Decide
Avião com 30
reessoas cai no
La«jo Michigan
llm nvliio «Boolng-727» da *Unlted AlrlincB», em voo de Kova York e Chicago, caiu, envolto cm chamas, no Lago i\llrhl(!an. com 30 pessoas a liordn. Forças do Serviço dc Guarda Costas retiraram on-tem os pndAyoros dos oscom-bros calplnadòs do Lago Mi-rtilfüin. horas depois do avião ter cnldo nus profundezas do Lago, a trfis quilômetros o meio fronte a Fort Epitlnn, e .10 quilômetros ao norte de Chicago. O aparelho à Jato levava a tripulação do seis membros e'24 passageiros.
Num"i-os-as pessons que go zavarn da brisa fresca da noi-le. apiV um dia de intenso irilor. v^ram. dns cortas do Luso. chino se elevava sobre ..s agiiís umn verdadeira bo-l,i <1«> fogo alaranjada e, cm seguida, ouviram umn surtia cxp.osão. Momentos depois, um funcionário da «United Mrllnas? dava à publicidade um cõmunlõatlp, no qual dizia que o avião 727 havia dosa-parecido sobre o Lago de Mi-chi-'ii i> que acreditava hou-vesso caído. O aparelho havia partido do aeroporto novalor-quino dè La Guardiã, às 21h 45m e devia ter pousado no aeroporto 0'Hare, de
Chica-"O, 221) 20m.
Tudo O.K.
para lançar
"GemJíii-S"
Funcionários da fNTASA» disseram ontem, que tudo se apresentava da melhor for-ma possível para o Iançamen-to da cápsula espacial «Gemi-nl-5» amanhã quinta-feira. Os astronautas L. Gordon Cooper e o capitão de corveta Cliar les (Pete) Conrad, passaram o dia dc ontem realizando os últimos exames médicos nas Instalações da Administração Nacional de Aeronáutica e Es paço (NASA).
Cooper e Conrnd prosse-guiam em seus - >naratlvos, estando ambos n perfeita forma física. A NASA. por sua vez, não esconde seu otl-mismo em relação à maior prova de repetência cósmica da Terra. .. '¦
Arroz «Io
Rràssl para
Madagascar
O Ministério da Fazenda re velou que estão sendo bene-ficiadas cerca de 100.000 sa-cns de arroz para serem expor Ificla?. para Madagascar. Dis-se que só no Paraná, a Co-missão de Financiamento da Produção já adquiriu, com ga-rantia de preços mínimos, qua sè um milhão de sacas de ar-roz.
Acrescentou que o Paraná. de Estado importador, passou a exportar o produto, graçai; à política de preços mínimos que vem sendo adotada pelo governo.
Dokr
cotado a
Cr-S 1
No fechamento do mercado de câmbio manual o dólar re Hnlou ontem a Cr$ 1.855 para a compra a Cr$ 1.860 para a venda. Mercado inalterado.
Temporal
desferida
m no RGS
Chuvas torrenciais deixaram mais de 600 pessoas ao desa-brigo nos bairros pobres de
Porto Alegre. O Corpo de Bom beiros atendeu 250 chamados, e as comunicações foram In-terno.npidas com várias cida-des do interior. 26 cidacida-des es-'ão com suas ligações corta I das também a ligação com I Mantevideu está interrompida.
PROGRAMAÇÃO OA
TV .PARANÁ
PÀHa HOJE
WlrfBm — Tevelândia; 181il0m ~- Grlndi; 18h35m — Entrcvls-ta; l!)h — A Caveira; 19h20m ~- 1'opcye; 191l80m — ultra-noticias; 19h45m — Telenove-la:-20hl0m —Musical; 20hS5m ¦- 77 Sunset Strip; 31h40m — "nto Crítico; 22h40m — Fa-cl* Comenta o Esporte; 22h45m ~- TRE; 2Sh4õm — DIABIO D» PARANÁ' na IV.vice-O marechal Henrlquo Telxel-ra Lott continuará como eíei-tor do município do
Teresôpo-s-.Foi o que decidiu, ontem* o
juiz eleitoral daquela comarca, ao Indeferir o pedido «le aW laçfto da transferencia do ti-tulcr.de eleitor do candidato do PrB, formulado por seus ad-vogados. O procurador do TRE da Guanabara, Eduardo Rnruth pediu a inclusão do despacho do juiz eleitoral dc Teresópò-lis nos autos do processo de Impugnação da candidaturaJLiOtt.
Ontem á tarde, o PSD deu entrada no Tribunal Regional Eleitoral dn Guanabara; do pe-dido de registro dos cândida-tos Teixeira Lott o Rubens Be-rardo, a governador
governador.
INDEPENDENTE O relator do processo de im-PUgnuçao dn candidatura Lott ao governo carioca, declarou que «o pedido de registro for-niulado pelo PSD, será consi-gerado processo Independente». Kevelou o desembargador Coe-llio Branco que o processo cor-roí-.-i todo» os prazos legais, In-clusive para impugnação a con-testaçao da Impugnação, o quo aclia, por mais cinco dias, a de-cisão do caso Lott e podo abrir novas perspectivas.
O sr. Lauro de Almeida Ca-marco, relator <io processo de impugnação da candidatura Al-zno Zarur, declarou que a fa-so probatória deverá ser con-• cluldn ainda hoje. Concederá, depois, prazo comum de vinte e quatro horas para que o Ml-nihlcrio Público e o candidato apresentem as alegações finais. O processo deverá ir a plena-rio para julgamento no fim desta semana ou no inicio da próxima.
O governador Carlos Lacer-da classificou de «simples de-socupados^ os que pretendem a volta do parlamentarismo e disse que a candidatura Plexa Ribeiro está crescendo, E com-plctou: -í-E' uma pena que a UDN nao possa derrotar o ma-rechal Lott nas urnas, devido à impugnação».
SUBSTITUIÇÃO O chefu da Casa Civil da Pre-sldència (ia República desmentiu que o Governo esteja cogitando da substituição do procurador da Justiça Eleitoral de Minas Ge-rais como conseqüência do pare-Cer que emitiu sobre a impug-nação da candidatura Sebastião Paes Uo Almeida ao Governo cia-quéJe Estado.
Em s. u parecer, o procurador Cizi-.,umki du liarrns Filho consi-derou procedente o recurso àprestuúado pela UDN, apenas na parte relativa no domicilio eleiiüral, decidindo pelo arqul-vam.mo no que tange aos itens relaciona/os com abuso do potfor' econômico o corupção.
JULGAMENTO BELO IIOKIZONTE — O pro-cesso de registro do candidato do PSD ao governo de Minas Ge-rais, sr. Si bastião de Almeida, se rá julgado na próxima têrça-féi-ra, segundo informou o sr. Aniz José Leão, direto'- da Divisão Eleitoral 'lo Tribunal Regional Eleitoral. O relator da impugna-ção apresentada pela UDN, desem bargarior João Martins dc Olivei-ra, cones leu prazo dé cinco dias para que o sr. Paes de Almeida e o PSD jünliíhl as provas pelas quais protTalam contra a argui-ção de in legibilidade oferecida pela UDN.
Por outro lado. o sr, Celso Azo-vedo renunciou ontem ã sua can didatura ao govôrno mim iro, por não aceitai o deputado João Her-culino como companheiro de cha pa. Distribuiu mãritf sto ao po-vo, explicando a renúncia c en-vlando caria* aos dirigentes do PTB, PU PSD c PDC, agrade-condo o apoio.
1'1'il PERDE
BRASÍLIA Numerosos
dePutado.-: do PTB pediram ao presidente uo Partido ua Gua nabara, Lutero Vargas seu des ligamento dos quadros partida rios, em face da linha de ação adotada pela agremiação. Em conseqüência o iJTB que pos. suia a maior bancada párlamen tar antes da revuluçào, cónca agora com apenas mais três re presentantes quo a UDN.
CRISE NO PSP S. PAULO — Surgiu uma cri se no Partido Social Progrcs-Bista, Dirigentes de 11 direto rios decidiram romper com o partido e com o governador A-dhemar dc Barros. Em carta di rigida ao diretório regional da agremiação desligando-se desta esses dirigentes dizem-se «can sados das promessas vãs de con vencões inúteis e de soluções ino perantes» e fazem amargas cri ticas ao presidente nacional do partido. Dizem ainda na carta que «chegou a hora dos ho-mens de bem do PSP reagirem e deixarem de ser subservien tes a um homem».
Domicílio de Lott é
Teresópoüs
i .
Jfm.
POR
EDIÇÃO
HOJE
*
N° 3.467 - CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 18 DE AGOSTO DE 1965 - ÓRGÃO DOS DIÁRIOS ASSOCIADOS - ANO XI *
GOVERNO
NHO QUER
Repúdio â
Lei Suplicy
fecha CECEP
(Página 6)
FIM
BILIDADE AOS 10 ANOS
Desafio da Esperança
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O problema habitacional foi abordado ontem pelo prefeito Ivo Anua, em palestra que pronunciou kio Quartel General, para a oficia-lidade e Alto Comando da Quinta Região Militar. O prefeito io referiu ao livro «Moradia — Esperança e Desafio», do qual é
au-tor, cm que estudou o problema.
Vaticano esclarece pe
saúde do Papa não está
inspirando cuidados
teí- o Título
Fontes do Vaticano declara-ram ontem, que nã0 hã motivos para preocupações pelas últimas informações sobre a saúde de Paulo VI. O semanário «Tiempo» dizia num artigo publicado ontem q«e possivelmente o Pontífice te-nha uma pequena ulcera e que talvez tenha demorado sua recu-peraç&o do esgotamento c'Ue vem sofrendo, deüüe o início do veráo devido ao trabalho excessivo.
O Vaticano não fez nenhum desmentido oficial dos rumores que circularam mus em eslerns ligadas ao pontífice constou quu os temores pela saúde do Papa não têm fundamentos. Assegura-se. que Paulo VI está com bom aspecto e levonie"to tostado pelo Sol depois de sua estada na resi-dencia de verão junto às colinas de Albanò desdo 19 de julho. Du-rante este período, o Papa ma" teve um horário de trabalho re-duzido Por indicação de seus me «licos. Quando chegou a Castel-gandolfo estava cansado Pelo tra balho desmedido, e seus médico* lhe aconselharam permanecer muito temPo-ao ar livre e repou sar.
Paulo VI concedeu, ontem uma série de audiênclv privadas e trabalhou em documentos oficiais. Hoje oferecerá sua costumeira audiência geral semanal para te regrinos e turistas. O Pontífice sofreu de transtornos gástricos entre os anos de 1931-1932 quan
do trabalhava na Segunda Sei' ção ''a Secretaria de Estado como primeiro minutário. Nessa época, foi obrigado a tomar longas tõ-rias e a submeter-se a tratomen to para evitar complicações.
No inicio de sua carreira, aci sou também uma constituição de licada, inas nos últimos anos cun seguiu manter-se em bom estado físico apesar do excesso de tra balho. Quando foi eleito para o Pontificado em 1^)63, deolarou-se que sua saúde era «geralmente boo.» Mas em círculos do Vatlr.n no confirmou-se que os dois ano» de pesadas obrigações e contra-tempos afetaram tanto a diges tão como o sono do Pontífice Todas as informações demons-tram, felizmente que as doença;-dc Paulo VI estão dominadas c que o descanso em Castelgando! fo contribuiu para recuperar us energias do Pastor.
Conferência de
Desarmamento
só em setembro
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(Página 5)
Glória Jon, Mias Nova York 65, aparece no encrllòrlo de seu ad-vogado, onde trata de uma demanda judicial. Alega ela que o titulo lho foi retirado sòmsnle por ser negra. Contudo, o diretor do Concurso, Ted Marshall, disse ler provas de que Glória não
ti-nha condições para o titulo. — (Foto UPI).
0 Promotor que Fala
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TV-Coroados
PARA HOJE
18hl5m — Clube do Curumim 18h30m — Corto do Ouro; 18H 45m — Boletim do Tempo Ter-relro; 18h50m — Atualidades Esportivas Oynar; lDliOSm — Informativo Econômico Indc-pendência; 19hZ0m — Tclenotí-cias TransparanA; 19h35.ii —-Os Trôs Patetas; 201. - Fcl.s-berto Fcllciano da Silva; 20h 3Bm - Horário Político; 211. 20m — Peter Gunn; 32h — «-» Fugitivo; 2Sh05m — Aquele auo Conta Histórias; OOhOOro T DIABIO DO PABANA' na TV.
V;xW>?;>£5$ Yyy;y'.y.yy.yyyYy~Y: . ¦¦y^yyKy :.:,;¦¦.,.;¦¦.?¦ !"&V??-y&t%^ ¦...'- -.-^!^Sf^r^!i^j^?^^^W;!^!g
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WtÊÊ&Bm
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t ... .,,-¦,.-¦- ¦'. ' ¦ '. ... ¦ ¦ . . ... %: .... _O promotor Benedito Felipo Bsuen classificou de indecejáveis as notícias publicadas pala imprensa, sobre o general Amaury Krual, comandante do II Exército, sque sempre respeitei». Ero entrevista que concedeu, com exclusividade para o DIABIO DO PARANÁ', diz e pioraolor «jue, indlrelamonte, quem matou o bravo sargento Carlos Argamlro de Camargo, foü « cúpula do Pacto do Montavidéu, •
scomaudBtíe* Bsisolae assessores ^«bIm 81,
«Não existe qualquer estudo, no sentido de acabar com a estabilidade do empregado aos 10 anos de serviço». Isto foi o que declarou ontem no Rio, o ministro do Traba-lho, sr. Arnaldo Sussekind. O ministro disse que a noticia nSo tem o menor fundamento, e acentuou: «Jamais o pre-sidente da República me transmitiu qualquer instrução nes-se nes-sentido».
O senhor Arnaldo Sussekind reconheceu que várias pessoas — inclusive êle — entendem que o instituto da es-tabilidade «não passa de faca de dois gumes», acentuando que, contudo, o assunto não está nas cogitaç«5es ck» go-vêrno.
Declarou, por outro lado, o ministro do Trabalho que o «o. vôrno continua estudando o pro. blcma do desemprego. Disse o ministro que «o asunto é com-pleno 8 demanda tempo» dlzen. do que as autoridndas do Mmiu tério do Trabalho estão manten do contatos semana s com os ií. deres alndicais, pnra a obt-enção de uma fórmula simples e efeti va; êstea contatos vão prosseguir
nos. próximos dias. disse o sr. Arnaldo Sussekind.
BRASÍLIA —• O deputado P«-dro Aleixo disse ontem que jamais ouviu do presidente da Repúblico, do ministro do Tra-balho ou meemo do chefe da Casa Civil, qualquer afirmação no sentido de que o Governo ten taria derrubar a estabilidade dos empregados com mais de dez anos em uma mesma
emprô-sa. (Pag. 3).
Los Angeles: «Tope de
recolher» foi levantado
mas segurança continua
Foi levantado, ontem, o «to-que de recolher», Imposto na zona de 120 quilômetros qua-«Irados de Los Angeles, palco dos piores motins provocados pelos negros do século, como parte de uma etapa para o regresso à normalidade. O go-vernador da Califórnia, Ed-mundo Brown, depois de con-ferenciar com chefes da Guar-da Nacional e funcionários po-liciais. Informou que o «toque de recolher» não estaria em vi-gor na noite de ontem.
O saldo de seis dias de dis-túrbios, saques a estabeleci-mentos comerciais, destruídos pelas turbas, e dos combates com armas de fogo entre ne-gros e representantes da lei, é de 34 mortos e uns 175 milhões de dólares em danos. Dentre os que recomendaram ao go-vernador a suspensão do «to-que de recolher» na noite pas-sada, figurou o ajudante geral da Guarda Nacional da Callfór-nia, tenente-general Roderick Will, que disse: «Após percor-rer a zona afetada, notamos que está voltando ao normal a vida familiar». O governa-dor Brown, por sua vez, decla-rou: «Para ajudar a Zona Sul de Los Angeles a retornar &
C0NTEL vai
esclarecer
Rádio e TV
O Conselho Nacional do Tc-lecomunicações informou ontem que um seu representante per-correrá todos os Estados onde se realizarem eleições, distribuindo àa emiBBoruo de radio e televisão
os esclarecimentos necessários à realização da programação da politica eleitoral.
vida normal o mais breve poa-sivel «3 porque 6 claro que o momento pior da violência Já passou, levanto o «toque de re-colher» a partir deste momen-to».
O «toque de recolher» foi posto em vigor pela primeira vez no domingo, proibindo-sa transitar pelas rua.s todas a* pessoas sem autorização ex-pressa. Era determinado dia por dia. na comunidade negra de Watts e distritos adjacen-tes. Mais de mil policiais e 16 mil guardas nacionais perma-necern patrulhando a zona da terror, para manter a ordem e terminar tora a ação dos fran-co-atiradores e incendiados ne-gros, que ainda estavam ativos na noite de segunda-feira e ontem nas primeiras horas da alvorada, não só em Los An-geles, como também em vários pontos da Califórnia do Sul.
O general Wlll advertiu que as medidas de segurança não serão diminuídas, apesar de estar suspenso o «toque de re-colher». Acrescentou que «mui tas» tropas armadas eom cara-binas, com baionetas caladas, estarão a postos quando for travada uma partida de futebol americano entre equipes . de Los Angeles e Texas. Will de-clarou que o «toque de reco-lher» seria «incompatível» com a partida de futebol. Esta de-veria ter sido disputada do-mingo passado, mas foi adiada por causa dos distúrbios.
Em Los Angeles será inicia-da, em breve, a limpeza daa ruas cobertas de escombros do bairro Watts e seus arredores. Quadra por quadra, os edifícios comerciais são nada mais qua montões de ruinas carboniza-das. Segunda-feira, as lojas do alimentos que sobreviveram ao desastre reabriram suas portão e não houve falta de mercado-rlaa, segundo Informaram oa funcionários municipais.
Regulamentado regime
de tempo integral no
serviço público federal
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m
O presidente da República, que viajou ontem para a Capital Federal, assinou decreto alterando ato assinado a 28 de julho, que regulamente o regime de tempo inte-gral e dedicação exclusiva ao serviço publico da União.
O novo decreto,. baseado em exposição de moti-vos do DASP, estabelece quais os cargos nos quais pode-rá ter aplicação o regime de tempo integral.
DIPLOMATAS
Os diplomatas somente poderão se beneficiar da» vantagens do lempo integral quando em exercício em ter-riíório nacional. As gratificações são de 50 por cento para os cargos técnico-cientificos de magistério e não superior e 75 por cento para as atividades técnico-cientrficas no
cam-po superior. O decreto entraré em vigor logo que seja
pu-blicado n© Diário Oficiai,
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"DIÁRIO
DO
PARANÁ"
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Curitiba, Quarta-MM, 18 da
Agôrto de 1963
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Nossa
Optnüo
DEPUTADOS
Msnifostou-so o deputado Rubens Requlão contra fk Idóia do aumonto, para 60, do número do* doputados * nossa Assembléia, ponderando quo esta [dela sempre ros-surge à> proximidades de renovação do legislativo esta-dual, como fruto da preocupação de seus membros por maiores facilidades para sua reeleição. O parlamentar udo-nista está, aliás, coerente com anterior e militante ponto de vista, uma vez que, há anos, promoveu, no centro da cida-de, uma coleta de assinaturas populares em memorial con-tra uma tentativa de aumento dai cadeiras rio então Pala» cio Rio Branco.
Na verdado, porém, em que pese A plena juste-za da opinião a do deputado Requião de quo o interesse público e o do acréscimo na assiduidade dos deputados e
não o do majoração numérica da representação popular,
não há dúvida que os «sumenllífas» podem Invocar bons
argumentos constitucionais para sua pretensão. Citamos,
em comentário anterior, um delos: o fato de nossa Assem-blóle continuar com os mosmos 45 deputados quo possuia quando nossa representação na Câmara Federal era de 14 vozes. Hoje (há já quase quatro anos anos) ali temos 25. Adu-za-se que nosso Legislativo, por força do Ato das Disposi-ções Transitórias da Carta Nacional dc 1946, nasceu com 37 membros. Não so tratava de um total fixado arbitraria-mente, como não o era também o de nossa primeira ban cada na Câmara: tinha por base a cifra demográfica esta-dual. Ôra, sob esse ponto de vista, é indiscutível que so-mos, hoje, muitos mais paranaenses que o éramos quan-do se considerou obrigatório aumentar da 37 para 46 o
nú-mero de nossos doputados ostaduais.
Proclame-se, desde logo, que não estamos aqui
promovendo a tese da necessidade dc criar mais 15 cadei-ras om nosso Palácio 19 de Dezembro, mas apenas reconhe-cendo que os defensores dossa tese podem aboná-la com indiscutíveis argumentos do ordem constitucional. No mais concordamos inteiramente com o deputado Requião em que, realmente, o que so devo reclamar, prioritariamente, de nossos 45 atuais doputados é maior senso de dever dc freqüência à Assembléia, embora, na atual emergência es-fadual, com um pleilo do interesse coletivo às portas, so possa desculpá-los por sus precária assiduidade.
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RIO — Unia coceira
parla-mentari.sta está a atticar uns
tantos políticos medrosos da
consulta, às urnas, que apelam pwa o regime de gabinete, nào por ele mesmo, mas no intuito de conseguir eleições indiretas, que tire do povo e ponha nas mios do Congresso a Indicação do chefe da Nação. Esta gania tem uma história que deve ser contada.
Desde que foi proclamada a
República, vnm o Brasil
so-frendo o quo poderíamos
de-nomlnar de ^complexo* do pre-sidente. Copiou-se. em 1891, a Constituição Americana, de ca-ráter nitidamente
presidência-lista, nilo pelo
presidencial!.».-mo em si, mas pela
necesslda-de necesslda-de acabar com o governo
unitário, e lnsttiuir a Federa-çlo, muito mais indicada para um pais da extensão territorial do Brasil. Infelizmente, na sua aplicaçilo prática, aproximou-se, em alguns quadrlénios,
an-tes do figurino ditatorial e
caudilhesco da América Espa-nhola, do que do presidência-Usmo puro. dentro do qual os
Estados Unidos puderam
de-senvolver-ne, não só
cconôml-camente, mas também, politl-camente.
Mesmo assim, nas várias ten tativas p projetos de reforma
constitucional, elaborados na
República, Velha, o que se pre-tendeu foi Ulo-sõmente colocar freios aos pederes do presiden-te. a fim do que éle ficasse sendo o dirigente e o admínis-trador do Pais, e nâo o seu dl-tador. Ditador por quatro anos. mas ditador. Apenas, nnquela época, a substituição periódica dos governantes tinha o cará-ter de dogma Intocável. Mais do que Isso, nâo s»e admitia se-quer que o presidente tivesse
candidato à sua própria
su-cessão, sendo consenso geral
que a sua posição deveria ser a de um magistrado a presidir eleiçóes. E porque o cabeçudo
Washington Luís entendeu d»
quebrar este tabu, impondo a candidatura Júlio Prestes, ruiu o regime, ao Impacto da revo-lnçao de 11)30.
E' que a ditadura pneslden-ciai ultrapassara os limites con
sentidos pela opinião pública,
Mas, para a Naçfto, o tiro saiu
pela culatra. O chefe do
go-vêrno provisório, o então jovem
e .já muito matreiro Getúlio
Vargas, premido pela revolução constltuclonalista de 1932, con-voeara a Constituinte em 1934, maa para fazer-se eleger, lnd.1-retamente, presidente da Re-pública. A eleição indireta foi o começo do fim da democra-cia.
Em 1935, tivemos estado de sitio (muitos desses quadriénios
anteriores tiveram estado de
sitio) como preparação para
aquela coisa mirifica que foi o estado de guerra, sem guerra, com a Rússia Soviética.
Naquele ano, Ernest
Ham-bloch, publicou, em Londres
um livro que agitou a nossa
opinião pública. Cramava-se
«His MSsgesty The PresidenU, a ostentava como subtítulo: «A
Study of Constitucional
Bra-_il>.
¦ '
Ernst flambloch era um ho
mem de boa fé, pois nascera no ano remoto de 1886. Fora
delegado de Bua Magestade
Britânica à Exposição do Cen tenário em 1022. E exercera pós tarlormente vários ¦ outro pos-tos, inclusive o de Cônsul Pu biicara um Tear Book of Bra-tíli, B fora até fazendeiro de
café no Interior durante cin
co anos. A sua estatura inte lectual pode ser aferida pelo fato de.pertencer & «Royal Geo graphlcal Sooíety», de Londres e à «National Geogr&phleal 8o
ciety», dB Washington. . . i.
O seu livro era exatamente om estudo da evolução eonsti tuclonal do Brasil republicano
para demonstrar aquilo gua
Theophilo ds Andrade
era do nosso conhecimento ts to é que cm nosso regime (o seu livro terminava com o go verno Washington Luis) havia uma didatura de fato do Presi donto exercida durante quatro anos.
Mas não ae de?a ralar em cor da em casa do enforcado, Exa. tamente no momento em quo havia uma ameaça dc ditadura a obra foi considerada pelos
gansos do Cap<ii_!.o, uma
o-tensa à Nação. K a despeito tio seu livro ser absolutamente
objetivo nio conter uma úni
ca palavra que pudesse ser
considerada um desprimor aln da que lovo foi o homem ex pulso, como Indesejável do ter rltório nacional!
Os anos correram. Veio o
Estado Novo, Velo o fascismo, Veio a guerra. E veio a rede mocratização do Brasil com o
general Dutra. Mas ninguém
pensou em reformar a estrutu ra do regime pois para uma Federação como a nossa o que
melhor convém ó certamente
o preorldenclallsmo dead. que freios sejam postos k ação po Htlca do Presidente, E nâo con vem nem o democrático que seja éle um ditador por quatro anos (agora Por cinco) ou dia
ponha dos instrumentos para
tornar-se evidentemente om dl tador Pela vida oa até que uma rovolução ou um assassinato o
derrubo como tem acontecido
tantas vezes na America Lati na.
Com o general Dutra voltou-se ao presidencialismo bem in
terpretado por aquele grando
soldado que foi o mais civil dos
f-ssos Presidentes, Acontece
porém que depois da sua sai da voltou o velho Vargas com o seu ranço ditatorial, Por um
desses fenômenos ds aaudosls
mo a que estão sujeitas as mas sas pouco eclarecidas.
Desde então o fantasma da
ditadura passou a ameaçar o
Pais, E alguns teóricos da II
nha do Sr. Raul Pila continua ram na sua campanha ideologi ca ao sentido da transformação do regime por uma guinada do
presidencialismo para o parla
mentarlsmo.
Seria uma solução arrada
porque não se entende Parla
montarismo sem unitarismo e
este Pais pela sua extensão geo grafica necessita da Federação
exatamente para conservar a
sua unidade. Os Políticos nâo lhes deram multa atenção qt;an do os tampos eram calmos. MaS ítmbraram-se do pftriament-rlr. mo todas as vezes que se apro xfmaram eleiçóes e êlês ee vi
ram oa iminência da derrota
eleitora'
Houve uma exceção na refor
ma parlamentarista para a
j>osse le Ja.ngo Goulart. M».s
a experiência não deixou sau dades. E íoi o próprio Jango Goulart, um César da podtl lha, denejoso de poderes quom promove, o Plebiscito que con
«afçrou r> presidencialismo co
fpo o regime a que dão prrfe reitcia oa brasileiros,
Olhom só os propsgandlstat
atuais do parlamentarismo no quadro político da Nação, São fracassados que temem a con suita as urnas em que desape. reeeráe Oa vida público. Que rem concentrar todo o poder politlco nas mãos do Congresso para Dor esta forma perpetuar-se nos oostos,
O que se pretende nfto 6 «m reforma «Ias Instituições n_ts orna usurpaçio. Aceitariam **.é • um presidencialismo capenga desde qve a futura eleição pa ra a, Presidência <Ia República fôr-e InVreta!
A oPlnlfto pública deve fleaf atenta a tomar nota desse* Tar íofos que estão pretendendo em beneficio próprio Impedir a rwil reeonstltocicmallzação do Pais que hots somente poíerá itf levada a cabe através de elei» fiões diretas,
Adhemar: «Se não
Houver Eleições
o Pau vai Comer»
SAO PAULO, 18 (Meridional)
— «Se nio tivermos eleições, o
pau vai comer», declarou n!t
Bahia, o governador Adhemar
do Barro», depois de afirmar
que, quem pretende a supressão do pleito, está contra o presi-dente da Republica. Quanto ao
Estatuto dos Partidos,
assina-lou: «Estamos com todos os
roquisitos para manter vivo o
PSP e > minha candidatura pr.j
sidenclal está registrada».
As-«inalou que o Brasil ainda não tem «elite para por em prática o parlamentarismo* e disse que concorda com <a anistia de ai-guns dos auxlllares do sr. João Goulart». Quanto à política
de-flacloniria, considerou válidas
as suas intenções '¦ culpou o sr.
Roberto Campos de «dar uma
freada violenta num carro a
200 quilômetros por hora». E o
errado é culpa do ministro e
não do presidente Falando em Recife, sôbre o atual Ministério disse que «nâo se põe vinho velho em odres novos» e quan to à crise econômica salientou
qu» atinge a todas as
Indus-triaa do Pais» aparecendo "
Banco do Brasil como «iftnii
vaca onde todas «a «mprosas
querem tnnmnr».
HONORÁRIO
0 sr. Adhemar do Burros foi
à Capital pernambucana rece
ber o titulo qní< a Câmara
Mu-níclpal lhe conferiu do
«Cidn-df.o d» Recife». Ao agradecer, o
Rovemador paulista declarou
qu.> apoiara a rovolução porque
havia -ninia verdadeira
dissolu-ção do costumes a combater:., assinalando que somente o in-centlvo * Iniciativa privada
po-dera construir, no Brasil.
Es-tados economicamente iguais
ao «'iu, «quo nunca viu a cor
do dinheiro federal», aduzindo: — Sb essas verbas nSo che-gam por aqui. nâo sol explicar o motivo.
TUDO BEM
Falando aos jornalistas,
dis-so o sr. Adhemar de Barros, em Fortaleza, que tudo vai bem, na mais absoluta calma o tranqul-lidado em todo o Pais. Afirmou
possuir «um rerviço de
Infor-mações rnití perfeito do
Bra-sll» n desmentiu quo o general
Amaury Kruel esteja para ser
substituído no comando do 11
Erército.
Cordeiro Recebeu Consagração
da Escola Superior de Guerra
ao Ingressar no Marechalato
KIO, J8 (Meridional) — Pre.
sente toda a oflclalldado e alu. nos da Escola Superior de Guer. ra. quo comemorava ontem, rou I5.o aniversário, foi por ela ho.
menageado o seu fundador, o
ministro Cordeiro de Farias, com pulsòrlamcnte reformado no pôs.
V> de marechal Quando ia a
melo a solenidade, saudando- o homenageado o procurador Ré» go Costa, ingressou do recinto o presidente da República, acom.
panhado pelos chefes da Cara
Civil e Militar, ministro Luis
Viana Tilho o general Ernesto
Geisel, além do vice-presidente
da UDN, deputado Antnôio Car los Magalhães. Enquanto o sr. R6go Costa apresentou, em dis.
curso escrito, considerações de
caráter político, o marechal Cas tolo Branco, num Improviso que durou menos de dez minutos, li» mitoti_!e a traçar a biografia do homenageado, principalmente co
mo soldado. seu companheiro
nos embatas da Força Expedido» nárla Brasileira na Itália, ressal. tando sua participação na vida pública.
A HOMENAGEM Roallzou»_e solenidade no audí. tório da ESG, no Forte de São João, na Urca, na manhã de on.
tem. Abriu»a o comandante
da Escola, brigadeiro Henrique
Fleluss, q_e referiu, principal»
monte, na figura do homenagea» do, ao fundador daquôl». estabolo
cimento que é, hoje, orgulho
das Forças Armadas e da cullu. ra geral do Pais.
Falou, cm seguida, o procura, dor J. Rego Costa, que examinou
a personalidade d« marechal
Cordeiro de Parlas como soldado como cidadão e homem público. Finalmente, o presidente Cas» telo Branco uso_ da palavra, sem
qualquer indicação de caráter po lltlco, cingindo-se à porsonallda. de do soldado que bb homenagea va, seu amigo pessoal, para rc lembrar inúmeras passagens da sua vida e afirmar que ali es.
tava «para participar daquela
reun:ão e dar o sau testemunho sôbre a formação de Cordeiro ds Farias, justamente na opjiçtu. tUdado tiú que deixa ss íilíflras do Exército-... Lembrando eplsó. dios da campanha da FE3. as-«ocIoiwiB a passagens da vida po litlca do homenageado, na histó.
ria brasileira, fiel, sempre, aos
ideais da mocidade. que por vê» zes, lhe indicaram o caminho da
revolta,
SEGURANÇA NACIONAL Iniciando o seu discurso o pro curador J. Rego Costa assinalou
quo a ESG' permanece fiel s
personalidade do süu fundador
como à doutrina da segurança
níiclonal que êla Instituiu e
ela corporií cou, transformando, se «em sua obra, como cidadío».
O SOLDADO
— A obra de V. Exa. como
soldado — prosseguiu o orador — não a dcscanlaremos nós. des ta feita porque outros já o
fi-zeram com maior propriedade.
Esta segunda dimensão social
de V. Exa. pode contudo, avaliar •se no longo decurso da sua "ida militar, nos seus esforços para a implantação, entre nós daqu •
lo que se poderia chamar de
comportamento democrático do
soldado e que consiste em fazé. lo vestir a farda — sem perder
as Insígnias indeléveis do cidn.
dão. O Exército brasileiro é.
hoje, uma força democratizado dentro de que a continência não (Conclui na 4.» pág. do 2.° cad.)
arcado o
':'>i_l
RIO, 18 (Meridional) —
De-vendo ser hoje marcado o dia
do Julgamento da lmpugnação
dos candidatos do PTB, ficou
ontem, esclarecido qu«
somen-to os partidos e o Ministério
Público podem impugnar o re
glstró üo candidatos, ao
próxi-mo pleito, próxi-motivo por que,
on-tom, foram indeferidos
aque-Ias apreSéiítftdâs ao Tribunal Ro
gional eleitoral pelo advogado
rtòmulo clp Avelar, ás candidata ras do marechal Lott e do »r.
Rubens Üorardó, e da eUHora
Juçara c;on*a;;n, contra os
can-didato* dn UDN, srs. Flexa Ri-beiro o Danilo Nunes. Enquan-to Isso, anunciavam as estatl»-tiras do Tlüi que estio aptos a votar, a .1 de outubro, na
Gua-nabera, t.:iB0,412 eleitores,
sen-do -fll.SlB homens e 628.897 mu
Ih ros Também, ontem foi
con-cli_to ao desembargador João
Coelho Branco o processo de
lmpugnação das candidaturas do PTB oferecida a contestação, as sinada pelos advogados Cândido
do Oliveira Neto, Marcelo
Nu-nos dc Alencar, José Leventhal o José Ferreira Antello.
INCONSTITUCIONALIDADB
A contestação, em 10 laudas
datilografadas, sustenta a ln»
constltucionalldado do disposltl
vo da Lei dns Inelegibilidades,
em que se baseia a impugna-ção, para concluir qus a cassa-çâo dos direitos políticos do Ma rechal Lott ficaria implícita de»
do que, duranto quatro anos,
nào poderia disputar cargo
ele-tivo. Atgumonta ainda, que o
conhecimento do pedido do Pro curador implicará na supressão
da Instância de cancelamento
de registro, aforado perante o
juizo da 6.a Zona Eleitoral da
fluftiiabara. Quanto ao ar.
Rti-bens Berardo, consideram os
contestantes erro na
configura-ção da hipótese legal, cabendo
sua exclusão liminar do feito
Impugnatório. Pedem que,
co-Jl Ii0_31¥Íí!_tOtO
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nheclda a lmpugnação, seja tul fiada improcedente.
No nequer'lracnto tmpugnau>
rio do ar. Rômulo Avelar, o dc-sembargador Coelho Branco «xa rou o seguinte despacho:
«Fole-ce «o eleitor requerente a
ne-cessaria «legltlmatlo ad
csu-sam» para oferecer a pretendi-da lmpugnação. A porção ficará
todavia, nos autos, para sar
oportunamente apreciada pelo
tribunal». Também foi
indeferi-da, polo desembargador
Mil-ton Barcelos a impugrtâçao
ore-rcclda pela sra. Juçara Gonçal-vea de Souza contra os eandl-datos Udenistas, alegada
Influ-ênel» do poder econômico »
financiamento da campanha p« lo Banco do Estado, por llegltl-mldade da parte lmpugnante.
O Presidente do TltE, Oesem bargador Oscar Tenório, «sela-reccii aos Jornalistas que Só os Partidos e o Ministério Público têm competência legal para
in-gressar em juízo Impugnando
Candidatos.
DILAÇAO PROBATÓRIA
Atendendo a podido
formula-do pelos candidatos formula-do PTB,
o desembargador Coelho
Bran-co exarou despacho, Bran-concedendo a dllação probatória solicitada, pelo prazo de 48 horss, para que
os interessados apresontem
no-vas prono-vas de contestação 4 Im pugnaçSo do procurador Eduar do ilahout. Expira êsso prazo às ln horas d» hoje, correndo o do 24 horag para as razões finais de ambas as partes, depois do que o processo será concluso ao
relator, para estudo s
coloca-çâo em pauto. Caberá, ao presi-dente Oscar Tenório marcar o julgamento, o que ocorrerá am* nhã.
Despachando no processo de
registro dos candidatos do PRT
o desembargador Eduardo Jara
determinou que o lmpugnante, Carlos Bclene Filho, ratificasse a lmpugnação.
Um Nível Educacional, talempoÉeo É Homem da
Caverna, comuns Vagos ílefan
es
te
Reforma da Justiça Militar é
Sugerida Pelo Gen. Mourão na
Posse do Presidente do STM
RIO, 18 (Meridional) — O
Almirante de Esquadra Diogo Borges Fortes assumiu, ontem, a presidência do Superior Tfrl-bunal Militar, na va£a do ml-nistno Washington Vliz de
Mel-lo, recentemente aposentado,
enquanto o ministro — toga-do Murgêl de R*zende,
tam-bém foi empossado, na
vice-presidência. A solenidade teve
inicio ás 15 horas e contou
com a presença do greneral Dé-cio Palmeira Escobar, chefe do Estado Maior do Exército, bri-gadelro Clóvis Travassos, chefe do Estado Maior da Aeronáu-tica, general Breno Portes, ai-mirante Ramlro Gonçalves, Al-varo Ribeiro da Costa, presi-dente do Supremo Tribunal Pe-deral e outras personalidades do meio civil e militar.
O general Olímpio Mourão
Filho, ao homenagear o novo presidente, disse que este as-cendia ao mais alto degrau da
carreira do um militar das
Pdfças Armadas e o fazia le-vado pelos votos de seus pare», nomo militar impoluto, culto e
ponderado. Prosseguiu fazendo
um relato sôbre a atual situa-ção do pais dizendo que «a
Jus-tlça Militar e a Cumum
acliam-se inteiramente desapa-rolhadas para fazerem passar pelo filtro da prova a torren-te de processos qüe a Revolu-ção suscitou.
Sôbre a reformulação da Jus-tiça Militar assim se expressou o general Mourão Filho: «Nos-sos códigos estão superados em
muita matéria e necessitam
revisão e reformulação. A
es-trutura da Justiça Militar,
além de lnadaptável aos tem-pos atuais, ó viciosa em alguns pontos.
Conclui afirmando: «Graves, bem graves, por conseqüência, devem ser as preocupações de V. Exa. que sabe, como todo* o sabemos, que o estudo da re-formulaç&o de nossos códigos deva ser feito por este Tribu-nal.
O procurador-geral da Justi-ça Militar, gr. Eraldo Queirós Leite • o ministro Romeiro Ne-to também usaram a palavra e
por fim o almirante Borges
Fortes agradeceu a,
homena-gem.
Suplicy
Satisfeito
com Eleições
BRASÍLIA, 18 (Transpress) —
O i*iinistro Flávio Suplicy de
Lacerda declarou que as
elei-ções universitárias
transcorre-ram exatamente come o
pre-visto. Disse aue os estudantes deram demonstraçSo de
exce-lente formação democrática e
as exceções são tão poucas
que não têm Importância.
EUGÊNIO GUDIN
(Copyright dos
"Diário* Associados")
RIO — Falando ao Sindicato dos
Eco-nomistas de São Paulo diese o ministro da Fazenda que «a economia brasileira es tá sob o peso do uma regulamentação eco
nômica demasiadamente complexa, que
nSo poucas vezes estimula o que deve eer desestlmulado o desencoraja o que deve ser encorajado».
Se a máxima ai formulada pelo ml-nistro ae traduzir em ação na realida-de das lirealida-des econômicas ela porealida-derá repre sentar um fator ponderável de estimulo k atlvld.de econômica do País.
Porque o Brasil )i está precisando de
MENOS REGULAMENTOS E MAIS
EM-PREENDEDORES. O empreendedor, que é a enesrnaçao da Iniciativa privada, PRE-CISA DE CLIMA para se lançar k em-presa. Precisa, tanto quanto possível, »d'a-voir les coud.es franchec» íllbcrdade de movimentos), como dizem os franceses. Quando o empreendedor em potencial sen te no ambiente uma atmosfera de antl-patla senão de disfarçada hostilidade, íie se retrai e vai pregar noutra freguesia.
Acresce que o impulso de que carece O empreendedor em um Pais de economia Instável e de rumos políticos Incertos, co-mo o nosso, é muito maior do que em pai-ses onde tudo A organizado e estável. Em outra* palavras: o COEFICIENTE DE RIS-CO 4 muito mais pronunciado nos países política e economicamente subdesenvolvl-dos do que naqueles em que as possiblli-dadea do acerto na previsão, de efetivação do planejamento fpara usar a fórmula ta-' llsmanlca tão em voga) eio muito mais
favoráveis. Basta lançar uma visada re-trospectiva sobre «a duração das
empre-sas», no Branil. As centenas se
encon-tram nos países europeus, a mesmo nos Rifados Unidos, firmas nn empresas com mais de 100 anoa de existência o que por aqui constitui fenômeno da maior ra-rldade. Os trancos e solavancos da insta-bilidado ttestroem as empresas — salvo, claro é as empresas do Estado que, ape-nar de seu soberbo desprezo pelo* custos
de produção como diz o sr. Roberto
Campos, são Imunes à falência, por obra fi graça do Tepouro Nacional.
A pouca simpatia senfio a hostilidade com que ge defrontam os empre^ndeíOres orlgina-se do julgamento aprlort.-fco de
que todo empreendedor — salvo prévia
demonstração^ em contrário por IPM ou
CPI — é um tratante, scnSo efetivo pelo menos em potencial. Essa atitude dos ho-mens de governo 'não me refiro aos es-fadistas dignos desse nome) para com o empreendedor é, a um tempo, cômoda c vantajosa: cômoda por facilitar a om!s-sâo e vantajosa por ser muito aproveita-vel para a' demagogia.
Nem ela constitui novltfade dos tem-pos que correm. Já no Império. Irlneu de Souza, Barão de Mauá. e o Conde do Fi-guelredo, dote dos maiores empreendedo-ros daquele tempo, eram olhados com des .
confiança pelo Imperador. Na República
Velha, o grande Teixeira Soares nunca fôl ministro da Viação, como foram muitos pa tetas que pôr lá andavam. E foi a falta
de coragem dos homens públicos, diante _as críticas a que dava margem o fecundo regime da garantia do juros para as es-tradas do ferro, que fez com que ne abo-Ilsse esse regime e se estabelecesse o II-mite máximo de 30 contos por qullomtro, o qual é rsponsável pelos mais horrendos traçados ferroviários que ainda hoje estão sendo pouco a pouco melhorados.
Para muitos governantes ou co-gover-nantes. o sistema da Iniciativa privada. Ira propriamente chamado sistema capitalista, é digno de boa acolhida mas eom uma condinçâo - i di que não haja lucro.
Quando o empreendedor fracassa, perde
seu Capital a so sepulta no anonimato — o azar i dele. Quando lucra, passa a ser mal visto.
Esse espírito de susplcáels preventlvi
contra o empreendedor encontrs-íe mais arraigado entre os bacharéis do Nordeste e de outras regiões militares, ambos que, por motivos diversos, vivem afastados daa lides empresariais.
Esse espirito nio existe em São Paulo nem nos Estados Unidos, onde o calvinlsmo de empresa são constantemente, chamados ao Governo. O que não Impede de haver nesse País uma efetiva repressão ao abu-so econômico, aos monopólios e aos concha-vos prejudiciais ao Interesse público. .
No Brasil importa convencer os gover-nantes de que os empreendedores devem ser eséimulados, multo mais para bem do Pais do que para o deles próprios e QUE O LUCRO E' ÜM INDISPENSÁVEL FATOR
DE PROGRESSO. .
Atais ChatoBübrianci
MOSCOU, 28 de julho de 65 — Os russos trataram a de-legação da Sociedade Pedro n, quo velo compor com eles um álbum do material concernente ao Brasil, existente em Lenln-grado, com extremos de polldez e hospitalidade,
Não será preciso repetir que a maioria dos membros do grêmio da sra. Wanderley Heeren pertence à Ordem capitalista. Isto não foi obstáculo para que os bOlchevíques renuncias-sem o trabalho comum com os delegados, expoentes de uma ordem social, renegada pelo marxlsmo-lèniníáno.
Tudo se tem passado aqui sem fricções nem atritos. A sr*. Wanderley De Heeren é uma velha raposa do Jar» dim da Aclimação de Vargas.
Por sua ves, não escnssela aos soviéticos destes tempos um humour, desconhecido na era dos patriarcas Lenln e Stalln. Momento culminante da estada da delegação brasileira em Moscou fot a recepção oferecida pela Academia de Cién-Cias,
Houve um «cocktail» entre eslavos, guaranis s tuplnlqulns de Inteira cordialidade.
Para rematar esta manhã de entendimento do comunismo e do capitalismo, o sr. Assis Chateaubriand dirigiu aos cama-radas soviéticos mais ou"menos estas palavras, que foram
tra-duzidas polo intérprete filava.. ,
Camaradas do Presidium da Academia de Ciências da União Soviética.
Quem deveria falar, neste Arcópago da cultura cientifica eslava. Já o fêz. Era a vice-presidente da Sociedade de Estu-dos Históricos Dom Pedro II, aqui vinda em grata missão, a mais grata que íôra permitida ao nosso país, ou seja, trazer para fora das vossas fronteiras, um material acerca do Bra&U è que de nós mesmos, ató ontem, era desconhecida
Até agora, só foi conhecido, e parcialmente, fora de Lenln grado, por obra da divulgação do algumas poucas imagens através da pena do nosso companhoiro D. Clemente Nigra,
Sste prussiano conserva lntatas as qualidades predato-rias da sua raça, intranquilizadora da paz dos outros povos.
Foi êle o invasor.
Foi o germano voraz, devoridor dos espaços, que atacou Lenlngrado para chegar à Bahia com o «butini., o qual tão caro 6 ao saqueador, mas, sobretudo, aos da Prússia, profisslo-nais nesta ordem de crimes — a invasão de alheias terras.
Seus antepassados deveriam ter sido aqueles cavaleiros teutônicos, cuja maior alegria estava em volver as costas ás fronteiras da Pátria, a fim de irem talar as dos Vizinhos.
Vossa complacência com a cobiça do conquistador báltlco,
que *, sabiamente, o c&nônico teuto, homiziado na América
do Sul, oferece o testemunho da vossa força.
Não temer um da Prússia vir abrir-lhe as portas de uma fortaleza, como o estuário do Neva — que consciência dos fatores da vossa independência!
Asseguro-vos, camaradas, que o nosso nacionalismo, no Brasil, é mais cauteloso com o irrestlvel de conquistadores de sua tempera.
Ele se encontra no solo da Bahia faz Í2 asíos, sempre ¦ob vigilância precavida. E* que não se dispõe, no Brasil, da ar-ma termonuclear para desdenhar forças do Reich Imperial.
Elas vivem sob regime de segregação no meio da pacata burguesia católica baiana.
Experimentamos satisfação que recebesseis a MIss&o Wan derlcy De Heeren numa reunião de rotina. Verificamos que o tmectlng» foi adrede.
Qulsestea que víssemos, nós, do Brasil, como ae trabalha nesta casa, cada acadêmico dando conta, k companhia, das fal-nas que lhes foram cometidas pelo camarada-presidente.
Sabeis todavia, que também levastes a cabo um ctest» íom os da eomítlva da nossa presidente?
Ela porfiou em trazer Consigo a filha e o sobrinho. Era o Cúmulo d» exibição do nepotismo,
Numa nação, onde tal vicio dos nossos subdesenvolvidos 4 bastante disseminado, aflgurava-se-noe Impostura, aqui, de-safiá-lo, exibindo-o.
Fui dos que opinaram peia Inclusão da camaradlnha Wa namaker De Heeren na lista dos membros da missão. Sei-a uma admlradora da vossa cultura geral. E' uma interessada nos es-tudos da nova estrutura Industrial e rural com a qual, desde 1923, estais equipando a Sibéria,
Não sei se todos os acadêmicos derzjm ouvidos ás suas per guntas quando o camarada-presidente nos permitiu interrogar os membros da casa sôbre os assuntos que mais nos interessas-sem.
Devo dízer-vos que a camarada Wanamalcer se graduará em Julho próximo em ciências políticas e sociológicas pela Uni-versidnde de Columbia.
A primeira questão que feriu a sua curiosidade foi o grau dos estuaos de vossas ciências geográficas quanto ao aproveita-mento dos lençóis subterrâneos, na Asla Central.
Vistes que até o nome do acadêmico, um dos
investigado-res do processo de descobrimento dos len-ós, seria citado por
Como há cinco anos, apalxonam-na vossos *surveys» neste
2m «?*-. vi- '*-'?• M trsfl anos- R m4<J«ina <•* vossa
teta Escola de Sociologia Política da Universidade de Colum-Kazaftstan é um seu pesadelo.
hr,n^ Vff0^?*0 *** .™ vlrfrenB (,ft,'uela VMfl* Amazônia
S?g^f" j?ovoada P™'° d" SUa^ *»>•«¦¦««*«¦ «a órbita sociológica.*6 Pel0!> na«vos kazakes constitui Dei-lhe, na viagem de avião sôbre o Báltlco trecho! do camarada Stalin sôbre a Asla Meridional
n« R^wi.2»8; B^_í.Sta,lB a tran'!fo™a<:ao da «»*.-* „wtlca
das Repúblicas Soviéticas naquela reyião.
— «O problema será — dizia êle — transformar n Tur.
Se^luSrTlS m0dí'°' - *-*Í
E o quo empreendeis. agora no Mar Báltlco?
«o ^o^.íSÍfíif^6' M «"P""^" britânicas
ao norte do Canada. O círculo ártico « um horizonte nre<Hleto
%:i^°out TtTrda*árc,w w**™™™*^
siste na £_?^h'p . Sfe*SS_Í? ST &
-Junto no Czar, em 159S. cmB:Mxador d<- Rainha Elizabeth
esta SS Z:^^^^^**™ q- era •Conclui na 1.» pig. d0 t o ca/lU)
Mario do Paraná
orgao ao» «umrio» Associado.» fr*pri«Ud. d. 8. A. D1AmQ oóüSLkHA ADHERBAL Q. MKES&SiK
Omtcc-PrMiteiU NBWBO MAIA TOOTAITO
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