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Rev. esc. enferm. USP vol.6 número12

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Academic year: 2018

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GUIAS DE ESTUDO DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA

Esther Moraes (*)

DA F I N A L I D A D E

Elaboramos os "Guias de Estudo de Enfermagem Pediátrica" para atender algumas das dificuldades sentidas pelos estudantes no decor-rer do estágio e para facilitar o nosso próprio trabalho de orientação, ensino e supervisão de suas atividades no c a m p o clínico.

Com relação aos estudantes esperamos que estes guias os auxiliem a melhor compreenderem a si m e s m o s , a entenderem a criança doente hospitalizada, a cooperarem oom a m ã e que acompanha o filho ao hospital, e a aceitarem as tarefas de enfermagem pediátrica p o r nós solicitadas.

Para nós, os guias constituem a concretização a crença de q u e as experiências deveriam estar convenientemente programadas a fim de favorecer a associação contínua entre teoria e prática; além disso, contamos c o m eles para minorar as dificuldades que o crescimento desproporcional do número de alunos e m relação ao de professoras vem acarretando para o ensino.

Para decidir sobre os temas dos guias, cuidamos de crianças h o s -pitalizadas, observamos a assistência prestada pelos alunos e o s en-trevistamos para c o m eles discutir as suas dificuldades. Trabalhamos com quatro classes, n u m total de 118 estudantes.

De posse dessas informações concluimos que a orientação a ser dada ao estudante, para estudo e desempenho de suas atividades no c a m p o da prática, deveria abranger: o quê observar e c o m o ver e ouvir a criança; e c o m o dar apoio à criança e à família e m determi-nadas situações da hospitalização.

Inicialmente, elaboramos os guias de observação e estudo do d e -senvolvimento e dos sintomas da criança. A seguir, f o r m u l a m o s orientação para o estudo de relacionamento do estudante c o m a criança e a família. Posteriormente, fizemos guias para orientar a conduta do estudante no sentido de favorecer o equilíbrio emocional da criança, e m determinadas situações desagradáveis.

Reformulamos o s guias quatro vezes. O s estudantes colaboraram com sugestões tiradas de suas experiências.

Com o último grupo de alunos os guias alcançaram, relativa-mente, o grau de utilidade que desejávamos, isto é, serviram para orientar o aluno nas situações difíceis, aumentar sua motivação e

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dar-lhe liberdade para agir sozinho, dentro de certo limite de segu-rança para criança doente.

Sentimos que a orientação e a bibliografia atual contidas nos guias, possibilitam ao estudante apenas encaminhar o seu raciocínio para a interpretação das situações que as crianças atravessam no hospital. Talvez, essa dificuldade possa ser sanada no futuro, c o m as contribuições de pesquisas de enfermagem sobre a assistência à criança.

Para quem interessar, deixamos as recomendações das caracte-rísticas do material de ensino de Portray ( * ) . D e acordo c o m suas normas, o material de ensino deve: comunicar ao estudante; ser esti-mulante; ser relevante; e provocar alto grau de atividade no aluno.

Para o estudante localizar a relação entre os assuntos dos guias e o programa de Enfermagem Pediátrica apresentamos, a seguir, suas unidades e objetivos.

Por não termos ainda meios objetivos para verificar o aproveita-mento dos estudantes podemos contar a nossa aspiração! sobre o rendimento d a disciplina. A aspiração é u m dia contribuir para que o estudante mude de atitude; q u e a mudança seja no sentido de realizar u m trabalho de enfermagem criativo e humano, baseado em conhecimentos e sentimentos, o que é próprio da enfermeira que pensa, analisa, critica, luta e reformula o seu trabalho para dar u m a assistência mais individualizada aos seus pacientes.

E . M .

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PROGRAMA DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA

Objetivo geral — Levar o estudante a dar assistência à criança, considerando-a c o m o u m ser dependente de cuidados especiais que visam: favorecer ou corrigir o seu desenvolvimento; atenuar o p r e -juízo psicológico e o desconforto físico provocados p o r falta de aten-dimento das necessidades fisiológicas ou pela presença de doença ou anomalia congênita.

U N I D A D E I — A criança no seu ambiente normal.

Objetivos — ao término da unidade o estudante deverá estar capa-citado a:

1. descrever os traços de desenvolvimento característicos de u m a criança de determinada idade;

2. analisar o desenvolvimento d e u m a criança e proporcionar os meios para que esse desenvolvimento se processe normalmente; 3. orientar as mães quanto a medidas de prevenção de acidentes na

infância e quanto a instituições de assistência à criança.

Conteúdo

1. O desenvolvimento da criança.

2. Observação e cuidados gerais d a criança e m seus aspectos físico, emocional e social.

3. A s instituições de assistência à criança n o E s t a d o de São Paulo: de saúde e de controle da mortalidade infantil.

4. Acidentes na infância e sua profilaxia.

U N I D A D E I I — A criança no hospital

Objetivos — Ao término desta unidade o estudante deverá ser ca-paz de:

1. explicar o fenômeno da separação e da privação do carinho m a -terno, na criança hospitalizada de meses a 3 anos, de 3 a 6 anos e de 6 a 10 anos;

2. identificar as necessidades psicológicas de crianças c o m dife-rentes padrões de comportamento e a conduta da enfermeira, adequada a cada criança;

3. dar conforto físico e emocional à criança hospitalizada nos a s -pectos de higiene, alimentação, tratamentos e colheita de material para exames de laboratório;

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a) treiná-la para a aquisição de bons hábitos de higiene e de boas maneiras

b ) identificar e substituir seus conceitos errados relativos à hospitalização, à sua doença, a material e pessoal hospitalar c) estimulá-la a fazer sozinha tudo que puder

d) estabelecer limitações no seu comportamento e) empregar técnica de disciplina adequada à situação

5. reconhecer as relações entre as disfunções orgânicas da criança doente, os tratamentos e a assistência de enfermagem;

6. dar assistência à criança doente de m o d o a: obter sua coopera-ção nos exames e tratamentos; proporcionar-lhe conforto e dimi-nuir-lhe o sofrimento;

7. ajudar os pais no reconhecimento e atendimento das necessidades do filho hospitalizado;

8. fazer orientação dos pais sobre aspectos do desenvolvimento da criança, das reações à hospitalização, de disciplina, de controle de parasitas, de alimentação e outros temas que no m o m e n t o p o s -s a m e-star preocupando a família.

Conteúdo

1. A hospitalização da criança: a admissão; o fenômeno da separa-ção; apoio emocional à criança.

2. Características da assistência de enfermagem a crianças: ansiosas, retraídas, apáticas, isoladas, negativistas, dependentes, agressivas e adaptadas; suas necessidades psicológicas.

3. Alguns aspectos de enfermagem pediátrica: preparo do ambiente da criança, banho do bebê, alimentação, medicação, tratamento, restrições físicas; observação e verificação dos sinais vitais, peso e altura; utilização de tendas e ressuscitadores; coleta de material para exame de laboratório.

4. Educação da criança quanto aos hábitos de higiene e de boas maneiras. Familiarização c o m o material hospitalar. Limitação d o s comportamentos inaceitáveis.

5. As crianças c o m anomalias congênitas e o o m afecções dos diferentes sistemas, a saber: tétano neonatorum; alterações da n u -trição e do equilíbrio hidroeletrolítico; alterações cutâneas, diges-tivas, hepáticas, cardiovasculares e genito-urinarias; do sistema sanguíneo, linfático e ósseo. Suas disfunções orgânicas e a assis-tência de enfermagem.

6. A assistência à família da criança hospitaliíada.

U N I D A D E I I I — Funções da Enfermeira de Pediatria

Objetivos — ao final da unidade o estudante deverá estar habilitado a: 1. identificar as alterações do desenvolvimento de u m a criança e

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2 . identificar os sinais e a fonte de ansiedade de u m a criança hospi-talizada;

3. dar apoio emocional à criança hospitalizada, incluindo assistência relacionada aos aspectos de sua adaptação;

4 . relacionar-se e comunicar-se significativamente c o m a criança; 5. identificar sinais e sintomas na criança doente e que influenciam

a assistência de enfermagem;

6. utilizar o brinquedo adequado à criança, de m o d o a atender suas necessidades de desenvolvimento e de adaptação a situações h o s -pitalares desagradáveis;

7. planejar a assistência de enfermagem a crianças hospitalizadas.

Conteúdo

1. Estudo do desenvolvimento da criança hospitalizada.

2. Observação e avaliação da capacidade de adaptação da criança ao meio hospitalar; alterações de comportamento; o comporta-m e n t o na convalescença.

3. Relacionamento e comunicação com a criança.

4. Observação, identificação e assistência de enfermagem a crianças c o m sintomas de: febre, vômito, anorexia, diarréia, ictericia; difi-culdade respiratória, secreção bronco-pulmonar; hematuria, in-continencia, anuria; cianose, edema, taquicardia, anoxemia; dor; convulsão e outros.

5. O brinquedo c o m o meio de aproximação entre a criança e a en-fermeira: valor educativo d o brinquedo; classificação, seleção e utilização; a recreação da criança hospitalizada.

6. O planejamento de assistência de enfermagem às crianças hospi-talizadas: o levantamento de dados; a identificação e a interpre-tação das situações-problema da criança e de sua família; o pla-no, a execução e a avaliação da assistência.

T e n t a m o s cultivar nos estudantes, durante o decorrer da discipli-na, as seguintes atitudes:

— aceitar a imaturidade da criança, própria de sua idade, quando se relaciona c o m ela.

— distinguir u m comportamento adaptativo construtivo de u m des-trutivo.

— reconhecer e aceitar as reações da criança devidas à separação da família.

— obter a confiança da criança e relacionar-se c o m ela de m o d o a diminuir sua ansiedade e tranquilizá-la.

— ouvir, interpretar e atender a queixas e desejos da criança; e m -pregar comunicação refletida; transmitir calor humano e cordia-lidade; reconhecer suas próprias limitações e recorrer a pessoas mais preparadas para delas receber orientação.

— agir c o m objetividade n u m a situação de indisciplina.

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— utilizar fontes de literatura científica de enfermagem pediátrica para fundamentar a assistência à criança hospitalizada.

DA U T I L I Z A Ç Ã O D O S G U I A S

O s guias têm por objetivo orientar o estudante n o estudo e no desempenho de ações específicas para atender à criança e à família. Foram organizados de m o d o a serem empregados independentemente uns dos outros. Tratam de circunstâncias diferentes d a hospitaliza-ção.

O estudante pode inteirar-se do assunto dos guias consultando o índice deste manual. Poderá desenvolver os estudos após orientação da instrutora, ou discussão preparatória e m classe, dos temas gerais do programa de Enfermagem Pediátrica do curso de graduação.

A escolha do guia para estudo fica a critério do estudante. E s t e seleciona o guia que mais lhe convier, de acordo c o m a situação da criança que vai cuidar e c o m o aproveitamento que deseja ter. Por sua iniciativa e responsabilidade conduz o estudo e a assistência de enfermagem. Como está sugerido e m determinados guias, supõe-se que o aluno procure orientação da instrutora quando sentir dificul-dade. Concluído o trabalho, este deve ser entregue ao professor para correção e avaliação do aproveitamento do estudante na experiência. Os guias apresentam o s seguintes elementos: os objetivos, as áreas de conhecimentos que devem orientar o tipo e as etapas da assistência de enfermagem, e u m a bibliografia para iniciar o estudo de conhecimentos teóricos, relacionados c o m a situação que está sen-do vivida por u m a criança hospitalizada e sua família.

Com exceção do Guia I I , o s demais poderão ser empregados sem preocupação da seqüência e m que são apresentados. O guia I I deve-rá ser desenvolvido, de preferência, quando o estudante, pelas suas experiências anteriores c o m crianças e familiares já tenha adquirido habilidade para resolver c o m eficiência problemas relacionados c o m aspectos da hospitalização de crianças.

O guia I pretende orientar o estudante na oompreensão da criança sadia, experiência que o aluno pode adquirir mais convenientemente em creches e parques infantis. Os guias I e I I , apesar de a m b o s tra-tarem do estudo de desenvolvimento da criança, têm alcances diferen-tes no preparo do estudante no c a m p o d e enfermagem pediátrica.

O s guias IV, V e V I tratam das reações da criança doente, seu m o d o de reagir à internação, à doença e do seu comportamento de adaptação ao meio hospitalar.

O guia X contém elementos que ajudam o estudante nas eapas do relacionamento profissional c o m a criança. O s guias V I I , V I I I , I X , X I e X I I tratam de condições especiais de assistência; nestes guias foram salientados aspectos da oomunicação entre o estudante, a criança e a família.

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de enfermagem, sendo oito d e enfermagem pediátrica; quarenta e oito sobre o desenvolvimento d a criança; oito sobre a recreação da crian-ça; onze de pediatria; e mais alguns que t r a t a m de aspectos clínicos gerais, aplicáveis à assistência da criança.

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GUIA I *

ESTUDOS DE ALGUNS ASPECTOS

DO CRESCIMENTO E DO DESENVOLVIMENTO

DA CRIANÇA SADIA

Objetivo

Ao fim do estudo os estudantes deverão estar capacitados a des-crever as características gerais d o crescimento físico e d o desenvol-vimento fisiológico, intelectual, emocional e social da criança.

I Parte

1. Explique o significado dos seguintes termos:

a) crescimento

b ) desenvolvimento

c) maturação

d ) aprendizagem

2. Que fatores influem no crescimento e desenvolvimento da criança9

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3. Explique c o m suas palavras, alguns principios e teorias que c a -racterizam o crescimento e desenvolvimento da criança,

a) estatura inicial

b )

c )

d )

e )

f)

4. C o m o crescem comparativamente meninos e meninas?

a) estatura inicial aos 12 meses aos 4 anos a o s 2 anos

b ) entre 6 e 12 anos

5. O peso no primeiro ano de vida:

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b ) oomo aumenta o peso diário, semanal e mensal, nos trimes-tres do primeiro ano de vida;

6. O ganho de peso tntre 0 e 14 anos não é uniforme:

a ) e m que anos a criança ganha mais de 5 quilos,

b ) em que anos a criança ganha de 2 a 2 1/2 quilos?

c ) e m que anos a criança ganha de 3 a 3 1/2 quilos?

7. Proporções corporais: quantas vezes aumentam a cabeça o tron-co, os m e m b r o s superiores e inferiores da criança para che-gar a o tamanho adulto?

8. Cabeça:

a) perímetro cefálico dos meninos e meninas ao nascer —

c o m 1 ano — com 2 anos — na idade adulta — b ) fontanelas palpáveis

c) idade do fechamento das fontanelas

9. Tronco:

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b ) dê os valores da expansão respiratória aos 4 anos, n a idade escolar e na puberdade

c ) faça u m a linha representativa da forma da coluna vertebral do recém-nascido, da idade de 4 a 8 meses e da idade adulta

10. Descreva c o m o crescem os m e m b r o s superiores e inferiores.

11. Descreva o crescimento e desenvolvimento dos pés e m ã o s da criança até atingirem as características das do adulto.

12. A dentição é u m indicador do crescimento da criança. Represente e resultado da erupção dos dentes aos 7, 12, 18 e 24 meses, c o m o s seguintes sinais: Q incisivos, y caninos e M p r é m o -lares.

13. Segunda dentição:

a) e m que idade nascem os primeiros molares?

b ) qual a ordem na troca dos dentes (incisivos, caninos e p r é --molares, da 1.* para a 2 / dentição?

c ) em que idade nascem o s 2.os molares?

14. Desenvolvimento ósseo. Explique:

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b ) a função e localização dos núcleos de ossificação pré e p ó s --natais

c ) a utilidade deste indicador de crescimento

15. O desenvolvimento do controle muscular se dá n o s sentidos c é -falo-caudal e do centro para a periferia do corpo:

a) indique as idades nas quais aparecem as novas posturas

b ) indique 10 modificações d a movimentação do corpo e o res-pectivo cuidado que o adulto deve t o m a r ao lidar c o m a criança

Movimentação Cuidados

c ) indique o s passos d o reflexo de preensão e sua transforma-ção e m movimento voluntário

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16. Quais são os indicadores e c o m o se avalia o estado de nutrição de u m a criança?

17. A capacidade de digestão e as necessidades nutritivas próprias de cada idade, influenciam o apetite da criança. Explique o intervalo das refeições, o volume da m a m a d a e a alimentação complementar, nos primeiros 18 meses.

18. A s crianças têm preferências alimentares. Determine as causas dessas preferências.

19. O que o adulto precisa saber, a respeito do reflexo bucofaríngeo, para alimentar a criança? E do ato de beber?

20. Descrever o desenvolvimento de independência da criança ao comer, nos primeiros 7 anos.

21 C o m o é encarada a sucção no desenvolvimento da criança?

22 Digestão:

a) capacidade gástrica no 1.° ano de vida

b ) explique a atividade dos músculos gástricos; a razão e os cuidados c o m a regurgitação e vômito do lactente

23. Etapa intestinal:

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b ) significado das eólicas dos 3 meses e respectivos cuidados

c ) c o m o agem o s fermentos intestinais nas gorduras, proteínas e hidratos de carbono?

24. Evacuações intestinais

a) fezes do R . N . — aspecto, freqüência, côr e consistência b ) aspectos das fezes do 2.° ao 12.° m ê s

c ) idade em que há mudança da evacuação de mecanismo re-flexo para mecanismo de rere-flexo inibidor. Explique c o m o se deve proceder no treino do uso do urinol

Eliminação urinaria:

a ) diga c o m o se processa a filtração na criança e no adulto

b ) diurese de 0 a 12 anos

c) n.° de micções: do R . N . ; aos 3 m.; 6 m.; 12 m.; entre 3 e 5 anos; entre 5 e 8 anos; e entre 8 e 12 anos

d ) explique a micção c o m o ato reflexo e c o m controle volun-tário diurno e noturno

26. Termorregulação:

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b ) compare as variações de temperatura da criança nas 24 horas do dia c o m a idade de: 1 semana, 1 mês, 6 meses, 2 a 5 anos e 12 anos

27. Sono:

a) cite os períodos de sono conforme a idade

b ) dê as características d o sono do lactente

c ) c o m o se manifesta o sonho da criança

d ) explique: "a hora de dormir como m o m e n t o de comunicação"

28. Curiosidade sexual — dê sua opinião sobre as atitudes mais comuns das crianças, relacionadas c o m o s órgãos genitais, nas diferentes idades.

29. Desenvolvimento sensorial — dê algumas características de d e -senvolvimento da visão, audição, tato, gustação e olfato.

30. O eu da criança:

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b ) dê exemplos do comportamento da criança que evidenciem o desenvolvimento do eu

31. Desenvolvimento emocional:

a) explique a relação entre as reações emocionais da criança e seus motivos, impulsos, necessidades o u interesses

b ) dê algumas fontes de alegria e satisfação da criança

c ) dê algumas fontes d e desprazer

32. Medo:

a) explique as origens do medo da criança

b ) as alterações da manifestação do medo c o m o decorrer do desenvolvimento

c ) c o m o o adulto pode ajudar a criança c o m m e d o ?

33. Ansiedade na criança:

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b ) explique quais são as percepções, sentimentos e impulsos que a c o m p a n h a m os estados de ansiedade na criança. c ) exemplificar as alternativas do comportamento da criança

e m ansiedade: i) construtivos

ii) destrutivos

iii) explicar o s distúrbios evolutivos, próprios das idades de: — 0 a 1 ano

— 1 a 3 anos

— 3 a 6 anos

— 6 a 12 a n o s

34. Manifestações de irritação, raiva e hostilidade: a ) segundo a idade

b ) suas origens

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b ) dizer as funções do "faz de conta"

c) explicar o que são o s amigos imaginários

d) dizer c o m o o adulto estimula a atividade criadora da criança

36. Desenvolvimento da imitação na criança: a) desde quando e por que imitam?

b ) o que imitam até 3 anos?

c) quais são os modelos mais comuns?

37. Desenvolvimento do raciocínio:

a) quais são as fases do pensamento da criança, segundo os estudos do Piaget?

d) atitudes do adulto diante d a criança c o m raiva

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b ) qual a seqüência evolutiva adaptativa da criança, segundo Gesell?

c ) dê exemplos de problemas para a criança

d ) explique: "o pensamento da criança está implícito na ação"

e ) dê exemplo de situações e m que a criança descobre a relação causa e efeito

f) qual deve ser a atitude do adulto que quer ajudar a criança a desenvolver o seu pensamento?

38. Linguagem:

a ) explique as características do desenvolvimento da linguagem segundo a idade

b ) cite a sucessão evolutiva da conduta da linguagem, segundo Gesell

39. Desenvolvimento da personalidade:

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b ) qual deve ser o comportamento do adulto diante da criança, segundo a teoria de Erickson?

40. Desenvolvimento social — Relacionamento c o m os pais: a) dê as características do pai, ou m ã e , aceitadores

b ) dê as características do pai, ou mãe, rejeitadores, superpro-tetores e negligentes

c ) relacione as atitudes dos pais c o m a saúde mental da criança

d) caracterize u m a criança rejeitada

e) explique como a criança rejeitada, pelos pais, é percebida e tratada por eles

f) o que deve fazer a enfermeira quando encontra u m a criança rejeitada?

41. Desenvolvimento da autodisciplina:

a) qual a necessidade de estabelecer limitações na conduta da criança?

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c ) c o m o reage a criança, durante seu desenvolvimento, à disci-plina?

Fontes de consulta

Enfermagem: E l — E 4 — E 5 — E10

Desenvolvimento: D l — D5 — D6 — D7 — D15 — D16 — D17 — D24 — D27 — D30 — D39 — D40 — D41 — D45 — D46

Pediatria: PI — P2 — P7 — P9

I I parte

O B S E R V A N D O O D E S E N V O L V I M E N T O D A C R I A N Ç A SADIA

Objetivos do estudo — levar o estudante a:

— descrever as características do crescimento físico e do desen-volvimento fisiológico, emocional, mental e social de u m a criança;

— identificar as características de determinada idade;

— explicar o fenômeno da separação, privação do carinho m a t e r -no, n a criança sadia;

— discutir o significado do brinquedo e d a fantasia na vida da criança.

Estudo Teórioo-prático —

1. Esoolha u m a criança, na creche o u parque infantil, c o m idade igual ou aproximada à designada pela instrutora.

a ) Identificação da criança

2. Após consulta bibliográfica, descreva as características d a ida-de ida-de

3. Observe o comportamento da criança escolhida e faça descrições objetivas (*) e subjetivas da m e s m a , quanto:

— ao crescimento físico;

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— ao desenvolvimento e controle motor e fisiológico geral; — às reações emocionais que acompanham a satisfação ou

frus-tração de motivos;

— aos mecanismos de defesa e comportamentos adaptativos uti-lizados pela criança;

— ao desenvolvimento mental (atenção, percepção, raciocínio, imaginação, imitação, memória, formação de conceitos de t e m -po, espaço, causa e efeito);

— ao desenvolvimento da linguagem;

— ao desenvolvimento social — c o m o se relaciona c o m irmãos, amigos e pais;

— ao significado do brinquedo. a) Descrição objetiva da criança:

b ) Descrição subjetiva da criança:

— Ancte todas as ações, verbalizações e sentimentos expres-sos pela criança.

— Anote, t a m b é m , o comportamento do adulto. Posterior-mente explique c o m o você interpretou o comportamento da criança estudada.

Dura- Situa- Comentário

Comportamento

ção ção da criança do adulto Comportamento

Nota — Procure a instrutora para receber orientação, se você en-contrar dificuldade:

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6. Bibliografia consultada:

— na compreensão das razões de algum comportamento o u ati-tude d a criança.

4. Conclusões:

a) Faça u m a apreciação pessoal da idade de

/b) Avalie o desenvolvimento d a criança estudada c o m os critérios de: normal, insuficiente e precoce

c ) Avalie a capacidade de adaptação da criança diante da reali-dade das situações novas ou difíceis

5. D o estudo feito, recomende qual deve ser a conduta do adulto para atender aos aspectos de desenvolvimento da criança estu-dada:

a) de estímulo

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7. Documente o seu estudo oom pinturas, desenhos o u recortes fei-tos pela criança estudada.

8. Bibliografia para consulta.

Livros —

D33 — Cap. 10, 11, 13, 23, 24 e 25

D5 — (carência d o afeto materno) — D6 — D7 — D16 — D17 — D18 — D19 — D20 — D21 — D22 — D23 — D30 — D36 — D39 — D41 — D45 — D47

Indicação para temas especiais D30 — Cap. 7, 9, 10, 11, 12 e 13

E l — Crescimento, desenvolvimento, características e necessida-des da criança

p. 134 — 182 p. 274 — 337 p. 451 — 485 p, 642 — 664

E3 — crescimento, desenvolvimento e cuidados p. 273 — 328

p. 415 — 477 p. 635 — 670 p. 735 — 767

E4 — crescimento, desenvolvimento e cuidados p. 181 — 215

p. 271 — 318 p. 431 — 458 p. 519 — 539

E10 — criança sadia: crescimento, desenvolvimento e cuidados p. 241 — 285

(25)

P2 — adoção p. 67

higiene mental p. 110 psicopatologia p. 593 D24 — D26 — D27 — D28

Revistas:

C O R N U T , P. — O clima afetivo e a higiene psicomotora nas pupileiras. Rev. Psic. N o r m , e Patol., 6: 875 - 889, 1960.

GLASER, K . & E I S E N B E R G , L. — A privação do carinho materno exerce sobre a criança o s seguintes efeitos. Rev. Psic. N o r m , e Patolg., 6: 824 - 850, 1960.

M E I R A , A. R. & M E I R A , M . M . — A influência dos fatores culturais no crescimento e desenvolvimento. Pediat. Prát., 39: 629 - 634, 1968.

V E L L O S O , N . de A. — A importância do brinquedo no desenvolvi-mento da criança. Rev. da Esc. Enf. U . S . P . , 1 ( 1 ) : 89 - 98, 1967.

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PLANEJANDO ASSISTĘNCIA DE ENFERMAGEM

O objetivo desta experiência é orientar o estudante na formulação e execução de u m plano de assistência de enfermagem a uma criança hospitalizada e à sua família.

I — Sugestões para o planejamento de cuidados.

1. Introdução

O processo de planejamento de cuidados de enfermagem pediá-trica deve ser o resultado de u m a reflexão atenta para o reconheci-mento das necessidades e dificuldades enfrentadas pela criança e sua família, seguida da decisão dos cuidados específicos que irão resolver u m a situação particular de saúde, num dado momento. Após a execu-ção de cuidados deve ser feita a avaliaexecu-ção dos efeitos alcançados, redefinição da situação e determinação de novos cuidados se fôr ne-cessário.

Faye G. Abdellah define o problema de enfermagem como: "a condição ou situação enfrentada pelo paciente e sua família na qual a enfermeira pode atendê-los o u assisti-los pela sua atuação profis-sional".

O fato de você não ter experiência c o m crianças é u m a limitação para caracterizar situações-problemas enfrentadas pelas crianças e respectivas famílias, n o início da disciplina de Enfermagem Pediá-trica, que você está cursando. É interessante que o estudante faça planejamento de cuidados quando tiver adquirido algum desembaraço na avaliação de desenvolvimento e dos recursos de adaptação de uma criança, assim como alguma habilidade para relacionar-se significa-tivamente com a mesma.

Outras dificuldades que apareçam no planejamento de cuidados, poderão ser solucionadas c o m a consulta dos outros guias, bibliografia específica e orientação da instrutora de enfermagem.

A seguir, apresentamos as etapas do planejamento para o estu-dante refletir e conduzir o seu trabalho.

2. Etapas do planejamento

a) Faça o levantamento de dados para deduzir as necessidades e dificuldades da criança e da família. Para isso, você:

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i) grau de crescimento físico, desenvolvimento fisiológico, mental, emocional e social;

ii) características do desenvolvimento anteriores à manifes-tação d a doença;

iii) hábitos de higiene, alimentares, de sono e repouso, recrea-tivos, disciplinares;

iv) brinquedo preferido; humor habitual; obrigações e ativi-dades domésticas; grau de dependencia ( o que não faz sozinha;

v) ambiente psioológico e m torno da criança no lar.

— verifica o estado de imunidade: vacinas que tomou; doen-ças transmissíveis que j á apresentou.

— verifica o estado de higiene e o s cuidados necessários para lhe dar conforto físico.

— observa sinais e sintomas e identifica as disfunções orgâ-nicas presentes.

— verifica aspectos da adaptação da criança: i) grau de preparo para a hospitalização;

ii) reações à separação dos pais, ao meio pessoal hospitalar estranho;

iii) reações aos exames, provas, tratamentos e restrições; iv) presença de fantasias, conceitos errados que levam a

criança a perceber o ambiente e o pessoal hospitalar c o m o agentes de hostilidade;

v) c o m o percebe a sua doença seus sintomas e as limitações decorrentes;

vi) situações mais difíceis para a criança; vii) capacidade d e cooperar e m seu tratamento;

viii) m o d o de lidar c o m sua angústia, conflitos, receios, dese-jos, frustrações, e t c .

— verifica a capacidade de relacionamento da criança: i) c o m as outras crianças da enfermaria;

ii) c o m o médico e demais responsáveis pelo tratamento; iii) c o m o estudante: capacidade de comunicar suas

necessi-dades e dificulnecessi-dades e aceitar a dependência do estudante para o atendimento das m e s m a s ;

iv) grau de controle emocional e de autodisciplina.

— verifica as possibilidades da família cooperar n a recupe-ração da criança;

i) fatores desencadeantes da doença;

ii) conceitos, tabus, crenças relacionadas c o m a etiología, sintomatologia, diagnóstico, tratamento, profilaxia e p r o g -nóstico da doença;

iii) tipo de relacionamento dos pais c o m o paciente;

(28)

v ) dificuldades emocionais d a família e outros;

vi) grau de participação da família na comunidade e utiliza-ção d o s recursos de saúde.

— verifica quais os brinquedos que podem ajudar nas dis-trações, na adaptação ao hospital, cooperação nos trata-mentos, socialização e desenvolvimento da criança.

Os meios para conhecer estes dados são atividades de: observa-ção; consulta de livros, prontuário, equipe médica, pessoal de enfer-magem, guias deste manual, comunicação e relacionamento significa-tivos c o m a criança e a família.

Nesta altura você precisa completar algumas informações e obter esclarecimentos da equipe médica responsável pela criança. Você deve manter comunicação c o m todos os técnicos envolvidos no cuidado do paciente, para focalizar e discutir o s problemas e suas soluções. Se esta interação foi eficiente você deve ter elementos para:

— avaliar o estado de saúde d a criança e a gravidade da si-tuação-problema;

— falar sobre o esquema de exames para o diagnóstico, os planos de tratamento, de tempo de recuperação e de prog-nóstico;

— prever as possíveis complicações da doença.

b ) Estude, discuta, relacione, analise, reúna e interprete os dados e as informações colhidas. V o c ê deve encaminhar as suas conclusões n o s aspectos:

i) relativos à criança

disfunções orgânicas presentes

necessidades de higiene e conforto físico recursos de adaptação

desejo de relacionamento grau de desenvolvimento estados de imunidade

ii) relativos à família

responsabilidade pela doença interesse pela criança

possibilidade de participação no tratamento da criança.

(29)

d) Neste processo de planejamento, que compreende todo o p e -ríodo de assistência, você tem agora condições para definir os objetivos de enfermagem. Definir os objetivos é i m p o r tante para a criança e para o estudante. Para o paciente, p o r -que torna o cuidado individualizado e para o estudante por-que orienta, define e limita o se utrabalho. Naturalmente estes objetivos devem ser claros, concisos, viáveis, realistas e espe-cíficos para a situação. Específico quer diíer que vai de en-contro, às necessidades e dificuldades principais da criança e da família. O objetivo indica a condição necessária e auxiliar, da atuação da enfermagem para restabelecer ou melhorar o estado de saúde da criança.

N ã o confudir os objetivos formulados c o m o m o d o de resol-ver a situação-problema.

e) Neste ponto do planejamento é interessante discutir c o m a instrutora para fazer u m reavaliação e, talvez, melhor preci-são da situa-problema e dos objetivos d a assistência de en-fermagem, elaborados pelo estudante.

f) A seguir, você deve formular todas as ações que irão atender às necessidades e diminuir as dificuldades d a criança e da família. É interessante consultar bibliografia pertinente para aproveitar a experiência de enfermeiras e m situações s e m e -lhantes, assim c o m o aplicar os conhecimentos científicos que irão fundamentar a sia atuação. É importante o papel de sua creatividade e originalidade para definir as alternativas das atuações d a enfermagem que concretizarão as condições for-muladas nos objetivos do plano de assistência, e que darão solução à situação-problem aidentif içada.

g) A eficiência do seu trabalho deve resultar e m benefícios para a criança e à família e o alcance do seu trabalho deve ser previsto na f o r m a de mudanças de comportamento. Por exem-plo, u m a criança hospitalizada, que se apresenta dependente e agressiva, após u m n ú m e r o de X dias, será capaz de: — iniciar os seus cuidados de higiene, vestir-se e despir-se

sozinha;

— conviver c o m as crianças da enfermaria;

— compreender e aceitar as limitações impostas pela estu-dante.

Nesta etapa, o estudante deve definir o critério d e avaliação, da assistência de enfermagem.

(30)

Nesta fase, geralmente, č necessário u m a reformulação de cada elemento do plano de cuidados.

C o m o você pode ver, esse processo d e planejamento, execução, e avaliação de cuidados dependerá e m primeiro lugar do seu interesse verdadeiro pela criança e pela família e m estudo. E m segundo lugar, terão importância a sua capacidade de -observação, atenção, reflexão, percepção, introspecção, interpretação, aplicação de princípios cien-tíficos, comunicação, relacionamento, decisão, atuação, e avaliação.

II — Estudo teórico-prático de planejamento de assistência.

1. Levantamento de dados necessários ao planejamento:

2. Interpretação dos dados significativos que caracterizam: a) a situação-problema da criança

b ) a situação-problema da família

3. Formulação dos objetivos d o Plano de Assistência: a ) à criança

b ) à família

4. Caracterização da situação-problema da criança e respectiva as-sistência de enfermagem:

Sintomas — Dificuldades — 1 cessidades — Características

(1)

Ne-il)

(31)

5. Caracterização da situação-problema da família e respectiva as-sistência:

a) necessidades e dificuldades

b ) assistência à família

6. Critério de avaliação da assistência:

a ) à criança

b ) à família

7. Avaliação da assistência de enfermagem

8. Reavaliação d o s elementos do plano realizado e sugestões para a continuação da assistência de enfermagem

9. Bibliografia consultada.

I I I — Bibliografia para consulta.

Livros:

A B D E L L A H , F. G. et al. — Patient-centered approaches t o mursing. 3rd. ed. N e w Y o r k , Macmillan, 1961.

B A R R E T , J. — La enfermera jefe. México, Interamericana, 1966.

Revistas:

(32)

B E R G G R E N , H . J. & Z A G O R N I K , A. L. — Teaching nursing process to begining students. Nurs Outlook, 16(7): 32 - 35, 1968.

B I T T E N C O U R T , Z . et al. — Planejamento dos cuidados de enferma-gem necessários a u m paciente. Rev. Bras. Enf., 19: 64 - 76, 1966.

C A R V A L H O , A. C. — Plano de cuidados de enfermagem c o m o u m a das funções a enfermeira-chefe. Rev. da Esc. Enf. U . S . P . , 2 ( 1 ) : 108 - 117, 1968.

i C A R R I E R I , V . K . & S I T Z M A N , J. — Components of the nursing p r o

-cess. Nurs Clin. N . Amer., 6: 115 - 124, 1971.

E R I C K S O N , F. — Nurse specialist for children. Nurs Outlook, 16(11): 34-36, 1968.

H A R R I S , B , L. — W h o needs nursing care plans anyway? Amer. J. Nurs., 70: 2136-2138, 1,70.

L E W I S , L. — This I believe. Nurs. Outlook, 16(5): 26-29, 1968. M c C A I N , R. F. — Nursing b y assessment not intuition. Amer. J. Nurs.,

6 5 ( 4 ) : 82-84, 1965.

M O R A E S , E . — U m plano de cuidados de enfermagem. Rev. d a Esc. Enf. U . S . P . , 1 ( 1 ) : 99-111, 1967.

POLAND, M . et al. — A system for assessing and meeting patient care needs. Amer. J. Nurs., 70: 1479-1482, 1970.

(33)

ESTUDO DO CRESCIMENTO, DO DESENVOLVIMENTO E

DAS CARACTERÍSTICAS DE UMA CRIANÇA

HOSPITALIZADA

O objetivo do estudo é levar o estudante a:

— reconhecer as características de crescimento e desenvolvimen-to da criança hospitalizada;

— identificar os possíveis efeitos d a doença no seu crescimento e desenvolvimento;

— planejar assistência de enfermagem para auxiliar no desenvol-vimento d a criança enquanto hospitalizada.

I — Seleção da criança — escolha uma:

— cujo desenvolvimento você não compreende bem;

— que se apresenta no período de convalescença;

— e m cujo desenvolvimento você pretende incluir positivamente.

I I — Escreva a sua primeira impressão da criança.

I I I — Alguns dados da criança:

a) identificação; b ) características do desenvolvimento da crian-ça, anteriores à hospitalização atual; c ) doenças e internações anteriores.

N o m e :

Idade:

(34)

D E S C R I Ç Ã O DA C R I A N Ç A N O R M A L D E S C R I Ç Ã O D E

1. C R E S C I M E N T O F Í S I C O

a) peso; b ) ganho de peso (diário, semanal o u mensal; c ) altura; d ) crescimento ósseo (núcleos de ossificação); e ) perímetro cefálico, t o -rácico e abdominal; f) dentição; e g ) outras características.

D E S C R I Ç Ã O DA CRIANÇA N O R M A L

Avaliação:

D E S C R I Ç Ã O D E

2. D E S E N V O L V I M E N T O F I S I O L Ó G I C O

a) reflexos; b ) sentidos; c ) sono (períodos e c o m p o r t a m e n t o ) ; d ) ali-mentação (nutrientes, freqüência, volume total, m o d o de se alimentar, apetite); e) água (ingestão diária); f) eliminação de fezes (tipo, fre-qüência e controle de esfincter); g ) eliminação de urina (tipo, volume, freqüência e controle de esfincter); h ) motor (dos vários segmentos do corpo); i) pulso, freqüência respiratória, pressão arterial e t e m -peratura (amplitude); j ) H e m o g r a m a (taxa de H b , n.° de glóbulos vermelhos e brancos, n.° de plaquetas) e k ) outras características.

(35)

D E S C R I Ç Ã O DA C R I A N Ç A

N O R M A L D E S C R I Ç Ã O D E

3. D E S E N V O L V I M E N T O P S I C O - S O C I A L

a) personalidade (traços próprios da idade e, segundo Erickson, que componentes da personalidade sadia devem estar-se desenvolvendo); b ) desenvolvimento emocional (causas de satisfação e frustração, c a -pacidade e m o d o de expressar seus sentimentos, mecanismos de defesa ou disfarces que usa, situações que precisa de auxílio do adulto para controlar o u receber apoio, h u m o r predominante; c ) distúrbios evo-lutivos próprios da idade; d ) desenvolvimento da linguagem; e) desen-volvimento mental (atenção, imaginação, criatividade, tipo de racio-cínio, percepção, formação de conceitos relativo a: tempo, espaço, casualidade; doença, hospital, hospitalização; objetos, instrumentos, experiências e pessoal hospitalar); f) desenvolvimento social ( c o m quem se relaciona, c o m o e para quê?); g) m o d o de brincar, jogos e atividades preferidas; h ) motivação da idade (necessidades, desejos e interesses) e i ) desenvolvimento de autodisciplina.

Avaliação:

4. Papel do adulto para atender às necessidades da idade de:

(36)

Nota: Se você não entendeu algum aspecto do crescimento ou d o comportamento da criança hospitalizada, procure orientação c o m a instrutora.

V I — Planejamento da assistência de enfermagem — relacione abai-x o as características do crescimento e desenvolvimento da criança estudada e o s cuidados de enfermagem.

1. Plano de Assistência de Enfermagem.

Características da criança Recomendações de cuidados

2. Dias que cuidou da criança:

3. Critério de avaliação da assistência prestada.

— a criança, após dias, será capaz de:

4. Pessoas que colaboraram n a assistência à criança:

5. Avaliação dos cuidados.

(37)

V I I I — Bibliografía para consulta.

D I p . 3-18: a criança normal e suas necessidades, p. 107-179: a criança nas várias idades,

p. 195-209; sintomas psíquicos.

D6 — cap. 6, 7, 8, 9 e 10.

D7 — cap. 4, 5, 6, 7 e 12: as necessidades da criança e o papel do adulto.

D8 — a criança e sua família.

D15 — componentes da personalidade sadia.

D16 — D17 D18 — D19 — D20 e D21: a criança de O a 13 anos.

D26 — estabelecimento de limitações.

D37 — distúrbios evolutivos.

D30 — todo livro.

D39 — V . 12 p. 42-97: infância

p. 100-120: pré-escolar p. 126-139: escolar

p. 147-165: pré-adolescente

p. 248-276: doença e convalescença.

D39 — V . 13 p. 62-74: distúrbios de conduta p. 83-95: o m e d o na infância

p. 119-136: o sexo na vida da criança

p. 286-304: capacidade criadora na vida diária.

D40 — desenvolvimento mental.

D41 — desenvolvimento — cap. 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17 e 18.

D45 — c o m o cuidar da criança.

p. 101-225: 0 a 1 ano p. 230-309: 1 ano p. 319-328: 2 anos p. 334-346: 3 a 6 anos p. 354-366: 6 a 11 anos.

P2 — p. 39-56: crescimento e desenvolvimento.

p. 88-110: higiene alimentar p. 110-114: higiene mental

p. 143-151: higiene do ambiente físico. Higiene corporal p. 593-628: psicopatologia.

E l — crescimento, desenvolvimento, características e necessidades da criança.

(38)

p. 274-337 p. 274-337 p. 452-485 p , 642-664

E 3 — crescimento, desenvolvimento e cuidados.

p. 273-328 p. 415-477 p. 635-670 p. 735-767

E 4 — crescimento, desenvolvimento e cuidados.

p. 181-215 p. 271-318 p. 431-458 p1 519-539

E 5 — cap. 1 a criança sadia.

ElO — p. 29, 31 — fases do desenvolvimento da personalidade.

E10 — crescimento, desenvolvimento e cuidados.

(39)

O objetivo desta experiência é orientar o estudante no sentido de dar apoio emocional à criança, na admissão ao hospital.

I — Definição de termos.

1. Por apoio emocional entende-se o conjunto de atividades desem-penhadas pela enfermeira visando a que a criança e m tensão, libere sua ansiedade, controle suas emoções, encontre o equilíbrio emocional de m o d o a atender às suas necessidades tão indepen-dentemente quanto o seu desenvolvimento permita.

2 . C o m base na consulta bibliográfica indicada neste gula, defina c o m suas palavras, os termos: a ) ansiedade; b ) angústia; c ) ten-são; d ) stress; e) traumas psíquicos ou experiências traumáticas; f) necessidades psicológicos; g ) recurso do ego ou forças infe-riores e outros.

I I — Questões para estudo.

1. A admissão provoca u m impacto emocional na criança e na família. Explique a razão dos sentimentos geralmente experi-mentados pela criança de 2 a 3 anos, de 3 a 6 anos, e de 6 a 12 anos.

2 . C o m o se verifica se da parte dos pais houve preparo da criança para a admissão e qual a importância dessa medida?

3. Como se comporta geralmente a criança e m tensão, no m o m e n t o de sua entrada na clínica

(40)

4 . Dizer c o m o a enfermeira deve encarar a tensão da criança e p o r -que se deve preocupar e m manter u m relacionamento adequado desde o m o m e n t o da admissão.

5. Explique as diferenças e semelhanças do comportamento da e n -fermeira c o m a criança recém-admitida que se apresenta agres-siva, ansiosa, medrosa, deprimida ou dependente.

6. C o m o se comporta a criança que demonstra capacidade de adap-tação a o meio hospitalar?

7. C o m base na bibliografia indicada, e segundo as fases de desen-volvimento da personalidade da criança, de Erickson, indique as atitudes adequadas da enfermeira para conseguir a confiança do paciente c o m idade de 0 a 1 ano, de 1 a 3 anos, 3 a 6 anos e 6 a 12 anos.

8. Quais são as possíveis reações da m ã e na admissão de seu filho no hospital? Explique as causas desses comportamentos e a atitude adequada da enfermeira.

9. Que explicações a m ã e deve receber no m o m e n t o da admissão de seu filho no hospital?

(41)

I I I — Orientação para o estudo prático.

Traga para o s colegas sua experiência de admissão de u m a crian-ça no hospital. Analise as rotinas de admissão da clínica onde você está estagiando. Se possível, observe u m a admissão e planeje cuidados para diminuir o trauma da criança e da mãe.

Você deve preparar-se para trazer os seguintes dados de sua experiência:

— Identificação da criança;

— Guia por você elaborado e preenchido, c o m informações e o b -servações da criança, importantes para u m plano de assistên-cia de enfermagem iniassistên-cial.

— Relatório minucioso de seu relacionamento c o m a criança e com a mãe.

Desse relatório devem constar a descrição do comportamento de cada um, considerando gestos, ações, expressões fisionômi-cas, silêncios, verbalizações e sentimentos expressos. Descreva o s sinais de ansiedade da criança e da mãe; o tipo de relacio-namento entre a m ã e e o filho; as reações da criança quando você t o m o u os seus sinais vitais ( * ) , peso; providenciou-lhe o banho e a troca de roupa; o que você observou no c o m p o r t a -mento da criança ao apresentar-lhe seu quarto e seu berço. Explique quando e porque você acredita ser apropriado o m o m e n t o d a saída da m ã e . Relate c o m o e quando a criança demonstrou ter aceitado os cuidados de f o r m a construtiva. — Conclusões de sua experiência:

— as atitudes que deram apoio emocional ã criança e à mãe; — o o m o a criança e a m ã e demonstraram confiança e m você; — o m o d o de a criança liberar sua ansiedade e controlar suas

emoções;

— os recursos de adaptação da oriança recém-admitida, de acor-do c o m as características de "ego forte' de Denyes (**), assim: i) a criança é capaz de:

ii) a criança precisa de ajuda para:

— Plano inicial de assistência de enfermagem considerando: o desenvolvimento da criança;

— sua incapacidade de adaptação; — seus sintomas evidentes;

— a cooperação da família para atender às necessidades da , oriança.

— Evolução da assistência de enfermagem — conte de que m a -neira evoluiu a adaptação da criança, seu relacionamento com ela, assim c o m o , qual foi o papel do brinquedo nessa situação.

(42)

I V — Experiência da admissão de u m a criança.

1. Identificação da criança.

2. Informações sobre a criança, prestadas pela mãe.

3. Relacionamento c o m a criança e a m ã e durante a admissão.

4. Conclusões da experiência.

5. Plano inicial de assistência de Enfermagem.

6. Evolução da assistência de enfermagem.

7. Significado da experiência para o estudante.

8. Bibliografia consultada.

V — "Bibliografia para consulta,

livros:

E l — Cap. 2 — (conceito de hospitalismo e reações à hospitalização). E2 — I Unidade

E4 — Cap. 2 E5 — Cap. 6

(43)

ElO — efeitos da separação dos pais p. 261 — no 1.° ano de vida p, 393 — entre 1 e 3 anos p. 479 — entre 3 e 6 anos p. 560 — entre 6 e 12 anos E l l — Cap. 1 e 2

A R N E S O N , S. A. — Changes in a toddler's m o d e of adapting to sepa-ration f r o m his mother during daily relationship experiences with one nurse I n : A M E R I C A N Nurse's Association — A N A Clinical Sessions: 1968. N e w Y o r k , Appleton-Century-Crofts, |1968|. p. 155--161.

D E N Y E S , M . J. — A child with Hirchsprung's disease uses a nurse to gain ego strengh. I n : A M E R I C A N Nurse's Association — A N A Clinical Sessions; 1968. N e w Y o r k , Appleton-Century-Crofts, |1968 .,p. 155-161.

Revistas:

A N S T I C E , E . — Nurse, where's m y m u m m y Nurs. Times, 66: 1511--1518, 1970.

B L O M , G. E . — The reactions of hospitalized children to illness. Pediatrics, 22: 590-600, 1958.

B R A N S T E T T E R , E . — The young child's response to hospitalization: separation anxiety or lack of mothering care? Amer. J. Public Health, 59: 91-97, 1969.

E R I C K S O N , F. — Reactions of children to hospital experience. Nurs. Outlook, 6: 501-504, 1958.

G O D F R E Y , A. E . — A study of nursing care designed to assist hospi-talized children and their parents in their separation. N u r s Res., 4 ( 2 ) : 52-59, 1955.

L A N G F O R D , W . S. — The child in the pediatric hospital; adaptation to illness and hospitalization. Amer. J. Orthopsychiat., 31: 667-684, 1961.

M A C H A D O , D. & M A C H A D O , E . — Cuidados psicológicos à criança hospitalizada. Rev. H o s p . Clin., 11: 205-208, 1956.

M c D A R M I C , N. — John a victim of maternal deprivation. Cańad. Nurse, 63(9): 43-45, 1967.

M O R A E S , E . — Manifestações de tensão e comportamento de adapta-ção de crianças hospitalizadas. Rev. da Esc. Enf. U . S . P . , 5 ( 1 ) : m a r ç o , 1971.

(44)

P L A N K , E . N . — Abandonment: deepest fear of hospitalized children. H o s p . Top., 4 3 ( 9 ) : 93-96, 1965.

POST, S. — Hospitalization of children under five. Canad. Nurse, 62 ( 7 ) : 34-37, 1966.

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S M I T H , M . — E g o support for the child patient. A m e r . J. Nurs., 63 (10): 90-95, 1963.

(45)

O objetivo deste estudo é orientar os estudantes: — na observação e reconhecimento dos sintomas;

— na compreensão das disfunções orgânicas apresentadas por uma criança doente, e seus respectivos prejuízos;

— na assistência de enfermagem à criança doente para oferecer alívio aos seus deconfôrtos e restabelecimento de sua saúde.

A enfermeira, para cuidar da criança doente, deve ter capacidade de observação desenvolvida, para reconhecer os desvios d o estado de saúde. Deve estar preparada emocionalmente para compreender e aceitar as habituais mudanças de comportamento da criança, decor-rentes da doença, da hospitalização e d o s tratamentos. Deve ter adquirido conhecimentos e habilidades para aliviar sintomas e p r e -venir complicações; objetividade n a comunicação para conseguir a cooperação da criança e de seus pais, nos exames e tratamentos.

As doenças instalam-se, muitas vezes, subitamente. E m geral, a criança tem dificuldade ao informar o que a molesta. O s pais, sem experiência, sentem-se culpados porque não reconheceram ou negli-genciaram as primeiras perturbações apresentadas pela criança.

Estudante, faça este estudo quando encontrar u m a criança s o -frendo, e m conseqüência dos efeitos de u m a doença.

I — Estudo teórico-prático

1. Dados da criança: a ) condições de vida no lar; b ) hábitos; c ) ca-racterísticas do desenvolvimento.

2. Aspectos clínicos sobre a criança, significativos para a assistên-cia de enfermagem: a) o o m o se instalou a doença?; b ) que sinto-m a s apresentou na adsinto-missão ao hospital?; c ) verifique a evolução dos sintomas, resultados de exames de laboratório e tratamentos médicos dispensados à criança, antes de você iniciar a assistência;

IDENTIFICANDO DISFUNÇOES ORGΒNICAS

(46)

d) avalie e explique a gravidade da doença da criança estudada, v e rificando os resultados recentes d o s exames específicos e c o m -plementares;

e) explique, c o m suas palavras, as alterações orgânicas presentes nos diferentes sistemas da criança, os correlacionados e os não corre-lacionados c o m o diagnóstico principal;

f) defina o ( s ) diagnóstioo(s) c o m suas palavras;

g) reuna os sintomas específicos de cada diagnóstico e assinale aque-les apresentados pela criança e m estudo.

3. Observação, descrição, explicação e evolução dos sintomas:

a) faça u m a observação geral da criança, diária, examinando-a minuciosamente para identificar o s desvios do estado de saúde, nos seguintes pontos:

— facies

— estado de nutrição — estado de hidratação — sinais vitais

— postura — pele — gânglios

— cabeça (cavidade e fontanelas) — tórax

— abdome — m e m b r o s — extremidades — genitais

(47)

c ) faça .um desenho esquemático explicativo das disfunções o r -gânicas presentes, salientando sua natureza, seja bioquímica, anatômica, infecciosa o u qualquer outra.

d ) faça u m desenho esquemático representativo do estado psi-cológico da criança no m o m e n t o atual, e de c o m o deverá apre-sentar-se c o m a evolução da doença e c o m a assistência de enfermagem.

4. Manifestações:

a) remissão de sintomas

b ) de agravamento da doença, e neste caso, quais são os cuida-dos de enfermagem

5. Razões das medidas terapêuticas e as respectivas responsabili-dades da enfermeira no tratamento da criança e m estudo, tendo e m vista o restabelecimento das disfunções orgânicas, o b e m --estar físico e tranqüilidade emocional.

6. Cuidados específicos de enfermagem no caso da criança neces-sitar de gêsso, sonda vesical, tenda de oxigênio ou outro equi-pamento, considerando o desenvolvimento do paciente e o seu

m o d o de reagir à doença e ao tratamento.

(48)

3 b) evolução dos sintomas (cont.)

Dia

3 b) evolução dos sintomas (cont.)

Dia 3 b) evolução dos sintomas (cont.)

e

t

s

3 b) evolução dos sintomas (cont.)

o

!

P

3 b) evolução dos sintomas (cont.)

a

Ę

3 b) evolução dos sintomas (cont.)

(49)

8. Significado da doença para a criança:

a) c o m o explica sua doença?; b ) c o m o percebe e reage aos seus sintomas; c ) c o m o você explica as reações da criança as vi-sitas médicas, aos exames de laboratório, aos tratamentos e cuidados de enfermagem?; d ) o que deve ser feito pela en-fermagem, para atender às necessidades da criança, decor-rentes da falta de adaptação ao m e i o ambiente, tratamen-tos, material e pessoal hospitalar?; e) indique o que pode ser delegado à criança para ela poder participar e cooperar efetivamente e m seu tratamento.

9. Significado da criança doente para a família:

a ) c o m o a família encara a doença d e seu filho?; b ) c o m o percebe o s sintomas da criança?; c ) como entende o trata-mento e o s exames feitos?; d ) c o m o entende e c o m o está respondendo às reações da criança durante as visitas, o s t r a -tamentos, no m o m e n t o da sua chegada e saída d o hospital?; e ) o que precisa ser explicado à família e c o m o esta pode cooperar praticamente nos tratamentos, adaptação e recupe-ração da criança?

10. Significado da criança doente para o estudante:

a ) que sentimentos você experimenta junto da criança? E junto d a família?; b ) quais são suas dificuldades?; c ) o que é di-fícil você aceitar?; d ) descreva e explique as atitudes que você decidiu t o m a r junto da criança e família, e m bene-fício dos m e s m o s .

11. Significado dos sintomas e do diagnóstico da criança para o pessoal d a clínica:

a) observe as reações do pessoal da clínica à criança e m estudo e aos seus sintomas;

b ) compare as reações d o pessoal médico, técnico, de enferma-gem, da família, da criança e as suas reações.

(50)

I I — Plano de Assistência de Enfermagem:

D o estudo feito e das conclusões tiradas, indique:

a ) os aspectos significativos da situação enfrentada pela criança:

— seus S I N T O M A S , suas D I F I C U L D A D E S , suas C A R A C T E -R Í S T I C A S —

b ) os O B J E T I V O S DA A S S I S T Ę N C I A D E E N F E R M A G E M

(Devem-se referir, genericamente, às C O N D I Ç Υ E S — cria-das pela enfermagem — necessárias e auxiliares ao restabe-lecimento de disfunções orgânicas e do bem-estar d a crian-ça doente; por exemplo, melhorar o estado nutricional do paciente.)

i)

ii)

iii)

c) as R E C O M E N D A Ç Υ E S de cuidados à criança

(Devem-se referir, praticamente, aos cuidados de enfermagem que ooncretizem as condições especificadas nos o b j e -tivos, que você acredita que irão ajudar a resolver ou di-minuir as disfunções orgânicas e a dar b e m - e s t a r à criança).

(51)

e ) o C R I T É R I O D E A V A L I A Ç Ã O da assistência de enferma-gem: após dias de cuidados o paciente será capaz de:

i)

ü )

iii)

f) a B I B L I O G R A F I A consultada

I I I — Bibliografia indicada.

Livros: todos livros de enfermagem e pediatria indicados na biblio-grafia geral.

A M E R I C A N Nurse's Association —

ANA Clinical

Sessions. N e w Y o r k . Appleton-Century-Crofts, 1966, 1968, 1970, 1971.

Revistas: recomendamos o s seguintes periódicos.

A M E R I C A N J O U R N A L O F NTJRSING| (American Journal of Nursing Co.) N e w Y o r k , 1900.

A N A I S N E S T L É . (Departamento de Produtos Dietéticos — Serviço de Informação Científica). São Paulo, 1944.

T H E C A N A D I A N N U R S E : 1'infičre canadičnne. (The Canadian Nurse's Association). Montreal, 1905.

I N T E R N A T I O N A L N U R S I N G I N D E X . (American Journal of Nursini Co.). N e w Y o r k , 1966.

J O R N A L D E P E D I A T R I A . (Sociedade Brasileira de Pediatria). Rio de Janeiro, 1934.

P E D I A T R I A M O D E R N A . (Serviços de Publicações Especializadas — S E R P E L ) São Paulo, 1967.

P E D I A T R I A PRATICA. (Centro de Estudos d a Clínica Infantil do Ipiranga). São Paulo, 1928.

N U R S I N G F O R U M : an independent voice for professional nursing. (Nursing Publication. Inc.). Hillsdale, N . J., 1962).

N U R S I N G O U T L O O K . (American Journal of Nursing Co.). N e w Y o r k , 1953.

N U R S I N G R E S E A R C H . (American Journal of Nursing C o . ) . N e w Y o r k , 1952.

Referências

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