que F(JC1) é função par em jQ , p o r t a n t o : «
que é facilmente integrável em ft«- . Realizando esta integração,
temos:
Finalmente, <à\ « 2<iWdU., com P(kc
T) dada por (14)
Assim:
Fazendo a mudança de variável Oi r T* *CT ,
reescrevere-mos
Realizaiido uma integração por partes, a integral acima
pode ser escrita em termos da função zeta de Riemanncle argumento
3:
20
ii) Modo R: Introduzindo a expressão para Gj <^,^^ àa-ia
por (55) e (56) na (40) e realizando a inze
gração em /l , obtemos:
forifr K .
Efetuando agora a integração em z, que não apresenta di
ficuldade, temos:
i ^
A expressão que aparece entre chaves no integrando vale:
í l
que é justamente o fator K _ definido era (5). Portanto;
Explicitando FC^c«^de acordo com (14) e desenvolvendo
Udl*, temos:
(
21T
Como antes, fazemos a mudança de variáveis
Efetuando uma integração por partes, a integral acima ex
prime-se em termos da função zeta de Riemann:
onde k
iii) Modos S+.S- e T; Para estes restantes modos, os ter
mos que dependem de z são -Igo mais
complexos, envolvendo integrais em c que exigem um exame mais ciú
dadoso. Antes, porém, convém reagrupar os diversos termos de G^
<±>e de Gf U-.JCI")de"um modo conveniente". Observando as expressões
(50) e (54), notamos ser esse "modo conveniente", o seguinte:
( c eT
j
ac AM^-^ « ^ h
t[dc.rB-
xori)g ^ i + c.c.j i é ( a
-CA I j C 2|l j C7 e maneira que:^ (GO)
Introduzindo Gj«,CL • Qá l- na expressão (40) e r e a l i z e22
S U i l J&Éki Ú<L FCUO (*
x-0A
c
c,
+
.c.n
Definiremos as expressões acima entre chaves de
e S respectivamente, e observando que:
• * * *
onde as funções Cl*,^) , g(*,Ê) e lt(oc,^>) são definidas da segui_n
te forma:
o.
ocoDemohstra-se (vide Apêndice II) que as integrais entre
as chaves S* S
Ac S«,« são equivalentes à metade da i n t e
-'gral de circuito:
r
onde +ic) * ^L^CO, p>tcjj ^ etc. ; P é o seguinte circuito no plano c-complexo cortado:
irrtC
t
-CK -c.:
c
*
.««•c Assim: «O °O (c)dceco de
J 'l
Observando agora as expressões (61) - (63), notamor cue há uma forte dependência das funções no argumento kc: desde que, além de F(lcc) , a parte exponencial de cada uma das expressões tem no seu argumento o produto ock , jilt e (ac+p)lc. respectivamente, e lembrando como oc e £ dependem de c, obtemos claramente a dependência em kc.
Reescrevemos, então:
p o o
onde explicitamos a dependência em k e z das funções.
A integração na variável z sendo efetuada, resulta:
\ te
CD
Seja agora I
s( U.ML F(jcc)
Chamando ^ _ \ k c , temos:
Integrando por p a r t e s
UÍTÜve;*, o b ire
1, 3 r ( 3 ) í ; ( 3 ) U
Então:
2T
3V k ^y
Análise dos possíveis polo?:
1) As funções no numerador são analíticas em todo o domínio de i_n
tegração considerado;
2) i) Em C
x, temos polos simples em c- ± C
Udevido ao fator oc
lque aparece no denominador, porém são polos localizado?
fe-ra do domínio delimitado por p ; r.3o constituem polos de
interesse.
i i ) Em C . , temos polos simples
>-:-.K •:•= ± CTdevido ao fd'or (3?
3) i) Em cap temos polo de ordem superior de interesse;
ii) Em c= ±Ca. temos polos simples de interesse. Provêm do
ter-mo (f£-fi* + 4-«t{S que aparece no denominador pois:
Calculo de C.,:
onde I(O « ± V .
(^>if-Res I Cc = i C a ) ; Seja <JCO s (p.*-O'+4ot^. Então;
Agora, para c = i C ^ , tem-se:
oc(c«±co. Jc£TT , i*
R'T
Portanto,
L cf
+of *t c;
Res
*«<* F^P
onde foi utilizado o fato de que (1+*C
Res
Como Ç ^
s<-** . ç ^ .
t1-*£
ttem-se
Res
pressão entre colchetes pode ser escrita como
i foi*
m T
<
onde TCC*»,^ é a expressão definida em ( 5 ) .
V Res f ( c - t e , ) . -C
• « C Í
Observe que v(c=O)=O. Também
m o r
enquanto
**
L.
de*
««o
ex-Isto quer dizer que o polo em c=0 é ãe quinta ordem,
uma vez que temos também o fator c" no denominador.
Seja w t o = Cp>*-O*-ta£. Então, para c-->0, tem-se d
são:
líw*. * K O _ ô _ £ç*
Para c-*>0, temos também, expandindo v(c)
U u-tc)
=*(
J
Introduzindo essas duas expansões em ^fCc) , obtemos:
T \ C i
. 1 G c ^ -v c'(4c£g^- ia ctcl) + c
A(ei?i-^c
TA- kclc
" 2c
s( c j - c ^ c ^ c ^
lc*
Portanto,
(GS)
Assim, de (64) e (65) temos para
Calculo de C. :
onde Ô C O
Res
Res
Res P(c = ±c.) - -<
Res
(GG)
(67)
co
V Res &tc*=co . S u - C t
* actc*(c;-c
Da (67) e(68) obtemos para
(Go)
Cálculo de
onde
Res
R
es llc-lC) ._JltSl
Res
v Res iu«o) - O (71)
De (70) e (71) obtemos para C ^ :
L
*
2cia)
Dos resultados (66), (69) e (72) obtemos
Agora:
nito com:
r\ r*°° r^
T)- n
iH)^ <~
l(° „ r* r
r-onde C ° ° é dado por ( 5 8 ) .
^ t-gct- 5c£c? I
v C
B3«EStfa)
I H Í ^ V Y 3C^t-gct- 5c£c? I (74)
que é o termo superficial do calor específico.
3. Variação do Calor Específico na Presença de Camada Adsorvida;
A densidade de lagrangeana para as ondas elásticas num
semi-espaço isotrópico, elástico e contínuo é dada por (vide o
Apêndice III):
« W . {.? ( ^ l|a - «fMJ} (-rs)
onde e é a densidade de massa do meio;ü(*;t) é o /etor ene c!e^
creve os deslocamentos no Instante t do ponto ai = C*
1(x
l(Xj); * denota
a conjugação complexa e a repetição de índices subentende uma
so-matória sobre os mesmos conforme notação usual, A quantidade t^Cct]
está relacionada com a "densidade de energia potencial" do meio,
valendo;
As equações de movimento derivam-se da densidade de 1«-grangeana segundo as equações de Buler-Lagrange:
_ O
Defini ndo Mij U j para o segundo termo, temos:
onde "M**-J
-(78)
Definiremos também: G° - função de Green para o sistema cristal semi-infinito "livre" (isto é, na ausência da camada adsor vida); P°- propagador "livre" do cristal semi-infinito (correspon de ao anterior propagador G dado pela expressão -24-) e P- propag£ dor "perturbado" (cristal semi-infinito com a presença do filme fi^ n o ) . As equações que essas funções obedecem são respectivamente:
Função de Green G ° :
Propagador•
variação de massa (que caracterizará a camada adscivida ou o fi_i
me fino):
jL-O
(82)
onde X é a c o n s t a n t e que denota e e s p e c i f i c a ã v?>n.. yáo da m-iss na região da camada; a equação (81) t o r n a - s e :
onde:
H'
(j, ÍXãíyy^Sy (65)
Note que a (84) aplicado a P° deve rne r e p r o - i u z i r a ( 8 0 ) .
Escrevo então:
Aplicando H^.íati^») e ^ Í S ^ ^ à esquer ; :
. J J
uma vez que HVcz)^^;!) « O pela (30).
que, comparada à equação ( 8 3 ) , mostra que 5"=-4 , P o r t a n t o
onde HcjW* H*jW) + H'
Podemos r e e s c r e v e r a (86) então como:
onde:
« -
* > > £ j V (68)
Escolhendo agora o "ansatz" seguinte:
-as equações em r:^ tornam-se equações em 4t<
mde modo que a (87)
fica: (vide o Apêndice IV)
Tanto a função de Green como o propagador sao invarian
tes por translação temporal, de modo que:
tar
-00
4-ao
-ao
de modo que a equação (91) se escreve como: (vioe Apêndice V)
Na situação particular em que
Nessa etapa, verifica-se claramente aur. nd situação de X * O (variação de massa nula, isto é, sem o }•., ;r:iL-), recobramos
o propagador do cristal semi-infinito
pagador:
37
Clit•(.«-- XT')
f
o . (.Rt ( a ) *- -«."to •fc , / , t i ) vs) • -».\o •<A transformada de Fourier temporal de tíuV^A)
+fl0
onde foi u t i l i z a d a a. notação do Apêndice I para os produtos
Temos então:
(101)
Ainda de acordo com o Apêndice I, no sub-espaço onde
(U.,0) , temos:
De semeihd/ite modo, a função de Green para o c r i s t a l
se-mi-infinito l i v r e é dada por (vide Apêndice VI):
de modo que no sub-espaço ic»llt,o) ainda temos válido que
-' O
H
(105)Defino a quantidade %
de
modo que s.-^ « o ,se j + t e j ou ( « 2 . Introduzindo-se-lhe
na expressão (97) tem-se:
que, em notação matricial, nos dá S T « T , ou seja:
Assim,temos:
Í1OG)
s
-•«1o
Os»
o
onde 6 » 1 » m A -1^(y•>, ft)
1107)S"
1=
C
O
39
onde
(106)
Desenvolvendo a equação m a t r i c i a l "P = S" r , temos:
O 5U O
Cai O ^33
onde
(109)
Estas soluções fe ty.V'"
1'^ devem agora s e r introduzi^
das na equação (96) de modo a obtermos o propagador genérico:
onde a dependência em Be e em Si. foi omitida para brevidade de
notação e redefiniremos í**^ * \ t * V '
Observando a (102), a (105) e a (109), conclui-se que
também
•* -0. (140)
Os termos não nulos de k. (**')
s^°
d a d o sP
o r :4. (**'
onde as quantidades çf-^Us,) são dadas em (104) e as quantidades
jt
k U^J,')em (109), via (i08).
De acordo com a escolha do "ansatz", (89) e (90), temos:
A situação que nos interessa é dada pela condição
: ( V » O )
A transformada de Fourier em
ns
com
A densidade de estados é o traço da matriz da transformei
da de Fourier 'jo propagador, isto é:
v
OOFinalmente, a variação no calor específico devido a
pre-sença do filme é
A C - C - C ° . Si daPíaMd^l^k^. Afcíy.t.íl) (i*2)
onde
A
Facilitando a notação:
que, de acordo com (ill), resulta em:
43
Exprimindo conforme a (108) os vários Gij temos:
onde os V ey*)devera ser calculados pela (101)
Ç ^ >
e o s^ ^ W
3 s ã°
d a d°
S P°
r*
1 0 4*
:(AP^dice VII)
e os Ça^V>
e o s•#«^v
+
f**Vj
onde o sinal (+) denota a função de Green avançada, enquanto o
sinal (-) denota a função retardada, e as quantidades:
*A-e;
45
J
L ** J
«SUç.(cX.ttÊ)v»
" 4£lcç.(c3itiS) I JJ
. Cci+v
.ç
aCcAtve-> [
±1]
onde
0 próximo passo seria determinar as expressões explícitas
de jt*;(x*O através da (101), introduzindo-se-lhes em seguida na
expressão para A ^ i U ) , que, uma vez obtida, deve ainda ser manusea
da convenientemente nas diversas integrações que envolvem o calcu
Io da variação do calor específico conforme indicado na equação
(112). Porém, face â extensão e complexidade dos fatores
envolvi-dos, e, tendo em vista o cuidado que devemos ter nos passos de
cálculos em contraposição à exiguidade do tempo para realizá-lo,
carecemos deixando apenas indicado.
A-i
Apêndice I:
Face a necessidade de reportarmo-nos com freqüência a cer-tas quantidades durante a seqüência dos cálculos, houvemos por L-compilá-los à parte, para facilitar eventuais consultas às mesmas. Nesse primeiro Apêndice, vamos definir a quantidade:
onde os **/•(») sao as componentes dos modos normais na sua parre ç-.~ torada, dependente de z apenas e o sinal * denota a conjugação com plexa. Vamos introduzir também o sistema de coordenadas tal que:
onde, por conveniência, redefiniremos os índices (x,y,z) por (1,2, 3) respectivamente. Assim, para cada um dos distintos medos nor -mais, obtemos as seguintes quantidades <f>- (/>
Modo H (ou SH):
L
C*
O ; j
j
ou
Modo Ti
(A-U>)
-»YÍ
I
J
— I sinK^-V' - SCA^U(^') _ ítf-i)*"4»ftir SLWCCU(YY>
= O j eu. m. = 1 (A-5a)
lios resultados seguintes, foram usadas as seguintes
iden-A
bl-OT-Átíp, J
(&1O
-Modo R:
A - 3?> L (p?-OV4t»p, C ^ - 0
l- 4 i ^ J j (A-5c)
JJ (A-6d)
(A-5e)
) =o j o u vw = 2 (A-GCL)(A-Gd)
A-Apêndice II;
Este segundo Apêndice propõe-se a mostrar a equivalência
entre as integrais de extremo que aparecem em S ^ e a metade da
integral de circuito no plano c-complexo cortado:
onde o circuito P é o seguinte
J.
g-H •'•
^
\
Introduz-se agora as funções de variável complexa c :
occo. JsL
-Essas funções possuem cortes no plano complexo ao longo do
eixo r e a l para \cl>Ci. e ic\">c
Trespectivamente. Temos ainda,
£-•0
a (c = t
onde oc e p. denotam as antigas funções de c, real.
Seja aaora d integral I = \ -f (o d c , onde 1_ L
somatória dos cadinhos L , U L-4 «. L^:
L.
:) dc + 1 |(c) dcL
aU U
Para conveniência, definimos a função gt«.p>) , tal que:
f<c)
pax
c
) c
-CO -Cl.-C-. 2,
1
00 -C".c
-c, cL ) c -T c, O O dcc
0 procedimento padrão agora é fechar o circuito
adicionan-do dtfis semi-círcuios ae raio "suficientemente grande" aos caminhos
Isto nor; contorno P definido logo no início desse
A-7
A função f(c) é proporcional a <?'* ^ , onde <x , em
termos de c, é dado por:
<x(O
Desde que c seja complexo, vamos definir £- =
z designa a notação usual dos números complexos. Então
onde
ou*.) =
ji-No plano complexo temos o seguinte esquema:
«.-1 - u e. iví
No semi-piano superior,
reac .0 4 8
10 i 6a
\ /o+o 6
o
Ne st, .1-p.l.i-c inferior,
C> -V.W
poreional a e" ~ | , temos:
Como ix z cV^' 5 PÍce^^+t^cw.^) ; o ^ í i , e f(c) é
pro-Para ç - c<;^ , portanto, f (c)-> o já que U > o , y, c (o cristal ocupa esse semi-espaço) e Oi íxAiOé 1 no intervalo oi i
Então, finalmente, concluimos que
(A-7)
O procedimento para S e S e totalmente análogo, de
Apêndice III: Densidade de Lagràngeana
Considere-se cx(.x.;t) o vetor deslocamento no instante t
de um ponto v. = (.x.,^,*^ ) no meio isotrópico, elástico e
contí-nuo, que no seu estado de equilíbrio ocupa um volume V , com
uma superfície de contorno S. As equações de movimento são
des-critas por:
pü-i
T-dCcj (A-8)
onde © é a densidade de massa do meio; £l.c é a i-ésima componen-te da aceleração e Q ; constituem o componen-tensor das componen-tensões:
com A e M- sendo as constantes (ou coeficientes) de Lamé.
As velocidades CL e CT em termos dessas constantes, se
exprimem cpmo:
c" ^-mu, QI _ |U. (A-1O)
i_ _ * — f - —de sorte que (A-8) se reescreve como:
P
üi . J % (A-11)
com ^ - Ü .
s (CÍ"^T> \ A +
CT
u«
Defino agora o seguinte operador:
que, com o auxílio da identidade
ro+r©-t A = a
rodidlivA ~ V /
A posso reescrevê-lo como:•z
"T
Agora, operando no vetor deslocamento
3 U .
u campo v e t o r i a l <LJL , pode ser descrito em termos de uma
componente: lo/.ai rudinal e outra transversal»
CL - ç c o , d £ ^ r o t f _ ( d w t = o ) (A-n) de modo qne as equações se desacoplam em
i l _ c^ V
2N tj,
=o (A-1Ôa)
^
sO (A-16 b)
de o n d e ít ^-/]. i-ncir-;,.i o si jnif içado de cu « «de c^.
3c: a superfície é livre de tensões, então a condição de
contorno sobr-, 8 é ia da por:
onde'v. é a rio •-. i -•/* erior em cada ponto de S.
Cons•{•:••-r*>-'•;•:.: a a o r a o e s p a ç o l i n e a r das ondas q u e
zem a cor.-:j.<;^ -^ • . . M S / W ) (A-19) e tendo o seguinte produto
h-L 1
C .
=f ^l*/t>* • «A*-,*) <**. (A-20)
Então, segue-se que o operador Ltò) é hermitiano. Tomando a forma sesquilinear:
(A Q1)
observa-se imediatamente da definição que:
v ] * (A-22)
Além disso, com o auxílio da definição do produto esca-lar (A-20), podemos definir a quantidade:
í
í
( v* 3íij_
d* , pela (A-16)
I 3x,
Escrevendo em a notação simplificada d = ^ã_ , temos
v a S d ^
(A-Agora utilizando o teorema de Gauss (teorema da diver gência) na quantidade:
\BjU*Gij)ck -_ \ v*^-
j
j _
^
3= O
(pela (A-19)
Como: % K * ^ ) - O j v D S ^ ^ 3 , ^ (A-24)
Temos para o integrado (usando A-12)
(c:-ecí)(d.w^(a.vUL) + c
Observe também que:
e como ckjicwj'1.- j r »1 J' \J' ' segue que:
Então:
<v,
L(9)UL>= -W[(cí-2c^
Pela (A-21)
(A-25)
(A-2G)
confirmando a hermi ti cidade de L(3).
A lagrangeana para esse problema é obtida da quantidade
genérica:
5 i i \ + 1 < v , L O ) t i > < L , ) ] l?;+. / e L Jj
l
J
l \ L ^ ^
1
J 1
onde <t;[iuj •-- § tu,CL] fdutPLtt], 0 significado f í s i c o de
v
torna-se claro como sendo l*/^) vezes a energia potencial do meio
A-13
Definiremos então a densidade de lagrangeana,£llcil
(como:
1 p
onde índices repetidos denotam uma somatória e, de acordo com a
(A-21):
div|x) +C^3
j U.*(9j^
i +3
í Uj ) (A-30)
As equações de. movimento se derivam então, através da
expressão:
onde l i "
u« e/ou t ; • *\i
Consideremos o caso *\, » LL • Então:
MttL- O
V loíiL
de modo que a equação do movimento f i c a :
j . ^ (A-32)
com LO) definido em (A-15).
Para *i-= u , o procedimento é totalmente análogo, e
obtém-se:
Compa 'a.rjdc 'A-32) e (A-33) com o resultado (A-16), vemos que a densidade de lagrangeana reproduz o resultado. A densidade de lagrangean,' que nos interessa é então:
"^ \ t t ' í
com CPfuldado por:A-i
Apêndice IV;
A equação (87) nos dá:
i1)
' ^
;1)
- \\ V * ' ^íi^-í
5
onde H ( a ) . ^&(vv)Í-5w
0 segundo termo , dado pela integral dupla, I;
Ti» *
Utilizando-se o "ansatz" especificado em (89) e (90),
tem-se, integrando e m y d*.
9* dV^dt»
A integral entre colchetes é bem conhecida e
Então:
-00
Introduzindo em (A-34) e escrevendo'?-^/) er^lí.i) con
forme o"ansatz", obteraos, pela identificação dos integrandos de
á\ , a igualdade desejada, ou seja:
Apêndice V;
Temos a equcçao:
que e s c r i t a sobre \ i-orma transformada em Í2 fica
• 0 0
O último termo se desenvolve como:
-0O - " O -OO
Então:
4 0 O +00 -oop^. (
de onde, pela : -.ierjtiíicação dos integrandos resulta
(A-A-iy
Apêndice V I :
A equação para a função de Green GfOx./xl-í-i
1) é (79)
Agora
}^{^M) JáSl^xC,^)^ ,
e o2t )
-ooEntão:
2 XPor outro lado a expressão (77a) nos dá a equação para
os vetores deslocamento:
=
o
onde u («.t) * u- t*) ê
J, de modo que
Como Mtj é um operador espacial,
Portanto,
2
fu
dada então por:
. -If. wj u'\*)
A função de Green G{" (<*._*;
;íl) que satisfaça (A-38) é
(A-40)
Agora,para os modos normais do semi-espaço e l á s t i c o , escrevemo
(T> (3j tBí. ir TU. (X) = UL U) Z
onde IW.
t\
t- são ve
;,.or~ ~
v:idimensionais e S urna superfície tendendo
ao infinito. Prot..nt~<,
" j t • —_ ^ -L< —• • t.~[ - J ; i
Emprea . a róriauia somatória para X.-,, temos:
l m^R) C ^ - O J * j ]
onde os produtos a":^- u ^ o * a ^j («w) estão definidos no Apêndice I. Concluídos, ejitão, finalmente que:
CA-W
os sinais (+), (-) indicando a fur.ção de green avançada e retardada
A-19 Apêndice VII: Calculo dos elementos de matriz ^ u _z/-tK ni :
Defino ilskc^, de modo que (nx-ou, ± ir: > - k^'cX-^^^ a) Caso j=k=2; Aqui, só o modo H contribui. Então:
oO
Mudando a variável de integração de c para a e escrevendo (ia + ie)] e, considerando que o integrando é uma função par em tf> , temos:
-OO Função de Green (+): •+OÜ > T -oo , onde •ao -oo - 0 0
com C ^ e C+ ser.do os contornos seguintes no plano ^-complexo:
It .
-Para o cálculo del"^e de I^ , temos que considerar a si-tuação ^>z>' e a sisi-tuação 7j< 1\' • No primeiro caso, a circuitação do contorno para o cálculo de l^e C^ e del^C*, como em 1 ^ e li, • Porém quando ^<V» para lc a circuitação deve ser C^ e para 1^ , C^ ;
Si . "
;^ . . S i . . ^ ,
para51. i . para
Então,
Função de Green (-);
0 cálculo é análogo; somente que agora os resíduos são calculados nos polos ft-(5iA-Ct e (5- -çrt+i£. 0 resultado final é tal que ÇK^.*!,^,**)"* t í £M^ ' A ' ^ onde * denota conjugação com plexa. Então:
Quando V V » temos
^ (A-U)
Para os outros valores de j e k, os cálculos estão -i seguir, sendo que os detalhes do desenvolvimento das integrais que aparecem estão compilados nos sub-apêndices numerados alfa-numéri-camente de C-l a G-2.
A-21
b) Caso j=k=l:
Aqui, o modo H não c o n t r i b u i , mas temos contribuições de
outros modos:
> Cl - CTonde
Termos em
. f de Jt fitas I^U-ty-^') 1
) c TL U»(cA-c?itê) J
lcf,X*i ) c <XÍCÍ-c*ii€) ) C (ci-c*ii6
«0 CO
O O
00 *«O
l i . • 1 dw. co^ ackh-fc') J_ \ dix cos^ktyY)
-COces
p J
Como:
ti,
Termos em z+z
1:
-1
dç cLfdc t
"Defino:
, (dç i.1 t
c.c CDe modo que:
TC (ci-ci*it)
A-23
1
I^t * ! V ( v o
Termos mistos; z,z':l i c
• CT (dC ^jb-0 Un ^ 4 g. P 1 'Defino:
Ji
i f0 0 2. dc.1U
-<(«!«, +file*') ccl-c'^fc J
(ci-itie)Ofiservando que
K
K
Finalmente temos que:
fcj ocA
J
+ 1(A-Quando z « z ' . temos:
.it^aiÉftlll I eA-2t>
c) Caso jyk=
onde:
Agrupando nos termos: .
Termos em z-z•:
1
) c (cA-c
71 le
1) \ c j j c c i - c » t i e ) j
c
uc
Tr
CO < Oé idê
A primeira i n t e g r a l é i d ê n t i c a ao I * enquanto a segunda
é i d ê n t i c a a 1 ^ ; assim:
Como c5C^
oc2^> em
, intercombiando
^ ) - . Assim:
Termos em z + z
1:
COO d c I lfr*-< ~)Z-A-ocfe ] | QCcg\ O.let*[ [
2 ) c c.c.\ (
Defino:
»» c i - c j tve. ?Tt 2 ) 0 . cc.l _eEntão:
T< c,'. c;Portanto:
J '^
4 'J.nl,v_ , V i •' ' I P>n.Termos mistos em z, z
1Defino:
C (6*-if- ' ""T OD ( - +1 1 l
- c M i t JObserve que
(^. o u s s TC (ei t i e ) Cí-C*Portanto:
. \
T L
(ei i
i \
j J
Agora:
p - J
e*
*ie) L (pi- 0 %
* 1
J
Quando z=2'« temos: OÍAI]
(A -46)
d) Caso isl e j=3 onde: »'M'-.'•••'»)* • Termos em z-z•: oO .( d e . feityfiku-z.') 1( C j \ C 00 = 3^ corn
kp
—H !
-íHcí " c
Portanto:
_ _ ^ Q l
v) r
* BTtlcP.(ci*iOl ' ' [
Termos em z+z
1:
Defino:
13*K L cX-ci+it J
c c «o__
c cK (ei-c* tie)
c!-c}
-V
cA-it6 J[
Termos mistos em z, z* :
Defino:
L ^ | J L
X.
c*i
i t
c (fcVo^W
TC iííiÕ (ci-c
Jtt6)
Portanto:
t
- e
A-Quando z=zt, temos:
. CcAt
- 0 % Aw^fj (A-5O)
e) Caso i=3 e i=l:
onde:
(."•)
S'
Agrupando em termos conv-.-a.ientes podemo
Termos em z-z1:
Observe que )' e idêntico . Então:
T.
Comparando Tj,(y,1)1 com oposto do outro, então por T^C^+
L^^)^ notamos que um tem o sinal podemos escrever imediatamente
ei
tie.
Termos mistos em z, z*:
Comparando T ^ l ^1) - com T^C»,^1)" notamos que trocando o
sinal de T»(v»|')* e intercambiando simultaneamente z por z' (e z'
por z) obtfemos o T3, CJÍ,^* • Assim:
54 vn
i c ^ l l ci-è; ^ ^ • J
C A
Portanto:_
ti-Wf _ i
O (citte) L (&-V-*
J***
Quando z=z't temos:(A-51)
«V.
(
SUB-APÊNDICES:
1. Cálculos de L * e 1 ^ C-l a C-';
2. Cálculos de S
wC^'Y
tS ^ ^ ' ^ %£\& ''
D~
1 e D'
23. Cálculos d e ^ C ^ M V v ^ ^ S ^ ^ - - - - '
E~
x e E"
24. Calculo de J* F-l a i•'- i
5 . Cálculos d e ^ ^ ^ ^ p í y t í ^ - ^
e G"
2Calculo
4l
Defino:de I í :
r
\ r ir -oo e " doe L;=
M , + M , i ; = Com: M , ._ i ( à "
1^ doe.
-CO Q. ' dot 4 \ f.«-< -OO +OO 4 \ (.«-•L. -ODâ) Caso z - z ' > O : No plano oc-complexo, temo;
M
l M,, . _±(k e
^ T
+Coc-OL«.- c-i
dcç4'"'
. í * ^"^ doe 4 7 L«-\3loc-C-i^LOc-(.o(A-v?)ji_otonde:
C-2
lm a
Então calculando os resíduos correspondentes
00 a.
ÜÍÍL. -Ü
- ll v
1 | L*- ' - • - - •-!• , y \ •• s- V '? O o} C a s o z — z ' <^Q : M o p i a n o o(,-complex A 1
[0C-c;
i £ í _ 4 l [t<-v][0í.-(-O]|<x-(!VA-ie)lcx-c ô m p u t o rios r e s í d u o s : "-or I: a n t o :I*
=t<ft f ^ ) r » - V . I^^Wn
6(^)j-eS-V>. jT^VVil 1
(SAD
Cálculo d e l * :
a) Caso 2-2* >o ;
l i - Jff, + iTr
b) Caso z-2'<O;
ÍJ = Jl,
O cálculo é totalmente análogo ao caso do l | . Aqui, neste
c a s o , l i , aparece a contribuição extra do fator (£*" no numerador
que deve ser levado em conta no cálculo dos resíduos.
1) Resíduo nos pólos t i : O fator ft* contribui com:
<
• (TI / • - 7Assim, os termos que vim da contribuição do resíduo nos
pólos t i tem sinal contrário aos do caso X^.
2) Resíduo nos pólos t (frg-t-it); Estes polos aparecem no cálculo
das integrais-K.,
(Aa. ,-W"i e *Kt
Seja a função ULI^
ff^ , então:
3) Resíduo nos pólos t (fea-ifc): Estes polos aparecem no cálculo das
integrais JT^ JT
tiX , e -tf*
Seja a função u
Res
Para Jí, e J^z que tem a circui"tação no semi-plano superior
vale o sinal negativo e para-Ni e Ji
1com circuitação no semi-plano
inferior, vale o sinal positivo»
Assim, "mutatis mutandis" obtemos:
D-i
'V*
Cálculos de: S ^ C ^ r , S^ly^V « ^,»^.S^
De acordo com o Apêndice II, podemos escrever:
P
P
1
- VtV*
onde:
«c Up?-O + ^<*m CcA-c*± ie)
. 4 ft(f-o 1
e P é o circuito de integração no plano c-complexo cortado como
já descrito anteriormente. Os polos de interesse nos integrandos
são:
c - te»
tpolos simples,
c - o , polo de 3* ordem
' c - t CCsi*ií)t polos simples.
Assim computando os resíduos, temos:
_ e
= o
elcgU+O -Scu-c? e'VP
R>rtanto,
vK (cX-cjtie) 2L c^-c^ J CcAtie)
K (ci-c£*
*l-o
E-i
Cáxculos de:
ws.lv»í^».VvV
)*;w%M
tí •
De acordo com o apêndice II, podemos escrever:
4<H>
(c)dc
P
(Ode
onde:
f ( o .
ocr^-if-l5S
c Lipo'
it i c ) . ±
*
4C
e P é o circuito de integração no plano c-complexo cortado.
Os pelos de interesse são:
C ^ I C R , , polos simples,
c = o , polos de 33 ordem,
c=±(c^.tv€) ,"polos simples.
Assim computando os resíduos, temos:
Q (c o CC--O) w 3 = +C*)
e
l
p.r, J
( C íU
[ 2, (cj-cV
J , - A : :Portanto:
_((J>1 -1? -v 4 Di» p> ftJ (cA + Vc.; ( c i - c â + i e iUl
-M'f TCF - l
Cálculo do J»
,+cO* " 2 \
-00Defino:
tf =
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1 f°
-oo- 1 ( Pie. » "
-co +00doc.
-00 *Caso z-z*>o ;
No p i a n o OC-complexo:
r[ot-t][a-(-o][ot-Oi . -^
" 4
4 /• ioilcU-V) •Desenvolvendo os resíduos nos polos correspodentes,
ob-temos finalmente que:
~
v
]
r £w.
c^vm
4 (
!-«>
onde z-z
f>O.
b) Caso z-z* <O : No plano OC -complexo:
' ' doe
4t T ç *[0C-v'LX-C-i)][0^-oce
cr
F-3
Desenvolvendo os resíduos nos polos correspondentes, temos:
1
" (44M&+i£) [ j
J
Sinteticamente, podemos escrever,para ambos os casos:
Pelo Apêndice II, temos:
r
onde:
r
TU O . 1 r
pf-n
I
p
c Ijp» o*
ir»p(p'-i)
Os polos de interesse são:
r
polos simples,
C « O » P
o l° <3
e3* ordem,
C»ttc
Att£)' P °
l o ssimples.
G-2