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Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2620

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Desempenho produtivo de cebola cultivada com biofertilizante associado à

adubação mineral via fertirrigação.

Amison de Santana Silva1; Leilson Costa Grangeiro1; Carlos Jardel Xavier Cordeiro1; Gardênia Silvana de O. Rodrigues1; Ana Claudia da Silva1; Jailma Suerda da S. Lima1.

1 UFERSA – Universidade Federal Rural do Semiárido, Departamento de Ciências Vegetais. Av. Francisco Mota, 572

Bairro Costa e Silva, Mossoró-RN, CEP: 59.625-900, amison19@hotmail.com, leilson@ufersa.edu.br, carlos-jardel@hotmail.com, gardeniavg@yahoo.com.br, ana_claudia33@hotmail.com, jailmamima@hotmail.com.

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo da cultura da cebola com a utilização de biofertilizantes associados a fertilizantes minerais aplicados via fertirrigação, no município de Mossoró-RN. Para tanto foi conduzido um experimento, na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA em Mossoró-RN, no período de setembro de 2011 a janeiro de 2012. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos, com quatro repetições em esquema fatorial 3 x 3 + 2. Os tratamentos consistiram da combinação de três doses de biofertilizante (15, 30 e 60 l/ha/dia) e três níveis de adubação (25, 50 e 100% da adubação recomendada por Cavalcanti (1998) e dois tratamentos adicionais (o primeiro, a aplicação de 100% da adubação convencional, seguindo a recomendação de Cavalcanti, 1998, sem biofertilizante e o segundo apenas a aplicação de biofertilizante na dose de 30 l/ha/dia). A combinação das doses 60 l/ha/dia de biofertilizante e 75% da adubação mineral promoveu os maiores valores para produtividade total, comercial e massa seca do bulbo. A maior produtividade não comercial e massa média do bulbo foram alcançadas com a ausência de biofertilizante e 50% da adubação mineral. A menor porcentagem de refugo foi observada com as doses 30 l/ha/dia do biofertilizante e 50% da adubação mineral.

PALAVRAS-CHAVE: Allium cepa, nutrição da cebola, produtividade, doses de biofertilizante. ABSTRACT

Performance of onions grown with biofertilizers associated with mineral fertilization fertigation.

The objective of this work was to evaluate the performance of the culture of the onion with the use of biofertilizers associates the mineral fertilizers applied through fertirrigation, in the Mossoró-RN. For in such a way an experiment was lead, in crop didactic of the Departmento de Ciências Vegetais da UFERSA in Mossoró-RN, in the period of September of 2011 the January of 2012. The experimental design was randomized complete block, with four repetitions in factorial project 3 x 3 + 2. The treatments had consisted of the combination of three levels of biofertilizers (15, 30 and 60 L/ha/day) and three levels of fertilization (25, 50 and 100% of the fertilization recommended for Cavalcanti (1998) and two treatments you add (the first one, the application of 100% of the mineral fertilization, following the recommendation of Cavalcanti, (1998) without biofertilizers and as only the application of biofertilizers in the 30 L/ha/day). The combination of the 60 doses L/ha/day of biofertilizers and 75% of the mineral fertilization promoted the biggest values for total, commercial productivity and dry mass of the bulb. The biggest not commercial productivity and average mass of the bulb had been reached with the absence of biofertilizers and 50% of the mineral fertilization. The lesser rubbish percentage was observed with levels 30 L/ha/day of biofertilizers and 50% of the mineral fertilization.

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No nordeste brasileiro, a cebola é predominantemente produzida no Vale do São Francisco, sendo que os estados de Pernambuco e Bahia, maiores produtores, respondem por 99% da produção regional, com produtividade média de 21,2 e 24,3 t ha-1, respectivamente (IBGE, 2011). No estado do Rio Grande do Norte denominado como “Nova fronteira da produção de cebola”, o plantio foi motivado primeiro pelas crises na cultura do melão com alto custo de produção e dificuldade das exportações pelo baixo valor do dólar, alguns produtores então buscaram culturas alternativas como forma de diminuir os prejuízos, uma delas foi o plantio da cebola motivado pelos preços elevados principalmente nos anos de 2008 e 2009.

A produção de cebola no estado do Rio Grande do Norte concentra-se nos municípios de Baraúna e Mossoró, e diferentemente da cebolicultura praticada nas demais regiões, os produtores potiguares cultivam cebola com a mesma tecnologia empregada no melão, ou seja, irrigação por gotejamento e aplicação de fertilizantes via água de irrigação. Outra característica da produção da cebola nesta região é a intensa utilização de fertilizantes, chegando a quantidades de 800 kg ha-1 representando em média 20% do custo de produção. Alguns produtores de frutas e hortaliças do estado utilizam biofertilizantes ou calda orgânica, como é mais conhecido na região. A aplicação na cebola se dá através da água de irrigação diariamente, em doses variando de 30 a 50 l ha-1. A carência de informações relativas ao uso dessas caldas na cultura da cebola motiva o desenvolvimento de pesquisas que melhorem essa tecnologia adequando-a ao sistema produtivo praticado na região. O objetivo desse trabalho foi avaliar o desempenho produtivo da cebola com a utilização de biofertilizantes associados a fertilizantes minerais aplicados via fertirrigação, no município de Mossoró-RN.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA em Mossoró, em solo classificado como Argissolo Vermelho-Amarelo (EMBRAPA, 1999). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados completos, com quatro repetições em esquema fatorial 3 x 3 + 2. Os tratamentos consistiram da combinação de três doses de biofertilizante (15, 30 e 60 l/ha/dia) e três níveis de adubação (25, 50 e 100% da adubação recomendada por Cavalcanti (1998) e dois tratamentos adicionais (a aplicação de 100% da adubação mineral, segundo Cavalcanti, 1998, sem biofertilizante e o segundo apenas a aplicação de biofertilizante na dose de 30 l/ha/dia).

As unidades experimentais foram distanciadas uma das outras por 1,0 m sendo constituídas de seis fileiras de plantas com 3,0 m de comprimento, espaçadas de 0,10 m, com 0,10 m entre plantas, perfazendo uma área total de 1,8 m2, sendo a área útil às quatro linhas centrais desprezando-se 1 m

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de cada extremidade totalizando 0,4 m2 para a amostragem. As quantidades de N-P-K aplicadas foram: 135, 45 e 135 kg ha-1, respectivamente, sendo calculadas as porcentagens de acordo com os tratamentos para a adubação mineral essa adubação definida com base na recomendação de Cavalcanti (1998) para a cultura da cebola, o fósforo foi aplicado 50% em fundação e o nitrogênio e potássio via fertirrigação a partir de 10 dias após o transplantio, juntamente com o biofertilizante. A adubação convencional foi distribuída de acordo com a marcha de absorção de nutrientes para a cultivar Vale ouro IPA – 11 segundo Marrocos et al. (2009), iniciando-se aos 10 DAT e finalizando aos 70 DAT. O biofertilizante foi preparado, através da mistura de esterco bovino seco (homogeneizado e peneirado) e água, sendo que para cada 1000 L de biofertilizante foi utilizado 200 kg de esterco; 0,15 kg de Compost-Aid®; 0,13 L de Soil-Set® (Cobre 2,5%, Ferro 2,0%, Manganês 1,0%, Zinco 4,0%) e 10 kg de melaço (fonte energética para os microrganismos). Essa mistura foi fermentada a céu aberto por sete dias, sendo homogeneizada duas vezes diariamente. O biofertilizante apresentou a seguinte composição química: pH em (H2O) = 6,95, CE= 0,95 mS cm-3,

N= 0,14, P= 0,18, K= 0,42, Ca= 0,04 e Mg= 0,04 g L-1 respectivamente. O preparo do solo constou de aração e gradagem, seguido do levantamento dos canteiros e adubação de fundação sendo colocada apenas 50% do fósforo de acordo com os tratamentos.

As mudas foram produzidas em sementeiras, com dimensões de 1m de largura e 20 cm de altura. O transplantio foi realizado 57 dias após a semeadura. A cultivar utilizada foi a Vale ouro IPA 11. O sistema de irrigação utilizado foi por gotejamento e as irrigações foram realizadas diariamente, e as lâminas determinadas com base na evapotranspiração da cultura (ALLEN et al., 1998).

A adubação de cobertura (mineral e com biofertilizante) foi realizada diariamente via água de irrigação, utilizando-se tanques de derivação produzidos com tubo de PVC, de acordo com os diferentes tratamentos. O controle fitossanitário e os demais tratos culturais foram realizados de acordo com as recomendações técnicas adotadas na região para a cebola. A colheita foi realizada aos 89 DAT, quando 70% das plantas das parcelas mais desenvolvidas estavam tombadas, os bulbos em seguida foram curados ao sol e realizado o toalete. As variáveis avaliadas foram: Classificação comercial, segundo as normas do Ministério da Agricultura e do Abastecimento (BRASIL, 1995), Produtividade total de bulbos (t ha-1); Produtividade de bulbos comerciais (t ha-1); Produtividade de bulbos não comerciais (t ha-1); Massa média do bulbo (g); Massa seca de bulbo (g): amostrando-se 5 bulbos de cada parcela e colocados em estufa com circulação de ar forçada a 65º C.

Os dados foram submetidos à análise de variância e quando houve efeito significativo foi realizada a análise de superfície de resposta com auxilio dos softwares Sistema para Análises Estatísticas e Genéticas, SAEG versão 9.0 e STATISTICA versão 10.0 (STATSOFT, 1995). As equações foram confeccionadas apenas com os resultados do fatorial, ou seja, só possuem nove pontos, pois as

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testemunhas foram analisadas separadamente pelo teste de médias de Tukey a 5% de probabilidade e representadas em forma de tabelas.

Para as regressões polinomiais, o modelo quadrático foi escolhido pelo maior coeficiente de determinação (R2), que tenha apresentado maior significância pelo teste F a 1 ou 5% de probabilidade representados no R2. Incluíram-se no modelo os coeficientes que foram significativos à no mínimo 10 ou 5% de probabilidade pelo teste T representados após cada coeficiente na equação.

As equações que regem as regressões polinomiais múltiplas nas superfícies de resposta de segunda ordem seguem o modelo:

Y = b0 + b1 (Fator 1) + b2 (Fator 1)2 + b3 (Fator 2) + b4 (Fator 2)2 + b5 (Fator 1) * b6 (Fator 2).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados da análise de variância demonstraram interação significativa entre as doses de biofertilizante e a adubação mineral para as variáveis, produtividade total, produtividade comercial, massa média e massa seca do bulbo (Tabela 1). Para a produtividade não comercial não houve efeito na interação entre as doses de biofertilizante e a adubação mineral.

A equação da produtividade total mostra que as doses do biofertilizante apresentaram efeito linear enquanto que a adubação mineral apresentou efeito quadrático, a maior produtividade total estimada foi de 23,50 t ha-1 com as doses 60 L/ha/dia do biofertilizante e 75% da adubação mineral. Souza et al. (2008) que observaram produtividade total de 45,89 t ha-1 em Mossoró - RN, por outro lado, níveis de produtividade semelhantes às encontradas neste trabalho foram observados por Betonni (2011) com a cultivar IPA – 11 em cultivo orgânico (10,90 t ha-1) no Paraná.

Quanto às testemunhas da produtividade total observa-se pela tabela 3 que o cultivo de cebola apenas com biofertilizante promoveu uma baixa produtividade, considerando que o mesmo não recebeu nenhuma suplementação química, a testemunha que recebeu apenas adubação mineral apresentou valores abaixo dos tratamentos que receberam a adição de biofertilizante, provando que a associação entre as duas suplementações promovem um melhor efeito.

De acordo com a equação para produtividade comercial o maior valor estimado ocorreu na combinação entre as doses 60 L/ha/dia de biofertilizante e 75% da adubação mineral com aproximadamente 14,69 t ha-1. Da mesma forma como na produtividade total as doses de biofertilizante apresentaram apenas o efeito linear enquanto que a adubação mineral apresentou efeito quadrático. A produtividade comercial foi baixa se comparada à encontrada por outros autores como Costa et al. (2008) em cultivo orgânico (25,86 t ha-1) em Argissolo e (13,33 t ha-1) em Vertissolo na região de Petrolina - PE. Quanto às testemunhas (Tabela 3) observa-se que da

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produtividade total 9,01% foi comercial, com média de 0,62 t ha-1 muito abaixo da testemunha da adubação mineral, esta por sua vez representou apenas 39,09% da produção total, valor muito baixo que reflete diretamente na lucratividade do produtor.

Para produtividade não comercial, houve interação significativa entre os tratamentos e as testemunhas (Tabela 1), havendo efeito quadrático para as doses de biofertilizante sem que houvesse efeito quadrático ou linear para a adubação mineral, apesar da ausência de efeito na adubação mineral o coeficiente permaneceu na equação devido o efeito linear na interação. A maior produtividade não comercial estimada foi obtida com as doses 0 L/ha/dia de biofertilizante e 50% da adubação mineral (6,01 t ha-1). Em relação às produtividades comercial e não comercial verifica-se um equilíbrio, comportamento adverso ao obverifica-servado por outros autores (COSTA et al. (2008); SOUZA et al. (2008); RESENDE et al. (2003) em cultivos na região nordeste, nesses trabalhos a produtividade não comercial nunca ficou acima de 7 t ha-1.

A massa média do bulbo também foi diretamente afetada pelos tratamentos, a equação (Tabela 2) mostra que a maior massa estimada foi 51,87 g com as doses 0 de biofertilizante e 50% da adubação mineral, verifica-se que no modelo ajustado o efeito quadrático da adubação mineral, promoveu uma maior contribuição deste fator para o aumento da massa média do bulbo, ou seja, o biofertilizante não contribuiu ou pouco contribuiu para o acúmulo de massa do bulbo, por outro lado, a dose ótima de adubo mineral reduz em 50% a aplicação de fertilizantes segundo a recomendação de Cavalcante et al. (1998).

Mesmo com esse comportamento os bulbos de cebola deste estudo estão abaixo do valor observado por diversos autores como Souza et al. (2008) que em cultivo convencional no município de Mossoró – RN, observaram peso médio dos bulbos comerciais de 64 g bulbo-1, neste mesmo trabalho foram observados pesos médios de 116 e 79 g bulbo-1 nos municípios de Petrolina – PE e Juazeiro – BA, respectivamente.

Para massa seca do bulbo a equação (Tabela 2) demonstra que a o maior acúmulo de massa seca foi com as doses 60 L/ha/dia do biofertilizante e 100% da adubação mineral, com valor estimado de 4,82 g. Pela equação verifica-se que as doses de biofertilizante obtiveram comportamento linear, enquanto que a adubação convencional ajustou-se a um coeficiente de determinação quadrático. Esse é um comportamento satisfatório do ponto de vista econômico, pois a redução de 25% na quantidade de adubo mineral fornecido promove além de uma economia financeira para o produtor um menor impacto dos fertilizantes no solo, os valores de massa seca encontrados diferem dos encontrados por Marrocos et al. (2009) que observaram na mesma cultivar massa seca no bulbo de 17,49 g planta-1 bem superior aos valores encontrados nesta pesquisa.

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Quanto à classificação comercial pela tabela 4, verifica-se a grande formação de refugo “Charutos” mesmo em tratamentos com 100% da adubação mineral, mais de 60% dos bulbos analisados foram classificados dentro da classe 1 (< 35 mm), para Baier et al. (2009), a classificação dos bulbos segundo o tamanho é um indicador da qualidade da produtividade alcançada. Um dos fatores para esse comportamento pode ter o transplantio de mudas pequenas, que atrasou o desenvolvimento das plantas, alterando todo o fornecimento de adubo pela curva de absorção. Segundo Candeia et al. (2004) uma boa muda deve ser transplantada de 30 a 35 dias após a semeadura, dessa forma obterá tempo para um bom desenvolvimento vegetativo e consequentemente dos bulbos, neste trabalho as mudas foram transplantadas com 59 dias quase o dobro do recomendado.

A combinação das doses 60 L/ha/dia de biofertilizante e 75% da adubação mineral promoveu os maiores valores para produtividade total, comercial e massa seca do bulbo. A maior produtividade não comercial e massa média do bulbo foram alcançadas com a ausência de biofertilizante e 50% da adubação mineral. A menor porcentagem de refugo foi observada com as doses 30 L/ha/dia do biofertilizante e 50% da adubação mineral.

REFERÊNCIAS

ALLEN RG; PEREIRA LS; RAES D; SMITH M. 1998. Crop evapotranspiration: guidelines for

computing crop water requirements. Rome: FAO (Irrigation and Drainage Paper, 56), 300p.

BAIER JE; RESENDE JTV; GALVÃO AG; BATTISTELLI GM; MACHADO MM; FARIA MV. 2009. Produtividade e rendimento comercial de bulbos de cebola em função da densidade de cultivo. Ciência e Agrotecnologia, 33:2, 496-501.

BERTONNI MM. 2011. Desempenho de cultivares de cebola em sistema orgânico na região

metropolitana de Curitiba. 72 p. (Dissertação de Mestrado) – UFP, Curitiba.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Abastecimento e Reforma Agrária. 1995. Portaria n. 529 de 18

agosto 1995. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 1. 13513.

CANDEIA JA; SILVA MC; MENEZES JT. 2004. Cultura da cebola. Instituto Agronômico de Pernambuco. (Folhetos explicativos).

CAVALCANTI FJA. (Coord.). 1998. Recomendações de adubação para o Estado de Pernambuco:

2ª aproximação. Recife: IPA. 198p.

COSTA ND; ARAUJO JF; SANTOS CAF; RESENDE GM; LIMA MAC. 2008. Desempenho de cultivares de cebola em cultivo orgânico e tipos de solo no Vale do São Francisco. Horticultura

Brasileira, 26:4, 476-480.

EMBRAPA. 1999. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Brasília: Embrapa Produção de Informações (SPI). 412 p.

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IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. 2011. Indicadores

IBGE: Estatística da Produção Agrícola. IBGE/CEPAGRO, 76 p.

MARROCOS STP; GRANGEIRO LC; OLIVEIRA FHT; CUNHA APA; MASRUA CP; CRUZ CA. 2009. Crescimento e acúmulo de nutrientes em cebola IPA 11. In: CONGRESSO

BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 49, Águas de Lindóia, SP, Anais... São Paulo: ABH, 2009, p. 627-631.

RESENDE FV; LIMA DB; SAMINEZ TCO; MENDONÇA JL. 2003. Avaliação de cultivares de cebola em relação ao manejo da adubação e cobertura morta de solo em sistema orgânico de produção. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA, 43, Resumo... Recife: SOB, Horticultura Brasileira, v. 21. p. 1-4.

SOUZA JO; GRANGEIRO LC; SANTOS GM; COSTA ND; SANTOS CAF; NUNES GHS. 2008. Avaliação de genótipos de cebola no Semi-Árido Nordestino. Horticultura Brasileira, 26:1, 097-101.

STATSOFT. 1995. Statistica for Windows – computer program manual. Tulsa, UK: StatSoft.

Tabela 1. Resumo da análise de variância para Produtividade Total (PT), Produtividade Comercial

(PC), Produtividade não comercial (PNC), Massa média do bulbo (MMB) e Massa seca do bulbo (MSB) [Summary of the analysis of variance for Productivity Total (PT), Commercial Productivity (PC), not commercial Productivity (PNC), average Mass of the bulb (MMB) and dry Mass of the bulb (MSB)]. Mossoró-RN, UFERSA, 2012.

F.V. G.L. Quadrado médio PT PC PNC MMB MSB Bloco 3 9,32 ns 0.404 1,76 11.23 0.03 Bio (B) 2 3,78 9,63** 5,33** 196.18** 0,12 Adub (A) 2 97,90** 125,82** 0,35 1235.49** 3.89** B*A 4 103,19** 93,96** 2,51 347.04** 3.42** Fat X Test 1 356,14** 218,76** 35,88** 1153.42** 15.83** Test 1 207,44** 74,28** 19,12** 1721.67** 6.10** Erro 30 1.75 1,044 1,34 21.41 0,25 Total 43 777,79 522,87 64,96 4686,44 29,64 C.V. 14,73 12,18 11,93 13,67 13,18

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Tabela 2. Equações das regressões em função das doses de biofertilizante e da adubação mineral

[Equations of the regressions in function of the levels of biofertilizers and the mineral fertilization]. Mossoró-RN, UFERSA, 2012.

Características Regressão R2

Produtividade total Z = -14,858 - 0,276726**B - 0,93187**A - 12,133**A2 + 0,0044**BA 0,71** Produtividade comercial Z = -34,221 - 0,185631*B - 1,0419*A - 14,076*A2 + 0,00362*BA 0,65**

Produtividade não comercial Z = 19,0364 - 0,16459**B - 2,6035*B2 - 0,017707nsA + 0,00594*AB 0,71*

Massa média do bulbo Z = -67,093 - 0,674429**B - 2,2864**A - 32,992**A2 + 0,008633**AB 0,88**

Massa seca do bulbo Z = 3,34 - 0,060**B + 0,076**A - 0,000785**A2 + 0,000793**AB 0,76** Na regressão ** significativo ao nível de 5% de probabilidade, * significativo ao nível de 10% de probabilidade e ns não significativo pelo teste T.

No R2 ** significativo ao nível de 1% de probabilidade e * significativo ao nível de 5% de probabilidade pelo teste T.

Tabela 3. Testemunhas adicionais em função das doses de biofertilizante e da adubação mineral.

[Witnesses you add in function of the levels of biofertilizers and the mineral fertilization]. Mossoró-RN, UFERSA, 2012.

Produtividade total Produtividade

comercial Produtividade não comercial Massa média do bulbo Massa seca do bulbo Biofert

. mineral Adub. Biofert. mineral Adub. Biofert. mineral Adub. Biofert. mineral Adub. Biofer. mineral Adub. 6.88 b 17.06 a 0.62 b 6.72 a 6.25 b 9.34 a 8.33 b 37.67 a 1,65 b 3,39 a

CV 9,41 16,04 14,91 13,67 22,71

1 Médias seguidas pela mesma letra na linha e da mesma variável não diferem entre si, pelo teste de Tukey, a 0,5 % de

probabilidade (Means followed by the same letter in the line and same characteristic do not differ significantly, according to Tukey test p<0.05).

Tabela 4. Porcentagem de bulbos nas diferentes classes [Percentage of bulbs in the different

classrooms], Mossoró-RN, UFERSA, 2012.

Tratamentos 1 % de bulbos por classe

(< 35 mm) (35 – 50 mm) 2 (50 – 70 mm) 3 (70 – 90 mm) 4

T1 – 15 L Bio + 25% Adub. mineral 84,38 15,00 0,63 0,00

T2 - 15 L Bio + 50% Adub. mineral 76,25 21,25 2,50 0,00

T3 - 15 L Bio + 100% Adub. mineral 80,63 18,13 1,25 0,00

T4 - 30 L Bio + 25% Adub. mineral 76,25 19,38 4,38 0,00

T5 - 30L Bio + 50% Adub. mineral 68,75 28,75 2,50 0,00

T6 - 30 L Bio + 100% Adub. mineral 88,13 11,88 0,00 0,00

T7 - 60 L Bio + 25% Adub. mineral 95,00 5,00 0,00 0,00

T8 - 60 L Bio + 50% Adub. mineral 75,00 21,25 3,75 0,00

T9 - 60 L Bio + 100% Adub. mineral 71,88 25,63 2,50 0,00

T10 - 30 L Bio 93,75 6,25 0,00 0,00

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