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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA

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Academic year: 2022

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA

REGISTROS DOS ATENDIMENTOS DE CRIANÇAS IDENTIFICADAS COM AGRAVOS NUTRICIONAIS

CURITIBA

2018

(2)

ANDRESSA GABRIELE LEPINSKI

REGISTROS DOS ATENDIMENTOS DE CRIANÇAS IDENTIFICADAS COM AGRAVOS NUTRICIONAIS

Trabalho de Conclusão de Residência apresentado ao Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Universidade Federal do Paraná ,como requisito à obtenção do título de especialista em Saúde da Família.

Orientador: Prof. Dr. Verônica de Azvedo Mazza Co-orientadora: Doroteia Ap. Hofelmann

CURITIBA

2018

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AGRADECIMENTOS

À Deus pelo dom da vida.

À minha família que é minha base e a maior riqueza que eu poderia teria ter.

À um grande amigo que se tornou minha família, Rodrigo, palavras não serão suficientes pra te agradecer por tudo o que fez por mim.

À minha querida Professora Verônica, obrigada por me encorajar a fazer a Residência e ter tanta paciência comigo e também para a elaboração deste projeto.

A toda equipe da Unidade de Saúde do Guaraituba que me acolheram e me permitiram crescer como profissional. Em especial a equipe de Enfermagem, Sayuri, Dani, Ana e Day vocês são excelentes profissionais e sem vocês meus dias não teriam sido tão bem aproveitados.

Aos amigos da Residência que fizeram minha caminhada tão alegre, em especial Veri, Dani, Carol, Fabi e Tathy.

A todos os meus locais de estágio que sempre me fizeram agregar mais conhecimento em minha caminhada como Enfermeira. Obrigada.

Obrigada a cada pessoa que mesmo não citada aqui se fez tão importante em cada momento que passei durante a Residência.

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Lepinski AG. Registros dos atendimentos de crianças identificadas com agravos nutricionais. Curitiba: Universidade Federal do Paraná; 2018.

RESUMO

Objetivo: Descrever os registros dos atendimentos de crianças identificadas com Agravos Nutricionais. Metodologia: Pesquisa documental, transversal de caráter exploratório realizado em um Município de região metropolitana de Curitiba. A amostra foi constituída por 115 prontuários. A coleta de dados foi realizada pela leitura dos registros dos atendimentos das crianças selecionadas para este estudo, desde o primeiro atendimento até a data da coleta de dados, que ocorreu no período de agosto a outubro de 2016. Resultados: Dos prontuários lidos 56% destes as crianças não faziam acompanhamento regular no Programa de Atenção à Saúde da Criança. Este fato suscita atenção especial ao considerar que estas crianças tinham vulnerabilidade nutricional.

Conclusão: É preciso atenção integral crianças em vulnerabilidade nutricional garantindo acesso a serviços de qualidade, diminuindo o risco de morbimortalidade por doenças prevalentes na infância.

Descritores: Vulnerabilidade em Saúde, registro médico, registro de enfermagem.

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Lepinski AG. Registros dos atendimentos de crianças identificadas com agravos nutricionais. Curitiba: Universidade Federal do Paraná; 2018.

ABSTRACT

Objective: To describe the records of the visits of children identified with Nutritional disorders. Methodology: Exploratory, cross-sectional documentary research carried out in a Municipality of the metropolitan region of Curitiba. The sample consisted of 115 medical records. Data collection was performed by reading the records of the children's appointments selected for this study, from the first attendance until the date of data collection, which occurred in the period from August to October 2016. Results: Of the medical records read 56% of these the children did not regularly follow up on the Child Health Care Program. This fact raises special attention when considering that these children had nutritional vulnerability. Conclusion: Integral attention is needed for children in nutritional vulnerability, guaranteeing access to quality services, reducing the risk of morbidity and mortality due to diseases prevalent in childhood.

Descriptor: Vulnerability in Health, medical record, nursing record.

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SUMÁRIO

ARTIGO 01

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13

ANEXO 1 17

ANEXO 2 21

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ARTIGO

REGISTROS DOS ATENDIMENTOS DE CRIANÇAS IDENTIFICADAS COM AGRAVOS NUTRICIONAIS

1

INTRODUÇÃO

A atenção à saúde da criança é realizada desde o pré-natal e continua no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil e tem se baseado nas premissas da promoção da saúde, prevenção, diagnóstico precoce e recuperação dos agravos na infância1.

A infância é um período em que se desenvolvem muitas das potencialidades do ser humano e nesta época que ocorrem os agravos, principalmente durante os primeiros anos de vida. Estes são responsáveis por graves consequências para os indivíduos e comunidades2.

O estado nutricional assume o papel de um dos melhores indicadores de saúde infantil, devido a sua relação direta com os fatores ambientais, como a alimentação, doenças, condições de higiene e de habitação, saneamento básico e acesso aos serviços de saúde, ao refletir diretamente a condição de vida da criança, em relação ao seu passado e ao momento presente3.

O Brasil tem passado por um processo de mudança nutricional, em que se ressalta um marcante aumento da prevalência de excesso de peso e obesidade nas diferentes fases do curso da vida, persistindo ainda doenças como a desnutrição, entre outras deficiências de ordem nutricional3.

1Artigo submetido ao periódico: Enfermagem em foco. Manuscrito formatado de acordo com as normas específicas doperiódico(acessado em: 15/12/2017), exceto quanto à disposição de figuras.

(8)

O reconhecimento desses agravos e avaliação propicia que os profissionais de saúde distingam as necessidades de saúde e fortaleçam ambientes saudáveis de vida visando à qualidade de vida4,5.

Assim faz-se necessário o registro das informações no prontuário sendo que este é considerado o principal meio de comunicação entre os membros da equipe de saúde, e também muito importante na avaliação da assistência prestada6.

OBJETIVOS

Neste sentido este trabalho teve como objetivos descrever os registros dos atendimentos de crianças com Agravos Nutricionais conforme preconização do Protocolo Municipal de Saúde e identificar as intercorrências das crianças selecionadas para o estudo, segundo prontuário.

METODOLOGIA

Esta é uma pesquisa documental, transversal de caráter exploratório realizado em um Município de região metropolitana de Curitiba. Este é um subprojeto do Projeto de Pesquisa intitulado: “Condições de vida e perfil de saúde das crianças em vulnerabilidade nutricional identificadas pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional nas Unidades de Saúde da Família do município de Colombo – PR”

elaborado pela equipe do Projeto PRO/PET-SAUDE.

As crianças foram identificadas pela análise dos dados do relatório do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), de 2013, do Município, de crianças na faixa etária de até 72 meses. Estas crianças foram identificadas na coleta de dados projeto de pesquisa do qual este faz parte. Considera-se aqui como situação de vulnerabilidade nutricional a inadequação do estado nutricional da criança, em mais de três dos seguintes índices antropométricos: peso por idade, comprimento/estatura por idade, peso por comprimento/estatura e IMC por idade. A amostra foi constituída por

(9)

124 prontuários e deste foram excluídos 9 por não ter sido encontrado. Os Critérios de Inclusão foram prontuários de crianças em vulnerabilidade nutricional das Unidades de Saúde da Família.

A coleta de dados foi realizada por meio da leitura dos registros de atendimentos das crianças selecionadas que são assistidas em Unidades de Saúde da Família, desde o primeiro atendimento registrado até a data da coleta de dados, que ocorreu no período de agosto a outubro de 2016.

RESULTADOS

Dos prontuários analisados (115), em relação ao sexo 56% eram de crianças do sexo masculino. Sendo que 56% destas crianças não faziam acompanhamento regular no Programa de Atenção à Saúde da Criança como preconizado no Protocolo Municipal de Saúde da Criança e no do Ministério da Saúde, fato este que requer atenção ao considerar que estas crianças tinham vulnerabilidade nutricional.

Na análise dos prontuários verificou-se que todos os registros dos dados antropométricos das consultas foram realizados até o acompanhamento de um ano de idade. Após um ano de vida somente em 14% dos prontuários apresentavam a anotação do Perímetro Cefálico (PC), ou seja, a anotação foi realizada em 16 prontuários podendo ter sido realizada em 1 ou mais consultas, sendo 4 o número médio de consultas. Em contrapartida o comprimento e o peso foram anotados em todas as consultas de todos os prontuários.

Foram encontrados registros anotados de forma incoerente em 26% dos prontuários, como data da consulta anotados fora de ordem, assim como dados antropométricos a estatura anotada em divergência de uma consulta para a outra. . Outro dados relevante foi que segundo os registros destes prontuários, 94% das crianças não receberam Amamentação Materna Exclusiva até os 6 meses.

(10)

Na tabela 1 estão descritos os registros quanto à situação vacinal e suplementação com Vitamina A e Ferro.

Tabela 1. Frequência e percentual das ações para prevenção de morbidade registradas no prontuário. Colombo, PR, Brasil, 2017.

Fonte: A autora, 2017.

Do total de prontuários analisados verificou-se que 22% destas crianças recebiam benefícios dos Programas do Governo Bolsa Família e do Programa Leite das Crianças. Os dados do IMC obtidos dos prontuários e analisados pelo score Z foram:

adequados 45% das crianças, em sobrepeso 22%, em obesidade 33%.

Gráfico 1- Índice de Massa Corporal (IMC)

Fonte: A autora, 2017.

(11)

De acordo com as informações coletadas do prontuário de cada uma das crianças, os principais motivos de intercorrências durante os seis primeiros meses de vida conforme mostra o Gráfico 3 foram problemas respiratórios (Tosse com expectoração 19%, resfriado/coriza/obstrução nasal 11%), gastrointestinais(constipação 14%) e dermatológicos (dermatite seborreica 8%).

Gráfico 2- Intercorrências em crianças até os 6 meses

Fonte: A autora, 2017.

O Gráfico 4 ilustra as principais intercorrências nas crianças maiores de 6 meses, sendo os principais problemas respiratórios (tosse com expectoração 31%, bronquiolite e pneumonia com 7%) e gastrointestinais (êmese 8%, falta de apetite 8%).

Gráfico 3- Intercorrências em crianças maiores de 6 meses

(12)

Fonte: A autora, 2017.

DISCUSSÃO

Por meio de técnicas desenvolvidas durante a Puericultura tem-se condições de realizar ações de prevenção, promoção e tratamento de problemas de saúde infantil mais frequentes, em consonância com as ações do Ministério da Saúde 7,8.

Para tanto a organização da assistência por meio dos registros favorece um controle das ações realizadas no sentido de perceber sua eficácia, além de pautar uma prática que atenda às necessidades da criança e sua família e o contexto da puericultura, a sistematização do atendimento se mostra como ferramenta para organizar a demanda, ampliar o acesso e garantir a qualidade do atendimento às crianças9.

Neste contexto é necessário atentar para um registro adequado das informações, principalmente quando se observa que 26% dos prontuários havia algum tipo de divergência.

Quanto ao perímetro cefálico caso ocorram deficiências, o crescimento cerebral fica comprometido, principalmente nos menores de 1 ano. Assim, é possível intervir

(13)

com ações que possam reduzir os efeitos da má nutrição, evitando o comprometimento do desenvolvimento neuromotor10.

No presente estudo, observou-se importante percentual de consultas no primeiro ano de vida, mas ainda não corresponde à totalidade dos atendimentos conforme preconizado pelo município e pelo Ministério da Saúde. Quando verificado o número de consultas ocorridas durante o primeiro ano de vida, dos 115 prontuários analisados 44%

das crianças realizaram 7 ou mais consultas, seguida de 54% com menos de 5 consultas.

Este é um dado preocupante, pois divergem do pressuposto que norteiam as políticas públicas de atenção à saúde da criança, principalmente ao se considerar que eram crianças em vulnerabilidade nutricional.

De acordo com o que preconiza o Ministério da Saúde, no primeiro ano de vida, deveriam ser executadas no mínimo, 07 consultas. Essa recomendação leva em consideração a qualidade no atendimento à criança de forma ordenada11.

Esse acompanhamento é realizado por meio de consultas médicas e de enfermagem que promovem ações diversificadas, como a avaliação da curva ponderal, estado nutricional e desenvolvimento neuropsicomotor, a cobertura vacinal, o estímulo ao aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida e introdução da alimentação complementar subsequente e a prevenção de doenças prevalentes na infância entre outros 12.

Na questão do Aleitamento Materno, neste estudo prevaleceu a ocorrência de aleitamento misto e desmame precoce, sendo a manutenção do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) até o sexto mês de vida da criança o de menor índice com cerca de 6%. A introdução precoce de leite artificial exclusiva ou não é considerado pelo Ministério da Saúde (2012) como situações reconhecidas de vulnerabilidade que podem levar a agravos.

(14)

Neste sentido, atenção especial deve ser dada a amamentação e a fase de introdução de alimentos complementares, quando deverá ocorrer a introdução oportuna, correta e apropriada dos alimentos ricos em ferro e em outros micronutrientes igualmente necessários ao crescimento e ao desenvolvimento adequado da criança 13.

Destarte que após o nascimento, observa-se uma fase de elevada velocidade de crescimento onde se faz necessário um aporte de vitaminas para um adequado desenvolvimento e as reservas adquiridas durante a gestação são utilizadas durante os primeiros 4 a 6 meses de vida 13.

Em geral, a criança amamentada exclusivamente até os seis meses de vida, por uma mãe bem nutrida, não necessita de suplementação com vitaminas, com exceção da vitamina K (que é ofertada de forma rotineira nas maternidades) e da vitamina D em situações selecionadas, conforme a Tabela 1 que 94% das crianças fazem a suplementação 13.

Segundo o Ministério da Saúde14 a deficiência de ferro é a causa mais comum de anemia e a carência nutricional específica mais prevalente tanto em países industrializados como nos em desenvolvimento sendo ainda considerada uma carência em expansão em todos os segmentos sociais, atingindo principalmente crianças menores de dois anos.

De acordo com a análise dos prontuários a maioria das crianças, 76 das 115 apresentam as vacinas de acordo com o Calendário Vacinal. O Ministério da Saúde no Manual de Vacinação (2014) recomendada as vacinas para as crianças com o objetivo de proteger esse grupo o mais precocemente possível, garantindo o esquema básico completo no primeiro ano de vida e os reforços e as demais vacinações nos anos posteriores. As vacinas permitem à prevenção, o controle, a eliminação e a erradicação

(15)

das doenças imunopreveníveis, assim como a redução da morbimortalidade por certos agravos 14.

A alimentação da criança desde o nascimento e nos primeiros anos de vida tem grande influência ao longo de toda a sua vida para tanto iniciativas governamentais que intervenham em situações econômicas desfavoráveis em diferentes fases do ciclo de vida são de grande importância, principalmente porque os prontuários analisados eram de crianças em situação de vulnerabilidade nutricional, entretanto somente 22% destas recebiam os benefícios com Programas de Governo próprio para esta situação15.

A detecção do excesso de peso na fase da infância é de grande importância, ademais nesta fase, as intervenções são mais fáceis, de forma a se prevenir complicações futuras16. Saldanha et. al. (2014) afirma que “reverter esse quadro será mais difícil quanto mais tempo ele se mantiver, dificultando, ainda, mais incorporações de bons hábitos alimentares”.

Crianças com o IMC elevado na infância possuem muitos fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares na vida adulta e também podendo ter como consequência várias doenças crônicas como diabetes mellitus do tipo 2, hipertensão arterial, entre outras, que também podem levar à morbimortalidade16.

Destaca-se que entre todas as crianças selecionadas para a pesquisa por agravos nutricionais 45% apresentaram evolução para o IMC adequado ou Eutrófico.

Em relação às intercorrências mais comuns destacam-se obstrução nasal, refluxo gastroesofágico e cólicas. A cólica neste estudo foi responsável por 5% dos problemas gastrointestinais. Esse agravo é comum nos primeiros 3 ou 4 meses de vida e podem ser considerado fator de risco para desmame precoce, mesmo tendo caráter predispõem à introdução de fórmula láctea por interpretação errada de situação de fome ou de chás calmantes para alívio da dor17.

(16)

Para controle da cólica do lactente o manejo deve ser individualizado e baseado na história, exame físico e avaliação do meio ambiente. No exame físico os profissionais de saúde devem examinar a criança buscando eliminar possíveis problemas fisiológicos, avaliar presença de dor e distensão abdominal, acompanhada de fezes com sangue, a criança deve ser encaminhada imediatamente para um serviço de referência18.

Quanto ao sistema respiratório, infecções de vias aéreas ou resfriado comum totalizaram 30% dos atendimentos, além de que esses problemas costumam acontecer com frequência na população infantil, gerando grande impacto na morbimortalidade por essa causa. Nesta fase a criança possui particularidades anatômicas e funcionais que favorecem surgimento rápido de complicações graves pelo comprometimento da ventilação alveolar. É necessário que o profissional seja capaz de reconhecer os sinais precoces da insuficiência respiratória para intervenção e encaminhamentos aos centros de referência em tempo hábil 19.

Já os achados clínicos identificados nos prontuários das crianças maiores de 6 meses repetiu-se o principal problema com os agravos respiratórios (Tosse 31%, pneumonia 8%).

As infecções das vias aéreas superiores (IVASs) englobam diversas infecções respiratórias, neste estudo foi predominante a tosse que pode ser sintoma de um resfriado comum, sendo os sintomas recorrentes a obstrução nasal, a coriza e a tosse.

Geralmente manifestam-se de forma aguda ou benigna, mas, quando não tratados de maneira adequada, evoluem para a forma grave10.

Outro problema detectado foram os problemas gastrointestinais, a falta de apetite 8% sendo que nesta etapa da vida da criança é a fase de substituição da refeição láctea por alimentos complementares que costuma gerar dúvidas e conflitos entre membros

(17)

das famílias. É nesse momento que o hábito alimentar da criança é estabelecido, tornando o acompanhamento desse processo essencial para garantir adequada nutrição infantil. 13.

Das principais intercorrências deste estudo, em média 9,6%, foram encaminhadas para outros serviços. Para garantir oferta de rede integrada de assistência é necessário organização do processo de trabalho e encaminhamento para serviços especializados e de urgência, ações complementares como assistência farmacêutica e apoio diagnóstico, e atenção hospitalar, além de ações intersetoriais envolvendo a criança e sua família 19.

CONCLUSÃO

Ressalta-se a importância da qualidade dos registros de dados e da manutenção e guarda dos prontuários que é um documento legal. Percebe-se uma lacuna quanto aos registros de dados nos documentos do paciente em agravo nutricional além de que, falhas nesse processo de acompanhamento acarretam em perda de informações consideráveis para a devida caracterização do quadro evolutivo dos agravos nutricionais.

Segundo os registros dos prontuários analisados, todas as crianças apresentaram agravos à saúde (problemas respiratórios, dermatológicos e gastrointestinais), com uma ou mais intercorrências, ou seja, uma criança pode ter apresentado mais de uma vez o mesmo tipo de agravo à sua saúde ou haver adquirido outro agravo (com mais de um sinal/sintoma característico), em consulta diferentes ou na mesma.

Em suma o levantamento de dados realizado nos mostra a importância do acompanhamento nos primeiros anos de vida sendo preciso atenção integral nas

(18)

crianças em vulnerabilidade nutricional garantindo acesso a serviços de qualidade, diminuindo o risco de morbimortalidade das doenças prevalentes na infância.

(19)

REFERÊNCIAS

1- Vieira, MLF; Pinto, JLCS.; Barros, AAF. A amamentação e a alimentação complementar de filhos de mães adolescentes são diferentes das de filhos de mães adultas. J. Pediatr. [Internet] 2003. [Acesso em: 20 de maio de 2017].

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0021- 75572003000400009&script=sci_abstract&tlng=es

2- Alleo, LG, Souza, SB, Szarfarc, SC. Práticas alimentares e estado nutricional de população atendida em Unidades Básicas de Saúde. Revista espaço para a saúde [Internet]. 2015 [Acesso em: 01 de novembro de 2017], 16(1): 31-37. Disponível em:

http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/espacoparasaude/article/view/19194/pd f_60

3- Ramires, EKNM., et.al. Estado nutricional de crianças e adolescentes de um município do semiárido do Nordeste brasileiro.Rev. Paul.Pediatria, [Internet]

2014[Acesso em: 03 de abril de 2017].32(3):200−207. Disponível:

http://www.scielo.br/pdf/rpp/v32n3/0103-0582-rpp-32-03-0200.pdf

4- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Protocolos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN na assistência à saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 61 p.

5- SILVA, DI. et. al. Vulnerabilidade da criança diante de situações adversas ao seu desenvolvimento: proposta de matriz analítica. Rev. Esc. Enfermagem USP [Internet] 2013. [Acesso em: 02 de abril de 2017]. 47(6): 1397-402. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v47n6/0080-6234-reeusp-47-6-01397.pdf 6- ABDON, J. B. et al. Auditoria dos registros na consulta de enfermagem

acompanhando o crescimento e desenvolvimento infantil. Renec. Fortaleza

(20)

[Internet] 2009 [Acesso em: 15 de maio de 2017]10(3): 90-96. Disponível em:

http://atualizarevista.com.br/wp-content/uploads/2016/01/Registro-de- enfermagem-desafio-para-as-institui%C3%A7%C3%B5es-hospitalares-na- redu%C3%A7%C3%A3o-de-glosas-v-3-n-3.pdf

7- Colombo. Secretaria Municipal De Saúde. Protocolo Municipal De Saúde Da Criança: Nascer Colombo. 2012.

8- Brasil. Ministério Da Saúde. Portaria Nº 2.488, de 21 de outubro de 2011.

9- Ribeiro, SP, et. al. O quotidiano de enfermeiras na consulta em puericultura.

Rev. Enferm. UERJ, [Internet] 2014. [Acesso em: 26 de outubro de 2017].22(1):

89-95. Disponível em: http://www.facenf.uerj.br/v22n1/v22n1a14.pdf

10- Abe, R; Ferrari, RAP. Puericultura: problemas materno-infantis detectados pelos enfermeiros numa unidade de saúde da família. Rev. Min. Enferm. [Internet]

2008. [Acesso em: 20 de novembro de 2017] 12(40): 523-530. Disponível em : http://saudepublica.bvs.br/pesquisa/resource/pt/bde-17886

11- Lima, BG, et.al. Prática alimentar nos dois primeiros anos de vida. Rev. esc.

enferm.USP, [Internet] 2011 [Acesso em: 03 de abril de 2017].45(2): 1705-9.

Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v45nspe2/12.pdf

12- Ferreira, TLS, Costa, ICC, Andrade, FB. Avaliação do atributo integralidade em serviços de puericultura na atenção primária à saúde. Rev. Ciênc. Plur, [Internet]

2015. [Acesso em: 15 de dezembro de 2017].1(1):22-29. Disponível em:https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/7320

13- Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento.

Brasília: Ministério da Saúde, 2012. (Cadernos de Atenção Básica, n. 33)

14- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos

(21)

para Vacinação / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 176.

15- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação-Geral de Política de Alimentação e Nutrição.

Manual de Orientações sobre o Bolsa Família.Brasilia: Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Coordenação- Geral de Política de Alimentação e Nutrição; 2005.

16- Saldanha, LF, et. al. Estado nutricional de crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família acompanhadas pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional no Estado de Minas Gerais . Rev. Med. Minas Gerais, [Internet]

2014. [Acesso em: 02 de novembro de 2017] 24(4): 478-485. Disponível em:

http://bases.bireme.br/cgi-

bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS

&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=749271&indexSearch=ID

17- Ximenes, ML, et. al. Práticas alimentares e sua relação com as intercorrências clínicas de crianças de zero a seis meses. Esc. Anna Nery Rev. Enferm, [Internet] 2010. [Acesso em: 01 de novembro de 2017].14(2): 377-385.

Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ean/v14n2/22.pdf

18- Cardoso, AL. Constipação e cólicas na infância: causas e manejo terapêutico.

Pediatria Moderna, [Internet] 2013. [Acesso em: 10 de novembro de 2017]

49(4). Disponível em:

http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=5370

19- Maebara, CML, et. al. Consulta de enfermagem: aspectos epidemiológicos de crianças atendidas na atenção primária de saúde. Cienc. Cuid. Saúde, [Internet]

(22)

2013. [Acesso em: 25 de outubro de 2017]. 12(3): 500-507. Disponível em:

file:///C:/Users/Gabi/Desktop/mono/CONSULTA%20DE%20ENFERMAGEM

%20ASPECTOS.pdf

(23)

ANEXO 1

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(26)
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ANEXO 2

FORMATO E ESTRUTURA DOS MANUSCRITOS

Os artigos devem ser estruturados com os seguintes tópicos: título, resumos, introdução, objetivo(s), metodologia, resultados, discussão, conclusão e referências. As limitações do estudo devem ser posicionadas no final da discussão dos resultados.

Artigos originais

São manuscritos que apresentam resultados de pesquisa inédita de natureza qualitativa ou quantitativa. São também considerados artigos originais as reflexões teóricas, opinativas ou analíticas.

Identificação do manuscrito

Título: conciso (até 15 palavras) e informativo;

Autoria: nome(s) do(s) autor(es), indicando a titulação máxima, vínculo institucional, identificador ORCID (de todos os autores) e endereço eletrônico do autor correspondente. Os autores devem especificar, em formulário

próprio (modelo 2), a participação na elaboração do manuscrito;

Idioma: serão aceitos textos em português, espanhol e inglês;

Limite de palavras: o número máximo de palavras é de 3.500, incluindo títulos, resumos e descritores nas três

línguas (português, inglês e espanhol) e referências;

Formatação: papel A4 (210 x 297 mm), margens de 2,5 cm em cada um dos lados, letra Times New Roman

com corpo 12, espaçamento duplo e redigido em Word;

Resumo e descritores: o resumo deverá conter de 100 a 150 palavras, identificando objetivos, metodologia, resultados e conclusões. Os artigos deverão apresentar os resumos em português, inglês e espanhol, sequencialmente na primeira página, incluindo títulos e descritores nos respectivos idiomas. Os descritores, separados por vírgulas, devem ser em número de três a cinco, sendo aceitos somente os vocábulos incluídos na lista de “Descritores em Ciências da Saúde – DeCS-Lilacs”, elaborada pela Bireme (acessível em http://decs.bvs.br), ou no Medical Subject Heading – MeSH (acessível em www.ncbi.nlm.nih.gov/mesh). Para ensaio clínico, apresentar o número do registro ao final do resumo;

Ilustrações: as ilustrações incluem tabelas, figuras e fotos, inseridas no texto, numeradas, consecutivamente, com algarismos arábicos, na ordem de apresentação. A numeração sequencial é separada para tabelas, figuras e fotos. O título das ilustrações deve ser breve, inserido na parte superior (incluindo local e data) e as notas, quando necessárias, estarem após a identificação da fonte. Em caso do uso de fotos, os sujeitos não podem ser identificados sem apresentar permissão, por escrito, para fins de divulgação científica. As ilustrações precisam ser claras para permitir sua reprodução em 8 cm (largura da coluna do texto) ou 17 cm (largura da página). Para ilustrações extraídas de outros trabalhos previamente publicados, os autores devem citar fonte e referência;

Limitações do estudo: posicionados no final da discussão.

Referências: as referências estão limitadas a 25, apresentadas no formato Vancouver Style (http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html). É preciso identificar as referências no texto por números arábicos, entre parênteses e sobrescritos. Quando se tratar de citação sequencial, separe os números por traço (ex.: 3-8); quando intercalados, use vírgula (ex.: 1, 4, 12). Na citação dos autores, quando houver mais de um, liste os seis primeiros seguidos de et al., separando-os por vírgula.

As citações diretas (transcrição textual) devem estar no corpo do texto, independentemente do número de linhas e identificadas entre aspas, indicando autor e página(s) (ex.: 1:20-21);

Agradecimentos e Financiamento: posicionados no fim do texto;

Aspectos éticos: manuscritos resultantes de pesquisa com seres humanos ou animais, no ato da submissão, deverão vir acompanhados, no sistema on-line, da cópia da aprovação do Comitê de Ética (no caso brasileiro) ou da declaração de respeito às normas internacionais;

Transferência de direitos autorais: os artigos devem ser encaminhados com as autorizações on-line de

transferência de direitos à revista (modelo 1).

Os autores devem declarar se há conflito de interesse.

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Referências

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