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ORÇAMENTO CIDADÃO 2014

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ORÇAMENTO CIDADÃO

2014

Um compromisso do Governo com o Cidadão

República de Angola

Ministério

das Finanças

(2)

ORÇAMENTO CIDADÃO

2014

O

Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) 2013-2017, elaborado com base na Estraté-gia Nacional de Desenvolvimento de Longo Pra-zo “Angola 2025”, é o primeiro plano de médio prazo elaborado concebido para ser o veículo principal do desenvolvimento económico e so-cial do País. Este Plano deve assim orientar e intensificar o ritmo e a qualidade do desenvolvi-mento em direcção ao rumo fixado: aumentar a

qualidade de vida do Povo Angolano de Cabin‑ da ao Cunene, transformando a riqueza

poten-cial que constituem os recursos naturais de An-gola em riqueza real e tangível dos anAn-golanos.

O Orçamento Geral do Estado para 2014 assu-me os grandes Objectivos Nacionais fixados no PND:

1. Preservação da unidade e coesão nacional; 2. Garantia dos pressupostos básicos

necessá-rios ao desenvolvimento;

3. Melhoria da qualidade de vida; 4. Inserção da juventude na vida activa; 5. Desenvolvimento do sector privado;

6. Inserção competitiva de Angola no contexto

internacional.

O que é o PND?

(3)

Um compromisso do Governo com o Cidadão

Orçamento Cidadão, para que serve?

O Cidadão, tem a obrigação de pagar impostos, taxas e demais imposições fiscais, pelo que tem o direito de estar informado so-bre como estes tributos são utilizados. Deste modo, o Orçamento Cidadão é um dos instrumentos do Governo para, no âmbito do seu compromisso de gestão transparente do erário público, fazer chegar ao cidadão as linhas gerais do Orçamento Geral do Estado, garantido uma maior participação do Cidadão nas fases do pro-cesso orçamental.

O que é o Orçamento Geral do Estado?

O Orçamento Geral do Estado é um instrumento programático aprovado por lei específica, estimando a receita e fixando o limite de despesas. Deste modo, permite à Administração do Estado e Administração Local, incluindo os correspondentes Fundos e Ser-viços Autónomos, as Instituições sem fins lucrativos financiadas maioritariamente por si e a Segurança Social, gerir os recursos públicos, de acordo com os princípios de Unidade, Universalidade, Anualidade e Publicidade.

Como se elabora o OGE?

Tomando como referência o OGE 2013 e a execução do OGE 2012, os Órgãos Sectoriais do Sistema Orçamental efectuam propostas para a distribuição desses limites entre as suas Unidades Orça-mentais e Órgãos Dependentes, quer seja da Administração di-recta como da indidi-recta (Institutos Públicos e Fundos Autónomos), contemplando-os de acordo com as prioridades da política secto-rial e o Governo através do Ministério das Finanças, avaliou e con-solidou as propostas do Projecto do Orçamento Geral do Estado submetido ao Presidente da República e este por sua vez remeteu à Assembleia Nacional para aprovação.

O que são Receitas Públicas?

Constituem receitas públicas, as receitas correntes ou de capital, cuja titularidade é o Estado ou a Administração Local, bem como dos órgãos que dele dependem, inclusive as relativas a serviços e fundos autónomos, doações e operações de crédito.

O que são Despesas Públicas?

Constituem despesas públicas, todas as despesas cometidas ao Estado ou à Autarquia, bem como aos organismos que deles de-pendem, inclusive as relativas aos fundos e serviços autónomos, instituições sem fins lucrativos financiadas maioritariamente pe-los poderes públicos e a segurança social.

O que é o Deficit ou Superavit orçamental?

Superavit é quando há um excesso de receita, em relação à pre-visão, fazendo com que seja superior à despesa, representando assim um benefício nas contas públicas. Deficit é quando se regis-ta uma receiregis-ta inferior à estimativa de receiregis-tas num determinado período, fazendo com que as despesas fixadas sejam maiores às receitas previstas.

Em caso de superavit isto significa poupança, enquanto o deficit, o Governo teria de recorrer a um financiamento adicional, endivi-dando-se.

Visão

Envolver

o cidadão

no processo

de elaboração,

execução

e controlo

orçamental.

Missão

Disponibilizar

ao cidadão

de forma clara

e simples, os

conceitos básicos

e informação

estatística

importante sobre

o Orçamento

Geral do Estado.

Conceitos Gerais

(4)

ORÇAMENTO CIDADÃO

2014

Objectivo do PND n.º 1:

Preservação da Unidade

e Coesão Nacional

Os principais objectivos

do Executivo neste âmbito

são os seguintes:

• Melhorar as tendências demográficas e pro-mover a intervenção activa da população no processo de desenvolvimento e de reconstru-ção do País;

• Assegurar os pressupostos fundamentais para a estratégia de reforço da democracia e da promoção do desenvolvimento nacional;

• Promover a dignificação dos Ex-Militares, em reconhecimento à sua participação da Luta de Libertação Nacional;

• Assegurar a reinserção sócio-económica e profissional dos ex-Militares.

• Promover a satisfação de necessidades fun-damentais da população e a criação de uma maior eficiência e competitividade da econo-mia e do sector empresarial;

• Implementar de forma progressiva um Pro-grama de Desconcentração e Descentraliza-ção Administrativa.

• Combater os desequilíbrios territoriais exis-tentes no País, através do desenvolvimento de uma rede de pólos de desenvolvimento, pólos de equilíbrio, plataformas de internacionaliza-ção e eixos de desenvolvimento, consolidados e potenciais.

(5)

Um compromisso do Governo com o Cidadão

Orçamento Geral do Estado 2014

O Orçamento Geral do Estado de 2014 é um

instrumento de materialização do Plano Na-cional do Desenvolvimento (2013-2017) que por sua vez tem o enquadramento estratégico de médio prazo estabelecido no âmbito da Estra-tégia Nacional de Desenvolvimento de Longo Prazo “Angola 2025”.

O enquadramento macroeconómico do OGE 2014 está orientado pela definição estratégica

do Plano Nacional de Desenvolvimento (2013-2017), fazendo reflectir nos indicadores macro-económicos (produto interno bruto (PIB), taxa de inflação, reserva internacional líquida (RIL), etc), tendo por base os pressupostos assumidos para a produção física e o preço do petróleo bru-to, a taxa de câmbio, a massa monetária (M2) e o investimento directo líquido.

Para o sector não-petrolífero, o prognóstico de crescimento decorre da perspectiva de acele-ração da actividade económica e do desenvolvi-mento territorial, induzido pelo investidesenvolvi-mento pú-blico nas infra-estruturas económicas e sociais, consubstanciados pela reforma fiscal, garantido assim o relançamento da agricultura, da indús-tria e dos serviços, propiciando o aumento do emprego e a crescente substituição de importa-ção dos bens básicos de consumo da populaimporta-ção. Do lado do sector petrolífero, projectou-se um preço médio do barril de petróleo bruto de USD  96,00 em 2013, superior aos USD 77,00 assumidos na proposta do OGE 2012, mas ain-da conservador em relação aos preços médios reais apurados em 2011 (USD 110,10).

RECEITA DESPESA

O Equilíbrio Fiscal, é uma prioridade do Governo.

Excutado

2012 Estimativa 2013 2014Premissas, Metas / Objectivos2015 2016 2017

Inflação (%) 9,0 7,7 7,0-9,0 7,0 7,0 7,0

Produção Petrolífera Anual 631,8 629,8 655 732,5 760,4 686,0 Média Diária Anual 1,73 1,72 1,79 2,01 2,08 1,88 Preço Médio de Exportação do

Petróleo Bruto (US$ / barril) 111,6 107 98,0 92,0 89,9 89,4

Produto Interno Bruto      

Valor Nominal (Mil Milhões de KZ) 10.876,0 12.071,1 12.822,5 14.997,3 16.808,8 18.513,0 Taxa de Crescescimento Real (%) 5,2 7,4 8,8 8,8 7,5 4,3 Sector Petrolífero 4,3 -0,3 6,5 4,0 3,8 -9,8 Sector Não-Petrolífero 5,6 11,5 9,9 11,2 9,2 10,4 Saldo Primário Não Petrolífero

(% PIB Não Petrolífero) -55,5 -29,6 -45,1 -32,6 -28,2 -24,1 Stock de RIL (Mil Milhões de US$) 30.632,3 30.632,3 33.736,6 47.764,5 50.571,5 53.890,5 Taxa de Câmbio 95,40 96,50 98,0 99,1 100,1 102,7 Taxa de Crescimento do M2 33,5 15,26 19,6 18,9 15,6 13,5 Investimento Directo Líquido -1.119,78 -1.652,30 1.239,01 -811,38 3.139,18 6.264,02

Perfil do Orçamento Geral do Estado de 2014: O OGE 2014 tem Receitas Fiscais (exclui desembolsos de financiamentos e venda

de activos) projectadas em Kz 4.744,8 mil milhões e Despesas (exclui amortização da dívida e constituição de activos) fixadas

em Kz 5.375,1 mil milhões, do que resulta num deficit fiscal de Kz 630,3 mil milhões (USD 6,43 mil milhões), equivalente a 4,9% do PIB. Neste caso o Governo terá de recorrer a financiamento externo e/ou interno para cobrir o deficit. Fonte: PND e MPDT

Perfil do Orçamento Geral do Estado de 2014:

O OGE 2014 tem Receitas Fiscais (exclui desem-bolsos de financiamentos e venda de activos) pro-jectadas em Kz 4.744,8 mil milhões e Despesas (exclui amortização da dívida e constituição de

ac-tivos) fixadas em Kz 5.375,1 mil milhões, do que resulta num deficit fiscal de Kz 630,3 mil milhões (USD 6,43 mil milhões), equivalente a 4,9% do PIB. Neste caso o Governo terá de recorrer a financia-mento externo e/ou interno para cobrir o deficit.

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ORÇAMENTO CIDADÃO

2014

Objectivo do PND n.º 2:

Garantia Básica dos Pressupostos

Básicos ao Desenvolvimento

Para garantir que todos os pressupostos bá‑ sicos necessários ao desenvolvimento sejam garantidos, os seguintes objectivos norteiam a actuação do Executivo:

• Redução da inflação de forma sustentada para níveis de um dígito;

• Obtenção de saldos orçamentais correntes positivos e saldos orçamentais globais (ex-cluindo investimentos públicos de tipo estru-turante) em relação ao PIB, próximos do equi-líbrio;

• Promover o acesso de todos os angolanos a um emprego produtivo, qualificado, remune-rador e socialmente útil e assegurar a valo-rização sustentada dos recursos humanos nacionais;

• Estabilidade cambial e esvaziamento da fun-ção do mercado paralelo;

• Alcançar níveis elevados de emprego, produ-tividade e competiprodu-tividade, bem como a valo-rização e a diversificação estrutural da econo-mia angolana.

(7)

Um compromisso do Governo com o Cidadão

Como se faz

o OGE?

A

presente proposta para o Orçamento Geral do Estado 2014 foi elaborada mediante a prévia auscultação dos Departamentos Minis-teriais, Governos Provinciais e Órgãos de So-berania, em obediência ao disposto no artigo 104.º da Constituição da República de Angola, no qual se define que o Orçamento Geral do Estado constitui o plano financeiro anual ou plurianual consolidado do Estado, devendo ser consentâneo com o planeamento nacional e obedecer ao princípio da transparência.

Face a essas determinações, e tal como em anos anteriores, foram estabelecidos os limi-tes de despesa a ser observados pelas Unida-des Orçamentais, tomando-se como referência o OGE 2013 e a execução do OGE 2012, tendo sido ajustados durante o processo de elabora-ção das Propostas Orçamentais. Aos Órgãos Sectoriais do Sistema Orçamental assegu-rou-se a prerrogativa de propor a distribuição desses limites entre as suas Unidades Orça-mentais e Órgãos Dependentes, quer seja da administração directa ou indirecta (Institutos Públicos e Fundos Autónomos), contemplan-do-os de acordo com as prioridades da política sectorial, incumbindo-lhes aprovar, em pri-meira instância, as propostas orçamentais das respectivas Unidades Orçamentais.

PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO

PLANIFICAÇÃO RECURSOS EXECUÇÃO

Regras e Políticas Fiscais Visão Estratégica ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO Apreciação e Aprovações pelos Órgãos Competentes Negociação e Validação das Propostas Elaboração e Inserção da NLD no SIGFE Circular do MINIFIN: Propostas Orçamentais PRESSUPOSTOS MACRO- ECONÓMICOS • Projecções Receitas • Projecções Despesas • Financiamento QUADRO FISCAL DE MÉDIO PRAZO QUADRO ORÇAMENTAL DE MÉDIO PRAZO 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 Cr ian ça s, Mu lhe re s & Id os os Cu ltu ra & D es po rto s Ed uc aç ão Ha bit aç ão Int eg ra çã o s oc ial Ju ve ntu de Ou tra s Sa úd e Cr ian ça s, Mu lhe re s & Id os os Cu ltu ra & D es po rto s Ed uc aç ão Ha bit aç ão Int eg ra çã o S oc ial Ju ve ntu de Ou tra s Sa úd e

DESPESAS POR PROGRAMA - SECTOR SOCIAL (Mil Milhões de Kz) NÚMERO DE PROGRAMAS POR SECTOR

20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0

14,4614,46

13,8013,80

162,61

113,08

35,5235,52

9,989,98

101,44

7

5

18

3

9

2

1

8

96,57

(8)

ORÇAMENTO CIDADÃO

2014

Objectivo do PND n.º 3:

Melhoria da Qualidade de Vida

O Executivo busca incessantemente a elevação da qualidade de vida de toda a sociedade por inter‑ médio de uma melhor distribuição do rendimento nacional, transformando a riqueza potencial que constituem os recursos naturais de Angola em ri‑ queza real e tangível dos angolanos. Assim, as se‑ guintes acções serão desenvolvidas:

• Continuar a desenvolver e consolidar as acções que visam uma melhor repartição do rendimento nacional;

• Melhorar a implementação, de forma integrada, dos programas de rendiment mínimo e outras formas de protecção social.

(9)

Um compromisso do Governo com o Cidadão

Receita

A distribuição da receita por natureza

econó-mica revela que as receitas arrecadadas pelo sector petrolífero continuam predominantes (45,64%), por efeito da produção crescente e

dos preços ainda favoráveis do petróleo, se-guindo-se as receitas do sector não-petrolí-fero (16,90%) e dos financiamentos externos (14,27%). Cuando Cubango Moxico Huambo Benguela Namibe Cunene Namíbia Huíla Zambia Congo Cabinda Zaire Bengo Luanda Malange Lunda Norte Lunda Sul Cuanza Sul Cuanza Norte Bié Uíge RDC Mil Milhões de Kz 2011 2012 2013 2014 0,1 - 13 14 - 34 35 - 670

A nível de

arrecadação

da receita por

província nos

últimos anos,

destacam‑se

Luanda,

Benguela,

Cabinda e

Zaire como

as principais

localizações

de arrecadação

de recursos

para o Estado

conforme

ilustrado

abaixo.

Gráfico 2: Composição da Receita do OGE 2014 (mil milhões de Kz)

Fonte: MINFIN Petrolíferas: 3.313,1 Não Petrolíferas: 1.226,9 Financiamentos Internos 670,4 Financiamentos Externos 1.035,9 Outros 1.012,2 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 0 1 2 3 4 5 6

Ilustração 1: Receita por província

(10)

ORÇAMENTO CIDADÃO

2014

Objectivo do PND n.º 4:

Inserção da Juventude

na Vida Activa

A Juventude é prioridade nas acções do Executivo que, através de políticas específicas, busca promover a sua insercção e participação activa nos processos de transformação política, social, económica e cultural do País. Destaques nesta esfera incluem:

• Promover soluções para os principais problemas da juventude e alcançar os grandes objectivos de demo-cracia participativa e de desenvolvimento social;

• Promover a qualificação e formação profissional de jovens e adolescentes, visando a sua inserção no mer-cado de trabalho e na vida económica.

(11)

Um compromisso do Governo com o Cidadão

Despesa

A composição da despesa por natureza

eco-nómica reflecte o apoio prioritário à amplia-ção das infra-estruturas económicas e so-ciais necessárias ao aumento da produção, do emprego e do bem-estar da população, com a predominância dos dispêndios para fins de

Investimentos (23,44%), Amortização da dívida (21,45%), Pessoal (18,87%); aquisição de Bens e Serviços (19,71%); Subsídios (10,28%). Entre as despesas com menor expressão encontra-se Outras Despesas (4,50%) e pagamento de Juro (1,76%). Cuando Cubango Moxico Huambo Benguela Namibe Cunene Namíbia Huíla Zambia Congo Cabinda Zaire Bengo Luanda

Malange Lunda Norte

Lunda Sul Cuanza Sul Cuanza Norte Bié Uíge RDC Percentagem do OGE 2011 2012 2013 2014 17,89% 23,71% 31,09% 27,31% 18,15% 21,16% 27,22% 33,47% 18,51% 20,91% 28,11% 32,47% 15,21% 19,38% 24,82% 40,58% 19,58% 23,24% 27,71% 29,47% 17,97% 29,98% 28,57% 33,49% 20,42% 23,23% 27,46% 28,89% 20,80% 22,23% 26,61% 30,36% 17,40% 22,62% 28,62% 31,37% 19,69% 23,71% 28,08% 29,06% 20,21% 21,33% 29,08% 29,38% 18,84% 20,39% 29,60% 31,17% 17,69% 21,57% 26,55% 34,19% 21,74% 24,86% 25,79% 27,61% 20,38% 22,18% 28,19% 29,25% 15,05% 22,62% 28,73% 33,59% 17,92% 20,76% 26,64% 34,68% 19,05% 22,82% 29,96% 28,17% A despesa por província está centrada maioritariamente na província de Luanda, porém para 2014 esta beneficiará de menos recursos do OGE de forma a alocar mais recursos às restantes províncias. Deste modo, observa‑se um aumento tendencial de recursos disponíveis aos Órgãos Locais do Estado. De acordo com o PND, as províncias mais a norte do País, nomeadamente: Cabinda, Zaire, Uíge, Kwanza Norte e Malange, tendem a afirmar‑se como importantes pólos comerciais, industriais e petrolíferos. Por outro lado, as províncias de Kwanza Sul, Benguela, Huambo, Huíla e Bié promovem o desenvolvimento urbano, a agricultura empresarial e o desenvolvimento industrial.

Ilustração 2: Despesa por província

Juros; 127,6 Amortização da dívida: 1.556,8 Pessoal: 1.369,3 Bens e Serviços: 1.430,7 Subsídios; 746,4 Investimentos: 1.701,2 Outros: 326,5 0 500 1.000 1.500 2.000 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Gráfico 3: Composição da Despesa por função do OGE 2014

(12)

ORÇAMENTO CIDADÃO

2014

Objectivo do PND n.º 5:

Apoio ao Empresariado Nacional

Os objectivos do Executivo no âmbito da pro‑ moção do empresariado nacional envolvem:

• Valorizar a capacidade empreendedora como alicerce do desenvolvimento sustentável; • Incrementar o volume de investimento

pri-vado, de origem nacional e estrangeira, e in-centivar a localização no País de investimento estruturante que promova os objectivos espe-cíficos da sua estratégia de desenvolvimento; • Assegurar o funcionamento transparente e

competitivo dos mercados;

• Melhorar a eficiência das indústrias de rede e dos mercados financeiros.

Os principais incentivos ao desenvolvimento do sector privado nacional estão consubstan‑ ciados:

• Na disponibilização de crédito subsidiado; • No apoio das instituições públicas, tais como o

INAPEM, no desenvolvimento de projectos de investimento;

• Na actuação do BDA no fomento à agricultura e à indústria.

(13)

Um compromisso do Governo com o Cidadão

Orçamento-Programa

A

adopção de um orçamento por programa visa acima de tudo reforçar a disciplina orçamental e conferir qualidade (eficiência e eficácia) à execução orçamental, dando gran-de foco aos resultados e, consequentemente, assegurar um desenrolar mais harmonioso do processo orçamental.

Para o exercício financeiro 2014, excluindo as despesas permanente de funcionamento do Es-tado e as decorrentes da dívida, a repartição das despesas pelos programas articula-se em torno da política de desenvolvimento sectorial, confor-me prevista no PND. Nesta perspectiva, para o ano financeiro em causa, esta política do PND está avaliada em Kz 2.636,17 mil milhões, estan-do a sua estrutura apresentada no gráfico abaixo numa dupla perspectiva (i) perspectiva sectorial e (ii) na perspectiva do número de programas por sectores que concorrem para a sua realização.

Assim, na óptica sectorial a realização da po-lítica de desenvolvimento sectorial conta com uma grande intervenção do Estado no domí-nio das infra-estruturas à qual ficou alocado 48% do Orçamento alocado aos programas do PND, seguido do sector social com 21%, sector económico com 6% e, por fim, o sec-tor institucional com 26%. Por outro lado, a realização da política de desenvolvimento sectorial conta com a implementação neste exercício financeiro de um total de 141 pro-gramas, prevendo-se a realização de 53 e 37 programas nos sectores social e económico, respectivamente.

A nível do sector de infra-estrutura, prevê-se a realização de 25 programas que visam me-lhorar a qualidade das nossas instituições pú-blicas e, consequentemente, da população em geral. 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 60 50 40 30 20 10 0 Sector de

Infraestrutura InfraestruturaSector de

48% 21% 26% 53 25 26 37 6% Sector de

Económico InstitucionalSector de EconómicoSector de InsitucionalSector de

Sector Social

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SECTORIAL

Despesas por Programa (Visão Sector) (%) NÚMERO DE PROGRAMAS POR SECTOR

Sector Social

A distribuição funcional e programática da despesa

prioriza a administração pública (33,97%), seguida do sector social que averba 29,97% dos recursos, sendo 6,17% para a Educação, 4,35% para a Saúde, 9,60% para Protecção Social, 7,88% para a Habitação e 1,97% para outras despesas do sector. Os Assuntos Económicos (incluindo Transportes e Agricultura, entre outros sectores) consomem 19,61% do OGE 2014 e a Defesa e Ordem Pública com aproximadamente 16,45%. 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 Sector Social OGE2012 OGE2013 OGE2014 1.552,9 2.228,6 2.175,1 541,3 1.214,1 1.423,7 835,2 1.172,0 1.194,1 1.571,7 2.020,8 2.465,5 Sector Económico Serviços Públicos Gerais Defesa Segurança e Ordem Pública M il M ilh õe s de K z Fonte: MINFIN

Gráfico 4: Política de Desenvolvimento Sectorial (Vista em Nº de Programas)

(14)

ORÇAMENTO CIDADÃO

2014

Objectivo do PND n.º 6:

Inserção Competitiva de Angola

no Mercado Internacional

A estratégia para inserir Angola no Mercado internacional engloba:

A promoção da integração regional com lideran-ça – actuando de forma activa nas negociações para a formação do mercado comum regional; Tomar iniciativas políticas para assegurar a

se-gurança e a estabilidade política regional; Refor-çar a posição geoestratégica do País, afirmando-se como plataforma de articulação entre a SADC a CEEAC e a região do Golfo da Guiné.

Para concretizar estes objectivos, serão implementadas acções

voltadas para:

Criar condições favoráveis para a moderni-zação do País e para a melhoria da competi-tividade de Angola num mundo cada vez mais globalizado e incerto; Participar e influenciar o processo regional de criação de uma ordem justa e democrática em África e no mundo, procurando soluções colectivas para os pro-blemas do continente e para os propro-blemas in-ternacionais na base do direito internacional e

reconhecendo um papel central à União Afri-cana e à ONU; Contribuir para a eliminação de focos de tensão e conflitos bem como para a prevenção dos mesmos, nomeadamente nas regiões circunvizinhas; Proteger os interesses do País no exterior e promover a imagem de Estado democrático e de direito, de economia social de mercado e com uma política externa independente.

(15)

Um compromisso do Governo com o Cidadão

Orçamento-Programa

N

o âmbito da nova metodologia, o conjunto de programas que compõem o OGE pode ser entendido como um plano de trabalho, ou seja, um instrumento de planeamento da actuação do Governo, detalhado em projetos e atividades e munido de objetivos e metas a serem imple-mentados, juntamente com a previsão dos cus-tos relacionados.

Assim, houve um esforço de se melhorar o pro-cesso de orçamentação, buscando saber onde o Governo gastava o recurso, ou seja, procu-rou-se, de alguma forma, não apenas planear receitas e despesas, mas principalmente de-mostrar onde e porquê estavam os recursos a serem gastos, facto que é possível ver no se-guinte gráfico. Ag ri cu ltu ra Am bi en te e R ec ur so s N at ur ai s Ap oi o So ci al C iê nc ia , T ec no lo gi a e. . C om un ic aç ão C ul tu ra , J uv en tu de e D es po rt o Ed uc aç ão Em pr ee nd ed or is m o e C om ér ci o En er gi a F. A e de S eg ur an ça Fo rm aç ão e C ap ac ita çã o. . In du st ri a In fr a-Es tr ut ur as B ás ic as Ju st iç a O rd en am en to d o Te rr itó ri o O ut ro s Pe sc as Pr od uç ão N ac io na l Sa úd e Tr an sp or te s Tu ri sm o Ag ri cu ltu ra Am bi en te e R ec ur so s N at ur ai s Ap oi o So ci al C iê nc ia , T ec no lo gi a e. . C om un ic aç ão C ul tu ra , J uv en tu de e D es po rt o Ed uc aç ão Em pr ee nd ed or is m o e C om ér ci o En er gi a F. A e de S eg ur an ça Fo rm aç ão e C ap ac ita çã o. . In du st ri a In fr a-Es tr ut ur as B ás ic as Ju st iç a O rd en am en to d o Te rr itó ri o O ut ro s Pe sc as Pr od uç ão N ac io na l Sa úd e Tr an sp or te s Tu ri sm o

DESPESAS POR PROGRAMA - EDUCAÇÃO, SAÚDE E JUVENTUDE

(Mil Milhões d Kz) NÚMERO DE PROGRAMAS

600 500 400 300 200 100 0 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 39 ,4 5 54 ,9 1 8, 72 5, 06 48, 72 46 ,2 8 13 0, 22 79 ,5 1 8, 16 24,6 5 0, 56 77 ,6 8 8 4 17 4 2 7 13 5 2 3 7 4 7 5 13 11 3 7 7 4 2 16 ,0 6

(16)

ORÇAMENTO CIDADÃO

2014

N.º Designação OGE 2014 I ORIGENS (1.1 + 1.2 + 1.3 + 1.4 + 1.5) 7.258,4 1.1 Receitas Fiscais 4.744,8 1.1.1 Impostos 4.539,9 1.1.1.1 Petrolíferas 3.313,1

1.1.1.1.1 Dos quais: Receita da concessionária 2.504,6

1.1.1.2 Não petrolíferas 1.226,9

1.1.2 Contribuições 165,3

1.1.3 Doações 0,0

1.1.4 Outras receitas 39,5

1.2 Amortização de empréstimos concedidos 0,0

1.3 Venda de activos 0,5 1.4 Financiamentos 2.397,1 1.4.1 Internos 1.361,3 1.4.1.1 Títulos 670,4 1.4.1.2 Outros 690,9 1.4.2 Desembolsos externos 1.035,9 1.4.2.1 Empréstimos financeiros 0,0 1.4.2.2 Linhas de crédito e projectos 1.035,9 1.4.2.3 Outros 0,0

1.5 Reservas do Tesouro 116,0

II APLICAÇÕES (2.1 + 2.2 + 2.3 + 2.4 + 2.5 + 2.6 + 2.7 + 2.8) 7.258,4

2.1 Remuneração dos empregados 1.369,3

2.1.1 Vencimentos 1.288,4 2.1.2 Contribuições sociais 81,0 2.2 Bens e serviços 1.430,7 2.3 Juros 127,6 2.3.1 Externos 59,1 2.3.2 Internos 68,5 2.4 Transferências 746,4 2.4.1 Subsídios 536,5 2.4.2 Doações 0,0 2.4.3 Prestações sociais 101,7 2.4.4 Outras 108,1

2.5 Aquisição de activos não financeiros (Inclui Investimentos) 1.701,2

2.6 Outras aplicações financeiras 326,5

2.6.1 Comissão de empréstimos 0,0 2.6.2 Outras aplicações 326,5 2.7 Amortização da dívida 1.556,8 2.7.1 Interna 1.254,1 2.7.1.1 Titulada 467,9 2.7.1.2 Outras 786,2 2.7.2 Externa 302,7 2.8 Reservas do Tesouro 0,0

III SALDO (I ‑ II) (+: excesso de financiamento;

‑: gap de financiamento) 0,0

Orçamento-Programa

Min. das Finanças

Largo da Mutamba Luanda-Angola +244.222.33.52.50 +244.222.39.53.76 e-mail: info@minfin.gv.ao Website: www.minfin.gv.ao Tabela 2: Mapa de Origens e aplicações de Fundos

Referências

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