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Aula02 - Introdução a Sistemas de Bases de Dados

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE GREGÓRIO SEMEDO

Faculdade de Engenharia e Novas Tecnologias

Base de Dados I

Aula 02

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Tópicos

 Conceitos básicos • Bases de Dados (BD) • Sistema de BD • Sistema de Gestão de BD (SGBD)  Modelos de dados

 Linguagens de definição e manipulação de dados

 Arquitectura de um SGBD

 Recursos e tarefas em bases de dados

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Motivação

 Bases de Dados (BDs) fazem parte do nosso dia-a-dia!

• Operações bancárias

• Matrícula na universidade

• Reserva de hotel

• Controlo de stock de uma empresa

• Comércio electrónico

• …

 Área de BD:

• Pesquisa e desenvolvimento de tecnologia para dar suporte eficiente a Gestão de dados de sistemas de informação

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Dado e Informação

 Dado (representação da informação): fato do mundo real que está registado

e possui um significado implícito no contexto de um domínio de aplicação

( transformam-se em informação quando relacionados e interpretados de alguma forma). • Exemplos: ???

 Informação (significado do dado): fato útil que pode ser extraído directa ou

indirectamente a partir dos dados • Exemplos: ???

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 Processadores de texto - Edição electrónica

Exemplos.: MS Word, NotePad, OpenOffice, ...

 Planilhas - Cálculos com tabelas de valores

Exemplos.: Excel, Lotus, ...

 Sistema de Gestão de Base de Dados (SGBD) - Armazenamento de grandes

volumes de dados, com recursos para armazenagem, acesso e manipulação dos dados, com facilidade, eficiência e segurança.

Exemplos: Oracle, DB2, Sybase, Informix, Ingres, Paradox, Postgres, MySQL, SQL Server, Access, ...

Além dos SGBDs, há vários métodos, técnicas e ferramentas para sistematizar o desenvolvimento de sistemas de bases de dados.

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Algumas Classes de Ferramentas para Processamento

Electrónico de Dados

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 Sistema de Base de Dados:

1. Dados (Bases de dados)

2. Hardware

3. Software (SGBD, aplicações, etc.)

4. Pessoas (utilizadoress e técnicos).

 Bases de Dados: colecção de dados inter-relacionados, que representam

informações sobre um domínio específico.

Exemplos: lista telefónica, controlo do acervo de uma biblioteca, sistema de controlo dos recursos humanos de uma empresa.

 Sistema de Gestão de Base de Dados (SGBD): software com recursos

específicos para facilitar a manipulação das informações das bases de dados e o desenvolvimento de programas aplicativos.

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Sistema de Gestão de Bases de Dados

 Módulo de programa que fornece a interface entre os dados de baixo nível, armazenados numa Base de dados e os programas aplicativos ou as solicitações submetidas ao sistema [Korth & Silberchatz, 1994]

 Software que manipula todos os acessos a Base de dados; proporciona a interface de utilizador ao sistema de Base de dados [Date, 1991]

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 Isolar os utilizadores dos detalhes mais internos da Base de dados (Abstracção de Dados).

 Prover independência de dados às aplicações (estrutura física de armazenamento e à estratégia de acesso).

Vantagens:

• Rapidez na manipulação e no acesso à informação, redução do esforço humano (desenvolvimento e utilização),

• Redução da redundância e da inconsistência de informações,

• Redução de problemas de integridade,

• Partilha de dados,

• Aplicação automática de restrições de segurança,

• Controlo integrado de informações distribuídas fisicamente

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Acesso a Base de Dados através do SGBD

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O SGBD como intermediário na manipulação de dados

[Date, 1991]

1. O utilizador emite uma solicitação de acesso.

2. O SGBD intercepta a solicitação e a analisa.

3. O SGBD inspecciona os esquemas externos relacionados aquele utilizador , os mapeamentos entre os três níveis, e a definição da estrutura de armazenamento.

4. O SGBD realiza as operações solicitadas na Base de dados armazenada.

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 Interacção com o sistema de arquivos do sistema operacional,

 Manutenção da integridade,

 Controlo de concorrência,

 Cópias de segurança (“backup“) e recuperação,

 Segurança (contra acesso indevido).

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Sistema de Arquivos vs SGBD

Dados (arquivos) Dados (arquivos) SGBD

Sistema de Arquivos Sistema de Gestão Base de Dados

Aplicativos

O acesso/gestão dos dados é feita diretamente pelos programas aplicativos.

O acesso/gestão dos dados

é feita pelo SGBD. O SGBD funciona como uma interface entre o BD e os programas aplicativos.

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Abstracção de Dados

O sistema de bases de dados deve prover uma visão abstracta dos dados para os utilizadores.

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Níveis de Abstracção

 Nível físico: nível mais baixo de abstracção. Descreve como os dados estão

realmente armazenados em estruturas complexas de baixo nível.

 Nível conceitual: descreve quais dados estão armazenados e seus

relacionamentos. Neste nível, a Base de dados é descrito através de estruturas relativamente simples, que podem envolver estruturas complexas no nível físico (modo como os dados são definidos).

 Nível de visões do usuário: descreve partes da Base de dados, de acordo com

as necessidades de cada utilizador, individualmente.

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Modelos Lógicos de Dados

Métodos para a descrição dos dados, dos relacionamentos entre os mesmos e das restrições de consistência e integridade, de maneira a permitir a compreensão da estrutura dos dados armazenados e a sua manipulação.

Dividem-se em:

• Baseados em objectos,

• Baseados em registos.

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Modelos Lógicos Baseados em Objectos

Nível conceitual e de visões dos utilizadores.

Exemplos:

• Modelo Entidade e Relacionamento,

• Modelo Orientado a Objectos.

No modelo orientado a objecto, o código executável é parte integrante do modelo de dados.

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Modelos Lógicos Baseados em Registros

Nível lógico (entre conceitual e físico):

• A Base de dados é estruturado em registos de formatos fixos, de diversos tipos;

• Cada tipo de Registro tem sua colecção de atributos;

• Há linguagens para expressar consultas e actualizações na Base de dados.

Exemplos:

• Modelo Relacional,

• Modelo em Rede,

• Modelo Hierárquico.

No modelo relacional, dados e relacionamentos entre dados são representados por tabelas, cada uma com suas colunas especificas.

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Exemplo das Informações em uma Base de Dados

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Nome Rua Cidade Conta Saldo

José Figueiras Campinas 900 55,00 João Laranjeiras Campinas 556 1.000,00 João Laranjeiras Campinas 647 5.366,00 António Ipé São Paulo 647 5.366,00 António Ipé São Paulo 801 10.533,00

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O Modelo Hierárquico

 Os dados e relacionamentos são representados por registos e ligações, respectivamente.

 Os registos são classificados hierarquicamente, de acordo com uma arborescência descendente. Este modelo utiliza apontadores entre os diferentes registos. Trata-se do primeiro modelo de SGBD.

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O Modelo de Rede

 Os dados são representados por colecções de registos e os relacionamentos por elos.

 Como o modelo hierárquico, este modelo utiliza apontadores para os registos. Contudo, a estrutura já não é necessariamente arborescente no sentido descendente.

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O Modelo Relacional

Página 24 Nro-conta Saldo 900 55 556 1.000 647 5.366 801 10.533 Cod-cliente Nro-conta 015 900 021 556 021 647 037 647 037 801

Cod-cliente Nome Rua Cidade

015 José Figueiras Campinas

021 João Laranjeiras Campinas

037 Antonio Ipé São Paulo

Tabela Cliente (dados)

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Modelo Relacional (continuação)

 Tanto os dados quanto os relacionamentos são representados por tabelas.

 dados são registados em duas dimensões (linhas e colunas). A manipulação destes dados faz-se de acordo com a teoria matemática das relações

 Possui fundamento matemático sólido.

 Prescinde de estruturas de Índice eficientes e hardware adequado para alcançar desempenho viável em situações práticas.

Nível Conceitual (modelo Entidade e Relacionamento)

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O Modelo Objecto

 Modelo objecto (SGBDO, Sistema de gestão de base s de dados objecto): os dados são armazenados sob a forma de objectos, quer dizer, de estruturas chamadas classes que apresentam dados membros. Os campos são instâncias destas classes

 No fim dos anos 90, as bases relacionais são os bases de dados mais comuns (cerca de três quartos das bases de dados).

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Linguagens do SGBD

Esquema da Base de Dados

É o “projecto geral” (estrutura) da Base de Dados. • Não muda com frequência

• Há um esquema para cada nível de abstracção e um subesquema para cada visão do utilizador.

1. Linguagem de Definição de Dados (DDL)

Permite especificar o esquema da base de dados, através de um conjunto de definições de dados.

• A compilação dos comandos em DDL é armazenada no dicionário (ou directório) de dados.

METADADOS

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Linguagens do SGBD

(continuação)

2. Linguagem de Manipulação de Dados (DML)

Permite ao utilizador acessar ou manipular os dados, vendo-os da forma como são definidos no nível de abstracção mais alto do modelo de dados utilizado.

Uma consulta (“query”) é um comando que requisita uma recuperação da informação.

• A parte de uma DML que envolve recuperação de informação é chamada linguagem de consulta.

Exemplos:

• Recuperação da informação armazenada,

• Inserção de novas informações,

• Exclusão de informações,

• Modificação de dados armazenados.

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Papéis Humanos em um Sistema de Base de Dados

 Utilizadores da Base de Dados

Realizam operações de manipulação de dados. • Programadores de aplicações,

• Utilizadores sofisticados,

• Utilizadores especializados,

• Utilizadores “ingénuos”.

 Administrador de Bases de Dados

Pessoa (ou grupo) responsável pelo controlo do sistema de bases de dados. • Administrador de Dados

• Administrador do SGBD

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Administração de Sistemas de Bases de Dados

Administrador de Dados (DA)

• Definição e actualização do esquema das bases de dados.

Administrador da Bases de Dados (DBA)

• Definição da estrutura de armazenamento e a estratégia (ou método) de acesso,

• Concessão de autorização para acesso a dados,

• Definição de controlos de integridade,

• Definição de estratégias para cópia de segurança e recuperação,

• Monitoramento do desempenho,

• Execução de rotinas de desempenho,

• Modificação da organização física.

Referências

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