METALURGIA
DA
SOLDAGEM
Prof.: M.Sc. Antonio Fernando de Carvalho Mota Engenheiro Mecânico e Metalúrgico
Metalurgia da Soldagem - Emenda
Processos de soldagem.
Ciclo térmico. Repartição Térmica. Regiões de junta soldada.
Fissuração pelo Hidrogênio. Trinca a Quente. Decoesão Lamelar.
Trinca de Reaquecimento.
Soldabilidade dos aços carbono. Carbono Equivalente. Energia de
Soldagem. Controle da velocidade de resfriamento de uma junta
soldada.
Soldabilidade dos aços inoxidáveis. Corrosão Intergranular.
Diagrama
de Schaeffler.
Tensões Residuais e Deformações de uma Junta Soldada.
Soldagem Subaquática. Soldagem Molhada. Soldagem Hiperbárica.
Projeto de Juntas Soldadas.
Qualificação do Procedimento de Soldagem e Qualificação de
Soldadores. Inspeção de vasos de pressão, Normas ASME e AWS.
Aplicações de Soldagem em Tubulações Industriais, Vasos de
Bibliografia Básica
1.
MARQUES, P. V.; MODENESI, P. J.; BRACARENSE,
A. Q.; Soldagem: Fundamentos e Tecnologia. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2005.
2.
FUNDAÇÃO BRASILEIRA DE TECNOLOGIA DA
SOLDAGEM; Inspetor de Soldagem. Rio de Janeiro:
FBTS, 2006. 2 v.
3.
Notas de aula do Prof. Mota
4
Bibliografia
:
MARQUES, P. V.; MODENESI, P. J.; BRACARENSE, A. Q.;Soldagem: Fundamentos e Tecnologia. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005.
Bibliografia
complementar:
www.infomet.com.br
www.infosolda.com.br
www.nucleoinox.org.br
http://www.pipesystem.com.br/Artigos
_Tecnicos/Aco_Inox/body_aco_inox.htm
l#TOP
A ENGENHARIA DO PRODUTO
BENS INTERMEDIÁRIOS:
(chapas, tubos, perfis)
BENS DE CAPITAL:
(navios, turbinas, caldeiras, vasos de pressão, torno mecânico, máquina de solda, aerogeradores, etc )
BENS DE CONSUMO DURÁVEIS:
(automóveis, eletrodomésticos)
Processos de Fabricação
(AGREGAR VALORES)
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O Santo Evangelho segundo S. Mateus 5.41
E, se alguém te obriga a caminhar uma milha,
vai com ele duas.
Interpretação da
“
Regra das duas milhas
”.
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1.
Juntas de integridade e eficiência elevadas.
2.Grande variedade de processos.
3.
Aplicável a diversos materiais.
4.Operação manual ou automática.
5.Pode ser altamente portátil.
6.
Juntas podem ser isentas de vazamentos.
7.Custo, em geral, razoável.
8.
Junta não apresenta problemas de perda de aperto.
9.
Menor quantidade de material, em relação as outras uniões.
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1.
Não pode ser desmontada.
2.
Pode afetar microestrutura e propriedades das partes.
3.Pode causar distorções e tensões residuais.
4.
Requer considerável habilidade do operador.
5.
Pode exigir operações auxiliares de elevado custo e
duração
(ex.: Tratamentos térmicos).
6. Estrutura resultante é monolítica e pode ser sensível a
falha total
.
DESVANTAGENS DAS JUNTAS SOLDADAS:
PALAVRA CHAVE: RESISTÊNCIA À FRATURA = TENACIDADE
FRATURA FRÁGIL
Processo Siderúrgico – Usina Integrada
Coqueria Calcáreo Coque Ar Sínter Gusa Líquido Alto-Forno Lingotamento Contínuo (Conversor) (Forno Elétrico) (1300ºC durante 16 horas Sem contato com o ar)Sinterização (1300ºC) Laminação Produtos Laminados Fonte: http://www.ibs.org.br/siderurgia_usos_fluxo.asp
Alto-Forno
O alto-forno não produz aço, mas um produto líquido chamado ferro-gusa.
O ferro-gusa pode conter até 4,5%C, 1,7%Mn, 0,3%P, 0,04%S e 1,5%Si.
FABRICAÇÃO DO AÇO NA USINA INTEGRADA
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FABRICAÇÃO DO AÇO NA USINA SEMI-INTEGRADA
Descarburação
Desfosforação
ACIARIA: FORNO ELÉTRICO FORNO-PANELA
Cestão Cestão (Refino primário) (Refino secundário) Dessulfuração Desoxidação Desgaseificação à vácuo
IMPUREZAS DOS AÇOS
o Impurezas nocivas:
Fósforo (P) – produz a fragilidade a frio
Enxofre (S) - produz a fragilidade a quente
o Elemento de liga importante na aciaria:
Ferro-liga, Fe-Mn
Manganês (Mn) = Desoxidante e
Dessulfurante
o Em lugar de Fe-S (T
f= 1.000ºC)
Mn-S (T
f= 1.600ºC).
o Em ligar de Aços Efervescentes Aços Acalmados
A1 A3
Acm
QUAL A LOCALIZAÇÃO DA ZONA CRÍTICA DOS AÇOS?
Entre as linhas A1 e A3 para os aços hipoeutetóide e entre as linhas A1 e Acm para os aços hipereutetóide
Linha A1 é o limite inferior da zona crítica
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AVALIAÇÃO
QUAIS OS TRATAMENTOS TÉRMICOS NÃO
PREVISTOS NO DIAGRAMA DE FASES Fe- Fe
3C
AÇÃO SIMULTÂNEA DE QUATRO FATORES:
• Hidrogênio dissolvido no metal fundido;
• Tensões de soldagem;
• Presença de microestrutura frágil;
• Temperatura abaixo de 150
oC.
FISSURAÇÃO PELO HIDROGÊNIO
(OU FISSURAÇÃO A FRIO)
A Trinca a Frio ocorre normalmente na zona Afetada Termicamente
Trinca a Frio por Hidrogênio
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Metalurgia da Soldagem
727 °C
EXEMPLOS DE RENDIMENTOS TÉRMICOS
PROCESSO TIG ER MIG MAG AS AT PL
RENDIMENTO 0,55 0,78 0,72 0,78 0,95 0,80 0,66
E = Energia de soldagem absorvida (joule/mm) f = eficiência de transmissão de calor(%)
V = tensão (V) I = corrente (A)
v = velocidade de avanço (mm/segundo) CURVAS TTT (Transformação-Tempo-Temperatura)
v
VxI
f
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TECNOLOGIA DA SOLDAGEM
DOS
AÇOS INOXIDÁVEIS
TECNOLOGIA DA SOLDAGEM
DOS
AÇOS INOXIDÁVEIS
CORROSÃO INTERGRANULAR
Precipitação de carbonetos de cromo Cr
23C
6(Descromização)
ao longo dos contornos de grão
SENSITIZAÇÃO CORROSÃO
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Aços Inoxidáveis AISI 304 ou 316
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FISSURAÇÃO A QUENTE
Durante a soldagem
Mudanças microestrurais do aço e descontinuidades
:
Chapa laminada
com qualidade comprovada
União soldada com descontinuidades e possíveis defeitos : trincas, decoesão lamelar, falta de fusão, falta de
penetração, inclusão de escória, mordeduras, deformações e outros
mordedura
trinca Deformação angular
Efervescente, Semi-acalmado e Acalmado. vazios
Dendritas
Lingote da aciaria
Estrutura bruta de fusão
trinca
Direção de Laminação
Deformação angular Decoesão Lamelar
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REFLEXÃO
Qual a vantagem do chanfro em X em relação ao chanfro em V?
Resp.: Junta em “X” requer cerca da metade da quantidade de metal
depositado que junta em “V” numa mesma espessura. Possibilita
equilíbrio dos esforços de contração
Qual a desvantagem do chanfro em X em relação ao chanfro em V?
Resp.: Necessita de acesso aos dois lados
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JUNTA SOLDADA
Penetração excessiva
Zona fundida
Zona afetada pelo calor
Metal de base
Partes da junta Soldada
Quais os tipos de deformações na soldagem?
Embicamento Desalinhamento
Contração transversal
Flambagem em chapas finas
Contração longitudinal
Deformação angular
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
(Shielded Metal Arc Welding – SMAW)
A soldagem é realizada com o calor de um arco elétrico mantido
entre a extremidade de um eletrodo metálico revestido e a peça
de trabalho
Eletrodo Revestido (Shielded Metal Arc Welding – SMAW)
Difícil visibilidade;
Liberação de fumos.
Difícil visibilidade;
Liberação de fumos.
A SOLDAGEM EQUIVALE A UMA MINI ACIARIA
Adição de Ferro-Liga: Fe-Mo, Fe-Mn, Fe-Cr, Fe-Ni
ACIARIA
FORNO ELÉTRICO
SOLDAGEM
ELETRODO REVESTIDO
Quais as funções do revestimento do eletrodo?
Quando ocorre o sopro magnético?
SOLDAGEM TIG
MIG/MAG (Gas Arc Welding – GMAW)
Corrente utilizada:contínua reversa cc+
Respingo excessivo
Soldagem MIG/MAG (Gas Arc Welding –
GMAW)
Comparação entre os modos de transferências
MIG (Metal Inert Gas) MAG (Metal Active Gas)
SOLDAGEM A ARCO COM ARAME TUBULAR - FCAW
Metal Solidificado Escória, Metal de Base e Arame Líquidos Poça de Fusão Escória Solidificada Somente no Tubular Bocal
Arame Tubular e Alma Metálica
com Proteção Gasosa Pós Metálicos, Ligas, Fomadores de Escória Desoxidantes, etc. Arco Elétrico Metal de Base Gás de Proteção Bico de Contato
SOLDAGEM A ARCO COM ARAME TUBULAR - FCAW
Flux-cored arc welding (FCAW )
O cordão de solda tem escoria, e após
retirada da escória, se descobre uma
solda de excelente qualidade
DISPOSITIVOS PARA SOLDAGEM GMAW/FCAW
Após a aplicação da força no eletrodo a corrente de soldagem é acionada, de tal modo que no ponto onde as peças estão sendo tocadas pelo eletrodo, surge uma resistência elétrica do contato que provoca o aquecimento da peça até a temperatura de fusão.
Surgindo finalmente um ponto de união com a forma elipsóide de uma lente, o ponto de solda.
Após a soldagem, a corrente elétrica é interrompida e só após a solidificação do ponto de solda, o eletrodo de solda é retirado, removendo-se a pressão.
Neste processo trabalha-se em geral com correntes elevadas (até 100 kA),
tensões relativamente pequenas (até 20 V) e tempos de soldagem o mais curto possível (da ordem de dezenas de segundo).
Ponteadeira: Solda a Ponto
16 Kva 220v Mono
SOLDAGEM A GÁS ( Oxyfuel Gas Welding – OFW)
CHAMA OXIACETILENICA
Combustão teórica completa: C
2H2 + 2,5O2 2CO2 + H2O
Na prática, para economizar oxigênio puro é realizada em dois estágios
1º Estágio: Reação do Acetileno com o Oxigênio puro
C2H2 + O2 2CO + H2
2º Estágio: Conclusão da combustão, reação com o Oxigênio do ar:
2CO + H2 + 1,5O2 2CO2 + H2O
Tipos de chama – definindo a = O2 / C2H2
Chama Neutra – quando temos a = 1, soldagem de aço e cobre Chama Redutora – quando a < 1, Soldagem de ferro fundido,
alumínio, e chumbo.
Solda de têmpera e de enchimentos duros
Chama Oxidante – quando a > 1, soldagem de latão e bronze.
SOLDAGEM E CORTE A PLASMA
Formação do Plasma
GÁS
PLASMA
GÁS
A temperatura do plasma ao tocar a peça pode chegar 28.000ºC.
Essa temperatura funde qualquer material.
Cortando com o Plasma
SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO
(SUBMERGER ARC WELDING – SAW)
SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO
(SUBMERGER ARC WELDING – SAW)
No soldagem a arco submerso, a união entre os metais acontece por
aquecimento e fusão obtidos por meio de um arco elétrico estabelecido
entre um eletrodo metálico sem revestimento e a peça que se quer soldar.
SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO
(SUBMERGER ARC WELDING – SAW)
SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO
(SUBMERGER ARC WELDING – SAW)
Não há
faíscas,
luminosidades
ou respingos.
Arame Poça de Fusão Escória Bocal Fluxo Metal em Solidificação Sentido da SoldagemSolda Circunferencial Solda Longitudinal
SOLDAGEM POR ELETROESCÓRIA
(ELECTRO SLAG WELDING – ESW)
Equipamentos: Soldagem Eletroescória
Espessura de70mm
Soldagem por Eletrogás
(ELETROGAS WELDING – EGW)
Preparação da Junta Sequência de Passes, Requisitos ?
TIG MIG
FCAW E.R.
SAW
MAG-MC
trinca
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MACROGRÁFIAS DE TRILHOS SOLDADOS
Macrográfia de dois trilhos
Caldeados de topo eletricamente Macrografia de uma solda realizada pelo
processo aluminotérmico
No processo aluminotérmico maior zona fundida, maior zona afetada termicamente e maior possibilidade de ocorrer defeitos como falta de fusão e trincas
SOLDAGEM POR CALDEAMENTO
Caldeamento é o processo de soldagem de duas peças metálicas, em geral
de aço, por meio de aquecimento e choque mecânico.
As peças são aquecidas, e as partes que serão soldadas devem chegar a temperatura próxima de seu ponto de fusão.
Então são dispostas uma sobre a outra e golpeadas repetidas vezes, com martelo ou marreta, como num processo de forjamento, até que se unam. O caldeamento é o processo de soldagem mais antigo conhecido, havendo registros de sua utilização no Primeiro Império Egípcio
Innovation Shaping the Industry
Friction Stir Welding -
FSW
SOLDAGEM POR ARCO-LASER HÍBRIDO
FIM/ANEXOS
Workshop Simulação Computacional Ilo Cardoso
PETROBRAS
Gentileza fazer este convite (anexo) circular na engenharia
PETROBRAS e empresas parceiras e chegar ao Eng. e Diretor RNEST Marcos Resende, como uma solicitação nossa para ele enviar alguém da equipe dele para conhecer a CAVE (caverna em realidade virtual) rodando o sofware PDMS com uma planta de refinaria.
A Rede GRIPEG é composta por: CEERMA-UFPE, POLI-UPE e ITEP, e contou com financiamento FINEP/CNPq/CT-PETRO, junto com o apoio PETROBRAS.
Realiza pesquisas e estudos em realidade virtual em soldagem e PDMS.
Atenciosamente, Ilo Cardoso
POLI-UPE
CONVITE
I Workshop da Rede Temática da FINEP–UFPE (Gestão dos
Riscos na Engenharia Industrial do Setor de Petróleo e Gás
.
Recife, 12 de Novembro de 2013
Local: CEERMA - Campus da UFPE
9:00 Abertura
Apresentação da Rede GRIPEG e uso do PDMS no CEERMA - Enrique López Droguett , 9:15 – 9:45 Palestra “ Ciência, Tecnologia e Inovação – Situação Atual de Pernambuco e Perspectivas Futuras para o Setor de Petróleo e Gás, Naval e Offshore” .
Marcelino Granja de Menezes - Secretário de Ciência e Tecnologia de Pernambuco 9:45 a 10:15 ESI Group e suas soluções em simulação numérica. Arthur Camanho. 10:15 a 10:45 Segurança de plataformas de petróleo em condições acidentais
10:45 a 11:00 Break
11:00 a 12:00 Estudo de propagação de trincas por corrosão 14:00 a 14:45 Software de realidade virtual IC.IDO
14:45 a 15:30 Demonstração de um caso real de refinaria em realidade virtual 15:30 a 16:30 Discussão e Networking