FUNDAMENTOS MECÂNICOS
E METALÚRGICO DOS METAIS B/B
Prof. M.Sc. Antonio Fernando de Carvalho Mota
VARIÁVEIS METALÚRGICAS
VARIÁVEIS METALÚRGICAS
MECANISMOS DE ENDURECIMENTO
(Strengthening Mechanisms)
VARIÁVEIS METALÚRGICAS
1- Endurecimento por Solução Sólida
(Sólid-Solition Hardening)
VARIÁVEIS METALÚRGICAS
2- Endurecimento por Deformação Plástica a Frio
(Strain Hardening)
4
PRVARIÁVEIS METALÚRGICAS
ENDURECIMENTO POR REFINO DE GRÃO (GRAIN REFINING)
Eq. Hall e Petch
e
=
0
+ k
y
.d
-1/2
Onde,
e= Limite de Escoamento
0e k
ysão constantes do material
d = Diâmetro médio dos grãos em mm.
Obs.: O Refino de Grão aumenta simultaneamente a
Resistência e a Ductilidade
5
(principal variável metalúrgica)
TAMANHO DE GRÃO – PRINCIPAL VARIÁVEL METALÚRGICA
MEDIÇÃO DO TAMANHO DE GRÃO (T.G.):
OU
N = 2
n-1
onde:
N = número de grãos/ pol2 com aumento de 100 vezes
n ou G= número de Tamanho de Grão ASTM (1 n 12)
Determinação do TG através da análise de imagem
AUSTENITA
MARTENSITA
TRANSFORMAÇÃO ALOTRÓPICA COM AUMENTO DE VOLUME,
que leva à concentração de tensões
VARIÁVEIS METALÚRGICAS
4 – Endurecimento por reação Martensítica
(MARTENSITE REACTIONS)
de face centrada
5- ENVELHECIMENTO
Endurecimento devido a partículas finas ou Envelhecimento
(Precipitation Hardening)
Estágios da passagem de uma Discordância entre duas Partículas de Precipitado
Mecanismo de Orowan para a interação de discordâncias com partículas incoerentes.
AVALIAÇÃO: IDENTIFIQUE AS MICROGRAFIAS
( ) AÇO COALESCIDO ( ) AUSTENITA
( ) FERRO FUNDIDO CINZENTO
( ) FERRO FUNDIDO MALEÁVEL ( ) PERLITA ( ) MARTENSITAAB C D E F
VARIAÇÕES MICROESTRUTURAIS
Microestrutura de um aço 1020 recozido Aços temperados e revenidos
O QUE JUSTIFICA A DIFERENÇA DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS?
Como as chapas devem ser adquiridas? Recozidas, encruadas ou temperadas?
Quanto maior temperatura, maior a
deformação para um mesmo golpe.
Processos de Conformação Plástica
Conformação Plástica a frio
Temperatura de
Recristalização
Conformação Plástica a quente
Temperatura do processo de conformação (°C)
METAL INICIO DE RECRISTALIZAÇÃO (°C) Pb, Sn 0 Zn 10 Al, Cu, Au 200 Fe 400 Ni 600 Mo 900 W 1200
LAMINAÇÃO A QUENTE:
T
homologa= T
trabalho 0,6
T
fusão D ef . p lá st ic a R ec u p er aç ão R ec ri st al iz aç ão C re sc im en to d e g rã oa) Trabalho a frio b) Recuperação c) Recristalização
(0,3 a 0,5Tf) (acima de 0,5Tf)
CONFORMAÇÃO PLÁSTICA A QUENTE
Q U E N T E F R I O
DEFORMAÇÃO A FRIO VERSUS RESISTÊNCIA DE AÇOS
CARBONO
APLICAÇÃO
Necessita-se de uma barra de latão 70-30 com um
diâmetro de 5,4mm, uma resistência de mais de
42kgf/mm
2e uma elongação de mais de 20%.
A barra deve ser obtida a partir de uma outra maior, cujo
diâmetro é de 8,9mm.
Especificar as etapas de processamento necessárias
para a obtenção da barra de 5.4mm.
17
Processo de
Conformação
Plástica ?
Para atender uma resistência de mais de 42kgf/mm2 :
Deformação a frio > 15%
18
• Para atender uma elongação
de mais de 20% :
• Deformação a frio < 23%
Deformação a frio > 15% para a Resistência
Deformação a frio < 23% para o alongamento
Valor médio = (23 + 15)/2 = 38/2 = 19 20%
Portanto, na última etapa deve-se provocar 20% de
deformação a frio.
Fórmula da Redução de Área, RA (%) = (Ai - Af )100
Ai
19
DEFINIÇÃO DO PROCESSO DE DEFORMAÇÃO
Cálculo do diâmetro anterior a 5,4mm para obter 20% deformação
plástica a frio:
DF = Redução de Área por Deformação Plástica a Frio
DF = (di
2– df
2) 100 20% = (di
2– 5,4
2) 100 di = 6,0mm
di
2di
2
Faz-se a redução de 8,9mm para 6,0mm ou por deformação a
quente ou por um ou mais ciclos de deformação a frio e
recozimento.
A barra deve ser recozida com um diâmetro de 6,0mm.
Finalmente, por trabalho a frio, reduz-se de 6,0mm para 5,4mm.
DEFORMAÇÕES DOS METAIS
A Metalurgia da Deformação
Deformação: Cisalhamento de planos de maior densidade atômica,
segundo uma direção compacta
B
t
ASistemas de deslizamento
CFC
{111} 110
CCC
HC
4x3=12 sistemas{110} 111
6x2=12 sistemasPlano Basal
{0001} 1120
1x3=3 sistemasDEFORMAÇÕES DOS METAIS
(a) Tração (b) Compressão
Metal Tensão máx. teórica
(N/mm2) Tensão máx. medida (N/mm2) Ferro puro 137.900 344 Alumínio puro 34.475 69 Cobre puro 68.950 172
CRITÉRIOS DE ESCOAMENTO
a- Tensão necessária para causar 0,2% de deformação plástica.
(Teoria da máxima tensão axial)
1= Y (tração pura); Y = Limite de escoamento
b- Critério de Tresta (1865):
(Teoria da máxima tensão cisalhante)
t
máx.= (
1-
3)/2 = Y
c- Critério de Von Misses:
(Teoria da máxima energia de distorção)
Y =
2
G = E/2(1 + );
adm = LE/N
You LR/N
LRTresta critério da máxima
26
MÁQUINA DE IMPACTO
• Exemplos de materiais sujeitos a impactos:
• Aço carbono, Fibra de vidro e Plástico.
ENSAIO DE IMPACTO HARPY – TEMPERATURA DE TRANSIÇÃO
CFC
Materiais CCC de
baixa resistência
Materiais CCC de
alta resistência
TUBOS INDUSTRIAIS (STEEL PIPE)
Tubo Mannesmann (Sem costura)
Tubo soldado (com costura)
APLICAÇÃO: TUBOS SOLDADOS A ALTA FREQUÊNCIA (HF)
COMAFAL – COMERCIO E INDUSTRIA DE FERRO E AÇO LTDA
RODOVIA ESTRADA VELHA, 142 – DISTRITO INDUSTRIAL –CABO DE SANTO AGOSTINHO - PE
Os tubos com costura são produzidos na COMAFAL com a soldagem por Alta Frequência (HF)
Solda H.F. Cordão de solda Rolo de pressão Corrente Bobina de indução Mandril Cordão De solda Região de soldagem
O processo é bastante usado na fabricação
(soldagem longitudinal) de tubos e perfis de aço, com uma grande velocidade de soldagem (até cerca de 300 m/min).
Bomba De Teste Hidráulico Com Reservatório De 12 Litros - Rp50 - Rothenberger
TESTE HIDRÁULICO EM TUBULAÇÕES
PRESSÃO DE TESTE EM FUNÇÃO DA BITOLA E DA ESPESSURA DO TUBO. O OBJETIVO É VERIFICAR SE A SOLDA RESISTE SEM APRESENTAR
VAZAMENTO O ESFORÇO APLICADO; NORMA TÉCNICA APLICÁVEL: NBR 5590
ENSAIO DE ACHATAMENTO (TUBO DE SEÇÃO CIRCULAR)
Determina a qualidade da solda quanto a sua ductilidade
e resistência
Usos Industriais;
Oleodutos;
Gasotudo;
Adutoras;
Irrigação;
Emissários;
CONTROLE DE QUALIDADE DE TUBOS
Ensaios:
O QUE É UM TUBO SCHEDULE?
ASTM A.53
espessuras: 5, 10, 20, 40, 80, 120, 160
Obs.: Existe tubos com espessuras maiores
Tubos em aço inox ou em aço carbono
Tubos com e sem costura, pode ser fornecido galvanizado
Tubos recomendados para condições extremas de trabalho
Ex.s: Tubo SCH 40 e 80 - NBR 5590
Tubo Schedule é a denominação dada ao resultado arredondado a
dezena calculado pela fórmula: SCH = P / S onde P é a pressão de
trabalho do tubo e S é a tensão (pressão) correspondente a 60% do
limite de escoamento do material a 20 Graus C. ... O Schedule define,
portanto, a espessura de parede do tubo de condução
Pq o diâmetro nominal é diferente do externo para tubulações até 12" ?
De 1/8" até 12" o Diâmetro Nominal não corresponde a nenhuma
dimensão física dos tubos, de 14" até 36", o Diâmetro Nominal coincide
com o diâmetro externo dos tubos.
Para cada diâmetro nominal fabricam-se tubos com várias
espessuras de parede, denominadas "séries". Entretanto, para cada
Diâmetro Nominal, o diâmetro externo é sempre o mesmo, variando
somente o diâmetro interno, que será tanto menor quanto maior for
a espessura do tubo. Por exemplo, os tubos de aço de 8" de
SEMIÁRIOS 02 E 03 – DOIS ALUNOS INSCRITOS
1- JUSTIFICAR PORQUE O ALUMÍNIO É MUITO MAIS CONFORMAVEL DO OS AÇOS;
2- COMO PRODUZIR UMA RODA DE LIGA DE ALUMÍNIO QUE SEJA TÃO RESISTENTE QUANTO AS RODAS DE AÇO, COM A VANTAGEM DA