V
V
í
í
rus
rus
da
da
raiva
raiva
classifica
classifica
ç
ç
ao
ao
Ñ
Ordem:
Mononegavirales
Ñ
Familia:
Rhabdoviridae
ÑGênero:
Lyssavirus
Ñ
Vírus da raiva
Ñ
Vírus Lagos de morcegos
Ñ
Vírus Mokola
Ñ
Virus Duvenhage
Ñ
Vírus europeu de morcegos 1 e 2
V
V
í
í
rus
rus
da
da
raiva
raiva
caracter
caracter
í
í
sticas
sticas
gerais
gerais
do
do
v
v
í
í
rus
rus
Ñ
Partícula em forma de "bala de revólver"
180 nm X 75 nm
Ñ
Envelopado
Ñ
Proteína M (matriz proteica)
Ñ
gpG (glicoproteína) – 400 estruturas
triméricas
Ñ
Nucleocapsídeo helicoidal (RNP)
Ñ
Proteína N (nucleoproteína)
Ñ
Genoma RNA fita única (-)
Ñ
P (fosfoproteína) e L (polimerase)
Considera
V
V
í
í
rus
rus
da
da
raiva
raiva
caracter
Genotipo 5 e 6
Genotipo 7 European bat Lyssavirus subtipo 1 e 2;
Australian bat Lyssavirus Sorotipo 5 Genotipo 4 Duvenhage 1, 2 e 3 Sorotipo 4 Genotipo 3 Mokola 1, 2, 3 e 5 Sorotipo 3 Genotipo 2 Lagos bat 1, 2 e 3 Sorotipo 2 Genotipo 1 Vírus clássico amostra de “rua” e “fixa”
Sorotipo 1
Genotipo Lyssavirus
Sorotipo
Tabela 1: Sorotipo e genotipo do gênero
V
Ñ
Adsorção → fusão do envelope viral (gpG) com membrana
célula
Ñ
Penetração → pinocitose / endossomas
Ñ
Fusão envelope + membrana endossoma
Ñ
Liberação RNA viral no citoplasma
Ñ
Transcrição mRNA - via RNA(P)RNA(D) ou proteína L
Ñ
mRNA líder
Ñ
5 mRNA
→ um para cada proteína
Ñ
Tradução → síntese proteínas
Ñ
N, P, M, G e L
Ñ
Nos ribossomos livres do citoplasma
Ñ
gpG – inicia síntese nos ribossomo livres mas completa e glicolisa
no RER e aparelho de Golgi (glicolização)
V
Ñ
Replicação → relação RNA líder / proteína N regula os
processos de replicação do genoma
Ñ
Síntese cópias completas (+) do genoma viral (molde)
Ñ
Síntese cópias completas (-) do genoma viral
Ñ
Maturação
Ñ
complexo formado pelas proteinas N-P-L encapsula cópias
RNA (-) = core RNP
Ñ
Proteína M envolve RNP
Ñ
Complexo RNP-M migra para locais que contém gpG
inseridas, onde liga-se à gpG.
Ñ
Eluição vírus completa brota da membrana plasmática
Ñ
Nas glândulas salivares vírus brota diretamente para a luz
(acinar lumen).
V
Ñ
CULTIVO
Ñ
animais laboratório: camundongo, coelho
Ñ
células
Ñ
isolamento: NaC1300 (neuroblastoma
murino)
Ñ
eficácia ≈ camundongo
Ñ
vantagens: ⇓ tempo recuperação do vírus
Ñ
após adaptação: BHK-21, Vero, WI-38, MRC5
(fibroblastos diplóides humanos)
V
V
í
í
rus
rus
da
da
raiva
raiva
caracter
Ñ
Estabilidade viral
Ñ
vírus inativado
56°C / 15 a 30’
100°C / 2’
40°C – viável várias semanas
formalina 1%
crezol 3%
β-propiolactona 0,1%
formol 5%
solventes lipídicos
radiação UV
luz solar direta
Ñ
infectividade estável
pH 5 a 10
cerébro
TA / 1-2 semanas
4°C / várias semanas
congelado / vários meses/anos
V
V
í
í
rus
rus
da
da
raiva
raiva
caracter
V
V
í
í
rus da Raiva
rus da Raiva
Ñ
Vírus de rua – vírus isolado de casos naturais
Ñ
Vírus fixo – vírus de rua atenuado em laboratório através de
passagens seriadas
Raiva paralítica
Raiva furiosa ou
paralítica
Infecção experimental no cão
_
+
Infecção por via SC
-+
Presença Corpúsculos Negri
6 a 8 dias
15 a 21 dias
PI após inoculação IC em
coelho
Vírus fixo
Vírus de rua
Características
Ñ
naturais Æ mamíferos
Ñ
cão : transmissor raiva urbana
Ñ
morcego: transmissor raiva rural
Ñ
animais silvestres (lobos, raposas,
gambás) Æ reservatórios
V
V
í
í
rus
rus
da
da
raiva
raiva
hospedeiros
hospedeiros
lobo
V
V
í
í
rus
rus
da
da
raiva
raiva
reservat
reservat
ó
ó
rios
rios
raposa
V
V
í
í
rus da Raiva
rus da Raiva
-
-
Patogenia
Patogenia
Ñ
Transmissão
Ñ
Mordida
Ñ
Aerossóis
Ñ
Transplante córnea
V
V
í
í
rus da Raiva
rus da Raiva
-
-
Patogenia
Patogenia
Ñ
Mordida morcego hematófago no homem
V
V
í
í
rus da Raiva
rus da Raiva
-
-
Patogenia
Patogenia
Ñ
Penetração
Ñ
Fase de eclipse – vírus não é detectado
Ñ
Vírus entra nos nervos periféricos:
Ñ
diretamente nos nervos periféricos
Ñ
Indiretamente após replicação músculos
Ñ
Nervos sensoriais e motores
V
V
í
í
rus da Raiva
rus da Raiva
-
-
Patogenia
Patogenia
Ñ
Disseminação
Ñ
Vírus vai ao SNC via fluxo axoplásmico retrógrado
Ñ
PI: 1 a 30 dias (dias à vários meses)
Ñ
Infecção cerebral ativa
Ñ
Disseminação passiva centrífuga pelos nervos
periféricos para vários tecidos
Ñ
Eliminação
Ñ
Saliva
Ñ
Fatores
Ñ
Variante do vírus
Ñ
Dose inóculo
Ñ
Local mordida
V
V
í
í
rus da Raiva
rus da Raiva
-
-
Patogenia
Patogenia
Penetração
pele
aerosóis
Disseminação
nervosa
replicação
músculo
Sistema límbico
(perda controle cortical)
nervos
periféricos
receptores Acetilcolina
Córtex
cerebral
SN
Eliminação
axônios
Medula
espinhal
Gl. salivares
Gl. adrenais
pâncreas
rim, etc
(Raiva furiosa)
(Raiva paralítica)
Patogenia
da
V
V
í
í
rus da Raiva
rus da Raiva
-
-
Sinais cl
Sinais cl
í
í
nicos
nicos
Ñ
Período incubação: dias - meses
Ñ
Curso infecção: 3 a 8 dias (cães)
Ñ
Fases clínicas
Ñ
Fase prodrômica
Ñ
alteração comportamento
Ñ
febre
Ñ
dilatação pupilas
Ñ
fotofobia
V
V
í
í
rus da Raiva
rus da Raiva
-
-
Sinais cl
Sinais cl
í
í
nicos
nicos
Ñ
Fase furiosa
Ñ
irritação
Ñ
investigação às cegas
Ñ
↑ salivação
Ñ
movimento mastigação
Ñ
dificuldade deglutição
(hidrofobia)
Ñ
convulsões
Ñ
incoordenação
Ñ
movimento pedalar
V
V
í
í
rus da Raiva
rus da Raiva
-
-
Sinais cl
Sinais cl
í
í
nicos
nicos
Ñ
Fase paralítica
Ñ
relaxamento esfíncteres
Ñ
paralisia músculo mandíbula
Ñ
paralisia músculo faringe
Raiva humana
V
V
í
í
rus da Raiva
rus da Raiva
-
-
lesões
lesões
Ñ
Encefalite e mielite
Ñ
Infiltração perivascular de linfócitos,
leucócitos polimorfonucleares
Ñ
Corpúsculos inclusão
intra-citoplasmáticos eosinofílicos
(corpúsculos de Negri) em células
neuronais
Ñ
Hipocampo
Ñ
Cerebelo
V
V
í
í
rus da Raiva
rus da Raiva
-
-
diagn
diagn
ó
ó
stico
stico
Ñ
Clínico
Ñ
Laboratorial
Ñ
Material a ser enviado ao laboratório
Ñ
Cérebro (córtex, cerebelo e o hipocampo)
Ñ
Medula (eqüinos)
Ñ
Saliva
V
V
í
í
rus da Raiva
rus da Raiva
-
-
diagn
diagn
ó
ó
stico
stico
Ñ
Laboratorial
Ñ
D
emonstração Ag viral
Ñ
histopatológico - corpúsculos Negri
Corpúsculo Negri
HE
Corpúsculo Negri
V
V
í
í
rus da Raiva
rus da Raiva
-
-
diagn
diagn
ó
ó
stico
stico
Ñ
Ñ
Demonstra
Demonstra
ç
ç
ão Ag viral
ão Ag viral
Ñ
Ñ
Ag
Ag
N
N
Ñ
V
V
V
V
V
í
í
rus da Raiva
rus da Raiva
-
-
diagn
diagn
ó
ó
stico
stico
Ñ
Demonstração Ag viral
Ñ
IHQ
Ñ
IP
IHQ
IP
avidina biotina
Diagn
Diagn
ó
ó
stico
stico
Ñ
Teste neutralização camundongo
Ñ
caracterização cepas
Ñ
pesquisa Ac antirábicos
Ñ
avaliação cepas estoque para contaminantes
Ñ
Teste soroproteção - potência antisoro rábico
V
Vigilância de Raiva: Morcegos e Herbívoros. Brasil, 2000
Fonte: CENEPI/FUNASA
Morcegos
Herbívoros
Raiva Canina: Casos e Taxa de Incidência.
Raiva Canina: Casos e Taxa de Incidência.
Brasil, 1996
Brasil, 1996
-
-
2001
2001
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 96 97 98 99 2000 2001 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2Casos Taxa Linear (Casos)
Casos de Raiva segundo a Espécie.
Brasil, 1995 - 2001
Fonte: CENEPI/FUNASA 0 50 100 150 200 250 300 350 400 95 96 97 98 99 2000 2001 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800FUNASA
Munic
Munic
í
í
pios com Ocorrência de Casos de Raiva.
pios com Ocorrência de Casos de Raiva.
Brasil, janeiro e fevereiro de 2002
Brasil, janeiro e fevereiro de 2002
JaneiroV
V
í
í
rus da Raiva
rus da Raiva
-
-
controle
controle
Ñ
Em animais:
Tratamento e profilaxia
Tratamento e profilaxia
Ñ
Isolamento e observação dos animais suspeitos e/ou
agressores
V
V
í
í
rus da Raiva
rus da Raiva
-
-
controle
controle
Ñ
Em animais:
Ñ
vacinação animais
Ñ
tecido nervoso
-vírus inativado
Ñ
cultura de tecidos
-vírus inativado /
atenuado
Ñ
ovos embrionados
-vírus atenuado
Ñ
recombinantes
Condições do animal agressor
Iniciar o tratamento com uma dose diária de vacina até completar sete, mais duas doses de reforço, uma no 10º e outra no 20ºdia após última dose da série Observar o animal durante
10 dias após a exposição: se o mesmo permanecer sadio, encerrar o caso. Se adoecer, morrer ou desaparecer
durante o período de observação aplicar o trat. Acidentes Leves:
Arranhadura
Lambedura em pele lesada Mordedura única e superficial em tronco ou membros
(exceção mãos)
Tratamento primo- exposição (Vacina Fuenzalida e Palácios Modificada
Iniciar o tratamento com soro e uma dose diária de vacina até completar 10, mas três doses de reforço, sendo a primeira no 10º, a segunda no 20º e a terceira no 30º dia após a última dose
Iniciar o tratamento o mais precoce possível com uma dose de vacina nos dias 0, 2 e 4. Se o animal estiver
sadio no 5º dia, interromper o trat. E continuar a
observação do animal até o 10ºdia da exposição. Se permanecer sadio encerrar o caso. Se adoecer, morrer ou desaparecer durante o período de observação... Acidentes graves: Lambedura em mucosa Mordedura em cabeça, pescoço e mãos
Mordedura múltipla e/ou profunda em qualquer parte do corpo
Arranhadura profunda (gato)
Lavar com água e sabão Não tratar
Lavar com água e sabão Não tratar
Contato indireto:
Manipulação de utensílios contaminados
Lambedura de pele íntegra
Raivoso, suspeito,
desaparecido, silvestre e outros anim. domésticos Clinicamente sadio (cão e
gato) Natureza da Exposição
Fonte: Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de Epidemiologia. Programa Nacional de Raiva. Norma Técnica de Tratamento Profilático Anti-rábico Humano, 1994.