• Nenhum resultado encontrado

A trajetória da pandemia por COVID-19. O que os números expressam na quadragésima semana da pandemia em Rondônia?

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A trajetória da pandemia por COVID-19. O que os números expressam na quadragésima semana da pandemia em Rondônia?"

Copied!
30
0
0

Texto

(1)

A trajetória da pandemia por COVID-19. O que os números expressam na

quadragésima semana da pandemia em Rondônia?

Prof. Dr. Tomás Daniel Menendez Rodriguez1 & Profa. Dra. Ana Lúcia Escobar2

Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu que a COVID-19, doença causada pelo Novo Corona Vírus (SARS-Cov-2) era uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional e, em 11 de março de 2020, reconheceu-a como Pandemia (OPAS, 2020i). Sua evolução mundial tem trazido preocupações, doença e morte. No mundo, foram confirmados até o momento quase oitenta milhões de casos e cerca de um milhão e oitocentas mil mortes (Johns Hopkins, 2020ii). Sua trajetória, aqui no Brasil, teve início conhecido em 26 de fevereiro, em São Paulo (Ministério da Saúde, 2020iii). Considerada inicialmente como uma doença de viajantes, rapidamente se instalou e se propagou no país, tendo sido reconhecida a transmissão comunitária. Estava no imaginário de muitos, naquele momento, que a pandemia cursaria no Brasil de forma distinta do que vinha ocorrendo em outros países. Deveriam impactar variáveis como a localização geográfica (um país tropical), clima quente, densidade demográfica rarefeita e composição etária favorável, quando comparada aos países europeus. E que, na Amazônia e em Rondônia em especial, causaria algum dano, mas nada comparável ao que vinha sendo observado em países europeus.

No entanto, a pandemia rapidamente se alastrou, atingindo de forma expressiva os Estados da Região Norte, inicialmente o Pará e o Amazonas. Em Manaus, dada a precariedade dos serviços de saúde, a sua ocorrência teve grande impacto na mídia, sendo frequentes e chocantes os enterros coletivos e o desespero dos profissionais de saúde, sem equipamentos de proteção individual e sem condições estruturais adequadas para atender à grande demanda gerada pelo espalhamento da pandemia. E as teorias tropicalistas foram sobrepujadas pela realidade pungente, que perdura até os dias atuais. Aliás, neste momento, Manaus vive novamente momento crítico com aumento expressivo no número de casos e óbitos. Volta à mídia as filas de espera por leitos em UTI e para sepultamento.

O registro do primeiro caso de COVID-19 em Rondônia ocorreu há quarenta semanas, no dia 20/03/2020. Quando iniciou seu curso, seguiu um padrão comum a outros

1 Professor Titular, Departamento de Administração. Fundação Universidade Federal de Rondônia

(2)

locais: uma doença de viajantes, que chegava de avião. E as expectativas eram de que rapidamente seria contida e não ocasionaria grandes problemas, em especial para os serviços de saúde do Estado e dos municípios. O governo do Estado se antecipou ao problema e decretou uma série de medidas de isolamento social, fechando as atividades não essenciais, incluídas aí as escolas (Decreto 2487iv). E iniciou um lento processo de estruturação da rede hospitalar, centrado na disponibilidade de leitos de UTI. Eram frequentes as manifestações dos dirigentes na mídia, em especial nas redes sociais, informando dos esforços para isso, incluindo os serviços de diagnóstico, até hoje centralizado no Laboratório Central de Saúde Pública e na aquisição de testes rápidos.

Par e passo, vários municípios começaram a investir na rede hospitalar e em condições para diagnóstico. E começaram as pressões do empresariado local para reduzir as exigências de isolamento social. Sem considerar que a doença continuava e continua atingindo várias pessoas, ocasionando casos graves, alguns deles evoluindo com curso letal. No momento atual, vivencia-se no Estado uma situação semelhante àquela dos piores momentos da pandemia: taxa de ocupação dos leitos próxima à capacidade máxima, além de dificuldades para assegurar a assistência mesmo para aqueles internados, dada a insuficiência de insumos. Além disto, observa-se campanhas midiáticas, incitando a população a permanecer em casa, mas sem que o poder público, em qualquer âmbito, assuma as suas responsabilidades e determine medidas restritivas, de aglomeração e movimentação das pessoas. O comércio está funcionando integralmente, os cinemas, casas de shows e eventos, restaurantes e bares funcionando a pleno vapor, como se a situação fosse de normalidade. Isto é, os governantes jogam com a mídia e transferem a sua responsabilidade para a comunidade. Que, por sua vez, tem demonstrado muito pouca empatia com aqueles que adoecem de forma grave e mesmo perdem seus familiares para a COVID-19.

O objetivo deste trabalho é analisar o comportamento local, na busca de identificar algum padrão que permita intervenções dos serviços de saúde para mitigar os seus efeitos.

Os Boletins Diários da SESAU-RO foram utilizados para compilar todos os dados oficialmente registrados e divulgados e organizados por semana. Foram utilizados a frequência acumulada e o número de casos registrados a cada dia, por dia da semana. Com

(3)

base nesta organização, foram confeccionadas algumas figuras que são apresentadas e analisadas neste trabalho. As semanas utilizadas não seguem as semanas epidemiológicas tradicionais. A opção de usar uma configuração distinta, considerando as semanas de sexta a quinta feita, se dá porque foi numa sexta feita o registro do primeiro caso em Rondônia. Na Figura 1 está representada a distribuição dos casos acumulados por semana, desde a primeira (de 20 a 26 de março) até a última (18 a 24 de dezembro). Nesta figura observa-se a tendência crescente de ocorrência de casos, que vem acompanhando o comportamento da pandemia no país (Figura 2), considerando ademais, que os casos em Rondônia começaram praticamente três semanas depois que fora reportado o primeiro caso no Brasil. 6 10 28 92 250 502 1098 1686 2659 4252 6459 10574 13804 18173 21970 25402 28645 34080 38407 42725 46676 50147 53805 56618 59620 62158 64481 66261 67323 68612 69806 71351 72630 74248 76377 78788 81733 84919 87863 92099 0 10000 20000 30000 40000 50000 60000 70000 80000 90000 100000 1ª s e m 2ª s e m 3ª s e m 4ª s e m 5ª s e m 6ª s e m 7ª s e m 8ª s e m 9ª s e m 10ª s e m 11ª s e m 12ª s e m 13ª s e m 14ª s e m 15ª s e m 16ª s e m 17ª s e m 18ª s e m 19ª s e m 20ª s e m 21ª s e m 22ª s e m 23ª s e m 24ª s e m 25ª s e m 26ª s e m 27ª s e m 28ª s e m 29ª s e m 30ª s e m 31ª s e m 32ª s e m 33ª s e m 34ª s e m 35ª s e m 36ª s e m 37ª s e m 38ª s e m 39ª s e m 40ª s e m

Figura 1. COVID-19. Rondônia. Casos acumulado por semana epidemiológica, 20 de março a 24 de dezembro

(4)

As Figuras 3 e 4 mostram como se comportou a variação de casos acumulados de uma semana para outra. Nas semanas iniciais houve aceleração do número de infectados, chegando a aumentar mais de três vezes entre a semana três e quatro, duplicando o número de casos entre as semanas cinco e sete, atingindo quase 1100 na sétima semana. Entre a oitava e a 12ª semanas, passaram a aumentar ao redor de 50 a 60%. A partir da 13ª semana, incremento ficou entre 20 a 30%, sendo que nas últimas semanas o acréscimo tem sido ao redor de 10 a 15% no total de casos referentes à semana anterior. Isto não quer dizer que a pandemia, no Estado de Rondônia, esteja contida. A cada dia são notificados cerca de 750 casos, aumentando de forma expressiva o quantitativo de casos acumulados no Estado. Explicitando: no início, o aumento chegou a mais de três vezes (de 28 para 92 casos, ver Figura 1). Até a vigésima semana, eram somados cerca de 10% de casos da semana anterior à semana atual (de 38400 para 42700). Os autores alertavam que Isto não poderia ser motivo de tranquilidade para a sociedade. O fato dos casos não estarem duplicando semana a semana não indicava que a pandemia tivesse deixado de ser problema, pois na medida que os números se tornavam maiores, mais difícil seria a sua duplicação. Por essa razão os Governos e as Instituições não deveriam ter usado esses números de redução na velocidade do surgimento dos casos para justificar o relaxamento das medidas de proteção e isolamento social. Afinal, este não é um raciocínio e nem um argumento adequado. O mesmo se verifica no país (Figura 5) .

0 1000000 2000000 3000000 4000000 5000000 6000000 7000000 8000000 1 ª se ma na 2 ª se ma na 3 ª se ma na 4 ª se ma na 5 ª se ma na 6 ª se ma na 7 ª se ma na 8 ª se ma na 9 ª se ma na 1 0 ª se m ana 1 1 ª se m ana 1 2 ª se m ana 1 3 ª se m ana 1 4 ª se m ana 1 5 ª se m ana 1 6 ª se m ana 1 7 ª se m ana 1 8 ª se m ana 1 9 ª se m ana 2 s em an a 2 1 ª se m ana 2 2 ª se m ana 2 3 ª se m ana 2 4 ª se m ana 2 s em an a 2 6 ª se m ana 2 7 ª se m ana 2 8 ª se m ana 2 9 ª se m ana 3 0 ª se m ana 3 1 ª se m ana 3 2 ª se m ana 3 3 ª se m ana 3 4 ª se m ana 3 5 ª se m ana 3 6 ª se m ana 3 7 ª se m ana 3 8 ª se m ana 3 9 ª se m ana 4 0 ª se m ana 4 1 ª se m ana 4 2 ª se m ana 4 3 ª se m ana

(5)

6 4 18 64158 252 596 588 973 1593 2207 4115 3230 4369 3797 3432 3243 5435 4327 4318 3951 3471 3658 2813 3002 2538 2323 1780 1062 1289 1194 1545 1279 1618 2129 2411 2945 3186 2944 4236 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 se m se m se m se m se m se m se m se m se m 10ª se m 11ª se m 12ª se m 13ª se m 14ª se m 15ª se m 16ª se m 17ª se m 18ª se m 19ª se m 20ª se m 21ª se m 22ª se m 23ª se m 24ª se m 25ª se m 26ª se m 27ª se m 28ª se m 29ª se m 30ª se m 31ª se m 32ª se m 33ª se m 34ª se m 35ª se m 36ª se m 37ª se m 38ª se m 39ª se m 40ª se m

Figura 3. COVID-19. Rondônia. Casos semanais, 20/03 a 24/12/2020

0, 00 1, 67 2, 80 3, 29 2, 72 2, 01 2, 19 1, 54 1, 58 1, 60 1, 52 1,64 1, 31 1, 32 1, 21 1, 16 1, 13 1,19 1, 13 1, 11 1, 09 1, 07 1, 07 1, 05 1, 05 1, 04 1, 04 1, 03 1, 02 1, 02 1, 02 1, 02 1, 02 1, 02 1, 03 1, 03 1, 04 1, 04 1, 03 1, 05 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 1ª se m 2ª se m 3ª se m 4ª se m 5ª se m 6ª se m 7ª se m 8ª se m 9ª se m 10ª se m 11ª se m 12ª se m 13ª se m 14ª se m 15ª se m 16ª se m 17ª se m 18ª se m 19ª se m 20ª se m 21ª se m 22ª se m 23ª se m 24ª se m 25ª se m 26ª se m 27ª se m 28ª se m 29ª se m 30ª se m 31ª se m 32ª se m 33ª se m 34ª se m 35ª se m 36ª se m 37ª se m 38ª se m 39ª se m 40ª se m

Figura 4. Variação semanal: aumento proporcional em relação à semana anterior, Rondônia, 20/03 a 24/12/2020

(6)

Tem sido identificado variações expressivas no número de notificações conforme o dia da semana, ocorrendo redução acentuada nos finais de semana. Os dados foram distribuídos conforme o dia da semana, por número diário e acumulados (quadro 1). A representação gráfica está nas Figuras 6 e 7. É evidente que, nos finais de semana (sábados e domingos), há redução expressiva dos casos notificados. A maioria dos casos é registrada entre terças e sextas feiras, podendo significar, mais uma vez, problemas se subnotificação, oportunidade na realização de testes e de registro de casos, ou ainda que a população busca com menor intensidade as unidades de saúde nos finais de semana.

Tem havido notificações de muitos casos nas terças feiras. A julgar pelas estatísticas do número de testes divulgados por dia da semana, assim como do número de casos confirmados por dia de semana (Quadros 1 e Figuras 6 a 9), continua-se evidenciando um alto número de casos subnotificados entre os domingos e segundas feiras que geralmente passam a ser contabilizados na terça ou posteriormente. Aliás, caber ressaltar a informação que tem circulado na grande imprensa, agora como fato consolidado, de que há 7 casos fora do sistema para cada caso ou óbito notificado por COVID-19.

Algumas considerações devem ser feitas acerca do comportamento identificado. Certamente a redução de casos não está relacionada com uma predileção do agente causal por algum dia especial da semana. A oferta e disponibilidade de serviços de saúde não é a mesma, em especial nos finais de semana. Também não tem consistência supor que as pessoas doentes busquem menos os serviços de saúde nestes dias. Provavelmente o que ocorre é a menor oferta de serviços, em especial os relacionados com a confirmação laboratorial e com a investigação

0 17,0 11,5 5,8 2,5 2,5 1,8 1,7 1,7 1,6 1,6 1,5 1,4 1,4 1,3 1,3 1,2 1,2 1,2 1,2 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

Figura 5. COVID-19, Brasil. Variação semanal de casos: aumento proporcional em relação à semana anterior, por semana

(7)

epidemiológica. Nas últimas semanas tem ocorrido informações de muitos casos nas terças feiras. A julgar pelas estatísticas do número de testes divulgados por dia da semana, assim como do número de casos confirmados por dia de semana (Figuras 6 e 7) se evidencia um alto número de casos subnotificados entre os domingos e segundas feiras que geralmente passam a ser contabilizados na terça ou posteriormente.

Quadro 1: Distribuição acumulada dos casos notificados, conforme o dia da semana.

Dia da semana Casos notificados (20 semanas) Casos notificados (40 semanas) Domingo 2565 7002 Segunda feira 4631 10497 Terça feira 7927 17355 Quarta feira 8163 16827 Quinta 7414 14352 Sexta feira 6162 13607 Sábado 5863 11934 Totais 42725 92099

Fonte: Boletins diários , SESAU-RO.

7002 10497 17355 16827 14877 13607 11934 2565 4631 7927 8163 7414 6162 5863 domingo segunda terça quarta quinta sexta sábado

Figura 6. Casos acumulados informados por dia da semana (até 24/12).

(8)

Nas Figuras 8 e 9 estão as representações gráficas com o número de testes realizados, conforme o dia da semana.

Não há nenhuma evidência de que os serviços de vigilância, responsáveis por confirmar casos por critério clínico-epidemiológico, atuem com a mesma presteza nos sábados e domingos como o fazem durante outros dias da semana. Durante a vigência da pandemia, os gestores da saúde deveriam estar atentos para esta situação. Trata-se, neste momento, de proteger as pessoas, evitar casos e mortes.

domingo segunda terça quarta quinta sexta sábado

7,6%

11,4%

18,8% 18,3%

16,2% 14,8%

13,0% Figura 7.Casos notificados, acumulados por dia de semana.

(9)

Na tentativa de observar o efeito desta variação por dias da semana, a média móvel tem sido utilizada. A Figura 10 apresenta a variação diária de casos, desde o início da pandemia.

domingo segunda terça quarta quinta sexta sábado

8,3%

11,2%

16,5% 16,8% 16,6%

15,4% 15,2% Figura 9. Proporção de testes realizados, por dia da semana. Rondônia, de

30/04 a 24/12/2020. 22154 29867 43954 44919 44329 41185 40436 10069 15398 25323 25199 25514 22585 23718 domingo segunda terça quarta quinta sexta sábado

Figura 8. Resultados dos testes realizados, acumulados conforme o dia da semana. Rondônia, a partir do 30/04/2020.

(10)

A curva que representa a média móvel de 7 dias na Figura 10 sugere a ideia de “três pontos de valores máximos locais (chamados de “picos”), nas primeiras 20 semanas epidêmicas (20 /03 a 06/08), aproximadamente nos dias 12 e 26 de junho e o 24 de julho, da hoje conhecida como “primeira onda”. Já os dados oficiais divulgados mostram quatro valores extremos nos dias 6 e 26 de junho, 22 de julho e no 4 de agosto. Nas semanas epidêmicas da 21 a 40 observa-se um decrescimento continuo até (aproximadamente) o 06 de outubro onde começa a “segunda onda” de aumento do número de casos, registrando oficialmente, em 22 de dezembro, o total de 1202 casos, o qual é somente inferior aos “picos” do 22 de julho e o 04 de agosto.

Na Figura 11, apresenta-se um gráfico que mostra a eficiência das previsões de casos semanais desenvolvidas pelos autores a partir do 1º de junho de 2020 para a página sobre o coronavírus do site oficial da Fundação Universidade Federal de Rondônia3. Para a construção do gráfico foi determinada a média aritmética das previsões dos cenários previstos e definida uma margem de 5% para mais ou para menos. No mesmo gráfico apresentam-se os casos oficiais notificados. No gráfico se observa como a partir do 03 de agosto/2020 os autores tem conseguido uma alta precisão nas predições semanais até o presente.

3http://www.coronavirus.unir.br/ 6-jun; 839 26-jun; 1098 22-jul; 2352 123 4-ago; 1223 22-dez; 1202 0 500 1000 1500 2000 1-ab r 6-ab r 11-ab r 16-ab r 21-ab r 26-ab r 1-m ai 6-m ai 11-m ai 16-m ai 21-m ai 26-m ai 31-m ai 5-jun 10-ju n 15-jun 20-jun 25-jun 30-jun 5-jul 10-jul 15-ju l 20-jul 25-jul 30-jul 4-ag o 9-ag o 14-ag o 19-ag o 24-ag o 29-ag o 3-se t 8-se t 13-se t 18-se t 23-se t 28-se t 3-o ut 8-o ut 13-o ut 18-o ut 23-o ut 28-o ut 2-no v 7-no v 12-no v 17-no v 22-no v 27-no v 2-de z 7-d ez 12-de z 17-de z 22-de z 27-de z

Figura 10. COVID-19 Rondônia. Casos Oficiais por dia e média móvel(7 dias), 01/04 a 24/12/2020.

(11)

4000 9000 14000 19000 24000 29000 34000 39000 44000 49000 54000 59000 64000 69000 74000 79000 84000 89000 94000 99000 01/ju n 04/ju n 07/ju n 10/ju n 13/ju n 16/ju n 19/ju n 22/ju n 25/ju n 28/ju n 01/ju l 04/ju l 07/ju l 10/ju l 13 /ju l 16/ju l 19/ju l 22/ju l 25/ju l 28/ju l 31/ju l 03/ag o 06/ag o 09/ag o 12 /ag o 15/ag o 18/ag o 21/ag o 24/ag o 27/ag o 30/ag o 02/s e t 05/s e t 08/s e t 11/s e t 14/s e t 17/s e t 20 /s e t 23/s e t 26/s e t 29/s e t 02/o u t 05/o u t 08/o u t 11/o u t 14/o u t 17/o u t 20 /o u t 23/o u t 26/o u t 29/o u t 01 /no v 04 /no v 07 /no v 10 /no v 13 /no v 16 /no v 19 /no v 22 /no v 25 /no v 28 /no v 01/d e z 04/d e z 07/d e z 10/d e z 13/d e z 16/d e z 19/d e z 22/d e z 25/d e z 28 /d e z

Figura 11 - Previsão de casos acumulados cada 7 dias x casos oficiais

(01 de junho a 27 de dezembro/2020)

(12)

Ainda em relação aos testes, é importante destacar que eles continuam sendo, provavelmente, responsáveis por uma baixa identificação do que de fato está ocorrendo com a pandemia em Rondônia. Há vasta literatura indicando que os testes sorológicos, em especial os testes rápidos, têm baixa acurácia. Isto é, não são capazes de identificar o que de fato acontece na realidade. Pois a sensibilidade dos testes rápidos é baixa, indicando que a quantidade de resultados falsos negativos é elevada, não sendo útil para descartar a infecção nas pessoas. Isto é, um resultado negativo não afasta a possibilidade daquela pessoa ser portadora do vírus e, portanto, ser fonte de infecção e de disseminação do SARS-Cov-2. Em Rondônia, a proporção de testes rápidos (Figura 12) em relação ao RT-PCR pode ser mais um indício de que os números podem ser expressivamente distintos daqueles oficialmente divulgados. Isto é, o número de pessoas infectadas pode ser muito maior do que aquele divulgado e considerado nas estatísticas oficiais.

Fonte: Dados de https://covid19.sesau.ro.gov.br/Home/Estatistica(24/12/2020)

A distribuição atual de óbitos por faixas etárias e por gênero estão representados nas Figuras 13 e 14. O maior número de óbitos ocorre na faixa de 70 a 79 anos, e se considerar uma faixa maior, entre 50 e 79 anos, o número de óbitos corresponde a 62,6% do total.

Quanto ao número de óbitos por gênero, a proporção se mantém praticamente na mesma quantia que nas primeiras 20 semanas, sendo agora 60,2% de óbitos de pessoas do gênero masculino e 39,8% do gênero feminino. Nas primeiras 20 semanas a proporção era de 62% e 38%, respectivamente para homens e mulheres.

RT-PCR 132064 46% Testes Rápidos 155538 54%

Figura 12. Distribuição dos tipos de testes realizados para confirmação laboratorial. Rondônia, 2020.

(13)

Fonte: Dados de https://covid19.sesau.ro.gov.br/Home/Estatistica(24/12/2020)

Fonte: Dados de https://covid19.sesau.ro.gov.br/Home/Estatistica(24/12/2020)

A Figura 15 traz a variação semanal dos óbitos e a Figura 16 a média móvel de óbitos no Estado. Ficam evidenciados, assim como na média móvel de casos (Figura 10) o maior número de mortes registrados na semana 18 (17 a 23 de julho) e uma tendência crescente do número de óbitos nas últimas 7 semanas (06 de novembro a 24 de dezembro).

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 0 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 a 89 90 ou mais 9 17 52 108 154 199 239 114 31 22 31 89 177 287 371 426 259 70

Figura 13. Óbitos por faixa etária (20 e 40 semanas)

Masculino; 1043; 60,2%

Feminino; 689; 39,8% Figura 14. Óbitos por Género

(14)

Comportamento da COVID-19 conforme as regiões de saúde de Rondônia.

A partir dos Relatórios de Ações emitidos pela Sala de Situação Integrada do Estado e os Boletins da SESAU – RO, a partir de 1º de maio foram processadas as informações dos municípios do Estado e agrupadas por Regiões de Saúde para mostrar a situação das regiões e municípios após 40 semanas de casos em Rondônia.

0 1 1 1 2 11 21 19 45 41 52 100 80 93 63 59 88 107 80 59 70 52 64 56 52 72 34 44 23 26 14 24 16 22 21 22 51 42 53 51 0 20 40 60 80 100 120 sem se m sem sem sem sem se m sem sem 10 ª sem 11 ª sem 12 ª se m 13 ª sem 14 ª sem 15 ª sem 16 ª sem 17 ª sem 18 ª sem 19 ª sem 20 ª sem 21 ª sem 22 ª sem 23 ª sem 24 ª sem 25 ª se m 26 ª sem 27 ª sem 28 ª sem 29 ª sem 30 ª se m 31 ª sem 32 ª sem 33 ª sem 34 ª sem 35 ª se m 36 ª sem 37 ª sem 38 ª sem 39 ª sem 40 ª sem

Figura 15. Rondônia. Óbitos (semanais, 20/03 a 24/12).

11-jun; 27 22-jul; 31 9 11-ago; 22 22-dez; 13 0 5 10 15 20 25 30 35 20 -m ar 27 -m ar 3-ab r 10 -a b r 17 -a b r 24 -a b r 1-m ai 8-m ai 15 -m ai 22 -m ai 29 -m ai 5 -ju n 12 -ju n 19 -ju n 26 -ju n 3-ju l 10 -ju l 17 -ju l 24 -ju l 31 -ju l 7 -a go 14 -a go 21 -a go 28 -a go 4 -s et 11 -s et 18 -s et 25 -s et 2 -o u t 9 -o u t 16 -o u t 23 -o u t 30 -o u t 6-n o v 13 -n o v 20 -n o v 27 -n o v 4 -d ez 11 -d ez 18 -d ez 25 -d ez

Figura 16. COVID-19. Rondônia - Óbitos diários registrados e Média móvel - 7 dias (20/03 a 24/12).

(15)

Apresenta-se a taxa de incidência de casos de COVID-19 (por 100 mil habitantes) para cada uma das duas Macrorregiões de Saúde (Figura 17). Verifica-se aumento da taxa de incidência acumulada nas duas macrorregiões de saúde novamente nas últimas semanas, mantendo-se uma proporção de praticamente o dobro de casos por 100 mil habitantes da Macrorregião I para a Macrorregião II. Mesmo com esta diferença, fica evidenciada a expansão da pandemia em todo o Estado.

Os quadros 2 e 3 e as Figuras 18 a 25 resumem de forma sintética e visual a situação atual das respetivas regiões e seus municípios.

Quadro 2: Casos acumulados por municípios agrupados por Regiões de Saúde (40 semanas)

MUNICIPIO REGIAO_SAUDE MACROREGIÃO Casos acumulados

(40 semanas)

Cacoal Café II 3758

Espigão D'Oeste Café II 681

Ministro Andreazza Café II 70

Pimenta Bueno Café II 981

Primavera de Rondônia Café II 27

São Felipe D'Oeste Café II 106

Alvorada D'Oeste Central II 208

Governador Jorge Teixeira Central I 135

Jaru Central I 2497

Ji-Paraná Central II 4569

Mirante da Serra Central II 171

Nova União Central II 336

Ouro Preto do Oeste Central II 1604

Presidente Médici Central II 679

São Miguel do Guaporé Central II 998

Teixeirópolis Central II 98

Theobroma Central I 122

Urupá Central II 296

Vale do Anari Central I 190

Vale do Paraíso Central II 315

Cabixi Cone do Sul II 172

Cerejeiras Cone do Sul II 304

Chupinguaia Cone do Sul II 823

24/dez; 6535,4 24/dez; 3446 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000

01/mai 08/mai 15/mai 22/mai 29/mai 05/ju

n 12/ju n 19/ju n 26/ju n 03/ju l 10/ju l 17/ju l 24/ju l 31/ju l 07 /ag o 14/ag o 21/ag o 28/ag o 04/s e t 11/s e t 18/s e t 25/s e t 02/o u t 09/o u t 16/o u t 23/o u t 30/o u t 06/n o v 13/n o v 20/n o v 27/n o v 04 /d e z 11/d e z 18/d e z 25/d e z

Figura 17. Comparativo de casos acumulados por Macrorregiões por 100 mil hab. (01/maio a 24/dez.)

(16)

Colorado do Oeste Cone do Sul II 350

Corumbiara Cone do Sul II 58

Pimenteiras do Oeste Cone do Sul II 212

Vilhena Cone do Sul II 4570

Candeias do Jamari Madeira Mamoré I 1924

Guajará-Mirim Madeira Mamoré I 3581

Itapuã do Oeste Madeira Mamoré I 549

Nova Mamoré Madeira Mamoré I 1345

Porto Velho Madeira Mamoré I 42568

Costa Marques Vale do Guaporé II 351

São Francisco do Guaporé Vale do Guaporé II 392

Seringueiras Vale do Guaporé II 183

Alto Paraíso Vale do Jamari I 486

Ariquemes Vale do Jamari I 7457

Buritis Vale do Jamari I 993

Cacaulândia Vale do Jamari I 113

Campo Novo de Rondônia Vale do Jamari I 267

Cujubim Vale do Jamari I 629

Machadinho D'Oeste Vale do Jamari I 1949

Monte Negro Vale do Jamari I 323

Rio Crespo Vale do Jamari I 146

Alta Floresta D'Oeste Zona da Mata II 1180

Alto Alegre dos Parecis Zona da Mata II 240

Castanheiras Zona da Mata II 96

Nova Brasilândia D'Oeste Zona da Mata II 440

Novo Horizonte do Oeste Zona da Mata II 75

Parecis Zona da Mata II 67

Rolim de Moura Zona da Mata II 2182

Santa Luzia D'Oeste Zona da Mata II 233

Quadro 3. Casos acumulados por Regiões de Saúde.

Região Total de casos (20 semanas) Total de casos (40 semanas) Café 1.806 5.623 Central 4.551 12.218 Cone do Sul 2.306 6.489 Madeira Mamoré 27.462 49.967 Vale do Guaporé 287 926 Vale do Jamari 4.609 1.2363 Zona da Mata 1.704 4.513

(17)

Nas figuras a seguir estão apresentados os casos acumulados nas 40 semanas por municípios em cada Região de Saúde.

0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 50000

Café Central Cone do Sul Madeira

Mamoré Vale do Guaporé Vale do Jamari Zona da Mata 5623 12218 6489 49967 926 12363 4513 Figura 18. COVID-19. Rondônia. Total de casos por Região de Saúde (até

24/12). 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 Cacoal Espigão D'Oeste Ministro Andreazza Pimenta Bueno Primavera de Rondônia Sao Felipe d'Oeste

3758 681 70 981 27 106

(18)

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 Cabixi Cerejeiras Chupinguaia Colorado do Oeste Corumbiara Pimenteiras do Oeste Vilhena 172 304 823 350 58 212 4570 Figura 20. COVID-19. Rondônia. Região Cone Sul (até 24/12).

0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 Candeias do Jamari Guajara-Mirim Itapuã do Oeste Nova Mamoré Porto Velho 1924 3581 549 1345 42568 Figura 21. COVID-19. Rondônia. Região Madeira Mamoré (até 24/12).

(19)

0 50 100 150 200 250 300 350 400 Costa Marques Sao Francisco Seringueiras 351 392 183

Figura 22. COVID-19. Rondônia. Região Vale do Guaporé (casos até 24/12). 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 Alto Paraiso Ariquemes Buritis Cacaulândia Campo Novo Cujubim Machadinho D'Oeste Monte Negro Rio Crespo 486 7457 993 113 267 629 1949 323 146

(20)

0 500 1000 1500 2000 2500

Alta Floresta do Oeste Alto Alegre dos Parecis Castanheiras Nova Brasilândia Novo Horizonte Parecis Rolim de Moura Santa Luzia d'Oeste

1180 240 96 440 75 67 2182 233

Figura 24. COVID-19. Rondônia. Região Zona da Mata (Casos até 24/12).

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000

Alvorada d'Oeste Gov. Jorge Teixeira Jaru Ji-Paraná Mirante da Serra Nova União Ouro Preto do Oeste Presidente Médici Sao Miguel Teixeirópolis Theobroma Urupa Vale do Anari Vale do Paraíso 208 135 2497 4569 171 336 1604 679 998 98 122 296 190 315

(21)

Evolução da covid-19 por municípios a partir do mês de maio, agrupados por

regiões de saúde.

Nas Figuras 26 a 32 apresenta-se a evolução dos casos de COVID-19 em cada município, agrupados nas suas respetivas regiões de saúde nas 40 semanas, desde a ocorrência do primeiro caso em Rondônia. O município de Porto Velho foi colocado em separado dos demais municípios na região Madeira Mamoré dado o alto número de casos acumulados na Capital, facilitando assim a ilustração da evolução nos outros municípios.

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 01/ m ai 08/ m ai 15/ m ai 22/ m ai 29/ m ai 05/ jun 12/ jun 19/ jun 26/ jun 03/ jul 10/ jul 17/ jul 24/ jul 31/ jul 07/ ag o 14/ ag o 21/ ag o 28/ ag o 04/ se t 11/ se t 18/ se t 25/ se t 02/ o ut 09/ o ut 16/ o ut 23/ o ut 30/ o ut 06/ n o v 13/ no v 20/ no v 27/ no v 04/ de z 11/ de z 18/ de z 25/ de z

Figura 26. COVID-19. Rondônia. Evolução da pandemia na Região de Saúde

CAFÉ

Cacoal Espigao D'Oeste Ministro Andreazza

0 250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000 2250 01/ m ai 08/ m ai 15/ m ai 22/ m ai 29/ m ai 05/ jun 12/ jun 19/ jun 26/ jun 03/ jul 10/ jul 17/ jul 24/ jul 31/ jul 07/ ag o 14/ ag o 21/ ag o 28/ ag o 04/ se t 11/ se t 18/ se t 25/ se t 02/ o ut 09/ o ut 16/ o ut 23/ o ut 30/ o ut 06/ n o v 13/ no v 20/ no v 27/ no v 04/ de z 11/ de z 18/ de z 25/ de z

Figura 27. COVID-19. Rondônia. Evolução da pandemia na Região de Saúde

ZONA DA MATA.

Alta Floresta do Oeste Alto Alegre dos Parecis Novo Horizonte

Santa Luzia d'Oeste Nova Brasilândia Parecis

(22)

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 01/ m ai 08/ m ai 15/ m ai 22/ m ai 29/ m ai 05/ jun 12/ jun 19/ jun 26/ jun 03/ jul 10/ jul 17/ jul 24/ jul 31/ jul 07/ ag o 14/ ago 21/ ag o 28/ ag o 04/ se t 11/ se t 18/ se t 25/ se t 02/ o ut 09/ o ut 16/ o ut 23/ o ut 30/ o ut 06/ no v 13/ no v 20/ no v 27/ no v 04/ de z 11/ de z 18/ de z 25/ d e z

Figura 28. COVID-19. Rondônia. Evolução da pandemia na Região de Saúde CENTRAL.

Alvorada d'Oeste Sao Miguel Gov. Jorge Teixeira

Jaru Ji-Paraná Mirante da Serra

Nova União Ouro Preto do Oeste Presidente Médici

Theobroma Urupa Vale do Anari

Vale do Paraíso Teixeirópolis

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 2800 3000 3200 3400 3600 3800 4000 4200 4400 4600 4800

01/mai 08/mai 15/mai 22/mai 29/mai 05/ju

n 12/ju n 19/ju n 26/ju n 03/ju l 10/ju l 17/ju l 24/ju l 31/ju l 07/ag o 14/ag o 21/ag o 28/ag o 04/s e t 11/s e t 18/s e t 25/s e t 02/o u t 09/o u t 16/o u t 23/o u t 30/o u t 06/n o v 13/n o v 20/n o v 27/n o v 04/d e z 11/d e z 18/d e z 25/d e z

Figura 29. COVID-19. Rondônia. Evolução da pandemia na Região de Saúde

Cone Sul.

Cabixi Cerejeiras Colorado do Oeste Corumbiara

(23)

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 01/m ai 08/m ai 15 /mai 22/m ai 29/m ai 05/ju n 12/ju n 19/ju n 26/ju n 03/ju l 10/ju l 17/ju l 24/ju l 31/ju l 07/ag o 14/ag o 21/ag o 28/ag o 04/s e t 11 /s e t 18/s e t 25/s e t 02/o u t 09/o u t 16/o u t 23/o u t 30/o u t 06/n o v 13/n o v 20/n o v 27/n o v 04/d e z 11/d e z 18/d e z 25/d e z

Figura 30. COVID-19. Rondônia. Evolução da pandemia na Região de Saúde

Madeira-Mamoré (sem Porto Velho).

Candeias do Jamari Itapuã do Oeste Nova Mamoré Guajara-Mirim

0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000

01/mai 08/mai 15/mai 22/mai 29/mai 05/ju

n 12/ju n 19/ju n 26/ju n 03/ju l 10/ju l 17/ju l 24/ju l 31/ju l 07/ag o 14/ag o 21/ag o 28/ag o 04 /s e t 11/s e t 18/s e t 25/s e t 02/o u t 09/o u t 16/o u t 23/o u t 30/o u t 06/n o v 13/n o v 20/n o v 27/n o v 04/d e z 11 /d e z 18/d e z 25/d e z

Figura 31. COVID-19. Rondônia. Evolução da pandemia na Região de Saúde Madeira Mamoré (Porto Velho).

(24)

Inicialmente, os óbitos por COVID-19 ocorriam majoritariamente em Porto Velho. À medida que a pandemia começa seu curso nos diversos municípios do interior, os óbitos

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360 01/ m ai 08/ m ai 15/ m ai 22/ m ai 29/ m ai 05/ jun 12/ jun 19/ jun 26/ jun 03/ ju l 10/ jul 17/ jul 24/ jul 31/ jul 07/ ag o 14/ ag o 21/ ag o 28/ ag o 04/ se t 11/ se t 18/ se t 25/ se t 02/ o ut 09/ o ut 16/ o ut 23/ o ut 30/ o ut 06/ no v 13/ no v 20/ no v 27/ no v 04/ d e z 11/ de z 18/ de z 25/ de z

Figura 32. COVID-19. Rondônia. Evolução da pandemia na Região de Saúde

Vale do Guaporé.

Costa Marques Sao Felipe d'Oeste Seringueiras

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500 6000 6500 7000 7500 8000

01/mai 08/mai 15/mai 22/mai 29/mai 05/ju

n 12/ju n 19/ju n 26/ju n 03/ju l 10/ju l 17/ju l 24/ju l 31/ju l 07/ag o 14/ag o 21/ag o 28/ag o 04/s e t 11 /s e t 18/s e t 25/s e t 02/o u t 09/o u t 16 /o u t 23/o u t 30/o u t 06/n o v 13/n o v 20/n o v 27/n o v 04/d e z 11/d e z 18/d e z 25/d e z

Figura 33. COVID-19. Rondônia. Evolução da pandemia na Região de Saúde

Vale do Jamari.

Alto Paraiso Ariquemes Cacaulândia

Machadinho D'Oeste Monte Negro Rio Crespo

(25)

passam a acompanhar este trajeto de interiorização. Primeiro nos municípios-polo das regionais, mas não exclusivamente ali. Nos quadros 5 e 6 está apresentada a distribuição dos óbitos nas duas Macrorregiões e em seus respectivos municípios, das primeiras 20 semanas da pandemia em Rondônia. As Figuras 34 e 35 trazem a representação visual desta distribuição. Embora fortemente concentradas no município de Porto Velho, observa-se a gradativa ocorrência das mortes por COVID-19 nos demais municípios do Estado, em especial naqueles municípios-polo das regionais de saúde.

Quadro 5. Óbitos acumulados na Macrorregião I nas semanas 20 e 40 de pandemia em Rondônia.

Macrorregião I

Óbitos em 20 semanas Óbitos em 40 semanas Porto Velho 572 910 Ariquemes 48 123 Guajará-mirim 72 93 Candeias do Jamari 20 34 Jaru 19 32 Buritis 5 13 Machadinho D'Oeste 4 12 Nova Mamoré 6 10 Itapuã do Oeste 4 9 Cujubim 5 9 Alto Paraiso 4 8 Campo Novo 4 6 Monte Negro 2 4

Gov. Jorge Teixeira 0 2

Vale do Anari 1 1

Theobroma 0 1

Rio Crespo 0 0

(26)

Quadro 6. Óbitos acumulados na Macrorregião II nas semanas 20 e 40 de pandemia em Rondônia.

Macrorregião II

Óbitos em 20 semanas Óbitos em 40 semanas Ji-Paraná 22 107 Vilhena 24 72 Cacoal 17 55

Ouro Preto do Oeste 15 31

Rolim de Moura 11 27

São Miguel 13 17

Alta Floresta do Oeste 3 15

Pimenta Bueno 7 15

Presidente Médici 3 14

Espigão D'Oeste 7 12

Alto Alegre dos Parecis 4 9

Vale do Paraíso 2 9 Alvorada d'Oeste 3 7 Chupinguaia 1 7 Costa Marques 1 7 São Francisco 2 7 Cabixi 4 6 Cerejeiras 5 6 Pimenteiras do Oeste 4 6 Nova Brasilândia 0 5 Colorado do Oeste 0 4 Urupá 1 4 Castanheiras 0 3 Corumbiara 1 3 Mirante da Serra 2 3 Nova União 1 3 Novo Horizonte 1 2 Parecis 1 2 Primavera de Rondônia 0 2 Teixeirópolis 0 2 Ministro Andreazza 1 1

Santa Luzia d'Oeste 0 1

São Felipe d'Oeste 1 1

(27)

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 Porto Velho Ariquemes Guajará-mirim Candeias do Jamari Jaru Buritis Machadinho D'Oeste Nova Mamoré Itapuã do Oeste Cujubim Alto Paraiso Campo Novo Monte Negro

Gov. Jorge Teixeira

Vale do Anari Theobroma Rio Crespo Cacaulândia 910 123 93 34 32 13 12 10 9 9 8 6 4 2 1 1 0 0

(28)

Como se observa nas figuras 34 e 35, somente nos municípios Rio Crespo e Cacaulândia, (da Macrorregião I) e o Seringueiras (Macrorregião II) não ocorreram óbitos por COVID 19 até o 24 de dezembro de 2020 (40 semanas epidêmicas). Já na Macrorregião I os três municípios com maior número de mortes por COVID são Porto Velho (910), Ariquemes (123) e Guajará-mirim (93), e na Macrorregião II lideram neste aspecto negativo os municípios de Jí Paraná (107), Vilhena (72) e Cacoal (55).

0 20 40 60 80 100 120

Ji-Paraná Vilhena Cacoal Ouro Preto do Oeste Rolim de Moura São Miguel Alta Floresta do Oeste Pimenta Bueno Presidente Médici Espigão D'Oeste Alto Alegre dos Parecis Vale do Paraíso Alvorada d'Oeste Chupinguaia Costa Marques São Francisco Cabixi Cerejeiras Pimenteiras do Oeste Nova Brasilândia Colorado do Oeste Urupá Castanheiras Corumbiara Mirante da Serra Nova União Novo Horizonte Parecis Primavera de Rondônia Teixeirópolis Ministro Andreazza Santa Luzia d'Oeste São Felipe d'Oeste Seringueiras 107 72 55 31 27 17 15 15 14 12 9 9 7 7 7 7 6 6 6 5 4 4 3 3 3 3 2 2 2 2 1 1 1 0

(29)

CONSIDERAÇÕES FINAIS.

A pandemia tem apresentado evolução variável entre os diferentes municípios. Medidas de enfrentamento distintas, portanto, deverão ser adotadas, a bem de evitar a propagação indiscriminada da COVID-19. Isto se impõe e, certamente, representa desafios variados conforme a situação epidemiológica. É importante identificar os possíveis subregistros e suas causas, a bem de cuidar das pessoas e evitar que fontes de infecção circulem nas comunidades, sem nem saber que estão contaminadas. Há indícios de um relaxamento das ações de diagnóstico e de notificação de casos em finais de semana. Tem se observado uma naturalização, tanto por parte dos governantes e por parte da sociedade, dos casos e óbitos. Aparentemente, não há nada a fazer para evitar que as pessoas adoeçam e morram. No entanto, medidas concretas voltadas para o fortalecimento da Atenção Primária, com envolvimento das Equipes da Estratégia da Saúde da Família, devem ser priorizadas, e aparentemente isto vem ocorrendo em praticamente todos os municípios. Isto inclui necessariamente o envolvimento delas na identificação de casos suspeitos, nos procedimentos de confirmação de casos, seja por exames laboratoriais ou por outro critério de confirmação de casos, além de isolamento dos casos confirmados e investigação de seus contatos. Só assim será possível conter a disseminação da doença. Isto, obviamente, demanda maior cuidado ainda com os Equipamentos de Proteção Individual disponíveis para os profissionais de todos os níveis de atenção. Não é momento de relaxar as medidas de distanciamento entre as pessoas e muito menos as de higiene e etiqueta respiratória, recomendadas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde. Trata-se de evitar que pessoas adoeçam e morram. Neste momento, não há vacina disponível em nosso país e nem tratamento comprovado, seja para casos leves, seja para casos graves da doença.

Resta a preocupação dos autores com a falta de envolvimento das autoridades locais e estaduais com a adoção de medidas concretas que assegurem o distanciamento social e aquelas que assegurem a assistência adequada na rede assistencial, incluindo insumos e equipamentos. E a indignação diante da falta de empatia por parte de autoridades e da comunidade em geral com aqueles que demandam serviços de saúde, têm dificuldade para a assistência, além da sobrecarga dos profissionais na linha de frente, que, neste momento, implica toda a rede assistencial. Expressamos a nossa solidariedade

(30)

com as famílias e amigos daqueles que perderam a vida por causa da COVID-19 e não estão mais conosco para comemorar a vinda de um novo ano. Que venha a vacina!

iOrganização Pan-Americana de Saúde (OPAS), 2020. Folha informativa – COVID-19 (Doença causada pelo novo coronavírus). (disponível em

https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:covid

19&Itemid=875. Acessado em 31/03/2020)

iiJohns Hopkins, 2020. Coronavirus COVID-19 Global Cases by the Center for Systems Science and Engineering (CSSE) at Johns Hopkins University (JHU). (Disponível em

https://gisanddata.maps.arcgis.com/apps/opsdashboard/index.html#/bda7594740fd402

99423467b48e9ecf6. Acessado em 04/08/2020)

iiiMinistério da Saúde, 2020. Resposta nacional e internacional de enfrentamento ao novo coronavírus. (disponível em https://coronavirus.saude.gov.br/linha-do-tempo, acessado em 31/03/2020)

iv Governo do Estado de Rondônia. DECRETO Nº 24.887, DE 20 DE MARÇO DE 2020. Disponível em

http://www.diof.ro.gov.br/data/uploads/2020/03/DOE-SUPLEMENTAR-20.03.2020.pdf (acessado em

Referências

Documentos relacionados

B4 Identificação dos compostos presentes nas amostras de bio-óleo obtidos via pirólise catalítica da fibra de casca de coco utilizando carvão ativado (ABC) e

O ponto de equilíbrio identifica o nível de operação que a empresa precisa atingir para cobrir os custos fixos e os custos variáveis, ou seja, quanto a empresa precisa vender para

Além disso, o óxido nítrico está envolvido com a formação da placa aterosclerótica e desenvolvimento de doenças cardiovasculares, e seus níveis circulantes estão relacionados

Patrícia Gouveia Especialista em Medicina Nuclear.

No primeiro memento, a primeira, segunda e terceira vozes apresentam a serializacao do motivo diatonico descendents, que e sempre feito por dois instrumentos (

Este trabalho tem como objetivo demonstrar a viabilidade da abertura de uma agência do Sicredi (instituição financeira cooperativa), na cidade de Tambaú (SP), a partir da elaboração

novamente aceito no seguro mediante preenchimento de proposta de adesão, o Segurado deverá cumprir novo período de carência, salvo expressa menção em contrário

Está prevista a redução do Conselho de Administração para 5 membros, dos quais 3 executivos e os restantes dois não executivos.. Os administradores executivos e não