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ASSESSORIA TÉCNICA E AVALIAÇÃO DE MUNICÍPIOS Timbó-SC. Perfil Municípios

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Perfil Municípios

ASSESSORIA TÉCNICA E

AVALIAÇÃO DE MUNICÍPIOS

Timbó-SC

(2)

ASSESSORIA TÉCNICA E

AVALIAÇÃO DE MUNICÍPIOS

Timbó SC

CEPED UFSC Florianópolis, 2015

(3)

MINISTRO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL Gilberto Magalhães Occhi

SECRETÁRIO NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

Adriano Pereira Júnior Diretor do Centro Nacional de

Gerenciamento de Riscos e Desastres/ CENAD

Élcio Alves Barbosa

Reitora da Universidade Federal de Santa Catarina

Professora RoselaneNeckel, Drª. Diretor do Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Cata-rina Professor Sebastião Roberto Soares, Dr.

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE DESASTRES

Diretor Geral

Professor Antônio EdesioJungles, Dr. Diretor Técnico e de Ensino

Professor Marcos Baptista Lopez Dalmau, Dr.

FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Superintendente Geral

Professor Gilberto Vieira Ângelo, Esp.

Catalogação na publicação por Graziela Bonin – CRB14/1191.

Esta obra é distribuída por meio da Licença Creative Commons 3.0

Atribuição/Uso Não Comercial/Vedada a Criação de Obras Derivadas / 3.0 / Brasil.

Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres.

Assessoria técnica e avaliação de municípios: Timbó - SC / Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres. – Florianópolis: CEPED UFSC, 2015. 35p.: il.; 30 cm.

1. Gestão de risco - produtos. 2. Municípios - perfil. I. Universidade Federal de Santa Catarina. III. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres. I. Título.

(4)

EXECUÇÃO

DO

PROJETO

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE DESASTRES

Coordenação Geral

Professor Antônio Edésio Jungles, Dr. Professor Marcos Baptista Lopez Dalmau, Dr.

Gestão Operacional Mari Angela Machado

Corpo Técnico Ailton Soares Freire Ana Carolina Vicenzi Franco

José Luiz Ferreira de Abreu Márblyo Sued Dantas Rebelo

Mari Angela Machado

Apoio Eliane Alves Barreto Paulo Roberto dos Santos

(5)

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 5 2. METODOLOGIA ... 8 3. ANÁLISE DO MUNICÍPIO ... 22 4. RESULTADOS/RECOMENDAÇÕES ... 26 REFERÊNCIAS ... 35

(6)

1.

INTRODUÇÃO

Em agosto de 2012 o Governo Federal lançou o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais que prevê, de forma articulada entre diversos órgãos do governo federal, a produção de mapas de risco e cartas geotécnicas de aptidão à urbanização, a execução de obras de prevenção, a instalação de equipamentos de monitoramento e alerta a desastres, entre diversas outras ações.

Entre os programas e ações articulados ao PNGR destacam-se:

- O Programa de Prevenção de Riscos em Assentamentos Precários e a metodologia de elaboração de planos de prevenção de riscos de deslizamentos de encostas - os Planos Municipais de Redução de Riscos (PMRR), da Secretaria Nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos/Ministério das Cidades;

- O apoio a execução de estudos e intervenções para a prevenção de riscos de movimentos gravitacionais de massa, inundações, enxurradas e erosões dos tipos marinha e fluvial, da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental/Ministério das Cidades.

O Ministério das Cidades executa a “Ação de Apoio à Prevenção de Riscos em Assentamentos Precários” dentro do “Programa de Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários”. Entre os instrumentos de planejamento para a redução de risco nos municípios, o MCidades instituiu o Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), que prevê a realização ou atualização do mapeamento de risco em escala de detalhe, a proposição de intervenções estruturais para a redução de riscos, a definição dos custos e critérios para a hierarquização das obras, a sugestão de medidas não estruturais para a ação da defesa civil, além da compatibilização com outros programas nas três esferas de governo (ALHEIROS, 2006).

O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD) encontra-se subordinado ao Ministério da Integração Nacional (MI), desenvolvendo o projeto “Mapeamento de Riscos e Desastres” em 821 municípios brasileiros definidos como prioritários para a gestão de riscos. Os produtos entregues aos municípios identificam os setores de alto e muito alto risco e suas vulnerabilidades, e apresentam indicações de ações não estruturais e de intervenções estruturais com estimativa de custos.

(7)

Figura 01: Localização dos 821 municípios prioritários para Redução De Riscos de Desastres

Elaboração: CEPED UFSC, 2015

O projeto Assessoria Técnica a Avaliação de Municípios é conduzido pelo CEPED UFSC desde o início de 2014, e tem por objetivo produzir conhecimento sobre o perfil dos municípios quanto ao uso e aplicação dos produtos de gestão de risco entregues pelo Governo Federal entre 2013 e 2014, em especial os relacionados ao projeto Mapeamento de Riscos de Desastres, executado pelo CENAD/MI.

Dentre os 821 municípios brasileiros identificados pela ação coordenada pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD) estão 77 municípios catarinenses. O referido projeto traçou um perfil de cinco destes municípios: Brusque, Luís Alves, Palhoça, São José e Timbó (Figura 02). Neste contexto, foi desenvolvida uma metodologia que buscou avaliar o cenário dos municípios seis meses após o recebimento dos produtos do CENAD, produzindo um documento final sobre o perfil dos municípios acerca dos processos de gestão de riscos e sugerindo diretrizes de melhoria do processo associadas a capacitações de gestores públicos, além de propor indicações de investimento e ações do governo federal para apoiar o fortalecimento da gestão de riscos nos municípios.

(8)

Figura 02: Localização dos municípios avaliados pelo projeto Assessoria Técnica e Avaliação de Municípios

(9)

2.

METODOLOGIA

A metodologia de trabalho para avaliação sobre a apropriação dos materiais e produtos fornecidos pelo CENAD/MI seguiu o seguinte roteiro:

1. Análise dos produtos do projeto de Mapeamento de Riscos de Desastres entregues pelo CENAD aos municípios;

2. Desenvolvimento de instrumentos avaliação em campo, incluindo aspectos como:

a. Execução de ações estruturais recomendadas (obras, monitoramento, equipamentos, participação, etc.);

b. Execução de ações não estruturais recomendadas (organização legal, capacitações, instrumentos de gestão – PMRR, plano de contingência, etc.);

c. Gerenciamento de informações dos setores de risco; d. Origem dos recursos aplicados;

e. Estrutura de defesa civil;

f. Atualização de dados do mapeamento (alimentação do sistema). g. Ampliação de estudos a outras áreas de risco.

3. Desenvolvimento de instrumentos de análise

a. Elaboração de material para análise dos dados coletados; b. Inter-relação de aspectos observados;

c. Indicação de conteúdo para etapa de assessoria e capacitação.

Como instrumento para coleta de dados para análise foi desenvolvido o Formulário de Avaliação de Apropriação de Produtos.

O documento consiste em um questionário composto por 64 questões, sendo 54 fechadas e dez abertas, que possibilitam avaliar se os municípios estão utilizando as informações geradas no citado projeto, quais usos são esses, se não estão fazendo uso, identificar quais as dificuldades e lacunas em fazê-lo e possíveis ações para auxiliar os municípios a saná-las.

O formulário de avaliação de apropriação de produtos foi desenvolvido partir da análise do material do projeto de Mapeamento de Riscos entregue aos municípios pelo CENAD/MI(formulários 1, 2, 3 e 4) e de documentos técnicos de diversas instituições que atuam no âmbito da gestão de risco de desastres. Assim, optou-se por orientar a avaliação a partir de um universo de informações conhecidas pelos municípios, de forma a não criar expectativas de resultado muito distantes da realidade dos municípios em questão.

(10)

Após a sistematização das informações necessárias a serem coletadas por intermédio do questionário elaborado; utilizou-se de cinco áreas temáticas para organizar as questões desenvolvidas da seguinte maneira:

Quadro 01: Áreas temática para avaliação.

ÁREA TEMÁTICA COMPONENTES DA RESILIÊNCIA

GOVERNANÇA 1. Políticas públicas, planejamento, prioridades e compromisso político.

2. Sistemas legais e regulatórios.

3. Integração a políticas de desenvolvimento e planejamento. 4. Integração com ações de reconstrução e resposta a emergências. 5. Mecanismos, capacidades e estruturas institucionais; definição de responsabilidades.

6. Parcerias.

7. Prestação de contas e participação comunitária.

AVALIAÇÃO DE RISCO 1. Avaliação de ameaças e de dados sobre riscos

2. Avaliação e dados de impacto sobre vulnerabilidades e capacidades

3. Inovação e capacidades técnicas e científicas

CONHECIMENTO E

EDUCAÇÃO 1. Informação pública, conhecimento e habilidades. 2. Gestão e compartilhamento da informação. 3. Educação e treinamento.

4. Cultura, atitude e motivação. 5. Pesquisa e aprendizado.

GESTÃO DE RISCO E REDUÇÃO DE VULNERABILIDADES

1. Gestão de recursos naturais e ambientais. 2. Saúde e bem estar.

3. Meios de subsistência sustentáveis. 4. Proteção social.

5. Instrumentos financeiros.

6. Proteção física; medidas técnicas e estruturais. 7. Sistemas de planejamento.

PREPARAÇÃO E RESPOSTA A

DESASTRES

1. Coordenação e capacidades organizacionais. 2. Sistemas de alerta e alarme.

3. Preparação e planos de contingência. 4. Recursos de emergência e infraestrutura. 5. Resposta e reconstrução em emergências. 6. Participação, voluntariado e prestação de contas.

(11)

A divisão das questões em blocos temáticos é baseada em TWIGG (2009) e cada um desses blocos se relaciona com cada uma das prioridades de Marco de Ação de Hyogo.

As recomendações emitidas pelas empresas que realizaram o detalhamento dos setores de risco dos municípios constituem-se de uma série de medidas não-estruturais e estruturais, orçadas por obra e apresentadas por setor de risco.

O presente projeto tinha por objetivo inicial identificar também se as medidas estruturais estavam sendo implementadas, entretanto a equipe técnica do CEPED UFSC foi informada por contato telefônico prévio com os municípios de que, até aquele momento, não havia sido realizada nenhuma das medidas/obras recomendadas. Por este motivo, as questões elaboradas dizem respeito às medidas não estruturais da gestão de riscos.

Segue abaixo modelo do Formulário de Avaliação de Apropriação de Materiais:

Figura 03: Formulário de Avaliação de Apropriação de Materiais. FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE APROPRIAÇÃO DE MATERIAIS

1 Município:

2 Quanto ao material recebido do Ministério da

Integração Nacional, qual a avaliação que o município faz da sua utilidade para a gestão de risco no âmbito municipal?

( ) Muito bom ( ) Bom ( ) Ruim ( ) Muito ruim

3 Qual expectativa o município tinha sobre o material antes de recebê-lo? ( ) Alta ( ) Média ( ) Baixa ( ) Nenhuma expectativa ( ) Desconhece a informação

4 A setorização das áreas de risco executadas pela CPRM foi realizada sob o acompanhamento de um funcionário do município?

( ) Sim ( ) Não

( ) Desconhece a informação 5 O estudo das áreas de risco executado pela empresa foi

realizado sob o acompanhamento de um funcionário do município?

( ) Sim ( ) Não

( ) Desconhece a informação 6 Em relação a realidade do município acerca dos riscos

de deslizamentos e inundações, como pode ser avaliada a representatividade, em percentagem, da setorização apresentada pelo estudo realizado pela CPRM, sobre o total de áreas de alto e muito alto risco no município?

( ) 0 a 25% ( ) 26 a 50% ( ) 51 a 75% ( ) 76 a 100%

(12)

7 O material recebido foi compartilhado com outros setores da prefeitura e/ou instituições municipais?

( ) Sim ( ) Não

( ) Desconhece a informação

8 Quais? ( ) Defesa Civil

( ) Sec. Obras/Infraestrutura

( ) Sec. Meio Ambiente ( ) Sec. Planejamento ( ) Câmara de Vereadores ( ) Outros

9 A população foi informada sobre o material recebido? ( ) Sim ( ) Não

( ) Desconhece a informação

10 Por quais meios? ( ) Rádio

( ) Jornal Impresso ( ) TV ( ) Internet ( )Reuniões comunitárias ( ) Audiência pública ( ) Outros

11 O material recebido foi disponibilizado à população para consulta?

( ) Sim ( ) Não

( ) Desconhece a informação

12 Por quais meios? ( ) Biblioteca

( ) Site da prefeitura ( ) Outros

13 Quanto a carta geotécnica de riscos, o município: ( ) Elaborou ( ) Recebeu ( ) Não possui 14 Quais usos estão sendo dados à carta geotécnica de

riscos?

( ) Não está sendo usada ( ) Recebeu/elaborou recentemente

( ) Plano Diretor Municipal ( ) PMRR

( ) Plano Mun. Habitação

( ) Plano Mun. Mobilidade Urbana ( ) Plano Mun. Saneamento ( ) Plano Mun. Mata Atlântica ( ) Outros

15 O município elaborou o Plano Diretor? ( ) Sim

( ) Não

(13)

16 O Plano Diretor Municipal foi revisado para incorporar cartografia e intervenções preventivas de risco?

( ) Não possui Plano Diretor ( ) Sim

( ) Não

( ) Desconhece a informação 17 O município elaborou o Plano Municipal de Redução de

Risco (PMRR)?

( ) Sim ( ) Não

( ) Em elaboração

18 O PMRR está sendo colocado em prática? ( ) Não possui PMRR

( ) Sim ( ) Não

19 O município possui Plano de Contingência? ( ) Sim ( ) Não

20 Com relação ao Plano de Contingência: ( ) Elaborou a partir de dados

levantados pelo município

( ) Elaborou utilizando os dados fornecidos pelo Governo Federal

( ) Atualizou a partir de dados levantados pelo município

( ) Atualizou utilizando os dados fornecidos pelo Governo Federal

21 O município elaborou um Plano de Ação? ( ) Sim

( ) Não

22 O Plano de Ação já foi colocado em prática? ( ) Sim

( ) Não 23 Em quais situações o Plano de Ação foi colocado em

prática?

( ) Simulados ( ) Situações reais 24 Quanto a Lei Federal nº 11.977/2009, que trata da

regularização fundiária urbana, o município está desenvolvendo ações que viabilizam procedimentos de regularização fundiária em seu território?

( ) Sim ( ) Não

( ) Desconhece a informação 25 O município possui programa habitacional para

população de baixa renda?

( ) Sim ( ) Não

( ) Desconhece a informação 26 Implantou Programa habitacional para população de

baixa renda?

( ) Sim ( ) Não

( ) Desconhece a informação 27 O programa habitacional contempla os setores de risco

do município?

( ) Sim ( ) Não

( ) Desconhece a informação

28 Qual a origem do financiamento? ( ) Orçamento próprio

( ) Estadual ( ) Federal

(14)

( ) Privado

( ) Desconhece a informação 29 Quantas famílias estão contempladas no programa

habitacional?

Questão aberta 30 O município possui legislação específica de Defesa Civil? ( ) Sim

( ) Não

( ) Em elaboração

( ) Desconhece a informação 31 O município possui previsão orçamentária no PPA para

a Defesa Civil?

( ) Sim ( ) Não

32 Quanto (R$)? Questão aberta

33 O município possui fundo para ações de Defesa Civil? ( ) Sim ( ) Não

( ) Em estruturação

( ) Desconhece a informação 34 Qual a origem dos recursos financeiros utilizados em

ações de proteção e Defesa Civil?

( ) Municipal ( ) Estadual ( ) Federal ( ) Privado

( ) Desconhece a informação 35 O município possui o Cartão de Pagamento de Defesa

Civil (CPDC)?

( ) Sim ( ) Não

( ) Desconhece a informação 36 Em relação ao vínculo com a prefeitura, o titular do

Cartão de Pagamento de Defesa Civil (CPDC) é:

( ) Efetivo ( ) Nominado ( ) Cedido

37 Quantos funcionários possui a Defesa Civil? Questão aberta

38 Quanto ao grau de instrução dos funcionários de Defesa Civil, quantos se enquadram em cada categoria abaixo relacionada:

( ) Sem instrução formal ( ) Ensino fundamental ( ) Ensino médio ( ) Graduação ( ) Pós-graduação 39 Estes funcionários possuem algum curso de capacitação

em gestão de risco e desastres?

( ) Nenhum curso. Quantos funcionários?

( ) Um curso. Quantos funcionários?

( ) Mais de um curso. Quantos funcionários?

40 Quanto ao tempo de experiência dos funcionários de Defesa Civil, quantos se enquadram em cada categoria abaixo relacionada:

( ) Menos de um ano. ( ) Entre um e dois anos. ( ) Entre dois e quatro anos.

(15)

( ) Entre quatro e oito anos. ( ) Mais de oito anos. 41 Dos funcionários da Defesa Civil, quantos possuem

experiência em situações de emergência?

Questão aberta 42 Quantos funcionários estão capacitados para o

preenchimento do Formulário de Informações do Desastre (FIDE) e do Plano Detalhado de Resposta (PDR)?

Questão aberta

43 A defesa Civil possui espaço físico próprio? ( ) Sim ( ) Não

44 Qual é a área (m²) destinada à defesa civil? Questão aberta

45 O espaço é compartilhado com outra secretaria ou órgão público?

( ) Sim ( ) Não 46 Dos equipamentos e materiais listados abaixo, quantos

a Defesa Civil Municipal possui?

( ) Viatura própria ( ) Viatura 4x4 própria ( ) Bote ( ) Rádio PX ( ) Rádio comunicador ( ) Motoserra ( ) Gerador ( ) Computador ( ) Máquina fotográfica ( ) Geladeira ( ) Fogão ( ) Lava-roupas ( ) Barracas ( ) Kit dormitório ( ) Cesta de alimentos ( ) Kit higiene pessoal ( ) Kit limpeza

( )Água mineral 47 O município possui rede de pluviômetros instalada? ( ) Sim

( ) Não 48 Discrimine a quantidade de pluviômetros em relação à

sua origem:

( ) CEMADEN

( ) Agências Nacionais (ANA, ANAC, etc.)

( ) Prefeitura

( ) Particulares ( ) Outros

49 Existe uma rede de comunicação consolidada para a Gestão de Riscos e desastres no município?

( ) Sim ( ) Não

(16)

50 Quais são as instituições e pessoas (líderes comunitários, associações de bairro) envolvidas?

( ) Escolas ( ) Postos de Saúde ( ) Associações de bairro ( ) ONG´s ( ) Líderes comunitários ( ) Grupos de escoteiros ( ) Igrejas ( ) Outros. Quais?

51 O município possui rede de alerta e alarme? ( ) Sim

( ) Não

52 Quais os meios utilizados: ( ) Rádio

( ) Rádio-amador ( ) TV ( ) SMS ( ) Sirene ( ) Internet ( ) Outro (especifique:) 53 O município mantém sistema de abrigamento

temporário?

( ) Sim ( ) Não 54 Existem Núcleos de Defesa Civil (Nudecs) no município? ( ) Sim

( ) Não

( ) Em implantação

55 Quantos? Questão aberta

56 O município investe em ações educativas nas comunidades?

( ) Sim ( ) Não

( ) Desconhece a informação

57 Quais são essas ações? Questão aberta

58 O município realiza capacitação e/ou orientação das comunidades expostas a risco?

( ) Sim ( ) Não

( ) Desconhece a informação 59 Quais são as atividades de capacitação e/ou orientação

desenvolvidas?

Questão aberta

60 Qual a frequência das capacitações e/ou orientações? ( ) Menos de uma vez por ano ( ) Uma vez por ano

( ) Duas vezes por ano

( ) Mais de duas vezes por ano ( ) Desconhece a informação 61 Qual o percentual desta população foi capacitada e/ou

orientada?

( ) 0 a 25% ( ) 26 a 50% ( ) 51 a 75% ( ) 76 a 100%

(17)

( ) Desconhece a informação 62 Os servidores municipais participam de cursos de

capacitação em Gestão de Riscos e Desastres

promovidos por instituições tais como a SEDEC, CEPED, entre outras?

( ) Sim ( ) Não

( ) Desconhece a informação 63 A prefeitura promove capacitação de servidores

municipais para Gestão de Riscos e Desastres?

( ) Sim ( ) Não

( ) Desconhece a informação 64 Qual o percentual de servidores que foi capacitado? ( ) 0 a 25%

( ) 26 a 50% ( ) 51 a 75% ( ) 76 a 100%

( ) Desconhece a informação Elaboração: CEPED UFSC, 2015.

Para fins de análise do perfil dos municípios as perguntas foram agrupadas em cinco áreas

temáticas propostas por Twigg (2009). O documento “Características de uma Comunidade

Resiliente aos Desastres” (Twigg, 2009) foi desenvolvido em conjunto por seis agências

1

com

financiamento do Departamento Britânico de Desenvolvimento Internacional (DFID). O trabalho

resultou um documento-guia para organizações governamentais e não governamentais, que

desenvolvem trabalhos no campo da gestão de risco e desastres, apresentando como uma

comunidade resiliente aos desastres pode ser caracterizada. O conteúdo é apresentado em

tabelas organizadas em cinco áreas temáticas, cada área relacionada a uma das cinco

prioridades do Marco de Ação de Hyogo (2005-2015) e para cada área temática foi selecionado

um conjunto de aspectos a serem avaliados, conforme quadro abaixo:

1Action Aid, Christian Aid, Plan UK, Practical Actions and Tearfund, Federação Internacional da Cruz

(18)

Quadro 02: Aspectos avaliados para cada área temática (Twigg, 2009). Prioridades Marco de Ação de

Hyogo

Áreas temáticas Twigg (2009)

Aspectos avaliados

Prioridade 1: tornar a redução de

risco de desastres uma prioridade

Governança Políticas públicas, prioridades e

compromisso político em Redução de Risco de Desastres (RRD), sistemas legais e regulatórios, capacidades e estruturas institucionais, parcerias;

Prioridade 2: Conhecer o risco e

adotar medidas

Avaliação de risco Instrumentos de monitoramento e de

avaliação de ameaças e de dados sobre risco;

Prioridade 3: desenvolver uma

maior compreensão e

conscientização

Conhecimento e educação

Gestão e compartilhamento da informação, educação e treinamento;

Prioridade 4: reduzir o risco Gestão de risco e redução de vulnerabilidades

Sistemas de Planejamento, Instrumentos financeiros, Proteção física, medidas técnicas e estruturais;

Prioridade 5: fortalecer a preparação em desastres para uma resposta eficaz, em todos os níveis

Preparação e resposta a desastres

Planos de contingência, Recursos de emergência e infraestrutura, Sistemas de alerta e alarme.

Elaboração: CEPED UFSC, 2015.

Cabe ressaltar que o trabalho de Twigg (2009) cobre um amplo espectro de elementos que constituem a resiliência, compondo um quadro no plano ideal. A equipe técnica do CEPED UFSC optou por fazer um recorte adaptando os aspectos avaliados à realidade dos municípios brasileiros, bem como à especificidade de se avaliar apenas uma tipologia de instituição componente do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil.

A equipe técnica do CEPED UFSC tem clareza de muitas questões podem ser situadas em mais de uma área temática. No entanto, para fins operacionais, do ponto de vista da apresentação da informação, a equipe optou por atribuir a cada questão apenas uma das cinco áreas temáticas, considerando para tal o tema que apresentava maior afinidade da questão.

(19)

Figura 04: Questões do Formulário agrupadas por Área Temática (Twigg, 2009).

ÁREA TEMÁTICA N° QUESTÃO

GOVERNANÇA 2 Quanto ao material recebido do Ministério da Integração Nacional, qual a avaliação que o município faz da sua utilidade para a gestão de risco no âmbito municipal?

3 Qual expectativa o município tinha sobre o material antes de recebê-lo?

4 A setorização das áreas de risco executadas pela CPRM foi realizada sob o acompanhamento de um funcionário do município?

5 O estudo das áreas de risco executado pela empresa foi realizado sob o acompanhamento de um funcionário do município?

6 Em relação a realidade do município acerca dos riscos de deslizamentos e inundações, como pode ser avaliada a representatividade, em percentagem, da setorização

apresentada pelo estudo realizado pela CPRM, sobre o total de áreas de alto e muito alto risco no município?

30 O município possui legislação específica de Defesa Civil?

31 O município possui previsão orçamentária no PPA para a Defesa Civil?

32 Quanto (R$)?

34 Qual a origem dos recursos financeiros utilizados em ações de proteção e Defesa Civil?

37 Quantos funcionários possui a Defesa Civil?

38 Quanto ao grau de instrução dos funcionários de Defesa Civil, quantos se enquadram em cada categoria abaixo relacionada:

39 Estes funcionários possuem algum curso de capacitação em gestão de risco e desastres?

40 Quanto ao tempo de experiência dos funcionários de Defesa Civil, quantos se enquadram em cada categoria abaixo relacionada:

41 Dos funcionários da Defesa Civil, quantos possuem experiência em situações de emergência?

42 Quantos funcionários estão capacitados para o preenchimento do Formulário de Informações do Desastre (FIDE) e do Plano Detalhado de Resposta (PDR)?

43 A defesa Civil possui espaço físico próprio?

(20)

45 O espaço é compartilhado com outra secretaria ou órgão público?

54 Existem Núcleos de Defesa Civil (Nudecs) no município?

55 Quantos?

AVALIAÇÃO DE RISCO 13 Quanto a carta geotécnica de riscos, o município:

14 Quais usos estão sendo dados à carta geotécnica de riscos?

47 O município possui rede de pluviômetros instalada?

48 Discrimine a quantidade de pluviômetros em relação à sua origem:

CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO

7 O material recebido foi compartilhado com outros setores da prefeitura e/ou instituições municipais?

8 Quais?

9 A população foi informada sobre o material recebido?

10 Por quais meios?

11 O material recebido foi disponibilizado à população para consulta?

12 Por quais meios?

56 O município investe em ações educativas nas comunidades?

57 Quais são essas ações?

58 O município realiza capacitação e/ou orientação das comunidades expostas a risco?

59 Quais são as atividades de capacitação e/ou orientação desenvolvidas?

60 Qual a frequência das capacitações e/ou orientações?

61 Qual o percentual desta população foi capacitada e/ou orientada?

62 Os servidores municipais participam de cursos de capacitação em Gestão de Riscos e Desastres promovidos por instituições tais como a SEDEC, CEPED, entre outras?

63 A prefeitura promove capacitação de servidores municipais para Gestão de Riscos e Desastres?

64 Qual o percentual de servidores que foi capacitado? GESTÃO DE RISCO E

REDUÇÃO DE VULNERABILIDADES

15 O município elaborou o Plano Diretor?

16 O Plano Diretor Municipal foi revisado para incorporar cartografia e intervenções preventivas de risco?

17 O município elaborou o Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR)?

18 O PMRR está sendo colocado em prática?

24 Quanto a Lei Federal nº 11.977/2009, que trata da regularização fundiária urbana, o município está desenvolvendo ações que

(21)

viabilizam procedimentos de regularização fundiária em seu território?

25 O município possui programa habitacional para população de baixa renda?

26 Implantou Programa habitacional para população de baixa renda?

27 O programa habitacional contempla os setores de risco do município?

28 Qual a origem do financiamento?

29 Quantas famílias estão contempladas no programa habitacional?

35 O município possui o Cartão de Pagamento de Defesa Civil (CPDC)?

36 Em relação ao vínculo com a prefeitura, o titular do Cartão de Pagamento de Defesa Civil (CPDC) é:

PREPARAÇÃO E RESPOSTA A DESASTRES

19 O município possui Plano de Contingência?

20 Com relação ao Plano de Contingência:

21 O município elaborou um Plano de Ação?

22 O Plano de Ação já foi colocado em prática?

23 Em quais situações o Plano de Ação foi colocado em prática?

33 O município possui fundo para ações de Defesa Civil?

46 Dos equipamentos e materiais listados abaixo, quantos a Defesa Civil Municipal possui?

49 Existe uma rede de comunicação consolidada para a Gestão de Riscos e desastres no município?

50 Quais são as instituições e pessoas (líderes comunitários, associações de bairro) envolvidas?

51 O município possui rede de alerta e alarme?

52 Quais os meios utilizados:

53 O município mantém sistema de abrigamento temporário?

Elaboração: CEPED UFSC, 2015.

Um dos objetivos da presente pesquisa é avaliar se os municípios conseguiram avançar em aspectos da gestão de risco em seu território. Após o recebimento do Mapeamento de Riscos, através da identificação das recomendações realizadas pelas empresas responsáveis pela sistematização dos setores de risco destes municípios, buscou-se identificar em que áreas houve avanços e, em quais não se atendeu às recomendações. Ficou claro à equipe do CEPED UFSC de que o período de seis meses não foi suficiente para que os municípios apresentassem avanços substanciais em direção à resiliência.

(22)

Entretanto, considerou-se todas as iniciativas para a implementação das recomendações como ações positivas.

Para análise dos resultados foram gerados gráficos e tabelas com o objetivo de auxiliar na visualização e comparação de informações entre os municípios. Os resultados são apresentados por área temática, de forma a facilitar o planejamento de ações para fortalecimento de cada área.

(23)

3.

ANÁLISE DO MUNICÍPIO

Conforme a entrevista realizada, os técnicos da CPRM foram acompanhados por um funcionário da Prefeitura Municipal durante os trabalhos de mapeamento dos setores de risco. O mesmo processo se deu com os técnicos da empresa licitada no detalhamento dos setores. A Defesa civil relatou que tinha alta expectativa sobre o aproveitamento/aplicação do material a ser recebido pelo CENAD/MI. De acordo com a avaliação dos técnicos do município, o material foi classificado como bom, e os setores mapeados pela CPRM corresponderam a um intervalo entre 76 a 100% dos setores de risco já identificados pela Defesa Civil Municipal.

Conforme relatado pelo representante da Defesa Civil, após o recebimento do material, o produto foi compartilhado com outras secretarias do município (Secretaria de Obras, Secretaria de Meio Ambiente e Secretaria de Planejamento). A Defesa Civil, não informou à população de seu recebimento, mas alega que o mesmo se encontra disponível para consulta na Defesa Civil e na Secretaria de Meio Ambiente, em meio físico.

Em relação aos recursos humanos, observa-se que o quadro de funcionários da Defesa Civil é composto por dois técnicos, sendo que um possui ensino médio e um concluiu curso superior.

Gráfico 01: Grau de instrução dos funcionários de Defesa Civil – Timbó/SC.

Elaboração: CEPED UFSC, 2015.

No que se refere ao tempo de experiência em Defesa Civil, ambos os funcionários possuem entre um e dois anos de experiência.

0 0 1 1 0 0 2 4 6 8 10 12 14 Sem instrução formal Ensino fundamental

Ensino médio Graduação Pós-graduação

Grau de instrução dos funcionários de Defesa Civil -

Timbó/SC

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Gráfico 02: Tempo de experiência dos funcionários de Defesa Civil

Elaboração: CEPED UFSC, 2015.

Nenhum dos funcionários possui cursos de capacitação em defesa civil, entretanto, em relação a situações de emergência ambos os funcionários possuem alguma experiência neste tipo de situação.

Gráfico 03: Capacitação dos funcionários de Defesa Civil em Gestão de Riscos e Desastres

Elaboração: CEPED UFSC, 2015. 0 2 0 0 0 0 2 4 6 8 10

< 1 ano 1 > 2 anos 2 > 4 anos 4 > 8 anos > 8 anos

Tempo de experiência dos funcionários de Defesa Civil -

Timbó/SC

Número de funcionários 2 0 0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

Nenhum curso Um curso Mais de um curso

Capacitação dos funcionários de Defesa Civil em Gestão

de Riscos e Desastres - Timbó/SC

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Com relação à organização interna em situações de emergência, apenas um funcionário está capacitado para o preenchimento do Formulário de Informações do Desastre (FIDE) e do Plano Detalhado de Resposta (PDR).

Quanto à preparação institucional em estrutura física, legal e orçamentária, a defesa civil conta com um espaço físico próprio, dispondo de 50 m² compartilhados com outras secretarias; possui legislação específica de Defesa Civil; e previsão orçamentária no Plano Plurianual (PPA) municipal da ordem de R$ 400.000,00 anuais para defesa civil. Os recursos financeiros utilizados em ações de proteção e defesa civil são de origem municipal.

O Cartão de Pagamento de Defesa Civil (CPDC) encontra-se na validade de uso, sendo o titular do cartão um funcionário nominado. O município dispõe de fundo para ações de Defesa Civil e mantém um sistema de abrigamento temporário.

Quanto aos materiais a serem utilizados no atendimento de resposta imediata e suprimento de abrigos, o município não dispõe de produtos de higiene, alimentação (incluindo água) e dormitório em estoque e nem licitados. Quanto aos equipamentos de uso no atendimento de demandas cotidianas e de resposta aos desastres em ações de socorro, atualmente os profissionais de defesa civil do município contam com uma viatura própria, um bote, um rádio PX, um rádio comunicador, uma motosserra, dois computadores e uma máquina fotográfica. A Defesa Civil não possui equipamentos para montagem de abrigos (fogões, geladeiras e máquinas de lavar roupa).

O município de Timbó está elaborando o seu Plano Diretor Municipal e a gestão de risco de desastres tem sido contemplada através da Carta de Cota de Cheias na escala 1:10.000 do município,que está subsidiando o planejamento. Na ocasião da entrevista a Defesa Civil havia recém recebido a Carta Geotécnica de Aptidão à Urbanização. O município de Timbó está elaborando o seu Plano de Contingência, a partir de dados levantados pelo município e também dados do governo federal. Entretanto, o município ainda não possui Plano de Ação nem Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR).

Referindo-se a capacitação de funcionários de outras secretarias municipais, o gestor de Defesa Civil afirmou que a prefeitura não realiza capacitação de servidores municipais para Gestão de Riscos e Desastres, e que os mesmo não participam de capacitações em gestão de risco de desastres promovidos por instituições como SEDEC, CEPEDs, entre outras. O município não possui Núcleos Comunitários de Defesa Civil (NUDECs). Com relação à capacitação das comunidades expostas à riscos, o Gestor de Defesa Civil afirmou que não existe capacitação/orientação das comunidades expostas a risco, o município não investe em ações educativas na comunidade. De acordo com o Gestor de Defesa Civil, as atividades, quando realizadas, são de iniciativa dos professores.

Conforme os entrevistados, o município de Timbó conta com uma rede de comunicação para a Gestão de Riscos composta por escolas, postos de saúde, associação de bairros e algumas secretarias do município.

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O município não possui Programa de Regularização Fundiária, mas tem Programa Habitacional para população de baixa renda, contemplando os setores de risco. O Programa Habitacional é financiado com recursos de origem federal, tendo sido contempladas até o momento cerca de 100 famílias.

O município possui instalada uma rede de monitoramento composta por sete pluviômetros, sendo seis do CEMADEN e um (1) do CEOPS/FURB2. O município de Timbó não possui rede de alerta e alarme.

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Centro de Operação do Sistema de Alerta da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí-Açú, da Fundação Universidade Regional de Blumenau.

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4.

RESULTADOS/RECOMENDAÇÕES

GOVERNANÇA:

Consideramos essencial que durante a etapa de levantamento de dados a prefeitura tenha disponibilizado algum funcionário que tenha conhecimento das situações de riscos e dos contextos ocupacionais destas áreas para o acompanhamento dos trabalhos da CPRM e da empresa contratada para a execução do projeto de mapeamento. Isto porque os técnicos da CPRM e das empresas possuem formação e experiência para identificação dos setores de risco, no entanto, dado o caráter emergencial dos trabalhos, dispunham de pouco tempo para vistoriar os municípios na sua totalidade. Dessa forma, a coparticipação da prefeitura é fundamental para indicar aos técnicos as áreas de recorrência de movimentos de massa e inundação, otimizando assim o tempo disponível para a realização dos trabalhos. Além disso, esta medida aumenta as chances de que setores de risco já conhecidos pelos munícipes não fiquem de fora do mapeamento.

No município de Timbó, as duas etapas foram realizadas com o acompanhamento de representantes da prefeitura, o gestor de defesa civil entrevistado considerou que o mapeamento entregue pelo CENAD abrange um intervalo entre 76 a 100% do total de setores de risco identificados pela Defesa Civil no território do município.

Este resultado demonstra a importância de se designar corretamente uma pessoa que, efetivamente, tenha conhecimento das áreas de risco do município, utilizando bem tempo e recurso alocado pelo projeto, além de resultar um material de maior confiabilidade, uma vez que subsidiará a tomada de decisão em políticas públicas.

Conforme disposto na Lei 12.608/12, consideram-se agentes de proteção e defesa civil:

I - os agentes políticos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios responsáveis pela direção superior dos órgãos do SINPDEC;

II - os agentes públicos responsáveis pela coordenação e direção de órgãos ou entidades públicas prestadores dos serviços de proteção e defesa civil;

III - os agentes públicos detentores de cargo, emprego ou função pública, civis ou militares, com atribuições relativas à prestação ou execução dos serviços de proteção e defesa civil; e

IV - os agentes voluntários, vinculados a entidades privadas ou prestadores de serviços voluntários que exercem, em caráter suplementar, serviços relacionados à proteção e defesa civil.

Consideramos que um quadro de funcionários de Defesa Civil com formação em diferentes áreas do conhecimento, devidamente capacitados para a gestão de riscos e desastres, em número suficiente, e com experiência em situações de emergência é fundamental para o bom funcionamento da instituição.

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Em relação aos recursos humanos, consideramos que o quadro de funcionários da Defesa Civil não é numericamente eficiente para lidar com ações de emergência e desenvolver ações na área de redução de riscos. O quadro de funcionários poderia ainda ser mais diversificado, contemplando técnicos de áreas afins a gestão de risco.

Em relação a estrutura de defesa civil, é importante que a equipe conte com um espaço físico adequado, considerando tamanho da equipe e demandas em situações de normalidade e de emergência. A existência de legislação específica de defesa civil e dotação orçamentária no Plano Plurianual (PPA) demonstram prioridades e compromisso político em RRD, enquanto a diversificação da origem dos recursos financeiros utilizados em ações de defesa civil demonstra boa articulação institucional.

O espaço físico destinado para sediar a Defesa Civil de Timbó encontra-se aquém das necessidades e demandas em situações de normalidade e emergência, sendo considerado pela equipe técnica do CEPED UFSC como inadequado. A existência de legislação específica de Defesa Civil, bem como o montante destinado no PPA para ações de Defesa Civil demonstram prioridade e compromisso político do município com a gestão de riscos de desastres. Já com relação à diversidade de origens dos recursos empregados nas ações de defesa civil demonstra pouca articulação institucional.

A falta de uma regulamentação dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil (NUDECs), desconsiderada a partir do Decreto Federal nº 7.257/2010 faz com que os municípios não tenham a obrigatoriedade ou o aporte legal para a criação destes núcleos. No entanto, a criação destes núcleos por parte da prefeitura

Recomenda-se ao município disponibilizar à Defesa Civil espaço físico adequado (no que se refere à localização, tamanho e instalações) às demandas em situações de normalidade e emergência;

Recomenda-se a realização de concurso público para contratação de agentes de Defesa Civil de nível superior em áreas específicas, tais como: geógrafos, geólogos, engenheiros geotécnicos, psicólogos, sociólogos, entre outros, para incorporação ao quadro de funcionários da Defesa Civil.

Recomenda-se, ainda, oportunizar capacitações continuadas para aprimoramento técnico do corpo operacional de Defesa Civil.

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reflete o comprometimento da gestão pública com os grupos comunitários expostos a riscos e vem a cumprir com um dos objetivos previstos na PNPDC, que é o de orientar as comunidades a adotar comportamentos adequados de prevenção e resposta em situação de desastre e promover a autoproteção (Lei nº 12.608/2012). Nesse sentido, considera-se a criação de núcleos comunitários e a capacitação continuada de seus participantes a melhor estratégia para o envolvimento dos grupos expostos a riscos, a se organizarem e serem participativos em decisões relevantes à gestão de riscos e resposta a desastres no território que compreende a comunidade.

O município de Timbó não possui NUDECs implantados.

AVALIAÇÃO DE RISCO:

A Carta Geotécnica de Aptidão à Urbanização é um documento cartográfico que representa os distintos compartimentos geológicos e geomorfológicos de uma área, indicando as recomendações técnicas para sua correta ocupação, caso esta seja possível. Conforme a Lei 12.608/12, a elaboração da Carta Geotécnica é de responsabilidade dos municípios (Inciso V, parágrafo 2° do Artigo 22), entretanto, o Ministério das Cidades, no âmbito do Plano Nacional de Redução de Riscos de Desastres, contratou a elaboração de cartas geotécnicas para alguns dos municípios que constam da lista dos 821 prioritários para a gestão de riscos e desastres no Brasil, sendo 27 em Santa Catarina – Timbó é um deles.

O monitoramento pode ser definido como um processo contínuo de medição de variáveis de um determinado fenômeno, com o objetivo de conhecê-lo (KOBIYAMA, 2006), possibilitando sua modelagem e previsão. Na gestão de riscos de desastres, o monitoramento permite um controle parcial dos cenários associados ao fenômeno. Desta forma, é fundamental a Defesa Civil contar com um sistema de monitoramento dos fenômenos deflagradores dos desastres, e preferencialmente interligado a um sistema de alerta e alarme.

Recomenda-se utilizar a Carta Geotécnica de Aptidão à Urbanização como subsidio à atualização do Plano Diretor Municipal, na elaboração do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), bem como de todos os outros planejamentos territoriais setoriais no âmbito municipal.

Recomenda-se implantar Núcleos Comunitários de Defesa Civil (NUDECs) em todos os setores de risco do município.

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O município possui instalada uma rede de monitoramento composta por sete pluviômetros, sendo seis do CEMADEN e um (1) do CEOPS/FURB3.

CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO:

A resiliência se constrói quando os atores sociais se encontram engajados e comprometidos com a redução de riscos. Ou seja, quando a população, bem como as instituições públicas e privadas conhecem os riscos e compreendem os papéis de cada ator/instituição no processo de gestão de riscos. Este cenário só é possível a partir da educação para a gestão de riscos e do compartilhamento da informação de interesse público. Nesse sentido, a Lei Federal 12.527/11, assegura o direito fundamental de acesso à informação, garantindo: Art. 3°, incisos I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção; II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações; III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação; IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública; V - desenvolvimento do controle social da administração pública.A Lei Federal 12.608/12 preconiza a integração da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil à Política Nacional de Educação (entre outras), bem com a inclusão dos princípios da proteção e defesa civil e da educação ambiental de forma integrada aos conteúdos obrigatórios, evidenciando que a educação é um componente indispensável da gestão de riscos de desastres.

No município de Timbó a população não foi informada do recebimento do Mapeamento de Riscos e Desastres, mas, o gestor explica que o material se encontra disponível para consulta em meio físico na Defesa Civil e na Secretaria de Meio Ambiente. No entanto, a disponibilização do material em meio físico não é efetiva e transparente se a população não for informada de sua existência. A Lei Federal 12.527/11 é clara ao afirmar que a informação de interesse público deve ser divulgada independentemente de solicitação, e que se deve utilizar de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação para tal.

3

Centro de Operação do Sistema de Alerta da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí-Açú, da Fundação Universidade Regional de Blumenau.

Recomenda-se que seja dada ampla publicidade (por diversos meios), notificando a comunidade e todas as instâncias do poder público municipal sobre a existência e disponibilidade do material para consulta. A notificação deve preferencialmente utilizar meios diversos (correio eletrônico, redes sociais, jornal impresso, rádio, entre outros);

Recomenda-se que os produtos recebidos sejam disponibilizados em meio digital, na página da defesa civil e/ou da prefeitura;

Recomenda-se ainda realizar cópias analógicas e doá-las para as bibliotecas (municipal, escolares) e para cada um dos NUDECs, quando de sua criação.

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No que se refere à educação para a Gestão de Riscos, no município de Timbó os servidores municipais não participam de capacitações em gestão de risco de desastres promovidos por instituições como SEDEC, CEPEDs, entre outras, e a prefeitura não promove capacitação de funcionários para Gestão de Riscos e Desastres. Também são inexistentes ações de capacitação das comunidades expostas a risco.

GESTÃO DE RISCO E REDUÇÃO DE VULNERABILIDADES:

O Plano diretor é o Instrumento básico do processo de planejamento para a implantação da política de desenvolvimento urbano (ABNT, 1992). A Constituição Federal (1988) já definia que todos os municípios que possuem 20 mil habitantes ou mais devem elaborar seu Plano Diretor que, conforme Estatuto da Cidade deve conter:

Delimitação das áreas urbanas onde poderá ser aplicado o parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, considerando a existência de infra-estrutura e de demanda para utilização;

Delimitação das áreas em que incidirá o direito de preempção, outorga onerosa do direito de construir, operações urbanas consorciadas e transferência do direito de construir;

Sistema de acompanhamento e controle.

Após os desastres de 2008, 2010 e 2011, a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, instituída pela Lei 12.608/12 determinou que todos os municípios incluídos no cadastro nacional de municípios com áreas

Recomenda-se que a prefeitura desenvolva um programa de capacitação dos servidores em Gestão de Riscos e Desastres, e que oportunize aos servidores municipais meios de participarem dos cursos de capacitação a distância oferecidos pelo CENAD;

Recomenda-se a Defesa Civil desenvolva com frequência palestras, oficinas e simulados com as comunidades expostas a risco;

Recomenda-se que a Defesa Civil ofereça curso de capacitação em Gestão de Riscos e Desastres para os professores da rede pública municipal.

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suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos deverão incluir no Plano Diretor as seguintes informações:

Parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo, de modo a promover a diversidade de usos e a contribuir para a geração de emprego e renda;

Mapeamento contendo as áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos;

Planejamento de ações de intervenção preventiva e realocação de população de áreas de risco de desastre;

Medidas de drenagem urbana necessárias à prevenção e à mitigação de impactos de desastres;

Diretrizes para a regularização fundiária de assentamentos urbanos irregulares, se houver, observadas a Lei no 11.977, de 7 de julho de 2009, e demais normas federais e estaduais pertinentes, e previsão de áreas para habitação de interesse social por meio da demarcação de zonas especiais de interesse social e de outros instrumentos de política urbana, onde o uso habitacional for permitido;

Identificação e diretrizes para a preservação e ocupação das áreas verdes municipais, quando for o caso, com vistas à redução da impermeabilização das cidades (Incluído pela Lei nº 12.983, de 2014).

Constatou-se, com base nos questionamentos a respeito da elaboração, revisão e utilização de produtos de planejamento, que: o mapeamento dos setores de risco realizado pela Geoenvi, bem como, a Carta Geotécnica de Aptidão à Urbanização (entregue pelo Ministério das Cidades) não foram incluídos na revisão do Plano Diretor Municipal (PDM).

Recomenda-se utilizar a Carta Geotécnica de Aptidão à Urbanização, o Mapeamento de Setores de Risco e eventuais estudos complementares para realizar a atualização do Plano Diretor;

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O Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR) foi instituído pelo “Programa de Urbanização, Regularização e Integração de Assentamentos Precários”, do Ministério das Cidades. Este documento técnico consiste em um instrumento de planejamento que objetiva a identificação dos setores de risco no município e a proposição de ações para redução do risco em cada setor, tais como:

Realocação das populações situadas em setores de alto risco;

Realização de obras de intervenção nos setores de médio e baixo risco; Implantação de medidas não estruturais, entre outras ações.

O município de Timbó não possui Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR).

Assim como o PMRR, a Regularização Fundiária faz parte do conjunto de ações visando à redução de risco nas áreas urbanas. Definida pela Lei Federal nº 11.977/2009, regularização fundiária é o “conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visam à regularização de assentamentos irregulares e à titulação de seus ocupantes, de modo a garantir o direito social à moradia, o pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado”. A regularização Fundiária, bem como o Programa habitacional para população de baixa renda são ferramentas importantes para a redução da vulnerabilidade social e, por consequência, da redução do risco.

O Cartão de Pagamento de Defesa Civil (CPDC) é uma ferramenta exclusiva para o pagamento de despesas com ações de resposta, exclusivamente a aquisição de materiais e contratação de serviços destinados às ações de socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais. Regulamentado pela Portaria MI 607/2011 e alterada pela Portaria MI 274/2013, o cartão permite maior agilidade e controle dos gastos, oferecendo mais transparência na prestação de contas. A adesão e abertura de contas devem ser realizadas previamente a ocorrência de desastres, sob pena de o município não receber auxílio federal em caso de desastres. Portanto, é de fundamental importância que o municio possua o Cartão de Pagamento de Defesa Civil.

O município de Timbó não possui Programa de Regularização Fundiária. Possui Programa Habitacional para população de baixa renda, contemplando os setores de risco. Possui ainda o Cartão de Pagamento de Defesa Civil.

Recomenda-se utilizar a Carta Geotécnica de Aptidão à Urbanização, o Mapeamento de Setores de Risco e eventuais estudos complementares para a elaboração do Plano Municipal de Redução de Riscos;

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PREPARAÇÃO E RESPOSTA A DESASTRES

O Plano de Contingência é previsto como responsabilidade dos municípios pela Lei 12.340/2010 Art. 3º - A, Sessão 2º, inciso II. Trata-se de uma ferramenta de gestão elaborada durante a fase de preparação e tem como finalidade indicar os locais onde há maior suscetibilidade de ocorrência de desastres, identificando o tipo de evento e mecanismo de deflagração, situações que favorecem sua ocorrência, medidas a serem adotadas no gerenciamento do risco, amenização dos impactos e quem serão os responsáveis por cada ação. Em seguida, este plano deve ser colocado em prática a partir do Plano de Ação no atendimento de demandas geradas após a concretização de um desastre ou evento que coloque em risco um ou mais grupos comunitários.

O Plano de Contingência do município de Timbó encontra-se em elaboração. O município não possui Plano de Ação.

As ações referentes à prevenção e recuperação podem ser fomentadas a partir da criação e manutenção do Fundo Municipal para ações de Defesa Civil. Além disso, a existência de um Fundo municipal permite, conforme a Lei nº 12.983/2014,a captação de recursos provenientes do Fundo Nacional para Calamidades Pública, Proteção e Defesa Civil (Funcap).

O município de Timbó possui Fundo para Ações de Defesa Civil.

O estabelecimento de uma rede de alerta e alarmes é fundamental para informar a comunidade sobre a ocorrência de eventos extremos, permitindo seu deslocamento em tempo hábil para abrigos e reduzindo as perdas materiais e humanas, bem como reduzindo custos financeiros associados a operações de busca e resgate, internações hospitalares, entre outros. Um sistema de alerta é formado por quatro componentes principais:

a) Monitoramento; b) Transmissão dos dados; c) Modelagem e simulação;

d) Orientação para as instituições responsáveis e alerta para a população localizada em setores de risco.

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É neste contexto que se justifica a importância de uma rede de comunicação para a Gestão de Riscos representativa de todos os setores da sociedade, uma vez que os componentes “a”, “b” e “c” do sistema de alerta não evitam o desastre, mas permitem antecipar-se ao evento.

O município não possui rede de alerta e alarme, e conforme o gestor, o município conta com uma rede de comunicação para a Gestão de Riscos composta por associação de bairros, líderes comunitários, igrejas, e voluntários de outras secretarias municipais.

Manter a estrutura de Defesa Civil equipada contribui para o bom atendimento das demandas municipais no que compete a este órgão. Cabe ao município, sempre que possível, garantir a viabilidade de funcionamento deste setor com o suprimento de materiais e equipamentos adequados ao trabalho. Neste sentido, considera-se que uma Defesa Civil equipada é um reflexo do compromisso político e da priorização da gestão de riscos de desastres no âmbito municipal.

Quanto aos equipamentos de uso no atendimento de demandas cotidianas e de resposta aos desastres em ações de socorro, atualmente a Defesa Civil do município de Timbó conta com uma viatura convencional; um bote; um rádio PX; um rádio comunicador; uma motosserra; dois computadores e uma máquina fotográfica.

Os abrigos em situações de desastres têm por objetivo alojar a população atingida e suprir suas necessidades de abrigamento, alimentação, higiene, segurança e saúde, evitando o agravamento de problemas sociais e de saúde pública, e reduzindo assim o impacto pós-desastre (SEDEC RJ, 2006). Um abrigo deve ter caráter temporário, e deve estimular os abrigados a buscarem o retorno de suas atividades normais, sempre oferecendo suporte para tal.

De acordo com o gestor de defesa civil, o município possui sistema de abrigamento temporário. Quanto aos equipamentos necessários para montagem de abrigos, tais como fogões, geladeiras e máquinas de lavar roupa, o município não dispõe de tais equipamentos.

Recomenda-se implantar Rede de Alerta e Alarme;

Recomenda-se fortalecer e diversificar a rede de comunicação para a Gestão de Riscos, incluindo outras instituições e atores sociais, bem como os Núcleos Comunitários de Defesa Civil (NUDECs), quando de sua criação;

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REFERÊNCIAS

KOBIYAMA, Masato. Prevenção de desastres naturais: conceitos básicos. Editora Organic Trading, 2006.

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12267: normas para elaboração de plano diretor – procedimento. Rio de Janeiro, 1992.

BRASIL. Lei n. 10.257 de 10 de Julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 10 jul. 2001.

SEDEC RJ - SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVIL DO RIO DE JANEIRO. Administração de abrigos temporários. Rio de Janeiro: SEDEC-RJ, 2006.

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Ministério da

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