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ESTRUTURA RELAÇÃO OBRIGACIONAL RELAÇÃO OBRIGACIONAL RELAÇÃO JURIDICA DE DIREITO REAL SUJ. ATIVO VINC SUJ. PASSIVO = VINCULO

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DIREITO CIVIL

PONTO 1: OBRIGAÇÕES

PONTO 2: a) ESTRUTURA DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL

PONTO 3: b) PRINCÍPIOS DO DIREITO OBRIGACIONAL

ESTRUTURA RELAÇÃO OBRIGACIONAL

RELAÇÃO OBRIGACIONAL

RELAÇÃO JURIDICA DE DIREITO

REAL

SUJ. ATIVO – VINC – SUJ. PASSIVO

SUJ. ATIVO

=

VINCULO

OBJETO

OBJETO

‘Erga sigulum’

(habilitam direito de seqüela) ‘erga ommnes’

Ilimitada art. 425 CC

1

Limitadas(números clausulus). Art. 1225 CC

2

Na relação obrigacional SUJEITO ATIVO em dir. material é sempre credor e o

PASSIVO é devedor.

OBJETO é sempre prestação, que pode ser de prestação imediata: DAR, FAZER E

NÃO FAZER.

Caráter mediato:

_ Dar = coisa

_ Fazer = conduta

_ Não Fazer = omissão

SANÇÃO

_reparatório (‘status quo’/indenização) Art. 389 CC

3

(perdas

danos

(natureza

indenizatória)/juros(natureza remuneratória)/ atualização monetária(natureza compensatória)/

honorários advocatícios (Nat. Ressarcitória)

_educativo(caráter profiláxico, preventivo, punitivo) – majoração $ (pecuniária)

_ coercitivo – Prisão Civil (IIPA) através da prisão civil, mas restrito à pensão alimentícia.

1 Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código.

2 Art. 1.225. São direitos reais:

I - a propriedade; II - a superfície; III - as servidões; IV - o usufruto; V - o uso; VI - a habitação; VII - o direito do promitente comprador do imóvel; VIII - o penhor; IX - a hipoteca; X - a anticrese. XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007) XII - a concessão de direito real de uso. (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)

3 Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária

(2)

 Cláusula penal: tem natureza distinta, de caráter punitivo. Deve ser previamente

contratada para cobrança. Diferente das outras mencionadas acima.

VÍNCULO: (débito e ‘obrigatio’/dívida e responsabilidade)

_ obrigações naturais (dívida de jogo) há débito e não obrigação.

Na fiança há obrigação, mas não há débito propriamente dito com relação ao fiador

(subsidiária). Art. 829 CC

4

.

A alienação fiduciária é um direito real em garantia. É mais compatível com a idéia de

Dir. Real, pois é ‘erga omnes’.

A natureza da ação de direito real é reivindicatória já a natureza das de direito

obrigacional é indenizatória.

FONTES DE DIREITO OBRIGACIONAL:

São 4 fontes:

1) LEI: ex: obrigações tributárias (Imposto de Renda), obrigação de alimentos, hipóteses legais

de responsabilidade objetiva art. 932 CC

5

(do Estado).

2)ATOS ILÍCITOS:

a) art. 186 CC

6

– ilícito culposo, pois a base é a culpa. Já ‘nasceu’ ilícito e exige dano.

b) Culpa – negligência – imprudência – imperícia (quem deveria ter capacitação técnica e

não tem). É mensurado pelo Art. 944 CC

7

. É congênito.

4 Art. 829. A fiança conjuntamente prestada a um só débito por mais de uma pessoa importa o compromisso de

solidariedade entre elas, se declaradamente não se reservarem o benefício de divisão. Parágrafo único - Estipulado este benefício, cada fiador responde unicamente pela parte que, em proporção, lhe couber no pagamento.

5 Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;

III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;

V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.

6 Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a

outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

(3)

De responsabilidade subjetiva extracontratual.

Dolo

c) art. 187 CC

8

– nasce lícito mas a conduta torna-se ilícito quando extrapola a ação. Não

preciso dano. Art. 927 CC

9

. Tem espaço tanto na esfera contratual como na

extracontratual. É mensurado pelo Art. 944 CC

10

. Responsabilidade objetiva tanto no

âmbito contratual quanto extracontratual.

3)CONTRATOS: existem 20 contratos típicos no Código Civil, fora os atípicos do art. 425

CC

11

. Bilateral ( de 2 manifestações positivas). Quanto a classificação: solenes/não solenes

entre outros temos os bilaterais(sinalagmáticos)/unilaterais.

Contrato vide negócio jurídico BILATERAL.

Dos 20 contratos 5 são unilaterais – doação, empréstimo (comodato e mútuo), depósito,

mandato e fiança. Há discussão no tocante ao contrato estimatório, mas já é pacificado pela

Cortes que é bilateral.

4)ATOS UNILATERAIS: são considerados tipos híbridos, autônomo e independente. Ex:

promessa de recompensa. No início parece unilateral e no fim parece concluir como bilateral,

mas é autônoma.

PRINCÍPIOS DO DIREITO OBRIGACIONAL

Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização.

8 Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites

impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

9 Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

10 Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.

Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização.

(4)

1º) LIBERDADE DE CONTRATAR/LIBERDADE CONTRATUAL: art. 421 CC

12

. É a

livre disponibilidade sobre o conteúdo constante no contrato. Ex: altera uma cláusula. Às

vezes não temos liberdade, nos casos de contratos coativos (ex: contratar com a CEEE

quando só tem esta empresa fornecendo energia elétrica) que não temos outra escolha a não se

contratar ou os de adesão (este último não é necessariamente coativo, mas o coativo é de

adesão).

2º) FUNÇÃO SOCIAL: art. 421 CC. Art. 166, inciso VII CC

13

. A desatenção à função social

no contrato gera a nulidade absoluta do contrato nos termos do art. 166, inciso VII segunda

parte do CC. Qual efeito dessa nulidade? Se for cláusula estrutural é nulidade total, mas se for

parcial não interferindo na estrutura do contrato se retirada anula apenas a parte que não

atendeu ao referido princípio. Ex: juros abusivos, cláusula de isenção de responsabilidade,

cláusula de renúncia a direito essencial do contrato, não atendem a função social.

3º) PACTA SUN SERVANDA: art. 389 CC

14

.

3.1) TEORIAS REVISIONISTAS

A) TEORIA DA IMPREVISÃO

B) TEORIA DA QUEBRA DA BASE OBJETIVA DO NEGÓCIO JURÍDICO

C) TEORIA DA ONEROSIDADE EXCESSIVA (TEORIA DA LESÃO)

4º) BOA-FÉ/PROBIDADE: art. 422 CC

15

/113 CC

16

.

5º) PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO AO ADERENTE: arts. 423 CC

17

e 424 CC

18

, artigos 47

19

e 51

20

do CDC.

12 Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.

13 Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática,

sem cominar sanção.

14 Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização

monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.

15 Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os

princípios de probidade e boa-fé.

16 Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua

celebração.

17 Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a

interpretação mais favorável ao aderente.

18 Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a

direito resultante da natureza do negócio.

19 Art. 47. As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor.

20 Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos

e serviços que:

I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis;

II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos previstos neste código; III - transfiram responsabilidades a terceiros;

(5)

6º) PRINCÍPIO DA ATIPICIDADE: ar.t 465 CC

21

.

IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade;

V - (Vetado);

VI - estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor; VII - determinem a utilização compulsória de arbitragem;

VIII - imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor; IX - deixem ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor; X - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral;

XI - autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor;

XII - obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor;

XIII - autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato, após sua celebração;

XIV - infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais; XV - estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor;

XVI - possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias. § 1º Presume-se exagerada, entre outros casos, a vontade que:

I - ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence;

II - restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato, de tal modo a ameaçar seu objeto ou equilíbrio contratual;

III - se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.

§ 2° A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes.

§ 3° (Vetado).

§ 4° É facultado a qualquer consumidor ou entidade que o represente requerer ao Ministério Público que ajuíze a competente ação para ser declarada a nulidade de cláusula contratual que contrarie o disposto neste código ou de qualquer forma não assegure o justo equilíbrio entre direitos e obrigações das partes.

21 Art. 465. Se o estipulante não der execução ao contrato preliminar, poderá a outra parte considerá-lo desfeito, e

(6)

7º) PRINCÍPIO DO CONSENSUALISMO (construção doutrinária)

8º) PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE/PRINCÍPIO DA TRANSINDIVIDUALIDADE

(construção doutrinária)

i

i

BIBLIOGRAFIA: ARNALDO RIZZARDO, PAULO NADER. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CLÁUDIA LIMA MARQUES, JUDITE M. COSTA, LUIZ RENATO F. DA SILVA, PAULO DE TARSO SEVERINO.

Referências

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