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ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO

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FACULDADE CALAFIORI

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE

ARTIGO CIENTÍFICO

Autoria: Profa. Dra. Camila José Galindo e

Profa. Ms. Gismar Monteiro Castro Rodrigues

SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO

2012

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ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO

RESUMO:

As orientações aqui expostas fundamentam-se nas Normas da ABNT e tem por objetivo orientar os acadêmicos da Graduação e pós-graduação à elaboração de artigos científicos. Assim sendo, em sequência são descritos os componentes e etapas a serem seguidas para a construção do texto cientifico.

PALAVRAS-CHAVE: Artigo científico. Elaboração de artigo científico.

Construção do texto científico.

1. CONCEITUAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DE UM ARTIGO CIENTÍFICO

O artigo é a exposição sintética dos resultados obtidos a partir da reflexão sobre temas e problemas, fundamentados em pesquisa de revisão literária ou estudos de campo. O artigo é um meio rápido e sucinto de divulgar ideias. Esse tipo de publicação ocorre, geralmente, por meio de periódicos ou revistas especializadas, em que se apresentam uma investigação. Nesta apresenta-se um corpo referencial baseado em teóricos ou teorias, uma metodologia definida previamente ao estudo, bem como, aponta-se e discorre-se sobre os resultados obtidos – e possivelmente as dificuldades encontradas durante a pesquisa em questão.

2. ESTRUTURA DO ARTIGO

1. Título 2. Autor(es)

3. Resumo e palavras-chave 4. Abstract e keywords

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5. Conteúdo da pesquisa (Introdução, desenvolvimento e conclusão) 6. Referências bibliográficas

2.1- TÍTULO

Deve compreender os conceitos chave que o tema encerra.

2.2- AUTOR (ES):

Os autores do artigo devem vir indicados do centro para a margem direita.

2.4- RESUMO e ABSTRACT

Deve apresentar de forma concisa, os objetivos, a metodologia e os resultados alcançados, não ultrapassando 250 palavras. O resumo se refere a uma síntese do trabalho redigido e deverá ser colocado entre o título e o texto completo da pesquisa. Deve ser escrito em português e em inglês. Conforme preconiza a ABNT (NBR 6028/2003) deve ser composto de uma sequência corrente de frases concisas e não de uma enumeração de tópicos. Deve ser escrito em um único parágrafo com até 250 palavras. O resumo apresenta de forma concisa as principais ideias do texto, assim distribuídas: uma breve introdução em que se indica o referencial teórico em que a pesquisa se apoia e/ou especifica-se linha ou corrente teórica, discorrendo brevemente sobre esse(s). Em seguida apresenta-se os objetivos, a metodologia, os resultados, a discussão dos dados/ resultados e a conclusão. Ao final do resumo, após dois espaços de parágrafo, devem ser colocadas as palavras representativas do conteúdo do trabalho, ou seja, as palavras-chave.

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O Abstract é um resumo do trabalho em língua inglesa. Este deve apresentar-se como tradução coesa do resumo na língua materna original. Sua organização segue as mesmas regras do resumo.

2.5- PALAVRAS-CHAVE:

São palavras características do tema que servem para indexar o artigo, no mínimo 3 no máximo 5 a 6 palavras, separadas entre ponto e finalizadas também por ponto.

2. 6- CORPO DO ARTIGO:

Após apresentação do título, autores, resumo, palavras-chave, abstract, keywords, dar-se-á início a construção do texto que deverá apresentar as seguintes características:

Ser escrito de modo a conter: introdução, desenvolvimento e conclusão respeitando as normas da ABNT no que se relaciona ao emprego correto de elementos como: ilustrações, tabelas, citações, notas de rodapé, etc, conforme NBR 14724/2011.

Introdução – apresentação do assunto, objetivo, metodologia,

limitações e proposição. Na introdução, deve-se apresentar o tema do artigo e a problemática em que se insere. Também se deve apresentar como a pesquisa foi realizada para discussão do tema-problema.

Desenvolvimento – exposição, explicação e demonstração do material;

avaliação dos resultados e comparação com obras anteriores. No desenvolvimento e em seus subitens, discorre-se sobre a questão envolvida no tema, recorrendo às referências teóricas levantadas durante a pesquisa.

Conclusão(ões) ge considerações finais (opcional) – dedução lógica,

baseada e fundamentada. Corresponde(m) ao fechamento do tema, ainda que reconhecendo os limites do próprio artigo para apontar soluções, podendo-se pontuar a necessidade de novas investigações.

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O artigo pode ser subdividido em a) Introdução b) Material e métodos c) Resultados d) Discussão a) Conclusões b) Referências bibliográficas

c) Agradecimentos (opcional) – especifica-se colaborações de pessoas e instituições; apoios de agências de financiamentos.

INTRODUÇÃO

O objetivo da Introdução é situar o leitor no contexto do tema pesquisado, oferecendo uma visão global do estudo realizado, esclarecendo as delimitações estabelecidas na abordagem do assunto, os objetivos e as justificativas que levaram o autor a tal investigação para, em seguida, apontar as questões de pesquisa para as quais se buscará as respostas. Deve-se, ainda, destacar a Metodologia utilizada no trabalho. Em suma: apresenta e delimita o problema investigado ou a questão em estudo (o quê), os objetivos (para que serviu/servirá o estudo) e a metodologia utilizada no estudo (como).

DESENVOLVIMENTO E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS:

Nesta parte do artigo, o autor deve fazer uma exposição e uma discussão das teorias que foram utilizadas para entender e esclarecer o problema, apresentando-as e relacionando-as com a dúvida investigada; apresentar as demonstrações dos argumentos teóricos e/ ou de resultados que as sustentam com base dos dados coletados.

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Neste aspecto, ao constar uma Revisão de Literatura, o objetivo é o de desenvolver o assunto a partir das contribuições teóricas.

O corpo do artigo pode ser dividido em (sub)itens necessários para que se possa apresentar a pesquisa realizada. É importante expor os argumentos de forma explicativa ou demonstrativa, através de proposições em que o autor apresenta os conhecimentos sobre a literatura básica do assunto, analisa informações publicadas sobre o tema até o momento da redação final do trabalho, demonstrando teoricamente o objeto de seu estudo, a necessidade ou oportunidade da pesquisa que realizou.

Os dados obtidos por meio de pesquisa empírica, com uso de técnicas de entrevistas, observações, questionários, entre outras, devem ser apresentados em seus resultados e formas de análise, seguida de discussão sobre eles.

3. CONCLUSÃO

Após a análise e discussões dos resultados, são apresentadas as conclusões e as descobertas do texto, evidenciando com clareza e objetividade as deduções extraídas dos resultados obtidos ou apontadas ao longo da discussão do assunto. Neste momento são relacionadas às diversas idéias desenvolvidas ao longo do trabalho, num processo de síntese dos principais resultados, com os comentários do autor e as contribuições trazidas pela pesquisa.

Cabe, ainda, lembrar que a conclusão é um fechamento do estudo realizado que deve responder as hipóteses enunciadas e aos objetivos do estudo, apresentados na Introdução, onde não se permite que nesta seção sejam incluídos dados novos, que já não tenham sido apresentados anteriormente.

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2. 7- REFERÊNCIAS:

Referências são um conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diferentes tipos de materiais. As publicações devem ter sido mencionadas no texto do trabalho e devem obedecer as Normas da ABNT 6023/2000. Trata-se de uma listagem dos livros, artigos e outros elementos de autores efetivamente utilizados e referenciados ao longo do artigo.

3. LINGUAGEM DO ARTIGO:

Tendo em vista que o artigo se caracteriza por ser um trabalho extremamente sucinto, exige-se que tenha algumas qualidades: linguagem correta e precisa, coerência na argumentação, clareza na exposição das idéias, objetividade, concisão e fidelidade às fontes citadas. Para que essas qualidades se manifestem é necessário, principalmente, que o autor tenha um certo conhecimento a respeito do que está escrevendo.

Quanto à linguagem científica é importante que sejam analisados os seguintes procedimentos no artigo científico:

- Impessoalidade: redigir o trabalho na 3ª pessoa do singular;

- Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expressões: “eu penso”, “eu acho”, “parece-me” que dão margem a interpretações simplórias e sem valor científico; - Estilo científico: a linguagem científica é informativa, de ordem racional, firmada em dados concretos, onde pode-se aprepode-sentar argumentos de ordem subjetiva, porém dentro de um ponto de vista científico;

- Vocabulário técnico: a linguagem científica serve-se do vocabulário comum, utilizado com clareza e precisão, mas

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cada ramo da ciência possui uma terminologia técnica própria que deve ser observada;

- A correção gramatical é indispensável, onde se deve procurar relatar a pesquisa com frases curtas, evitando muitas orações subordinadas, intercaladas com parênteses, num único período. O uso de parágrafos deve ser dosado na medida necessária para articular o raciocínio: toda vez que se dá um passo a mais no desenvolvimento do raciocínio, muda-se o parágrafo. - Os recursos ilustrativos como gráficos estatísticos, desenhos, tabelas são considerados como figuras e devem ser criteriosamente distribuídos no texto, tendo suas fontes citadas em notas de rodapé. (PÁDUA, 1996, p. 82).

4. NORMAS DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO ARTIGO CIENTÍFICO

4. 1 PAPEL, FORMATO E IMPRESSÃO

De acordo com a ABNT “o projeto gráfico é de responsabilidade do

autor do trabalho”. (ABNT, 2002, p. 5, grifo nosso).

Segundo a NBR 14724, o texto deve ser digitado no anverso da folha, utilizando-se papel de boa qualidade, formato A4, formato A4 (210 x 297 mm), e impresso na cor preta, com exceção das ilustrações.

Utiliza-se a fonte tamanho 12 para o texto; e menor para as citações longas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas. Não se deve usar, para efeito de alinhamento, barras ou outros sinais, na margem lateral do texto.

O texto dever ser digitado em fonte Arial ou Times New Roman, com espaço de 1,5 entre as linhas.

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4.2 MARGENS

As margens são formadas pela distribuição do próprio texto, no modo justificado, dentro dos limites padronizados, de modo que a margem direita fique reta no sentido vertical, com as seguintes medidas:

Superior: 3,0 cm. da borda superior da folha Esquerda: 3,0 cm da borda esquerda da folha. Direita: 2,0 cm. da borda direita da folha;

Inferior: 2,0 cm. da borda inferior da folha.

4.3 PAGINAÇÃO

A numeração deve ser colocada no canto superior direito, a 2 cm. da borda do papel com algarismos arábicos e tamanho da fonte menor, sendo que na primeira página não leva número, mas é contada.

4.4 - ESPAÇAMENTO

O espaçamento entre as linhas é de 1,5 cm. As notas de rodapé, o resumo, as referências, as legendas de ilustrações e tabelas, as citações textuais de mais de três linhas devem ser digitadas em espaço simples de entrelinhas.

As referências listadas no final do trabalho devem ser redigidas em espaços simples e separadas entre si por um espaço duplo.

4.5 TEXTO

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O título deverá ser centralizado, em negrito, com letras maiúsculas e não deve ultrapassar duas linhas.

Nome dos autores: deve ser centralizado, com letra Arial tamanho 10,

espaço simples, obedecendo a seguinte norma: SOBRENOME, em caixa alta, seguido por tamanho normal e finalizando com o contato com o autor por email.

Resumo

Deve iniciar três espaços após o nome dos autores.

Introdução

A partir do resumo, palavras chaves, contar três espaços para dar início à introdução.

Na numeração das seções devem ser utilizados algarismos arábicos. O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo indicativo da seção primária a que pertence, seguido do número que lhe foi atribuído na seqüência do assunto, com um ponto de separação: 1.1; 1.2.

Aos Títulos das seções primárias recomenda-se

a) seções primárias: seus títulos sejam grafados em caixa alta, com fonte 12, em negrito, precedido do indicativo numérico correspondente;

b) nas seções secundárias, os títulos sejam grafados em caixa alta, com fonte 12, precedido do indicativo numérico correspondente;

c) nas seções terciárias e quaternárias, utilizar somente a inicial maiúscula do título, com fonte 12, precedido do indicativo numérico correspondente.

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É importante lembrar que é necessário limitar-se o número de seção ou capítulo em, no máximo até cinco vezes; se houver necessidade de mais subdivisões, estas devem ser feitas por meio de alíneas.

Os termos em outros idiomas devem constar em itálico, sem aspas. Exemplos: a priori, on-line, savoir-faires, know-how, apud, et alii, idem, ibidem, op. cit. Para dar destaque a termos ou expressões deve ser utilizado o itálico. Evitar o uso excessivo de aspas .

4.6- ALÍNEAS

De acordo com Müller, Cornelsen (2003, p. 21), as alíneas são utilizadas no texto quando necessário, obedecendo a seguinte disposição:

a) no trecho final da sessão correspondente, anterior às alíneas, termina por dois pontos;

b) as alíneas são ordenadas por letras minúsculas seguidas de parênteses;

c) a matéria da alínea começa por letra minúscula e termina por ponto e vírgula; e na última alínea, termina por ponto;

d) a segunda linha e as seguintes da matéria da alínea começam sob a primeira linha do texto da própria alínea.

4.7- TABELAS E ILUSTRAÇÕES

A tabela, segundo o IBGE (1993, p. 9), é uma “forma não discursiva de apresentar informações, das quais o dado numérico se destaca como informação central, na sua forma identifica-se [sic] espaços e elementos”.

Tabelas: trazem dados estatísticos numéricos; os lados esquerdo e

direito são abertos, as partes superior e inferior são fechadas e não se colocam traços horizontais e verticais para separar os números. Diferente dos quadros que possuem os quatro lados fechados com traços horizontais e verticais para

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separar as informações. Devem apresentar a fonte (e caso haja, notas eventuais e referentes aos dados da tabela devem ser colocadas também no rodapé da mesma), indicando o responsável pelo fornecimento de dados utilizados na sua construção e deve esta fonte posicionar-se no rodapé da tabela, precedido da palavra Fonte, em tamanho menor que o do texto (tamanho 11) e em espaço simples. A tabela possui seu número independente e consecutivo. no caso de tabelas grandes e que não caibam em um só folha, deve-se dar continuidade a mesma na folha seguinte; nesse caso, o fio horizontal de fechamento deve ser colocado apenas no final da tabela, ou seja, na folha seguinte. Nesta folha também são repetidos os títulos e o cabeçalho da tabela. O título da tabela deve ser digitado acima (da tabela) obedecendo a margem esquerda; somente a inicial da frase e dos nomes próprios é escrita em letras maiúsculas. O título é digitado após a palavra “TABELA” dela separada por hífen.

As ilustrações compreendem quadros, gráficos, desenhos, mapas e fotografias, lâminas, quadros, plantas, retratos, organogramas, fluxogramas, esquemas ou outros elementos autônomos e demonstrativos de sínteses necessárias à complementação e melhor visualização do texto. Devem aparecer sempre que possível na própria folha onde está inserido o texto, porém, caso não seja possível, apresentar a ilustração na própria página. Assim como as tabelas, as ilustrações devem apresentar uma numeração consecutiva.

Quanto aos quadros são recursos empregados para apresentação de dados coletados sem que os mesmos tenham sofrido algum tipo de tratamento estatístico. Assim os mesmos devem apresentar bordas em todos os lados sendo ainda facultativo o emprego de colunas e linhas no seu preenchimento.

4.8- CITAÇÕES

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5.9- Notas de Rodapé

Seguem as mesmas regras deste manual para a elaboração de Monografias.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT, Rio de Janeiro. Normas ABNT sobre documentação. Rio de Janeiro, 2000. (Coletânea de normas).

FRANÇA, Júnia Lessa et alii. Manual para normalização de publicações

técnico-científicas. 6ª ed., rev. e aum., Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2003.

KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 14ª ed., Petrópolis: Vozes, 1997.

MÜLLER, Mary Stela; CORNELSEN, Julce. Normas e Padrões para teses,

dissertações e monografias. 5ª ed. Londrina: Eduel, 2003.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22ª edição, São Paulo: Cortez, 2002.

Referências

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