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APOSTILA NP1 2014

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BASQUETE GLOBAL

PROFª AIDE ANGELICA DE OLIVEIRA UNIP- 2014

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HISTÓRICO DO BASQUETEBOL

Em 1891, o longo e rigoroso inverno de Massachussets tornava impossível a prática desportes ao ar livre.

As poucas opções de atividades físicas em locais fechados se restringiam a entediantes aulas de ginástica, que pouco estimulava os alunos. Foi então que Luther Halsey Gullick, diretor do Springfield College, colégio internacional da Associação Cristã de Moços (ACM), convocou o professor canadense James Naismith, de 30 anos, e confiou-lhe uma missão: pensar em algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas.

Refletindo bastante, chegou à conclusão de que o jogo deveria ter um alvo fixo, com algum grau de dificuldade. Sem dúvida, deveria ser jogado com uma bola, maior que a do futebol, que quicasse com regularidade.

Mas o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol americano, para evitar conflitos entre os alunos, e deveria ter um sentido coletivo. Havia outro problema: se a bola fosse jogada com os pés, a possibilidade de choque ainda existia.

Naismith decidiu então que o jogo deveria ser jogado com as mãos, mas a bola não poderia ficar retida muito tempo e nem ser batida com o punho fechado, para evitar socos acidentais nas disputas de lances.

A preocupação seguinte do professor era quanto ao alvo que deveria ser atingido pela bola. Imaginou primeiramente colocá-lo no chão, mas já havia outros esportes assim, como o hóquei e o futebol. A solução surgiu como um relâmpago: o alvo deveria ficar a 3,5m de altura, onde imaginava que nenhum jogador da defesa seria capaz de parar a bola que fosse arremessada para o alvo.

Mediu a altura. Exatos 3,05m, altura esta que permanece até hoje. Nascia a cesta do basquete. James Naismith escreveu rapidamente as primeiras regras do esporte, contendo 13 itens.

Como o esperado, o primeiro jogo foi marcado por muitas faltas, que eram punidas colocando-se seu autor na linha lateral da quadra até que a primeira cesta fosse feita. Outra limitação dizia respeito à própria cesta: a cada vez que um arremesso era convertido, um jogador tinha de subir até a cesta para apanhar a bola.

A solução encontrada, alguns meses depois, foi cortar a base do cesto, o que permitiria a rápida continuação do jogo.

Após a aprovação da diretoria do Springfield College, a primeira partida do esporte recém-criado foi realizada no ginásio Armory Hill, no dia 11 de março de 1892, em que os alunos venceram os professores pelo placar de 5 a 1, na presença de cerca de 200 pessoas.

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O BASQUETE NO BRASIL

Augusto Shaw, um norte-americano que completou seus estudos na Universidade de Yalle, onde em 1892 graduou-se como bacharel em artes e onde Shaw tomou contato pela primeira vez com o basquete.

Dois anos depois, recebeu um convite para lecionar no tradicional Mackenzie College, em São Paulo. Na bagagem, trouxe mais do que livros sobre a história da arte. Havia também uma bola de basquete. A nova modalidade foi apresentada e aprovada imediatamente pelas mulheres. Isso atrapalhou a difusão do basquete entre os rapazes, movidos pelo forte machismo da época. Para piorar, havia a forte concorrência do futebol trazido em 1894 por Charles Miller, e que se tornou a grande coqueluche da época entre os homens.

Em 1912, no ginásio da Rua da Quitanda n. 47, no centro do Rio de Janeiro, aconteceram os primeiros torneios de basquete. O America foi o primeiro clube carioca a adotar o basquete.

Em 1913 houve uma cisão no esporte nacional, quando os clubes adotaram o profissionalismo do futebol criaram entidades especializadas dos vários desportos. Nasceu assim a Federação Brasileira de Basketball, fundada a 25 de dezembro de 1933, no Rio de Janeiro. Em Assembléia aprovada dia 26 de dezembro de 1941, passou ao nome atual, Confederação Brasileira de Basketball.

CARACTERÍSTICAS DO BASQUETE

O basquete é um desporto que é praticado no mundo todo, e possui características peculiares, dentre elas:

1) Proporciona grande alegria e motivação aos praticantes. 2) Desenvolve as capacidades motora, cognitiva e afetiva.

3) Pode ser praticado tanto competitivamente quanto recreativamente

4) Recreativamente pode ser praticado por pessoas de quase todas as idades e diferentes sexos.

5) Pode ser jogado (recreativamente) tanto em locais abertos como fechados. 6) Atualmente vem sendo muito praticado em ruas ou em praças (street

basquetebol), através de jogos em duplas / trios, e até mesmo em praias (com montagem de quadras na areia).

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FATORES QUE INFLUENCIAM NOS ERROS DE EXECUÇÕES DOS ALUNOS

1) Dirigir sua atenção para um demasiado número de estimulo numa situação 2) Carecer de habilidade para estabelecer expectativas realistas para seu

desempenho

3) Ter dificuldade com muita informação fornecida ao mesmo tempo (mesmo exercício)

4) Dispender energia desnecessária para o movimento 5) Carecer de confiança e segurança.

A INICIAÇÃO NO BASQUETEBOL: PROPOSTA PEDAGÓGICA

O basquetebol na escola é um esporte que atrai e cativa muitos dos alunos e por ser uma modalidade que compreende movimentos com praticamente todas as partes do corpo, constitui-se como uma prática esportiva de extrema eficiência no que diz respeito ao desenvolvimento psicomotor e social da criança e posteriormente do adolescente.

Apesar disso, o basquetebol propriamente dito deverá ser introduzido gradualmente, seguindo um processo de iniciação esportiva geral, que é essencial para o desenvolvimento da criança. Essa iniciação esportiva é chamada de Iniciação

Esportiva Universal, ou seja, as crianças devem ser jogadores universais, isto é,

não devem ser precoce e altamente especializados; isso só deve acontecer no futuro.Esse procedimento trará para as crianças benefícios no campo da aquisição de habilidades motoras básicas,bem como ampliará suas possibilidades na busca permanente de percepção e elaboração das respostas aos problemas apresentados.

O Treinamento com crianças e adolescentes deve ser entendido como uma orientação e controle do desenvolvimento das capacidades; de acordo com uma quantidade, variada e criativa, de experiências de movimentos em todas as áreas sem a especificidade do esporte, para o qual vão ser preparados. Por meio de jogos diversos, deverão ser incorporadas experiências motoras, que permitem uma integração, autonomia e cooperação de técnicas para todos os esportes. O objetivo não deve ser o rendimento rápido, o qual tem em geral uma curta duração, pois vem seguido de uma saturação do esporte. O objetivo principal é a expansão de todas as capacidades motoras em uma base ampla, que sirva de reserva para futuramente haver a aprendizagem das técnicas específicas. Dessa forma,o aluno poderá ter na modalidade um facilitador no processo de crescimento e desenvolvimento,enfim,no processo educativo.

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METODOLOGIA DE ENSINO PARA O BASQUETEBOL

A escolha que um professor faz por um determinado método de ensino na Iniciação Esportiva é de grande importância para o sucesso do praticante no processo de aprendizagem-treinamento. O método escolhido deverá facilitar o ensino-aprendizado, bem como preparar o iniciante para o processo de treinamento, sem, contudo, tornar-se maçante ou desmotivá-lo. Deve ainda proporcionar situações-problemas ou oferecer tarefas a executar que estejam adequadas à capacidade do aluno, proporcionando-lhe, assim, momentos de prazer e alegria.

1-CICLO DE APRENDIZAGEM DE MOVIMENTO

Através de um ciclo de aprendizagem de movimento, em cima dos processos cinestésicos, cognitivos e emocionais, a criança vivência e pratica os movimentos diversos que são propostos e juntamente a isso, desenvolve integralmente a sua personalidade.

1. Tarefa inicial / entrada (deve fazer o ideal) 2. Assimilação e Adaptação Cognitiva

3. Solução final /saída (consegue fazer o real) 4. Comparação entre REAL e IDEAL

2- PROCESSO PEDAGÓGICO

Considera-se aqui como processo pedagógico um todo que seja capaz de oferecer condições aos alunos de aprenderem os fundamentos, bem como, aplicá-los na situação real de jogo, processo esse que respeitará a seguinte ordem:

1) Apresentação do fundamento: deve ter qualidade na demonstração. O professor deve fazer uso de um bom modelo, pois esse será o que o aluno guardará na memória, se o professor não souber pode fazer de outros recursos, como, apresentar em forma lenta, vídeos ou até mesmo outras pessoas;

2) Importância de aprender certo e aplicar no jogo: alguns fundamentos não despertam interesses nos alunos, cabe ao professor convencê-los;

3) Experimentação: a livre experimentação faz parte do processo, o uso de conhecimentos já existentes é um fator importante;

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4) Seqüência pedagógica: visa facilitar a aprendizagem, decompondo a habilidade em partes que possam ser isoladas.

5) Exercícios educativos: é um trabalho que visa a correção dos erros mais comuns durante o processo de aprendizagem;

6) Fixação: tornar o movimento coordenado, quanto maior for o numero de repetições maior será a fixação;

7) Aplicação: fazer uso dos fundamentos na situação real de jogo.

Dentro do processo pedagógico o método ideal é o sintético-analítico-sintético, que permite ao aluno experimentar o fundamento, aprendê-lo de forma decomposta para depois realizá-lo de forma global, encerrando o processo de aprendizagem.

3- PROCESSO ANALÍTICO

O processo analítico é também conhecido na literatura em educação física,como “série de exercícios”.Este método caracteriza-se pelo ordenamento de exercícios que estão regidos pelos princípios metodológicos:

1- Do conhecido para o desconhecido 2- Do fácil para o difícil

3- Do simples para o complexo

4- Divisão dos movimentos em fases funcionais

4-GLOBAL FUNCIONAL

Caracteriza-se pela intenção de adequar toda a complexidade do jogo esportivo(regras,técnicas)através da apresentação de uma sequência de jogos recreativos acessíveis à faixa e à capacidade técnica do aluno iniciante.Este princípio

se caracteriza pela criação de cursos de jogos esportivos (

basquete,vôlei,handebol,futsal etc.)de acordo com a idade,e, através de um aumento de dificuldades na presentação dos jogos, em direção ao jogo final.

DESENVOLVIMENTO MOTOR DA CRIANÇA

O desenvolvimento motor é um processo contínuo e demorado, com enfoque maior nos primeiros anos de vida (estudo da criança).

De zero á seis anos: são considerados anos cruciais para o individuo, as experiências que a criança tem neste período, determinarão em grande extensão, que tipo de adulto a pessoa se tornará.

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A seqüência de desenvolvimento motor apresenta como uma das suas características a direção céfalo-caudal, aonde o domínio dos movimentos vai do centro (cabeça) para as extremidades.

Níveis de desenvolvimento motor (Harrow 1983)

1) Movimentos Reflexos: respostas automáticas e involuntárias; tem por objetivo a sobrevivência do recém-nascido e a interação do bebê com o ambiente.

2) Habilidades Básicas: atividades motoras que permitam a locomoção e a manipulação em diferentes situações. Ex: andar, correr, saltar.

3) Habilidades Perceptivas: atividades motoras que envolvem a percepção do executante através de estímulos visuais, auditivos, tátil e cinestésicos.

4) Capacidade física: características funcionais essenciais na execução de uma habilidade motora. Ex: força, velocidade, flexibilidade.

5) Habilidades específicas: atividades motoras voluntárias mais complexas e com objetivos específicos. Ex: bandeja, cortada, arremesso...

6) Comunicação não-verbal: atividades motoras mais complexas organizadas de maneira que a qualidade dos movimentos apresentados permita a expressão. Ex: dança ginástica rítmica.

OBS: Os movimentos reflexos e as habilidades básicas são movimentos

determinados geneticamente que são desenvolvidos na fase pré-escolar e as habilidades específicas e a comunicação não verbal são movimentos aprendidos e influenciáveis pela cultura onde são desenvolvidos na fase do ensino fundamental dois e ensino médio.

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As Fases de Desenvolvimento Motor ( Ampulheta de Gallahue, 2005)

Aprendizagem motora no basquetebol

Idade biológica Idade escolar Fases Desenvol. Idade cronológica

Conteúdo Método Função

principal 1ª e 2ª infância 1ª a 4ª Iniciação Esportiva 1 7 a 10 anos Domínio do corpo,saltos,manipulação da bola,lançamentos, quicar a bola,passes, recepções e drible. Pequenos e grandes jogos adaptados;desnvol- vimentos das capacidades físicas e das habilidades básicas. Ampliação do repertório motor da criança. 1ª idade puberal 5ª e 6ª Iniciação esportiva II 11 a 12 anos conceitos táticos e técnicos(modalidade esportiva),jogo com maior tempo;exercícios sincronizados. Fazer o aluno entender que na escola será o melhor local para aprendizagem. Professor desempenhará papel fundamental para o caminho da motivação perante a prática do basquetebol. Pubescência 7ª e 8ª Iniciação esportiva III 13 a 14 anos Organização do jogo,jogos reduzidos específicos,organização

do ataque sem muitos detalhes.sistema defesa. Desenvolvimento das habilidades específicas e da aplicação do jogo propriamente dito. Início da automatização e o refinamento dos conteúdos I e II.

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ESTUDOS DOS FUNDAMENTOS

Fundamentos: consideramos como fundamentos do basquete várias partes que

compõem o jogo propriamente dito e de acordo com esta afirmativa se julga importante se dividir o jogo em pelo menos seis partes. Partes essas se acreditam serem básicas para o aprendizado inicial, essas partes chamamos de fundamentos. Os fundamentos considerados básicos para o aprendizado do basquete são:

1) Controle do corpo 2) Manejo de bola 3) Dribles 4) Passes 5) Arremessos 6) Rebote CONTROLE DO CORPO

É a capacidade de realizar movimentos e gestos específicos do basquetebol, exigidos pela própria dinâmica do jogo. Esses gestos e movimentos são as várias formas de controlar o corpo, como saída rápidas, paradas bruscas, mudanças de direção, corridas, finta, giros, saltos, etc. (obs. Pode ser desenvolvido em qualquer estágio de aprendizado).

MANEJO DE BOLA

É a capacidade de manusear a bola nas diversas situações do jogo. Deve-se oferecer aos praticantes a oportunidade de conhecer as diversas possibilidades de movimentos com a bola, como: rolar, tocar, segurar, lançar, trocar de mãos (transportar) e movimentá-la em relação a diversos planos do corpo.

Erros comuns:

1) Apanhar a bola na palma da mão. 2) Segurar a bola, com a ponta dos dedos

3) Segurar a bola somente com a palma da mão ( ambas ) e utilizando os polegares

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5) Afastar a bola do corpo

DRIBLE

É o ato de quicar a bola, impulsionando-a contra o solo com uma das mãos. Apenas com esse fundamento o jogador com a posse da bola poderá se deslocar pela quadra sem infringir as regras do jogo.

Tipos de dribles:

A) Alto ou de velocidade: Quando o jogador não sofre marcação próxima, ao quando este se desloca em velocidade.

B) Baixo de proteção: Quando o jogador recebe uma marcação próxima, e existe a necessidade de proteger a bola.

C) Com mudança de direção: É utilizado, quando é preciso executar uma finta, e colocar-se em melhores condições para o arremesso ou o passe.

Erros comuns:

1) Driblar com ambas as mãos ao mesmo tempo. 2) Olhar para a bola, e ou para o solo

3) Conduzir ou bater na bola, em vez de impulsiona - lá 4) Driblar com a bola na frente do corpo

5) Na proteção de bola, colocar a frente a perna correspondente ao drible 6) Driblar acima da linha da cintura

PASSES

São lançamentos da bola entre elementos de uma mesma equipe Os passes podem ser executados com uma ou ambas as mãos.

Tipos de Passes:

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Descrição do movimento (técnica)

1) Pernas em afastamento ântero-posterior; 2) Joelhos semi-flexionados;

3) Tronco levemente inclinado à frente;

4) Mãos: relaxadas com dez dedos em contato com a bola + a parte superior da palma da mão;

5) Bola na altura do peito;

6) Cotovelos flexionados e elevados (abertos); 7) Utilizar força de punho e dedos;

8) Estender os cotovelos no ato do passe; 9) Girar os punhos para o lado de fora;

Erros comuns:

- Cruzar os braços na finalização do exercício.

- Aproximar a bola, do tórax, antes da realização da extensão dos braços. - Finalizar o movimento, sem a extensão dos braços

B) Picado: é muito utilizado na finalização de um contra-ataque e em curtas

distâncias, recomendado quando o marcador ou passador está sofrendo algum tipo de marcação mais próxima.

Descrição do movimento

A descrição do movimento é igual ao passe de peito, exceto para uma maior inclinação do tronco e para a trajetória da bola que deverá ser lançada em direção ao solo exatamente entre os dois jogadores (ponto imaginário).

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Erros comuns:

- Lançar a Bola, antes / depois do ponto imaginário. - Executar o movimento de forma lenta.

C) Sobre a cabeça: usado em curtas distâncias, sendo geralmente feito para servir

quem está próximo à cesta (pivôs).

Descrição do movimento:

1) Afastamento ântero-posterior; 2) Joelhos semi-flexionados;

3) Cotovelos flexionados e fechados; 4) Mãos atrás da bola e acima da cabeça; 5) Estender os cotovelos à frente;

6) Girar os punhos para o lado de fora; 7) Flexionar os punhos.

Erros comuns:

- Segurar a bola atrás da cabeça. - Abaixar os braços ao final do passe. - Executar o movimento de parábola.

D) De ombro: utilizado para atingir longas distâncias em situações de contra

ataques com maio exigência na precisão do movimento.

Descrição do movimento

1) Afastamento ântero-posterior; 2) Joelhos semi-flexionados;

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4) Mão de passe atrás da bola; cotovelo para baixo; 5) Mão de apoio ao lado da bola, em frente ao rosto;

6) Ligeira inclinação do tronco e pequena rotação do ombro no momento do passe;

7) Extensão do braço à frente com pequena flexão do punho; 8) Transferência de peso do corpo para a perna da frente.

Erros comuns:

- Levar a bola, para trás da linha do ombro. - Estender o braço lateralmente

- Posicionar o braço, muito próximo ao corpo

- Segurar a bola somente com uma das mãos, não dando apoio necessário a proteção a bola;

- Falta de precisão do movimento.

REGRAS BÁSICAS DO BASQUETEBOL: Definições

Jogo de basketball:

O basketball é jogado por duas (2) equipes de cinco (5) jogadores cada. O objetivo de cada equipe é marcar pontos na cesta de seus adversários e impedir a outra equipe de ganhar o controle da bola ou marcar pontos.

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Quadra

Quadra de jogo

A quadra de jogo será com dimensões de vinte e oito (28) m em comprimento por quinze (15) m de largura medida a partir da borda interna da linha limítrofe.

As federações nacionais têm autoridade para aprovar, para suas competições, quadras de jogo já existentes, com dimensões mínimas de vinte e seis (26) m de comprimento por quatorze (14) m de largura.

Cada equipe será constituída de

 Não mais que doze (12) membros de equipe aptos a jogar, incluindo o capitão.

 Um técnico, e se a equipe desejar, um assistente técnico.

 No máximo cinco (5) acompanhantes de equipe que poderão sentar no banco, com responsabilidades especiais, como dirigente, médico, fisioterapeuta, estatístico, intérprete, etc.

Cinco (5) jogadores de cada equipe podem estar na quadra durante o tempo de jogo e podem ser substituídos.

Tempo de jogo, empate e períodos extras.

Uma partida consistirá de quatro (4) períodos de dez (10) minutos..

Haverá intervalos de dois (2) minutos entre o primeiro e o segundo períodos (primeiro tempo), entre o terceiro e o quarto períodos (segundo tempo) e antes de cada período extra..

Haverá um intervalo de meio-tempo de quinze (15) minutos.

Haverá um intervalo de jogo de vinte (20) minutos antes do horário previsto para iniciar o jogo.

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Se o placar estiver empatado no final do tempo de jogo no quarto período, a partida continuará com quantos tempos extras de cinco (5) minutos forem necessários para desempatar.

Se uma falta for cometida junto ou imediatamente antes de soar o sinal do cronômetro para indicar o final do tempo de jogo, qualquer lance livre deverá ser tentado antes do final do tempo de jogo.

Se um período extra é necessário como resultado deste(s) lance(s) livre(s) então todas as faltas cometidas depois do final do tempo de jogo serão consideradas como tendo ocorrido durante o intervalo de jogo e o(s) lance(s) livre(s) serão administrados antes do início do período extra.

Início e final de um período ou do jogo

O primeiro período começa quando a bola é legalmente tocada por um jogador envolvido na bola ao alto.

Todos os outros períodos começam quando a bola toca ou é legalmente tocada por um jogador em quadra depois da reposição.

O jogo não pode começar se uma das equipes não estiver em quadra com cinco (5) jogadores prontos para jogar.

Bola ao alto e processo de posse alternada

Uma bola ao alto ocorre quando um oficial joga a bola para cima no círculo central

entre quaisquer dois adversários no início do primeiro período.

Uma bola presa ocorre quando um ou mais jogadores adversários têm uma ou ambas

as mãos na bola de maneira que nenhum jogador possa ganhar o controle da bola sem força desnecessária.

Correr com a bola, deliberadamente chutá-la, bloqueá-la com qualquer parte da perna ou bater na bola com o punho fechado é uma violação. Mas, se a bola tocar

acidentalmente qualquer parte do membro inferior (perna ou pé) não é uma

violação.

Uma cesta é creditada para a equipe que está atacando a cesta na qual a bola entrou da seguinte maneira:

 Uma cesta de um lance livre conta (1) ponto.

 Uma cesta da área de dois pontos conta dois (2) pontos.

 Uma cesta da área de três pontos conta três (3) pontos.

 Depois que a bola tenha tocado o aro no último ou único lance livre é legalmente tocada por um jogador de defesa ou ataque antes de entrar na cesta, a cesta contará dois (2) pontos.

Depois de todos os períodos que não o primeiro ou seguido de lance(s) livre(s) que foram resultado de faltas técnicas, antidesportivas ou desqualificantes, a reposição subseqüente será feita na linha central estendida, do lado oposto da mesa de

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controle, independente se o último ou único lance livre, convertido ou não. O jogador ficará com um pé de cada lado linha central estendida e poderá passar a bola para um companheiro de equipe em qualquer local da quadra de jogo.

Depois de uma falta pessoal cometida por um jogador da equipe com o controle de uma bola viva, ou de uma equipe que tinha o direito a reposição, a reposição subseqüente deverá ser feita no local mais próximo da infração.

O jogador quer ira fazer a reposição poderá mover-se lateralmente ou para trás e a bola poderá ser passada entre companheiros de equipe na linha de fundo ou atrás dela, mas a contagem de cinco (5) segundos inicia-se quando a bola estiver á disposição do primeiro jogador fora da quadra.

Um jogador fazendo a reposição não poderá:

 Demorar mais que cinco (5) segundos para soltar a bola.

 Pisar na quadra enquanto tiver a bola em sua(s) mão(s).

 Fazer com que a bola toque fora da quadra, depois que ela tenha sido solta para a reposição.

 Tocar na bola na quadra, antes que ela tenha tocado outro jogador.

 Fazer com que a bola entre diretamente na cesta.

 Se mover mais que um (1) metro lateralmente, nem se mover em mais que uma direção do local designado pelo oficial antes ou enquanto está soltando a bola. Ele pode, entretanto, mover-se diretamente para trás da linha o quanto as circunstâncias permitirem.

Dois (2) tempos debitados podem ser dados a cada equipe a qualquer momento do primeiro tempo; três (3) a qualquer momento do segundo tempo e um (1) a qualquer momento em cada período extra.

Uma substituição é uma interrupção da partida pedida pelo substituto

Somente um substituto tem o direito de pedir uma substituição. Ele (não o técnico ou assistente técnico) deverá se dirigir a mesa de controle e pedir claramente por uma substituição, fazendo o sinal convencional apropriado com as mãos ou sentando na cadeira de substituição. Ele deve estar pronto para jogar imediatamente.

Violações, Definição:

Uma violação é uma infração às regras sem contato físico.

Penalidade

A bola será concedida aos adversários para uma reposição no local mais próximo do local onde ocorreu a infração, exceto diretamente atrás da tabela, a não ser outra situação informada nestas regras.

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1-Jogador fora da quadra e bola fora da quadra

Um jogador está fora da quadra quando qualquer parte de seu corpo toca o solo ou qualquer objeto, que não um jogador, em cima, acima ou fora da linha limítrofe.

2-Andar

Movimento de pivô é um movimento legal em que o jogador que está segurando uma bola viva em quadra dá um passo para um ou mais direções com o mesmo pé, enquanto o outro pé, chamado de pé-de-pivô, fica sempre no mesmo ponto e em contato com o piso.

Jogador caindo, deitado ou sentado no piso:

É legal quando um jogador cai no piso enquanto segura a bola ou, enquanto deitado ou sentado no piso, ganhe o controle da bola.

É uma violação se o jogador então, escorregar, rolar ou tentar levantar enquanto estiver segurando a bola.

3-Três segundos.

Um jogador não pode ficar na área restritiva do adversário por mais que três (3) segundos consecutivos enquanto sua equipe tem o controle de uma bola viva na quadra de ataque e o cronômetro de jogo está ligado.

4-Oito segundos

A equipe que recupera a posse da bola na zona de defesa terá até 8 segundos para passar para a zona de ataque.

5- Vinte e quatro segundos

Sempre que um jogador ganhar o controle de uma bola viva em quadra, sua equipe deverá tentar um arremesso para a cesta dentro de vinte e quatro (24) segundos.

Para constituir um arremesso para a cesta dentro dos vinte e quatro (24) segundos:

 A bola deverá deixar a(s) mão(s) do jogador antes que o sinal do dispositivo de vinte e quatro (24) soe, e

 Depois que a bola deixar a(s) mão(s) do jogador, a bola deverá tocar o aro ou entrar na cesta.

6- Bola retornada a zona de defesa (voltar quadra)

A bola vai para a zona de defesa da equipe quando:

 Ela toca a zona de defesa.

 Ela toca um jogador ou um oficial que tenha parte de seu corpo em contato com a zona de defesa.

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Uma falta é uma infração as regras, levando em consideração contato pessoal ilegal com um adversário e/ou comportamento antidesportivo.

Uma falta pessoal é o contato faltoso com um adversário, estando a bola viva ou

morta.

Um jogador não deverá segurar bloquear, empurrar, fazer carga ou impedir a progressão de um adversário estendendo sua mão, braço, cotovelo, ombro, quadril, perna, joelho ou pé, nem inclinando seu corpo em uma posição „anormal‟(fora de seu cilindro), nem deverá iniciar qualquer jogada violente ou dura.

Penalidade

Uma falta pessoal será marcada contra o agressor.

Se a falta for cometida em um jogador que não está no ato do arremesso:

 A partida será reiniciada com uma reposição pela equipe não ofensiva no ponto mais próximo da infração.

 Se a equipe ofensiva estiver em uma situação de penalidade de falta, então o Art. 41 (Faltas de equipe: Penalidade) se aplicará.

Se a falta for cometida em um jogador no ato do arremesso, a este jogador será concedido o número de lance(s) livre(s) como segue:

 Se o arremesso para a cesta é convertido, a cesta contará e um (1) lance livre adicional será concedido.

 Se o arremesso da área de cesta de campo de dois pontos não for convertido, dois (2) lances livres serão concedidos.

 Se o arremesso da área de cesta de campo de três pontos não for convertido, três (3) lances livres serão concedidos.

Se o jogador receber a falta junto, ou logo antes, do sinal do cronômetro de jogo indicando o final do período, ou da mesma forma, o sinal do dispositivo de vinte e quatro segundos soar, enquanto a bola está na(s) mão(s) do jogador e a cesta é convertida, esta não contará e dois (2) ou três (3) lances livres serão concedidos

Falta dupla:

Uma falta dupla é uma situação em que dois adversários cometem faltas pessoais, um contra o outro aproximadamente ao mesmo tempo.

Penalidade:

Uma falta pessoal será marcada contra cada agressor. Nenhum lance livre será concedido.

O jogo será reiniciado como segue:

 Se uma cesta válida, ou o último ou único lance livre for marcado aproximadamente ao mesmo tempo a bola será concedida à equipe que não marcou os pontos para uma reposição a partir da linha de fundo.

 Se a equipe tinha o controle da bola, ou tinha o direito a ela, a bola será concedida a esta equipe para uma reposição no ponto mais próximo da infração.

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 Se nenhuma equipe tinha controle da bola, nem tinha o direito a bola, uma situação de bola ao alto ocorre.

Uma falta antidesportiva é uma falta de jogador com contato que, no julgamento do oficial, não é uma tentativa legítima de jogar a bola diretamente, dentro do espírito e intenções da regras.

Faltas antidesportivas devem ser interpretadas de forma consistente durante toda a partida.

Oficial deve julgar somente a ação.

Para julgar se uma falta é antidesportiva, os oficiais deverão aplicar os seguintes princípios:

 Se o jogador não estiver fazendo nem um esforço para alcançar a bola e o contato ocorrer, é uma falta antidesportiva.

 Se um jogador, no esforço para jogar a bola, causar contato excessivo (falta dura), então o contato será julgado como sendo antidesportivo.

 Se um jogador comete uma falta enquanto fazendo um esforço legítimo para jogar a bola (jogada normal), isto não é uma falta antidesportiva.

Penalidade

Uma falta antidesportiva será marcada contra o agressor.

Lance(s) livre(s) será (ão) concedido(s) ao jogador que recebeu a falta, seguido por:

 Uma reposição na linha central estendida, do lado oposto a mesa de controle.

 Uma bola ao alto no círculo central para o início do primeiro período. O número de lances livres será como segue:

 Se a falta for cometida em um jogador que não está no ato do arremesso: dois (2) lances livres serão concedidos.

 Se a falta for cometida em um jogador no ato do arremesso: a cesta, se convertida, contará, e, além disso, um (1) lance livre será concedido.

Se a falta for cometida em um jogador que está no ato do arremesso que não converte a cesta: dois (2) ou três (3) lances livres serão concedidos

FALTA TÉCNICA

Definição: Uma falta técnica é uma falta de jogador que não envolve contato que

seja de natureza de comportamento, mas não está limitada a:

 Desrespeitar avisos dos oficiais.

 Tocar os oficiais, o comissário, os oficiais de mesa ou os componentes do banco de equipe de forma desrespeitosa.

 Comunicar-se com os oficiais, o comissário, os oficiais de mesa ou os adversários de forma desrespeitosa.

 Usar linguagem ou gestos que ofendam ou provoquem os jogadores.

 Provocar um adversário ou obstruir sua visão abanando suas mãos próximas a seus olhos.

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 Atrasar o jogo, tocando deliberadamente a bola depois de uma cesta.

 Atrasar a partida, impedindo uma reposição de ser feita imediatamente.

 Cair para simular uma falta.

 Pendurar no aro de tal forma que o peso do jogador seja suportado pelo aro, a menos que o jogador segure o aro momentaneamente depois de uma enterrada ou, se no julgamento do oficial, ele segurou apenas para prevenir uma lesão a si mesmo ou a outro jogador.

 Interferência de trajetória ou interferência com a bola durante o último ou único lance livre por um jogador de defesa. Um (1) ponto será concedido para a equipe de ataque, seguido pela penalidade da falta técnica marcada contra o jogador de defesa.

Uma falta técnica por um técnico, assistente técnico, substituto ou acompanhante de equipe é uma falta por comunicação desrespeitosa ou por tocar os

oficiais, o comissário, os oficiais de mesa ou os adversários, ou será uma infração de natureza administrativa ou de procedimentos.

Penalidade

Se uma falta técnica é cometida:

 Por um jogador, uma falta técnica será marcada contra ele como uma falta de jogador e contará como uma das faltas de equipe.

 Por um técnico („C‟), assistente técnico („B‟), substituto („B‟) ou acompanhante de equipe („B‟), uma falta técnica será marcada contra o técnico e não contará como uma das faltas de equipe.

Dois (2) lances livres serão concedidos aos adversários, seguido por:

 Uma reposição na linha central estendida, do lado oposto a mesa de controle.

 Uma bola ao alto no círculo central no início do primeiro período.

Cinco faltas de um jogador

Um jogador que tinha cometido cinco (5) faltas, pessoais e/ou técnicas, será informado pelo árbitro e terá Que deixar a partida imediatamente. Ele deverá ser substituído dentro de trinta (30) segundos.

Uma falta de um jogador que tenha cometido sua quinta falta é considerada uma falta de um jogador excluído.

Faltas de equipe (coletivas) Penalidade

Uma equipe está em situação de penalidade de falta quando tenha cometido quatro (4) faltas coletivas em um período.

Todas as faltas cometidas em um intervalo de jogo serão consideradas como parte do período ou período extra, seguinte.

(21)

Todas as faltas de equipe cometidas em um período extra serão consideradas como tendo sido cometidas no quarto período.

Oficiais, oficiais de mesa e comissário.

Os oficiais são: o árbitro e um ou dois fiscais. Eles serão auxiliados pelos oficiais de mesa e pelo Comissário.

Os oficiais de mesa são: o apontador, o assistente de apontador, o cronômetrista e o operador de vinte e quatro segundos.

Um comissário sentará entre o apontador e o cronômetrista. Sua função principal durante a partida é supervisionar o trabalho dos oficiais de mesa e auxiliar o árbitro e o(s) fiscal (ais) no funcionamento tranqüilo da partida.

Os oficiais de uma partida não deverão ter relação nenhuma com as equipes em quadra.

Referências

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