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Domingo, 14 de agosto

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Academic year: 2021

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Comentário da Lição da Escola Sabatina – 3º trimestre de 2016  Tema geral: O papel da igreja na comunidade  Lição 8: 13 a 20 de agosto  Jesus manifestava compaixão pelas pessoas 

  

   Autor: Eraldo Guedes e Wagner Kuhn (respectivamente, doutorando e professor de  teologia na Andrews University)  Editor: André Oliveira Santos: andre.oliveira@cpb.com.br  Revisora: Josiéli Nóbrega 

  

Sábado, 13 de agosto 

  

O capítulo 9 de Mateus apresenta uma série de eventos do 

ministério de Jesus. Na cidade de Cafarnaum, Ele curou um paralítico 

(9:1­8). Comeu com publicanos e pecadores, o que deixou os fariseus 

ofendidos (9:9­12). Jesus justificou Sua conduta. Os discípulos de João 

questionaram o Mestre sobre o jejum (9:14­17). Um chefe religioso 

pediu que Jesus curasse sua filha (9:18, 19). No caminho para a casa 

do governante, Cristo curou uma mulher enferma (9:20­22). Depois, Ele 

foi à casa do chefe da sinagoga e restaurou a vida da filha do chefe da 

sinagoga (9:23­26). Então, curou dois cegos (9:27­31). Jesus expulsou 

um demônio de um homem mudo (9:32­34). Cristo ensinou, pregou e 

fez milagres em todas as cidades e aldeias (9:35). 

Mateus 9:36 diz: “E vendo as multidões, teve grande compaixão 

delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que 

não têm pastor." É interessante que a palavra grega (bem como suas 

derivações) utilizada para expressar compaixão significa “intestino” e é 

ligada à “emoção forte”, “compaixão” (Robert E. Van Voorst, 

​Building 

Your New Testament Greek Vocabulary

 [Desenvolvendo seu 

vocabulário grego do Novo Testamento]; Grand Rapids, MI: Eerdmans, 

1990, p. 61). No mundo antigo, partes internas do corpo serviam de 

referências para aspectos psicológicos. Hoje usamos o coração como 

sede de emoções. Portanto, os judeus consideravam as entranhas 

como a sede da simpatia e das paixões (Gingrich, F. W., Danker, F. W., 

Arndt, W. F., & Bauer, W. F; 

​A Greek­English Lexicon of the New 

Testament and Other Early Christian Literature

 [Dicionário Grego­Inglês 

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do Novo Testamento e outras literaturas cristãs primitivas]; University of 

Chicago Press, 1979, p. 937). O comentário de Adam Clarke, citando 

Mintert, declara que a palavra compaixão, em Mateus 9:36, vem do 

termo

​ ​

esplanchnisthē

 [

σπλαγχνίσθη] e 

significa “ser movido com 

piedade das mais profundas entranhas”. É uma palavra enfática, 

significando afeição veemente de comiseração, pela qual são movidos 

os intestinos e, especialmente o coração.” Tanto esse verbo quanto o 

substantivo parecem ser derivados de 

​spau

 [σπαω], que significa 

desenhar; todo o canal intestinal, no movimento peristáltico dos 

intestinos, sendo desenhado, afetado, e agitado com a visão de um 

objeto angustiado ou miserável. A piedade aumenta esse movimento 

dos intestinos e produz dor considerável. Por isso, 

​splachnizomai 

[σπλαγχνιζομαι] significa ter as entranhas movidas, ou sentir piedade e 

compaixão ao ver as misérias dos outros (Clarke, A., 1837; 

​The Holy 

Bible, Containing the Old and New Testaments

 [A Santa Bíblia, 

contendo Antigo e Novo Testamentos], v. 5. Publicado por T. Mason & 

G. Lane para a Igreja Metodista Episcopal). 

Isso significa que, quando Jesus manifestava compaixão pelas 

pessoas, Ele sentia algo que movia todo o Seu ser, intestino, órgãos e 

emoções. Nesse sentido, ser movido pela compaixão não é apenas 

sentir empatia pela pessoa que sofre, mas agir por meio desse 

sentimento que agita todo o nosso ser (intestino)! A compaixão é 

demonstrada por atitudes. Pelas ações de compaixão, “Jesus queria 

que Seus filhos soubessem quanto Ele Se preocupava com eles” (Kuhn, 

69). 

  

Domingo, 14 de agosto 

  

Quem já não sentiu o coração anestesiado diante do espetáculo 

do céu estrelado? Davi ficou maravilhado ao contemplar a 

grandiosidade da glória de Deus nos céus. Meditando na grandeza de 

Deus e comparando­a com a insignificância do homem, o salmista 

expressou sua admiração pela preocupação amorosa do Deus infinito 

pelo ser humano: “Quando olho para o céu, que Tu criaste, para a lua e 

para as estrelas, que puseste nos seus lugares, que é um simples ser 

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humano para que penses nele? Que é um ser mortal para que Te 

preocupes com ele?” (Sl 8:3, 4, NTLH). O salmista expressou a certeza 

que tinha, de que, apesar de nossa insignificância e vida curta, o 

homem é importante para Deus: “O Senhor Se agrada dos que O 

temem, dos que colocam a esperança no Seu amor leal” (Sl 147:11, 

NVI). 

A compaixão de Deus pela Sua criação – o pobre, a viúva, o 

estrangeiro (refugiado) e o órfão, tem um lugar especial nos Livros 

Históricos, Salmos e nos Profetas. Veja algumas ações de Deus que 

mostram Seu cuidado por Sua criação, especialmente pelos 

desafortunados: 

∙        “Levanta o pobre do pó e, desde o monturo [...] exalta o necessitado, 

para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de 

glória” (1Sm 2:8). O pó e o monturo podem ter vários significados: 

opressão, pobreza, fome, sede, injustiça, doença, desespero, tortura, 

falta de dignidade e respeito. 

∙        “Bem­aventurado o que acode ao necessitado; o SENHOR o livra no 

dia do mal” (Sl 41:1). 

∙        “Pai dos órfãos e Juiz das viúvas é Deus em Sua santa morada” (Sl 

68:5). 

∙        “O SENHOR guarda o peregrino, ampara o órfão e a viúva [...]” (Sl 

146:9). 

∙        “O que oprime ao pobre insulta Aquele que o criou, mas a este honra 

o que se compadece do necessitado” (Pv 14:31). 

∙        “Repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa 

das viúvas (Is 1:17). 

∙        “Ai dos que decretam leis injustas, dos que escrevem leis de 

opressão, para negarem justiça aos pobres, para arrebatarem o direito 

aos aflitos do Meu povo, a fim de despojarem as viúvas e roubarem os 

órfãos! (Is 10:1, 2). Leia também Ezequiel 18:7, 16; Zacarias 7:9, 10; 

Malaquias 3:5; Oseias 14:3. (Ver Kuhn 39­44). 

“Experimentei as suas lutas, enfrentei as suas tentações. Conheço 

as suas lágrimas; Eu também chorei. Aqueles pesares demasiadamente 

profundos para serem desafogados em algum ouvido humano, Eu os 

conheço. Não pensem que estão perdidos e abandonados. Ainda que 

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sua dor não encontre eco em nenhum coração na Terra, olhem para 

Mim e vivam. “As montanhas se desviarão, e os outeiros tremerão; mas 

a Minha benignidade não se apartará de ti, e o concerto da Minha paz 

não mudará, diz o Senhor, que Se compadece de ti” (Is 54:10; 

​O 

Desejado de Todas as Nações

, p. 341). 

Você percebe o carinho, cuidado e infinito amor de Deus por Sua 

criação? Como você pode transformar isso em ação por sua 

comunidade? 

  

Segunda, 15 de agosto 

  

“Quando Jesus saiu do barco e viu tão grande multidão, teve 

compaixão deles e curou os seus doentes” (Mt 14:14). 

Esse não foi um dia fácil para Jesus. Logo pela manhã, recebeu a 

má notícia de que João Batista, Seu primo, fiel mensageiro e amigo, 

havia sido decapitado por ordem de Herodes, um rei ímpio. Você já 

viveu algo semelhante? Tudo parece transcorrer naturalmente quando, 

de repente, surge a informação do falecimento de uma pessoa amada. 

Ainda que tentemos demonstrar força, ficamos extremamente abalados 

e tristes. Afinal de contas, a morte é um intruso em nosso planeta! 

Alguém disse que as coisas ruins nunca acontecem sozinhas! 

Elas geralmente vêm em forma de cascata! Para Jesus, não foi 

diferente. Com a má notícia do falecimento de João, veio a informação 

de que o mesmo Herodes, que havia autorizado a decapitação de Seu 

amigo, estava à procura dEle (Lc 9:9). Herodes era uma ameaça 

constante (Lc 13:31). Você já se sentiu ameaçado em seu casamento, 

em seus sonhos e finanças? Qual foi sua reação? 

Jesus decidiu Se isolar por algum tempo para orar. Entrou no 

barco com os discípulos e partiram para um lugar deserto. Mas quando 

chegaram à outra margem, encontraram uma multidão de cinco mil 

homens, mais mulheres e crianças, que aguardavam Jesus e buscavam 

esperança e amor. O que você faria se enfrentasse essa situação em 

lugar de Jesus? Talvez diria o seguinte: “Bem amigos, vocês realmente 

chegaram na hora errada!” Ou: “Olha, acabo de receber uma notícia 

terrível, não tenho disposição para atender vocês hoje. Eu e Meus 

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discípulos estamos cansados. Por favor, voltem amanhã!” Afinal de 

contas, ninguém é de ferro! 

Entretanto, o texto diz que Cristo "compadeceu­Se [deles] e curou 

os seus enfermos” (Mt 14:14). 

Somos hábeis em arrumar desculpas, especialmente quando 

temos “boas” justificativas! Como fugimos de nossas responsabilidades 

cristãs e do ministério que Deus nos designou em nossa comunidade, 

muitas vezes nos fechando em nosso mundo egoísta! 

  

Terça, 16 de agosto 

  

Nas parábola do bom samaritano, amor, piedade e compaixão 

levaram a uma ação intensa em favor da vítima caída, assim como na 

parábola do filho pródigo houve a disposição do pai em receber e 

restaurar o filho que voltou. 

Em 2008, Anna Variani, uma senhora de 98 anos, apareceu no 

Programa do Jô e no Globo Repórter. Ela também recebeu o Troféu 

“Ana Terra” do governo do estado do Rio Grande do Sul. Anna 

trabalhava todos os dias prestando ajuda aos “velhinhos” de um asilo – 

todos cerca de 5 a 15 anos mais novos que ela. Na época, com menos 

de 1,50 m de altura, pesando 35 quilos e ainda com grande disposição, 

na hora do almoço ela dava de comer às velhinhas do asilo com mais 

dificuldade. Aquela senhora não tinha outra motivação para se manter 

ativa que não fosse o amor ao próximo e o desejo de ser útil. Após sua 

morte, em 2009, seu Fusca marrom, ano 1973, que diariamente a 

levava da sua casa ao lar de idosos que fundou e ajudou a manter, foi 

rifado com o objetivo de construir uma área de lazer para os idosos. 

Mediante o amor ao próximo, demonstramos amor a Deus, como 

sugerem os textos de 1 João 4.7­21, Colossenses 3:12, 1 Pedro 3:8 e 1 

João 3:17. 

Ellen White nos adverte e encoraja a demonstrar amor ao 

próximo: “Todo ato mesquinho, todo procedimento egoísta é anotado no 

registro da vida. Cada dia mostra sua relação de deveres não 

cumpridos, de negligência, egoísmo, engano, fraude e extorsão. Que 

quantidade de más obras se está acumulando para o juízo final! Quando 

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Cristo vier, ‘vem com Ele a Sua recompensa, e diante dEle, o Seu 

galardão’ (Is 62:11), para retribuir ‘a cada um segundo as suas obras’ 

(Mt 16:27). Que revelação será feita então! Que expressão de 

perplexidade para alguns quando os atos de sua vida forem revelados 

sobre as páginas da História! 

“‘Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos 

pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que 

prometeu aos que O amam? Mas vós desonrastes o pobre.’ ‘Meus 

irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? 

Porventura, a fé pode salvá­lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e 

tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide 

em paz, aquentai­vos e fartai­vos; e lhes não derdes as coisas 

necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé, se 

não tiver as obras, é morta em si mesma’ (Tg 2:5, 6, 14­17). Vocês 

podem crer em toda a verdade, contudo, se seus princípios não são 

praticados em sua vida, a profissão de fé não os salvará” (Ellen G. 

White, 

​Testemunhos Para a Igreja

, v. 2, p. 160, 161). 

  

Quarta, 17 de agosto 

  

Jesus chorou em três ocasiões: a primeira foi junto ao túmulo de 

Lázaro (Jo 11:35). A segunda foi diante de Jerusalém (Lc 19:41­44). E a 

terceira está registrada em Hebreus 5:7: “Ele, Jesus, nos dias da Sua 

carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas 

a quem O podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da Sua 

piedade.” Essa parece ser uma referência ao Getsêmani (Mt 26:39­44). 

Embora os evangelhos não mencionem o pranto de Cristo, não é difícil 

imaginar Suas lágrimas em meio à agonia e dor, quando Seu suor se 

tornou gotas de sangue. 

A narrativa de João 11 é maravilhosa. Ela demonstra o caráter 

compassivo e amoroso de Cristo e Sua simpatia. Ele Se interessou 

pelas pessoas e Se identificou com as dores e o sofrimento dos outros. 

As lágrimas do Salvador devem nos ensinar ter compaixão diante 

da situação dos que nos cercam. Essas foram as lágrimas do nosso 

Substituto. 

(7)

  

Quinta, 18 de agosto 

  

Por que eu Senhor? Talvez essa seja a pergunta mais frequente 

em meio ao sofrimento. Ao aconselhar pessoas, passei por situações 

que me deixaram estupefato. São dificuldades novas, que parecem 

estar além dos princípios e orientações da Bíblia! Às vezes, parece que 

as circunstâncias estão descontroladas e não têm sentido. Mas, seria 

isso verdade? 

Para Paulo, Deus não conforta o crente apenas para seu bem. Ele 

retratou a si mesmo como exemplo de alguém que confortou os outros 

pelo consolo com o qual Deus o confortou. Em outras palavras, a 

consolação recebida nos habilita a confortar outros. Quando sofremos e 

somos consolados por Deus, tornamo­nos habilitados a ajudar pessoas 

que passam por situações semelhantes. O sofrimento que você 

enfrentou não foi inútil. Ele teve um propósito. As tribulações também 

desempenham um papel importante no desenvolvimento do nosso 

caráter (Hb 2:10), tornando­nos instrumentos de consolação. O que 

dava a Paulo as credenciais para consolar outros eram as marcas de 

Cristo em seu próprio corpo (Gl 6:11­18). 

Segundo o livro de Hebreus, Cristo não foi capacitado a nos 

consolar por Sua divindade, mas porque “em tudo foi experimentado” 

(Hb 4:15). Isaías expressou claramente essa ideia: “Era desprezado e o 

mais rejeitado entre os homens; Homem de dores e que sabe o que é 

padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era 

desprezado, e dEle não fizemos caso. Certamente, Ele tomou sobre Si 

as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si; e nós O 

reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas Ele foi 

traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas 

iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas 

pisaduras fomos sarados” (Is 53:3­5). 

Quantas famílias têm sido transformadas e consoladas por 

alguém que se levantou como intercessor, consolador e reconciliador? 

Quantas pessoas que planejaram a própria morte foram salvas porque 

um consolador se levantou para quebrar esse decreto maligno? O que 

(8)

você tem feito em sua comunidade? Como têm utilizado sua experiência 

de ser consolado para consolar outros? 

  

Sexta, 19 de agosto 

  

Para mais subsídios, leia, de Ellen G. White, 

​Beneficência Social

, p. 

35­56. 

  

Biografia dos autores:     Wagner Kuhn:     Tem vasta experiência transcultural. Ele trabalhou em três continentes e em várias  funções, a serviço da Igreja Adventista do Sétimo Dia, tendo viajado por muitos países.  No Brasil, começou sua carreira pastoral trabalhando no Departamento de  Publicações e, por último, atuou como professor de Missão e Teologia no Seminário  Teológico em Engenheiro Coelho, São Paulo.  Depois, passou a atuar fora do Brasil. Seu primeiro posto missionário foi nos  Estados Unidos, onde foi pastor e ajudou a estabelecer a Igreja Adventista de fala  Portuguesa em Framingham, Massachusetts. Alguns anos mais tarde, Wagner trabalhou na  Ásia Central, primeiro como diretor regional e de programas da ADRA na República  Autônoma de Nakichevan e depois como diretor da ADRA Azerbaijão (1994­2003). Nessa  função, coordenou vários grandes programas de assistência e desenvolvimento, e aprendeu  muito ao interagir com dezenas de colegas estrangeiros de várias nacionalidades, bem  como centenas de colegas nacionais.  Em 1986, Wagner graduou­se em Teologia pelo Seminário Adventista  Latino­Americano de Teologia (IAE – São Paulo). Sempre se interessou muito pelo estudo  das missões, e em 1994 concluiu o mestrado (Artes em Religião; estudos em Missiologia)  na Universidade Andrews. Dez anos mais tarde, completou o doutorado em Missiologia e  Estudos Interculturais (2004), pela Escola de Estudos Interculturais e Missiológicos, no  Seminário Teológico Fuller. Sua dissertação: “Toward a Holistic Approach to Relief,  Development, and Christian Witness: with Special Reference to ADRA’s Mission to  Naxçivan, 1993­2003” [Para uma Abordagem Integral da Assistência, Desenvolvimento e  Testemunho Cristão: com Referência Especial à Missão da ADRA em Nakichevan], ganhou  o Prêmio de Missiologia da Fuller naquele ano.  De seus estudos, foi publicado o livro Christian Relief and Development: Biblical,  Historical and Contemporary Perspectives of the Holistic Gospel [Assistência Cristã e  Desenvolvimento: Perspectivas bíblica, histórica e contemporânea do Evangelho Integral],  lançado em Inglês pela UNASPRESS, em 2005, e em Português pelo CePLiB, em 2008.  Uma segunda edição foi publicada em 2013. Kuhn tem escrito vários artigos acadêmicos e  profissionais, publicados em revistas acadêmicas, revistas religiosas e livros. Em 2012,  Kuhn contribuiu com um par de artigos e editou o livro ​The Book and the Student:  Theological Education as Mission ​  [O Livro e o Estudante: Educação Teológica como  Missão], publicado pelo Departamento de Missão Mundial da Universidade Andrews. Kuhn 

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também é autor do livro ​Redemption and Transformation Through Relief and Development  [Redenção e Transformação por meio da Assistência e Desenvolvimento] (2013), publicado  pela Universidade Andrews (será publicado pela UNASPRESS em 2016). É coeditor do livro  Biblical Principles for Missiological Issues in Africa ​  [Princípios Bíblicos para Questões  Missiológicas] (2015), publicado pela Universidade Andrews.  De 2005 a 2011, Wagner Kuhn trabalhou como Diretor Associado do Instituto de  Missão Mundial, da Conferência Geral, e como Professor Associado do Departamento de  Missão Mundial, da Universidade Andrews. De 2007 a 2015, foi o diretor de Parcerias  Globais, uma iniciativa que oferece treinamento transcultural para Tentmakers (fazedores  de tendas: missionários de autossustento) em países de acesso restrito. Em junho de 2011,  tornou­se parte do corpo docente (Professor de Missão e Estudos Interculturais) no  Departamento de Missão Mundial do Seminário Teológico Adventista da Universidade  Andrews. Atua também como diretor do Doutorado em Missiologia e diretor do  Pós­Doutorado em Teologia na Universidade Andrews.  Suas áreas de interesse são: educação missiológica, ministérios integrais, formação  e treinamento de missionários de autossustento e comunicação e missão transcultural.  Como passatempos, gosta de viajar, aprender línguas, culinária, aconselhamento,  caminhadas, natação e jardinagem.  Wagner é casado com Gisele Kuhn (professora de Enfermagem na Universidade  Andrews). O casal tem duas filhas, Gielle e Gillian, que nasceram no campo missionário. O  propósito de sua vida é honrar e servir a Deus, ministrando, ensinando e servindo as  pessoas deste mundo, o povo de Deus.     Eraldo Guedes da Costa:     Eraldo Guedes da Costa graduou­se em Teologia pelo Seminário Adventista  Latino­Americano de Teologia (IAENE, Bahia). Trabalhou como pastor distrital por dez anos  nos estados de Sergipe, Alagoas, Pará e Goiás. Em Goiás, teve o privilégio de ser  condecorado com o título de cidadão da cidade de Uruaçu, em reconhecimento aos  relevantes serviços prestados ao município.  Em 2013, mudou­se para os Estados Unidos para dar continuidade aos seus  estudos. Em 2015, concluiu o mestrado (Artes em Religião; estudos em Missiologia) na  Universidade Andrews. No mesmo ano, em reconhecimento por seu desempenho  acadêmico, foi convidado a ser membro da sociedade de honra Phi Kappa Phi.  Atualmente, cursa o PhD em Religião (estudos em Missiologia e História). Trabalha  como aluno no Departamento de Missão, em um projeto de missões para leigos,  desenvolvido em parceria com docentes do Instituto Mundial de Missões da Associação  Geral (Curso de missão Voluntária Adventista), no qual é responsável pelos alunos da  Divisão Sul­Americana.  Suas áreas de interesse são educação missiológica, teologia da missão adventista,  formação e treinamento de missionários voluntários e discipulado. Como passatempos,  gosta de viajar, aprender línguas, ler e estar com a família.  Eraldo é casado com Lucimairy Guedes. O casal tem um filho, Ezra Ben Guedes, de cinco  anos de idade. Sua visão e propósito são descritos nas seguintes palavras: "Deus nos  chamou para ser Seu povo – um movimento profético para a restauração da verdade, cuja  missão é preparar este mundo para o retorno iminente de Jesus Cristo." 

Referências

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