• Nenhum resultado encontrado

Biomedicina. ~ projeto pedagógico ~

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Biomedicina. ~ projeto pedagógico ~"

Copied!
124
0
0

Texto

(1)

Biomedicina

~ projeto pedagógico ~

(2)

Projeto pedagógico do curso de Biomedicina

~ 2012 ~

(3)

3

Sumário

1) Dados gerais ... ...5

2) Histórico do curso ... ...5

3) Organização institucional ... ...6

4) Justificativa ... 8

5) Concepção do curso ... ...9

6) Objetivo geral ... ...9

7) Objetivos específicos ... ...10

8) Competências e habilidades ... ...10

9) Perfil esperado do egresso ... ...11

10) Áreas de atuação ... ...11

11) Dinâmica curricular ... ...12

12) Distribuição das disciplinas por semestre e carga horária ... ...16

13) Esclarecimentos acerca da dinâmica curricular ... ...18

14) Metodologias de ensino e critérios de avaliação ... ...21

15) Gestão acadêmico-administrativa ... ...22

16) Processo de autoavaliação ... ...24

17) Responsabilidade social ... ...24

18) Programas de atenção aos estudantes ... ...26

19) Anexos ... ...28

Anexo 1 - Ementas e bibliografias ... ...28

Anexo 2 – Infraestrutura ... .. 64

Anexo 3 - Normas que disciplinam o trabalho final de graduação ... ...79

Anexo 3.1 - Normas que disciplinam o trabalho final de graduação do curso de Biomedicina ... ..82

Anexo 3.2 - Formulários do Trabalho Final de Graduação ... . 88

Anexo 4 - Normas que disciplinam o funcionamento dos estágios ... ..98

Anexo 4.1 - Normas que disciplinam o funcionamento dos estágios do curso de Biomedicina ... 101

Anexo 5 - Normas que disciplinam o registro de atividades curriculares complementares ... 113 Anexo 5.1 - Normas que disciplinam o registro de

atividades curriculares

(4)

complementares do curso de

Biomedicina ... 115 Anexo 6 - Regulamento do colegiado do curso... 117 Anexo 7 – Regulamentação do Núcleo Docente

Estruturante... 119

Anexo 8 - Projeto de autoavaliação ... 121

(5)

5

1) Dados gerais

Denominação Biomedicina

Nível Graduação

Modalidade Presencial

Titulação conferida Bacharel em Biomedicina

Duração 9 semestres

Tempo mínimo de integralização 8 semestres Tempo máximo de integralização 18 semestres

Carga horária 4.114h

Regime escolar Semestral

Formas de ingresso Concurso vestibular, transferência, reabertura de matrícula e reopção de curso

Número de vagas anuais 40 Turno de funcionamento Noturno

Situação legal Autorizado pela Portaria 269/2011 – MEC, de 20 de Julho de 2011.

2) Histórico do curso

No Brasil, o curso de Biomedicina foi criado nos anos 1960, primeiramente, em São Paulo com as denominações de Biologia Médica ou Ciências Biológicas - Modalidade Médica. Sua criação tinha como objetivo formar profissionais biomédicos capazes de atuarem como docentes especializados nas disciplinas básicas das escolas de Medicina e Odontologia. Pretendia, também, formar pesquisadores nas áreas de ciências básicas e com conhecimentos suficientes para auxiliar pesquisas nas áreas de ciências aplicadas.

O rápido preenchimento das vagas de docência fez com que houvesse uma necessidade de ampliação dos objetivos do curso. Sendo assim, acrescentou-se à atividade profissional do biomédico o exercício em análises clínicas, o que motivou a abertura de novos cursos de Biomedicina a partir de 1972.

No Rio Grande do Sul, a criação de cursos de Biomedicina iniciou bem mais tarde, no ano de 2000. Hoje, estão em funcionamento onze cursos. Dentre esses está o curso de Biomedicina do Centro Universitário Franciscano, criado em 2006, o qual visa a formar profissionais com habilitação em patologia clínica (análises clínicas) e com experiência em pesquisa.

O curso de Biomedicina funciona no turno da noite e tem duração de nove

semestres.

(6)

3) Organização institucional

O Centro Universitário Franciscano é mantido pela Sociedade Caritativa e Literária São Francisco de Assis, Zona Norte - Scalifra-ZN - entidade de direito privado; sem fins lucrativos; beneficente; de caráter educacional, cultural e científico; reconhecida pelo decreto federal n. 64.893, de 25 de julho de 1969, com certificado de entidade de fins filantrópicos. Localiza-se à rua dos Andradas, 1614, na cidade de Santa Maria, RS.

Iniciou suas atividades, como instituição de educação superior, aos 27 de abril de 1955, denominada Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Imaculada Conceição, com cursos de licenciatura. Data também de maio de 1955, a criação da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira, pertencente à mesma mantenedora que desenvolveu os cursos superior, técnico e auxiliar de Enfermagem. Posteriormente, com a unificação das duas instituições, formaram-se as Faculdades Franciscanas – Fafra e essas deram origem ao atual Centro Universitário.

O credenciamento para Centro Universitário ocorreu em outubro de 1998 e significou uma nova fase institucional. Nesse período, a instituição realizou significativo avanço na proposta institucional. O aumento do número de cursos de graduação, de pós-graduação e de extensão foi acompanhado da decisão pela qualidade, que perpassa o fazer institucional da gestão e de todas as atividades acadêmicas.

De acordo com o estatuto, a organização e a estrutura institucional fundamentam- se nos princípios de autonomia administrativa, didático-científica, patrimonial, econômico-financeira e de gestão de recursos humanos; na integração das atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão; na capacitação e qualificação dos quadros de pessoal docente e técnico-administrativo.

Nesse sentido, a organização e a administração do Centro Universitário Franciscano abrangem:

a) administração superior, constituída pelo Conselho Universitário e gabinete do reitor;

b) administração geral, formada por: Pró-Reitoria de Administração, Pró-Reitoria de Graduação e Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão;

c) unidades de ensino, pesquisa e extensão denominadas: Área de Ciências da

Saúde, Área de Ciências Humanas, Área de Ciências Sociais e Área de Ciências

Tecnológicas.

(7)

7

As áreas são unidades organizacionais, responsáveis pela produção e gestão operacional do ensino, da pesquisa e da extensão, bem como da organização, funcionamento e gestão operacional dos cursos e programas, orientadas sob supervisão das pró-reitorias. A administração das áreas compreende o conselho de área, a direção de área; a direção de programas e órgãos colegiados e coordenações dos cursos. O curso, por sua vez, é uma subunidade dessas estruturas para efeito de planejamento, organização e administração didático-científica. Está organizado a partir de projetos pedagógicos que se baseiam no projeto pedagógico institucional - PPI, no plano de desenvolvimento institucional - PDI, no estatuto, no projeto de autoavaliação da instituição e na legislação federal.

As políticas para o ensino de graduação, constantes no PPI e no PDI, se refletem nos projetos dos cursos mediante os seguintes princípios curriculares:

a) formação de qualidade técnico-científica e social: o curso é o lugar institucional para assimilação, socialização e produção do conhecimento humano e técnico- científico. Nesse sentido, os conteúdos devem refletir a realidade sociocultural nacional, perpassada pela realidade internacional, com vistas a uma formação profissional de qualidade e consistente consoante o mundo contemporâneo;

b) flexibilidade curricular: a materialização da flexibilização curricular é observada pela inclusão de disciplinas optativas ou eletivas, que têm por finalidade oferecer ao estudante diferentes alternativas para sua formação. Isso é percebido por meio da flexibilização dos pré-requisitos; nas atividades curriculares complementares; nas diferentes práticas e programas institucionalizados que levam em consideração os espaços escolares e não-escolares; na articulação das diferentes áreas que compõem o currículo do curso;

c) interdisciplinaridade: é entendida como um princípio que integra e dá unidade ao conhecimento e que permite o rompimento da fragmentação das disciplinas que compõem o currículo;

d) relação teoria-prática como eixo articulador do currículo: é estabelecida nas

diferentes práticas de ensino e de laboratório que permeiam as disciplinas de cada

curso, desde o seu início. É concretizada, também, nos estágios curriculares,

entendidos como atividades teórico-práticas e desenvolvidos por meio de projetos de

estágios integrados, com a finalidade de promover a aproximação concreta com o

campo de trabalho;

(8)

e) integração entre ensino, pesquisa e extensão: a integração é refletida em diferentes disciplinas que compõem os currículos e na dinâmica da sala de aula, mediada por meio de aprendizagens de pesquisa e extensão desenvolvidas durante o curso. Além disso, é parte integrante do projeto pedagógico a definição das linhas de pesquisa e dos programas de extensão de cada curso, que orientam o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão apoiados pela instituição ou por fontes financiadoras externas;

f) pesquisa como princípio educativo e de produção do conhecimento: os projetos pedagógicos incluem, em sua dinâmica curricular, metodologias formativas pelas quais busca-se desenvolver a cultura investigativa, proporcionar condições de apropriação crítica do conhecimento e o desenvolvimento de competências e habilidades científicas;

g) gestão colegiada: envolve representantes de professores e de estudantes.

h) núcleo docente estruturante: conjunto de professores, composto por pelo menos 30% dos docentes do curso, de elevada formação e titulação contratados em tempo integral e parcial, que respondem mais diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso.

4) Justificativa

O biomédico é um profissional da área da saúde, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, tendo condições de atuar em diversos setores, utilizando como base o rigor científico e intelectual.

O curso de Biomedicina foi criado com o objetivo de formar profissionais para atuar no desenvolvimento da saúde humana na região central do Rio Grande do Sul. O profissional será preparado principalmente para as atividades voltadas à Patologia Clínica e Pesquisa Científica, a partir da compreensão da realidade social, cultural e econômica, orientando sua intervenção para a transformação da realidade em benefício da coletividade.

O curso também objetiva capacitar os acadêmicos a desenvolver atividades

integradas com demais profissionais da área, com competência para a promoção da

saúde e executar tarefas laboratoriais, tanto analisar como interpretar laboratorialmente

os resultados.

(9)

9

A grade curricular aborda as ciências básicas e específicas da saúde humana, contemplando disciplinas como embriologia, histologia humana, biologia molecular, microbiologia, imunologia, hematologia, bromatologia, etc.

5) Concepção do curso

O projeto pedagógico do curso de Biomedicina foi estruturado com base nos princípios das diretrizes pedagógicas da Unifra e nas diretrizes curriculares do Ministério da Educação.

A concepção político-pedagógica preconiza a formação do biomédico generalista e humanista, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, baseado no rigor acadêmico e intelectual, com competências e habilidades necessárias para intervir na promoção da saúde na sociedade.

Os temas de estudo que fundamentam e dão suporte à apropriação dos conhecimentos são provenientes das ciências biológicas e da saúde, ciências humanas e sociais, ciências exatas e ciências da biomedicina. Essas áreas são permeadas continuamente pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde - SUS, que têm como metas: identificar e divulgar os fatores condicionantes e determinantes da saúde;

formular as políticas de saúde; assistir às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.

A organização curricular busca proporcionar uma sólida formação tanto na área básica, como na específica e humana, necessárias para que o futuro profissional possa superar os desafios do exercício profissional. O currículo procura fortalecer a unidade ensino, pesquisa e extensão e inclui, ainda, dimensões éticas com princípios e valores humanistas.

6) Objetivo geral

Formar biomédicos capacitados para atuar no diagnóstico clínico-laboratorial

(patologia clínica), bem como na pesquisa na área da saúde.

(10)

7) Objetivos específicos

Os objetivos específicos correspondem à formação de profissionais aptos a:

a) desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual, como coletivo;

b) tomar decisões apropriadas para eficácia, custo e efetividade da força de trabalho em relação a equipamentos, procedimentos e práticas;

c) manter a ética profissional, no que se refere à confidenciabilidade de informações, interação com outros profissionais da saúde e com o público em geral;

d) trabalhar em equipe multiprofissional, capaz de assumir posições de liderança com compromisso, responsabilidade e ética;

e) tomar iniciativa, gerenciar e administrar tanto da força de trabalho, como dos recursos físicos e materiais e de informação;

f) empreender, gerir e liderar equipes de saúde;

g) aperfeiçoar-se continuamente tanto na sua formação, quanto na sua prática.

8) Competências e habilidades

Destacam-se, a seguir, as competências e habilidades gerais necessárias à qualificação do futuro biomédico:

a) atenção à saúde: os profissionais de saúde devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde tanto em nível individual, quanto coletiva. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde;

ser capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para eles; realizar seus serviços dentro dos padrões de qualidade e dos princípios da ética e da bioética;

b) tomada de decisões: para garantir a eficácia dos procedimentos e práticas adotadas nas suas atividades, por meio de competências e habilidades em avaliar, sistematizar e definir os procedimentos mais adequados;

c) comunicação: de acordo com o contexto atual, é fundamentalmente importante

o domínio de pelo menos uma língua estrangeira e o domínio de tecnologias de

comunicação e informação. Além disso, os profissionais de saúde devem manter a

(11)

11

confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral;

d) liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumir posições de liderança, com compromisso, responsabilidade e empatia, tendo em vista o bem-estar da comunidade;

e) administração e gerenciamento: nesses aspectos é necessário ser empreendedor, gerenciar e administrar a força de trabalho, os recursos físicos e materiais e de informação;

f) atualização permanente: aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática;

g) responsabilidade social: no treinamento aos estagiários, pois são as futuras gerações de profissionais. Essas trocas de experiências devem permitir benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços.

9) Perfil do egresso

Espera-se que o estudante desenvolva, ao longo do curso, um perfil de biomédico com formação generalista, capaz de atuar na promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, com princípios éticos e responsabilidade social. Que esteja capacitado para atuar em atividades referentes às análises clínicas e possa interagir multiprofissionalmente para melhorar a qualidade de vida da população.

10) Áreas de atuação

O biomédico poderá atuar nas seguintes áreas:

a) patologia clínica: realizar análises, assumir a responsabilidade técnica e firmar os respectivos laudos;

b) banco de sangue: realizar todas as tarefas, exceto transfusão; assumir e executar o processamento de sangue, suas sorologias e exames pré-transfusionais estando capacitado, legalmente, para assumir chefias técnicas, assessorias e direção;

c) análises ambientais: realizar análises físico-químicas e microbiológicas para o

saneamento do meio ambiente;

(12)

d) indústrias químicas e biológicas;

e) citologia oncótica e esfoliativa;

f) análises bromatológicas: realizar análises para aferição de qualidade dos alimentos;

g) imagenologia: atuar na área de raio-x, ultrassonografia, tomografia, ressonância magnética, medicina nuclear; exceto a interpretação de laudos;

h) acupuntura: aplicar os princípios, os métodos e as técnicas de acupuntura;

i) biologia molecular: coletar materiais, análisar, interpretar, emitir e assinar laudos e pareceres técnicos;

j) coleta de materiais: realizar toda e qualquer coleta de amostras biológicas para realização dos mais diversos exames, como também supervisionar os respectivos setores de coleta de materiais biológicos de qualquer estabelecimento que a isso se destine, exceto a realização de biópsias, coleta de líquido céfalo-raquidiano (líquor) e punção para obtenção de líquidos cavitários em qualquer situação;

k) realizar exames laboratoriais de DNA, assumir a responsabilidade técnica e firmar os respectivos laudos.

O biomédico, no exercício das atribuições, poderá assumir responsabilidade técnica, quer de laboratórios, quer de indústrias e firmar os respectivos laudos e pareceres. Para a realização dessas atividades, o biomédico deverá ter o reconhecimento de habilitação na área específica (mínimo 500 horas de estágio supervisionado) e prévia inscrição no Conselho Regional de Biomedicina.

11) Dinâmica curricular

No âmbito do curso, procura-se incentivar a sólida formação, necessária para que

o estudante possa superar os desafios das constantes renovações no exercício

profissional e na produção do conhecimento. Na dinâmica curricular, procura-se

fortalecer a articulação da teoria com a prática, com a realização de atividades de

prática profissional e de iniciação científica, bem como se estimula o estudo

independente. Estão incluídas, ainda, as dimensões éticas e humanísticas, as quais

pautam por atitudes e valores orientados para a cidadania.

(13)

13

Os conteúdos curriculares do curso de Biomedicina estão organizados em quatro áreas temáticas:

1) ciências exatas: incluem-se processos, métodos e abordagens físico-químicas, matemáticas e estatísticas como suporte à biomedicina. Tais conteúdos são abordados nas seguintes disciplinas: Biomatemática, Química Geral, Biofísica, Bioestatística e Química Orgânica Básica;

2) ciências biológicas e da saúde: incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos) de base molecular e celular dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem como processos bioquímicos, microbiológicos, imunológicos e genética molecular em todo desenvolvimento do processo saúde-doença, inerentes à biomedicina. Esses conteúdos são abordados nas seguintes disciplinas: Biossegurança, Anatomia Humana, Biologia Celular, Embriologia, Histologia Humana, Genética Humana, Bioquímica Básica, Parasitologia Geral, Fisiologia Básica, Bioquímica Metabólica, Hematologia I, Imunologia I, Bacteriologia I, Virologia, Fundamentos de Farmacologia, Patologia Geral e Toxicologia;

3) ciências humanas e sociais: incluem-se conteúdos referentes às diversas dimensões da relação indivíduo-sociedade, além de questões sociais, culturais, comportamentais, psicológicas, ecológicas, éticas e legais. Também há conteúdos que envolvem comunicação, informática, economia e gestão administrativa em nível individual e coletivo. Esses conteúdos são abordados nas seguintes disciplinas:

Sociologia e Saúde, Metodologia Científica, Antropologia e Cosmovisão Franciscana, Ética e Cidadania, Bioética e Deontologia e Administração e Gestão Laboratorial;

4) ciências da biomedicina: incluem-se os conteúdos teóricos e práticos relacionados com a saúde, doença e meio ambiente, com ênfase nas áreas de:

citopatologia, genética, biologia molecular, eco-epidemiologia das condições de saúde;

fatores predisponentes à doença e serviços complementares de diagnóstico

laboratorial. As disciplinas que contemplam esses conteúdos são: Ecologia e Saúde

Ambiental, Genética Médica, Fundamentos de Biologia Molecular, Epidemiologia,

Análises Físico-Químicas e Microbiológicas em Saneamento Ambiental, Bromatologia,

Líquidos Corporais, Técnicas Laboratoriais de Biologia Molecular, Bioquímica II,

Imunologia II, Bioinformática e Modelagem Molecular, Hematologia II, Parasitologia

Clínica, Gestão Laboratorial e Controle de Qualidade, Imagenologia, Citologia

Esfoliativa, Hemoterapia Laboratorial, Micologia Clínica e Endocrinologia Laboratorial.

(14)

Sistematização dos semestres

No primeiro semestre é oferecido ao estudante um embasamento teórico-prático nas disciplinas que integram as ciências biológicas e da saúde (Biossegurança, Anatomia Humana, Biologia Celular e Embriologia); as ciências exatas (Biomatemática e Química Geral) e também as ciências humanas e sociais (Sociologia e Saúde, Metodologia Científica). Está presente também a disciplina Metodologia Científica, que visa proporcionar ao estudante o conhecimento necessário à realização de trabalhos acadêmicos.

De forma direta e indireta, é realizada uma integração entre as disciplinas das três áreas, ou mesmo dentro de uma dessas áreas nesse semestre. Um exemplo de integração é o trabalho desenvolvido em conjunto entre as disciplinas de Metodologia Científica e Sociologia e Saúde, as quais estimulam a participação dos estudantes na comunidade, com vistas ao desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas à atenção à saúde.

No segundo semestre, são aprofundados os conhecimentos relativos às áreas de ciências biológicas e da saúde (Histologia Humana, Genética Humana e Bioquímica Básica), que subsidiam o estudo posterior de processos patológicos.

Outras disciplinas como Biofísica, Bioestatística e Química Orgânica Básica auxiliam a compreensão dos conteúdos de ciências biológicas e da saúde, ao mesmo tempo, que a Bioestatística reforça a pesquisa. As ciências humanas e sociais são contempladas pela disciplina de Ética e Cidadania, no âmbito da qual se propõe reflexão acerca dos valores éticos do trabalho e da profissão. A disciplina de Ecologia e Saúde Ambiental proporciona ao acadêmico a visão de sustentabilidade e proteção ao meio ambiente, que reflete na saúde da população.

Neste momento, iniciam-se também as disciplinas que abordam conteúdos referentes à biomedicina. A partir deste semestre, é incentivada a participação em projetos de monitoria, iniciação científica e extensão, sob orientação de um professor. A integração dos conteúdos abrangidos nas disciplinas se dá pela continuidade das atividades na comunidade, bem como da iniciação à pesquisa.

No terceiro semestre, são contemplados os conteúdos da área de ciências

biológicas e da saúde pelas disciplinas de Bacteriologia I, Fisiologia Básica, Bioquímica

Metabólica, Genética Médica, Fundamentos de biologia Molecular e Bromatologia,

(15)

15

todas relacionadas aos conceitos de saúde-doença, bem como abrem a possibilidade de intervenção na comunidade como forma de aplicação dos conhecimentos. Este processo é efetuado por meio da disciplina de Bioética e Deontologia e Epidemiologia, que envolve conteúdos referentes às ciências humanas e sociais. Permitem ainda o conhecimento de políticas públicas de saúde.

As ciências da Biomedicina são representadas pela disciplina de Toxicologia, Análises Físico-Químicas e Microbiológicas em Saneamento Ambiental no quarto semestre. Pelas disciplinas de Virologia e Patologia Geral, juntamente com a disciplina de Parasitologia Geral, busca-se o conhecimento da interação patógeno-hospedeiro e das relações com o conceito saúde-doença. Fundamentos de Farmacologia e Fundamentos de Biologia molecular apontam aspectos relevantes nas atualidades na área laboratorial.

A partir do quinto semestre, por meio das disciplinas de Líquidos Corporais, Imunologia I, Hematologia I, Técnicas Laboratoriais de Biologia Molecular e Bioquímica Clínica, estudam-se os princípios das patologias e aspectos relacionados à realização de exames laboratoriais e interpretação de resultados, de acordo com princípios da bioética e da legislação pertinete à profissão. A Gestão Laboratorial e Controle de Qualidade apresenta uma visão organizacional e administrativa do laboratório clínico.

No sexto semestre, as disciplinas Imunologia II, Hematologia II, Parasitologia Clínica, Bacteriologia II e Micologia Clínica complementam o conhecimento necessário à atuação profissional em laboratórios clínicos. A Antropologia e Cosmovisão Franciscana proporciona, no currículo, um melhor entendimento do mundo contemporâneo, os diferentes sentidos da vida.

O estudo, no sétimo semestre, volta-se para outros campos de atuação do biomédico e aperfeiçoamento do futuro profissional. Estão incluídas as disciplinas de Imagenologia, Citologia Esfoliativa, Hemoterapia Laboratorial, Bioinformática e Modelagem Molecular, Endocrinologia Laboratorial e Língua Brasileira de Sinais. No âmbito da disciplina de Trabalho Final de Graduação I busca-se aproveitar os resultados obtidos em pesquisas realizadas na Instituição e elaborar um projeto científico.

No oitavo semestre, no Estágio Curricular I, os estudantes atuam em laboratório

clínico e desenvolvem atividades relacionadas com patologia clínica (análises clínicas),

ou podem atuar em outra área das 33 habilitações do profissional Biomédico.

(16)

O nono semestre tem por objetivo desenvolver o Estágio Curricular II na área de Patologia Clínica (Análises Clínicas), e assim aprimorar os conhecimentos de diagnóstico laboratorial para assumir responsabilidade técnica. A elaboração do artigo científico permite ao acadêmico a compreensão de escrita e desenvolvimento de resultados de uma pesquisa, e esta atividade deverá ser realizada no Trabalho Final de Graduação II.

12) Distribuição das disciplinas por semestre e carga horária

Semestre Código Disciplina Carga horária CH total

Teórica Prática

1° SAU102 Anatomia Humana 34 34 68

SAU107 Biossegurança 34 0 34

BMD224 Biologia Celular 34 0 34

BMD225 Embriologia 34 0 34

MTM300 Biomatemática 51 0 51

SAU128 Metodologia Científica 34 0 34

QMC250 Química Geral 34 34 68

SAU126 Sociologia e Saúde 34 0 34

2° MTM364 Bioestatística 68 0 68

FSC200 Biofísica 34 0 34

SAU104 Bioquímica Básica 34 34 68

BMD201 Ecologia e Saúde Ambiental 34 0 34

EDU251 Ética e Cidadania 68 0 68

SAU115 Genética Humana 34 0 34

SAU118 Histologia Humana 51 34 85

QMC251 Química Orgânica Básica 34 0 34

3º SAU106 Bioquímica Metabólica 51 34 85

SAU110 Epidemiologia 34 0 34

SAU111 Fisiologia Básica 68 0 68

SAU108 Bromatologia 34 34 68

BMD203 Genética Médica 34 34 68

BMD206 Bioética e Deontologia 34 0 34

BMD205 Bacteriologia 34 34 68

4º BMD204 Análises Físico-Químicas e Microbiológicas em Saneamento Ambiental

34 34 68

SAU129 Toxicologia 34 34 68

SAU134 Parasitologia Geral 34 0 34

SAU141 Fundamentos de Farmacologia 51 0 51 BMD202 Fundamentos de Biologia

Molecular

68 0 68

SAU124 Patologia Geral 51 0 51

BMD207 Virologia 34 17 51

(17)

17

BMO Optativa I 34 0 34

5º BMD226 Gestão Laboratorial e Controle de Qualidade

51 0 51

BMD209 Bioquímica Clínica 34 34 68

SAU142 Imunologia I 51 0 51

BMD210 Líquidos Corporais 34 34 68

BMD227 Técnicas Laboratoriais de Biologia Molecular

34 51 85

BMD228 Hematologia I 34 34 68

BMO Optativa II 34 0 34

6° BMD229 Bacteriologia Clínica 34 34 68

BMD220 Micologia Clínica 34 34 68

BMD230 Hematologia II 34 34 68

SAU143 Imunologia II 34 34 68

EDU250 Antropologia e Cosmovisão Franciscana

68 0 68

SAU123 Parasitologia Clínica 34 34 68

BMO Optativa III 34 0 34

7º BMD217 Citologia Esfoliativa 34 34 68

BMD213 Bioinformática e Modelagem Molecular

17 34 51

BMD231 Hemoterapia Laboratorial 34 0 34

BMD216 Imagenologia 34 34 68

BMD232 Endocrinologia Laboratorial 34 0 34 EDU328 Língua Brasileira de Sinais 34 0 34

BMO Optativa IV 34 0 34

BMD221 Trabalho Final de Graduação I 68 0 68

8º BMD233 Estágio Curricular I 0 510 510

9º BMD234 Estágio Curricular II 0 510 510

BMD223 Trabalho Final de Graduação II 68 0 68 ACC

Atividades Curriculares

Complementares 136

Resumo da distribuição da carga horária

Resumo da Distribuição da Carga Horária

Carga horária teórico-prática 2822

Optativas 136

Atividades Curriculares Complementares 136

Estágios 1020

Carga horária total 4114

Número de Créditos 240

(18)

13) Esclarecimentos acerca da dinâmica curricular

a) Atividades curriculares complementares

As atividades curriculares complementares (anexos 5 e 5.1) são um componente curricular obrigatório. O estudante deverá cumprir um total de 136 horas ao longo do desenvolvimento do curso. As possibilidades de composição dessas atividades envolvem a participação em congressos, seminários, simpósios, encontros, jornadas e outros; participação em monitorias ou estágios relativos à área profissional; participação em cursos realizados na área da saúde ou áreas afins; participação em programas de iniciação científica; participação em projetos de pesquisa, extensão e estágios não- obrigatórios.

b) Disciplinas optativas

O currículo prevê a oferta de cinco disciplinas optativas, num total de 136 horas.

Assim como as atividades curriculares complementares, por meio das disciplinas optativas busca-se garantir algum grau de flexibilidade ao currículo.

O elenco das disciplinas optativas que podem ser ofertas pelo curso é o seguinte.

Disciplina Carga horária

Acupuntura 34h

Aplicação de Radiações na Área Biomédica 34h

Avaliação macroscópica em espécimes anátomo-patológicos 34h

Biotecnologia 34h

Citogenética 34h

Coleta de Materiais Biológicos 34h

Controle de Infecção Hospitalar 34h

Cultura de Células 34h

Distúrbios Hemostáticos 34h

Docência no Ensino Superior 34h

Efeitos Biológicos das Radiações 34h

Envelhecimento e Abordagens Estéticas 34h

Enzimologia Biomédica 34h

Hemoglobinopatias 34h

Imunoistoquímica 34h

Inglês Instrumental I 34h

Inglês Instrumental II 34h

Leitura e Produção de Textos 34h

Língua Portuguesa e Redação 34h

Medicina Forense 34h

Microbiologia de Alimentos 34h

Nanotecnologia Aplicada à Biomedicina 34h

Neuroanatomia e Neuroquímica 34h

(19)

19

Nutrigenômica 34h

Primeiros Socorros 34h

Reprodução Humana Assistida 34h

Seminários em Pesquisa I 34h

Seminários em Pesquisa II 34h

Terapia Gênica 34h

Toxicologia Forense 34h

Tratamentos de Resíduos Biológicos na Área da Saúde 34h Uso de Animais como Modelo para Experimentação em

Biomedicina

34h

c) Trabalho Final de Graduação

O trabalho de conclusão de curso, denominado trabalho final de graduação, é componente curricular obrigatório, com horário previamente estabelecido na estrutura do curso e apresenta duas características:

- Trabalho Final de Graduação I: oferecido no sétimo semestre letivo, trata dos passos para a elaboração de um trabalho acadêmico na área da biomedicina. Nessa disciplina, sob a orientação do professor, cabe ao estudante elaborar um projeto de pesquisa, a ser desenvolvida no nono semestre, na disciplina TFG II.

- Trabalho de Final de Graduação II: oferecido no nono semestre, contempla o desenvolvimento do projeto de pesquisa aprovado na disciplina TFG I. O trabalho é submetido a uma banca examinadora, que emite um parecer avaliativo após a apresentação oral do estudante, de acordo com cronograma de apresentação organizado pela coordenação e colegiado do curso.

Em anexo, constam as normas que disciplinam o desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso.

d) Estágio curricular

O estágio curricular é realizado em duas etapas, no decorrer do oitavo e nono semestres.

O Estágio Curricular I é desenvolvido durante o oitavo semestre do curso e tem o objetivo de oportunizar a vivência real nas áreas da Biomedicina. No decorrer do estágio, os estudantes reúnem-se com a coordenação de estágios para compartilhar informações e conhecimentos adquiridos nas diversas áreas de atuação do Biomédico.

As atividades são realizadas em laboratórios de pesquisa, banco de sangue, análises

clínicas, citopatológicas, toxicológicas, análises físico-químicas em indústrias, etc. Os

(20)

locais de estágio são os Laboratórios de Pesquisa do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), como também outras instituições da cidade de Santa Maria/RS. Os estagiários são coordenados por um docente do curso e possuem supervisão direta de um profissional no local do estágio. Ao final do cumprimento das 510 horas, referente ao estágio I, o acadêmico entregará um trabalho escrito, sob a forma de relatório, que deverá ser apresentado à coordenação de estágios.

O Estágio Curricular II é desenvolvido durante o nono semestre do curso e tem como finalidade a orientação do estudante para a patologia clínica. É realizado sob coordenação de um docente do curso e orientação de um supervisor local, no laboratório-escola da instituição ou em laboratório de outras instituições conveniadas. O Estágio Curricular II é realizado no final do curso em laboratório clínico e exige do estudante disponibilidade de tempo integral. No témino do estágio, o estudante deverá elaborar um relatório final e apresentá-lo ao coordenador e ao supervisor que lhe atribuirão uma nota. As normatizações dos estágios encontram-se em anexo (anexos 4 e 4.1).

e) Estágio não-obrigatório

Faculta-se aos estudantes, na forma da lei, a participação em estágios não- obrigatórios. Esses estágios são entendidos como atividade opcional com vistas à inserção no mundo do trabalho, desenvolvida sem supervisão direta do docente da Instituição, apenas pela orientação do supervisor local.

f) Pesquisa e Extensão

No âmbito do curso, é oportunizada ao estudante a participação em projetos de iniciação científica e em projetos de pesquisa e extensão. Os projetos de pesquisa e extensão, por sua vez, permitem a intervenção em comunidades da região, no que se refere aos problemas de saúde da população, e visam proporcionar aos estudantes o desenvolvimento de habilidades necessárias à formação biomédica. A prática desenvolvida por meio dos projetos tanto de iniciação científica, como de extensão, visa a promover a investigação da realidade e a construção do conhecimento.

As atividades extensionistas iniciam logo no primeiro semestre do curso, quando

os estudantes vivenciam e discutem questões referentes às políticas de saúde no

contexto social, as quais instigam para uma reflexão sobre a realidade brasileira, no que

(21)

21

se refere ao processo saúde-doença. As atividades práticas extensionistas encaminham e orientam o estudante para ações em ambulatórios, em redes básicas de serviços de saúde e em comunidades. Nessas atividades, os estudantes são orientados, supervisionados e avaliados por professores do curso.

Por meio da pesquisa e da extensão, o curso objetiva formar um profissional de atitude investigativa, que busque aperfeiçoamento profissional contínuo.

Para tanto os professores do curso de Biomedicina estão inseridos em grupos de pesquisa da Instituição e outros em pesquisas registradas no CNPq.

14) Metodologias de ensino e critérios de avaliação

A proposta metodológica visa a um aprendizado que parte de problemas concretos relacionados à realidade, que envolvem situações problematizadoras. Para tanto, os métodos utilizados para atender esses problemas se desenvolvem por meio de visitas técnicas, debates, seminários, dramatizações, aula expositivo-dialogada, trabalhos em grupos ou individuais, estudos de caso, projetos de pesquisa e extensão e painéis.

Os procedimentos e estratégias metodológicas somente possuem significado quando possibilitam a mobilização, elaboração e aplicação dos diferentes conhecimentos. Então, a reflexão sobre as ações propostas passa a ser o eixo norteador do trabalho metodológico do professor. O trabalho metodológico desenvolvido investe, então, na construção do conhecimento, nas possíveis correlações com a realidade e na implementação de ações criativas, científicas e críticas, mediatizadas pela interação dos professores, num ambiente de diálogo e entendimento.

Os estudantes, mediante as situações metodológicas de aprendizagem, desenvolvem suas competências, habilidades e atitudes humanizadoras, para o exercício de sua profissão.

Os critérios de avaliação estão sintonizados com a metodologia de ensino

proposta. A avaliação é realizada durante todo o processo e cabe ao professor

desenvolver sensibilidade para reconhecer o êxito do estudante, manifestado em maior

ou menor grau, nas diferentes etapas. Portanto, deve-se avaliar em que medida o

(22)

estudante incorpora, em suas atividades, os conhecimentos desenvolvidos e analisados durante as etapas de formação.

Quanto ao processo de avaliação, seus critérios gerais estão oficializados no Regimento Geral. De acordo com esse regimento, o sistema de avaliação dos estudantes compõe-se de duas avaliações parciais e uma avaliação final, no período letivo, cumpridos os prazos estabelecidos no calendário acadêmico.

Cada avaliação parcial é realizada, de acordo com os critérios estabelecidos pelo professor responsável pela disciplina, leva em consideração as peculiaridades inerentes a cada atividade.

É considerado aprovado: a) o estudante que, independentemente do exame final, obtiver média igual ou superior a sete (7,0) no semestre letivo; b) o estudante que, submetido a exame final, obtiver nota igual ou superior a cinco (5,0), correspondente à média entre a nota de aproveitamento do semestre letivo e a nota do exame final.

É considerado reprovado: a) o estudante que não obtiver frequência mínima de setenta e cinco por cento (75%) das aulas e atividades didático-pedagógicas programadas; b) o estudante que, após o exame final, obtiver nota inferior a cinco (5,0), resultante da média entre a nota de aproveitamento do semestre letivo e a nota do exame final.

Cabe destacar ainda que o processo de avaliação no curso abrange o conjunto de conhecimentos tratados no semestre e é contínuo, ou seja, ocorre no transcorrer do semestre com o envolvimento permanente de estudantes e professores. Esta avaliação como processo contínuo deve ser diagnóstica, formativa e somativa.

15) Gestão acadêmico-administrativa

O curso é administrado por uma coordenação, escolhida pela reitora. O coordenador do curso tem, segundo o artigo 42 do Estatuto, as seguintes atribuições:

a) gestão administrativa e pedagógica;

b) planejamento, organização e funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como dos demais processos e atividades;

c) acompanhamento da vida acadêmica dos estudantes;

d) articulação do curso com os demais órgãos e comunidade externa;

(23)

23

e) avaliação sistemática do curso.

A concepção de gestão acadêmico-administrativa adotada pelo curso é de gestão compartilhada entre o coordenador, o Colegiado do Curso e o Núcleo Docente Estruturante - NDE.

O Colegiado do Curso tem o coordenador por seu presidente e conta com a participação de representantes do corpo docente e representante do corpo discente, eleitos por seus pares. As atribuições no seu âmbito são de cunho deliberativo e consultivo. O Núcleo Docente Estruturante é composto pelo coordenador, também como presidente, mais representantes docentes, sendo suas atribuições de cunho pedagógico.

A coordenação desenvolve atividades de gestão do curso e promove, especialmente, as seguintes atividades:

a) elaboração conjunta, no período que antecede o início do ano letivo, do planejamento anual do projeto de gestão acadêmico-administrativa com ênfase na organização das atividades de apoio técnico-administrativo e na organização do trabalho pedagógico-científico previstos no planejamento do curso;

b) reuniões coletivas em que predominam o diálogo e o consenso, com vistas à racionalização do trabalho de gestão;

c) elaboração e desenvolvimento de planos de trabalho diretamente ligados à gestão acadêmico-administrativa do curso;

d) reuniões de trabalho para análise e busca de soluções das dificuldades detectadas pela Comissão Própria de Avaliação e pelo processo de autoavaliação do curso.

A coordenação é auxiliada pelo Colegiado do Curso, constituído pelo coordenador, representantes docentes e representante discente, cuja regulamentação encontra-se em anexo (anexo 6).

Participam, ainda, da gestão do curso a coordenação de estágios, coordenação de

trabalho final de graduação e o Núcleo Docente Estruturante – NDE (anexo 7).

(24)

16) Processo de autoavaliação

A autoavaliação é parte integrante do projeto pedagógico do curso e caracteriza- se como um processo permanente, formativo e educativo. Pauta-se pelo disposto do projeto institucional de autoavaliação e está voltado para o estudo de um conjunto de ações processuais pelas quais objetiva-se sistematizar e trabalhar os dados obtidos, no intuito de melhorar os aspectos negativos e aperfeiçoar ou manter os que já estão bem estruturados.

As ações previstas estão centradas nos seguintes aspectos:

a) estrutura organizacional e gestão administrativa;

b) relações entre estudantes, professores e equipe técnico-administrativa;

c) currículo e suas relações com as exigências sociais e profissionais, bem como o desenvolvimento real de seus componentes (conteúdos programáticos, perfil esperado do futuro profissional, competências e habilidades, métodos de ensino e de avaliação da aprendizagem, atividades de pesquisa e extensão, atividades profissionais, atividades culturais, estágio curricular supervisionado e trabalho de conclusão do curso);

d) envolvimento da comunidade acadêmica na elaboração e execução de planos de ação e de trabalho;

e) avaliação das diferentes dimensões do próprio processo de autoavaliação empregado.

Entre os instrumentos de avaliação mais comuns utilizados pelo curso em seu processo de autoavaliação podem ser citados: questionários, entrevistas, depoimentos e discussões com professores, estudantes e equipe técnico-administrativa.

O projeto de autoavaliação do curso encontra-se em anexo (anexo 8).

17) Responsabilidade social

Entende-se que a educação se constitui num processo complexo e relacional de

formação e desenvolvimento pessoal inscrito, por um lado, no campo das habilidades

profissionais e, por outro, no campo dos valores éticos. Constitui-se, ainda, num bem

social de caráter coletivo, que envolve as instâncias institucional, familiar e individual.

(25)

25

Portanto, a responsabilidade social no ensino se configura como um elemento eminentemente ético, por meio do qual se busca produzir condutas em que as pessoas se sintam comprometidas com o desenvolvimento equitativo e sustentável do país, pautem suas ações por referências éticas e sejam criativos na articulação entre a sua profissão e a promoção do desenvolvimento coletivo. A responsabilidade social no ensino se expressa, então, na intenção de assegurar uma formação que promova o êxito profissional, fundamentada em princípios éticos, humanísticos e de sensibilidade social.

Nesse sentido, no Centro Universitário Franciscano, por meio dos processos de ensinar e aprender preconiza-se o desenvolvimento e incorporação, por todos e cada um, de uma série de princípios, expressos no projeto pedagógico institucional:

a) educar para a cidadania ao oferecer um lugar permanente para o aprendizado, pelo exercício da ética e do rigor científico;

b) promover a formação de cidadãos capacitados ao exercício de sua profissão que possam contribuir para o desenvolvimento humano e para a construção da paz;

c) desenvolver uma educação de qualidade, para a formação de profissionais críticos;

d) produzir e divulgar o conhecimento em suas diferentes formas e aplicações, pela preservação da vida.

A responsabilidade social do ensino se expressa no projeto pedagógico do curso de Biomedicina e ganha visibilidade por meio de uma série de ações:

a) participação dos estudantes em campanhas de promoção da saúde e prevenção de doenças como: Dia Mundial sem Tabaco; Dia Mundial de Luta contra a AIDS; Dia Mundial da Saúde, Campanha do agasalho, entre outros;

b) participação em ações comunitárias: os estudantes participam de orientação a grupos formados nas unidades de saúde do município, juntamente com estudantes de outros cursos e professores da Unifra. Envolve a construção de práticas pedagógicas que levam o estudante a empenhar-se pelo bem comum, diagnosticar problemas e elaborar estratégias de intervenção viáveis na realidade em que atua;

c) criação de espaços de diálogo entre os diversos segmentos da instituição, para

encontro e discussão.

(26)

18) Programas de atenção aos estudantes

Os estudantes têm acesso a programas de atenção que se destinam a contribuir para a formação pessoal e pedagógico-científica. Esses programas são os seguintes:

a) Programa de Bolsa de Monitoria: possibilita ao estudante de graduação auxiliar os docentes nas atividades de caráter técnico-didática, no âmbito de determinada disciplina, basicamente, nas aulas práticas, a partir de vagas e critérios determinados pela Pró-Reitoria de Graduação;

b) Programa de Tutoria: objetiva oferecer aos discentes, com necessidades de melhoria de rendimento escolar, a oportunidade de realizar, em pequenos grupos, estudos complementares, com o auxílio de um estudante-tutor e sob a supervisão de um professor;

c) Programa de Bolsa de Iniciação Científica: é um instrumento de integração das atividades de graduação e pós-graduação que objetiva iniciar o estudante na produção do conhecimento e permitir sua convivência com o procedimento acadêmico em suas técnicas, organizações e métodos;

d) Programa de Bolsa de Extensão: tem como objetivo estimular a participação dos estudantes nos programas de extensão da instituição e desenvolver a sua sensibilidade para os problemas sociais e para diversas formas de manifestações culturais da população. As bolsas são concedidas mediante plano de trabalho vinculado a um projeto de extensão.

e) Programa de Assistência Financeira: é voltado para o estudante carente e oferece bolsas institucionais e financiamentos externos: Fundo de Financiamento ao estudante do Ensino Superior - Fies, Programa Universidade para Todos - Prouni, auxílios da Associação dos Profissionais Liberais Universitários do Brasil - Fundaplub e auxílios parciais e integrais.

f) A Coordenadoria de Atenção ao Estudante - Cores - presta assistência aos

estudantes com vistas a sua integração acadêmica, científica e social. Isso se efetiva

por meio de ações de acolhimento, apoio psicopedagógico na organização, na gestão

das aprendizagens, nos métodos de estudo e na promoção da adaptação e do sucesso

estudante.

(27)

27

A Coordenadoria de Atenção ao Estudante é constituída por duas divisões: a primeira, Divisão de Assistência Financeira orienta os estudantes sobre os programas relacionados à assistência financeira. A segunda, Divisão de Assistência Educativa é responsável por atendimento psicológico, quanto às questões que interferem no desempenho do estudante, orientação profissional; acompanhamento de egressos e estágios, recepciona os calouros, possibilita orientação jurídica e assessora formaturas.

g) Meios de divulgação de trabalhos e produções: o Centro Universitário Franciscano mantém duas revistas próprias para a divulgação de trabalhos acadêmicos: a revista Vidya e a Disciplinarum Scientia. A revista Disciplinarum Scientia é destinada à publicação dos trabalhos dos estudantes, enquanto a revista

Vidya

publica trabalhos de professores e pesquisadores.

Além dessas revistas, o Centro Universitário realiza, a cada ano, o Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão - Sepe - evento em que os trabalhos de ensino, pesquisa e extensão são apresentados e publicados em anais.

h) Pastoral Universitária: oportuniza aos estudantes espaços para convivência em

grupos, com vistas ao crescimento pessoal e ao compromisso evangelizador. Pois tem

como base a formação humana cristã. A Pastoral promove encontros para a prática de

reflexão sobre compromisso solidário, bem como estimula a convivência amigável no

âmbito educacional e na sociedade em geral.

(28)

19) Anexos

Anexo 1 - Ementas e bibliografia

1º semestre

Código SAU102

Disciplina Anatomia Humana

Ementa Anatomia básica. Sistema osteo-articular. Sistema muscular. Sistema nervoso. Sistema digestório. Sistema urinário. Sistema cardio-circulatório.

Sistema respiratório. Sistema genital masculino. Sistema genital feminino.

Sistema glandular endócrino. Sistema sensorial. Sistema tegumentar Bibliografia

básica

HOLLINSHEAD, W. Henry. Livro texto de anatomia humana. São Paulo:

Harper & Row do Brasil, 1980.

FATTINI, C. A; D’ANGELO, J. G. Anatomia básica dos sistemas orgânicos:

com a descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000.

GRAY, H; GOSS, Charles M. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1998.

Bibliografia complementar

PUTZ, R; PABST, R. Atlas de anatomia humana Sobotta. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2000.

SNELL, Richard S. Anatomia. Rio de Janeiro: Interamericana, 1984.

ABRAHAMS, P. H; MARKS, J; SANDY, C; HUTCHINGS, R. Atlas colorido de anatomia humana de McMinn. São Paulo: Elsevier, 2005.

DRAKE, R. L; VOGL, W; MITCHELL, A. Gray´s: anatomia para estudantes.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

WELSCH, U. Sobotta atlas de histologia: citologia, histologia e anatomia microscopic. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

Código SAU107

Disciplina Biossegurança

Ementa Introdução à biossegurança. Proteção pessoal e interpessoal. Níveis de contenção física e classificação dos micro-organismos por classe de risco.

Procedimentos de assepsia, antissepsia, desinfecção e esterilização. Mapa de risco. Gerenciamento de resíduos. Riscos físicos. Aspectos ergonômicos em laboratórios e serviços de saúde. Acidente ocupacional com material biológico potencialmente contaminado. Boas práticas em laboratórios e serviços de saúde. Legislação aplicada às atividades desenvolvidas nos laboratórios e serviços de saúde. Normas da vigilância em serviços da saúde.

Bibliografia básica

HIRATA, M. H; MANCINI FILHO, J. Manual de biossegurança. São Paulo:

Manole, 2002.

MASTROENI, M. F. Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços de saúde. São Paulo: Atheneu, 2005.

CARVALHO, P. R. Boas práticas químicas em biossegurança. Rio de Janeiro: Interciência, 1999.

Bibliografia complementar

TEIXEIRA, P; VALLE, S; Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar.

Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Biossegurança em laboratórios biomédicos e de microbiologia. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

COUTO, R. C; PEDROSA, T. M. G; NOGUEIRA, J. M. Infecção hospitalar e outras complicações não-infecciosas da doença: epidemiologia, controle e tratamento. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003.

FERNANDES, A. T. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde.

(29)

29 São Paulo: Ed. Atheneu, 2000.

MOTTA, V. T; CORRÊA, J. A; MOTTA, L. R. Gestão da qualidade no laboratório clínico. Porto Alegre: Médica Nassau, 2001.

MARSHALL Jr, I. Gestão de qualidade. Rio de Janeiro: FGV, 2008

Código BMD225

Disciplina Embriologia

Ementa Introdução à embriologia humana, primeira semana de desenvolvimento humano, segunda semana de desenvolvimento humano, terceira semana de desenvolvimento humano, período de organogênese: da quarta a oitava semana de desenvolvimento humano, período fetal: da nona semana ao nascimento.

Bibliografia básica

DE ROBERTIS, E.D.P. de; DE ROBERTIS, E.M.F. Junior. Bases da biologia celular e molecular. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

MOORE, K.L., PERSAUD, T.V.N., FERNÁNDEZ, E. Embriologia Básica.

6.ed. Editora Elsevier, Rio de Janeiro, 2004.

MOORE, K.L., PERSAUD, T.V.N., FERNÁNDEZ, E. Embriologia Básica.

7.ed. Editora Elsevier, Rio de Janeiro, 2004.

PATTEN, B. M. Embriologia humana. 4. ed. Buenos Aires: El Ateneo, c1962.

790 p.

Bibliografia complementar

ALBERTS, B. Biologia molecular da célula. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

ALBERTS, B. Fundamentos da biologia celular: uma introdução à biologia molecular da célula. 1.ed. Porto Alegre: Artmed, 1999.

LANGMAN, J. Embriologia médica: desenvolvimento normal e anormal.

3. ed. Editora Atheneu: São Paulo, 1977.

COCHARD, L.R. Atlas de Embriologia Humana de Netter. Editora Artmed:

Porto Alegre, 2003

Código BMD224

Disciplina Biologia Celular

Ementa Introdução e história da Biologia celular e molecular, Métodos de estudo das células, Origem da vida, Células Procariontes, Células Eucariontes, Conceito e funções das organelas celulares, Núcleo, Diferenciação, senescência celular e apoptose.

Bibliografia básica

DE ROBERTIS, E.D.P. de; DE ROBERTIS, E.M.F. Junior. Bases da biologia celular e molecular. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

Bibliografia complementar

ALBERTS, B. Biologia molecular da célula. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

ALBERTS, B. Fundamentos da biologia celular: uma introdução à biologia molecular da célula. 1.ed. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Código MTM300

Disciplina Biomatemática

Ementa Sistemas de números e de medida. Relações e funções. Limite e

(30)

continuidade. Derivada. Integral.

Bibliografia básica

BATSCHELET, E. Introdução à matemática para biocientistas. São Paulo:

Edusp, 1978.

HOSTETLER, L. E. Cálculo com aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 1998.

LEITHOLD, L. O Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Harbra, 1994.

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro:LTC, 2001.

AGUIAR, A. F; XAVIER, A. F. S; RODRIGUES, J. E. M. Cálculo para ciências médicas. São Paulo: Harbra, 1988.

Bibliografia complementar

BEVILACQUA, J. S; RAFIKOV, M. G; COURTOUKE, C. L. Modelagem em biomatemática. São Carlos: Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional, 2003.

BRADLEY, G; HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno com aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

YANG, H. M; SAMPAIO, R; RANGA, A. S. Matemática aplicada à fisiologia.

São Carlos: SBMAC, 2003.

STEWART, J. Cálculo: volume I. São Paulo:Cengage Learning, 2008.

ANTON, H; BIVENS, I; DAVIS, S. Cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2007.

HOFFMAN, L. D; BRADLEY, G. L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

Código SAU128

Disciplina Metodologia Científica

Ementa Ciência e conhecimento. Método científico. Trabalhos acadêmicos.

Exercício de elaboração de diferentes trabalhos acadêmicos.

Bibliografia básica

ALVES-MAZZOTTI, A. J; GEWANDSZNAJDER, F. O método das ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira Learning Thomson, 1999.

ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico:

elaboração de trabalhos de graduação. São Paulo: Atlas, 2009.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.

LAKATOS, E. M; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica.

São Paulo: Atlas, 2003.

LIMA, M. C. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. São Paulo:

Saraiva, 2004.

OLIVEIRA, J. L. Texto acadêmico: técnicas de redação e de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes, 2007.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.

Bibliografia complementar

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023: Informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

____. NBR 14724: Informação e documentação: trabalhos acadêmicos:

apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

____. NBR 10520: Informação e documentação. Citações em documentos.

Apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

BASTOS, C. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica.

Petrópolis: Vozes, 2002.

CERVO, A. L; BERVIAN, P. A. Metodologia científica: para uso dos estudantes universitários. São Paulo: MacGraw Hill, 1996.

DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1987.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.

ISKANDAR, J. I. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos.

Curitiba: Juruá, 2009.

MINAYO, M. C. S (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade.

(31)

31 Petrópolis: Vozes, 2008.

Código QMC250

Disciplina Química Geral

Ementa Ligações químicas. Funções inorgânicas. Reações químicas. Cálculo estequiométrico. Soluções. Tópicos em química analítica.

Bibliografia básica

ATKINS, P; JONES, L. Princípios de química. São Paulo: Bookman, 2001.

HUMISTON, G. E.; BRADY, J. E. Química Geral. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

RUSSELL, J. B. Química geral. São Paulo: Makron Books, 1994.

BACCAN, N; ANDRADE, J. C; GODINHO, O. S; BARONE, J. S. Química analítica quantitativa elementar. São Paulo: Edgard Blúcher, 2001.

Bibliografia complementar

KOTZ, J. C; TREICHEL JR., P. Química e reações químicas. Rio de Janeiro:

LTC, 1998.

MASTERTON, W et al. Princípios de química. Rio de Janeiro: LTC, 1990.

VOGEL, A. Química analítica qualitativa. São Paulo: Mestre Jou, 1981.

SKOOG, D. A. Fundamentos de química analítica. São Paulo: Thomson Learning. 2007

HIRATA, M. H; MANCINI FILHO, J. Manual de biossegurança. Barueri:

Manole, 2002.

Código SAU126

Disciplina Sociologia e Saúde

Ementa Caracterização e fundamentação da sociologia. Desenvolvimento das políticas de saúde no Brasil. Análise de problemas sociais brasileiros ligados à saúde.

Bibliografia básica

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1992.

COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo:

Moderna, 1997.

LAKATOS, Eva Maria. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 1985.

OLIVEIRA, Pércio Santos. Introdução à sociologia. São Paulo: Ática, 2001.

ROSSATO, Ana Lúcia Magale. Século 20: urbanização e cidadania. Santa Maria: Palloti, 1996.

Bibliografia complementar

CAMPOS, Gastão W. de Souza. Reforma da reforma: repensando a saúde.

São Paulo: Hucitec, 1992.

DELLA TORRE, M. B. L. O homem e a sociedade: uma introdução à sociologia. São Paulo: Nacional, 1974.

DOWBOR, Ladislau; IANNI, Octávio; RESENDE, Paulo-edgar (orgs.).

Desafios da globalização. Petrópolis: Vozes, 1998.

NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. São Paulo: Atlas, 1995.

SADER, Emir; GENTILI, Pablo. Pós-neoliberalismo: as políticas e o Estado democrático. Petrópolis: Vozes, 1995.

2º semestre

Código MTM364

Disciplina Bioestatística

Ementa Introdução ao estudo da estatística. Apresentação tabular. Apresentação gráfica. Medidas descritivas. Principais distribuições teóricas. Amostragem.

Estimação estatística. Testes de hipóteses. Correlação. Regressão.

(32)

Bibliografia básica

CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2003.

FONSECA, J. S; MARTINS, G. de A. Curso de estatística. São Paulo: Atlas, 1996.

RODRIGUES, P. C. Bioestatística. Niterói: Eduff, 2002.

Bibliografia complementar

FONSECA, J. S. da; MARTINS, G. de A; TOLEDO, G. L. Estatística aplicada. São Paulo: Atlas, 1995.

GOMES, F. P. Iniciação à estatística. São Paulo: Nobel, 1974.

MOTTA, V.T; WAGNER, M. B. Bioestatística. São Paulo: UCS/ROB, 2003.

SPIEGEL, M. R. Estatística. São Paulo: McGraw-Hill, 1974.

TOLEDO, G. L; OVALLE, I. I. Estatística básica. São Paulo: Atlas, 1995.

Código FSC200

Disciplina Biofísica

Ementa Fenômenos elétricos nas células. Biofísica da fonação. Biofísica da audição.

Biofísica da visão. Biomecânica. Fluídos em sistemas biológicos. Biofísica das radiações ionizantes.

Bibliografia básica

GARCIA, Eduardo A. C. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2002.

OKUNO, E; CALDAS, I. L; CHOW, C. Física para ciências biológicas e biomédicas. São Paulo: Harbra, 1986.

HENEINE, I. F. Biofísica básica. Rio de Janeiro : Atheneu, 1991 Bibliografia

complementar

GENNIS, R. B. Biomembranes: molecular structure and function. New York:

Springer-Verlag, 1989

HOBBIE, R. K. Intermediate physics for medicine and biology. New York:

Springer, 1995.

ALPEN, E. L. Radiation biophysics. San Diego: Academic Press, 1998.

OLIVEIRA, J; WACHTER, P. H; AZAMBUJA, A. A. Biofísica para ciências biomédicas. Porto Alegre: PUC, 2002.

LOURA,L. M. S; ALMEIDA, R. F. M. Tópicos de biofísica de membranas.

Lisboa: Lidel, 2004.

Código SAU104

Disciplina Bioquímica Básica

Ementa Introdução à bioquímica. Glicídios. Lipídeos. Aminoácidos. Proteínas e peptídios. Enzima. Nucleotídios. Vitaminas e sais minerais. Oxidações biológicas. Radicais livres.

Bibliografia básica

CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

DEVLIN, Thomas M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo: Edgard Blucher, 1998.

LEHNINGER, Albert; NELSON, David; COX, Michael. Princípios de bioquímica. São Paulo: Sarvier, 1995.

Bibliografia complementar

CISTERNAS, José Raul; VARGAS, José; MONTE, Osmar. Fundamentos de bioquímica experimental. São Paulo: Atheneu, 2001.

STRYER, Lubert. Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.

WANNMACHER, Clovis. Bioquímica fundamental. Porto Alegre: Graphé, 1976.

CHAMPE, Pamela; HARVEY, Richard. Bioquímica ilustrada. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1997.

MURRAY, Robert K. Harper: bioquímica um livro médico Lange. São Paulo:

Atheneu, 1998.

Referências

Documentos relacionados

iv. Desenvolvimento de soluções de big data aplicadas à gestão preditiva dos fluxos de movimentação portuária de mercadorias e passageiros. d) Robótica oceânica: criação

Deste modo, o adequado zoneamento e sua observância são fundamentais para a conciliação da preservação ou conservação de espécies, hábitats e paisagens dentre outras e

Se a pessoa do marketing corporativo não usar a tarefa Assinatura, todos as pessoas do marketing de campo que possuem acesso a todos os registros na lista de alvos originais

Nos tempos atuais, ao nos referirmos à profissão docente, ao ser professor, o que pensamos Uma profissão indesejada por muitos, social e economicamente desvalorizada Podemos dizer que

Preliminarmente, alega inépcia da inicial, vez que o requerente deixou de apresentar os requisitos essenciais da ação popular (ilegalidade e dano ao patrimônio público). No

O enfermeiro, como integrante da equipe multidisciplinar em saúde, possui respaldo ético legal e técnico cientifico para atuar junto ao paciente portador de feridas, da avaliação

possibilidade de integralização e resgate de cotas em ativos financeiros, a precificação destes ativos deverá estar em conformidade com a política de Marcação à Mercado

A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Computação, considerando o Termo de Cooperação nº 967/2013 celebrado entre a Secretaria de