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GUIA SOBRE IMPLANTAÇÃO DE CONDOMÍNIOS

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Academic year: 2021

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GUIA SOBRE

IMPLANTAÇÃO DE

CONDOMÍNIOS

(2)

Reformas nas unidades autônomas – NBR 16.280 / ABNT

Fique atento!

Perfil do síndico

Sobre o SindicoNet

Sobre a Lello Condomínios

Capítulo 8

Capítulo 9

21

23

26

29

30

Garantia da construtora

Capítulo 7

19

O papel de cada um

Leis e Regras

Capítulo 6

13

17

Assembleia Geral Extraordinária

Capítulo 4

10

Assembleia de instalação

Regularização

Capítulo 3

04

07

O que é implantação de um condomínio

Capítulo 1

03

Capítulo 2

Capítulo 5

Capítulo 10

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A fase de implantação de um condomínio ocorre entre a entrega do Habite-se do condomínio até um ano após a assembleia de instalação, aproximadamente. É durante esse período que o condomínio vai desenvolver sua identidade e dinâmica própria– afinal, nada nasce pronto, e condomínios não são exceção.

Durante a fase de implantação é extremamente importante que o síndico tome diversos cuidados de forma a preservar o patrimônio

de todos, e que também busque empresas parceiras que colaborem no sentido de que sua gestão seja bem sucedida: seja no aspecto de manutenção, financeiro ou no trato com os condôminos.

Como todos são novos no local, as dúvidas são mais numerosas nesse período de vida do condomínio. O objetivo desse e-book é ajudar os síndicos eleitos durante esse tempo chamado “implantação do condomínio”.

O

QUE É IMPLANTAÇÃO DE UM CONDOMÍNIO

Capítulo 1

(4)

A assembleia de instalação deve ocorrer apenas após a liberação do habite-se por parte da prefeitura, que, assim, sinaliza que o condomínio está apto para ser usado com segurança.

O habite-se é um documento expedido pelo município do condomínio e atesta que aquele local está apto para ser habitado. Geralmente é a construtora/incorporadora que cuida de providenciar essa

ASSEMBLEIA DE INSTALAÇÃO

Capítulo 2

4

documentação. Esse documento é fundamental, já que é a prova que o condomínio foi finalizado pela construtora. Sem ele, não é possível registrar o imóvel no nome do proprietário, e nem ter a certeza de que a edificação está pronta para ser habitada.

É na assembleia de instalação que ocorre a chamada “instalação do condomínio”. Com a eleição do novo síndico e do conselho consultivo,

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ASSEMBLEIA DE INSTALAÇÃO

Capítulo 2

5

que passam a representar legalmente o condomínio, se dá por encerrada a fase de obras no local.

QUEM PODE SER SÍNDICO?

Depende do que consta na convenção de cada condomínio. Se não constar nada, significa que o representante do condomínio pode ser qualquer pessoa escolhida em assembleia. Então, além de condôminos, inquilinos, funcionários e até profissionais de fora (como um síndico profissional) podem se candidatar e tomar posse do cargo. Saiba mais sobre eleições para síndico, aqui.

Nesse encontro também deve ser votada e aprovada uma previsão orçamentária e a taxa condominial a ser paga mensalmente. Geralmente, quem elabora esse ponto é uma administradora de condomínios, empresa parceira que ajuda o síndico a gerir o empreendimento, que foi escolhida pela construtora.

Enxoval

Além da previsão orçamentária, deve-se também aprovar uma verba para o chamado “enxoval” do condomínio, ou seja, lixeiras, tapetes, carrinhos, equipamentos de uso e convivência nas área comuns.

Esse item também pode ser orçado pela administradora, uma vez que a empresa pode, devido a sua experiência, oferecer um bom parâmetro de quanto será gasto com isso.Vale lembrar que aqui o correto é orçar sempre o mesmo serviço ou produto com, no mínimo, três empresas.

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ASSEMBLEIA DE INSTALAÇÃO

Capítulo 2

6

DICA: no SíndicoNet é possível realizar cotações online com fornecedores catalogados e avaliados por outros síndicos. Veja aqui.

Previsão orçamentária

No orçamento para o primeiro ano do condomínio devem constar os seguintes itens:

• Mão-de-obra utilizada no condomínio • Contas de água, luz e gás

• Contratos de prestação de serviço. A manutenção correta de equipamentos como elevadores, bombas, geradores, etc. evita que esses itens percam a garantia oferecida pela construtora

• Despesas diversas, como seguro do condomínio, despesas bancárias, cópias, pequenos reparos, etc.

• Porcentagem do investido com a administradora

DICA: veja aqui um Guia completo sobre Previsão Orçamentária em Condomínios.

Assembleia de Instalação:

• instalação do condomínio nos moldes da lei 4.591 e NCC/2002

• aprovação da previsão orçamentária • apresentação da administradora

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REGULARIZAÇÃO

Capítulo 3

7

Obtendo o CNPJ

A primeira coisa que o síndico eleito deve fazer é adquirir o CNPJ (Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas). O trâmite deve ser feito no site da Receita Federal. Para tirar o CNPJ, entre outros documentos, deve-se ter em mãos o DBE (Documento Básico de Entrada) assinado

pelo síndico, a ata da assembleia que o elegeu, e a convenção geral do condomínio registrada em cartório. A administradora contratada, geralmente, auxilia na burocracia e providencia o registro e emissão do CNPJ para o síndico. Só após ter o CNPJ o condomínio consegue firmar contratos de longo prazo, contratar funcionários próprios e empresas para manutenção dos equipamentos.

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REGULARIZAÇÃO

Capítulo 3

8

É também apenas com o CNPJ do condomínio, e com a seu certificado digital próprio, que o síndico consegue se inscrever no e-Social. Assim, trâmites trabalhistas dos futuros funcionários também conseguirão se desenrolar sem problemas.

DICA: saiba mais sobre certificação digital e conectividade e-Social, aqui. Seguro: outro ponto importante da regularização do

empreendimento é a contratação do seguro para o condomínio, que, segundo o artigo 1.346 do Código Civil, é obrigatório por lei.

DICA: veja aqui um Guia completo sobre Seguros Condominiais

Desdobro do IPTU

Enquanto o imóvel não está dividido em apartamentos ou unidades imobiliárias no registro municipal, o IPTU é cobrado de forma integral. A partir do desdobramento do empreendimento em imóveis independentes para cada titular, o síndico, com a ajuda da administradora, pede o desdobro do IPTU, de forma a ficar também individualizado em conformidade com a lei de cada município.

Cadastro de Economias na Sabesp (condomínios de SP)

Se o condomínio fica localizado em São Paulo e for abastecido pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), os moradores poderão cortar gastos nas suas despesas mensais com água.

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REGULARIZAÇÃO

Capítulo 3

9

O cadastro por economias é um sistema que a empresa utiliza para calcular o consumo de água por meio da divisão do metro cúbico (m³) pela quantidade de unidades imobiliárias, fazendo com que o escalonamento de consumo saia mais barato para cada condômino. No caso, o síndico pode pedir à administradora que entre em contato com a companhia para providenciar a mudança.

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ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Capítulo 4

10

Com a assembleia de instalação realizada, o condomínio regularizado e começando a tomar vida, dessa vez, uma assembleia geral extraordinária (convocada de acordo com a convenção do condomínio) pode ser útil para que se decida sobre os seguintes temas:

• Envidraçamento de sacadas: se essa possibilidade existir, é muito importante aprovar um padrão a ser seguido por todos. Em alguns

condomínios, deve-se fazer com fornecedores cadastrados. Em outros, basta seguir o que foi aprovado em assembleia. Quórum necessário: dois terços dos condôminos. Outros itens como a instalação correta de ar condicionado e modelo de tela de segurança a serem usados no condomínio também podem ser debatidos aqui. Saiba mais sobre alteração de fachada, aqui.

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ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Capítulo 4

11

• Cobrança dos inadimplentes: É fundamental que as regras sejam claras nesse quesito. Deve-se decidir pontos como quanto tempo esperar para entrar com ação judicial, se o condomínio pode protestar o devedor (se na região assim for possível), etc.. Quórum necessário: dois terços (caso altere algo que esteja na convenção). Se for para adicionar decisões, maioria simples. Saiba mais sobre cobrança de inadimplentes, aqui.

• Individualização de medição de água e gás: Quando possível, aprovar investimentos que trazem economia e valorização para o condomínio. Quórum necessário: 50% de todos os condôminos, mais um. Saiba mais sobre individualização de hidrômetros, aqui.

ATUALIZAÇÃO DO REGULAMENTO INTERNO E CONVENÇÃO:

Após alguns meses de uso das áreas comuns fica mais fácil observar como a comunidade deve se comportar nesses locais, e ainda identificar pontos importantes a serem adequados na convenção.

Quórum necessário para alteração da Convenção: dois terços dos condôminos.

Quórum necessário para alteração do Regulamento interno: Maioria simples* (50% + 1) dos presentes na assembleia. Vídeo: saiba mais sobre alteração de Convenção e Regulamento

Interno, aqui.

(*) O Código Civil não é claro quanto ao quórum para alteração do RI, mas segundo especialistas consultados, o documento pode ser alterado pela maioria simples dos presentes na assembleia, salvo disposição contrataria na Convenção.

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ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Capítulo 4

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• Sorteio de vagas de garagem: em empreendimento onde as vagas não são determinadas para os moradores, é fundamental que seja decidido como o sorteio será feito - e qual a sua periodicidade. Para decidir esse critério, maioria simples.

Saiba mais sobre sorteio e vagas, aqui.

• Procedimentos de segurança: decidir como será a entrada e saída no condomínio é fundamental para a segurança de todos, além de outros procedimentos básicos, como entregas no local e autorização da entrada de visitantes e prestadores de serviço. Quais dados serão coletados dos visitantes também devem ser decididos em assembleia.

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O PAPEL DE CADA UM

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apítulo 5

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Construtora, síndico, administradora, zelador ou gerente predial, conselho, subsíndico e comissões:

Construtora/incorporadora: Constrói e vende o empreendimento. Deve oferecer aos compradores o chamado “manual do proprietário”, onde constam informações sobre o imóvel, como os materiais utilizados na construção e uma planta elétrica e hidráulica. Também é seu papel a confecção da “maleta do síndico”, com as

notas fiscais dos equipamentos das áreas comuns do condomínio (como bombas e elevadores) e como deve ser feita a manutenção. Explicita também como deve ser feita a assistência técnica às áreas comuns, caso algo não esteja com defeito

Síndico: Após eleito, é ele quem representa o condomínio em diversas esferas judiciais: civil, criminal, trabalhista, tributária e

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O PAPEL DE CADA UM

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apítulo 5

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ambiental. Também deve conhecer os artigos do Código Civil que versam sobre a atividade. Seu principal papel no condomínio é ser um intermediador das demandas internas e necessidades dos condôminos, fornecedores e parceiros. É o síndico o principal responsável na construção de um ambiente com boa qualidade de vida no condomínio.

Saiba mais sobre as atribuições do síndico, aqui.

Administradora de condomínio: É uma empresa que presta serviços administrativos para o condomínio. Sua contratação é recorrente, pois administrar um condomínio, mesmo que de pequeno porte, envolve muitos pormenores. Tanto é que a administração condominial é muito comparada a de uma empresa, graças à complexidade do seu dia-a-dia. Elabora itens como prestação de contas mensal, folha de pagamento, faz o gerenciamento contábil e financeiro e organiza assembleias Atende síndico e corpo diretivo, orientando com relação ao dia a dia do condomínio, atende condôminos e funcionários.

Saiba mais sobre as atribuições da administradora, aqui.

Gerente predial ou Zelador: É o braço operacional do condomínio e do síndico, responsável por fazer todas as engrenagens do local se moverem na cadência certa. Acompanha o trabalho dos colaboradores do condomínio e o de prestadores de serviço, checa os equipamentos das áreas comuns e filtra as demandas de moradores, passando para o síndico aquelas que realmente dependem dele. Muitas vezes, o zelador ou gerente predial é considerado “os olhos e ouvidos

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O PAPEL DE CADA UM

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apítulo 5

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do síndico”, uma vez que passa mais horas no condomínio, lidando com as pessoas, do que o síndico.

Saiba mais sobre as atribuições do zelador, aqui.

Subsíndico e conselho: Ter alguém com quem dividir as responsabilidades da vida em condomínio é fundamental. A figura do conselho fiscal existe na lei e serve para colaborar com o síndico, principalmente nas questões relacionadas às contas do condomínio. O papel do conselho é fiscalizar as contas do condomínio. Três pessoas podem compor o conselho, conforme preconiza o Código Civil. Os integrantes são escolhidos por votação em assembleia. O que a Lei diz:

Novo Código Civil: “ Art. 1.356. Poderá haver no condomínio um conselho fiscal, composto de três membros, eleitos pela assembleia, por prazo não superior a dois anos, ao qual compete dar parecer sobre as contas do síndico.“ Dessa forma, a existência do conselho fiscal não é obrigatória por lei, mas se a convenção prever isso, torna-se obrigatória. O subsíndico pode existir em condomínios e deve atuar em conjunto com o síndico, auxiliando-o no que for necessário e quando solicitado. A figura do subsíndico, porém, não está descrita na lei, e geralmente há subsíndicos em condomínios cuja convenção faça menção ao cargo – principalmente em empreendimentos com diversas torres.

Saiba mais sobre subsíndico e conselho, aqui.

Comissões de moradores: Formar comissões de moradores no início da vida condominial é ótimo, pois integra os moradores,

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O PAPEL DE CADA UM

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apítulo 5

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dá mais transparência à gestão e ainda ajuda o síndico em temas específicos. No momento da implantação, uma comissão de obras, aliada a um engenheiro que trabalhe com inspeção predial, podem vistoriar o prédio para saber se as áreas comuns estão de acordo com o que foi prometido no memorial descritivo. As comissões devem ser aprovadas em assembleia, com quórum simples (maioria dos presentes).

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LEIS E REGRAS

Capítulo 6

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Há diversas leis que regem a vida em condomínio. As principais estão no Código Civil (2003), do artigo 1331 ao 1355. Há também a lei 4.591, de 1964. Como o novo Código Civil não abordou todos os temas da antiga lei, ela ainda serve como base para alguns assuntos.

Essas leis são federais e, portanto, devem ser obedecidas em todo o território nacional. Há leis estaduais e municipais que os condomínios

também devem seguir. As últimas leis a que os condomínios devem obedecer são as suas próprias: a convenção e o regulamento interno. Importante destacar que regulamento interno e convenção não podem ir contra nenhuma lei, seja municipal, estadual ou federal.

Código Civil / Capítulo sobre Condomínios Lei 4.591, de 1964

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LEIS E REGRAS

Capítulo 6

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Convenção e Regulamento Interno

A convenção geral do condomínio é o documento onde estão estipuladas regras que garantem a vida em condomínio. A convenção acerta desde como será feito o rateio das taxas condominiais, formas de cobrar a inadimplência, até as próprias regras de administração e convocação de assembleias e reuniões, por exemplo.

O documento é necessário para o condomínio começar a ser construído e, por isso, é desenvolvido pela construtora – sendo possível alterá-lo futuramente de acordo com os desejos dos moradores.

Dentro deste instrumento há, ainda, o Regulamento Interno, que abrange as regras de utilização das áreas comuns do edifício, na rotina do condomínio, e a conduta dos moradores, funcionários e visitantes. Tanto o Regulamento Interno quanto a convenção podem, e devem, ser alterados futuramente. Mas para alteração da convenção, é necessária a aprovação de dois terços de todos os condôminos – uma votação expressiva em condomínios comuns. E Como dito anteriormente, para a alteração do regulamento interno é necessário quórum com maioria simples dos condôminos presentes na assembleia*. Saiba mais aqui.

(*) O Código Civil não é claro quanto ao quórum para alteração do RI, mas segundo especialistas consultados, o documento pode ser alterado pela maioria simples dos presentes na assembleia, salvo disposição contrataria na Convenção.

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GARANTIA DA CONSTRUTORA

Capítulo 7

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Geralmente a construtora dá cinco anos de garantia para vícios ocultos. São defeitos que só são descobertos com o tempo e com o uso do local. A garantia passa a valer ou depois do habite-se ou depois da entrega do condomínio – o que ocorrer por último. Problemas estruturais, de mais difíceis correções, podem ter prazo maior de garantia, e acabamentos, por ficarem mais expostos, durarem menos. É importantíssimo que o síndico se familiarize com as manutenções previstas pela construtora e faça as

contratações das manutenções recomendadas a fim de preservar a garantia. Caso as mesmas não sejam executadas, o condomínio pode perder a garantia do local ou dos equipamentos em questão.

Com relação às unidades os condôminos devem consultar e seguir o que determina o manual do proprietário entregue pela construtora para assegurar as garantias previstas em lei.

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GARANTIA DA CONSTRUTORA

Capítulo 7

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A construtora entrega a documentação completa para manutenção das áreas comuns e das unidades autônomas. Estas informações estão presentes no Manual do Proprietário entregue ao condômino e no Manual das Áreas Comuns entregue ao síndico.

Estes documentos devem nortear as ações e a utilização destas áreas. Saiba mais sobre garantia da construtora, aqui.

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REFORMAS NAS UNIDADES AUTÔNOMAS – NBR 16.280 / ABNT

Capítulo 8

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O momento da implantação é também escolhido para a execução de diversas benfeitorias nas unidades privativas. Por isso é fundamental que o síndico acompanhe de perto essas alterações, para evitar a diminuição precoce da vida útil da edificação e manter a segurança de todos que ali habitam e trabalham. Em condomínios verticais, a NBR 16.280 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) fala,

principalmente, sobre a responsabilidade do síndico quando há uma reforma no local.

Por isso, todas as obras dentro das unidades devem ser aprovadas pelo síndico, ou pela construtora, caso a edificação ainda esteja na garantia. Se necessário, o síndico pode contar com um profissional

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REFORMAS NAS UNIDADES AUTÔNOMAS – NBR 16.280 / ABNT

Capítulo 8

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(engenheiro ou arquiteto) contratado pelo condomínio para auxiliá-lo nas aprovações ou reprovações das reformas.

Apesar de pouco prática, a norma visa garantir a segurança e durabilidade da edificação. Dessa forma, qualquer projeto a ser executado dentro do empreendimento deve ter sido apresentado, e ter recebido o aval do síndico ou da empresa.

A mesma norma pede que as obras contem sempre com um responsável técnico, seja engenheiro ou arquiteto, assinando as modificações com seu ART ou RRT. Dessa forma fica assegurado que as alterações feitas respeitam a edificação como um todo.

Outro ponto da norma refere-se aos prestadores de serviço da obra: os mesmos deverão ser cadastrados no condomínio. O morador deve fornecer dados como: empresa em que trabalha, nome completo, RG e período da permanência.

Veja aqui um Guia completo, incluindo downloads de formulários, sobre a Norma 16.280 da ABNT

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FIQU

E A

TENTO!

Capítulo 9

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Veja abaixo temas aos quais o síndico deve prestar atenção especial:

Recrutar e treinar a mão de obra interna

Já com parte da burocracia vencida, é hora de recrutar os funcionários que vão trabalhar no condomínio, como porteiros, faxineiros e

zeladores – caso o local prefira ter funcionários próprios. Há também a possibilidade do empreendimento optar por mão de obra terceirizada. Assim, caso um funcionário falte ou entre em férias, o síndico não precisa se preocupar com substituir o colaborador, uma vez que o posto deverá estar sempre coberto pela empresa em questão. Em ambos os casos,

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TENTO!

Capítulo 9

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a administradora pode colaborar indicando empresas parceiras que prestem serviços compatíveis com aqueles procurados pelo condomínio.

Preservação da vocação do empreendimento

Outro ponto que o síndico deve sempre prestar atenção é quanto à vocação do condomínio. Isso quer dizer que, se o espaço é residencial, por exemplo, deve-se evitar qualquer iniciativa comercial mais ampla nos ambientes comuns do local.

Alteração de titularidade nas concessionárias

Após a entrega do condomínio, o síndico deve solicitar à administradora as providências referente a alteração de titularidade nas concessionárias e órgãos legais. Durante a obra, a titularidade está em nome da construtora/ incorporadora e assim que o condomínio for instalado deve passar para o nome do condomínio.

Gestão de contratos

É extremamente importante ainda que o síndico tome cuidado com os contratos que serão feitos no longo prazo, como os de manutenção de elevadores, e até a contratação de mão de obra para reformas e construções mais demoradas. Nesses casos é importante verificar muitos detalhes, desde a boa reputação das empresas no mercado. Por isso, é importante que o síndico, apoiado em seu conselho consultivo,

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TENTO!

Capítulo 9

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aposte em empresas parceiras confiáveis – e não opte apenas pelo fornecedor com o melhor preço. A administradora também pode colaborar, oferecendo prestadores de serviços que já conhece e que sabe que trabalham bem.

Contratação de serviços diversos

Dependo do tamanho das áreas comuns, o síndico também será responsável por gerir os contratos com empresas que explorem o local, como os setores de lavanderia, limpeza, estacionamentos pagos, etc.. Toda a parte de cotação de preços e de contratação deverá ser intermediada pelo síndico e conselheiros ou com a ajuda da administradora. A grande vantagem aqui é que existem ótimos serviços na internet que facilitam a verificação de preços cobrados, como o mecanismo de buscas de fornecedores prestado pelo portal SíndicoNet Acesse aqui o sistema de cotações online do SíndicoNet.

Como controlar e gerir empresas que exploram as áreas comuns

A preferência é que sejam feitos contratos por um período mais curto, inicialmente, para que seja possível saber se o local está sendo gerido de forma adequada – e se está sendo útil para a massa condominial. O síndico também deve ficar de olho ao término do contrato. Vale até discutir com os moradores, em assembleia, quais serviços estão sendo mais usados, e quais poderiam ser substituídos.

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ERFIL DO SÍNDICO

Capítulo 10

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Mesmo que uma administradora seja um recurso bem-vindo para lidar com a gestão direta do condomínio, cuidando do planejamento financeiro, da contratação de funcionários e de outros detalhes da burocracia do condomínio, um síndico precisa ter boas noções de gestão. Isso poderá até mesmo ser adquirido no contato com a administradora do condomínio, de onde você poderá obter muito conhecimento.

Mas, além disso, o síndico precisa ter excelente habilidade conciliadora, porque estará à frente de vizinhos que têm diferentes hábitos e visões de mundo, de forma que será necessário mediar os ajustes entre os moradores e não arranhar a satisfação coletiva do condomínio.

Seu foco deve ser o bom convívio e a manutenção, dentro do possível, dos relacionamentos, não só com os outros moradores, destes entre si,

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ERFIL DO SÍNDICO

Capítulo 10

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e de todos com os funcionários. Dentro da área condominial, o síndico precisa ser um líder, o que não significa mandar e desmandar, mas se colocar como um exemplo e servir a todos de maneira equânime.

Também deve lembrar que quem “manda” no condomínio são as decisões tomadas em assembleia – e que essas devem ser cumpridas com o maior rigor possível.

Outro ponto positivo que o síndico deverá trazer é a boa organização, de modo que sempre lhe sobre tempo para atender eventuais desentendimentos, dar atenção para os funcionários, nunca perder documentos e estar presente em todas as assembleias.

Além disso, você deverá estar bastante atento à conservação das áreas comuns, e conservar o respeito às individualidades nas frações ideais de cada condômino, desde que se sejam respeitadas as regras harmonicamente estabelecidas na convenção.

Para um bom síndico, a comunicação deve ser uma prioridade. Por isso, organizar esse lado da gestão é fundamental. Ter um horário por semana ou a cada 15 dias, no máximo, para conversar com os moradores ajuda a manter a sua gestão transparente. Oferecer outros canais, como e-mail ou uma plataforma online, também ajuda a canalizar solicitações e sugestões. É importante, porém, responder a quem escreve.

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CONCLUSÃO

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O período de implantação em condomínios costuma exigir bastante do síndico, uma vez que todos os moradores são novos e ainda não estarão familiarizados com as regras do local, além de terem que lidar com mudança, reformas, etc.

As demandas e problemas costumam ser bastante comuns nesse período. Por isso, é fundamental que o síndico conte com um suporte

adequado. Com o auxílio de uma administradora, o gestor pode focar sua atenção no relacionamento com os outros moradores, mas sem deixar de acompanhar o trabalho da administradora.

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O portal SíndicoNet é o mais importante ambiente na Internet para que síndicos, moradores e administradores de condomínios tenham amplo acesso a informações, serviços, fornecedores, cursos e muito mais, dando total suporte para ajudar a resolver os problemas condominiais. Em funcionamento desde 1996, o website hoje em dia já se tornou referência no segmento de serviços de gestão predial, sendo parada obrigatória para quem administra ou tem relação direta com condomínios residenciais e comerciais em todo o Brasil.

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Operando desde a década de 1950, é hoje em dia a empresa líder de mercado no segmento de administração condominial dentro do Estado de São Paulo, estando presente com escritórios na região metropolitana, interior e litoral. Calcula-se que em torno de 30% de todos os condomínios residenciais da cidade de São Paulo são ou já foram, em algum momento de sua história, administrados pela empresa. Investe constantemente em inovações que se tornam referência no mercado de administração, como o novo modelo de prestação de contas em ambiente interativo e um conjunto completo de informações disponíveis ao cliente em tempo real. É especialista em administração condominial e atua organizando, otimizando e orientando a vida de síndicos, corpo diretivo e condôminos.

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acesse sindiconet.com.br

Esse e-book foi desenvolvido em parceria com:

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