• Nenhum resultado encontrado

O QUE É SÍNDROME METABÓLICA?

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "O QUE É SÍNDROME METABÓLICA?"

Copied!
71
0
0

Texto

(1)

Síndrome Metabólica

(2)

Constelação de fatores que implicam em risco elevado para doenças cardiovasculares, tais

como resistência insulínica, obesidade abdominal, alteração no metabolismo dos

hidratos de carbono, dislipidemia e hipertensão arterial.

O QUE É SÍNDROME METABÓLICA?

Eckel H et al. Lancet 365;1415-28, 2005 Moller D et al. Annu Rev Med 56;45-62, 2005

Garber A et al. Med Clin North Am 88;837-46, 2004

(3)

1. National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III.

2. World Health Organization

3. Centers for Disease Control (CDC)

4. European Group for the Study of Insulin Resistance

Yale University School of Medicine (10)Sept 9,Issue 4, 2004

Metabolic Syndrome and Diagnosis

(4)

ATP III: Síndrome Metabólica

Diagnóstico quando ≥3 dos fatores de risco estão presentes

Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults. JAMA 285:2486-2497, 2001

Fator de risco Nível definido

Obesidade abdominal

(Circunferência abdominal) Homens

Mulheres

>102 cm (>40 in)

>88 cm (>35 in)

TG150 mg/dL

HDL-C Homens Mulheres

<40 mg/dL

<50 mg/dL

Pressão arterial130/85 mm Hg

Glicemia de jejum100 mg/dL

(5)

Síndrome Metabólica IDF: nova definição

Obesidade central (circunferência

abdominal)

Europa: > 94cm (h); > 80cm (m) Japão: > 85cm (h); > 90cm (m) Américas do Sul e Central:

> 90cm (h); > 80cm (m)

Mais 2 ou mais dos seguintes fatores de risco:

TG > 150 mg/dl ou tratamento específico HDLc < 40 mg/dl (m) ou tratamento específico

< 50 mg/dl (f) ou tratamento específico

PA SBP > 130 or DBP > 85 mm Hg ou tratamento específico GJ > 100 mg/dl), ou DM2 previamente diagnosticado.

Se acima de 100 mg/dL, TOTG é fortemente recomendado, embora não seja necessário para definir a presença da SM

IDF 2005

(6)

Prevalência da Síndrome Metabólica

Estudo Definicão SM Prevalência População

1994 – Eaton et al HAS + Dislipidemia 15 % Nova Inglaterra – EUA

1996 – Zamora et al Mexico City

Insulinemia, DM 2, TG obesidade, HDL, HAS

2,3 % Cidade do México

1996 – Schimidt et al ARIC

DM, HAS, TG, HDL, Hiperuricemia

7,4 % EUA (45-64 anos)

1998 – Bonora et al Bruneck

Intolerância CH, HDL, TG, Colesterol, cintura

2,4 %

(maior quartil de HOMA

= 5,1)

Itália (40-79 anos)

2001 – Abdul-Rahim OMS (sem Insulina e microalbuminúria)

17 % Palestina (30-65 anos)

2001 - Isomaa et al Botnia

OMS + HOMAIR 12,1 % (Normais) 45,5 % (DM 2 e ICH)

Familiares de DM 2 (Suécia / Finlândia) 2002 – Ford et al ATP III

IDF 2005

23,7 % 25,2 %

EUA (> 20 anos)

(7)

Síndrome Metabólica e Crescimento da Prevalência San Antonio Heart Study

Cohort 1 (1987–1990) vs Cohort 2 (1991–1996)

Lorenzo C et al. Diabetes Care 29:625-630, 2006

Homens: 16.3 vs. 26.3% (P < 0.001)

Mulheres: 20.4 vs. 29.3% (P < 0.001)

(8)

Mcneill AM et al. Diabetes Care 28:385–390, 2005

1,764 53 ±5,7

24,6%

17,3%

58,0%

135 ±42,8 27,5%

61,1%

30,7%

10,6%

72,3%

13,7%

42,0%

40,0%

5,132 54 ±5,7

24,8%

24,7%

50,0%

134 ±39,2 22,5%

30,7%

32,3%

23,3%

54,1%

32,9%8,1%

28,6%

6,881 54 ±5,7

24,7%

22,8%

52,4%

135 ±40,2 23,7%

38,5%

31,9%

20,1%

58,8%

35,3%9,6%

31,4%

1,084 54 ±5,9

37,8%

33,4%

28,8%

138 ±42,3 17,8%

61,6%

25,9%

16,5%

24,9%

16,1%

46,0%

26,9%

4,124 54 ±5,7

28,8%

46,4%

29,8%

139 ±35,1 24,0%

34,2%

42,9%

31,6%

32,3%

15,9%

51,4%

33,4%

5,208 54 ±5,7

26,7%

43,7%

29,6%

139 ±36,7 22,7%

39,9%

39,3%

28,4%

30,8%

15,9%

50,3%

32,0%

Criterios para cada Encontrado aplicando-se o limite inferior de GJA (> 100 mg/dl) na definição da ATP III.

Síndrome metabólica e Prevalência Estudo ARIC

Síndrome metabólica presente en 32% da população adulta

Mulheres Homens

Negras Brancas Negros Brancos

Características nIdade (anos) Fumante

Atual Anterior Nunca

LDL colesterol (mg/dl)

ATP III síndrome metabólica Pressão arterial elevada Bajxo HDL colesterol Triglicérides elevados

Grande circunferencia abdominal

Glicemia de jejum elevada(110 – 125 mg/dl) Glicemia de jejum alterada (100 – 125 mg/dl) Síndrome metabólica revisada

Todas Todos

(9)

♦ Resistência Insulínica?

♦ SM é igual a Resistência Insulínica?

QUAL A BASE DA SÍNDROME METABÓLICA?

(10)

Insulina

Receptor de insulina IRS-1

PI 3-Kinase

PDK-1

Akt

GLUT 4 Translocação

Captação glicose

eNOS

NO

Vasodilatação Endotélio

Shc

Grb-2/Sos

Ras

MAP-kinase

Endotélio

Musculo esquelético

Sinalização celular mediada pela insulina

Mitogênese Proliferação

Modificado de Kim J-a, et al. Circulation 2006;113:1888-904

(11)

Muniyappa R et al.Endocrine Reviews 28(5);463-491,2007

Insulina: Ações Cardiovasculares em Indivíduos

Saudáveis e com RI

(12)

Modificado de Kim J-a, et al. Circulation 2006;113:1888-904

Resistência à insulina

Disfunção endotelial

Diabetes Obesidade Dislipidemia

DAC Hipertensão Aterosclerose

Estresse oxidativo Formação de AGES Sinalização pró-inflamatória

Estresse oxidativo Sinalização pró-inflamatória

Fatores pró-inflamatórios (TNF-α, IL-1β, IL-6, PAI-1. CRP) Kinases e fatores transcripcionais

(JNK, IKK β, NFkB)

Resistência à insulina e DCV

(13)

Insulina

Receptor de insulina IRS-1

PI 3-Kinase

PDK-1

Akt

GLUT 4 Translocação

Captação glicose

eNOS

NO

Vasodilatação Endotélio

Musculo esquelético

Sinalização celular na Resistência Insulínica

Shc

Grb-2/Sos

Ras

MAP-kinase

Endotélio Mitogênese

Proliferação

Modificado de Kim J-a, et al. Circulation 2006;113:1888-904

(14)

Síndrome Metabólica é Igual à

Resistência à Insulina?

(15)

Cheal KL et al. Diabetes 53:1195–1200, 2004

Relação entre Síndrome Metabólica e Resistência Insulínica

• 443 adultos sadios voluntários

• Critérios: SM pelo NCEP ATP III modificado (IMC, PA, GJ, Trig, HDL) RI pelo steady-state plasma glucose (SSPG)

Síndrome Metabólica: 3 ou mais dos seguintes itens

• IMC > 25.0 kg/m² para mulheres e > 29.0 kg/m² para homens

• HDL < 40 mg/dl para homens e <50 mg/dl para mulheres

• GJ > 110 mg/dl

• TG > 150 mg/dl

• PA > 130/85 mmHg

Resistência insulínica:

SSPG no tercil superior dos 443 estudados

(16)

Cheal KL et al. Diabetes 53:1195–1200, 2004

Relação entre SM e RI

Prevalência dos Componentes Individuais

• 443 adultos sadios voluntários

• Critérios: SM pelo NCEP ATP III modificado (IMC, PA, GJ, Trig, HDL) RI pelo steady-state plasma glucose (SSPG)

Síndrome metabólica em 20.5%

(18.3% em homens e 22.6% em mulheres)

Condição Homens Mulheres P

IMC alto* 53 (25.5) 127 (54) <0.0001

Glicose alta (> 110 mg/dl) 18 (8.5) 9 (4) 0.04 Triglicérides altos (> 150 mg/dl) 56 (27) 52 (22) 0.24

Baixo HDLc 79 (38) 92 (39) 0.80

Hipertensão (> 130/85 mmHg) 79 (39) 45 (19) <0.0001

(17)

Síndrome Metabólica

Tercil de SSPG

Total 1/3 superior 2/3 inferiores

Sim 69 22 91

Não 80 272 352

Total 149 294 443

Cheal KL et al. Diabetes 53:1195–1200, 2004

Relação entre diagnóstico de SM e RI

• 443 adultos sadios voluntários

• Critérios: SM pelo NCEP ATP III modificado (IMC, PA, GJ, Trig, HDL) RI pelo steady-state plasma glucose (SSPG)

• RI e SM: significativamente associados (P 0.001)

• SM: risco de apresentarem RI aumenta 10 vezes (odds ratio 10.7; 95% CI 6.2–18.3).

• Sensibilidade: 69 de 149 46%

• Valor preditivo positivo: 69 de 91 76%

• Especificidade: 272 de 294 93%

(18)

% de menor quartil de S i

Hanley AJ et al. Diabetes 52:2740-2747, 2003

Nenhum Só NCEP Só OMS Ambos

Todos

Hispanicos

Brancos não hispanicos Afro Americanos

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

SM e RI: Correlação em diferentes critérios The Insulin Resistance Atherosclerosis Study.

• 1065 adultos não diabéticos

• Critérios: SM pelo NCEP ATP III e OMS

RI e secreção insulínica pelo FSIGTT modificado

• 18% daqueles sem nenhum critério de SM apresentavam RI

• Prevalência de RI:

• Critériio da OMS isolado (68%)

• Ambos os critérios presentes (OMS/NCEP ATP III) (74%)

• Critério do NCEP ATP III isolado (32%)

(19)

Hanley AJ et al. Diabetes 52:2740–2747, 2003

Síndrome Metabólica e RI: Conclusões

The Insulin Resistance Atherosclerosis Study.

• 1065 adultos não diabéticos

• Critérios: SM pelo NCEP ATP III e OMS

RI e secreção insulínica pelo FSIGTT modificado

• Definições do NCEP e OMS estão significativamente associadas com RI (p <

0.0001)

• Indivíduos com SM pelo NCEP ATP III: 5 vezes maior risco de apresentar RI

• Indivíduos com SM pela OMS: 10 vezes maior risco de apresentar RI

• A maior associação com a OMS pode ser explicada pela dosagem de insulina sérica

(20)

Síndrome Metabólica é Igual à Resistência à Insulina?

NÃO

• Valores de distribuição de glicose mediada pela insulina é bastante variável numa população de indivíduos sadios,

com pelo menos seis graus de variação entre insulino sensitivos e insulino resistentes

•Ambas as situações parecem indicar risco para

desenvolvimento de DM e DCV

(21)

♦ Risco para DCV

♦ Risco para DM2

SÍNDROME METABÓLICA

(22)

Síndrome metabólica e aterosclerose

Lyon CJ et al. Endocrinlogy 2003;144:2195-2000 Trayhurn P et al. Br J Nutr 2004;92:347-355 Eckel RH et al. Lancet 2005;365:1415-1428

↑ IL-6

↓ Adiponectina

↑ Leptina

↑ TNFα

↑ Adipsina (Complemento D)

↑ PAI-1

↑ Resistina

↑ AGL↑ Resistência à Insulina

↑ Angiotensinogênio

↓ Lipase lipoproteica

↑ PCR

Hipertensão

Dislipidemia

DM 2 Trombose

Aterosclerose Inflamação

Tecido adiposo

(23)

1

Resistência à Insulina Diabetes

Trilogia lipídica

HDL, TG, LDL tipo B

Hipertensão Arterial

Gordura omental e mesentérica Gordura retroperitoneal

Gordura subcutânea

3

2

Doença Arterial Coronariana

Obesidade Visceral

3 2 1

(24)

Aterosclerose sub-clínica mais freqüente em adultos jovens com SM

Pacientes não diabéticos

assintomáticos: Idade média 32 anos

IMT da carótida

comparado com SM (definições do NCEP e WHO)

PA e baixo HDL-C foram preditores mais robustos para IMT carotideana:

glicemia não foi preditora

Sugestão: SM em adultos

jovens é alvo apropriado para intervenção

The Bogalusa Heart Study

Tzou WS et al. J Am Coll Cardiol 2005; 46 : 457-463

Número de componentes da SM IMIT carotideano comparativo (mm)

r = 0.997, P trend < 0.001

0,64 0,66 0,68 0,7 0,72 0,74 0,76 0,78 0,8

0 1 2 3 4

(25)

Canoy, D. et al., Circulation 2007;116:2933-43.

0 5 10 15 20 25 30 35 40

<77.1 77.1 to 85.6 >85.6 Tx de DAC ajustada por idade (casos/1,000 pessoas/ano)

Circ. quadril (cm): < 102 > 102

Mulheres (892 casos e 123,907 pessoas-ano)

Circunferência abdominal (cm)

n=3,262 n=467 n=1,795 n=1,945 n=396 n=3,252

Obesidade Abdominal vs IMC como preditores de DAC

European Prospective Investigation Into Cancer and Nutrition in Norfolk Cohort

(26)

Canoy, D. et al., Circulation 2007;116:2933-43.

Obesidade Abdominal vs IMC como preditores de DAC

European Prospective Investigation Into Cancer and Nutrition in Norfolk Cohort

0 5 10 15 20 25 30 35 40

<91.7 91.7 to 93.4 >93.4

Tx de DAC ajustada por idade (casos/1,000 pessoas/ano)

Homens (1,708 casos e 98,794 pessoas-ano)

Circunferência abdominal (cm)

n=4,069 n=637 n=2,085 n=2,137 n=544 n=3,919

Circ. quadril (cm): < 102 > 102

(27)

Homens (1,708 casos/ 98,794 pessoas/ano)

Canoy, D. et al., Circulation 2007;116:2933-43.

Relação de risco (95% CI)

Cintura Quadril

Q1 Q2 Q3 Q4 Q5

Referência

P <0.001

P <0.001

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5

Obesidade Abdominal vs IMC como preditores de DAC

European Prospective Investigation Into Cancer and Nutrition in Norfolk Cohort

Relação de Risco para DAC de acordo com a RCQ

(28)

Canoy, D. et al., Circulation 2007;116:2933-43.

Relação de risco (95% CI) Waist Hip

Mulheres (892 casos/ 123,907 pessoas/ano)

Q1 Q2 Q3 Q4 Q5

Referência

P <0.001

P =0.006 0,0

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5

Obesidade Abdominal vs IMC como preditores de DAC

European Prospective Investigation Into Cancer and Nutrition in Norfolk Cohort

Relação de Risco para DAC de acordo com a RCQ

Relação de risco do maior quintil vs menor da RCQ foi

1.55 (1.28 to 1.73) em homens e 1.91 (1.44 to 2.54) em

mulheres após ajuste para IMC e outros fatores de risco CV

Relação de risco para CA foi positiva, mas menor que

RCQ (10-18%)

(29)

Risco de Eventos Cardiovasculares

Associados com Síndrome Metabólica

Mcneill AM et al. Diabetes Care 28:385–90, 2005

Estudo ARIC

* Taxa de incidência por 10.000 pessoas-ano

** Ajustado para idade, raça, centro ARIC, LDL-C e tabagismo População bi-racial n=12089 Seguimento de 11 anos

HR (IC 95%)

DAC SM+

AVCI SM+

2,05

1,46

1,96

1,42

(30)

0 1 2 3 4 5 6

Soma de fatores de risco e DAC em 16 anos:

Framingham Offspring Study

R is co re lat ivo p ar a D A C

*Baixo HDLc, colesterol alto, IMC alto, PAS alta, hipertrigliceridemia, hiperglicemia.

Wilson et al. Arch Intern Med 1999;159:1104.

0

Fatores de risco (número) 0

1 2 >3 1 2 >3

Homens Mulheres

(31)

Número de fatores

metabólicos N Pessoas-ano Morte

Cardiovascular HR (95% Cl)

0 1,604 15,740 8 1.00 (–)

1 2,657 25,398 67 1.93 (0.92-4.05)

2 1,643 15,526 52 1.94 (0.91-4.13)

3 942 8,999 29 2.12 (0.96-4.70)

4 336 3,167 15 2.44 (1.02-5.84)

5 37 361 2 3.27 (0.69-15.50)

Ptrend 0.074 HR ajustado através do harzard proporcional Cox por sexo, idade, colesterol total,

tabagismo, álcool e atividade física.

SM, DM2 e DCV

NIPPON DATA90, 1990 - 2000

Ø 7219 japoneses sem história de DCV Ø 9,6 anos de seguimento

Fatores de risco: HA, glicemia, triglicérides. HDL e obesidade

Kadota et al. Diabetes Care 30:1533–1538, 2007

Hiperglicemia ausente + 2 FRCV: RR 1.99 [0.93– 4.28]

Hiperglicemia presente + 2 FRCV: RR 3.67 [1.49 –9.03]

(32)

W+TG+G 4631 12.0%

W+BP+G 9777 55.5%

W+TG+BP 6721 34.2%

W+HDL+G 1612 34.2%

W+TG+HDL 1748 12.5%

W+HDL+BP 2299 21.4%

C

IDF

0 1 2 3 4 5 6 7

Guize L et al. Diabetes Care 30:2381–2387, 2007

Síndrome Metabólica e Mortalidade Geral

Ø 39.998 homens e 20.756 mulheres franceses examinados entre 1999 e 2002 Ø SM definida pelo NCEP, NCEPr (modificado por GJ < 100) e IDF

Ø Indivíduos com SM comparados com aqueles sem SM

Ø Os fatores da SM analisados isoladamente e em combinação para definição de risco

Relação de risco para Mortalidade Geral:

NCEP: 1.79 (95% CI 1.35–2.38) NCEPr: 1.46 (1.14 –1.88)

IDF: 1.32 (1.04 –1.67)

(33)

Síndrome Metabólica e Mortalidade Total por Doença Cardiovascular em Homens de Meia-Idade

Lakka et al. JAMA 288:2709, 2002

Estudo prospectivo de 1209 homens - 42-60a-Kuopio

Doença

Coronariana Doença

Cardiovascular Todas as causas

Risco cumulativo

Acompanhamento

0 2 4 6 8 10 12 0 2 4 6 8 10 12 0 2 4 6 8 10 12 20

15 10 5 0

RR (95% CI), 3.77 (1.74-8.17)

Sim

Sim

Sim

RR (95% CI), 3.55 (1.96-6.43) RR (95% CI), 2.43 (1.64-3.61)

Não Não

Não

(34)

Balkau B et al. Circulation 116:1942-1951, 2007

Circunferência Abdominal e IMC Relação com DCV e DM2

Clínicos recrutaram pacientes consecutivos entre 18-80 anos em 63 países.

CA e IMC mensurados. Presença de DCV e DM2 foram analisadas.

69.409 homens e 98.750 mulheres estudados

(35)

18 15

0 3 6 9 12

0 1 2 3 4 5

Escore de Síndrome Metabólica

HOMAr

Saely CH et al. J Clin Endocrinol Metab 90: 5698–5703, 2005

Síndrome Metabólica e Resistência Insulínica Impacto na Incidência de Eventos Vasculares

• Estudo prospectivo

• 750 pacientes submetidos a angiografia coronariana para av. de DAC

• SM pelo NCEP ATP III; RI pelo HOMAr

• Objetivo primário: incidência de eventos vasculares em 2,3 anos

• 37,3% apresentavam Síndrome Metabólica

• HOMAr: maior entre diabéticos que em não diabéticos

(6,09 + 4,96 vs 2,78 + 2,75) (p < 0.001)

(36)

0 200 400 600 800 1000 Tempo (dias)

100 95 90 85 80

Sobrevida livre de eventos (%) 75

Saely CH et al. J Clin Endocrinol Metab 90: 5698–5703, 2005

Síndrome Metabólica e Resistência Insulínica Sobrevida livre de evento

• Estudo prospectivo

• 750 pacientes submetidos a angiografia coronariana para av. de DAC

• SM pelo NCEP ATP III; RI pelo HOMAr

• Objetivo primário: incidência de eventos vasculares em 2,3 anos

SM

Sem SM

Sobrevida livre de evento: menor em portadores de SM (p < 0.001) Valor preditivo independente para incidência de ev. vasculares

(ajustado por idade, sexo, IMC, tabagismo, LDL) [ RR ajustado, 2.74 (95% IC,1.71– 4.39); P < 0.001].

(37)

Saely CH et al. J Clin Endocrinol Metab 90: 5698–5703, 2005

Síndrome Metabólica e Resistência Insulínica Relação de risco de SM para eventos CV

• Estudo prospectivo

• 750 pacientes submetidos a angiografia coronariana para av. de DAC

• SM pelo NCEP ATP III; RI pelo HOMAr

• Objetivo primário: incidência de eventos vasculares em 2,3 anos

Escore de SM

5

0 1 2 3 4

0.1 1.0 10 100

Hazard Ratio ajustado

HR = 14.37 [4.21-49.12]

HR = 7.34 [2.47-21.85]

HR = 3.04 [0.99-9.33]

HR = 2.21 [0.69-6.38]

HR = 2.03 [0.68-6.06]

Estenose significativa (n=294)

0.1 1.0 10 100

Hazard Ratio ajustado

Estenose não significativa (n=456)

Mulheres (n = 24) Homens (n = 509)

Homens sem DM (n = 586) Homens com DM (n = 164)

Todos pacientes (n = 750)

HR = 2.28 [0.50-10.34]

HR = 2.42 [1.48-3.79]

HR = 5.03 [1.46-17.03]

HR = 2.54 [1.47-4.11]

HR = 2.74 [1.71-4.11]

HR = 2.37 [1.32-4.25]

HR = 4.51 [1.29-15.75]

(38)

Saely CH et al. J Clin Endocrinol Metab 90: 5698–5703, 2005

Síndrome Metabólica e Resistência Insulínica Relação de risco de SM e RI para eventos CV

Conclusões:

• SM: Valor preditivo independente para incidência de ev.

Vasculares: [RR 2.74; P < 0.001].

• RI: efeito preditivo CV significativo: RR 1.51 (1.24 –1.84);

P < 0.001 (controlado por idade, sexo, IMC e LDL)

• SM permaneceu significativamente preditiva para eventos vasculares, mesmo após ajustada pelo HOMA.

• SM e RI apresentaram associações independentes com

DAC.

(39)

Feinberg MS, et al. Am J Cardiol 2007;99:667-72

Mortalidade 30 dias (%)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Mortalidade 1 ano (%)

0 5 10 15 P<0,05

ns P<0,05

SM + SM -

Glicose ≤ 140 mg/dL Glicose >140 mg/dL

P<0,05

P<0,05 ns

SM + SM -

N=1060 pacientes com SCA

N=351 com SM e n=701 sem SM (ATP III)

Impacto da Síndrome Metabólica e Glicemia na Evolução

de Pacientes após Síndrome Coronariana Aguda

(40)

Ingesta alimentar e desenvolvimento de SM The Atherosclerosis Risk in Communities Study (ARIC)

Racional

O papel da dieta na origem da SM não é bem esclarecida

Objetivo: avaliar a relação de diferentes alimentos com a incidência de SM

Estudo prospectivo (9 anos) com 9514 participantes (45-64 anos)

Analisados principais componentes da dieta ``ocidental`` e da dieta

``prudente`` a partir de 32 grupos de alimentos e 10 grupos de alimentos usados em avaliações prévias no ARIC

Lutsey, P. L. et al., Circulation 2008;117:754-61.

(41)

Resultados

• Após 9 anos de seguimento: 3782 novos casos de SM

Após ajustados por fatores demográficos, tabagismo, quantidade de calorias, atividade física, etc: dieta ocidental foi associada adversamente com incidência de SM (P

trend

=0.03)

Carne (P

trend

<0.001), alimentos fritos (P

trend

=0.02), e refrigerantes diet (P

trend

=< 0.001) foram positivamente associados com SM, enquanto ingestão de leite foi benéfica (P

trend

=0.006)

• A associação com refrigerantes dietéticos não foi hipotetisada e merece futuros estudos

Lutsey, P. L. et al., Circulation 2008;117:754-61.

Ingesta alimentar e desenvolvimento de SM

The Atherosclerosis Risk in Communities Study (ARIC)

(42)

Dzau V, Braunwald E. Am Heart J. 1991

Isquemia silenciosa Angina

Miocárdio hibernante Infarto agudo

Miocárdio

Arritmia &

perda de músculo

Remodelamento

Dilatação ventricular

Insuficiência cardíaca congestiva

Doença cardíaca terminal

Trombose coronária

Isquemia miocárdica

Doença arterial coronária

Aterosclerose, HVE

Fatores de risco: HAS, DM, Tabagismo,colesterol,

Obesidade, etc

Morte Súbita

SM e Evolução para a DCV

(43)

Tratamento da Síndrome Metabólica:

Posicionamento da IDF

•Após o diagnóstico da Síndrome Metabólica, o tratamento deve ser agressivo e inflexível na redução do risco de DCV e DM2.

•Intervenção primária: Restrição calórica e Atividade Física

•Intervenção Secundária: Pacientes não controlados com dieta e exercício e com alto risco de DCV, a terapia medicamentosa

pode ser necessária para o tratamento da Síndrome Metabólica

•Agentes farmacológicos não estão aprovados para o tratamento da Síndrome Metabólica per se

IDF recomenda o tratamento individual

dos componentes da Síndrome Metabólica

Fonte: IDF. A new worldwide definition of the metabolic syndrome: Consensus from the International Diabetes Federation could help stop the cardiovascular disease time bomb. Disponível em: http://www.idf.org/home/. Berlin, 14 de Abril de 2005.

(44)

Síndrome Metabólica

Aonde Estamos?

(45)

Síndrome Metabólica

Para Onde Vamos?

(46)

Muito Obrigado

(47)

Doenças pulmonares Função anormal

Apnéia do sono

Síndrome de hipoventilação

Esteato hepatitie não alcoólica

Esteatose

Esteato hepatite Cirrose

Doença arterial coronariana Diabetes

Dislipidemia Hypertensão

Anormalidades ginecológicas

Menstruações anormais Infertilidade

Síndrome dos ovários policísticosOsteoartrite

Pele Colelitíase

Cancer

Mama, útero, cólon, esôfago, pancreas, rins, próstata

Flebite

Estase venosa Gota

Obesidade

Complicações Médicas

Hipertensão intracraniana idiopática

Acidente vascular cerebral Catarata

Pancreatite severa

(48)

0,6 1,0 1,4 1,8 2,2 2,6 3,0

Relação entre IMC e mortalidade por DCV

Risco relativo de morte

Índice de massa corpórea

<18.5

Homens Mulheres

Calle et al. N Engl J Med 1999;341:1097.

18.5 20.4

20.5 21.9

22.0 23.4

23.5 24.9

25.0 26.4

26.5 27.9

28.0 29.9

30.0 31.9

32.0 34.9

35.0 39.9

>40.0

Magros Sobrepeso Obesos

(49)

Doença Cardiovascular Fatores de risco

Termblay et al. J.Can Dent Assoc 2011;77:b125

(50)

Obesidade e risco CV

Amplificação do escore de Framingham com adiposidade

Mora et al. Circulation 111(15):1871–6, 2005

(51)

Obesidade e DCV

Impacto do Peso na Disfunção Endotelial

Vasodilatação da artéria braquial de acordo com peso corporal

Arkin et al. Am J Cardiol 101:98 –101, 2008

(52)

Obesidade e DCV

Rader. The American Journal of Medicine 120 (3A), S12–S18, 2007

(53)

Hipertensão Obesidade Hiper-

insulinemia Diabetes Hipertri- gliceridemia

LDL-C pequena

e densa

HDL-C baixo

Hipercoagu- labilidade

Aterosclerose Resistência

insulínica

Aterosclerose e Fatores de Risco

(54)

Muniyappa R et al.Endocrine Reviews 28(5);463-491,2007

Insulina: acciones cardiovasculares

en individuos saludables y con RI

(55)

Resistência Insulínica e Aterosclerose

Nigro et al. Endocrine Reviews 27: 242–259, 2006

(56)

Resistência insulínica e Aterosclerose Aterogênese precoce

Bornfeldt and Tabas. Cell Metab 14(5):575-85, 2011

(57)

Resistência insulínica e Aterosclerose Aterogênese avançada

Bornfeldt and Tabas. Cell Metab 14(5):575-85, 2011

(58)

Resistência Insulínica, Macrófagos e Aterosclerose Mecanismos moleculares

Tabas et al. Circ Res. 2010;106:58-67

(59)

Cleland SJ, et al. Hypertens2000; 35:507–511.

Whole body insulin sensitivity (MCR; ml/kg/min)

Vasoreactivity (change in forearm blood flow ratio [%]) 12

0 10 8 6 4 2

–20 0 20 40 60

Type 2 diabetes Control

Hypertension

Endothelial dysfunction correlates with insulin resistance

n = 27

r = 0.46, P < 0.05

(60)

Festa A et al. Circulation 2003; 108:1822-1830

La inflamación en la pre-diabetes se relaciona con la resistencia a la insulina- Insulin Resistance Atherosclerosis Study (IRAS)

RI alta RI baja No DM

Pacientes pr e-diabéticos con RI alta o baja 5,2 años de seguimiento

16,3% desar r ollar on DM dur ante el estudio (n = 906) PAI-1 (ng/ml) PCR (mg/l)

0 5 10 15 20 25 30

0 1 2 3 4

IMC alto PAI-1 (ng/ml) PCR (mg/l)

IMC bajo

IMC bajo IMC alto 0

5 10 15 20 25 30 35 40

0 1 2 3 4

(61)

Quintile of HOMA-IR adjusted for age, sex, ethnicity, LDL, triglyceride, HDL, systolic blood pressure, smoking, alcohol consumption, leisure time exercise and waist circumference (median split)

P for trend = 0.0185

Odds ratio for risk of CVD (95% CI) Quintile 5

Quintile 4

Quintile 3

Quintile 2

0 1 2 3 4 5

HOMA IR

Association between HOMA-IR and 8-year risk of cardiovascular outcomes

Adapted from Hanley AJ, et al. Diabetes Care2002; 25:1177–1184.

Increased insulin resistance is associated with

increased CVD risk: San Antonio Heart Study

(62)

Nor mal metabolic pr ofile

• Smoking

• ‘Unfavour able’ genotype

• Maladaptive response to stress

Alter ed metabolic pr ofile

(63)

Obesidade Visceral vs SC

Kishida et al. Annals of Medicine 44: 233–241, 2012

(64)

Obesidade abdominal

Fatores responsáveis pelo desenvolvimento

Pasquali. Ann. N.Y. Acad. Sci. 1264 (2012) 20–35

(65)

Boscaro et al. Ann. N.Y. Acad. Sci. 1264 (20

Gordura visceral e adipocitoquinas

Sistemas biológicos afetados

(66)

Gordura visceral vs SC e Resistência Insulínica

Adaptado de Bergman et al. The American Journal of Medicine 120 (2A), S3–S8, 2007

(67)

Distribuição da Gordura e Resistência Insulínica

Shimabukuro. Circ J 2009; 73: 2

(68)

Obesidade e Complicações Papel da Resistência insulínica

Resistência insulínica

Hiperinsulinemia

Intolerância à glicose

Diabetes

Hipertensão DCV

Cancer

Adiposidade visceral

Adaptado de Bergman et al. The American Journal of Medicine 120 (2A), S3–S8, 2007

(69)

Banerji MA, et al. Am J Physiol 1997; 273:E425–E432.

Glucose disposal (mg/kg LBM/min)

Total subcutaneous adipose tissue volume per unit surface area (ml/m2)

5,000 Visceral adipose tissue volume

per unit surface area (ml/m2)

Visceral obesity is associated with insulin resistance

Study population: African-American patients with type 2 diabetes

P < 0.0001

0 1,000 2,000 3,000 4,000

Glucose disposal (mg/kg LBM/min)

12

2 4 6 8

0 14 16 18

10

0 5,000 10,000 15,000 20,000 Women (n = 20) Men (n = 32)

12

2 4 6 8

0 14 16 18

10

(70)

Modificado de Kim J-a, et al. Circulation 2006;113:1888-904

Resistência à insulina

Disfunção endotelial

Diabetes Obesidade Dislipidemia

DAC Hipertensão Aterosclerose Estresse oxidativo

Formação de AGES Sinalização pró-inflamatória

Estresse oxidativo Sinalização pró-inflamatória

Fatores pró-inflamatórios (TNF-α, IL-1β, IL-6, PAI-1. CRP) Kinases e fatores transcripcionais

(JNK, IKK β, NFkB)

Resistência à insulina e DCV

(71)

Peso

Modificado de: Lam TKT et al. Am J Physiol Endocrinol Metab 2003;284:E863–73; Carr DB et al. Diabetes 2004;53:2087–94; Eckel R et al. The metabolic syndrome. Lancet 2005;365:1415–28; Pagotto U et al. Lancet 2005;365:1363–4; Di Marzo V et al. Nat

Neurosc 2005;8:585–9

Susceptibilidad metabólico Susceptibilidad genética Sedentario

Disfunção da Célula β

Disfunción

de la cél β Lipotoxicidad Glucotoxicidad

Diabetes Tipo 2

Dislipidemia

Hígado Circulación

portal

AGL

Grasa visceral

Adiponectina Resistêecia a la

insulínica periférica

Resistência hepática a la

insulina

Poducción de glucosa hepática

VLDL-C ricas en TG

LDL-C pequeña y

densas

HDL-C bajo

Lipólisis

Fisiopatología de lo DM2: basado en la

resistencia a la insulina deficiencia

Referências

Documentos relacionados

2.2 Específicos  Realizar análise química e física dos compostos originados do Sistema de Tratamento de Resíduos Sólidos Orgânicos Domiciliares instalado no Bairro de Santa

Este capítulo busca apresenta o processo de preparação da romaria da Comitiva Capivari a Trindade, pois além de ser uma manifestação religiosa é também uma

Em estudos feitos por Silvestri Júnior (2019), foi constatado pontos que sofrem grande impacto. Esta investigação aponta a área do trevo de acesso norte, com foco principal na

Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que, em ação de usucapião, declarou que o imóvel objeto da lide não é bem da União por não ser considerado terreno de

Para que a sociedade entenda de que forma foram aplicados os recursos públicos e se a aplicação corresponde aos projetos apresentados pela gestão pública, a prestação de contas à

Cadastro, Alteração, Exclusão de Funcionários Menu Arquivos

A presente monografia busca focalizar William Shakespeare sob o viés dos Estudos da Tradução, mais especificamente da Tradução Intersemiótica, trazendo uma discussão

A discussão gerada durante a apresentação dos materiais recolhidos no workshop fez emergir três temas que se afiguram centrais para a problematização do recurso ao dese-