ENG04055 – Concepção de CI Analógicos – Eric Fabris
Concepção de Circuitos Integrados Analógicos
ENG 04055
ENG04055 – Concepção de CI Analógicos – Eric Fabris
Informações Gerais
• Créditos semanais: 4
• Caráter: eletiva
• Professor:
– Eric Ericson Fabris (Teoria,
Eric.Fabris@ufrgs.br, sala 302)
• Atendimento: Segunda 14:30-17:30 – Sala 302
• Página da disciplina:
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Objetivos
• Capacitar os alunos para projetar de circuitos integrados
empregando TJB e MOSFET.
• Introduzir conceitos vinculados com a tecnologia de fabricação
planar.
• Apresentar os modelos elétricos dos dispositivos empregados no
projeto de circuitos integrados analógicos e suas técnicas de
simulação.
• Apresentar as características dos dispositivos passivos disponíveis.
• Analisar a estrutura interna de amplificadores operacionais e alguns
sub-circuitos normalmente utilizados.
• Qualificar o aluno em projeto de circuitos analógicos, apresentando:
– Topologias clássicas e específicas
– Técnicas de layout
– Estratégias de projeto
– Cuidados e pontos críticos no fluxo de projeto
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Pré-requisitos
• Conhecimentos de circuitos elétricos
(linearidade, superposição, equivalentes
Thevenin e Norton, equacionamento de
nós e malhas, fontes controladas,
quadripolos)
• Conhecimentos básicos de física (estado
sólido) e matemática (sistemas de
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Metodologia de Ensino
• Aulas expositivas
• Atividades extra-classe
– É fundamental, que o aluno exercite fora de
aula o conteúdo desenvolvido.
– É igualmente importante que o aluno
complemente seu aprendizado através de
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Programa da Disciplina
1. Introdução e revisão de conceitos
2. Processos de fabricação CMOS e BiCMOS
3. Componentes ativos e passivos
4. Modelos elétricos de transistores MOS e BJT
e resposta em freqüência
5. Simulação elétrica – SPICE
6. Sub-Blocos básicos – Amplificadores,
referências e espelhos de corrente
7. Ruído em dispositivos integrados
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Bibliografia
• CMOS Analog Circuit Design, Phillip E. Allen
and Douglas R. Holberg, Jan 2002. OXFORD.
• MICROELETRÔNICA; SEDRA, ADEL S. &
SMITH, KENNETH C.; Makron Books, 5ª edição
(Bliblioteca da Engenharia)
• Analysis and Design of Analog Integrated
Circuits (4th Edition); Gray, Hurst, Lewis and
Meyer. 2001. Wiley.
• Analog Integrated Circuit Design; D. Johns and
K. Martin, John Wiley and Sons,Inc., 1997
• The Art of Analog Layout – 2nd Ed.; A. Hastings,
Prentice-Hall, Inc., 2005
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• Está previsto a aplicação de duas provas
teóricas cuja média MP será calculada da
seguinte forma:
•
(1)
• A média dos trabalhos teórico-práticos e
projetos propostos em aula, denominado de TP,
é determinada por:
•
(2)
• onde Tm são as notas dos m trabalhos,
seminários ou projeto.
• O conceito (MF) é então calculado através de:
9
Cronograma
Datas das Provas:
P1
15 de Outubro de 2010
P2
10 de Dezembro de 2010
EX
17 de Dezembro de 2010
Semana
Tópico
01
11 Ago
1
02
18 Ago
2
03
25 Ago
3
04
01 SET
4
05
08 SET
4
06
15 SET
5
07
22 Set
6
08
29 Set
6
09
06 OUT
6
10
13 OUT
Exercícios - P1 (15-OUT)
11
20 OUT
Semana Acadêmica
12
27 Out
7
13
3 NOV
8
14
10 NOV
8
15
17 NOV
8
16
24 Nov
9
17
01 DEZ
9
18
08 DEZ
Exercícios - P2 (10-DEZ)
19
15 Dez
TCC – Exame
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Objetivo do Curso
• Ensinar os princípios básicos para projeto de
circuitos integrados analógicos empregando
tecnologia CMOS.
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Por que Analógico?
• Circuito analógico:
– Dispositivos podem operar em qualquer
condição corrente-tensão fisicamente
atingível
– Lida com sinais em uma ampla faixa de
magnitudes e frequências
– Opera com sinais “contínuos” no tempo e na
amplitude
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Por que CMOS?
• É a tecnologia que apresenta o melhor
custo-benefício para os circuitos digitais:
– Poucas etapas de fabricação
– Alta escala de integração
– Operação com baixo consumo
– Alta velocidade
– Escalabilidade (scaling)
• Como a maior parte dos circuitos atuais é digital,
procura-se adequar as etapas analógicas a esta
tecnologia
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Metodologia de Desenvolvimento
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O que é o Projeto Analógico?
• Definição de Projeto (Design)
– Criar ou executar algo de forma artística ou
empregando técnicas muito apuradas.
Análise versus Síntese (Projeto)
Análise
Sistema
Propriedades
Fluxo do Processo de Análise
Sistema 1
Sistema 2
Sistema 3
Projeto
(Síntese)
Propriedades
Fluxo do Processo de Projeto
Análise
– Dado um sistema busca-se
encontrar suas propriedades. A solução é
única.
Projeto
– Dado um conjunto de
especificações, busca-se encontrar um
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O que é projeto elétrico
• É o processo pelo qual, a partir de um
conjunto de especificações, encontra-se
um circuito elétrico que as implementa.
Topologia
Correntes DC
Polarização
Dimensionamento
Projeto Integrado
Analógico
Conjunto de
Especificações
• O projeto elétrico requer modelos elétricos de
dispositivos ativos e passivos para:
– Desenvolver o projeto
– Verificar o projeto
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Projeto Elétrico
• Seleção de uma topologia que a atenda
funcionalidade desejada
• Avaliação da solução proposta
– Pontos fortes e fracos
– Desempenho – teórico
• Modificar a solução proposta para atender as
specs.
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Projeto Físico
• O projeto físico consiste em representar o
projeto elétrico através de um leiaute composto
por distintos retângulos em diversos níveis. Este
leiaute, através do processo de fabricação, dará
origem uma estrutura tridimensional que
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Leiaute
•
Tem como entrada o W
–L e o esquema elétrico do sistema (normalmente o
utilizado para simulação).
•
Uma ferramenta de CAD é empregada para posicionar cada elemento
geométrico (retângulo) na camada correta e posição correta.
•
Durante o processo de leiaute o projetista precisa obedecer um conjunto de
regras de desenho (Design rules) que são vinculadas ao processo de
fabricação.
– As regras de desenho garantem a robustez e confiabilidade de fabricação.
•
Acabado o leiaute, inicia-se o processo de verificação através da etapa
inicial chamada LVS
– Layout versus schematic
– O LVS busca verificar se o implementado fisicamente no leiaute representa o
esquema elétrico do sistema.
•
Findo o leiaute, tem-se a dimensão física do sistema que permite a
extração de elementos parasitas que integrarão o circuito fabricado.
– Capacitância de um condutor para o terra
– Capacitâncias entre condutores
– Resistências de corpo, de conexão, etc.
•
Os parasitas são extraídos e inseridos na base de dados do sistema para
ressimulação.
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Encapsulamento – Packging
• Objetivo
– Proteção mecânica do CI
– Dissipara potência (calor)
– Prover a conexão elétrica e mecânica com o
mundo exterior
• O encapsulamento tem impacto em:
– Parasitas (indutores e capacitores)
– Velocidade
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Etapa de Teste
• Realizar a caracterização de desempenho do
sistema projetado
– Performance real x Especificações
– Comparar resultados medidos com simulações e
predições de comportamento
• Tipos de testes:
– Funcionais – verificação de parâmetros nominais de
desempenho
– Paramétrico – busca caracterizar as tolerâncias
– Estático – Características estáticas DC e AC do
sistema
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Tecnologias de Fabricação de CI
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Comparação Tecnologia Bipolar x MOS
• Comparação visando propriedades Analógicas
•
Qual a melhor opção – Bipolar ou CMOS
– Quase todas a comparações são favoráveis ao BJT, mas se as comparações
forem feitas sob a ótica digital a tec CMOS se ressalta
– Volume de produção é guiado por demanda de sistemas digitais. Logo CMOS é a
opção.
•
Adicionalmente
– O potencial de evolução tecnológico para CMOS é maior que para BJT
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Fotolitografia
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Fotolitografia
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Fotolitrografia
• Emprego de Fotoresiste Negativo
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Influência da Tecnologia no Projeto de CI Analógico
• Característica do Projeto Analógico
Integrado:
– Sinais de amplitude contínuo
– Tempo contínuo ou discreto
– O processamento de sinais depende:
• Resistências, condutâncias e capacitâncias
• Constantes de tempo – RxC
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Influência da Tecnologia no Projeto de CI Analógico
• Influência da tecnologia de integração:
– A precisão do processamento dos sinais depende a
razão de valores
– A faixa dinâmica depende basicamente da
linearidade dos dispositivos e do ruído gerado por
eles
– Os valores dos componentes são limitados pelo
consumo de área ($$$)
– Introdução de elementos parasitas: resistores,
capacitores e indutores
• Isto causa desvios do comportamento esperado
– Influência de circuitos adjacentes fabricados no
mesmo substrato
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Componentes das tecnologias modernas CMOS
• As tecnologias nos fornecem além dos xtores:
– Poços profundos n que podem ser utilizados para
reduzir ruído de acoplamento
– Capacitores MOS variáveis (Varctors) – VCO
– Vários níveis de metal (>6)
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Componentes das tecnologias modernas CMOS
• Frequência de
transição em função
de Vgs-Vt (0,13µm)
• Para NMOS entre
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Capacitores
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Resistores
• Tipos de resistores
– Resistores implantados e/ou difundidos
– Resistores de poço
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Indutores planares
• Implementados empregando as camadas
metálicas
– As camadas mais altas são recomendadas
– Mais de uma camada pode ser utilizada
– Simulação eletromagnética – maior exatidão
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Exemplo - Corte transversal
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Efeitos de Descargas Eletrostáticas – ESD
•
O efeito de carga eletrostática ocorre quando 2 materiais são colocados em
contato e depois separados.
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Simulação SPICE
Simulation Program with Integrated Circuit
Emphasis
Descrição textual do circuito
Vários formatos: Spectre, HSPICE, Eldo, Spice
Berkeley
O Simulador que utilizaremos chama-se Spice
Opus
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Sintaxe SPICE
Unidades
Inversor CMOS .include amis_c5n.txt * Fontes de alimentação V1 vdd 0 dc 5 V2 in 0 pulse(0 5 0 200p 200p 2n 4n) * TransistoresM1 vdd in out vdd CMOSP l=0.5u w=2.4u + pd=5.4u ad=1.2p ps=5.4u as=1.2p
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Sintaxe SPICE
Primeira linha pode ser usada
como título ou comentário
É ignorada pelo parser do
simulador
Inversor CMOS .include amis_c5n.txt * Fontes de alimentação V1 vdd 0 dc 5 V2 in 0 pulse(0 5 0 200p 200p 2n 4n) * TransistoresM1 vdd in out vdd CMOSP l=0.5u w=2.4u + pd=5.4u ad=1.2p ps=5.4u as=1.2p
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Sintaxe SPICE
Comentários devem ser
precedidos de
*
Inversor CMOS .include amis_c5n.txt * Fontes de alimentação V1 vdd 0 dc 5 V2 in 0 pulse(0 5 0 200p 200p 2n 4n) * TransistoresM1 vdd in out vdd CMOSP l=0.5u w=2.4u + pd=5.4u ad=1.2p ps=5.4u as=1.2p
M2 out in 0 0 CMOSN l=0.5u w=1.2u + pd=4.2u ad=0.6p ps=4.2u as=0.6p
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Sintaxe SPICE
Diretiva
.include
permite a
inclusão de dispositivos como
transistores ou modelos de
sub-circuitos.
Inversor CMOS .include amis_c5n.txt * Fontes de alimentação V1 vdd 0 dc 5 V2 in 0 pulse(0 5 0 200p 200p 2n 4n) * TransistoresM1 vdd in out vdd CMOSP l=0.5u w=2.4u + pd=5.4u ad=1.2p ps=5.4u as=1.2p
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Sintaxe SPICE
Diretiva
.include
permite a
inclusão de dispositivos como
transistores.
Inversor CMOS .include amis_c5n.txt * Fontes de alimentação V1 vdd 0 dc 5 V2 in 0 pulse(0 5 0 200p 200p 2n 4n) * TransistoresM1 vdd in out vdd CMOSP l=0.5u w=2.4u + pd=5.4u ad=1.2p ps=5.4u as=1.2p
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Sintaxe SPICE
Dispositivos
Resistor: Rnome
Capacitor:
Cnome
Indutor: Lnome
Transistor
MOS:
Mnome
BJT: Qnome
Inversor CMOS .include amis_c5n.txt * Fontes de alimentação V1 vdd 0 dc 5 V2 in 0 pulse(0 5 0 200p 200p 2n 4n) * TransistoresM1 vdd in out vdd CMOSP l=0.5u w=2.4u + pd=5.4u ad=1.2p ps=5.4u as=1.2p
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Arquivo de Parâmetros SPICE
* These parameters are extracted from the process corner wafers that are provided by AMI * In this document slow-fast means: NMOS device slow and PMOS device fast.
* The fast-slow corner means: NMOS fast and PMOS slow. * DATE: May 22/02
* Tech: AMI_C5N
* LOT: T22Y_TT (typical) WAF: 3104 * Temperature_parameters=Optimized
.MODEL CMOSN NMOS ( LEVEL = 53 +VERSION = 3.1 TNOM = 27 TOX = 1.39E-8 +XJ = 1.5E-7 NCH = 1.7E17 VTH0 = 0.6696061 +K1 = 0.8351612 K2 = -0.0839158 K3 = 23.1023856 +K3B = -7.6841108 W0 = 1E-8 NLX = 1E-9
+U0 = 458.439679 UA = 1E-13 UB = 1.485499E-18
(...)
+AGS = 0.1194608 B0 = 2.674756E-6 B1 = 5E-6 +KETA = -2.640681E-3 A1 = 8.219585E-5 A2 = 0.3564792 +AF = 1 KF = 0)
*
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Sintaxe SPICE
Fonte DC
V
nome
+
nodo1+
+
nodo2-+ DC
tensão
DC
nodo1+
nodo2-AC
nodo1+
nodo2- Fonte Senoidal
V
nome
+
nodo1+
+
nodo2-+ sin(
offset amplitude
+
freqüência
tempo_inicio
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Fonte PWL (piece-wise linear)
nodo2-ENG04055 – Concepção de CI Analógicos – Eric Fabris
Transistor MOS
M
nome
+
dreno porta fonte
+
bulk modelo
+ W=
valor
L=
valor
+ AS=
valor
PS=
valor
+ AD=
valor
PD=
valor
* Possíveis modelos geralmente se
encontram em um arquivo de
parâmetros SPICE.
Sintaxe SPICE
W
Largura do canal
L
Comprimento do canal
AS
Área do terminal fonte (source)
PS
Perímetro do terminal fonte
AD
Área do terminal dreno (drain)
PD
Perímetro do terminal dreno
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Sintaxe SPICE
Diretivas de Simulação
No Spice OPUS, as diretivas de
simulação ficam delimitadas
pelo bloco
.control
/
.endc
.
Permite realizar análises sobre o
comportamento do circuito e
apresentação dos resultados na
forma gráfica.
Vamos realizar apenas análise
transiente (TRAN) e DC.
Outras análises como AC,
NOISE, TF, OP, etc. podem ser
feitas consultando o manual
SPICE.
Inversor CMOS .include amis_c5n.txt * Fontes de alimentação V1 vdd 0 dc 5 V2 in 0 pulse(0 5 0 200p 200p 2n 4n) * TransistoresM1 vdd in out vdd CMOSP l=0.5u w=2.4u + pd=5.4u ad=1.2p ps=5.4u as=1.2p
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Sintaxe SPICE
Diretivas de Simulação
Análise DC
DC fonte1 inicio1 fim1 passo1
fonte2 inicio2 fim2 passo2
...
Inversor CMOS .include amis_c5n.txt * Fontes de alimentação V1 vdd 0 dc 5 V2 in 0 dc 0 * TransistoresM1 vdd in out vdd CMOSP l=0.5u w=2.4u + pd=5.4u ad=1.2p ps=5.4u as=1.2p
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Sintaxe SPICE
Diretivas de Simulação
Análise Transiente
TRAN passo tempo_simulação
Inversor CMOS .include amis_c5n.txt * Fontes de alimentação V1 vdd 0 dc 5 V2 in 0 pulse(0 5 0 200p 200p 2n 4n) * Transistores
M1 vdd in out vdd CMOSP l=0.5u w=2.4u + pd=5.4u ad=1.2p ps=5.4u as=1.2p
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Sintaxe SPICE
Diretivas de Simulação
Gerando Gráficos
PLOT v(nodo1) v(nodo2) ...
i(v1) i(v2) ...
Inversor CMOS .include amis_c5n.txt * Fontes de alimentação V1 vdd 0 dc 5 V2 in 0 pulse(0 5 0 200p 200p 2n 4n) * TransistoresM1 vdd in out vdd CMOSP l=0.5u w=2.4u + pd=5.4u ad=1.2p ps=5.4u as=1.2p
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Transistor de Efeito de
Campo de Porta Isolada
MOSFET - Revisão
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Tipicamente:
• L = 0,065 até 10
m
m,
• W = 0,1 atéo 100
m
m
• Espessura da camada de óxido (t
ox
) é na faixa
de 2 a 50 nm.
NMOS: estrutura física
•
NMOS → substrato tipo P
•
Dispositivo simétrico
•
Dispositivo de 4 terminais
– Porta, Dreno, Fonte e
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TERMINAIS
G: porta (gate)
S: fonte (source)
D: dreno (drain)
B: substrato (bulk)
Simbologia e terminais do MOSFET
Símbolos NMOS
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•as regiões de dreno e fonte (tipo N)
formam junções (diodos) com a
região de substrato (tipo P)
•envolvendo cada uma das junções
surgem zonas de depleção (elétrons
livres da região N atravessam a
interface e preenchem as lacunas
livres da região P, fazendo com que
não sobrem cargas livres nessa
região)
•como a concentração de dopantes
das regiões de dreno e fonte é muito
maior que a do substrato, a região de
depleção para dentro de dreno e
fonte é muito pequena
Sem potenciais aplicados (V
GS
= 0)
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•o potencial V
GS
aplicado entre porta
e substrato atrai elétrons livres e
afasta lacunas livres da interface
óxido-substrato: surge uma região
de depleção entre a interface e o
substrato, ligando as regiões de
depleção das junções
Pequeno potencial aplicado (V
GS
< V
t
)
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•se o potencial V
GS
aumentar, a
concentração de elétrons livres
aumenta na interface óx-subs
•quando a concentração de elétrons
livres for maior que a de lacunas fixas
(dopantes) ocorre a condição de
INVERSÃO
•em inversão há o surgimento de um
“canal” de material tipo N induzido
entre dreno e fonte
•o valor de V
GS
em que ocorre a
inversão é chamado de potencial de
threshold (V
t
)
Aumento do potencial aplicado (V
GS
> V
t
): condição de inversão
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Polarização de MOSFETs
• Regiões de operação:
– Nível de inversão: tem relação com a densidade de
carga de inversão (portadores) que é formada na
superfície do substrato e que compõe o “canal” entre
dreno e fonte. Esta carga é induzida devido ao efeito
“capacitor MOS”, estando relacionada à polarização
V
GS
(ou
V
GB
). Divide-se em 3 níveis: fraca (WI),
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Polarização de MOSFETs
• Regiões de operação:
– Condição de saturação: tem relação com a
deformação do canal, provocada pela diferença de
potencial aplicada entre dreno e fonte. Em SI, quando
o potencial V
DS
for superior a V
GS
-V
T
, ocorre o
estrangulamento do canal, o que provoca o aumento
súbito da impedância entre dreno e fonte. Divide-se
em 2 regiões: “linear” (ou ôhmica ou triodo) e
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• v
GS
> V
t
• v
DS
pequeno (v
DS
< v
GS
– V
t
’
)
• Dispositivo funciona como
um resistor controlado por v
GS
• A condutância do canal é
proporcional a v
GS
– V
t
’
• A corrente i
D
é proporcional a
(v
GS
– V
t
) v
DS
Operação do Canal Induzido na Região Ôhmica
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Região ôhmica – i
D
x v
DS
Resistor linear controlado por v
GS
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• Aumentando v
DS
:o nível de inversão
varia ao longo do canal, como
resultado da diferença de potencial
entre a posição no canal e o terminal
de porta
• O canal assume uma forma gradual.
• A resistência do canal aumenta com
o aumento de v
DS
.
•o comportamento i
D
x v
DS
passa a ser
não-linear
(v
GS
é mantido constante em um valor
tal que v
GS
– v
DS
> V
t
))
Dependência de R
canal
em V
DS
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Dependência de R
canal
em V
DS
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Saturação do canal:
• Redução da condutividade local em função de v
DS
• Quando v
DS
= v
GS
– V
t
, o canal “descola-se” do dreno
(pinch-off)
• Aumento v
DS
acima de v
GS
– V
t
tem pouco efeito na forma
do canal (corrente passa a ser independente de v
GS
)
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Curva completa i
D
x v
DS
: saturação do canal
Saturação - i
D
x v
DS
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Polarização de MOSFETs
NMOS: comportamento i
D
x v
DS
SI:
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Polarização de MOSFETs
NMOS: i
D
x v
GS
em saturação e inversão fraca (
WI)
Id [A]
Vgs [V]
Vsub= 0 V Vsub= -2,5 V Vsub= -5 V
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Polarização de MOSFETs
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MOSFET
Modelos
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k’
n(W/L) = 1.0 mA/V
2.
NMOS: curva completa i
D
x v
DS
Modelo Analítico Simples
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V
t
= 1 V,
k’
n
W/L = 1.0 mA/V
2
NMOS: curva i
D
x v
GS
em saturação
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Transistor NMOS
Modelo para grandes sinais em saturação
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Transistor NMOS
Níveis relativos de tensão entre os terminais
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Aumentando v
DS
além de v
DSsat
causa o distanciamento do ponto
de pinch-off em relação ao dreno, reduzindo o comprimento efetivo
do canal por
ΔL.→ pequena variação de i
D
com v
DS
.
Efeito de modulação do comprimento efetivo do canal
em função de v
DS
, em saturação
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• O parâmetro V
Adepende da tecnologia de processo.
• V
Aé proporcional ao comprimento do canal L.
• Quanto maior o L maior a impedância de saída.
V
A
: tensão de Early
DQ
A
o
I
V
r
Dependência de i
D
com v
DS
: o efeito Early
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NMOS: modelo para grandes sinais em saturação,
incluindo o efeito Early
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PMOS: símbolos e polarização
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PMOS: níveis relativos de tensão entre os terminais
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Resumo
NMOS
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MOSFET
Polarização
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Modelos Grandes Sinais
NMOS
ENG04055 – Concepção de CI Analógicos – Eric Fabris
2
'
2
1
t
GS
n
D
V
V
L
W
k
I
Região de Saturação:
GS
DS
V
V
V
DS
V
GS
V
t
DD
D
GS
RI
V
V
Autopolarização
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1
2
GS
GS
V
V
I
D
2
I
D
1
Desde que ambos estejam saturados!
Espelho de corrente
Necessita transistores IDÊNTICOS!!!
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DD
GS
V
V
D
D
DD
DS
V
R
I
V
'
2
2
1
DS
DS
t
GS
n
D
V
V
V
V
L
W
k
I
t
GS
DS
V
V
V
Região de Triodo:
V
V
DS
0
,
1
Supondo:
V
t
1
V
DD
GS
V
V
Polarização na região de triodo
Dados:
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O inversor CMOS – push-pull
Nível lógico “1” na entrada
Nível lógico “0” na entrada
Tensão intermediária na entrada
PMOS – ON
NMOS – OFF
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O MOSFET como
Amplificador
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Amplificador Básico
Amplificador Fonte Comum
Topologia Básica
Representação Gráfica da Reta de Carga
Determinação da Curva de Transferência
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Curva de Transferência
Determinação da Curva de Transferência
A curva de transferência
mostra a operação como
amplificador, com o
MOST polarizado no
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Reta de Carga
Influência da Reta de Carga na Excursão de Sinal
Ponto Q
1
não deixa espaço
suficiente para excursão
positiva do sinal, muito
próximo de V
DD
Ponto Q
2
não deixa
espaço suficiente para
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Pequenos Sinais
Circuito conceitual para estudo do modelo de pequenos sinais
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Pequenos Sinais
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Pequenos Sinais
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Tensões instantâneas
v
GS
e
v
D
no
circuito abaixo.
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Modelo para Pequenos Sinais
Modelo Simplificado
Modelo Extendido
Considerando o efeito de modulação do
comprimento do canal (EARLY) que é
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