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Comportamento em Ondas

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Academic year: 2021

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PNV-2300: Introdução à Engenharia Naval

Comportamento em Ondas

(2)
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(5)
(6)
(7)
(8)

Por que estudar comportamento no mar?

Ondas, correntezas e marés

Modelos para o sistema oceânico

Ondas: modelo teórico, simplificações, escoamento

(9)

Por que estudar comportamento no mar?

Ondas, correntezas e marés

Modelos para o sistema oceânico

Ondas: modelo teórico, simplificações, escoamento

Interação entre o sistema oceânico e o mar

(10)

“Green water”

Por que estudar Comportamento no Mar?

Segurança e conforto Resistência Reduzir cargas dinâmicas em risers e umbilicais Reduzir cargas dinâmicas em risers e umbilicais

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(14)

Por que estudar comportamento no mar?

Ondas, correntezas e marés

Modelos para o sistema oceânico

Ondas: modelo teórico, simplificações, escoamento

(15)

INTRODUÇÃO: brisas marinhas

• Os raios solares aquecem a atmosfera de maneira diferenciada;

• O ar mais quente torna-se menos denso, gerando um espaço a ser preenchido por ar menos quente (convecção); • Esses deslocamentos de massas de ar determinam a

(16)

• O aquecimento pelos raios solares ocorre a uma taxa de cerca de 1,5x a 2x mais por unidade de área nas regiões equatoriais do que nas polares;

• O deslocamento ascendente de massas de ar quente, dando lugar a porções de ar frio também dá origem aos

ventos;

INTRODUÇÃO: ventos

• Alísios: ventos que sopram dos trópicos para o equador, em baixas altitudes;

• Contra-alísios: ventos que sopram do equador para os pólos, em altas altitudes;

• Ventos do Oeste: ventos que

sopram dos trópicos para os pólos; • Polares: ventos frios que sopram

dos pólos para as zonas temperadas.

(17)

• Os deslocamentos das massas de ar também dão origem às correntes marinhas;

• Influências: ventos e rotação da Terra (efeito Coriolis);

• As massas de água não interagem com as águas dos lugares por onde passam, guardando características próprias (cor, temperatura e salinidade).

(18)
(19)

INTRODUÇÃO: correntes geostróficas

• Os ventos não caminham em linha reta ao longo de um gradiente de pressão, mas são defletidos ou desviados em forma de curva devido a rotação da Terra (força de Coriolis);

• Assim, os ventos tendem a se deslocar circularmente;

• Ao soprarem na superfície oceânica ocasionam um

acúmulo de água na porção central dos grandes

cinturões de vento em latitudes médias;

• Como consequência, ocorre uma elevação do nível da

água (colina de água) e um espessamento da camada superficial;

• Movimento (circular) de espalhamento da água a partir do topo das colinas de água, dando origem às chamadas correntes geostróficas;

• Concluindo, os ventos são a força básica que origina as maiores correntes oceânicas superficiais, mas a inércia e os efeitos geostróficos mantém essas correntes em movimento, mesmo durante períodos em que o vento pare de soprar.

(20)

• Os ventos atuando (atrito) sobre a superfície do mar geram uma perturbação (energia sob a forma de ondas) que é capaz de se deslocar por grandes distâncias;

• A intensidade das ondas geradas depende: (1) da

velocidade do vento; (2) do tempo de atuação do vento

sobre a água; (3) da pista disponível (alcance do vento);

(21)

ONDAS OCEÂNICAS DE SUPERFÍCIE Determinação estatística das

(22)

ONDAS OCEÂNICAS DE SUPERFÍCIE Determinação estatística das

ondas geradas por ventos

Pista em km

Velocidade do vento em m/s

(23)

ONDAS OCEÂNICAS DE SUPERFÍCIE Determinação estatística das

ondas geradas por ventos

Pista em km Velocidade do vento em m/s Δt = 6 h H = 1,5 m

(24)

ONDAS OCEÂNICAS DE SUPERFÍCIE H = 1,5 m Pista em km Velocidade do vento em m/s T = 5,0 s T = 4,0 s T ≈ 4,8 s Determinação estatística das

(25)

• Estados de mar:

(26)

Qual a escala utilizada para medir o vento?

• A escala utilizada para medir o vento é a escala Beaufort:

(27)

Beaufort 6

Vento forte

(28)
(29)

Beaufort 8 Tempestade

(30)
(31)

Beaufort 10 Ciclone

(32)
(33)
(34)

ONDAS REGULARES

• Nota: a altura de onda H é igual ao DOBRO da amplitude A = ζa.

• Onda plana: a elevação se repete para qualquer cota y; • O que caracteriza uma onda regular é o período de

oscilação T bem definido.

(35)

Descrição do movimento das partículas fluídas nas ondas

• Onda se propagando na superfície do mar:

(36)

Descrição do movimento das partículas fluídas nas ondas

• v= velocidade das partículas do líquido;

• Conservação de massa (Equação da Continuidade):

• Determinar o potencial escalar ϕ (x,z,t), tal que:

• Obs: dezpreza-se a componente y porque o nosso sistema é bidimensional. x vx     z vz    

0

2 2 2 2 2

z

x

0 0 0 2 2 2 2 2 2 2                             z y x k z j y i x v v         

(37)

• p = patm= cte em z = ζ(x,t):

Descrição do movimento das partículas fluídas nas ondas

• Condições de contorno: o efeito de onda decai com a profundidade.

• Equação de Bernoulli (Equação do Movimento):

0

)

(

0



  z

z

v

z

cte gz p t gk g          

2 1

)

2

1

(

1

0

2

1

t

g

g

t

(38)

Descrição do movimento das partículas fluídas nas ondas

• Se A/λ<<1: Teoria Linear de ondas, com ∇ϕ→0 em z →-∞ , em z = ζ(x,t)

• Solução : A=amplitude da onda; T=período da onda

t

g

t

x

z

x

1

)

,

(

0

2 2 2 2 2

T

w

k

wt

kx

sen

e

w

gA

t

z

x

kz

2

;

2

)

(

)

,

,

(

(39)

ESPECTRO DE ENERGIA DAS ONDAS NO OCEANO Período em segundos Frequência em Hz Q u a n ti d a d e d e e n e rg ia n a su p e rf íc ie d o m a r 100.000 10.000 1.000 100 10 1 0,1 0,01 1 10 100 Perturbaç ão Restauraç ão Tipos de Ondas gravidad e gravidad e Tensão superfici al vento Ativid. sísmica s maré s tsunami Ondas de vento Ondas capilare s seichas Ondas estacionárias confinadas. Ex.: dif. temps. tcamadas água

(40)

ESPECTRO DE ENERGIA DAS ONDAS NO OCEANO Frequência em Hz Q u a n ti d a d e d e e n e rg ia n a su p e rf íc ie d o m a r 100.000 10.000 1.000 100 10 1 0,1 0,01 1 10 100 Perturbaç ão Restauraç ão Tipos de Ondas gravidad e gravidad e Tensão superfici al vento Ativid. sísmica s maré s tsunami Ondas de vento Ondas capilare s seichas Ondas estacionárias confinadas. Ex.: dif. temps. tcamadas água Faixa de Interesse

(41)
(42)

O MAR COMO UMA COMPOSIÇÃO DE ONDAS 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 -5 0 5 Tempo (s) A m pl itu de ( m ) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 0 1 2 Frequência (Hz) A m pl itu de ( m ) X: 0.5 Y: 0.72 X: 3.4 Y: 1.198 X: 5.1 Y: 0.4464 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 0 10 20 P S D ( m 2 .s )

Composição de ondas regulares de frequência 0,5Hz, 3,4Hz e 5,1Hz, e amplitudes 0,72m, 1,20m e 0,45m,

(43)
(44)

O COMPORTAMENTO NO MAR DE UMA EMBARCAÇÃO UNIDADE FLUTUANTE (RAO) UNIDADE FLUTUANTE (RAO) MAR (espectros Sξ) MAR (espectros Sξ) RESPOSTA DINÂMICA (espectros de resposta Sz) RESPOSTA DINÂMICA (espectros de resposta Sz) Wamit Estatístic a s Cruzame nt o SZ(ω) = |RAO(ω)| 2.S (ω)

(45)

MARÉS

• Preamar e baixa-mar • Período de ~12h 24min • 12h (rotação) + 24min

(Lua)

• Dia lunar: 24h 48min • Importância no

lançamento de navios e TLPs

(46)

Por que estudar comportamento no mar?

Ondas, correntezas e marés

Modelos para o sistema oceânico

Ondas: modelo teórico, simplificações, escoamento

(47)

Qual a origem da restauração? E do

amortecimento?

MODELAGEM DO SISTEMA OCEÂNICO

Sistema Massa Mola Amortecedor Sistema Massa Mola Amortecedor

k c m x x m H D r Heave em um cilindro Modelo

(48)

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 A m pl itu de

Amortecimento Supercrítico, A = 0.75, = 2, = 0.02, lambda = -2

Resposta de um sistema livre de 1GLno domínio do tempo

(49)

Transformada de Fourier: decomposição de um

sinal em componentes de frequências e

amplitudes.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 -5 0 5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 0 0.5 1 X: 0.25 Y: 1.17 Frequência (Hz) A m pl itu de ( m ) X: 0.5 Y: 0.7184 X: 2 Y: 0.3733 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 0 50 Frequência (Hz) P S D ( m 2 .s ) y = .72*sin(2*pi*(1/T)*t)+.38*sin(2*pi*(4/T)*t)+1.17*sin(2*pi*(.5/T)*t) A energia associada a cada componente é proporcional ao quadrado da amplitude. A energia associada a cada componente é proporcional ao quadrado da amplitude.

(50)

MODELAGEM DO SISTEMA OCEÂNICO 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 -1 0 1 Tempo (s) A m pl itu de ( m ) 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 0 0.1 X: 0.1 Y: 0.1436 Frequência (Hz) A m pl itu de ( m ) 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 0 0.5 1 X: 0.1 Y: 1.031 P S D ( m 2 .s )

(51)

x m H D r Heave em um cilindro sujeito a ondas

Sistema Massa Mola Amortecedor Oscilações forçadas

Sistema Massa Mola Amortecedor Oscilações forçadas k c m x F(t) F(t) φ Qual a origem da excitação forçante? Modelo

(52)

MODELAGEM DO SISTEMA OCEÂNICO 0 1 2 2.5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 F A  = 0  = 0.05  = 0.1  = 0.15  = 0.2  = 1  = 5

“Fator de Amplificação” da resposta para diferentes amortecimentos.

(53)
(54)
(55)

Exemplo de uso: RAOs de Surge da ITTC – módulo e fase 0 10 20 30 40 50 60 70 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 período (s) R A O 1 (m /m ) Módulo 0 10 20 30 40 50 60 70 -200 -100 0 100 200 período (s) R A O 1 ( gr au s) Fase

(56)

Exemplo de uso: RAOs de Sway da ITTC – módulo e fase 0 10 20 30 40 50 60 70 -1 -0.5 0 0.5 1 período (s) R A O 2 (m /m ) Módulo 0 10 20 30 40 50 60 70 89 89.5 90 90.5 91 R A O 2 ( gr au s) Fase

(57)

Exemplo de uso: RAOs de Heave da ITTC – módulo e fase 0 10 20 30 40 50 60 70 0 0.5 1 1.5 2 2.5 período (s) R A O 3 (m /m ) Módulo 0 10 20 30 40 50 60 70 -200 -100 0 100 200 período (s) R A O 3 ( gr au s) Fase

(58)
(59)
(60)

Exemplo de uso: RAOs de Roll da ITTC – módulo e fase 0 10 20 30 40 50 60 70 -1 -0.5 0 0.5 1 período (s) R A O 4 (m /m ) Módulo 0 10 20 30 40 50 60 70 89 89.5 90 90.5 91 R A O 4 ( gr au s) Fase

(61)

Exemplo de uso: RAOs de Pitch da ITTC – módulo e fase 0 10 20 30 40 50 60 70 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 período (s) R A O 5 (m /m ) Módulo 0 10 20 30 40 50 60 70 -200 -100 0 100 200 período (s) R A O 5 ( gr au s) Fase

(62)

Exemplo de uso: RAOs de Yaw da ITTC – módulo e fase 0 10 20 30 40 50 60 70 -1 -0.5 0 0.5 1 período (s) R A O 6 (m /m ) Módulo 0 10 20 30 40 50 60 70 89 89.5 90 90.5 91 R A O 6 ( gr au s) Fase

(63)

Exemplo de Aplicação (Cruzamento Espectral): Seja um navio hipotético com RAO de heave dado a seguir. Determinar sua resposta dinâmica em heave quando excitado pela onda regular dada abaixo.

(64)

RESOLUÇÃO 1: A excitação corresponde a uma onda regular de amplitude 81/17 m e período 3s (3 oscilações em 9s)

RAO:

• Como , então ω = 2π/3 rad/s (excitação)

• Pelo RAO, quando a excitação for ω = 2π/3 rad/s, a resposta será:

Como ζA = 81/17 m, logo:

(65)

Por que estudar comportamento no mar?

Ondas, correntezas e marés

Modelos para o sistema oceânico

Ondas: modelo teórico, simplificações, escoamento

Interação entre o sistema oceânico e o mar

(66)
(67)

Reparem a formação de ondas estacionárias

Ex.: fenômeno de “sloshing” em tanques parcialmente cheios

(68)
(69)

FENÔMENOS: INTEREFERÊNCIA DE ONDAS (batimento)

• Construtiva ou destrutiva;

• Ex.: Duas componentes de onda de mesma amplitude e frequências próximas:

que pode ser reescrita como:

ζ (x,t) = Acos[(k +δk)x − (ω +δω )t] + Acos[(k −δk)x − (ω −δω )t]

(70)

FENÔMENOS: INTEREFERÊNCIA DE ONDAS (batimento)

• Construtiva ou destrutiva;

• Ex.: Duas componentes de onda de mesma amplitude e frequências próximas:

que pode ser reescrita como:

ζ (x,t) = Acos[(k +δk)x − (ω +δω )t] + Acos[(k −δk)x − (ω −δω )t]

ζ (x,t) = 2Acos(δk.x −δω.t) cos(k.x − ω.t) “envoltória”

A envoltória tem comprimento 2/dk e período 2/d

Como resultado vemos um sinal “modulado”, ou

(71)

0 50 100 150 200 250 300 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4

FENÔMENOS: INTEREFERÊNCIA DE ONDAS (batimento)

• As forças de deriva-lenta estão associadas à modulação entre as diferentes componentes de ondas do mar e oscilam com os períodos das envoltórias 2π/dw (“problema de segunda ordem”)

(72)

MODELAGEM MATEMÁTICA PNV-2340: Memecon Equação local do movimento Hipóteses constitutivas MecFlu 1 e 2 ( INDETERMINADO!! • Movimentos que o

corpo pode realizar:

Rigidez e incompressibilidade (isocóricos); • Tensor de Cauchy: Fluido newtoniano, invíscido, ideal...

(73)

MODELAGEM MATEMÁTICA

FLUIDO

NEWTONIANO • Incompressível: movimentos isocóricos, ou seja, que preservam o volume. Equivale

a:

• Homogêneo: ρ0 não depende da posição  incompressível + homogêneo:

• Tensor de Cauchy:

o A tensão de cisalhamento só ocorre quando o fluido está em movimento

o A tensão de cisalhamento depende das diferenças de velocidades entre as várias partículas

(74)

ABORDAGENS DE EULER E LAGRANGE

(75)

MODELAGEM MATEMÁTICA

FLUIDO NEWTONIANO

(Equação de Navier-Stokes)

(76)

MODELAGEM MATEMÁTICA

FLUIDO IDEAL • Incompressível: movimentos isocóricos,

ou seja, que preservam o volume. Equivale a:

• Homogêneo: ρ0 não depende da posição  incompressível + homogêneo:

• Tensor de Cauchy:

(fluido invíscido: incapaz de exercer cisalhamento μ = 0)

(77)

MODELAGEM MATEMÁTICA

FLUIDO IDEAL

Escoamento potencial Escoamento irrotacional

Além disso, se:

(78)

MODELAGEM MATEMÁTICA

FLUIDO IDEAL em repouso sujeito ao

seu peso próprio

• Incompressível: movimentos isocóricos, ou seja, que preservam o volume. Equivale a:

• Homogêneo: ρ0 não depende da posição  incompressível + homogêneo:

• Tensor de Cauchy: • Repouso:

(79)

MODELAGEM MATEMÁTICA

FLUIDO IDEAL em repouso sujeito ao

seu peso próprio

(Pressão hidrostática) (superfície de pressão plana) Em particular, quando a pressão é igual à atmosférica o plano x3 = 0 é a superfície livre do líquido.

(80)

MODELAGEM MATEMÁTICA: enunciado do problema de contorno

Escoamento potencial

O problema é então encontrar o potencial de velocidades φ(x,y,z,t) que satisfaça essa hipótese.

Sujeito às condições de contorno: Suposição: (impermeabilida de) (evanescência)

(81)

MODELAGEM MATEMÁTICA: solução do problema de contorno

Equação de Bernoulli para escoamentos

não-permanentes sobre a superfície livre

Linearização:

(hipótese: pequenas declividades implicam na possibilidade de se desprezar o termo quadrático na

velocidade)

Procura-se uma solução plana e harmônica para a superfície livre. Assim:

(82)

ONDAS OCEÂNICAS DE SUPERFÍCIE

• Número de onda:

• Declividade de onda:

• Para profundidades infinitas ( ):

• É possível relacionar o comprimento de uma onda com o seu período, através da chamada relação de

(83)

EFEITO DA PROFUNDIDADE SOBRE AS ONDAS < 14% D > λ/2 Águas profundas D > λ/20 Águas rasas

(84)

• Nota: as partículas de água de movimentam circularmente; apenas a energia se propaga por grandes extensões.

(85)
(86)

EFEITO DA PROFUNDIDADE SOBRE AS ONDAS

Pressão hidrostática

(responsável pelo empuxo)

Pressão dinâmica

(oscilatória com a mesma frequência que as ondas, responsável pelas forças sobre a

• Equação de Bernoulli:

• Campo de pressões (profundidade infinita):

• Fluido invíscido; • Regime estacionário; • Escoamento incompressível; • ↑↓ Pressão ⇔ ↓↑ Velocidade;

(87)

EFEITO DA PROFUNDIDADE SOBRE AS ONDAS

• Campo de velocidades (profundidade infinita):

z = 0

(88)

• A velocidade de grupo corresponde à velocidade com que um “pacote” de ondas se propaga;

• Limites assintóticos:

o Em profundidade infinita (h  ∞), a velocidade de grupo é metade da velocidade de fase;

o Em águas rasas (h  0), a velocidade de grupo é igual à velocidade de fase.

(89)

• Velocidade de fase x velocidade de grupo;

(90)

EFEITOS NÃO-LINEARES

FLUIDO NEWTONIANO

(Equação de Navier-Stokes)

(91)

• Linearização do Problema de Contorno  Despreza termos quadráticos nas velocidades:

• Com isso o campo de pressão hidrodinâmico é aproximado:

• Qual a contribuição do termo desprezado?

EFEITOS NÃO-LINEARES

(92)

• Mar irregular  Superposição de ondas de diferentes frequências:

• As forças de deriva-lenta são forças que oscilam nas chamadas frequências-diferença de ondas:

• Embora sua magnitude seja muito menor do que a das forças de primeira ordem (lineares), pode causar problemas se excitar ressonâncias do sistema dinâmico.

(93)

• Consequências:

 Podem ter consequências importantes na dinâmica do sistema sempre que ele apresentar períodos naturais de movimento altos;

 Exemplo: períodos de oscilação horizontal de plataformas ancoradas EFEITOS NÃO-LINEARES Tn ~ 100s a 200s Ressonâncias com as forças de deriva-lenta

(94)
(95)

• Outras Aplicações:

 Modelos hidrodinâmicos não-lineares também são necessários quando precisamos modelar com mais precisão a forma da onda em eventos extremos;

 Exemplos:

 Airgap de plataformas SS;  Green-water;

 Impacto hidrodinâmico (slamming).

(96)
(97)

• Para o tratamento deste tipo de problema é cada vez mais corriqueiro o uso de códigos de CFD adaptados para ondas

não lineares (Ex.: Comflow®, Star-CCM®, etc.):

(98)

Por que estudar comportamento no mar?

Ondas, correntezas e marés

Modelos para o sistema oceânico

Ondas: modelo teórico, simplificações, escoamento

(99)
(100)
(101)
(102)
(103)
(104)
(105)

DADOS DO METOCEAN: EXEMPLO – VENTOS

Medições feitas para a Bacia de Campos, entre 10/1986 e 05/2003.Padrão: a 10m de altura por 10min.

(106)

Interação entre o sistema oceânico e o mar UNIDADE FLUTUANTE (RAO) UNIDADE FLUTUANTE (RAO) MAR (espectros Sξ) MAR (espectros Sξ) RESPOSTA DINÂMICA (espectros de resposta Sz) RESPOSTA DINÂMICA (espectros de resposta Sz) Wamit Estatístic a s Cruzame nt o SZ(ω) = |RAO(ω)| 2.S (ω)

(107)

Exemplo de Aplicação (Cruzamento Espectral): Seja um navio hipotético com RAO de heave dado a seguir. Determinar sua resposta dinâmica em heave quando excitado pela onda regular dada abaixo.

(108)

RESOLUÇÃO 2: Usando a equação de cruzamento espectral RAO: • Equação do RAO:  Sj(ω) = |RAO(ω)|2.S ξ(ω) Como ω = 2π/3 rad/s: Mas S = ½.z 2, então:

(109)
(110)

Por que estudar comportamento no mar?

Ondas, correntezas e marés

Modelos para o sistema oceânico

Ondas: modelo teórico, simplificações, escoamento

Referências

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