MAGNESITA ANUNCIA SEUS RESULTADOS DO 1T17

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MAGNESITA ANUNCIA SEUS RESULTADOS DO 1T17

Contagem, Brasil - 09 de maio de 2017 – A MAGNESITA REFRATÁRIOS S.A. (“Magnesita” ou

“Companhia”) - (BM&FBOVESPA, Novo Mercado: MAGG3) - anuncia hoje os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2017 (“1T17”). As comparações serão realizadas com os resultados do primeiro trimestre de 2016 (“1T16”) e com os resultados do quarto trimestre de 2016 (“4T16”). As informações operacionais e financeiras da Companhia, exceto quando indicadas de outra forma, foram preparadas de acordo com as normas IFRS (International Financial Reporting Standards), e devem ser analisadas em conjunto com as Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFP). Este release apresenta os resultados em milhões de U.S. Dólares (“US$”). As taxas de câmbio utilizadas para conversão em US$ estão apresentadas na página 13.

PRINCIPAIS INDICADORES

Teleconferência de Resultados: Quarta-feira, 10 de Maio de 2017 Em inglês com tradução simultânea para português

11:00h (horário de Brasília) - Tel: +55 11 2188-0155 (Brasil)* 10:00h (horário de Nova York) - Tel: +1 646 843 6054 (EUA) 15:00h (horário de Londres) - Tel: +44 203 051 6929 (Outros países)

Senha: Magnesita

*Ao ligar nos telefones acima, o participante será direcionado automaticamente para o áudio original em inglês. Caso queria ouvir o áudio em Português (tradução simultânea), solicitar à operadora.

Webcast (Português): http://cast.comunique-se.com.br/Magnesita/1T17

Webcast (Inglês):http://cast.comunique-se.com.br/Magnesita/1Q17

Contatos Relações com Investidores

Eduardo Gotilla – CFO Global Daniel Domiciano– Gerente de RI

Telefone: +55 11 3152 3237 / 3241 / 3202

ri@magnesita.com www.magnesita.com/ri

Var. %

1T17 (a) 4T16 (b) 1T16 (c) a/b a/c 1T17 (f) 1T16 (g) f/g

Volume Refratários (mil ton) 239,0 221,4 231,1 8,0% 3,4% 898,9 931,0 -3,4%

Receita operacional 284,2 248,8 234,0 14,2% 21,5% 1.024,7 965,7 6,1% Lucro bruto 94,1 86,4 78,5 8,9% 19,9% 349,2 296,3 17,8% Margem bruta (%) 33,1% 34,7% 33,6% -160 bp -40 bps 34,1% 30,7% 340 bps EBIT 28,4 57,1 29,4 -50,4% -3,4% 132,9 -59,4 -323,8% Margem EBIT (%) 10,0% 23,0% 12,6% -1300 bp -260 bps 13,0% -6,1% 1910 bps EBIT ajustado¹ 35,3 25,0 28,6 41,0% 23,5% 115,8 85,1 36,2% Margem EBIT Ajustado (%) 12,4% 10,1% 12,2% 240 bp 20 bps 11,3% 8,8% 250 bps

EBITDA 40,2 73,8 39,9 -45,5% 0,8% 176,0 -9,5 -1952,8%

Margem EBITDA (%) 14,2% 29,6% 17,1% -1550 bp -290 bps 17,2% -1,0% 1820 bps

EBITDA Ajustado¹ 46,6 35,6 39,1 31,0% 19,2% 158,9 134,9 17,8%

Margem EBITDA Adjustado (%)¹ 16,4% 14,3% 16,7% 210 bp -30 bps 15,5% 14,0% 150 bps Resultado líquido 16,0 93,0 22,7 -82,8% -29,7% 126,4 -265,5 -147,6% Margem Líquida 5,6% 37,4% 9,7% -3180 bp -410 bps 12,3% -27,5% 3980 bps Lucro por ação (US$/ação)² 0,31 1,78 0,43 -82,5% -28,5% 2,46 -5,07 -148,4%

¹Excluindo-se outras receitas/despesas operacionais

²LPA considera a quantidade ponderada de ações no período – ações em tesouraria

Últimos 12 meses

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Mensagem da Administração

"Este ano começou com melhores perspectivas para a Magnesita. Após varios anos enfrentando queda na produção de aço nos nossos mercados estabelecidos, finalmente observamos uma recuperação no primeiro trimestre de 2017. Na América do Sul houve aumento de 8,6% contra o 1T16, enquanto que a América do Norte (excluindo México) e Europa Ocidental registraram crescimento de 4,3% e 2,4%, respectivamente.

Diante disso, nosso volume vendido para a siderurgia cresceu 6% no trimestre, e mais do que compensou a queda nas vendas para o segmento industrial. Também continuamos expandindo nossa presença em novas geografias como México e MEA-CIS. Outro destaque no trimestre foram nossas vendas de DBM, onde os volumes vendidos chegaram a níveis recordes para a Magnesita em um único trimestre.

A receita líquida consolidada atingiu US$284 milhões no período, crescimento de 21% ante o primeiro trimestre de 2016, impulsionado pelo aumento de vendas para a siderurgia e DBM. O EBITDA ajustado atingiu US$47 milhões, o segundo maior nível trimestral em 4 anos, com margem de 16,4%.

O capital de giro permaneceu estável na comparação trimestral, ao nível recorde de 21,1% das vendas, e muito abaixo dos 27,2% registrados no ano anterior. Da mesma forma, a alavancagem se manteve estável na comparação com dezembro, a 3,0x, mas significativamente abaixo dos 4,1x registrado no primeiro trimestre de 2016.

Ao passo que anunciamos mais um trimestre positivo para a Magnesita, seguimos confiantes de que nossa estratégia de expansão em novas geografias, melhora na rentabilidade do negocio e aumento do fluxo de caixa e retorno sobre o capital investido, estão certamente gerando valor para nossos acionistas.

Continuamos comprometidos com a conclusão até o final do ano da combinação com a RHI, que certamente será um evento transformacional para a Magnesita, acelerando nosso crescimento e presença global, trazendo grandes benefícios para nossos clientes e abrindo muitas novas oportunidades para nossos colaboradores.”

Octavio Pereira Lopes Presidente do Conselho de Administração

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DESEMPENHO OPERACIONAL E FINANCEIRO CONSOLIDADO

RECEITA E VOLUME

Participação % dos segmentos na receita consolidada

RECEITA LÍQUIDA E MARGEM BRUTA POR SEGMENTO

Soluções Refratárias

A receita do segmento de refratários somou US$250.9 milhões no 1T17, 20,2% acima do ano anterior, impulsionado por maiores volumes e pelo efeito do câmbio nas vendas em reais, devido a apreciação do real frente ao dólar americano. Ano contra

Var. %

Soluções refratárias

Volume (mil ton) 239,0 221,4 231,1 8,0% 3,4% 898,9 931,0 -3,4% Receita (US$ milhões) 250,9 214,0 208,8 17,2% 20,2% 894,4 844,8 5,9%

Minerais industriais

Receita (US$ milhões) 16,5 14,9 10,9 11,1% 51,6% 62,2 61,1 1,8%

Serviços

Receita (US$ milhões) 16,7 19,9 14,2 -15,9% 18,0% 68,1 59,8 13,9%

TOTAL

Receita (US$ milhões) 284,2 248,8 233,9 14,2% 21,5% 1.024,6 965,7 6,1%

Segmento Trimestre Var. %

Var. %

Volume (mil ton) 38,6 42,5 42,9 -9,2% -10,0% 142,4 130,7 8,9% Receita (US$ milhões) 46,4 40,0 39,7 16,2% 16,9% 150,7 130,1 15,8%

Refratários - Industrial Trimestre Var. %

Soluções refratárias - Total Trimestre Var. % Últimos 12 meses

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ano, o volume atingiu 239 mil toneladas, 3,4% acima do ano anterior, impulsionado pelo crescimento da produção de aço no mercados estabelecidos da Magnesita e pelas maiores vendas em novas geografias, com destaque para México e MEA-CIS. A performance positiva na industria de aço mais do que compensou a queda nas vendas para o segmento industrial.

Com relação às vendas de refratários por região no 1T17, houve crescimento na participação das vendas na América do Sul na comparação com o 1T16, que foi praticamente atribuído ao crescimento das vendas no Brasil.

Vendas de refratários por região (USD)

CIS: Commonwealth of Independent States (Comunidade dos Estados Independentes) MEA: Middle East & Africa (Oriente Médio e África)

Em relação às vendas por segmento, praticamente não houve alteração na comparação com o ano anterior, com vendas para siderurgia representando 81% das vendas totais e vendas para o segmento industrial – principalmente as indústrias de cimento, não-ferrosos e vidro – equivalente a 19% das vendas totais de refratários.

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Soluções Refratárias – Siderurgia

Produção de Aço (milhões de toneladas)

Região 1T17 1T16 Variação % LTM 1T17 LTM 1T16 LTM %

América do Sul 10,4 9,6 8,6% 41,0 42,4 -3,3% América do Norte s México 24,0 23,0 4,3% 92,1 91,4 0,8% Europa Ocidental 36,6 35,8 2,4% 141,5 141,5 0,0% China 200,8 192,4 4,4% 815,7 790,1 3,2% Resto do mundo 138,5 127,7 8,4% 540,2 512,3 5,4%

Mundo 410,2 388,4 5,6% 1.630,6 1.577,8 3,3%

Mundo excl. China 209,5 196,0 6,9% 814,8 787,6 3,5%

Fonte: WSA

Apesar dos esforços da China para reduzir sua capacidade instalada no intuito de enfrentar o excesso de oferta e questões ambientais, o país continua aumentando a produção de aço. No primeiro trimestre, houve expansão de 4,4% na produção de aço na comparação com o ano anterior. Apesar deste crescimento, a produção também aumentou fora da China e atingiu 209,4 milhões de toneladas, 6,9% acima do ano anterior. Por outro lado, As exportações de aço da China registraram seu menor nível desde o 2T14, o que contribuiu para a melhora na produção em outras partes do mundo.

Após vários anos enfrentando queda na produção de aço em seus mercados estabelecidos, a Magnesita finalmente observou uma recuperação no 1T17. A produção cresceu 8,6% na América do Sul, ao passo que na América do Norte (excluindo México) e na Europa Ocidental houve expansão de 4,3% e 2,4%, respectivamente. Na América do Sul, o aumento foi impulsionado principalmente pelo Brasil, embora a partir de uma base muito baixa, pelo fato do país ter enfrentado sua pior recessão em um século. A produção de aço tambem foi positivamente impactada pela operação da nova planta de Pecém, que é uma operação voltada para a exportação e portanto tem baixa exposição à dinâmica interna no Brasil. Nos Estados Unidos, a utilização da capacidade aumentou para 73%, ante 70% há um ano, como resultado da melhoria nas condições do mercado interno e das medidas anti-dumping que entraram em vigor em 2016. Finalmente, a produção de aço registrou aumento na Europa devido principalmente à maior demanda interna, especialmente dos setores automotivo e construção.

Var. %

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Neste contexto, as vendas de refratários para siderurgia cresceram 6,5% em relação ao 1T16, para 200,4 mil toneladas. Este desempenho foi impulsionado principalmente pela maior produção de aço na América do Sul e América do Norte e pela expansão das vendas em novas geografias, destacando principalmente México e MEA-CIS. A receita de vendas para a indústria siderúrgica cresceu 20,9% ano-a-ano, para US$ 204,5 milhões, impulsionada pelo volume de vendas e pelo efeito cambial sobre as vendas em reais. Por conta destes efeitos, as vendas para a América do Sul atingiram 37% das vendas totais de refratários para siderurgia, ante 31% no 1T16.

Vendas de refratários para Siderurgia por região (USD)

Soluções Refratárias – Industrial

As vendas para o segmento industrial somaram 38,6 mil toneladas no 1T17, 10,0% abaixo do ano anterior. Esse desempenho é explicado pela queda nas vendas para a indústria de cimento no Brasil e menores vendas em MEA-CIS e Europa.

Apesar da queda nas vendas, a receita cresceu 16,9%, para US$ 46,4 milhões, impulsionada essencialmente pelo efeito cambial sobre as vendas em reais.

Apesar do fraco desempenho da indústria de cimento no Brasil, a participação da América do Sul nas vendas totais para aplicações industriais atingiu 41% no 1T17, também explicado pelo efeito cambial.

Var. %

Volume (mil ton) 38,6 42,5 42,9 -9,2% -10,0% 142,4 130,7 8,9% Receita (US$ milhões) 46,4 40,0 39,7 16,2% 16,9% 150,7 130,1 15,8%

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Vendas de refratários para Industrial por região (USD)

Soluções Refratárias – Margem Bruta

A margem bruta do segmento de refratários ficou em 35,1% no 1T17, 40 p.b. acima do ano anterior. A leve melhora na margem bruta foi impulsionada pelo crescimento das vendas, e consequentemente, maior diluição de custos fixos.

Minerais Industriais

A receita do segmento de minerais representou 5,8% da receita consolidada no 1T17, em comparação com 4,7% no ano anterior. A receita somou US$16,5 milhões no trimestre, 51,6% acima do 1T16, principalmente em razão das maiores vendas de DBM e apesar da Magnesita ter vendido seu business de talco IMI Fabi no final de 2016. A margem bruta de minerais ficou em 25,8% contra 36,6% no 1T16. A queda na margem é explicada principalmente pela redução nos preços de DBM no mercado internacional.

Var. %

Volume (mil ton) 239,0 221,4 231,1 8,0% 3,4% 898,9 931,0 -3,4% Receita (US$ milhões) 250,9 214,0 208,8 17,2% 20,2% 894,4 844,8 5,9% Lucro bruto (US$ milhões) 87,9 79,8 72,3 10,3% 21,7% 324,3 265,0 22,4% Margem bruta (%) 35,1% 37,3% 34,6% -220 bps 40 bps 36,3% 31,4% 490 bps

Soluções refratárias - Total Trimestre Var. % Últimos 12 meses

Var. %

Receita (US$ milhões) 16,5 14,9 10,9 11,1% 51,6% 62,2 61,1 1,8% Lucro bruto (US$ milhões) 4,3 3,9 4,0 10,8% 7,0% 18,1 23,7 -23,7% Margem bruta (%) 25,8% 25,9% 36,6% -10 bps -1080 bps 29,1% 38,8% -970 bps

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Abaixo, demonstramos as vendas de minerais por produto. A quebra das vendas trimestrais tendem a apresentam maior volatilidade em função do volume de vendas de DBM. Por exemplo, as vendas de DBM no 1T16 foram fracas enquanto que as vendas no 1T17 foram próximas ao nível recorde trimestral da Magnesita.

Vendas de minerais por produto (USD)

¹DBM = Dead burned magnesia (sinter de magnesita) ²CCM = Caustic calcined magnesia (magnesia calcinada cáustica) ³ DBD = Dead burned dolomite (sinter de dolomita)

Serviços

A receita do segmento de serviços representou 5,9% da receita consolidada no 1T17, contra 6,1% no ano anterior. A receita totalizou US$16,7 milhões, 18,0% acima do 1T16. Apesar da fraca atividade na maioria dos clientes da Magnesita no Brasil, que representam a maior parcela deste segmento, o crescimento da receita foi suportado exclusivamente pelo efeito da tradução cambial.

A margem bruta do segmento de serviços ficou em 11,3% no 1T17, comparada a 13,9% no ano anterior. A queda foi principalmente explicada pelo menor volume de serviços

spot, refletindo a fraca demanda dos clientes no Brasil.

Var. %

Receita (US$ milhões) 16,7 19,9 14,2 -15,9% 18,0% 68,1 59,8 13,9% Lucro bruto (US$ milhões) 1,9 2,9 2,0 -33,7% -4,1% 7,0 8,8 -20,6% Margem bruta (%) 11,3% 14,3% 13,9% -300 bps -260 bps 10,3% 14,8% -450 bps

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Receita de Serviços por região e segmento (USD)

DESPESAS COMERCIAIS, GERAIS & ADMINISTRATIVAS (SG&A)

O SG&A fixo totalizou US$ 43,3 milhões, contra US$ 36,7 milhões no 1T16. O aumento de 18,1% foi impulsionado principalmente pelo efeito cambial sobre as despesas em reais. No entanto, como percentual das vendas, o SG&A fixo recuou 40 p.b., para 15,2% das vendas.

As despesas de frete somaram US$ 15,5 milhões no trimestre, contra US$ 13,2 milhões no 1T16. O aumento de 17,5% foi impulsionado pelos maiores custos de frete internacional e maiores vendas para geografias onde a Magnesita não tem produção local.

Var. %

Receita (US$ milhões) 284,2 248,8 234,0 14,2% 21,5% 1.024,7 965,7 6,1%

Despesas Operacionais (SG&A) -58,9 -61,1 -49,9 -3,7% 17,9% -233,2 -211,2 10,4% % sobre vendas 20,7% 24,6% 21,3% -380 bps -60 bps 22,8% 21,9% 90 bps

SG&A ex frete -43,3 -45,5 -36,7 -4,7% 18,1% -172,0 -157,0 9,5% % sobre vendas 15,2% 18,3% 15,7% -300 bps -40 bps 16,8% 16,3% 50 bps

Frete -15,5 -15,6 -13,2 -0,7% 17,5% -61,2 -54,2 13,0%

% sobre vendas 5,5% 6,3% 5,7% -82 bps -19 bps 6,0% 5,6% 40 bps Other selling expenses -22,4 -19,5 -18,7 14,9% 20,0% -85,3 -77,2 10,5% % on sales 7,9% 7,8% 8,0% 5 bps -9 bps 8,3% 8,0% 30 bps

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EBITDA e EBITDA ajustado

O EBITDA ajustado (excluindo-se outras receitas e despesas operacionais) atingiu US$ 46,6 milhões no 1T17, 19,2% acima do ano anterior. Este aumento foi explicado principalmente pelo desempenho positivo das vendas para a indústria siderúrgica, conforme discutido acima.

A margem EBITDA ajustada permaneceu praticamente estável quando comparada com o ano anterior, em 16,4%. O desempenho positivo nas vendas para a siderurgia compensou as menores margens dos segmentos de minerais e serviços.

RECEITAS/DESPESAS FINANCEIRAS

O resultado financeiro líquido totalizou uma despesa de US$ 7,4 milhões no 1T17, contra uma receita de US$ 3,0 milhões no 1T16. A piora foi explicada principalmente pelo efeito da variação cambial não-caixa.

RESULTADO LÍQUIDO

A Companhia registrou um lucro líquido de US$16,0 milhões no 1T17, comparado com US$22,7 milhões contabilizado no 1T16. O decréscimo de 29,7% foi explicado principalmente pela queda na variação cambial não-caixa do período.

Var. %

Receita (US$ milhões) 284,2 248,8 234,0 14,2% 21,5% 1.024,7 965,7 6,1% Lucro Operacional (EBIT) 28,4 57,1 29,4 -50,4% -3,4% 132,9 -59,4 -323,8% Depreciação/Amortização -11,9 -16,6 -10,5 -28,6% 12,7% -43,1 -49,9 -13,6%

EBITDA 40,2 73,8 39,9 -45,5% 0,8% 176,0 -9,5 -1952,8%

Margem EBITDA 14,2% 29,6% 17,1% -1550 bps -290 bps 17,2% -1,0% 1820 bps

0 0 0,0%

Outras rec./desp operacionais -6,9 31,9 0,8 -121,6% -979,2% 17,0 -144,4 -111,8%

EBITDA ajustado¹ 46,6 35,6 39,1 31,0% 19,2% 158,9 134,9 17,8%

Margem EBITDA ajustada 16,4% 14,3% 16,7% 210 bps -30 bps 15,5% 14,0% 150 bps

EBITDA (US$ milhões) Trimestre Var. % Últimos 12 meses

¹Excluindo-se outras receitas/despesas operacionais. A linha “Outras rec./desp operacionais” inclui US$0.5 milhões referente depreciação de operações descontinuadas.

Var. %

Receitas / despesas financeiras líq. -14,3 -11,8 -12,2 21,5% 17,0% -52,3 -57,6 -9,2% Outras rec./des. Financeiras líq. -3,3 -4,6 -2,7 -27,7% 23,6% -13,4 -6,1 118,4% Variações cambiais líq. 10,2 2,2 18,0 359,9% -43,0% 30,3 -48,5 -162,5%

Total líquido -7,4 -14,2 3,0 -47,7% -343,9% -35,4 -112,2 -68,5%

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CAPITAL DE GIRO

O capital de giro totalizou US$239,3 milhões no final do trimestre, comparado a US$211,2 milhões no trimestre anterior e US$254,8 milhões no ano anterior. O aumento com relação ao trimestre anterior reflete essencialmente o crescimento das vendas no trimestre. Como percentual das vendas trimestrais anualizadas, o capital de giro permaneceu praticamente inalterado, em 21,1%, nível mais baixo historicamente.

¹Cálculo considera as vendas anualizadas do trimestre

INVESTIMENTOS (CAPEX)

O CAPEX somou US$7,9 milhões no trimestre, 15,1% inferior aos US$9,4 milhões investidos no 1T16. A queda deve-se principalmente ao faseamento dos investimentos ao longo do ano. Conforme comunicado anteriormente, a Magnesita espera que o CAPEX em 2017 fique ligeiramente acima do nível de 2016.

ESTRUTURA DE CAPITAL

A dívida líquida totalizou US$476,6 milhões ao final do trimestre, comparada a US$457,9 milhões no trimestre anterior e US$547,5 milhões no ano anterior. Na comparação entre trimestres, mesmo com a melhora no EBITDA, a dívida líquida aumentou devido à maior demanda de capital de giro (em linha com o aumento das vendas) e recompra de ações. A redução da dívida líquida em relação ao ano anterior foi impulsionada pelo maior fluxo de caixa livre, além dos recursos provenientes da venda do negócio de talco em dezembro

O caixa no final do 1T17 somava US$314,4 milhões, contra US$306,4 milhões no 4T16 e US$210,2 milhões no 1T16. O saldo de caixa no final do trimestre estava bem acima dos saldos de amortização da dívida de curto prazo (US$ 116,1 milhões), garantindo uma posição satisfatória de liquidez para a Companhia.

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A alavancagem líquida, medida pela dívida líquida/EBITDA ajustado (últimos doze meses), manteve-se estável em relação ao trimestre anterior, em 3,0x, com o maior EBITDA compensando o aumento da dívida líquida. Em comparação com o ano anterior, a alavancagem líquida caiu de 4,1x para 3,0x.

Os covenants financeiros da Magnesita excluem o bond perpétuo do cálculo de alavancagem. Neste contexto, excluindo o bond perpétuo, a alavancagem líquida atingiu 1,4x, contra 1,4x no trimestre anterior e 2,2x no 1T16.

DIVIDENDOS E RECOMPRA DE AÇÕES

Em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 28 de abril de 2017, os acionistas aprovaram a distribuição de R$ 87,1 milhões (equivalente a US$ 27,2 milhões, à taxa de câmbio do dia). Desse montante, R$ 44,0 milhões (equivalentes a US$ 13,8 milhões) serão pagos a título de juros sobre capital próprio e R$ 43,1 milhões (equivalente a US$ 13,5 milhões) a título de dividendo. O valor total a ser pago aos acionistas da Magnesita representa R$ 1,72 por ação (ou US$ 0,54 por ação). Adicionalmente, a Magnesita investiu US$ 6,8 milhões em recompra de ações no 1T17.

MERCADO DE CAPITAIS

As ações da Magnesita (Novo Mercado: MAGG3) terminaram o trimestre cotadas a R$ 25,22, aumento de 6,3% no acumulado do ano. Em US$, as ações da Magnesita tiveram um aumento de 10,7%, de US$7,29 no final de 2016, para US$8,09 no final de 1T17.

No acumulado do ano, o volume médio diário negociado foi de US$831.871, com uma média de 106.710 ações negociadas por dia. O valor de mercado da Magnesita em 31 de março era de US$411.1 milhões.

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Resultados em U.S. Dólar (“US$”)

Após a aquisição da LWB Refractories, em 2008, a Magnesita tornou-se uma empresa global com uma parcela significativa de suas receitas, custos e despesas em moedas estrangeiras. Mais recentemente, a execução do plano estratégico de expansão comercial em novas geografias (fora do Brasil) incrementou ainda mais a participação de moedas estrangeiras nos resultados da Companhia. Atualmente, a Magnesita vende seus produtos em mais de 100 países e cerca de 75% das receitas são geradas em moedas estrangeiras, principalmente o dólar, e esta percentagem deverá aumentar. Da mesma forma, a Magnesita opera unidades industriais nos EUA, Alemanha, França, Argentina, China, Bélgica e Taiwan, bem como escritórios comerciais espalhados pelo mundo, portanto, uma parcela significativa de seus custos e despesas é denominada em moedas estrangeiras.

Dessa forma, a administração da Magnesita entendeu que a preparação do Earnings Release em US dólar refletirá melhor o desempenho financeiro e operacional do negócio. Abaixo, estão as taxas de câmbio utilizadas para converter as moedas estrangeiras em US dólar. No site da empresa, há uma planilha disponível com resultados históricos em US dólar.

Câmbio utilizado na conversão para US$

Nota:

Demonstração de Resultados => Convertido em US$pelo câmbio médio do mês Balanço Patrimonial => Convertido em US$pela taxa de fechamento do período

Moedas DRE Var.% Balanço Var.%

Taxas médias Taxas de fechamento

1Q17 1Q16 1Q17 1Q16

US$/BRL 3,143 3,910 -19,6% 3,168 3,559 -11,0%

US$/EUR 1,065 1,102 -3,3% 1,070 1,139 -6,1%

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Aviso

Declarações contidas neste relatório relativas às perspectivas dos negócios, projeções de resultados operacionais e financeiros e referências ao potencial de crescimento da Companhia, constituem meras previsões e foram baseadas nas expectativas e estimativas da Administração em relação ao desempenho futuro da Magnesita. Embora a Companhia acredite que tais previsões sejam baseadas em suposições razoáveis, ela não assegura que as mesmas sejam alcançadas. As expectativas e estimativas que baseiam as perspectivas futuras da Companhia são altamente dependentes do comportamento do mercado, da situação econômica e política do Brasil, de regulações estatais existentes e futuras, da indústria e dos mercados internacionais e, portanto, estão sujeitas a mudanças que fogem ao controle da Magnesita e de sua Administração. A Companhia não se compromete a publicar atualizações ou revisar as expectativas, estimativas e previsões contidas neste comunicado decorrentes de informações ou eventos futuros. Todas as declarações relacionadas a reservas minerais e estimativas são projeções baseadas em informações geológicas disponíveis e modelos geológicos estatísticos. Futura produção Real de minerais pode diferir substancialmente das estimativas.

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Sobre a Magnesita Refratários S.A.

Magnesita Refratários S.A. é uma empresa privada, de capital aberto, com ações negociadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA no Brasil e por meio de ADRs nível 1 nos EUA, dedicada à mineração, produção e comercialização de extensa linha de materiais refratários e minerais industriais. Seus produtos são utilizados, principalmente, pelas indústrias de aço, de cimento e de vidro. As atividades industriais tiveram início em 1940, logo após o descobrimento dos depósitos de magnesita em Brumado, estado da Bahia. Hoje, opera 27 unidades industriais e de mineração em 8 países com capacidade de produção de refratários superior a 1,4 milhão de toneladas/ano. A empresa é líder no setor de refratários nas Américas e, em 2015, seus produtos foram vendidos para mais de 100 países.

Missão

Fornecer soluções integradas em serviços, refratários e minerais que maximizem os resultados dos clientes, de forma a criar relações rentáveis, duradouras e replicáveis para diferentes geografias.

Visão

Ser o melhor fornecedor de soluções em refratários e minerais industriais, alavancando e desenvolvendo nossos recursos minerais.

Valores  Clientes  Pessoas  Meritocracia  Ética  Lucro  Gestão e Método  Agilidade e transparência

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ANEXO I - BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO

Pela Legislação Societária (US$ milhões) 31/03/17 31/12/16 31/03/16 ATIVO

Ci rcul a nte 786,7 752,1 661,4

Di s poni bi l i da des 314,4 306,4 210,2

Cl i entes 171,1 152,3 172,0

Es toques 259,7 253,6 243,6

Tri butos a recupera r 32,4 33,6 24,3

Outros 9,1 6,2 11,3 Nã o ci rcul a nte 1.164,2 1.135,1 1.103,1 IR e CS di feri dos 12,4 10,3 7,1 Outros 31,3 30,7 27,9 Inves timentos 15,1 14,5 13,7 Imobi l i za do 440,1 433,7 419,1 Intangível 37,7 38,1 32,3 Ági o (Goodwill ) 627,6 607,9 603,1 Ati vo total 1.950,9 1.887,2 1.764,5 PASSIVO Ci rcul a nte 427,9 488,3 372,3 Fornecedores 191,5 194,7 160,8

Emprés timos e Fi na nci a mentos 116,1 179,3 128,3

Obri ga ções Soci a i s e Tra ba l hi s tas 50,3 45,1 43,0

Obri ga ções Fi s ca i s 17,7 16,5 13,1

Outros 52,3 52,7 27,2

Nã o ci rcul a nte 894,3 796,1 857,8

Emprés timos e Fi na nci a mentos 674,9 585,1 629,4

Tri butos di feri dos (IR e CS) 90,1 86,3 114,8

Obri ga ções pós emprego 101,2 98,9 89,7

Provi s ões pa ra contingênci a s 27,5 25,3 23,3

Outros 0,5 0,5 0,6

Pa tri môni o l íqui do 628,7 602,8 534,4

Ca pi tal s oci a l 595,2 595,2 614,7

Res erva s de ca pi tal 49,8 48,4 43,6

Res erva s de Lucros 88,3 85,9 0,0

Lucros /Prejuízos a cumul a dos 16,1 0,0 -16,9

Outros res ul tados a bra ngentes -111,6 -124,6 -113,6

Açoes em tes oura ri a -14,8 -7,9 0,0

Pa rtici pa çã o de a ci oni s tas nã o-control a dores 5,8 5,8 6,5

Total do pa s s i vo e Pa tri môni o Líqui do 1.950,9 1.887,2 1.764,5

No. total de a ções (em mi l hões ) 51,4 52,4 52,4

Va l or pa tri moni a l por a çã o* (US$/a çã o) 12,22 11,51 10,21

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ANEXO II - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS

Var. %

Receita Líquida 284,2 248,8 234,0 14,2% 21,5% 1.024,7 965,7 6,1% Custo dos produtos vendidos -190,1 -162,4 -155,5 17,0% 22,3% -675,5 -669,4 0,9%

Lucro bruto 94,1 86,4 78,5 8,9% 19,9% 349,2 296,3 17,8%

Margem Bruta (%) 33,1% 34,7% 33,6% -160 bps -40 bps 34,1% 30,7% 340pb Despesas comerciais e Adm (SG&A) -58,9 -61,1 -49,9 -3,7% 17,9% -233,2 -211,2 10,4%

Despesas adm. -20,9 -26,0 -18,0 -19,4% 16,1% -86,7 -79,8 8,6% Despesas comerciais -37,9 -35,1 -31,9 7,9% 19,0% -146,5 -131,4 11,5% Outras despesas comerciais -22,4 -19,5 -18,7 14,9% 20,0% -85,3 -77,2 10,5%

Frete -15,5 -15,6 -13,2 -0,7% 17,5% -61,2 -54,2 13,0%

Outras receitas operacionais 0,7 37,9 3,6 -98,1% -79,6% 41,1 6,1 574,6% Outras despesas operacionais -7,7 -5,8 -2,8 32,5% 173,0% -24,1 -150,5 -84,0% Equiv. Patrimonial 0,1 -0,3 0,0 -122,0% -1103,5% -0,1 0,0 185,5% Resultado oper. (EBIT) 28,4 57,1 29,4 -50,4% -3,4% 132,9 -59,4 -323,8% Margem Operacional (%) 10,0% 23,0% 12,6% -1300 bps -260 bps 13,0% -6,1% 1910pb Resultado Financeiro Líquido -7,4 -14,2 3,0 -47,7% -343,9% -35,4 -112,2 -68,5%

Juros Líquidos -14,3 -11,8 -12,2 21,5% 17,0% -52,3 -57,6 -9,2% Outras despesas/receitas financeiras -3,3 -4,6 -2,7 -27,7% 23,6% -13,4 -6,1 118,4% Variação cambial líquida 10,2 2,2 18,0 359,9% -43,0% 30,3 -48,5 -162,5% Resultado antes do IR e CSL 21,0 43,0 32,4 -51,2% -35,3% 97,5 -171,6 -156,8% Imposto de Renda e Contribuição Social -5,0 50,1 -9,7 -110,0% -48,5% 28,9 -93,9 -130,8% Imposto corrente -4,9 -6,2 -3,9 -21,5% 24,3% -16,5 -7,2 130,3% Imposto diferido -0,1 56,3 -5,8 -100,2% -97,8% 45,4 -86,8 -152,4% Lucro (Prejuízo) Líquido 16,0 93,0 22,7 -82,8% -29,7% 126,4 -265,5 -147,6% Margem Líquida (%) 5,6% 37,4% 9,7% -3180 bps -410 bps 12,3% -27,5% 3980pb

Quantidade de ações¹ 51,4 52,4 52,4 -1,8% -1,7% 51,4 52,4 0 bp Lucro por ação (US$) 0,31 1,78 0,43 -82,5% -28,5% 2,46 -5,07 -148,4% Depreciação/amortização -11,9 -16,6 -10,5 -28,6% 12,7% -43,1 -49,9 -13,6%

EBITDA 40,2 73,8 39,9 -45,5% 0,8% 176,0 -9,5 -1952,8%

Margem EBITDA (%) 14,2% 29,6% 17,1% -1550 bps -290 bps 17,2% -1,0% 1820pb

EBITDA Ajustado¹ 46,6 35,6 39,1 31,0% 19,2% 158,9 134,9 17,8%

Margem EBITDA Adjustado (%)¹ 16,4% 14,3% 16,7% 210 bps -30 bps 15,5% 14,0% 150pb

¹Quantidade média ponderada no exercício ²Excluindo outras receitas e despesas operacionais

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ANEXO III - FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO

Magnesita Refratários S.A.

Fluxo de Caixa (US$ milhões) 1T17 1T16

Fluxo de caixa de atividades operacionais

Lucro líquido do exercício 16,2 22,7

Ajustes

Variações cambiais e monet. líquidas -7,7 -15,8

Encargos de juros 17,6 14,3

Depreciação e exaustão 10,0 10,5

Amortização do intangível 1,3 1,1

IR/CS diferidos 0,2 5,8

Instrumentos derivativos-Valor justo Swap -2,8 2,6

Opções de ações 0,0 0,1

Participação dos não controladores 0,1 -0,1

Equivalência Patrimonial -0,1 0,0

Provisões para inventário obsoleto -1,2 -3,9

Perda com propriedades para investimento 0,0 6,1

Provisão para devedores duvidosos 0,2 -2,1

Venda de ativos -0,2 0,0

Reversão de impairment 0,6 0,0

Lucro Líquido ajustado 34,3 41,4

Variações nos Ativos e Passivos

Contas a receber de clientes -15,7 -9,6

Estoques -1,0 5,8

Impostos a recuperar 2,2 2,9

Fornecedores -13,2 -13,9

Tributos a recolher 1,8 -2,1

Outros ativos e passivos -7,3 -6,2

Imposto de Renda e Contribuição Social -1,2 -0,4

Variações nos Ativos e Passivos -34,5 -23,4

Caixa Líquido proveniente das Atividades Operacionais -0,2 17,9 Fluxo de caixa das Atividades de Investimento

Títulos e valores mobiliários -4,1 -0,3

Vendas de imobilizado,investimentos e intangível 0,0 0,5

Adições de imobilizado e intangível -7,9 -9,4

Crédito por venda de imobilizado 0,0 -1,3

Juros de empréstimos capitalizados 0,0 -0,2

Caixa Líquido proveniente das Atividades de Investimentos -12,0 -10,6 Fluxo de caixa das Atividades de Financiamento

Ingressos de empréstimos e financiamentos 183,4 9,9

Pagamentos de empréstimos e financiamentos -155,7 -8,6

Pagamentos (gastos) de juros sobre empréstimos e financiamentos -18,4 -4,3 Ganhos/Perdas realizados com instrumentos de derivativos 2,8 0,0

Ações em tesouraria -6,8 -3,8

Caixa Líquido proveniente das Atividades de Financiamentos 5,3 -6,8

Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes -6,9 0,6

Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 10,8 3,3

Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 294,7 203,9

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ANEXO IV – INFORMAÇÕES HISTÓRICAS POR SEGMENTO

Refratários - Total 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17

Volume (mil ton) 254,1 236,6 234,4 228,9 231,1 229,1 209,4 221,4 239,0

Receita (US$ milhões) 247,0 225,0 214,8 196,1 208,8 221,3 208,2 214,0 250,9

Lucro Bruto (US$ milhões) 84,3 70,5 69,3 52,9 72,3 80,4 76,2 79,8 87,9

Margem Bruta (%) 34,1% 31,3% 32,3% 27,0% 34,6% 36,3% 36,6% 37,3% 35,1%

Refratários - Siderurgia 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17

Volume (mil ton) 208,8 207,5 206,2 198,4 188,2 196,8 181 179 200

Refratários - Industrial 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17

Volume (mil ton) 45,3 29,1 28,2 30,5 42,9 32,3 28,9 42,5 38,6

Minerais 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17

Margem Bruta (%) 31,4% 39,3% 44,5% 33,4% 36,6% 33,4% 31,3% 25,9% 25,8%

Serviços 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17

Margem Bruta (%) 23,7% 17,1% 11,2% 16,3% 13,9% 11,9% 3,0% 14,3% 11,3%

CONSOLIDADO 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17