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Proposta de um plano de negócio para implementação de uma empresa de milke shake no município de Ijuí-RS

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Academic year: 2021

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UNIJUÍ – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DACEC – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

PROPOSTA DE UM PLANO DE NEGÓCIO PARA IMPLEMENTAÇÃO

DE UMA EMPRESA DE MILK SHAKE NO MUNICÍPIO DE IJUÍ – RS

VANESSA ALVES MARTINS

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VANESSA ALVES MARTINS

PROPOSTA DE UM PLANO DE NEGÓCIO PARA IMPLEMENTAÇÃO

DE UMA EMPRESA DE MILK SHAKE NO MUNICÍPIO DE IJUÍ – RS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Administração da UNIJUÍ, como requisito para aprovação do componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso.

Orientador: Prof. Marcos Paulo Dhein Griebeler

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AGRADECIMENTOS

Este trabalho é dedicado ao meu esposo Evandro Schaffel que de forma especial e carinhosa me deu força e coragem, me apoiando nos momentos de dificuldades, e não mediu esforços para a realização deste meu sonho e pelas horas de convívio que a elaboração deste nos privou.

Pai e Mãe esta conquista também é dedicada a vocês, obrigado pelo amor sem medida!

A minha família que sempre se mantém presente e forte ao meu lado, me incentivando em todos os momentos, dedico também aos meus irmãos.

A minha Enteada Vitória que deixou meus dias mais leves com a sua presença.

E aos meus amigos que contribuíram com a sua companhia, deixando minha caminhada mais doce. Obrigado a todos que contribuíram para a conquista de mais esta etapa na minha vida.

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RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo verificar a viabilidade econômica da implantação de uma empresa de Milk Shake na cidade de Ijuí/RS, através do desenvolvimento de um plano de negócios. Refere-se a um empreendimento que pretende atender uma demanda de consumidores de Milk Shake, dispondo deste produto gelado, saboroso e de ótima qualidade. A contextualização de estudo trará, apresentação do tema, questão de estudo, objetivo geral, objetivos específicos e a justificativa. Em um segundo momento apresenta-se uma abordagem teórica sobre organizações, empreendedorismo, planos de negócios e elaboração do plano de negócios quais serviram como base norteadora para o desenvolvimento da pesquisa. Em continuidade apresenta-se a metodologia da pesquisa, classificação da pesquisa, sujeitos da pesquisa, plano de coleta de dados, plano de análise e interpretação de dados, plano de sistematização de estudo. Por fim apresenta-se o plano de negócio para implantação de uma empresa de Milk Shake na cidade de Ijuí/RS, utilizando-se do estudo realizado no referencial teórico e de seus autores para elaboração do mesmo.

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LISTA DE QUADROS

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Faixa etária dos entrevistados ... 36

Gráfico 2: Gênero dos entrevistados ... 36

Gráfico 3: Renda dos entrevistados ... 37

Gráfico 4: Consumo do produto na empresa... 38

Gráfico 5: Frequência de consumo no verão... 38

Gráfico 6: Frequência de consumo no inverno ... 39

Gráfico 7: O que te faz preferir uma marca? ... 41

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Estrutura da empresa ... 47 Figura 2: Apresentação do produto ... 51

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Investimentos pré-operacionais ... 54

Tabela 2: Investimento fixo... 55

Tabela 3: Investimento em capital de giro ... 55

Tabela 4: Investimento inicial total ... 55

Tabela 5: Depreciação, manutenção e seguro ... 56

Tabela 6: Matéria-prima inicial ... 56

Tabela 7: Estrutura de capital ... 56

Tabela 8: Sistema price ... 57

Tabela 9: Resumo do financiamento ... 58

Tabela 10: Custos fixos ... 58

Tabela 11: Encargos trabalhistas ... 58

Tabela 12: Projeção de receitas ... 59

Tabela 13: Previsão de impostos ... 59

Tabela 14: Demonstrativo de resultados ... 59

Tabela 15: Projeção de crescimento anual ... 60

Tabela 16: Lucratividade ... 61

Tabela 17: Rentabilidade ... 61

Tabela 18: Prazo de retorno do investimento – paybak ... 61

Tabela 19: Payback ... 61

Tabela 20: Valor atual líquido ... 61

Tabela 21: Paybak atualizado ... 62

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 10

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO ... 12

1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA ... 12

1.2 PROBLEMA OU QUESTÃO DE ESTUDO ... 12

1.3 OBJETIVOS ... 13 1.4 JUSTIFICATIVA ... 13 2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 15 2.1 ORGANIZAÇÕES ... 15 2.2 EMPREENDEDORISMO... 18 2.3 PLANO DE NEGÓCIO ... 22

2.4 ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO ... 27

3 METODOLOGIA ... 31

3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA ... 31

3.2 SUJEITOS DA PESQUISA ... 31

3.3 PLANO DE COLETA DE DADOS ... 32

3.4 PLANO DE ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS ... 32

3.5 PLANO DE SISTEMATIZAÇÃO DO ESTUDO ... 33

4 PLANO DE NEGÓCIO PARA IMPLEMENTAÇÃO DE UMA EMPRESA DE MILK SHAKE NA CIDADE DE IJUÍ – RS ... 34

4.1 ANÁLISE DO AMBIENTE DE INSERÇÃO DA EMPRESA (FOFA) E PLANO DE NEGÓCIO PARA EMPRESA DE MILK SHAKE EM IJUÍ – RS ... 34

4.1.1 Análise SWOT (FOFA) ... 34

4.1.2 Estudo dos Clientes ... 35

4.1.3 Estudo dos Fornecedores ... 42

4.1.4 Estudo dos Concorrentes ... 44

4.1.5 O Produto ... 45

4.1.6 A Empresa ... 47

4.1.7 Plano de Marketing... 51

4.2 VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCERIA ... 53

4.2.1 Investimentos ... 54

4.2.2 Financiamentos ... 56

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4.2.4 Receitas ... 58 4.2.5 DRE ... 59 4.2.6 Viabilidade de Negócio ... 60 4.3 PROPOSTAS ... 62 CONCLUSÃO ... 64 REFERÊNCIAS ... 66 APÊNDICES ... 68

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INTRODUÇÃO

Nos dias atuais as pessoas estão buscando cada vez mais alternativas de ganhos financeiros. O empreendedorismo vem sendo praticado de várias maneiras, muitos negócios estão surgindo dos mais variados tipos e tamanhos, mas para que o negócio aconteça de forma satisfatória às ferramentas da administração devem ser bem aplicadas.

Neste sentido foi desenvolvido um estudo sobre a viabilidade de instalação de uma empresa que comercializa Milk Shake na cidade de Ijuí – RS. Por meio da criação e estudo do Plano de Negócio se analisou o mercado e o setor que se pretende atingir, bem como foi observado o produto, o processo produtivo, analisado a estrutura da empresa para a abertura, o plano de marketing e o plano financeiro, assim obtendo os resultados necessários para a instalação da empresa.

Com este estudo se observou as vantagens e desvantagens na viabilidade de comercialização do Milk Shake, considerado uma ótima opção de produto, ele ainda não é muito conhecido e esta sendo inserido na vida das pessoas de forma lenta, porém acredita-se que a falta de opções limita o consumo, assim se vê esta oportunidade de inovação e criação de uma empresa neste ramo, mas já é possível perceber que o produto vem sendo consumido em maior quantidade do que há um tempo atrás.

Inicialmente, este trabalho, apresenta a contextualização do estudo, onde consta a definição do tema, do problema e dos objetivos, tendo como objetivo geral o desenvolvimento do plano de negócios que proporcionou informações contábeis e econômicas na implantação de uma empresa de Milk Shake, dispondo assim de informações para o gestor, qualificando o gerenciamento e desenvolvimento do

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negócio, seguido dos objetivos específicos e da justificativa. Também a metodologia utilizada durante a realização do estudo proposto.

No capítulo dois, apresenta-se a revisão bibliográfica, baseada na pesquisa em livros, sites, artigos e publicações de que trata o tema dando embasamento teórico ao estudo. No capítulo três, apresenta-se a elaboração detalhada do plano de negócios para a implantação da empresa, o estudo aplicado, como funcionará na prática, os produtos, o mercado potencial, os objetivos, enfim, todo detalhamento, bem como os cálculos realizados e as projeções para o negócio, demonstrando a viabilidade econômica financeira do mesmo. E por fim, apresenta-se a conclusão do estudo seguido da bibliografia utilizada no desenvolvimento do mesmo.

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1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO

O capítulo um deste estudo aborda aspectos da definição do tema, problema ou questão de estudo, objetivos e justificativa que se pretende com o presente estudo as quais estão relacionadas na sequência.

1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA

Para melhor entendimento e estruturação da organização em si, o gestor precisa de uma dinâmica organizacional, onde se estabelece uma relação direta entre as áreas da administração, como: planejamento organizacional, produção e operações, finanças, marketing e gestão de pessoas, que estão sob o impacto das variáveis do meio social e das dimensões; empresa, grupo e sistema organizacional, tratadas na Administração.

Com estes aspectos, o tema deste estudo está definido como sendo o entendimento e criação de um plano de negócio para implementação de uma empresa de Milk Shake na cidade de Ijuí/RS, onde se desenvolveu o estudo de autores que desenvolvem o Plano de Negócio.

1.2 PROBLEMA OU QUESTÃO DE ESTUDO

Quando se pretende começar um novo empreendimento, é necessário ter informações da necessidade do mercado, do segmento que se quer atingir na localidade, que fatia de mercado se almeja, analisando a capacidade própria e a dos possíveis concorrentes.

Esse tema problematiza-se a partir do que revelam as empresas quanto as suas dificuldades de manter-se no mercado sem um planejamento adequado de gestão. Neste sentido, questiona-se: De que forma a elaboração de um Plano de Negócios pode contribuir na prevenção e redução dos riscos e incertezas inerentes à implantação de uma empresa de Milk Shake?

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1.3 OBJETIVOS

Diante da problematização apresentada define-se como objetivo geral a elaboração do Plano de Negócio para implementação de uma empresa de Milk

Shake na cidade de Ijuí/RS. Diante disso o estudo deve proporcionar subsídios e

informações para a correta implantação da organização, bem como informações econômicas e contábeis.

Para o alcance do objetivo geral são definidos como objetivos específicos: a) analisar o ambiente de inserção da empresa;

b) elaborar um Plano de Negócio para empresa de Milk Shake em Ijuí/RS; c) verificar a viabilidade econômica e financeira do novo empreendimento; d) propor ações para efetividade da empresa a ser criada.

1.4 JUSTIFICATIVA

O empreendedorismo atualmente está modernizado possibilitando acesso a informações a qualquer pessoa que precise, sendo que só através de dados concretos é possível minimizar os riscos de implementação de um negócio novo, se a proposta será aceita e como será vista pelos possíveis consumidores.

Cada vez mais nota-se que não é mais possível trabalhar de forma sonhadora envolvendo valores altos, que em qualquer atividade são expressivos e não permitem que sejam mal implantados e utilizados, para tanto, se torna necessário os empresários ou sócios estarem acompanhando as transformações evolutivas que ocorrem no mercado, para identificar o que o cliente quer e se o fornecedor está correspondendo, além de melhor desenvolver a atividade.

Para a implantação de qualquer negócio é importante um bom planejamento e neste sentido torna-se de fundamental valia a elaboração de um plano que lhe remeta a um planejamento, visando identificar todas as variáveis que possam interferir na futura atividade que se pretende.

A importância de estudar o Plano de Negócios é o objetivo de fornecer aos proprietários informações para a gestão do negócio por meio dos dados implantados e analisados.

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Um plano de negócios é um resumo escrito do que você espera conseguir no negócio e como pretende atingir este objetivo. Ele deve conter metas e objetivos claros, com uma explicação de como você pretende administrar seus recursos, ou seja, suas instalações, equipamentos e funcionários, bem como, suas finanças, para atingir estas metas e objetivos (STONE, 2001, p. 3).

Desse modo, identificou-se que o Plano de Negócio deve ser visto como uma parte do processo do planejamento muito importante, pois ele nunca se completa ou termina, envolve uma série de fatores, pode desatualizar-se rapidamente causando situações inesperadas.

Para implantação da empresa de Milk Shake, o desenvolvimento deste estudo pode-se transformar em uma importante ferramenta para minimizar e reduzir riscos e incertezas neste mercado de atual concorrência, porém de uma percebível fatia de mercado esperando por ser atingida e pode transformar uma simples oportunidade em um grande negócio de sucesso.

O empreendedor precisa destas informações para poder planejar suas ações e tomar decisões quanto a estrutura física e principalmente organizacional e funcional da empresa, um administrador sabe que tudo deve ser devidamente dosado e medido, com anotações, planilhas, comparativos e muita pesquisa, só assim é possível se ter os objetivos almejados.

Para a universidade e para o curso de Administração, o presente estudo, é mais uma fonte de pesquisa a todos os interessados na área de Plano de Negócios bem como na implantação do mesmo. Para a concluinte do curso de Administração é um momento de intensificar os conhecimentos na área, que foram construídos durante todo o curso sendo uma oportunidade de construir uma ferramenta que pode ser utilizada no futuro como o próprio negócio.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

O referencial teórico tem o objetivo de apresentar a revisão bibliográfica, baseada na pesquisa em livros, artigos, sites, entre outros, que deram sustentação teórica para o entendimento do assunto, servindo como base para a elaboração do Plano de Negócio.

2.1 ORGANIZAÇÕES

A sociedade precisa de instituições e órgãos que realizem as atividades necessárias para o bom andamento de todos os seres humanos no meio onde vivem, por isso se tem as organizações, empresas que atuam buscando satisfazer as necessidades e desejos das pessoas. Organizações se definem por um grupo de pessoas que se unem para exercer em conjunto e ordenadamente um determinado objetivo.

Uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Por meio de uma organização torna-se possível perseguir e alcançar objetivos que seriam inatingíveis para uma pessoa. Uma grande empresa ou uma pequena oficina, um laboratório ou o corpo de bombeiros, um hospital ou uma escola são todos exemplos de organizações. A qualidade é o resultado de um trabalho de organização.

Com o grande crescimento das empresas e da elevada concorrência às organizações estão buscando se atualizar, a inovação se tornou uma necessidade e não só um diferencial como era vista há algum tempo atrás. Pois ideias revolucionárias são raras, produtos únicos não existem e concorrentes com certeza existirão.

À medida que um novo empreendimento se desenvolve e cresce, os papéis e os relacionamentos dos empreendedores originais sofrem mudanças inexoravelmente. Se os fundadores recusam-se a aceitar esse fato, eles tolhem o negócio e podem até mesmo destruí-lo (DRUCKER, 2008, p. 277).

Os empreendedores devem estruturar bem a sua empresa para começar suas atividades em segurança, tanto com espaço físico e planejamento organizacional bem definido. Uma organização é qualquer entidade que possua um

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grupo de pessoas organizado para juntos trabalharem e alcançarem objetivos comuns, trazendo resultados positivos, financeiros, sociais, culturais, políticos e muitos outros.

A estrutura de uma organização pode ser formal ou informal. Uma organização formal é planejada e estruturada seguindo um regulamento interno, que está escrito e devidamente formalizado, onde todas as pessoas da empresa podem se informar e buscar se adequar as normas. Logo a organização informal são as relações geradas espontaneamente entre as pessoas, onde não precisa de documentos, memorandos e papéis formalizados para que se mantenham os processos da empresa, resultado do próprio funcionamento e evolução da organização.

Para que uma empresa tenha sucesso ela precisa de informações bem elaboradas do sistema financeiro, para conseguir ver como estão os resultados almejados pelo gestor e só por meio da contabilidade gerencial isto é possível, pois o contador pode oferecer a administração mais segurança em tomar as melhores decisões estratégicas para o curto e longo prazo, fornecendo informações úteis relevantes que facilitarão encontrar as respostas certas para as questões fundamentais, cujo enfoque será no que deverá ser feito de imediato e mais tarde. Assim, é fundamental que o contador gerencial seja proativo, com dados pertinentes e oportunos com essas questões mais relevantes.

Por isso, se deve ter bem claro “o negócio de uma organização”, e todas as pessoas que participam da empresa devem tê-lo como informação primordial do meio de trabalho, o negócio define-se pelos desejos ou necessidades que ela como organização almeja quando o usuário ou consumidor compra seus produtos ou utiliza seus serviços. Sanar as necessidades e desejos dos consumidores e usuários é o negocio básico de qualquer organização.

[...] o negócio de uma organização define-se pelos desejos ou necessidades que ela satisfaz quando usuário ou consumidor compra seus produtos ou utiliza seus serviços, e não se deve ater à sua razão social, contratos ou estatutos. [...] A sua definição resulta da expressão de um propósito estabelecido através do consenso dos membros da alta administração. Sua função é orientar o comportamento de todos os membros da organização e expressar seus valores (TAVARES, 1991, p. 82).

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Uma organização só consegue existir por que possui pessoas unidas com o mesmo objetivo, e também um líder que coordena e da às orientações necessárias para o andamento satisfatório da empresa. As empresas possuem uma cultura organizacional interna que deve ser seguida, bem como princípios e valores, por isso muitas vezes é difícil encontrar novos colaboradores, pois nem todas as pessoas conseguem adaptar-se a várias culturas, ou culturas muito distintas daquela que sempre teve como base.

Essa cultura é o que irá definir se a pessoa realmente “veste a camiseta” da organização. Com o conhecimento e estudo dos muitos meios de trabalho é possível perceber o comportamento das pessoas, medir seu clima organizacional, métodos de motivação e qualidade de vida no trabalho, entre outros. Cada pessoa, que da vida e forma a uma organização, por isso cada um é de extrema importância e vem sendo há muito tempo estudado cada vez com mais intensidade.

O que diferencia o empreendedor dos outros agentes da organização é a capacidade de definir visões, projetos que compreendem elementos de inovação e se afastam do que já existe. Em geral, essas visões são construídas em torno de oportunidades de negócio que o empreendedor percebeu no mercado. A partir das visões a serem realizadas, ele desenvolve seu sistema organizacional, que compreende a interação com pessoas dentro da empresa (FILION; DOLABELA, 2000, p. 22).

As pessoas serão chamadas cada vez mais a desempenhar papeis empreendedores, quem quiser manter seu emprego e a competitividade da sua empresa não poderá esperar que alguém lhe diga o que fazer, pois vai ter que agir como se a empresa fosse dele, precisará compreender o mundo e a sua cultura empreendedora, até porque a clientela mais numerosa será formada por trabalhadores autônomos, pequenos empresários e pequenas organizações. Isso mostra que o panorama atual evidencia que as pessoas terão cada vez mais opções para evoluir dentro da empresa e fora dela.

A sociedade mudou, as pessoas estão em busca de empregos que satisfaçam suas necessidades pessoais, isto quer dizer: precisam se sentir realizadas no papel que desempenham na empresa; precisam gostar do trabalho em si; sentem necessidade de status e reconhecimento; e querem ser bem recompensadas financeiramente pelas longas horas de trabalho que dedicam da sua vida para a organização.

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Há algum tempo atrás o trabalho era visto como forma de sustento para a família, atualmente é visto como forma de autovalorização, conhecimento, informação, posição social, vem também com o objetivo de satisfazer o ego das pessoas. Antes o homem trabalhava e levava o sustento à prole, porém hoje a mulher desempenha um papel fundamental na sociedade e economia mundial, contribuindo com seu trabalho e grande capacidade de atuação.

Atualmente as pessoas estão mais sozinhas e independentes. Com isso, encontram menos entraves para fazer o que desejam. Em contrapartida, tem menos recursos pra se proteger, menos referencias nas quais se basear, É por isso que, assim como assistimos a diminuição do tamanho das empresas e das famílias, vamos aumentar em paralelo, o numero de associações, cooperativas, organizações não governamentais que implicam o agrupamento de pessoas em torno de diferentes interesses e atividades. Cada um tem necessidade de encontrar o fiel da balança entre seu desejo de independência e sua carência de companhia (FILION; DOLABELA, 2000, p. 20).

As pessoas tem diferentes e diversos interesses, vivem muitas vezes individualizados, porém estão se unindo também para alcançar objetivos em comum, o trabalho coletivo veio com força e para ficar, as empresas estão valorizando mais seus funcionários, pois o espirito de equipe e de troca mútua é muito importante e produtivo, com a cooperação é mais fácil alcançar as metas almejadas.

As organizações são estruturadas por pessoas comuns, que levam o nome de empreendedores, indivíduos que muitas vezes possuem apenas uma ideia de negócio, uma proposta inovadora e decidem colocá-la em prática formando assim uma nova organização, seja ela grande ou pequena é um empreendimento que pode se expandir no mercado e alcançar o sucesso, esta prática se chama empreendedorismo que vem sendo crucial na sociedade atual. O empreendedorismo requer muita dedicação e trabalho, o retorno nunca é imediato, mas para que seja bem executado deve-se buscar conhecimento e experiências, a seguir vamos entender melhor como se da o empreendedorismo e como ele funciona.

2.2 EMPREENDEDORISMO

O empreendedorismo é uma livre tradução da palavra entrepreneurship, que contém as ideias de iniciativa e inovação. É um termo que implica uma forma de ser, uma concepção do mundo, uma forma de se relacionar. O empreendedor é um

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insatisfeito que transforma seu inconformismo em descobertas e propostas positivas para si mesmo e para os outros. Acredita que pode mudar o mundo com suas ações. Atualmente o empreendedorismo vem se sobressaindo, pois cada vez mais as pessoas buscam a sua independência financeira através da criação de empresas privadas, isso vem contribuindo de maneira significativa para com o desenvolvimento do país. O empreendedor precisa estar atualizando permanentemente com os acontecimentos, traçando diretrizes e corrigindo rumos para se chegar onde pretende.

O comportamento empreendedor faz parte de um processo total, que comporta várias dimensões da vida e diferentes escolhas. Estas nem sempre são realizadas de forma consciente, podem ocorrer do acaso dos encontros, de atividades anteriores, da influência de um professor, do exemplo de alguém que tenha estimulado o nosso interesse por tal ou qual assunto (FILION; DOLABELA, 2000, p. 20).

O empreendedorismo vem sendo visto de uma maneira diferente nos dias de hoje, está sendo mais valorizado e inserido com exatidão no dia a dia das pessoas para conhecimento das mesmas. Os gestores e proprietários das empresas na maioria das vezes dão inicio a um negócio sem ter a mínima noção do empreendimento e das ferramentas do empreendedorismo, bem como da administração.

Ferramentas de gestão e conhecimento que são fundamentais para a implantação de uma nova empresa, o sucesso depende do planejamento, controle e execução dos objetivos que se pretende atingir para o sucesso almejado chegar. Há um tempo se tinha uma visão bem sucinta do tema empreendedorismo, mas ele vem se modificando com o tempo e com as novas empresas que vem surgindo, está complexo e merece muita atenção, como se vê segundo explicações do autor a seguir.

Até alguns anos atrás, acreditava-se que o empreendedorismo era inato, que o empreendedor nascia com um diferencial e era predestinado ao sucesso nos negócios. Pessoas sem estas características eram desencorajadas a empreender. Como já se viu, isto é um mito, hoje em dia este discurso mudou e, cada vez mais se acredita, que o processo empreendedor pode ser ensinado e entendido por qualquer pessoa e que o sucesso é decorrente de uma gama de fatores internos e externos ao negócio, do perfil do empreendedor e de como ele administra as adversidades que encontra no dia a dia de seu empreendimento (DORNELAS, 2008, p. 23).

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Entende-se assim que o perfil empreendedor pode ser estudado e aprendido por qualquer pessoa que deseja o que muda é que alguns tem um dom natural, vindo da própria personalidade e se identificam com a administração tendo um instinto espontâneo para a profissão, por isso apresentam características naturais que facilitam a sua desenvoltura como empreendedores. Porém, com muito estudo e dedicação qualquer pessoa consegue entender e exercer com sucesso o papel do empreendedorismo, pois ele também requer prática e experiência para uma melhor desenvoltura, ele vem de muito trabalho e dedicação no objetivo que se propôs.

O processo empreendedor envolve todas as funções, atividades e ações associadas com a criação de novas empresas. Em primeiro lugar, o empreendedorismo envolve o processo de criação de algo novo, de valor. Em segundo, requer a devoção, o comprometimento de tempo e o esforço necessário para fazer a empresa crescer. E em terceiro, que riscos calculados sejam assumidos e decisões críticas tomadas; é preciso ousadia e ânimo apesar de falhas e erros (DORNELAS, 2008, p. 23).

Porém a atitude de empreender parece uma ação fácil, mas ao longo das exposições se percebe que é um processo longo e minucioso, que exige muita dedicação e planejamento, nenhum gestor consegue ser bem sucedido sem planejar, organizar, controlar, coordenar. O poder de tomada de decisão, os subsídios para desenvolver estratégias o poder de inovar, todas estas atividades são pertencentes ao gestor e exigem dedicação, estudo e “insight” de administrador. Muitas pessoas acreditam que criar um novo negócio é muito simples, comprar a mobília, os produtos, fazer “propaganda” e pronto e que logo terá o retorno esperado, porém ai está a grande questão a maioria das empresas fecham antes de atingir sua maturidade que é de mais ou menos estimada em cinco anos, o que acontece é o esquecimento do planejamento, dos cálculos financeiros, da realidade do negócio, sonhar é preciso porém a empresa estruturada deve ser analisada com muita realidade, com os “pés no chão”, a verdade não é superficial ela é minuciosa e importante, mostra que o retorno é lento a longo prazo e necessita de muito cuidado, controle e dedicação, persistência, análise de novas tendências e especialização.

Os empreendedores inovam. A inovação é o instrumento específico do espírito empreendedor. É o ato que completa os recursos com a nova capacidade de criar riqueza. A inovação, de fato, cria um recurso. Não existe algo chamado de recurso até que o homem encontre um uso para alguma coisa na natureza e assim o dote do valor econômico (DRUCKER, 2008, p. 39).

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Acredita-se que o empreendedor seja o motor da economia, um agente de mudanças, muito se tem falado a respeito do tema e os estudiosos oferecem variadas definições, pode-se associar o empreendedor ao desenvolvimento econômico, á inovação e ao aproveitamento de oportunidades em negócios, pois um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões.

Tornou-se comum ouvir dizer que a aprendizagem das novas tecnologias fará a diferença entre os que serão bem sucedidos e os outros. Mas outra verdade ouvida com menos frequência é que o espírito empreendedor será ainda mais decisivo como linha divisória entre o fracasso e sucesso. Porém, de nada adianta saber manusear máquinas e novas instalações mais modernas e mecânicas e não saber se relacionar com pessoas, não ter capacidade de liderar e coordenar pessoas, o que conta, nesta sociedade cada vez mais exigente e cheia de informação é a capacidade de tocar e encantar as pessoas com novas ideias. Aí é que esta o empreendedor, ele tem o importante papel de fazer tudo isso acontecer de maneira coordenada e eficaz.

Todo mundo, ou quase, já domina as tecnologias básicas para viver na sociedade atual: computador, caixa automático, banco eletrônico pesquisa na internet etc. Mas o que vai realmente constituir um diferencial, no mercado e na vida, é o nível de autonomia das pessoas, não a capacidade de se adaptar a mudança, mas a de iniciar a mudança. É isso que chamamos de “assumir uma cultura empreendedora” (FILION; DOLABELA, 2000, p. 19).

Atualmente, pode se dizer de forma geral que os empreendedores que movem o mundo, pois sem eles as empresas não existiriam, os negócios e ideias não teriam vida, é este ser que tem coragem, determinação, influência, capacidade de encantar pessoas, de suprir necessidades e desejos, e realizar grandes sonhos obtendo muito sucesso e fazendo a sociedade evoluir satisfatoriamente. A economia depende de novas ideias, novos negócios e pessoas capacitadas, inspiradas e que amam o que fazem, a questão não é só profissional, pois esta atividade que traz e cria riquezas, o que é de fundamental importância para a evolução humana a nível mundial.

O empreendedorismo é o processo dinâmico de criar mais riqueza. A riqueza é criada por indivíduos que assumem os principais riscos em termos de patrimônio, tempo e/ou comprometimento com a carreira ou que proveem valor para algum produto ou serviço. O produto ou serviço pode ou

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não ser novo ou único, mas o valor deve de algum modo ser infundido pelo empreendedor ao receber e localizar as habilidades e os recursos naturais (HISRICH; PETERS, 2004, p. 29).

O novo empreendedor deve ter muito cuidado com os recursos e com sua aplicação, tudo deve estar planejado e descrito detalhadamente, para não existir surpresas no futuro.

Para que as empresas e seus empreendedores tenham a capacidade de desempenhar suas atividades com eficiência suprindo as necessidades e desejos de seus clientes, ela deve ter seu Plano de Negócio bem estruturado e atualizado constantemente, assim evitando gargalos no fluxograma da empresa.

O Plano de Negócio pode ser executado da melhor maneira possível, quem decide como será é o próprio administrador, expor a ideia do empreendimento e como executá-lo é o principal objetivo do plano.

2.3 PLANO DE NEGÓCIO

Quando se pretende começar um novo empreendimento o administrador ou empreendedor deve ter em mãos subsídios que lhe de segurança para tomar decisões do que deve ser feito para que o negócio atenda as necessidades e desejos dos clientes, bem como deve ser estruturado o negócio, por isso se tem o Plano de Negócios como ferramenta.

O Plano de Negócios é um documento utilizado para descrever um empreendimento e o modelo de negócio que o sustenta, ou seja, no caso das empresas, como ela crescerá e irá obter os lucros. A elaboração do mesmo deve ser gerenciada para gerar empresas competitivas. O que envolve um processo de aprendizagem e autoconhecimento, e ainda, permite ao empreendedor ou gerente situar-se em seu ambiente de negócio. A empresa lucrará mais se planejar adequadamente.

O Plano de Negócio envolve muitos fatores na sua elaboração e várias informações que devem ser detectadas pelo novo empreendedor, conforme Dolabela (2008, p. 133) o plano é composto por duas partes principais, o plano de marketing e o plano financeiro que trarão as informações mais importantes do novo negócio.

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O primeiro passo a ser tomado para iniciar o Plano de Negócio é saber o que as pessoas pensam da nova ideia e como pretendem se comportar em relação ao novo empreendimento, por isso a pesquisa de mercado é a melhor medida a ser tomada.

Antes de criar a empresa é preciso fazer algumas perguntas sobre as atividades que você escolheu e quer desenvolver, em particular sobre a ideia da empresa. Por que esta empresa deve existir? Qual será sua particularidade? Em que aspecto ela é única? Será competitiva? Quais os seus clientes? Em que sua existência modificará as coisas? A empresa será local, regional ou nacional? (DOLABELA, 2008, p. 100).

Para Ansoff e Mcdonnell (1993), houve uma evolução dos desafios das empresas conforme a evolução do mercado, alguns setores tiveram maior evolução que outros conforme o ambiente no qual operam, devido a alguns fatores como: saturação de mercado, aumento da concorrência global, mudanças políticas, pressões sociais, entre outros. As empresas, não podem basear seus planos futuros em respostas bem sucedidas de desafios passados e cada empresa precisa diagnosticar sua configuração própria de desafios, ameaças e oportunidades para projetar suas próprias estratégias.

O cuidado a ser tomado no momento de realizar um plano de negócios é escrever com todo o conteúdo que se aplica a esse documento e que não contenha números recheados de entusiasmo ou fora da realidade. Neste caso, pior do que não planejar é fazê-lo erroneamente e, pior ainda, conscientemente (DORNELAS, 2012, p. 97).

Dornelas (2005, p. 93) complementa “um negócio bem planejado terá mais chances de sucesso que aquele sem planejamento, na mesma igualdade de condições.” O Plano de Negócios deve ser encarado como um estudo prévio do negócio. Ele é geralmente um conceito novo para a grande maioria das pessoas que criam sua própria empresa, pois frequentemente, não existe um estudo prévio acerca do empreendimento. No máximo buscam-se informações generalizadas sobre a atividade e levantam-se os custos principais do investimento para o início das operações.

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O Plano de Negócios é um documento usado para descrever um empreendimento e o modelo de negócios que sustenta a empresa. Sua elaboração envolve um processo de aprendizagem e autoconhecimento, e, ainda, permite ao empreendedor situar-se no seu ambiente de negócios (DORNELAS, 2008, p. 84).

Portanto, pode-se dizer que o Plano de Negócios necessita informações resumidas a um investidor, mostrando os objetivos macros do empreendimento, investimentos, mercado, retorno sobre o investimento, dependendo do objetivo e necessidade de quem vai receber o documento. O mesmo deve trazer os dados claros, atualizados e precisos sobre a empresa. Geralmente este estudo é elaborado com a intenção de obter algum crédito em banco ou agente financeiro, mas este deve ser o guia da própria empresa.

O Plano de Negócios também pode passar a existir devido a uma ideia ou oportunidade que alguém resolveu pôr em prática e necessita de subsídios para dar inicio ao seu objetivo.

A confusão entre ideia e oportunidade é muito comum entre os empreendedores iniciantes. Identificar e agarrar uma oportunidade é, por excelência, a grande virtude do empreendedor de sucesso. É necessário que o pré-empreendedor desenvolva a capacidade de distinguir entre ideia e oportunidade, praticando sempre. Atrás de uma oportunidade sempre existe uma ideia, mas apenas um estudo de viabilidade, que pode ser feito por meio do Plano de Negócios, indicará seu potencial de transformar-se em um bom negócio (DORNELAS, 2008, p. 60).

Todo e qualquer negócio sendo novo ou já em andamento deve ter um Plano de Negócios, que deve ir sendo atualizando com o passar do tempo, para que não fique defasado e sem validade, pois a economia, sociedade, politica, produtos e muitos outros fatores estão em constante mudança e evolução. A sociedade está mudando instantaneamente e requer que tudo e todos evoluam juntamente com rapidez e eficiência.

Uma tradição a ser quebrada é achar que o Plano de Negócios, uma vez concebido pode ser esquecido. Este é um erro imperdoável e as consequências serão mostradas pelo mercado que está em constante mutação. A concorrência muda, o mercado muda, as pessoas mudam, e o Plano de Negócios, sendo uma ferramenta de planejamento que trata essencialmente de pessoas, oportunidades, contexto e mercado, riscos e retornos, também muda (DORNELAS, 2008, p. 83).

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É muito rápido que as mudanças vem acontecendo é em questão de minutos e dias que tudo esta se atualizando. As empresas devem estar em constante aprendizado, pois as mudanças causam grandes impactos dentro das organizações, vendas podem cair ou “explodir” em poucos dias, a empresa deve sempre estar preparada para as mudanças rápidas e derradeiras. Há muitas ferramentas para estar atento e em crescimento constante, porém o principal fator é cuidar a análise de novas tendências ou decadências que se preveem, tanto de empresas novas ou já existentes no mercado.

O Plano de Negócio é uma ferramenta que se aplica tanto no lançamento de novos empreendimentos quanto no planejamento de empresas maduras. A maioria dos Planos de Negócios resume-se a textos editados sobre um modelo predeterminado e que não convencem ao próprio empreendedor; por isso falham o que leva muitos a pensar que o Plano de Negócios não serve pra nada e não é uma ferramenta eficiente (DORNELAS, 2008, p. 83).

Um Plano de Negócio deve constar detalhadamente tudo aquilo que o novo empreendedor pretende implantar, deve ter o perfil do gestor e agradá-lo, tendo todas as características que ele considera importante. O Plano de Negócio abrange vários públicos e é indispensável para qualquer começo ou andamento da organização.

Para bem operar no mundo atual, todos deveriam conhecer os passos da elaboração de um plano. Este é o procedimento básico para a pessoa que pretende se lançar nos negócios. Como também é preciso conhecê-lo para compreender o comportamento dos empreendedores, para gerenciar um projeto social, para se tornar membro de um conselho de administração, para fazer parte de um júri que avalie projetos de empresa.

Mais ainda; é preciso ter montado um Plano de Negócios pelo menos uma vez na vida para realmente entender a coerência e o realismo exigidos para a concepção de um projeto. Trata-se de um dos melhores exercícios de síntese para compreender o nascimento e a evolução das organizações.

Os clientes de um Plano de Negócio são: o próprio empreendedor; sócios e empregados; sócios em potencial; parceiros em potencial (distribuidores, representantes); órgãos governamentais de financiamento, bancos, capitalistas de risco (para obtenção de recursos de qualquer fonte); grandes clientes atacadistas, distribuidores; franqueados (DOLABELA, 2008, p. 76).

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Todos estes públicos usufruem das informações de um Plano de Negócios, devido a isso a empresa deve buscar ajuda se não estiver conseguindo dar início ou andamento no seu plano, o Serviço Brasileiro de Apoio ás Micro e Pequenas Empresas / SEBRAE, disponibiliza ferramentas em seu site para aqueles que tem interesse em começar e precisam de conhecimento nesta área, bem como outros meios, através de consultorias, estágios de alunos do curso de Administração ou até mesmo pesquisa na internet ou com profissionais que já criaram e estruturaram o seu Plano, para próprio crescimento.

A ferramenta de Plano de Negócio pode e deve ser usada por todo e qualquer empreendedor que queira transformar seu sonho em realidade, seguindo o caminho lógico e racional que se espera de um bom administrador. É evidente que apenas razão e raciocínio lógico não são suficientes para determinar o sucesso de negócio. Se assim ocorresse, a arte do administrador não seria mais arte, apenas uma arte rotineira, onde o feeling do administrador nunca seria utilizado (DORNELAS, 2012, p. 97).

Não existe um modelo fixo para implementar um Plano de Negócio, para cada empresa e ramo se tem questões diferentes que devem ser especificadas, cada uma deve analisar o que é importante para a sua estrutura conseguir desempenhar bem as funções cruciais para a organização. Cada setor tem suas particularidades que necessitam ser estruturadas no documento de estudo, o trabalho pode ser estruturado exatamente com as características do negócio a ser criado.

Uma das principais utilidades do Plano de Negócios é o seu suporte para a venda de uma ideia ou projeto. O Plano de Negócios acaba sendo uma ferramenta extremamente útil quando usada com este propósito. É a partir do Plano que o empreendedor pode definir alternativas de apresentação que julgue mais adequada para buscar o convencimento do público alvo (DORNELAS, 2012, p. 113).

Muitas vezes é possível encontrar pessoas com ideias ótimas, mas que não se preocupam em estruturá-las, analisá-las, desenvolver um Plano de Negócios que responda as questões críticas relacionadas às suas ideias, assim fica difícil passar credibilidade ao público interessado. O Plano de Negócio possui estrutura básica que pode ser modificada e adaptada a cada situação organizacional, cada empresa e setor é diferente podendo ter gargalos e problemas muito distintos, por isso deve-se adaptar a cada organização.

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2.4 ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO

Quando se fala em empreendedorismo, remete-se naturalmente ao Plano de Negócio, que é parte fundamental do processo empreendedor. Empreendedores precisam saber planejar suas ações e delinear as estratégias da empresa a ser criada ou em crescimento. A principal utilização do Plano de Negócios é a de prover uma ferramenta de gestão para o planejamento e desenvolvimento inicial de uma organização.

O Plano de Negócio pode ser criado e implementado em qualquer organização de qualquer segmento, tanto prestadoras de serviço, varejistas, instituições públicas e privadas etc. Só exige alguns cuidados, que variam de uma organização para a outra.

Não existe uma estrutura rígida e específica para se escrever um Plano de Negócios, pois cada negócio tem particularidades e semelhanças, sendo impossível definir um modelo padrão de Plano de Negócios que seja universal e aplicado a qualquer negócio (DORNELAS, 2008, p. 86).

Alguns autores definiram os pontos mais relevantes que o Plano de Negócio deve conter, porém nada que não possa ser modificado conforme necessário por cada empreendedor. Conforme Jian apud Dornelas (2005, p. 107), o Plano de Negócios pode ser:

Plano de Negócios Completo: é utilizado quando se pleiteia uma grande quantidade de dinheiro, ou se necessita apresentar uma visão completa do empreendimento. Pode variar de 15 a 40 páginas mais materiais de anexo. Plano de Negócios Resumido: é utilizado quando se necessita apresentar algumas informações resumidas a um investidor, por exemplo, com o objetivo de chamar sua atenção para que ele lhe requisite um Plano de Negócios Completo. Devem mostrar os objetivos macros do empreendimento, investimentos, mercado, e retorno sobre o investimento e deverá focar as informações específicas requisitadas. Geralmente varia de 10 a 15 páginas. Plano de Negócios Operacional: é muito importante para ser utilizado internamente na empresa pelos diretores, gerentes e funcionários. É excelente para alinhar os esforços internos em direção aos objetivos estratégicos da organização. Seu tamanho pode ser variável e depende das necessidades específicas de cada empreendimento em termos de divulgação junto aos associados e colaboradores.

A estrutura do Plano de Negócios, conforme www.sebrae.com.br acesso 03/10/2013 o Plano de Negócios é composto por várias seções que se relacionam e permitem um entendimento global do negócio de forma escrita e em algumas

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páginas. Este padrão de estrutura de um Plano de Negócios foi definido com base em estudos e observação de Planos de Negócios de empresas reais. Acredita-se que esta estrutura proposta está adequada ao propósito deste manual, que foca esse público alvo. Cada seção está explicada em detalhes visando tornar a tarefa de escrever o Plano de Negócios de sua empresa mais simples e organizada. A seguir, encontra-se uma descrição compacta de cada uma das seções do Plano de Negócios.

1. Capa - A capa, apesar de não parecer, é uma das partes mais importantes do Plano de Negócios, pois é a primeira coisa que é visualizada por quem lê o seu Plano de Negócios, devendo, portanto, ser feita de maneira limpa e com as informações necessárias e pertinentes.

2. Sumário - O Sumário deve conter o título de cada seção do Plano de Negócios e a página respectiva onde se encontra o mesmo.

3. Sumário Executivo - O Sumário Executivo é a principal seção do seu Plano de Negócios. Através do Sumário Executivo é que o leitor decidirá se continua ou não a ler o seu Plano de Negócios. Portanto, deve ser escrito com muita atenção, revisado várias vezes e conter uma síntese das principais informações que constam no Plano de Negócios. Deve ainda ser dirigido ao público alvo do seu Plano de Negócios e explicitar qual o objetivo do Plano de Negócios em relação ao Leitor (ex.: requisição de financiamento junto a bancos, capital de risco, apresentação da empresa para potenciais parceiros ou clientes etc.). O Sumário Executivo deve ser a última seção a ser escrita, pois depende de todas as outras seções do plano para ser feita.

4. Planejamento Estratégico do Negócio - A seção de planejamento estratégico é onde você define os rumos de sua empresa, sua situação atual, suas metas e objetivos de negócio, bem como a descrição da visão e missão de sua empresa. É a base para o desenvolvimento e implantação das demais ações da empresa.

5. Descrição da Empresa - Nesta seção você deve descrever sua empresa, seu histórico, crescimento/faturamento dos últimos anos, sua razão social, impostos, estrutura organizacional, localização, parcerias, serviços terceirizados e outros aspectos relevantes.

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6. Produtos e Serviços - Nesta seção do seu Plano de Negócios você deve descrever quais são seus produtos e serviços, como são produzidos, ciclo de vida, fatores tecnológicos envolvidos, pesquisa e desenvolvimento, principais clientes atuais, se detém marca e/ ou patente de algum produto etc.

7. Análise de Mercado - Na seção de Análise de Mercado, você deverá mostrar que conhece muito bem o mercado consumidor do produto/serviço (através de pesquisas de mercado): como estão segmentado, as características do consumidor, análise da concorrência, a sua participação de mercado e a dos principais concorrentes, os riscos de negócio etc.

8. Plano de Marketing - O Plano de Marketing apresenta como se pretende vender seu produto/serviço e conquistar seus clientes, manter o interesse dos mesmos aumentar a demanda. Deve abordar seus métodos de comercialização, diferenciais do produto/serviço para o cliente, política de preços, projeção de vendas, canais de distribuição e estratégias de promoção/comunicação e publicidade.

9. Plano Financeiro - A seção de finanças deve apresentar em números todas as ações planejadas de sua empresa e as comprovações, através de projeções futuras (quanto precisa de capital, quando e com que produto), de sucesso do negócio. Deve conter itens como fluxo de caixa com horizonte de 3 anos, balanço, ponto de equilíbrio, necessidades de investimento, lucratividade prevista, prazo de retorno sobre investimentos, viabilidade financeira do negócio.

10. Anexos - Esta seção deve conter todas as informações que você julgar relevantes para o melhor entendimento de seu Plano de Negócios. Por isso, não tem um limite de páginas ou exigências a serem seguidas. A única informação que você não pode esquecer-se de incluir é a relação dos curriculum vitae dos sócios da empresa. Você poderá anexar ainda informações como fotos de produtos, plantas de localização, roteiro e resultados completos das pesquisas de mercado que você realizou material de divulgação de seu negócio, folders, catálogos, estatutos, contrato social da empresa, planilhas financeiras detalhadas e outros.

O Plano de Negócio pode levar mais de 200 horas para ser preparado, dependendo da experiência e do conhecimento do empreendedor, bem como do propósito a que o plano se destina. Deve ser abrangente o suficiente para ar ao investidor em potencial um panorama completo e compreensão do novo empreendimento e ajudará o empreendedor a esclarecer suas ideias sobre o negócio (HISRICH; PETERS, 2004, p. 217).

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O Plano de Negócio requer uma estrutura básica de informações, todas elas muitas vezes se encontram de maneira informal na “cabeça” do próprio empreendedor, informações que devem ser organizadas, planejadas e ordenadas neste documento. Além disso, se precisa de informações econômicas e análise de tendências, etc. Dados que com dedicação são unidos e formam o plano que se pretende.

Existe a tendência entre muitos empreendedores de evitar o planejamento. A justificativa frequentemente dada é que o planejamento é entediante ou desinteressante e é usado somente por grandes empresas. Isso pode ser uma desculpa, talvez a verdade seja que muitos empreendedores têm medo do plano (HISRICH; PETERS, 2004, p. 225).

Com todas as informações que se tem atualmente, não é tolerável grandes erros por desinformação ou até mesmo acomodação em planejar o negócio em que se investiu. Grandes empresas estão surgindo e muitos empreendedores e

intraempreendedores estão chegando ao mercado com experiência e ideias novas

para revolucionar a Administração.

Desta forma, no capitulo a seguir teremos a Metodologia que irá nos explicar como se deu a pesquisa para implantação da empresa de Milk Shake no município de Ijuí/RS e suas demais formas de exposição.

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3 METODOLOGIA

Este capítulo tem como objetivo captar e analisar as características dos vários métodos disponíveis, avaliar suas capacidades, potencialidades, limitações ou distorções e criticar os pressupostos ou as implicações, foi utilizada como forma de conduzir a pesquisa e trazendo a classificação da pesquisa; universo amostral; sujeitos da pesquisa; plano de coleta de dados; plano de análise e interpretação dos dados; plano de sistematização do estudo.

3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA

Para a classificação da pesquisa, foi usado como referencial a metodologia utilizada por Vergara (2007) que a qualifica em relação a dois aspectos: Quanto aos fins e quanto aos meios; quanto aos fins é exploratória e descritiva. Quanto aos meios ela classificou-se bibliográfica e de estudo de campo. Bibliográfica, pois se baseou em conceitos e fundamentos teóricos e estudo de campo, também foi realizada pesquisa de mercado para melhor entendimento do setor.

A pesquisa metodológica foi utilizada com o objetivo de construir uma ferramenta de analise, afim de obter resultados para analisar a viabilidade do estudo proposto.

3.2 SUJEITOS DA PESQUISA

Segundo Vergara (2007) “Os sujeitos da pesquisa são aqueles que fornecerão os dados que o autor necessita para realizar a pesquisa”. Os sujeitos alvo das pesquisas foram pessoas que consomem o produto e que serão potenciais clientes da empresa no município de Ijuí/RS.

Para analisar os pontos fortes e os pontos fracos do possível concorrente e fornecedores da empresa foi aplicado questionário de pesquisa, o autor achou suficiente pesquisar o concorrente existente na cidade que se visa implantar o novo negócio. Bem como pesquisado um universo amostral de 30 potenciais clientes, que foram satisfatórios para definir as características do público-alvo da empresa.

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Para Vergara (2007) universo e amostra trata-se de definir toda a população e a população amostral. E para, Gil (1999), a amostragem “(...) é um subconjunto do universo ou da população, por meio do qual se estabelecem ou se estimulam as características deste universo ou população.

3.3 PLANO DE COLETA DE DADOS

A coleta de dados é uma etapa muito importante, pois assim se deu a obtenção dos dados necessários para que se tornasse possível o desenvolvimento da pesquisa. Para a coleta de dados se utilizou à pesquisa em livros, revistas, jornais e sites entre outros.

Foi aplicado na pesquisa de campo um roteiro de entrevista com questões objetivas e abertas, que serviu de ferramenta para definição das características do público alvo e do principal concorrente, pois foi identificado apenas uma empresa atuante no ramo específico onde se pretende investir, bem como dois fornecedores que trabalham na área estudada. Realizou-se a pesquisa com 30 pessoas, sendo uma amostragem suficiente, assim se definiu o perfil dos possíveis consumidores.

3.4 PLANO DE ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

Para análise e interpretação dos dados foi usado método de pesquisa quantitativo e qualitativo, baseado na fundamentação teórica que norteia o desenvolvimento do estudo.

Os dados quantitativos são apresentados através da montagem das etapas do Plano de Negócio proposto e os dados qualitativos a partir da analise que foi obtida com o diagnóstico e conclusão sobre a aplicação das etapas.

A análise dos dados do questionário foi realizada de forma qualitativa através da técnica de análise de conteúdo. Os dados coletados através dos questionários são analisados de forma quantitativa, sendo trabalhados e analisados com métodos estatísticos.

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3.5 PLANO DE SISTEMATIZAÇÃO DO ESTUDO

A sistematização do estudo requer um relatório do estudo bem escrito e elaborado trazendo informações concisas e claras que mostrem como os objetivos foram alcançados. De que forma a metodologia foi usada para se chegar aos resultados esperados.

Portanto se realizou uma análise relacionando a teoria estudada com os resultados alcançados através da análise do ambiente organizacional, trazendo todas as informações coletadas e de extrema importância para a pessoa que for ler o presente plano.

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4 PLANO DE NEGÓCIO PARA IMPLEMENTAÇÃO DE UMA EMPRESA DE MILK SHAKE NA CIDADE DE IJUÍ – RS

O presente estudo trata da elaboração de um plano de negócios, bem como análises de mercado, viabilidade do empreendimento e o ambiente de inserção onde a empresa será implantada.

4.1 ANÁLISE DO AMBIENTE DE INSERÇÃO DA EMPRESA (FOFA) E PLANO DE NEGÓCIO PARA EMPRESA DE MILK SHAKE EM IJUÍ – RS

4.1.1 Análise SWOT (FOFA)

A análise SWOT é uma ferramenta que analisa quatro variáveis que uma empresa ou setor possui ou está exposto. Forças; as características internas da empresa ou de seus donos, que representam as vantagens competitivas sobre os seus concorrentes ou uma facilidade para atingir os objetivos propostos.

Oportunidades: são as situações positivas do ambiente externo que permitem a empresa alcançar seus objetivos ou melhorar sua posição no mercado.

Fraquezas: são fatores internos que colocam a empresa em situação de desvantagem frente à concorrência ou que prejudicam sua atuação no ramo escolhido;

Ameaças: são situações externas que nas quais se tem pouco controle e que colocam a empresa em dificuldade ocasionando a perda de mercado ou a redução da sua lucratividade, como se observa na análise abaixo:

Quadro 1: Análise SWOT

FORÇAS a) Produto novo

b) Demanda do mercado c) Fácil acesso

d) Produto de valor agregado e) Alta variedade de sabores f) Produto padronizado g) Fácil acesso h) Qualidade do produto FRAQUEZAS a) Inexperiência no ramo b) Produto sazonal c) Marca desconhecida d) Preço e) Capital de giro OPORTUNIDADES

a) Produto inexplorado no mercado atual b) Clima c) População d) Pouca concorrência AMEAÇAS a) Clima b) Economia c) Política

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O Milk Shake é um produto bem conhecido nos grandes centros do País, porém nas cidades do interior as empresas não investem muito neste segmento e nem em um produto mais elaborado, por isso o consumo do mesmo é ainda muito tímido, acredita-se que seja por não possuir muitas opções para consumo no mercado.

Diante dos pontos observados, para este negócio se concretizar não basta, no entanto, acreditar que só o produto é suficiente para garantir o sucesso do negócio. É preciso planejar bem, porque o investimento alto considerável, são necessárias máquinas, equipamentos e capital de giro. Por ser um produto apreciado por todas as classes sociais, as oportunidades de negócios surge e estaria bem localizada no centro da cidade. Por isso os administradores devem estar sempre atentos e conscientes que não dá certo montar uma casa de luxo em um bairro pobre e nem o contrário. Precisamos saber o desejo dos clientes e procurar atender da melhor forma possível.

4.1.2 Estudo dos Clientes

Para o estudo dos clientes foi realizado uma pesquisa onde obteve-se uma amostra de mercado de 30 pessoas afim de identificar e analisar o perfil dos potenciais clientes deste setor.

Com o intuito de melhor conhecer o mercado consumidor, deu-se inicio a pesquisa com a aplicação do questionário referente a faixa etária dos entrevistados. Os resultados encontrados apresentam-se no gráfico 1 a seguir.

Desta forma 53% dos entrevistados tem de 21 a 30 anos de idade, percebe-se que são pessoas em plena atividade e produtividade dados estes que podem percebe-ser relacionados com a estatística do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostrando que no ano passado a população se encontrava em maior numero entre as idades de 25 e 30 anos.

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Gráfico 1: Faixa etária dos entrevistados

A fim de conhecer o perfil dos consumidores de Milk Shake na cidade de Ijuí/RS, questionou-se quanto ao gênero dos possíveis clientes. Os resultados obtidos demonstram-se no gráfico 2.

Analisa-se que a maior parte dos consumidores e pessoas que responderam o questionário é do gênero feminino. Dessa forma pode-se perceber também o grande crescimento e atuação das mulheres no consumo, no comércio e na economia.

Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem-se a confirmação da pesquisa realizada, pois, a população feminina em Ijuí/RS é de 40803 pessoas sendo maior que a dos homens que marcam o número de 38112 pessoas, podendo ser uma justificativa para tamanha diferença de percentual na pesquisa aplicada no município estudado.

Gráfico 2: Gênero dos entrevistados

O gráfico 3 trata-se de apresentar a renda individual dos entrevistados pelos quais entende-se como potenciais clientes da empresa que se pretende.

13% 53% 23% 10% 0% 67% 33%

(38)

Por isso percebe-se na pesquisa que os possíveis clientes, são pessoas que trabalham no comércio e possuem médio poder aquisitivo, são exigentes na qualidade do produto e no atendimento oferecido. Como pode-se analisar no gráfico composto pela pesquisa de mercado a renda das pessoas que consumiriam o produto posiciona-se com 47% dos entrevistados com renda de 1 a 2 salários mínimos .

Conforme o IBGE a renda das famílias residentes em Ijuí está acima de R$ 3000,00, percebe-se que a maioria dos entrevistados possui renda compatível com a pesquisa feita pelo Instituto, pode-se identificar com a classe C da população que vem crescendo consideravelmente nos últimos anos, adquirindo maior poder aquisitivo, a faixa de pobreza diminuiu e as pessoas estão comprando mais e melhorando a qualidade de vida.

Gráfico 3: Renda dos entrevistados

O mercado consumidor para a empresa foi segmentado geograficamente atingindo o mercado local e regional, sendo primeiramente no município de Ijuí - RS e posteriormente com a expansão do negocio as demais regiões do estado.

Na entrevista realizada as pessoas responderam se consumiriam Milk Shake na empresa, conforme o gráfico percebe-se que o produto é bem aceito no município, pois 93% dos entrevistados iriam até a empresa para comprar o produto.

Um produto novo sempre causa curiosidade e faz às pessoas se deslocarem até a empresa para consumir o produto, esta é uma oportunidade única de começar a atuação no mercado já mostrando a qualidade do produto, pois vemos através do gráfico o resultado positivo das pessoas e apenas, 7% não provariam o produto na empresa por questões não especificadas.

7% 47%

27%

(39)

Gráfico 4: Consumo do produto na empresa

Além de ser uma sobremesa saborosa, o sorvete é um alimento rico em cálcio, proteínas e possui nutrientes que fazem bem à saúde. Sabe-se que todos os nutrientes são úteis ao nosso corpo, principalmente o cálcio, que desempenha um papel fundamental para o funcionamento do nosso organismo, sendo responsável pela construção e manutenção dos nossos ossos. No verão as pessoas se sentem mais a vontade para consumir o produto, pois é um produto gostoso que alimenta e é refrescante para os dias muito quentes, porém 60% das pessoas consome o Milk

Shake mensalmente, 33% semanalmente e 7% diariamente, é um percentual que

deve ser trabalhado, isso pode ser um indicio de que as pessoas não possuem um lugar adequado para o consumo deste produto, é uma fatia de mercado que merece ser estudado.

Gráfico 5: Frequência de consumo no verão

De acordo com estudo da Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes (ABIS), o sorvete possui nutrientes para o corpo humano, especialmente durante o inverno, quando o organismo precisa produzir mais energia e gerar mais calor,

93%

7%

7% 33%

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mantendo a temperatura corporal em torno de 37°C. “Muitas pessoas preferem consumir o produto no inverno porque o „choque térmico‟ causado pela ingestão do produto é menor” (www.abis.com.br).

O consumo de produto no inverno é um assunto que traz grandes discussões e dúvidas entre as pessoas, pois muitas mães proíbem o consumo de produtos gelados há seus filhos no inverno; como Milk Shake e sorvetes, porém contrariando alguns ditados populares, médicos especialistas negam que sorvetes podem provocar algum tipo de choque térmico quando consumidos debaixo de sol forte nem durante o inverno, quando os responsáveis costumam cortar o produto dos cardápios infantis, temendo que o gelado possa contribuir para gripes e resfriados, o que também é desmentido pelos especialistas. É comum escutar esse tipo de comentários de pais e mães.

Porém, não existe qualquer mal que possa ser provocado pelo simples fato de ingerir sorvete ou Milk Shake, seja no inverno ou no verão. Choque térmico, resfriados e outras doenças são lendas que foram criadas pelo senso comum. Destacou o médico pediatra do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), Carlindo Machado, no site da ABIS.

Desta forma observa-se na pesquisa que 90% das pessoas entrevistadas consomem mensalmente, analisando os dados coletados percebe-se que a cultura das pessoas que residem no município é um pouco restrita quanto ao consumo de produtos gelados no inverno. O que é uma oportunidade de inserção do Milk Shake neste mercado, com muita dedicação e trabalho deve ser desenvolvido o Marketing do produto.

Gráfico 6: Frequência de consumo no inverno

3% 7% 90%

(41)

A empresa foi demograficamente segmentada, através do público a ser atingido, neste sentido os futuros clientes da empresa será as pessoas físicas em geral, crianças, adultos e idosos, as faixas etárias e as classes sociais A, B, C. O segmento de mercado identificado para a empresa de Milk Shake está localizado no centro da cidade, onde as pessoas circulam em um grande fluxo, vão ao trabalho, para suas casas, realizam seus afazeres do dia-a-dia e aos finais de semanas vem ao centro para passear, lanchar, sair com os amigos e com a família.

Pode-se perceber como o preço não tem influência na compra do produto, pois das 30 pessoas entrevistadas 19 responderam que o preço não é fator decisivo na hora da compra não interferindo na aquisição do produto, a justificativa dada pela maioria dos possíveis clientes foi que se a qualidade do produto for boa o preço vem em segundo lugar, pois primeiro o produto deve ser bom e depois deve ser agregado ao valor que tem o dever de ser compatível.

Com diferenciais competitivos, a empresa apresentará uma produção otimizada, onde a qualidade e o sabor será a grande diferenciação da empresa, porque será um produto gostoso que ainda é pouco explorado neste mercado.

O preço interfere na sua compra? O resultado da pesquisa é positivo

visando o objetivo estabelecido para a organização, pois das 30 pessoas entrevistadas, 21 responderam que não olham o valor do produto para consumi-lo, as principais justificativas são o fato de considerarem a qualidade do mesmo, como principal quesito de consumo, se o produto tem valor agregado o preço é pago sem contestações.

Os outros nove entrevistados responderam que se importam sim com o preço pois é um alimento que não consome com frequência e que desejam consumir um produto de boa qualidade e com preço acessível.

É muito relativo às definições do que faz uma pessoa preferir determinada marca, depende da cultura de cada um, de seu estilo de vida, poder aquisitivo, preferência e outros quesitos. Porém as teorias podem nos dar subsídios mais estruturados.

Segundo Kotler e Keller (2006) uma marca significa primordialmente um compromisso da organização no sentido de ofertar ao consumidor determinados atributos, benefícios e serviços de maneira uniforme, podendo apresentar os seguintes níveis de significado: atributos, benefícios, valores, cultura, personalidade

Referências

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