Comentário da Lição da Escola Sabatina – 3º trimestre de 2016 Tema geral: O papel da igreja na comunidade Lição 8: 13 a 20 de agosto Jesus manifestava compaixão pelas pessoas
Autor: Eraldo Guedes e Wagner Kuhn (respectivamente, doutorando e professor de teologia na Andrews University) Editor: André Oliveira Santos: andre.oliveira@cpb.com.br Revisora: Josiéli Nóbrega
Sábado, 13 de agosto
O capítulo 9 de Mateus apresenta uma série de eventos do
ministério de Jesus. Na cidade de Cafarnaum, Ele curou um paralítico
(9:18). Comeu com publicanos e pecadores, o que deixou os fariseus
ofendidos (9:912). Jesus justificou Sua conduta. Os discípulos de João
questionaram o Mestre sobre o jejum (9:1417). Um chefe religioso
pediu que Jesus curasse sua filha (9:18, 19). No caminho para a casa
do governante, Cristo curou uma mulher enferma (9:2022). Depois, Ele
foi à casa do chefe da sinagoga e restaurou a vida da filha do chefe da
sinagoga (9:2326). Então, curou dois cegos (9:2731). Jesus expulsou
um demônio de um homem mudo (9:3234). Cristo ensinou, pregou e
fez milagres em todas as cidades e aldeias (9:35).
Mateus 9:36 diz: “E vendo as multidões, teve grande compaixão
delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que
não têm pastor." É interessante que a palavra grega (bem como suas
derivações) utilizada para expressar compaixão significa “intestino” e é
ligada à “emoção forte”, “compaixão” (Robert E. Van Voorst,
Building
Your New Testament Greek Vocabulary
[Desenvolvendo seu
vocabulário grego do Novo Testamento]; Grand Rapids, MI: Eerdmans,
1990, p. 61). No mundo antigo, partes internas do corpo serviam de
referências para aspectos psicológicos. Hoje usamos o coração como
sede de emoções. Portanto, os judeus consideravam as entranhas
como a sede da simpatia e das paixões (Gingrich, F. W., Danker, F. W.,
Arndt, W. F., & Bauer, W. F;
A GreekEnglish Lexicon of the New
Testament and Other Early Christian Literature
[Dicionário GregoInglês
do Novo Testamento e outras literaturas cristãs primitivas]; University of
Chicago Press, 1979, p. 937). O comentário de Adam Clarke, citando
Mintert, declara que a palavra compaixão, em Mateus 9:36, vem do
termo
esplanchnisthē
[
ἐ
σπλαγχνίσθη] e
significa “ser movido com
piedade das mais profundas entranhas”. É uma palavra enfática,
significando afeição veemente de comiseração, pela qual são movidos
os intestinos e, especialmente o coração.” Tanto esse verbo quanto o
substantivo parecem ser derivados de
spau
[σπαω], que significa
desenhar; todo o canal intestinal, no movimento peristáltico dos
intestinos, sendo desenhado, afetado, e agitado com a visão de um
objeto angustiado ou miserável. A piedade aumenta esse movimento
dos intestinos e produz dor considerável. Por isso,
splachnizomai
[σπλαγχνιζομαι] significa ter as entranhas movidas, ou sentir piedade e
compaixão ao ver as misérias dos outros (Clarke, A., 1837;
The Holy
Bible, Containing the Old and New Testaments
[A Santa Bíblia,
contendo Antigo e Novo Testamentos], v. 5. Publicado por T. Mason &
G. Lane para a Igreja Metodista Episcopal).
Isso significa que, quando Jesus manifestava compaixão pelas
pessoas, Ele sentia algo que movia todo o Seu ser, intestino, órgãos e
emoções. Nesse sentido, ser movido pela compaixão não é apenas
sentir empatia pela pessoa que sofre, mas agir por meio desse
sentimento que agita todo o nosso ser (intestino)! A compaixão é
demonstrada por atitudes. Pelas ações de compaixão, “Jesus queria
que Seus filhos soubessem quanto Ele Se preocupava com eles” (Kuhn,
69).
Domingo, 14 de agosto
Quem já não sentiu o coração anestesiado diante do espetáculo
do céu estrelado? Davi ficou maravilhado ao contemplar a
grandiosidade da glória de Deus nos céus. Meditando na grandeza de
Deus e comparandoa com a insignificância do homem, o salmista
expressou sua admiração pela preocupação amorosa do Deus infinito
pelo ser humano: “Quando olho para o céu, que Tu criaste, para a lua e
para as estrelas, que puseste nos seus lugares, que é um simples ser
humano para que penses nele? Que é um ser mortal para que Te
preocupes com ele?” (Sl 8:3, 4, NTLH). O salmista expressou a certeza
que tinha, de que, apesar de nossa insignificância e vida curta, o
homem é importante para Deus: “O Senhor Se agrada dos que O
temem, dos que colocam a esperança no Seu amor leal” (Sl 147:11,
NVI).
A compaixão de Deus pela Sua criação – o pobre, a viúva, o
estrangeiro (refugiado) e o órfão, tem um lugar especial nos Livros
Históricos, Salmos e nos Profetas. Veja algumas ações de Deus que
mostram Seu cuidado por Sua criação, especialmente pelos
desafortunados:
∙ “Levanta o pobre do pó e, desde o monturo [...] exalta o necessitado,
para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de
glória” (1Sm 2:8). O pó e o monturo podem ter vários significados:
opressão, pobreza, fome, sede, injustiça, doença, desespero, tortura,
falta de dignidade e respeito.
∙ “Bemaventurado o que acode ao necessitado; o SENHOR o livra no
dia do mal” (Sl 41:1).
∙ “Pai dos órfãos e Juiz das viúvas é Deus em Sua santa morada” (Sl
68:5).
∙ “O SENHOR guarda o peregrino, ampara o órfão e a viúva [...]” (Sl
146:9).
∙ “O que oprime ao pobre insulta Aquele que o criou, mas a este honra
o que se compadece do necessitado” (Pv 14:31).
∙ “Repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa
das viúvas (Is 1:17).
∙ “Ai dos que decretam leis injustas, dos que escrevem leis de
opressão, para negarem justiça aos pobres, para arrebatarem o direito
aos aflitos do Meu povo, a fim de despojarem as viúvas e roubarem os
órfãos! (Is 10:1, 2). Leia também Ezequiel 18:7, 16; Zacarias 7:9, 10;
Malaquias 3:5; Oseias 14:3. (Ver Kuhn 3944).
“Experimentei as suas lutas, enfrentei as suas tentações. Conheço
as suas lágrimas; Eu também chorei. Aqueles pesares demasiadamente
profundos para serem desafogados em algum ouvido humano, Eu os
conheço. Não pensem que estão perdidos e abandonados. Ainda que
sua dor não encontre eco em nenhum coração na Terra, olhem para
Mim e vivam. “As montanhas se desviarão, e os outeiros tremerão; mas
a Minha benignidade não se apartará de ti, e o concerto da Minha paz
não mudará, diz o Senhor, que Se compadece de ti” (Is 54:10;
O
Desejado de Todas as Nações
, p. 341).
Você percebe o carinho, cuidado e infinito amor de Deus por Sua
criação? Como você pode transformar isso em ação por sua
comunidade?
Segunda, 15 de agosto
“Quando Jesus saiu do barco e viu tão grande multidão, teve
compaixão deles e curou os seus doentes” (Mt 14:14).
Esse não foi um dia fácil para Jesus. Logo pela manhã, recebeu a
má notícia de que João Batista, Seu primo, fiel mensageiro e amigo,
havia sido decapitado por ordem de Herodes, um rei ímpio. Você já
viveu algo semelhante? Tudo parece transcorrer naturalmente quando,
de repente, surge a informação do falecimento de uma pessoa amada.
Ainda que tentemos demonstrar força, ficamos extremamente abalados
e tristes. Afinal de contas, a morte é um intruso em nosso planeta!
Alguém disse que as coisas ruins nunca acontecem sozinhas!
Elas geralmente vêm em forma de cascata! Para Jesus, não foi
diferente. Com a má notícia do falecimento de João, veio a informação
de que o mesmo Herodes, que havia autorizado a decapitação de Seu
amigo, estava à procura dEle (Lc 9:9). Herodes era uma ameaça
constante (Lc 13:31). Você já se sentiu ameaçado em seu casamento,
em seus sonhos e finanças? Qual foi sua reação?
Jesus decidiu Se isolar por algum tempo para orar. Entrou no
barco com os discípulos e partiram para um lugar deserto. Mas quando
chegaram à outra margem, encontraram uma multidão de cinco mil
homens, mais mulheres e crianças, que aguardavam Jesus e buscavam
esperança e amor. O que você faria se enfrentasse essa situação em
lugar de Jesus? Talvez diria o seguinte: “Bem amigos, vocês realmente
chegaram na hora errada!” Ou: “Olha, acabo de receber uma notícia
terrível, não tenho disposição para atender vocês hoje. Eu e Meus
discípulos estamos cansados. Por favor, voltem amanhã!” Afinal de
contas, ninguém é de ferro!
Entretanto, o texto diz que Cristo "compadeceuSe [deles] e curou
os seus enfermos” (Mt 14:14).
Somos hábeis em arrumar desculpas, especialmente quando
temos “boas” justificativas! Como fugimos de nossas responsabilidades
cristãs e do ministério que Deus nos designou em nossa comunidade,
muitas vezes nos fechando em nosso mundo egoísta!
Terça, 16 de agosto
Nas parábola do bom samaritano, amor, piedade e compaixão
levaram a uma ação intensa em favor da vítima caída, assim como na
parábola do filho pródigo houve a disposição do pai em receber e
restaurar o filho que voltou.
Em 2008, Anna Variani, uma senhora de 98 anos, apareceu no
Programa do Jô e no Globo Repórter. Ela também recebeu o Troféu
“Ana Terra” do governo do estado do Rio Grande do Sul. Anna
trabalhava todos os dias prestando ajuda aos “velhinhos” de um asilo –
todos cerca de 5 a 15 anos mais novos que ela. Na época, com menos
de 1,50 m de altura, pesando 35 quilos e ainda com grande disposição,
na hora do almoço ela dava de comer às velhinhas do asilo com mais
dificuldade. Aquela senhora não tinha outra motivação para se manter
ativa que não fosse o amor ao próximo e o desejo de ser útil. Após sua
morte, em 2009, seu Fusca marrom, ano 1973, que diariamente a
levava da sua casa ao lar de idosos que fundou e ajudou a manter, foi
rifado com o objetivo de construir uma área de lazer para os idosos.
Mediante o amor ao próximo, demonstramos amor a Deus, como
sugerem os textos de 1 João 4.721, Colossenses 3:12, 1 Pedro 3:8 e 1
João 3:17.
Ellen White nos adverte e encoraja a demonstrar amor ao
próximo: “Todo ato mesquinho, todo procedimento egoísta é anotado no
registro da vida. Cada dia mostra sua relação de deveres não
cumpridos, de negligência, egoísmo, engano, fraude e extorsão. Que
quantidade de más obras se está acumulando para o juízo final! Quando
Cristo vier, ‘vem com Ele a Sua recompensa, e diante dEle, o Seu
galardão’ (Is 62:11), para retribuir ‘a cada um segundo as suas obras’
(Mt 16:27). Que revelação será feita então! Que expressão de
perplexidade para alguns quando os atos de sua vida forem revelados
sobre as páginas da História!
“‘Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos
pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que
prometeu aos que O amam? Mas vós desonrastes o pobre.’ ‘Meus
irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras?
Porventura, a fé pode salválo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e
tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide
em paz, aquentaivos e fartaivos; e lhes não derdes as coisas
necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé, se
não tiver as obras, é morta em si mesma’ (Tg 2:5, 6, 1417). Vocês
podem crer em toda a verdade, contudo, se seus princípios não são
praticados em sua vida, a profissão de fé não os salvará” (Ellen G.
White,
Testemunhos Para a Igreja
, v. 2, p. 160, 161).
Quarta, 17 de agosto
Jesus chorou em três ocasiões: a primeira foi junto ao túmulo de
Lázaro (Jo 11:35). A segunda foi diante de Jerusalém (Lc 19:4144). E a
terceira está registrada em Hebreus 5:7: “Ele, Jesus, nos dias da Sua
carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas
a quem O podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da Sua
piedade.” Essa parece ser uma referência ao Getsêmani (Mt 26:3944).
Embora os evangelhos não mencionem o pranto de Cristo, não é difícil
imaginar Suas lágrimas em meio à agonia e dor, quando Seu suor se
tornou gotas de sangue.
A narrativa de João 11 é maravilhosa. Ela demonstra o caráter
compassivo e amoroso de Cristo e Sua simpatia. Ele Se interessou
pelas pessoas e Se identificou com as dores e o sofrimento dos outros.
As lágrimas do Salvador devem nos ensinar ter compaixão diante
da situação dos que nos cercam. Essas foram as lágrimas do nosso
Substituto.
Quinta, 18 de agosto
Por que eu Senhor? Talvez essa seja a pergunta mais frequente
em meio ao sofrimento. Ao aconselhar pessoas, passei por situações
que me deixaram estupefato. São dificuldades novas, que parecem
estar além dos princípios e orientações da Bíblia! Às vezes, parece que
as circunstâncias estão descontroladas e não têm sentido. Mas, seria
isso verdade?
Para Paulo, Deus não conforta o crente apenas para seu bem. Ele
retratou a si mesmo como exemplo de alguém que confortou os outros
pelo consolo com o qual Deus o confortou. Em outras palavras, a
consolação recebida nos habilita a confortar outros. Quando sofremos e
somos consolados por Deus, tornamonos habilitados a ajudar pessoas
que passam por situações semelhantes. O sofrimento que você
enfrentou não foi inútil. Ele teve um propósito. As tribulações também
desempenham um papel importante no desenvolvimento do nosso
caráter (Hb 2:10), tornandonos instrumentos de consolação. O que
dava a Paulo as credenciais para consolar outros eram as marcas de
Cristo em seu próprio corpo (Gl 6:1118).
Segundo o livro de Hebreus, Cristo não foi capacitado a nos
consolar por Sua divindade, mas porque “em tudo foi experimentado”
(Hb 4:15). Isaías expressou claramente essa ideia: “Era desprezado e o
mais rejeitado entre os homens; Homem de dores e que sabe o que é
padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era
desprezado, e dEle não fizemos caso. Certamente, Ele tomou sobre Si
as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si; e nós O
reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas Ele foi
traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas
iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas
pisaduras fomos sarados” (Is 53:35).
Quantas famílias têm sido transformadas e consoladas por
alguém que se levantou como intercessor, consolador e reconciliador?
Quantas pessoas que planejaram a própria morte foram salvas porque
um consolador se levantou para quebrar esse decreto maligno? O que
você tem feito em sua comunidade? Como têm utilizado sua experiência
de ser consolado para consolar outros?
Sexta, 19 de agosto
Para mais subsídios, leia, de Ellen G. White,
Beneficência Social
, p.
3556.
Biografia dos autores: Wagner Kuhn: Tem vasta experiência transcultural. Ele trabalhou em três continentes e em várias funções, a serviço da Igreja Adventista do Sétimo Dia, tendo viajado por muitos países. No Brasil, começou sua carreira pastoral trabalhando no Departamento de Publicações e, por último, atuou como professor de Missão e Teologia no Seminário Teológico em Engenheiro Coelho, São Paulo. Depois, passou a atuar fora do Brasil. Seu primeiro posto missionário foi nos Estados Unidos, onde foi pastor e ajudou a estabelecer a Igreja Adventista de fala Portuguesa em Framingham, Massachusetts. Alguns anos mais tarde, Wagner trabalhou na Ásia Central, primeiro como diretor regional e de programas da ADRA na República Autônoma de Nakichevan e depois como diretor da ADRA Azerbaijão (19942003). Nessa função, coordenou vários grandes programas de assistência e desenvolvimento, e aprendeu muito ao interagir com dezenas de colegas estrangeiros de várias nacionalidades, bem como centenas de colegas nacionais. Em 1986, Wagner graduouse em Teologia pelo Seminário Adventista LatinoAmericano de Teologia (IAE – São Paulo). Sempre se interessou muito pelo estudo das missões, e em 1994 concluiu o mestrado (Artes em Religião; estudos em Missiologia) na Universidade Andrews. Dez anos mais tarde, completou o doutorado em Missiologia e Estudos Interculturais (2004), pela Escola de Estudos Interculturais e Missiológicos, no Seminário Teológico Fuller. Sua dissertação: “Toward a Holistic Approach to Relief, Development, and Christian Witness: with Special Reference to ADRA’s Mission to Naxçivan, 19932003” [Para uma Abordagem Integral da Assistência, Desenvolvimento e Testemunho Cristão: com Referência Especial à Missão da ADRA em Nakichevan], ganhou o Prêmio de Missiologia da Fuller naquele ano. De seus estudos, foi publicado o livro Christian Relief and Development: Biblical, Historical and Contemporary Perspectives of the Holistic Gospel [Assistência Cristã e Desenvolvimento: Perspectivas bíblica, histórica e contemporânea do Evangelho Integral], lançado em Inglês pela UNASPRESS, em 2005, e em Português pelo CePLiB, em 2008. Uma segunda edição foi publicada em 2013. Kuhn tem escrito vários artigos acadêmicos e profissionais, publicados em revistas acadêmicas, revistas religiosas e livros. Em 2012, Kuhn contribuiu com um par de artigos e editou o livro The Book and the Student: Theological Education as Mission [O Livro e o Estudante: Educação Teológica como Missão], publicado pelo Departamento de Missão Mundial da Universidade Andrews. Kuhn
também é autor do livro Redemption and Transformation Through Relief and Development [Redenção e Transformação por meio da Assistência e Desenvolvimento] (2013), publicado pela Universidade Andrews (será publicado pela UNASPRESS em 2016). É coeditor do livro Biblical Principles for Missiological Issues in Africa [Princípios Bíblicos para Questões Missiológicas] (2015), publicado pela Universidade Andrews. De 2005 a 2011, Wagner Kuhn trabalhou como Diretor Associado do Instituto de Missão Mundial, da Conferência Geral, e como Professor Associado do Departamento de Missão Mundial, da Universidade Andrews. De 2007 a 2015, foi o diretor de Parcerias Globais, uma iniciativa que oferece treinamento transcultural para Tentmakers (fazedores de tendas: missionários de autossustento) em países de acesso restrito. Em junho de 2011, tornouse parte do corpo docente (Professor de Missão e Estudos Interculturais) no Departamento de Missão Mundial do Seminário Teológico Adventista da Universidade Andrews. Atua também como diretor do Doutorado em Missiologia e diretor do PósDoutorado em Teologia na Universidade Andrews. Suas áreas de interesse são: educação missiológica, ministérios integrais, formação e treinamento de missionários de autossustento e comunicação e missão transcultural. Como passatempos, gosta de viajar, aprender línguas, culinária, aconselhamento, caminhadas, natação e jardinagem. Wagner é casado com Gisele Kuhn (professora de Enfermagem na Universidade Andrews). O casal tem duas filhas, Gielle e Gillian, que nasceram no campo missionário. O propósito de sua vida é honrar e servir a Deus, ministrando, ensinando e servindo as pessoas deste mundo, o povo de Deus. Eraldo Guedes da Costa: Eraldo Guedes da Costa graduouse em Teologia pelo Seminário Adventista LatinoAmericano de Teologia (IAENE, Bahia). Trabalhou como pastor distrital por dez anos nos estados de Sergipe, Alagoas, Pará e Goiás. Em Goiás, teve o privilégio de ser condecorado com o título de cidadão da cidade de Uruaçu, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao município. Em 2013, mudouse para os Estados Unidos para dar continuidade aos seus estudos. Em 2015, concluiu o mestrado (Artes em Religião; estudos em Missiologia) na Universidade Andrews. No mesmo ano, em reconhecimento por seu desempenho acadêmico, foi convidado a ser membro da sociedade de honra Phi Kappa Phi. Atualmente, cursa o PhD em Religião (estudos em Missiologia e História). Trabalha como aluno no Departamento de Missão, em um projeto de missões para leigos, desenvolvido em parceria com docentes do Instituto Mundial de Missões da Associação Geral (Curso de missão Voluntária Adventista), no qual é responsável pelos alunos da Divisão SulAmericana. Suas áreas de interesse são educação missiológica, teologia da missão adventista, formação e treinamento de missionários voluntários e discipulado. Como passatempos, gosta de viajar, aprender línguas, ler e estar com a família. Eraldo é casado com Lucimairy Guedes. O casal tem um filho, Ezra Ben Guedes, de cinco anos de idade. Sua visão e propósito são descritos nas seguintes palavras: "Deus nos chamou para ser Seu povo – um movimento profético para a restauração da verdade, cuja missão é preparar este mundo para o retorno iminente de Jesus Cristo."