"Eiiítféio mesmo na
suas hostes logo após ele não merecwja|íifw temos aqui vários casos, mas eu cáustico aqueles que, nem
mesmo depois do Estado de G t m r f y ^ é m tâ povo as necessarias provas do seu rompimento com a doutrina, que andam com
s u b t e r f ú g i o s , c r i a n d o
frases chistòsas, dizendo, quando examinavam um aparelho
d e
radio-receptor, que tudo que
é
alemão e
bom inclusive o regime; eü cáustico aqueles que taxam de excessivo o t ^ s s d J ^ n ^
n o s c o m í c i o s .
Contra esses estamos em permanente vigília. Sabemos o que
é
patriotismo e como devemos praticá-lo'
•f.r
-» ( • ' . ' »
(Do discurso proferido cm Mossoró, a 30 do Setembro ultimo, pelo intelectual conterrâneo Waiter Vanderlei) • I •
i
••*.vy/
^vo-Propriedade da Empresa O DIÁRIO Ltd
Seereiel-io: Djalma Maranhão — Vespertino Independente — Gerente: Durval Paiva F" ANO IV — NATAL. R . G . N . — Segunda-feira, 12 de Outubro de 1943 — N° 706
—
i, .
• ... v . * i.
i í U. -t»' --•Vi*.,
dição de
12
de Outubro
Toda a America remontora boje o seu
aparecimen-to aos olhos dos primeiros homens civilizados. Na
Eu-ropa gloriosamente iluminada pelos clarões do
Renas-cimento, o Novo Mundo era uma fantasia de
visioná-rios e aventureiros. Somente como prêmio de uina
tenacidade heróica, foi que Crístovão Colombo
con-seguiu lançar á sorte das aguas misteriosas do
Atlân-tico as suas três pequenas caravelas. 12 de Outubro
não representa para nós apenas a recordação daquela
epopéa de perigos, que trouxe ao solo virgem das
An-tilhas, com a esperança e o entusiasmo dos
descobri-dores, a Cruz e a exaltação da Fé em que nascemos e
nos tornamos grandes.
Esta data expressa, sobretudo, a confraternização
de todos os povos americanos, a aliança, na paz e na
guerra, dessas raças irmãs, ligadas pelos Íntimos
lia-mes geográficos e pelas lia-mesmas nobres aspirações de
Justiça, Direito e Liberdade.
A America tem um pouco mais de quatrocentos
anos, mas o destino da sua civilização deu-lhe a
com-preensão e a experiencia dos continentes cuja
Histo-ria é o berço do mundo.
Aqui, veio a terra inteira rejuvenescer-se. Aqui
esteve a Europa cansada, tonificando-se para as
gran-des conquistas da Democracia, do Trabalho e da
civili-zação moderna. E , por três séculos de sofrimentos e
lutas, fomos, na verdade, o apetecido El-Dorado das
maravilhosas narrações do s navegadores. Ouro de
Mi-nas Gerais e da Califórnia; prata do México, Bolívia e
Peru'; pedrarias das montanhas. riquíssimas
vislum-bradas por Fernão Dias Pais Leme; fabulosos tesouros
dos lueas e Aztecas, madeiras, especiarias, açúcar,
tu-do a Europa veio buscar no imenso celeiro tu-dos tropicos.
Reanimando a marcha do espirito humano, deu a
America ao mundo, logo após, a contribuição mais
al-ta da sua inteligência. Homens e idéas, farto
laborató-rio á pesquiza cientifica, mestres e exemplos da
polí-tica, arte militar, filosofia, moral e direito. Estadistas
como Lincoln e José Bonifácio; generais da estirpe de
Caxias e Bolívar; libertadores como 0'Higgins e
Mi-randa, e a maior demonstração de democracia em um
monarca do quilate de Pedro II.
A America de hoje está na vanguarda dos
conti-nentes. Todos os homens que ela acolhe em sua
vas-tidão, bemdita, aqui chegaram com a esperança
trans-bordando do coração. E' a terra da liberdade, onde o
trabalho não é o martírio, onde não ha países que
vi-vam da carne e do sangue dos seus vizinhos, onde *
riquesa pode ser conquistada pela perseverança.
Por tudo isto, a data de hoje é uma histórica
afir-mação de que a America lutará unida pela
continua-ção do seu maravilhoso destino. Nosso dever, a esta
hora, é relembrá-la sempre com espirito americano,
largo como a amplidão dos pampas e das savanas,
grandioso como a alma dos velhos desbravadores.
Deus salve a America!
Gal. Cordeiro
de
Vem de ser nomeado comandante da Infantaria Divisio-naria da 14a Divisão de Infantaria, com séde nesta Capital,
o sr. General de Brigada, Gustavo Cordeiro de Farias, que vem exercendo o comando da 2a Brigada de Infantaria e
Guarnição de Natal. No alto posto para que foi designado pelo sr. Presidente da Republica, o Gal. Cordeiro de Farias, que ha um ano se encontra em nossa terra, a serviço da cau-sa da noscau-sa Patria, cau-saberá dedicar-se igualmente, com a . sua
capacidade de trabalho e os seus altos dotes cívicos, ao supre-mo dever e as grandes responsabilidades que lhe assistem.
Nesse registo, O DIÁRIO faz chegar ao ilustre soldado os seus cordiais parabéns.
NADA E' SAGRADO PARA OS BOMBARDEIROS
ALEMAES — Um pequero Convento ao sudoeâte de
Londres foi bombardeado pela aviação alemã.
Bom-beiros ajudaram as freiras a salvar algumas poças de
moveis que não foram destruídas
« a m a r g a -tiNMHLi?''
A
nova
política financeira
do Governo Federal
O Sr. Souza Costa jaz uma exposição
á Associação Brasileira
de Imprensa
Três prisioneiros
ingleses
para cada alemao
algemado
LONDRES, 12 (UP) —
A radio de Berlim reiterou
esta tarde, que os alemães
manietarão 3 prisioneiros
britânicos para cada
ale-mão, se aqui for levada a
cabo a ameaça de aplicar
essa medida aos
prisionei-ros germânicos.
A emissora de Berlim dis
se, hoje, que "já passou a
e-poca em que a Grã
Breta-nha podia ameaçar
impu-nemente: a todos os
paises q u e l h e a p r o u v e s s e " .^ A raaior parte dp»
fun-cionários britânicos se
sen-tem constrangidos pela
questão que surgiu com a
atitude alemã, e em
espe-cial pela perspetiva de que
se estabeleça uma
compe-li .cia para ver quem
con-seguirá manifestar um
maior numero de prisionei
ros.
Um deles exteriorizou
sua opinião de que "é
mui-to provável que haja mais
manietados em Dachau
(campo de concentração
""' i) que #m
Publicamos, a seguir, um trecho da entrevista na qu?l r>
ministro da Fazenda sr. Sou-za Costa, esclareceu aos jor-nalistas reunidos na ABI, no
Rio, prontos de grande inte-resse da nova política, finan-ceira do Governo Federal:
"Um dos presentes não com preendeu porque o Governo
fez o Cruzeiro eqüivaler Mil Réis o não o Dez Mil Reis, criando subdivisões de valor mínimo, como seja no nosso caso o centavo igual a 10 réis atuais.
O ministro Souza Costa res pondeu com uma pergunta:
O senhor já pensou quanto vale o cêntimo do iranco francês?11
Há risos francos na assis-tência. E o sr. Souza Costa esclarece;
— Essa sugestão íoi feita. A unidade monetária é o Cru zeiro. O centavo é apenas
u-ma centésiu-ma p a n e . Mesmo nos Estados Unidos, o centavo não tem, praticamente, poder aquisitivo.
A idéia de estabelecer que cos, mas, por força de lei, co-mo disse, o Mil Réis eqüivale o Cruzeiro fosse igual a ÍOSOOO
quer outra parte".
O numero de
prisionei-os do Eixo em poder dprisionei-os
britânicos duplica o destes
om mãos daquele porem
om sua maior parte é
ita-liana. O sr. Edgar
Gran-/ille, de filiação liberai
inembro do Parlamento e
veterano da ultima guerra
c m um discurso
pronuncia-do á noite passada em High
Wycombe,
Buckinghams-11 ire, mostrou-se partidário
de que se adotem as mais
energicas represalias
con-tra a Alemanha, e disse
que se deve fazer
sões sobre Berlim,
incur-sões aéreas aliadas em mas
sa e sem trégua, a menos
çj ue os soldados britânicos
fiquem livres de suas
alge-m e s .
foi posta de lado. principal* mente por uma razão de or-dem psicológica, pois o en-carecimento da vida é sem-pre fatal. Não se encontraria
quem ganhando atualmente 2:UG0S000, se conformasse em passar a ganhar CR S 200.
Insiste o jornalista: — Po-der-se-ia perfeitamente
esta-belecer que 1:0008000 fosse igaul a CR § 100.
O ministro da Fazenda es-clarece:
44—O conto dc réis
desapa-rece, dentro do novo sistema Não pode mais existir, porque não existe mais o mil réis.,f
Outro jornalista tem duvi-da sobre a escrituração de ira-w'óest mas o titular da
Fa-zenda esciarqce que tal difi-culdade será de elementar simplicidade resolver.
üAinda outro assistente mda ga porque se suprimiu o
va-lor correspondente a 400 reis. O sr. Souza Costa diz que as frações de 10, 20 e Ü0 cen-tavos proporciona;u todas as combinações, nao havendo ne cessidade de moeda correspon dente a 40 cents., da mesma forma que, na escala superior, mesmo no sistema atual, não existe moeda de 4ÇOOO.
Retruca o jornalista. E na aquisição dos jornais por exemplo, que custam .. S400?
Passarão a 8300 ou n S500" diz, sorrindo, o minta* tro.
Ainda indagam do ministro sobre a forma por que se fará a escrituração, a partir de Io
de novembro, todo o Mil Reis c*ni circulação valerá um Cruzeiro, por força da lei.
Embora recebendo notas de Mil Réis, estas valera, por Jei, Cruzeiro, e, como tal, teem de ser contabilizadas. E' cla-ro que, durante aJgum tem-po, nao se poderá fazer, inte-gralmente, o recolhimento dfrt notas, mesmo porque não se-ria possível ao governo cu-nhar nova moeda antes de decretado a sua criação. A substituição se fará ?os pou-ao Cruzeiro. A& notas que, pelo carimbo, terão impresso os dois valores, de ceifo mo» dó são esclarecedoras da su a equivalência."
I d w jôrnali«t« vnliç i
falar na questão das frações. Diz que certas frações, como por exemp?o, 5 7réis desapa-recem .
Cinqüenta e sete reis'": Creio que nào existem eir contabilidade algumas íraçõct inferiores de lu réisM, diz c
'Uihibiro Souza Costa. Insiste o jornalista:
— V. excia. a encontrar* no própria contabilidade dc Tesouro.
Pondera ainda o ministro: —Creio que na contabili-dade publica já se despresan-essas fraçõés".
Com a assistência acha-se mínima a questão provocada, o ministro acudiu:
"—isao pensem que a ques-tão seja mínima e mereça Quando em 1001, já se deba-ser acolhida com hilaridaci* tia no Senado da Republica, a criação cio Cruzeiro, o se-nador Américo Lobo emitiu um voto do qual consta o se-guinte trecho.
"O real é uma htíãn^i ia portugueses, quasi espanhola, por ser peninsular, e iieticia que serve apenas para o jof . c o incomodo da escriturará»
.ici de uma campanha qi no jggo dos reais ganha\ -i uma imensidade de dinheir-porque cobrava com o aumt to de rc-ais até perfazer / , réis f pagava com descont > do;; reaií; adeionais a empra.* que tinha de receber afina),, Devemos procurar outra col: .
fora eleita espanholada. Portanto. v>v o real não < xiste, devemos criar outra \ nidade que sirva paar a fac« nidade que sirva para a fac. trangeiro, por exemplo, oi. -vindo falar em 9005000, ju , ga logo que o seu possuidr. é milionário. Não ha
somei i
te falta de verdade na unida 'de proposta, como aumeni« 1
de dificuldade não operaçõe.1
e na escrita. Por
isso
ofereci
emendas".A substituição das notas fa se-a, como expliquei, pouco . pouco. A aposição do caritr bo obrigará a que passem pe
iO Tinouvo ri/lta^ quc ho*
estâô no< esconderijo! .
1'ublin'um esta* p- •
i
FALARA' EM
COMEMO-RAÇÃO A DESCOBERTA
DA AMERICA
WASHINGTON, 12 (U
P) — O Presidente
Roose-velt falará esta noite em
comemoração ao
aniversá-rio da descoberta da
Ame-rica . Segundo
informan-tes extraoficiais o
discur-so do chefe do governo
norte americano conterá
importantes afirmações
realizadas na atual
situa-ção da guerra. Acredita-se
também que em virtude da
data o presidente
Roose-velt dirija uma mensagem
a America Latina.
FIRMAS BRASILEIRAS
NA LISTÁ NEGRA
NOR-TE AMERICANA
WASHINGTON, 12 (U
P) — Foram colocadas na
lista negra as seguintes
fir-mas brasileiras: Casa de
Eletricidade E l e c t r o n
Ltda,; Rio de. Janeiro;
Woesta, e a Cia. Rio de
Ja-neiro; A Carlos
Guilher-me Kunh, Rio Grande do
Sul. Foi retirada da
Lis-ta Negra a firma Cia.
In-ternacional de
Capitaliza-ção do Rio de Janeiro e
to-das as suas filiais.
ATAQUE BRITÂNICO A
HANOVER
1
LONDRES, 12 (U- P) ~
1A. Luftwaffe atacou ontem
a noite quatro localidades
da costa sudeste da
Ingla-terra/.As bombas alemães
causaram alguns danos e
'vitimas.. A emissora de
Berlim admitiu a incursão
eferida e destacou que o
.taque aereo alemão
con-• entrou-se contra
objeti-vos militares da
Inglater-ra. A RAF por sua parte
ealizou durante o dia de
ntem energica incursão
' ontra o territorio da
Ale-vianha. As forças aereas
oritanicas escolheram
ni-no alvo de seus ataques o
.nportante centro
indus-triai de Hanover
Ade-mais os pilotos aliados
bombardearam á região *!»»
Saínt-Homer e dé
Abbèvii-ie no territorio d# França
-0 M À R I -0 » feira. 12 d * O u f a M l i
%
M
tfcj J S f . ^ ^ s ^ J í i t
(Ao Dep. de Educação)
Sérgio SANTIAGO
v.y.;. '
o dr. Maurício Fleuri, no
seu livro "Para prolongar
a vida": "Mães, pelo
cui-dado de se mostrarem apai
xonadamente ternas,
alte-rv^
* ,
Quando presenciamos a
^ maneira lamentavel de se
portar, em casa ou fora
de-la, a maior parte das
nos-sas crianças, ficamos
deve-ras desolados.
A má educação que
és-. sas crianças recebem no
lar é /manifestada pelo
re-provável modo de se
porta-rem na sociedade.
A indisciplina, a falta de
obediencia, a
insubordina-ção que observamos onde
quer que se encontrem
es-sas crianças, o desrespeito
a tüdo e a todos são o
pro-duto dá educação mal
cui-dada no recesso da familia,
a única responsável pelo
comportamento delas,
den-tro ou fora do lar.
E' no lar principalmente
que a criança recebe a
in-fluencia de todas as
im-pressões que provocam
desequilíbrio no seu
siste-ma nervoso.
São os defeitos da
edu-cação domestica que
pro-duzem os desajustados
mentais e os neuroticos,
manifestando-se tais
anor-malidades no mau
com-portamento que ora se
observa em certas
crian-ças em qualquer escala
so-cial.
E' certo que outros
fato-res existem que, alheios á
influencia do lar,
modifi-cam o carater do pequeno,
como sejam: o clima, a
a-limentação, as secreções
das glandulas internas, etc.
Mas, julgo que o amor
ex-cessivo dos pais — uma
disciplina severa e brutal
e o medo provocado são os
principais fatores que no
iar determinaram o
dese-quilíbrio na alma da
crian-ça em formação.
Senão, vejamos: .
O amor excessivo que òs
pais dispensam
criminosa-mente aos seus filhos,
pro-duz desequilibrados
ner-vosos de dois tipos. Um
é o tipo dos apaticos, dos
sem iniciativa, dos
incapa-zes de tudo. A fraqueza de
animo de que são
portado-res revela a profunda
debi-lidade nervosa que os
aba-te. Faltos de coragem,
tí-midos e amofinados. As
suas energias mentais
fi-cam embotadas, em
virtu-de virtu-desse afeto excessivo
dos pais. E sobre isso diz
N A R I Z — GARGANTA | OLHOS — OUVIDOS — |
' DR. M. VILLAR |
Fr»$a Joáo Maria 58, i
Fone 247 j
I I Consultas d u 14,3* em |
diante
ram lamentavelmente ó
sistema nervoso dos seus
filhos e de suas filhas".
Arrastam tais crianças,
por toda vida, os sintomas
da sua depressão nervosa.
O outro tipo produzido
pelo amor excessivo é o dos
voluntariosos, dos
iraci-veis. Acostumam-se, em
virtude do exagerado
cari-nho que lhes dispensam, a
fazer tudo quanto
enten-dem, desde a mais tenra
idade, e quando, por algum
motivo, é contrariado um
desejo seu, exasperam-se,
gritam, esbravejam e
que-rem, por tudo, fazer aquilo
que desejam. Essa
neuras-tenia, essas explosões dos
seus nervos irritaveis são: vardia e a timidez que a
a-incontestavelmente sinto- companhará por toda à
vi-mas de desequilíbrio em Ida.
Quando os pais não se
podem mais fazer
obdeci-dos pelos filhos,
empre-gam as seguintes
expres-sões para os amedrontar:
Lá vem o velho barbudo
te carregar! O frade sem
cabeça te pega! Lá vem o
bicho te comer! O
lobisho-mern vem ai para te
agar-rar! Se voce fizer isto vai
para o inferno! E muitas
outras ameaças
emprega-das de acordo com as
cir-cunstancias do momento.
A criança reage, e essa
reação produzida pelo
me-do provoca sérios
distúr-bios no seu sistema
ner-voso, o que determina a
fraqueza de carater, a
eo-eu sistema nervoso.
Finalmente, o outro
fa-O medo — Diz Alfred A-: tor de desequilíbrio na
al-dler, no seu livro "Ciência! ma da criança é — uma
da natureza humana" pag. \ disciplina barbara, ríspida
243: "O medo pode influir e cruel, aplicada pelos pais.
em toda a atividade huma- A criancinha, educada
na. Podemos ter medo do num ambiente onde só
rei-muntio exterior, ou ter me- na a violência, a injustiça
do do mundo que encer- e a brutalidade dos seus
ramos em nós".
:genitores, torna-se
arreba-Há, portanto, duas espe-; tada, estúpida e violenta,
cies de medo. Uma "é o re-; Tais defeitos morais são
flexo do medo primitivo os sintomas positivos do
que empolga todos os seres
(estado doentio do seu
ca-vivos". (Alfred Adler) A;rater.
outra é uma reação nervo- A má educação do lar é,
sa que se origina dos erros
da educacão.
Aqui me refiro somente
a esta especie, isto é, ao
medo adquirido no
ambi-ente da familia.
portanto, a maior
respon-sável pelos fatores do
de-sequilibrio nervoso da
cri-ança. determinando isto o
mau comportamento dela,
onde quer que se encontre.
R A T R I C I A
» • • 1» » »
A manteiga que distribue qualidade
dentro de suas latas
Fabricada com puro creme de leite do|
sertão mineiro
AGENTE GERAL:
JÚLIO CÉSAR DE ANDRADE
H
i
* « *m*
»
5)S. MEDEIROS
* »REPRESENTAÇÕES E CONTA-PROPRIA
Agente e depositário dos afamados:
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Vinhos, quinado e vermutes "Imperial"
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Companhia de Seguros Gerais "Sagres
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Caixa Postal, 53
Fone 1-2-9
*R. G. Norte
-.v ki'-: x^..''.
A TRISTE VIDA EM RO-MA: "HERRENVÒLK" AN-TES DE TUDO, OS
ITALIA-NOS DEPOIS
' x % , ' \ s s
LISBÔA, Agosto • (Interali-ado) — Um diplomata que acaba de chegar de Roma, deu-nos os detalhes seguintes sobre a vida naquela cidade.
"Os italianos têem direito a uma batata por semana, a carne, também, é só de 1G0 gramas por semana» e 175 gra mas de pão por dia. Quanto aos alemães, têem o direito de comer todos os dias um bifteak. Em todos os restau-rai) ics, na Italia, existem dois cardapios, uma para oS alemães e outro para os ita-lianos.
"Quando um italiano pos* sue uma propriedade, tem o
dircilo a uma certa quantia
de íarinha, mas deve desistir dos talões correspondentes para as lojas da cidade. Em certa ocasião um italiano, por não ter udo conhecimento de uma declaração que devia
lazer ás autoridades sobi
l u
quantia de farinha que se n
nha reservada, segundo um edilai anterior, foi obrigado a comparecer à policia, onde Jhe retiraram os coupons cor rospondentes a seis meses de viveres.
4<Todas as medidas tomadas
por ordem dos controladores que acompanham as autorida
aes italianas, criaram uma at mosfera de revolta no seio do povo italiano, que demons-tra os seus sentimentos anti* alemães.
"A Gestapo organizou des-de há algum tempo, um mo-vimento contra Mussoiini» pa-ra ter em reserva, toda uma coleção de "Quisiings".
"Tem-se a impressão de que isso tem por finalidade
causar maior pressão sobre o Duce.
O povo italiano tem senti-mentos profundamente
an-ti-alemãü, pró-inglês e pro* americanos. Segundo o nosso informante, é essa uma du* razões pela** quais o Duce
mostra-se muito menos cm publico. Os seus discursos são breves, somente para
fa-Do sr. Júlio Cezar de An-dradé, esforçado ágénte-geral
nesta capital dá Companhia Internacional de Seguros, re-cebemos a carta que abaixo transcrevemos:
"Vimos pela presente comu nicar que, em virtude da re-nuncia dos membros da Di-retoria e Conselho Fiscal e respectivos suplentes, eleitos em Assembléia Geral realisa-da em 3 de Março de 1942, foram eleitos em Assembléia
G e r a l E x t r a -ordinaria realizada a 18 do corrente, uma nova Diretoria e Conselho Fiscal com a se-guinte composição:
Diretor-Presidente: DR. CAETANO ERNESTO DA FONSECA COSTA; Diretor-Gerente: TASSO COELHO SANTOS; Diretor-Secretario^ DURVAL LOPES REIS.
CONSELHO FISCAL:
ítÒDRIGO Ó&rAxttOfrlLHO,
LUIZ HERMANNY FILHO» DR, JORGE MOURAO. SU-PLENTES DO CONSELHO FISCAL: Dr. NESTOR RA-MOS PROENÇA ROSA, Dr, LINCOLN LADEIRA MAR-QUES, Di\ ALOISIO RAMA-LHO FOZ.
Esperando que os hovòs a-dministradores desta Comjpii^ nhia sejam favorecidos com a sua honrosa confiança, ofere-cemos abaixo as assinaturas dos membros da Diretoria e nos valemos do ensejo para a« presentar nossas
Cordais saudações Dr. Caetano Ernesto da Fonsêca Costa, Diretor Pre-sidente — Tasso Coelho San-tos, Diretor-Gerente, Durval Lopes Reis, Diretor-Seefeta-rio.
EM CONSEQUENCIA
DAS IMENSAS PERDAS
ZURICH, 12 (UP) — O
alto comando alemão não
está mais cumprindo
rigo-rosa e restritas as
condi-ções para a nomeação de
novos oficiais do exercito
nazista. Acredita-se que a
anomalia seja em
conse-qüência direta das imensas
perdas sofridas pela
Wer-macht nas zonas de
bata-lha da União Soviética»
zer áto de presença. Não há mais demonstrações publi-cas.
A opinião italiana, sobre o resultado final é sempre
cé-cica, e é por essa razão que as noticias clandestinamente re cebidas por B/B.C« sobre o aumento das forças Anglo-a-mericanas, são acatadas pelo povo com uma certa satisfa-ção".
AFUNDADOS MAIS
CIN-CO TRANSPORTES
GERMÂNICOS
LONDRES, 12 (UP) —
A emissora soviética infor
mou que as forças navais
do aofcitaBlud nardamm
do Baltico afundaram,
mais cinco transportes
a-lemâes com o total de 16
mil toneladas.
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FARMACIA3 DE PLANTAO
Natal, na Cidade Alta
FEZ ENTREGA DE UMA
MENSAGEM AO SR.
WILLKIE
i
CHUNG-KING, 9 (U P)
— O sr. Kung
representan-do o Instituto Cultural das
Relações Sino-Americanas
fez entrega de uma
mensa-gem ao sr. Willkie para
que seja transmitida ao
presidente Roosevelt. A
nota contem uma lista de
solicitações em numero de
seis os quais são os
seguin-tes: primeiro — os Estados
.Unidos devem manter uma
importante força aerea no
territorio chinês; segundo
—os Estados Unidos e
ou-tros paises, das nações uni
das devem esforçar-se
pa-ra a reconquista da estpa-rada
da Eirmania no seu
pró-prio territorio. Terceiro
— os Estados Unidos
de-.vem bombardear as
cida-des japonesas. Quarto —
os Estados Unidos devem
considerar como
impor-tantes, o esforço aliado nas
frentes da Europa e da Chi
na. Quinto — apesar dos
seus sofrimentos o.povo chi
nês não quer depor armas
até a vitoria final. Sexto
— dever-se-á dar paz a
to-dos os povos e a
oportuni-dade de desenvolver a sua
própria vida sem distinção
de religião ou raça.
m O l U U S E ACUADOS
Acham-se em nosa redação um recibo do Ministério do Trabalho e uma certidão dr batismo pertencentes ao sr. Adbon Vieira, encontrados pelo sr. Justino Bernardo.
BXFEDIEN1S
D I Á R I O
(VBSPKRTINO)
(Responsabilidade da
Em-presa O DIÁRIO Lida)
Secretario: Djalma
Mara-nhão.
Gerente:
Unrval Paiva
Fi-lho.ü t D K
Redação, Gerencia e Ofi-cinas: Avenida Tavares de Lira, 74 — Natal. Telefone 395 liOftÂKIO 8 áo 11 e 13 és 17 horas ASSINATURA» Ano 70$000 Semestre 40$000 As assinaturas iniciam-se em qualquer época e são pa» gass' adiantadaraente. ANÚNCIOS E 1' IJSLÍCA-ÇOES Tabela na Gerencia. VENDA AVULSA Numero do dia $406 Numero atrazudo .. $500
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MERICANA) — (Por via Ae-rea) — Obombardeador que se encontrava a bordo da Fortaleza Voadora pilotada pelo heroico capitão Colin Kelly avistou o encouraçado japonês "KAEUNA", através do uma mira de bombas Nor den. Os bombardeiros que destruíram 41 aviões japone-se», 16 navios na base naval
niponica nas ilhas Marshall e Gilbtrt também se utilisa-ram das famosas miras Nor-den. O mesmo aconteceu com os bravos comandados do es-quadrão do general James Doolittle, em seus espetacula-res e arrotados ataques con-tra on centros industriais ja-poneses. Os êxitos alcançados
pelas esquadrilhas de bom-bardeiros norte-americanos, nas batalhas do Mar de Co-ral e de Midway, são devidos em considerável proporção, ao invento de Norden.
Esse maravilhoso instru-mento secreto fica sempre sob a responsabilidade pesso-al dos bombardeadores
nor-te-americanos. Quando se encontram em operações, a rnira Norden deve estar sem-pre ao seu lado. Eles a levam depois a seu posto no bom-bardeiro, e, quando sua mis-são está terminada a mira u* acompanha. Os aviadores a mericanos consideram a min Norden como o seu maior te-souro .
A Marinha rendeu homena-gens aos êxitos tornados
pos-siveis por esse maravilhoso instrumento concedendo á Carl. I. Norden Company o ambicionado "E", que u n i f i -ca EXCELENTE,
1IISTOK1A DA Al ARA VI-LHkso* INVKNVAO A historia da mira de pon-taria Norden é a historia de dois patriotas. Carl I. Nor-den é o inventor. Theodore H. Barth transforma as idé-ias de Norden em equipamen-tos e instrumenequipamen-tos de pro-dução . Os dois patriotas mcricanos gastaram vários a-nos para dar á famosa mira Norden o seu atual estado de perfeição. Sua construção en volve trabalho de precisão superior ao empregado nas mais delicadas operações de relojoaria, Entram em ação conhecimentos de mecantcn e de ótica que mesmos os Ale-mães, reconhecidamente mes tres neses dois campos, jamais conseguiram aproximar se e muito menos igualar,
que inventaram, e por isso venderam as patentes á Ma-r i n h a . . . poMa-r 1 dólaMa-r.
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Ihventaram também um a-parelho destinado a retardar e paralizar os aviões ao des-cerem no convés de um por-ta-aviões. Inventaram ainda um àvião-aivo dirigido pelo radio. Ambas essas invenções prestaram valiosos serviços á Marinha. Mas suas patentes foram vendadas., por 1 dó-lar, Os modelos construídos foram vendidos á Marinha serç lucros para a Compannia Norden.
NENHUM AUXILIO OFICIAL
Embora o Departamento de Marinha seja o seu único fre-guês, a Companhia Norden nunca solicitou ao governo noijte-amoricano o menor au-xilio financeiro. 13 pagou com seus próprios fundos a cons-trução de uma fábrica de um miJhSo de pés quadrados, destinada a produzir canhões navais.
<
Theodore Barth compare-ceu íi ceremonia om que foi concedido o "E", du Marinha á mira de bombas Norden • Barth é muito conhecido po-lo publico americano d é pre-sidente da Companhia Nor-den . Foi tenente-coronel da Divisão Química da Força
Expedicionária Americana, tendo prestado serviços na França.
Carl I. Norden, porém, ó um desconhecido. Nào com-pareceu a ceremonia reanza-aa no Departamento de Ma-rinha. Saoe-se apenas que Axoraen e tuho de ama aniiga xamaia holandesa, e que nas-ceu na Hoianau e criou-se em ^ava. E' descendente cte um Almirante da Marinha
nolan-s e u retrato nunca apa-receu em revista alguma. ix unca alguém se lembrou de descrever sua personalidade» «
av unca suas declarações
fo-ram citadas.
A Marinha Americana, por razoes obvias, coopera com o
para conservar* se desconhecido. Sabe-se ape-nas que as atrocidades prati-cadas peios nazistas na Ho-landa e peios japoneses na ilha de Java transformaram o desejo da derrota do Eixo quasi numa reJigião para o inventor. Os resultados até a-gora alcançados com o auxi-lio das invenções de Norden evidenciam que o iSix» ad-quiriu. um inimigo extrema-mente perigoso.
A ALEMANHA TRABALHA PARA A "UNIDADE"
FANCCSA
Em Saint-Florentin, o ma-rechal Goering tinha prome-tido a libertação de 700000 prisioneiros de guerra france-ses a troco de base» maríti-mas. Mas a verdade é que pouquisimos franceses autên-ticos teem sido postos em li-berdade, enquanto que trans portes de dezenas de milha-res de soldados coloniais fo-ram enviados para as suas terras de origem, onde se en-:ontram atualmente os co-missários alemnes do desar-mamento. No caso de
confli-to com a França, — diz o "DIB 2EITING" de Londres — os lazis já começam a preparar 3S indígenas, prometendo-lhes
( i independendo sob a
prote-l o da Aprote-lemanha. 5
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O DIÁRIO — A h ü Í i - M m . 12 da Outubro de 1MC
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FRANÇA SOB O IMPÉRIO | DE VICHI
^ A e v o l u ç â o h u m a n a p o r n a -[da se traftsviá Apesar das errôneas do
pre-* [sente' O Homem se agita e a
Huma-[nidade o guia Do mal tirando o bem,
fre-qüentemente" . (Parafrase de Xeixcira Men des).
CRISTOVAM Colombo a-tingiu o. seu objetivo om 12 de Outubro de 1492, desco-brindo o Novo-Mundo e in-tegrando a Humanidade na posse de sua unidade p l a n o taria. .
O Plano de Colombo resul-tou de amadurecidos estudo* de astronomia e das. demais disciplinas teóricas em voga no sêti tempo, em virtude de achár-se ò* grande navegado* ao corrente do movimento o. piritual írancumciile recome-çado nos fins do XIII Seculc; por Dante, Rogério Bacon l S. Tomás de Aquino, que rompendo o largo interreguo de paz e de. uniformidade doutrinaria que caracterizou o apogeu do Catolicismo — (Se culos V a XII), retornarau. as pesquisas iilosoiicas de A-ristoteles e aos detalhes cien-lificos de Arquimedes.
O grande Gutemberg havia facilitado o desenvolvimento do saber humano por interme dio de sua maravilhosa JU-yenção.
O incomparavel Coperaico. com o seu sistema heliocentri-co, dera o golpe mortal no geocentrismo de Ptolomeu e preparara o espirito huuuuio para a aceitação das leis de Galtfeu, João Kepler e New-ton • e permitira a Colombo, antea üesses trés superho-mens antever empircamente o conhecimento da ordem ante-rior.
A? industria naval ja conta-va, depois do Infante d . Hen-rique, com elementos de al-guma importancia e o nume-ro de pilotos da Escola de Sa? gres cnspertava a idéa geral! cias descobertas .marítimas.
A KENASC1SNÇA do espi-rito humano ie fazia sentir em todos os sentidos, pois os séculos XV e XVI foram assi nulodos pelos Ariosto, Machi-avel, Leonardo da Vinci, Ka-fael,. Miguel Ângelo, Tasso e muitos outros espíritos de es-col. . . ..
tioi num ambiente tão fa-vorável aos grandes empreen-dimentos que Cristovam Co lombo decidiu dar á sua inte-Jigeíicia a missão de estabele cer a ui\idade da Terra,, fa-zendo üm percurso de um yortfo occidental e, depois de
circunscrever o planeta hu-mano, retomar ao porto dc origem, isto em virtude da sua convicção sobre a forma c as dimensões do globo ter-restre, ou encontrar terras antes de encerrar este ciclo.
Para a consecução desse ob-jetivo teve o nosso homena-geado de lutar contra a. igno-rância das massas e mesmo dos potentados que não
esta-• ^ « - < •
vam á altura do Século em que viveram e que ainda se apegavam firmemente ao geo-contrismo de Ptolomeu.
Apesar de todos os seus recursos intelectuais, o gran-de Colombo não conseguiu empolgar aos soberanos aos quais pedia recursos para a realização de sua sonhada em presa, pois, todos duvidavan da exequibilidade de tão vul-tuoso empreendimento.
Depois dc muitas tentativas a sua tenacidade conseguiu obter da rainha D, Isabel-a Católica, de Espanha, os pe-quenos navios com os quais realizou a sua incomparavel façanha.
Colombo tomou posse das novas terras em nome da co-iôa espanhola c fez quatro vi-agens ao Novo Mundo a ser-viço daquele País.
Como recompensa do patri-mônio descoberto c dos
marti-rios sofridos em beneficio d or u pt iVe l julgamento,
genero humano, o grande na-! Augusto Comte, o filosofo vegador acabou os seus dias qU e tinha o espirito de
Aris-em Valadolid na mais lamen- j toteles, o coração de São Pau lavei miséria, abandonado pe j ]0 e o carater de César, o
ma-Em Marselha, a miséria negra
Eis o extrato de uma carta, procedente de-Marselha:
"Passa-se a vida nas "bi-chas". Os "ticketes" são a nossa obsessão! Todas as con versas giram em torno do a-bastecimento... Até o vinho está racionado, dão-nos 1 li-tro por semana * Mas o que mais complica a vida são os "texiiles", como por aqui se diz. Acabou-se o fio, a iã, o algodão. Temos que remen-dar tudo, pois que quasi
na-de se pona-de substituir, mas até para remendar falta com quê. As meias de lã das
cri-anças são pGfspontadas com lãs de todas as cores; desfa-zem-se as meias velhas, para aproveitar a 15, e desfiam-se os tecidos para aproveitar o fio. Os preços sobem astroni-camentc nos gêneros que não está sujeito a tabelamento e os outros não aparecem no mercado..
Io soberano D. Fernando e caluniado pelos seus invejo-sos detratores.
A injustiça não terminou com a morte, aos 70 anos de idade, do maior entre todos os navegadores, pois a
deno-minação de America em lu-gar de Colombia é aí da ma-ior das injustiças que se
con-tinua a fazer á memória do egregio genovês.
Américo Vespucio foi o cartografo, em 1503, da ex-pedição de G onça lo Coelho que, de ordem do rei D. Ma-nuel I, de Portugal, devia fa-zer o levantamento de lodo o litoral do Brasil.
ttsta expedição foi coroa-da de pleno êxito, e a Améri-co Vespucio se deve a pri-meira cartografia dt nossas costas e as epístolas descritas aos seus aspectos.
Tais documentos impressio-naram tão profundamente aos cartogralos occidentais, nota-damente aos alemães, que os mesmos começaram a chamai o Brasil de America, nomt que posteriormente foi dado a
toda a America do Sul e, fi-nalmente, ao Novo-Continen
te.
Assim sendo a injustiça co-meçou por uma referencia ao nosso Brasil, que se tor-nou mais conhecido depois do levantamento de suas
cos-tas marítimas peio grande haula, técnico da expedirão de Gonçalo Coêlho.
A este florentino devemos o primeiro elogio ás belezas naturais do Rio de Janeiro, formulado 63 anos antes de sua fundação por Men de Sá, om 1567 •
Referindo-se ás belezas do litoral de nossa futura metro-pole, assim se expressou o eximio cartografo: "Se ha um paraiso terrestre, não es-tá de certo situado longe da-qui".
A Posteridade, no entanto, não se engana no seu
incor-ior gênio até hoje surgido na Terra, no seu "Calendario Historico", consagra uma se-mana a Cristovam Colombo on mês de Gutemberg e um dia,
respectivamente a Marco Po-lo, Fernão de Magalhães e Vasco da Gama, omitindo, nessa homenagem, o nome do cartografo que deu o nome ao nosso Continente.
Para os que sabem e podem pesar o julgamento de Au-gusto Comte, já começou a justiça hur*ana a se manifes-tar a favor de Colombo, jul-gado por ele, o maior dentre todos os navegadores, por "ter estabelecido a unidade da se-de planetaria da Humanida-de".
Em nosso Continente, a Re-publica da Colombia, terra onde a cultura do espirito
a-tinge até as ultimas camadas sociais, o nome do maior na-vegador de todas as épocas,
está permanentemente lem-brado.
Na data de hoje, festa
soci-olatrica comemorativa da descoberta do Novo Mundo, as consagrações a Colombo certamente se farão sentir, desde as grandes capitais aos menores lugarejos do nosso Continente, notadamente pe-la missão social que a Huma-nidade confiou aos povos nas cidos e educados sob as auras da liberdade republicana.
Será no Continente de Co-lombo que a Humanidade a-tingirá a fase final de sua
atividade pacifico-industrial, dirigida pela ciência positiva sob a egide do Amor huma no, segundo a previsão
socio-lógica do maior filosofo de todos os tempos (Augusto Comte) e assim será porque:
:A evolução humana por na-da se transvia... O Homem se agita e a Humanidade < guia, do mal tirando o bem, freqüentemente".
Ten> cel Raimundo Vila-ronga Fontenele.
s ' ,<
' W ' X ^ ' N
MOSCOU, 10 (U P) —
As forças soviéticas
avan-çam novamente no setor
noroeste de Stalingrado
depois de furiosa batalha
em que caíram em poder
dos russos inúmeras
for-tilicações inimigas. Os
sol-dados nazistas tentaram
contra atacar afim de
re-cuperar as posições
perdi-das mas foram totalmente
rechaçados pelos
comba-tentes soviéticos. A
emis-sora de Vichi,
entremen-tes anunciou qúe os
ale-mães recomeçaram a usar
na frente de Stalingrado a
sua artilharia mais pesada.
Segundo os informantes
franceses os canhões
ale-mães agora utilizados são
iguais aos que entraram
em ação contra a
impor-tante base naval de
Sebss-topol, que resistiu durante
mais de um ano as
inves-tidas dos exercitos
totali-tários . Outras informações
procedentes de Mozdock
na região do Caucaso anun
ciam que foram
aniquila-dos mais de mil soldaaniquila-dos
nazistas. Apesar dos
cons-tantes ataques alemães os
russos mantiveram-se
fir-memente numa posição
elevada de onde dominam
grande parte da frente de
batalha. As ultimas
infor-mações revelam que os
a-taques nazistas contra Moz
dock continuam mais são
sistematicamente
repeli-dos pelos defensores russos
Porque a vitoria
será nossa
LONDRES, )
Inter-Ame-rican a) — De acordo com
os algarismos oficiais
da-dos á publicidade pelo
go-verno britânico, em
princi-pios de maio ultimo, as
baixas totais do Império
Britânico, nos dois
primei-ros anos de guerra,
exclu-sive as mortes por causas
naturais, ascendem a . . . .
183.550 dos quais 48.973
mortos. Segundo se
presu-me, essa lista não inclue as
baixas experimentadas na
Malaia e em Singapura,
mas, quando pensamos em
Dunquerque, Creta e
Li-bia, as perdas britanicas
nos parecem
notavelmen-te reduzidas. Os ingleses
devem contar atualmente
com uma colossal reserva
de homens bem
adestra-dos. As perdas nazistas,
ao contrario, têm sido
in-comparavelmente mais ele
vadas, pois basta
conside-rarmos o fato de que seus
exercitos estão lutando na
Rússia, há mais de um ano
numa frente de mais de
2500 quilometros.
A Rússia por si só
con-ta com um numero maior
de soldados do que a
Ale-manha e a Italia reunidas.
E quando tomamos em
consideração os exercitos
da Grã Bretanha, de seus
domínios e da índia, bem
como dos Estados Unidos,
percebemos sem
dificulda-de que as nações aliadas
contam com uma enorme
vantagem, e, no que se
re-fere ao Japão, se bem que
seu potencial humano seja
formidável, é desprezível
quando comparado com o
chinês. E' verdade que a
guerra atual não é uma
guerra apenas de potencial
humano. Mas, mesmo no
que toca a recursos
indus-triais, os alemães estão
igualmente em grande
in-ferioridade. A Grã
Breta-nha e os Estados Unidos,
para falar apenas nas duas
maiores potências
indus-triais aliadas, contam com
uma capacidade de
produ-ção provavelmente
supe-rior a de todas as outras
nações reunidas. Até
ago-ra, porem, esses vastos
re-cursos ainda não foram
totalmente mobilizados,
pois as democracias, pela
sua própria natureza,
mo-vimentam-se lentamente,
mas, mais cedo ou mais
tarde o poderio aliado
co-mecará a fazer-se sentir e
quanto mais cedo melhor.
Outro fator de
importan-cia considerável, quando
os aliados invadirem o Con
tinente Europeu, será a
colaboração espontanea
das populações dos paises
ocupados, que acorrerão
em auxilio das tropas
alia-das, logo que lhes sejam
fornecidas as armas
neces-sárias .
A alegria sentida quando
o armistício foi assinado,
ao terminar a guerra
pas-sada, atingiu quasi o
delí-rio mas nada será em
com-paração com o que todos
sentirão quando os
nazis-tas forem esmagados e
li-bertados os povos
escravi-sados da Europa.
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O DIÁRIO — Segunda-feira, 12 de Outubro de 1 9 | § | | | §
r
trr
g ugr
O
DIÁRIO esportivo
Paraíba
6 x Rio
Gran
Norte 0
do
Rossini o melhor jogador da partida * A recep*
ção dos paraibanos aos nort*>riograndenses
Conforme previramos, o
nosso selecionado não
pou-de oferecer resistencia a
técnica superior do
esqua-drão paraibano que está
disputando o atual
cam-peonato com um quadro
de profissionais sob a
ori-entação do renomado
"en-treneur" uruguaio Viola.
Dessa forma, pela
primei-ra vez o Rio Gprimei-rande do
Norte perde para a
Paraí-ba, num encontro do Cam
peonato Brasileiro de
Fu-tebol. A nossa seleção con
quanto constituída de
ama-dores todos eles dispostos
ao esforço máximo pela
vitoria, não dispunha de
valores individuais
equi-parados aos do quadro
pa-raibano em sua maioria
profissionais egressos de
Pernambuco, e não teve
o-rientador técnico da cias
se de um Viola.
O quadro paraibano fez
uma grande partida
apre-sentando um futebol
bo-nito, uma técnica perfeita
de passes matematicos e jo
go vistoso. Dispondo de
seis profissionais em sua
equipe, destacando-se a
fi-gura impressionante do
va-loroso centro avante
Hen-rique, o malabarista que
até ha bem pouco
defen-deu as cores do tricolor
pernambucano, o quadro
paraibano assenhorou-sè
do" gramado,
principalmen-te "no segundo principalmen-tempo,
im-pondo-nos um revez
indis-cutível .
'INICIO DA PELEJA
Na hora regulamentar os
contendores ingressam no
campo, sob a direção do
juiz Carlos Neves.
Tro-eanvse as saudações de pra
instaneos, e, as equipes REINICIA-SE O JOGO
procuram colocação. O qua
dro do Rio Grande do Nor- Depois do deseanço
nor-te forma com a seguinnor-te | mal, voltam os connor-tendo-
contendo-constituicão: res ao gramado. A equipe
Rossini; Leonidas e Ba- i natalense pode contar
rarau; Zelins, Edval • ! « » » « concurso de Badof
Joãozinho; Dão, Badof, Sa- que tendo sofrido forte en
ravoti, Eipidio e Piolho. ;
t r a d a,
d e 0 m a r> . ^rna-se
completamente mutil em
Dada a saída os natalen-
0.
J á a g o r a é.
ses iniciaram um jogo a e -
r i o r 0 d o m i n i o d o s p a r o J.
rojão empregando.se com
b a n o s^ Henrique ,em
lin-ardor e oferecendo a assis-
d o e s t i l o < d e s f e r e u m l i r otencia magnífica exibição
de combatividade.
Duran-te vinDuran-te minutos o
"ola-indefensavel, consignando
o 3.° ponto. A seguir,
Gio-vani, em fulminante
esca-card nao tem movimento, ;
p a d a d e p o i s d e d o m i n a rmantendo-se os nossos e m
; j o ã o z i n h o eBararau,
mar-ofensiva, criando pânico'
0 4 0 p o n l o _ M a i s u m amuitas vezes ao posto con- vez Giovani escorando
fiado a Pagé. Mas, a resis-j
Uma bola de cabeça,
cen-tencia dos nossos rapazes trada por Henrique que
começa a declinar,
princi-palmente dado ao esforço
inaudito que precisam
em-pregar para vencer a linha
media paraibana, o esteio
do time, formada por
O-mar, Rubinho e Sabino,
três autênticos "cracks". E
assim os paraibanos
pas-sam ao ataque fortemente.
Giovani a menos de 10 jar
das do posto de Rossini, em
visível impedimento
des-fere violento chute
rastei-ro, no canto esquerdo da
méta confiada a Rossini,
vencendo-o. Estava
mar-cado o primeiro tento.
O SEGUNDO PONTO
Não desanimam os
nata-lenses que continuam se
defendendo
ardorosamen-te até os 40 minutos da
pe-leja, quando «ão
novamen-te vencidos. Geraldo
fina-lisando inteligentemente
e-leva a contagem para 2.
Minutos após o
cronome-trisla dá por terminado o
xe, os fotografos batem primeiro tempo.
desviara-se para a ponta
esquerda, obtém o 5.° goal.
Os natalenses defendem-se
a todo o custo para evitar
a repetição dos 10
preconi-zados pelos ''corujas" dos
nossos desportos.
Leoni-das agiganta-se para cobrir
o buraco da nossa linha
media, principalmente
pe-lo centro onde Henrique,
qual um eximio bailarino,
passa quando quer.
Mes-mo assim, já ao finalizar a
partida, Geraldo
aprovei-tando-se de uma confusão
na porta do arco de
Rossi-ni, regista o 6.° e ultimo
ponto.
APRECIAÇÕES
*
O ponto alto da equipe
paraibana foi a sua linha
media, superiormente cons
tituida e que tornou-se em
uma segunda linha
atacan-te para o seu quadro. Hen
rique, fazendo uma das
suas melhores exibições,
foi o melhor atacante em
campo. O goleiro Pagé
a-c i l i f U J I I ^ p a I M U I P S . • .
NimÊÊÊmm&ãmm
<™sm®
parou algumas bolas
difí-ceis, notadamente um
"en-viesado" de Dão
incrivel-mente defendido. Dos
na-talenses o melhor jogador
senão o melhor em campo
foi Rossini. O goleiro do
America praticou defesas
magistrais recebendo cons
tanles ovações da grande
assistência.
Saravoti deixou ótima
impressão pela sua
com-batividade. Leonidas e Pio
lho estiveram em plano
superior. Zelins e Eipidio
regulares. Os restantes
fraquissimos,
compromete-ram seriamente o quadro.
Apitou a partida o sr.
Carlos Neves que
"cochi-lou" deixando de assinalar
duas penalidades maximas
contra o quadro paraibano
A renda montou a Rs...
7:400S000.
A embaixada
norte-rio-grandense foi alvo de
inú-meras manifestações dos
desportistas paraibanos,
destacando-se a recepção
que lhe foi feita pelo
Clu-be Astrea.
O O DIÁRIO que enviou
como seu representante
es-pecial a P a r a í b a o
d e s p o r t i s t a D j a l
-ma Maranhão, seu diretor
secretario, julga ter
cum-prido a sua promessa ao
mundo esportivo
natalen-se, oferecendo-lhe esta
completa reportagem
tele-graf ica.
De Múrilo Melo FILHO
CAMPEONATO
CARIOCA
Dois prelios
importan-tes reuniu a ultima rodada
do Campeonato Carioca de
Futebol:
Na l.
adepois de uma
re-nhida partida, o
Flamen-go conseguiu frente ao Flu
minense um empate por 1
ponto, logrando assim, con
quistar depois de uma
bri-lhante campanha, o
alme-jado titulo de campeão
ca-rioca de 1942. Pirilo pelo
Flamengo, e Carreiro pelo
Fluminense, assinalaram
os pontos da luta. 91:908$
foi v. renda apurada neste
j o g o , tendo dirigido o
prelio o sr. Pereira Peixoto
Na 2.
ao Botafogo
preli-ando em S. Januario, so*
brepujou depois de uma
partida desinteressante e
mon o tona, o quadro do
Vasco, por 4 a 2. Os goals
do alvi-negro foram dá
au-toria de Geninho 2,
Pate»-1^'èxGÒrisález,'.:
tcttdoÓr-lando obtido os pontos dos
cruzes de; malta
o ^wMmÊÈiMo.
Cinematografia
A CRITICA DO DIA
j Bnk*r chegaram a domina
o
! rjut
vo iiu-wio esqucceu-w* do
Que subc voeé üo aiuor
|;cus ' do\ croj.
conju^ais*\
cou
sa imperdoável; pára Jill;
Eis pois que vem a ràzad
de divorcia" Vfiò para um
tribunal e discutem as
clasu-las. Entretanto o processo do
Lubitseh continua a ser o
diretor n° 1 de altas
comedi-as , Sua tradição como
mes-tre inegualavei de filmes
des-se genero está firmada no
bom gosto de todos aqueles
que têm assistido as suas
íi-nissimas sátiras. Em "Que
sabe você do amor" temos
mais uma ótima
oportunida-mesmo comoçòu a encontrar
dificuldades, e Baker depois
de uma experiencia
desinto-rossante voltou ao seu lar
an-tigo enquanto o "pianista"
Sebastião desaparecia com
de de verificarmos, q u e seu individualismo exotico.
Lubitseh merece verdadeira- j Desta forma ncàbou-se a
ih-mente a fama que conquis-• sonia de Jiil "e os soluços
tou 15o galhardamente. nunca mais voltaram".,
O divorcio e a psicanalise
KABELLOservem de entrecho para essa
1x x x
alta comedia, que tem sido ro\
cebida com satisfação pelas
CARTAZ DO MAmais exigentes criticas dos
mais variados paises. Melvyn
Douglas no papel de Larry
Beker é o marido de Merle
Obernn "Jiil Baker, Larry
tinha a mania de fazer "Ki*
Ucis" no estomago de sua
es-posa que nada gostava da
REX
Hoje eamanh* ~ "Qo*
sa-be vooè do anior" — Melvyn
Douglas e Merla Obaron.
KOIAL
Hoje: O Rei dos Gangstew
!il
V.-o :V *•m*
/'/S./ V' N V.-».-i '
AGRESSÃOAs autoridades do
municí-pio de Angicos procederam
diligencias contra o individup
Muiiüel Francisco dí* Silvai
conhecido por "Manoel
Sapa-to
Mque procurou agredir com
uma faca o sr. João Alves de
Lima.
ENVENENAMENTO DE S MENORES
Ao Poder Judiciário
reme-teu o delegado de Acari, o
inquérito procedido ao caso
do envenenamento no dia I
odeste, de três menores de 12,
10 e 8 anos, residentes no si*
tio "Saco Redondo", tendo re
sultado o falecimento do
pri-meiro .
TENTOU ASSASSINAR AO SER SURPREENDIDO
FURTANDO