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Academic year: 2022

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de referência para a Psicologia das Organizações, do Trabalho e dos Recursos Humanos?

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Adaptação da Escala de Inteligência Emocional de Wong e Law (WLEIS) e análise da sua estrutura factorial e fiabilidade numa amostra portuguesa Nuno Rodrigues, Teresa Rebelo & João Vasco Coelho

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Ana Luísa Fialho Meneses Sepúlveda Vicente, Teresa Manuela Marques Santos Dias Rebelo

& Celina Fernandes Agostinho

IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

FACULDADE DE PSICOLOGIA E DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

5

PSYCHOLOGICA

5 5

NÚMERO

55

PSICOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES DO TRABALHO E DOS RECURSOS HUMANOS

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

(2)

189

PSYCHOLOGICA, 2011, 55

PSYCHOLOGICA

2011, 55, 189-207

Adaptação da Escala de Inteligência Emocional de Wong e Law (WLEIS) e análise da sua estrutura factorial e fiabilidade numa amostra portuguesa

1

Nuno Rodrigues2, Teresa Rebelo2,3 & João Vasco Coelho4

O constructo inteligência emocional tem movido importantes esforços de investi- gação no domínio da Psicologia das Organizações e do Trabalho nos últimos anos.

Diversas abordagens a este constructo têm sido propostas e, em consequência, diversas medidas têm sido desenvolvidas. A Wong and Law Emotional Intelligence Scale (WLEIS) representa um instrumento que tem estado na base de diversos estudos neste domínio, tendo-se revelado uma medida de inteligência emocional com adequadas propriedades psicométricas. Este estudo visou adaptar esta escala para o contexto português e proceder ao estudo da sua estrutura factorial numa amostra de engenheiros informáticos portugueses. Os resultados de da análise factorial confirmatória suportam o ajuste dos dados a uma estrutura tetra-factorial, equivalente à estrutura da escala original e as estimativas de fiabilidade obtidas corroboram a adequação das propriedades psicométricas desta medida.

PALAVRAS-CHAVE: WLEIS - P, Estrutura Factorial, Fiabilidade

Introdução

O presente estudo possui como principais objectivos proceder à adaptação da Wong and Law Emotional Intelligence Scale (WLEIS) para a língua portuguesa e analisar as propriedades psicométricas da versão portuguesa (WLEIS-P5), no que respeita à confirmação da sua estrutura factorial e estimação da fiabilidade recorrendo a uma amostra de profissionais recolhida em contexto nacional. Apesar da multiplicidade de medidas de inteligência emocional (IE) existentes na lite-

1 Investigação financiada pela Bolsa de Doutoramento atribuída pela Fundação para a Ciência e Tecno- logia com a referência SFRH/BD/47004/2008

2 Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra 3 terebelo@fpce.uc.pt

4 CIES/ISCTE

5 Versão portuguesa no apêndice

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

(3)

190

ratura, é ainda manifestamente reduzido, de acordo com o nosso conhecimento, o número de instrumentos de avaliação da IE que se encontra adaptado para a língua portuguesa. Assim, pretendemos contribuir para a investigação acerca da IE em contexto nacional, constructo que têm recebido especial atenção na lite- ratura científica nas últimas duas décadas, através da adaptação da WLEIS, um instrumento que tem sido utilizado em diversos estudos conduzidos no domínio organizacional (Law, Wong, Huang, & Li, 2008; Law, Wong, & Song, 2004; Sy, Tram,

& O’Hara, 2006; Wong & Law, 2002).

A ampla divulgação do constructo de IE veiculada, sobretudo, pelos manuais de Goleman (1995, 1998; Goleman, Boyatzis, & McKnee, 2002) conduziu à sua célere e extensa popularização despoletando, concomitantemente, um grande entusiasmo em torno da sua aplicabilidade nos contextos organizacionais (Cooper & Sawaf, 1998; Fineman, 2004; Joseph & Newman, 2010; Mayer, Roberts, & Barsade, 2008;

Zeidner, Matthews, & Roberts, 2004).

As alegações em torno da preponderância dos aspectos emocionais representados por “novo” constructo na predição de variáveis organizacionais de relevo, como o desempenho profissional, o sucesso dos processos de liderança e das interacções sociais globalmente consideradas, conduziram à inclusão cada vez mais frequente da IE nos processos de selecção e de desenvolvimento de competências nas orga- nizações (Fisher & Ashkanasy, 2000; Goleman, 1998; Mayer, Salovey, & Caruso, 2000; Sackett & Lievens, 2008; Wong & Law, 2002).

Este protagonismo da IE intensificou-se junto da comunidade científica e dos profissionais das áreas aplicadas da gestão de pessoas, perante as alegações de que a mesma possuiria um contributo, porventura, mais preponderante para a predição do desempenho profissional do que as aptidões cognitivas decorrentes das conceptualizações tradicionais de inteligência (cf. Goleman, 1998; 1995). Não obstante se ter verificado uma aceitação quase acrítica destas assunções acerca da importância da IE para a gestão de pessoas pelos profissionais dos domínios aplicados do comportamento organizacional, as questões em torno da sua rele- vância teórica e prática têm suscitado posições dissonantes e algo controversas junto dos investigadores deste domínio (Day & Carroll, 2004; Landy, 2006; Sackett

& Lievens, 2008; Zeidner et al., 2004). A génese de grande parte da controvérsia a respeito do constructo de IE decorre de factores como a multiplicidade de defi- nições existentes, a falta de convergência entre os seus modelos conceptuais, as dificuldades inerentes à sua operacionalização e medida, e por consequência, a questionabilidade da sua validade preditiva e incremental em relação ao desem- penho profissional, comparativamente a outros preditores individuais como a aptidão mental geral e a personalidade (Christiansen, Janovics, & Siers, 2010; Landy 2005; Landy & Conte, 2004; Mayer et al., 2008; Murphy, 2006; Zneider et al., 2004).

Versão integral disponível em digitalis.uc.pt

Referências

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