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Comércio de Autopeças 4. Capa 5 SINCOCRED 6. Cursos. Encontro. Direito do Trabalho 9. Direito Tributário

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Revista de informação Realização SINCOPEÇAS PARANÁ

Sindicato do Comércio Varejista de Veículos, Peças e Acessórios para Veículos no Estado do

Paraná

Rua Buenos Aires, 247– Batel cep 80250-070 Telefones 41-232-8984 e 41-233-1244 Fax 41-222-0433 www.sincopecaspr.com.br sincopecaspr@sincopecaspr.com.br ANO I – Edição 1 Agosto/Setembro 2004 PRESIDENTE Wanderley A. Nogueira 1º VICE-PRESIDENTE

Ari dos Santos 2º VICE-PRESIDENTE

Mauro Kiyoshi Hagi 1º SECRETÁRIO Juarez Berti Frizzo

2º SECRETÁRIO João Campos de Souza

1º TESOUREIRO Nereu Luiz Piovezan

2º TESOUREIRO Glenan Lopes Vieira DIRETORES SUPLENTES

Luiz Carlos Bianchi Márcio Antonio Rosa Gelson Jackson Frizzo

Evaldo Kosters Marcos Eduardo Zotto Pinto

Flávio Liston Eduardo Nadolny CONSELHO FISCAL (TITULARES)

Plínio Toniolo Schmidt Eurico de Quadros Raul Severich Burgos CONSELHO FISCAL (SUPLENTES)

Ricardo Rimbano José Carlos Wiederkehr EDITOR RESPONSÁVEL Delso Carvalho MTE 4857-PR CONSELHO EDITORIAL Wanderley A. Nogueira Evaldo Kosters Marcos E. Zotto Pinto

Flávio Liston Glenan L. Vieira

COMERCIAL Genésio Francisco Guariente

PROJETO GRÁFICO CWBdesign

ARTE E EDITORAÇÃO Paulo Guilherme e Cézar Augustus

IMPRESSÃO Gráfica e Editoria Linarth LTDA.

Revista bimensal publicada sob a responsabilidade do SINCOPECAS-PR.

As opiniões expressas em artigos assinados são de responsabilidade de seus autores,não refletindo, necessariamente, a posição deste sindicato.

Tiragem: 7.000 exemplares. Circulação gratuita.

Í N D I C E

Í N D I C E

Comércio de Autopeças

4

Os grandes concorrentes são os concessionários.

Capa

5

Ex-Presidente do Sincopeças é o novo Presidente da Federação.

SINCOCRED

6

A criação da Sincocred vai beneficiar a todo o comércio representado pelo Sincopeças.

Cursos

Novos cursos em Curitiba e no interior

Encontro

Encontro em Curitiba fortalece o espírito de união entre os Sindicatos.

Direito do Trabalho

9

Os cuidados da empresa no controle do trabalho.

Direito Tributário

Alguns aspectos relevantes na legislação do ICMS chamam a atenção do

contribuinte

ANO I n. 1o

(3)

Nosso informativo está de cara nova. E também de nome novo. E isso não é de

graça. Há bons motivos para essas mudanças.

A cara é nova porque temos sentido a ausência de uma publicação especializada

do comércio de reposição no Paraná. Há uma quantidade de revistas e jornais editados

fora do Estado e mandados para cá, mas que não tratam das coisas paranaenses, das

peculiaridades regionais do nosso comércio, dos interesses do setor em nível local. E

pretendemos ocupar esse espaço, porque nosso Sindicato é o legítimo representante

da reposição independente há quase meio século e tem desempenhado relevante

pa-pel na defesa de seus filiados. Não seremos tão somente cronistas de uma realidade

que não vivemos. Nosso Sindicato é dirigido por homens que praticam o comércio há

muitas décadas e têm muito a dizer a seus companheiros de luta.

O nome é novo porque os Sindicatos de Autopeças de todo o país, reunidos

no Encontro de Caxias do Sul em março último, decidiram unificar suas siglas para

SINCOPEÇAS, com o acréscimo apenas das letras iniciais do Estado de origem. Assim,

doravante a sigla por onde nosso Sindicato será identificado será SINCOPEÇAS-PR. O

propósito dessa decisão é de facilitar a identificação e demonstrar nossa coesão na

batalha pelo interesse dos nossos representados em todo o país.

E o momento de lançamento desta Revista foi escolhido pelo fato auspicioso

da eleição de nosso companheiro Darci Piana para a Presidência da Federação do

Comércio do Paraná, cuja posse festiva ocorreu no dia 25 de junho. O acontecimento

foi motivo de alegria para todos nós, porque contamos agora com uma voz poderosa

na defesa de nossas causas.

Não bastasse tudo isso, a fundação da Cooperativa de Crédito dos Comerciantes

de Veículos, Peças e Acessórios de Curitiba e Região, ocorrida em 30 de junho, foi o

acontecimento mais importante na história de nosso Sindicato desde sua fundação.

Os escritórios de advocacia especializados também estão presentes nesta

edi-ção, com artigos de Heloísa Guarita Souza (Escritório Augusto Prolik) e Marcos Olivé

Malhadas Júnior (Escritório Malhadas). E de muitos outros assuntos trataremos nas

próximas. Aceitaremos de bom grado suas críticas, opiniões e sugestões. A Revista

Sincopeças foi feita para você.

Boa leitura!

Delso Carvalho

(delso@sincopecaspr.com.br)

(4)

Editorial

Os debates sobre a cadeia de comercialização de autopeças não são de agora. Há vários anos que o assunto vem sendo discutido e apontado como a causa maior de todas as dificuldades que o varejo de autopeças enfrenta. O tema central da discussão está no fato de distribuidores venderem direta-mente aos aplicadores, tirando do varejo seu principal cliente.

Antes de mais nada precisamos entender bem o significado dos termos que empregamos ao discutirmos qualquer assunto. E aqui já esbarramos numa dificuldade de conceito: o que é um aplicador? A resposta mais óbvia é de que aplicador é todo aquele que aplica uma peça. Exagerando um pouco, até mesmo o simples proprietário de um automóvel pode ser um aplicador, na medida em que ele fizer reparos no seu veículo. Aplicador também é o concessionário de marca, porque ele tem oficina e faz reparos nos veículos comercializados de sua bandeira.

Entendo que a discussão está fora do foco central do comércio de re-posição como um todo. Primeiro, porque são várias as causas que causam prejuízos à atividade e o comércio de reposição independente ainda não se deu conta (com raras exceções) de que seu principal adversário na verdade é o concessionário. Se posso falar de alguma ameaça ao setor, vejo-a no avanço significativo que os revendedores de veículos têm feito na reposição, através de ações que lhes dêem mais competitividade na questão crucial do preço. O programa da “peça genérica” está aí e certamente causará um estrago no mercado, no que respeita àquela fidelidade tão desejada pelo comércio varejista. Políticas de atração do consumidor para além dos prazos de garantia (e o próprio alongamento da garantia já é estratégi-co) são empregadas, para que o consumidor não procure o reparador independente.

O comerciante varejista não perdeu sua força e sua importância no mercado. Com as variadas opções que a multiplicação de empresas atacadistas vem produzindo, poderá o comerciante abster-se de comprar daquele distribuidor que não respeita a velha cadeia.

A adoção de políticas inquisitoriais e intimidativas, que ultrapassem os limites éticos da regra comercial, não resolverá a questão. O debate democrático deve prevalecer.

Wanderley A. Nogueira

Presidente

Comércio de

AUTOPEÇAS

“O comércio de reposição ainda não se deu conta de que seu

principal adversário é oconcessionário”

(5)

CAPA

O empresário Darci Piana assumiu em 23 de junho último a presidência da Federação do Comércio do Paraná, após uma disputada eleição. Junta-mente com ele, elegeram-se também Wanderley Antonio Nogueira e Ari dos Santos, Presidente e Vice-Presidente do nosso Sindicato, o primeiro como membro efetivo do Conselho Fiscal e o último como Diretor Suplente.

O Presidente Wanderley Nogueira se disse satisfeito: “A eleição do Darci para a presidência da Fecomércio, nosso companheiro e amigo, que di-rigiu o Sincopecas Paraná por muitos

anos, é motivo de euforia para o comércio de reposição independente, que há muitos anos não via um de seus líderes à frente de uma entidade tão importante e tão representativa. Nosso setor terá agora um defensor intransigente de suas reivindicações. Aliás, o comércio em geral só teve a ganhar com a escolha”.

Ari dos Santos, que também é vice-presidente do Sincopecas, afirmou que se sentiu honrado em parti-cipar da chapa Integração Democrática, que mereceu a preferência da maioria dos sindicatos do comércio do Estado do Paraná: “Participar de uma equipe for-mada por homens experimentados nas lides sindicais e com vasta folha de serviços prestados à causa dos

empresários do comércio do Paraná, liderados por um homem da visão e capacidade do Darci Piana é para mim motivo de orgulho e incentivo”.

Darci Piana e sua equipe tomaram posse festiva em um jantar ao qual compareceram personalidades representativas dos setores públicos e privados, além das mais expressivas lideranças sindicais do Estado. Estiverem presentes, inclusive, os Presidentes dos Sin-copecas de São Paulo (Luciano Figliolia), Rio Grande do Sul (Milton Gomes Ribeiro), Goiás (João Lázaro Ferreira), Brasília (Oscar Perné do Carmo), Ceará (Ranieri Palmeira Leitão) e Roraima (César H. Gerlach). Sua proposta de trabalho é abrangente e seu desejo é de que a Federação se fortaleza como órgão máximo de representação do comércio no Estado do Paraná em todos os segmentos: “A circulação de riquezas é essencial ao desenvolvimento econômico e sua reali-zação não pode ser obstada por políticas predatórias como temos vivido nestes últimos anos: carga tributária excessiva, juros extorsivos, encargos sociais elevados e outros fatores. Por essa razão, vamos estimular a criação de Cooperativas de Crédito Mútuo por parte dos Sindicatos que compõem o Sistema Fecomércio, buscando a redução dos custos financeiros para as empresas”.

Piana faz seu primeiro discurso como Presidente empossado.

Momento solene do Hino Nacional.

FECOMÉRCIO

Darci Piana

(6)

COOPERATIVA

SINCOCRED

Trinta comerciantes de autopeças e acessórios fundaram no dia 30 de junho último a Cooperativa de Crédito Mútuo dos Comerciantes de Veículos, Peças e Acessórios para Veículos em Curitiba e Região - SICREDI SINCOCRED, em reunião realizada na sede do Sincopecas. O capital inicial subscrito foi de R$ 30.000,00, dividido em mil quotas de R$ 1,00 cada uma para cada fundador, sendo a metade integra-lizada no ato e o saldo após a autorização do Banco Central do Brasil para funcionamento.

A SINCOCRED é uma aspiração antiga do nosso Sindicato, cujos dirigentes são profundos conhece-dores das imensas dificuldades por que passam os comerciantes do setor para gerir seus negócios com os elevadíssimos custos financeiros em vigor.

A Cooperativa é acessível a qualquer empresário dos setores representados pelo Sincopecas: veículos de todos os tipos, auto-peças de todas as linhas, pneus, escapamentos, baterias,

autoelé-DE CRÉDITO

tricas, autovidros. comércio de som e alarmes e demais acessórios, todos podem participar. O estatuto, já aprovado pela Assembléia dos fundadores permite a participação de outras pessoas ligadas de alguma forma ao setor (inclusive dos trabalhadores em empresas do ramo) e, também, em caráter excepcional, as pessoas jurídicas que pratiquem o comércio repre-sentado pelo Sincopecas.

A Assembléia de fundação da Sincocred elegeu os Conselhos Diretor e Fiscal, ambos com seis membros, o primeiro composto de

Nasce a

do Comércio Automotivo Independente

Darci Piana (ao centro) posa ao lado de seus companheiros do Conselho Diretor (da esquerda para a direita) Ari dos Santos, Wanderley Nogueira, Nereu Piovezan e Glenan Vieira.

Vista parcial da Assembléia dos fundadores.

Presidente, Vice-Presidente e qua-tro conselheiros, com mandato de 3 anos, com renovação obrigatória de um terço ao final de cada período, enquanto que o Conselho Fiscal, representado por três membros efe-tivos e três suplentes, terá mandato de um ano, permitida a reeleição de apenas um membro.

Após a liberação pelo Banco Central, serão aceitas novas subs-crições de Capital, com uma partici-pação mínima de R$ 100,00, sendo que o Conselho de Administração estabelecerá proporcionali-dade entre o valor do capital integralizado

COOPERATIVA

(7)

Ponta Grossa

OS FUNDADORES

Alexssandro Lima de Oliveira (Auto Peças Alex), Ari dos Santos (DPS), Cláudio Massayuki Hagi (Al-vorada), Cláudio Stevan (C.O.Stevan), Darci Piana (Dasa), Edmundo Kosters (Berko), Edson Hiroaki Watanabe (Japa Auto Peças), Eduardo Nadolny (Deltacar), Eurico de Quadros (Mercedona), Evaldo Kosters (Berko), Faustino de Paulo Bonjorno (Faus-tino Auto Peças), Flávio Liston (Dispeçal), Gelson Jackson Frizzo (Poliman), Glenan L. Vieira (Natacci), Hirverton Pedro Bocardo (Ecopeças), João Campos de Souza (Retibens), José Dirceu dos Santos (DPS), Jose Guse Bueno (Buenauto), Juarez Berti Frizzo (Poliman), Luiz Carlos Matros (Pevelli Peças), Márcio Antonio Rosa (Eletropar), Marcos Eduardo Zotto Pinto (Alfa), Maria José Piana (Dasa), Mauro Kiyoshi Hagi (Alvorada), Nelson Gimenes (Ecopeças), Nereu Luiz Piovezan (N.S.da Luz), Plínio T. Schmidt (Fasa), Regina Maria Turek (Auto Vidros Curitiba), Roberto Severo de Oliveira (Serra do Mar) e Wanderley An-tonio Nogueira (Embrepar).

O Sincopecas realizou nos dias 13 a 16 de julho, nas cidades de Ponta Grossa e Pato Branco, mais duas edições do Curso VENDENDO POR TELEFONE - RAMO DE AUTOPEÇAS, ministradas pelo Professor Flávio R. Pereira.

Com os dois cursos realizados em maio e junho em Curitiba, já são mais de duzentos trabalhadores no comércio de reposição beneficiados com essa iniciativa, sem nenhum custo para as empresas ou para os funcionários.

Mais seis edições ainda serão realizadas neste ano: Curitiba (9/10 de agosto), Londrina (14/15 de setembro), Maringá (16/17 de setembro), Curitiba (4/5 de outubro) Foz do Iguaçu (9/10 de outubro) e finalmente Curitiba(6/7 de dezembro)

O conteúdo do curso é amplo e abrangente, proporcionando aos que trabalham com vendas à distância maior eficiência no atendimento às necessidades do cliente.

V

ENDAS POR

T

ELEFONE

CONSELHO DIRETOR:

Presidente Darci Piana

Vice-Presidente Wanderley A. Nogueira Conselheiros Ari dos Santos

Nereu L. Piovezan Glenan L. Vieira Mauro Kiyoshi Hagi PRIMEIRA DIRETORIA E PRIMEIRO CONSELHO

CONSELHO FISCAL:

Efetivos. Márcio Antonio Rosa Evaldo Kosters Flávio Liston

Suplentes Eduardo Nadolny

Plínio Toniolo Schmidt

Juarez Berti Frizzo

Curitiba

Pato Branco

e os empréstimos levantados pelos associados. Uma informação importante é de que todo associa-do terá direito tão somente a um voto, qualquer que seja o seu capital na Cooperativa.

Dos trinta empresários associados fundadores da Sincocred, 17 são varejistas e 13 distribuidores.

(8)

ENCONTRO

Os Presidentes de seis Sindica-tos do Comércio de Veículos, Peças e Acessórios dos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás e Ceará e de Brasília e Roraima, que desde março deste ano passaram a identificar-se pela sigla única de SIN-COPEÇAS, acrescida apenas das letras iniciais do

Estado de pro-cedência, estive-ram presentes à posse do empre-sário Darci Piana na Presidência da Federação do Comércio do Paraná, ocorrida em 26 de junho último. São eles os empresários Luciano Figliolia, Milton Gomes Ri-beiro, João Láza-ro Ferreira,

Ra-nieri Palmeira Leitão, Oscar Perné do Carmo e César H., Gerlach.

Pela oportunidade do congra-çamento, o Presidente Wanderley A. Nogueira ofereceu-lhes um al-moço, em companhia de Diretores de nosso Sindicato e promoveu um encontro na sede do Sincopecas-Pr para trocarem idéias acerca dos interesses comuns do comércio automotivo independente do país. A discussão sobre a questão da cadeia de distribuição foi o tema

S I N C O P E Ç A S

se reúnem no

P A R A N Á!

dominante e vários dos dirigen-tes sindicais manifestaram seus pontos de vista no sentido de se envidar esforços para que os elos da cadeia tradicional – indústria – distribuidor – varejista - aplicador/ consumidor sejam respeitados e mantidos. O Presidente Wanderley A. Nogueira afirmou que em seu ponto de vista a conjuntura comer-cial difícil que o setor vem enfren-tando há vários anos provocou um recrudescimento das políticas de vendas mais agressivas. Lembrou, porém, àqueles que estão no ramo

Presidente Wanderley A. Nogueira reune-se com os presidentes

há mais tempo, que tais situações já existiam no passado. Em seu pensamento, o Presidente do Sin-copeças-Pr entende que cabe ao varejista, principalmente, tomar a iniciativa de deixar de comprar de quem viola a cadeia, mesmo que isso represente a perda de uma vantagem mo-mentânea. As-sim, aqueles que procuram vender diretamente ao consumidor e ao apli-cador deixa-rá de fazê-lo. Finalizando sua participa-ção, Nogueira a c r e s c e n t o u : “Também sou favorável à ma-nutenção da ca-deia tradicional de distribuição. Somente entendo que isso não ocorrerá por decreto, venha de onde vier. Vivemos um país de livre concorrência e sua regulamenta-ção somente pode ser admitida como decorrentes do consenso das partes envolvidas. Basta que atentemos para os problemas de comércio que o Brasil vem enfren-tando no Mercosul para confirmar nosso ponto de vista: somente a negociação leva a resultados positivos”.

Também sou

favorável à

manutenção da

cadeia tradicional de

distribuição.

(9)

horas extras

HORAS

EXTRAS

horas extras

Marcos Júlio Olivé Malhadas

DIREITO DO

com grande satisfação que participamos do lança-mento da revista do SINCOPEÇAS. O trabalho desta coluna será trazer ao conhecimento dos associados as novidades, os

pro-cedimentos e os cuidados do empresário na área do Direito e das Relações de Trabalho.

Iniciamos com um assunto rotineiro, mas que causa grande preocupação a empregadores e a seus advogados, seja durante a relação de emprego, seja de-pois desta, quando já proposta demanda perante a Justiça do Trabalho: HORAS EXTRAS, seu controle e sua prova em juízo.

Sabemos que a empresa com mais de dez empregados está obrigada a manter um controle de horas de trabalho (seja por meio de livro, seja por meio de cartões - impressos ou magnéticos). É o que determina o artigo 74, parágrafo 2º, da Consolidação das Leis do Trabalho.

Não se deve ter tal dispostivo legal como (mais uma) impo-sição do Poder Público, mas sim como um “sistema de segu-rança” do próprio empregador, que, assim, poderá melhor gerir a rotina de trabalho de seus empregados (controlando

ausên-cias, exigindo o cumprimento fiel da jornada, etc.). Os chamados “controles de ponto”, inclusive,

pro-porcionam um efeito moral e psicológico nos empregados, que passam, então, a compreender todo o sistema de organi-zação do empregador (por mais que alguns empregados venham a se rebelar, injustifica-damente,

HORAS EXTRAS

contra este sistema).

Por esta razão, aconselhamos a todos os empresários, mesmo

aque-les que abriguem menos de dez empregados em seu estabelecimento, que façam uso de algum sis-tema de controle de horas de trabalho, observando, também, a sua correta utilização por parte dos empregados (por exemplo, com anotação dos horários corretos, inclusive dos mi-nutos – uma vez que não se admite anotação de horários “invariáveis”).

Outra questão de grande importân-cia, ligada à segurança dos registros de horário fiel e corretamente anotados, está no fato de que a Justiça do Trabalho vem impondo ao empregador o ônus da prova das horas trabalhadas pelos empregados - isto é, de acordo com a jurisprudência que vem se tornando ma-joritária, uma vez ausentes os registros de ponto (quando há a obrigatoriedade de mantê-los - no caso do artigo 74 da CLT) compete ao empregador mado) provar que o empregado (recla-mante) não trabalhou naqueles horários que alegou em sua petição inicial (que, como sabemos, costumam ser um pou-co exagerados). O registro de horários (ou “cartão-de-ponto”) é, pois, a prova pré-constituída da jornada de trabalho do empregado.

Escritório Júlio Assumpção Malhadas

A Justiça do Trabalho

vem impondo ao

empregador o ônus

da prova das horas

trabalhadas pelos

empregados

(10)

DIREITO

Em primeiro lugar, o que mais chama a atenção – e de forma negativa – é a revogação de todas as previsões contidas no RICMS/PR que autorizavam a utilização do FCA–Fator de Conversão e Atualização como índice de correção monetária de créditos de ICMS, bem como de saldos credores. Apesar de tal índice de correção monetária ser fixado apenas anualmente – em janeiro de cada ano –, a partir de uma média do IGPM, pelo menos, significava uma medida de respeito ao contribuinte, pois representava o reconhecimento de uma parcela mínima da perda do valor da moeda havida no período (uma vez que inflação sempre há e, na realidade, em percentuais maiores dos que os admitidos oficialmente). Por outro lado, de forma injusta e desequilibrada para a relação fisco-contribuinte, observamos que foi mantida a au-torização para a utilização do mesmo FCA como fator de correção monetária dos débitos tributários de ICMS, ou seja, das dívidas de ICMS para com o Estado. Para efetivar essa finalidade, foram revogados os seguintes dispositivos do RICMS/PR:

a) Parágrafo 11, do art. 23: que autorizava o contri-buinte não inscrito no CAD/ICMS a se apropriar da atualização monetária dos créditos relativos às operações ou prestações anteriores, pela variação da FCA.

b) Alínea “h”, do § 4o, do art. 24: nesta hipótese cuida-se de créditos oriundos de entradas de bens destinados a compor o ativo permanente do estabelecimento.

c) Inciso III, do art. 39: este dispositivo previa a correção monetária de créditos no setor agro-pecuário.

d) Parágrafos 10 e 11, do art. 56: previam a corre-ção monetária do saldo credor acumulado em conta gráfica pela variação da FCA.

Além desses artigos, vale notar, também, que o parágrafo 9o, do artigo 87, do RICMS/PR ganhou nova redação, passando a dispor que o diferimento do imposto, previsto no item 45-A do mesmo artigo (matérias-primas, materiais intermediários, secundários e embalagens, destinados a estabelecimentos indus-triais que operem preponderantemente na fabricação de produtos destinados a exportação), não se aplica às aquisições de energia elétrica e de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária e às prestações de serviço de comunicação. Foi excluída, assim, a previsão de que o diferimento se estendia às prestações de serviços de transporte realizadas dentro do Estado, em que a empresa exportadora fosse a tomadora dos serviços.

Relevante, ainda, a alteração havida no artigo 117, inciso I, alínea “r”, do RICMS/PR, o qual também foi acrescido do parágrafo 6o, pela qual a nota fiscal terá prazo de emissão limitado a 1 (um) ano, contado da data da Autorização de Impressão de Documentos Fis-cais – AIDF. Este prazo deverá ser indicado no próprio documento fiscal. Por outro lado, o art. 3o, do Decreto n.º 3.306/04 prevê que os documentos fiscais cuja AIDF tenha sido concedida até 31.08.2004 poderão ser utilizados até 31.01.2006, devendo esta data ser indicada no documento fiscal por meio tipográfico ou por aposição de carimbo.

Escritório Augusto Prolik Advogados Associados

augusto@prolik.com.br

A L G U M A S

ALTERAÇÕES

N A

LEGISLAÇÃO

D O

ICMS/PR

Recentemente, foi publicado o Decreto Estadual n.º 3.306,

de 07.07.2004, que promoveu várias alterações no Regulamento do ICMS/

PR, aprovado pelo Decreto n.º 5.141/2001. Dessas, algumas merecem

(11)
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