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Instrumentos de pedra Aperfeiçoamento de uma série de instrumentos feitos com pedra polida quais facas, machados, foices, enxadas e moinhos de pedra.

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Academic year: 2021

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Aproximativamente entre 10.000 e 5.000 a.C., o período Paleolítico chegou ao fim. Os homens começaram as primeiras tentativas de domesticares animais e cultivar cereais, atividades consideradas revolucionárias na história humana. O homem do Paleolítico era basicamente um caçador nômade, coletor esporádico de alimentos, sempre à mercê de forças que ele não compreendia e não controlava. Tendo conseguido garantir sua provisão de alimentos, os homens estabeleceram-se em comunidades permanentes nas aldeias; uma nova organização coletiva e a crescente disciplina voltada para suas atividades passaram a fazer parte de sua vida.

Para Janson há uma diferença básica entre o Paleolítico e o Neolítico, e ela se refere sobretudo, à produção dos artefatos. Embora o homem ainda utilizasse a pedra como recurso para a produção de seus principais utensílios e armas, a nova maneira de organizar sua vida possibilitou um grande número de habilidades e invenções quais: a cerâmica, a tecelagem e a fiação, e os métodos básicos de construção arquitetônica. Os artefatos de pedra adquiriram um requinte técnico cada vez maior, sofrendo um aumento de produção no âmbito da comunidade. No que diz respeito à pintura, diferentes mudanças de representação caracterizaram a produção visual deste período que inaugura um tipo de retratação geométrica e abstrata, revelando, freqüentemente, uma função principalmente decorativa.

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Instrumentos de pedra

Aperfeiçoamento de uma série de instrumentos feitos com pedra polida quais facas, machados, foices, enxadas e moinhos de pedra.

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Cerâmica - a necessidade de cozinhar e armazenar

alimentos levou o homem a criar recipientes Que suportassem o calor do fogo e pudessem conter líquidos. Desenvolveu-se, então, a técnica de aquecer a argila no fogo, nascendo daí a arte do ceramista e os primeiros vasos cerâmicos.

Tecelagem - Durante o Paleolítico as roupas eram feitas

principalmente de pele de animal (couro). No neolítico, o homem começou a fiar e tecer as primeiras vestimentas de linho, lã e algodão.

Casas e aldeias - Utilizando materiais como

madeira, barro e pedra, o homem passou a construir, sistematicamente, suas casas. O interesse pela construção de moradias fixas está ligado ao processo de sedentarização das aldeias agrícolas. A vida social tornou-se mais complexa com o aumento da divisão do trabalho e o aperfeiçoamento de novas funções.

Vida espiritual - a vida do homem passou a refletir novas preocupações sociais como: a

variação do tempo durante o ano, a fertilidade das sementes e do solo, a saúde e a reprodução do rebanho, o controle dos excedentes (sobras) de alimentos etc. Por meio de ritos mágicos religiosos, invocavam a proteção de “forças sobrenaturais” para ajudar na resolução destas preocupações.

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A Idade dos metais é o último período da Pré-história e caracteriza-se pelo processo de fundição dos metais: cobre, bronze e ferro. O desenvolvimento da metalurgia representa um enorme progresso tecnológico por uma razoa Básica: certos matérias embora duros como a pedra têm a vantagem de ser modelados da forma que se desejar, durante o processo de fusão. Assim

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era possível fazer com o metal toda uma série de instrumentos e objetos como:panelas, vasos, enxadas, machados, pregos, agulhas, facas e espadas.

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A visão mágica do mundo monista, vê a realidade na forma de uma tessitura simples, de uma seqüência continua e coerente; o animismo, porém, é dualista, forma seu conhecimento e suas crenças num sistema de dois mundos. A magia é sensualista e atém-se ao concreto; o animismo é espiritualista e tende para a abstração. No primeiro caso o pensamento centra-se na vida deste mundo; no segundo, a preocupação dominante é a vida no outro mundo. Essa é a principal razão por que a arte paleolítica reproduz as coisas com exatidão e realidade, ao passo que a arte neolítica opõe um supermundo estilizado e idealizado à realidade empírica corrente. Mas isso constitui o começo do processo de intelectualização e racionalização em arte: a substituição das representações e formas concretas por sinais e símbolos abstrações e abreviações, tipos gerais e signos convencionais; a supressão de fenômenos e experiências diretamente vivenciados por pensamento e interpretação, acentuação e exagero, distorção e desnaturalização. A obra de arte deixa de ser puramente a representação de um objeto material para tornar-se a de uma ideia, não meramente uma reminiscência, mas também uma visão; por outras palavras, os elementos não sensoriais e conceptuais da imaginação do artista substitui os elementos sensíveis e irracionais. E desse modo a pintura é gradualmente convertida numa linguagem simbólica pictográfica, a profusão pictórica é reduzida a uma espécie de taquigrafia não-pictórica ou quase não-pictórica.

Em última análise, a mudança neolítica de estilo é determinada por dois fatores: primeiro, pela transição de uma economia parasitária, puramente consumitiva, dos caçadores coletores, para a economia produtiva e construtiva dos criadores de gado e cultivadores da terra; segundo, pela substituição da concepção monista, dominada pela magia, por uma filosofia dualista de animismo, ou seja, por uma concepção duma representação de mundo que é intrinsecamente dependente do novo tipo de economia. (...) O camponês do neolítico já não precisa dos sentidos aguçados do caçador; sua sensibilidade e dotes de observação declinam; outros talentos – sobretudo dom de abstração e o pensamento racional - adquirem maior importância tanto em seus métodos de produção, quanto em sua arte formalista, estritamente concentrada e estilizadora. A diferença mais fundamental entre essa arte e o naturalismo e que ela representa a

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realidade como uma confrontação de dois mundos, não como uma representação de completa homogeneidade. Com seu irrefreável anseio formalista, rechaça a aparência normal das coisas; deixa de ser imitadora para ser antagonista da natureza; não promove uma continuação da realidade, mas opõe-se-lhe com um modelo autônomo de sua própria criação. (HAUSER, 1996:13,14,15).

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Paleolítico Neolítico

Estilo Naturalista Simplificador/Geometrizante

Concepção da imagem Observação Abstração/Racionalização

Representação Figurativo Figurativo - Abstrato

Tema Animais (renas, bisões, cavalos)

Vida cotidiana

Composição Aleatório, sem ordenação, imagens sobrepostas

Imagens organizadas contando uma história

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O grande círculo de pedras em Stonehenge, no sul da Inglaterra, é o mais bem preservado entre os vários monumentos megalíticos ou, “de grandes pedras”. Aparentemente sua função era religiosa e sua construção o reflexo de um tipo de fé que, segundo Janson, literalmente “move as montanhas”. A inteira estrutura é voltada para o ponto exato em que o sol se levanta no dia mais longo do ano, o que leva a crer que o lugar servisse como espaço de adoração do sol.

Sobre esta construção, alguns teóricos atuais afirmam que esta pode ser considerada o primeiro observatório astronômico. Infere-se, portanto, que este instrumento de observação serviria também para nortear os ciclos de produção.

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O fato de considerar Stonenehenge como um exemplo de arquitetura é uma questão de definição, talvez seria importante substituir a idéia vigente de arquitetura (interior fechado que participa de nossas ações e vivências cotidianas) para pensar na definição criada pelos gregos. Janson, a este respeito é muito claro: “Para eles [os gregos] ‘arqui-tetura’ significava algo mais que a ‘textura’ convencional (isto é, construção ou edificação), uma estrutura diferenciada daquele de tipo exclusivamente prático e cotidiano, em termo de escala, ordem, permanência ou suntuosidade de propósitos. Um grego certamente chamaria Stonehenge de arquitetura. E, para nós, também não seria difícil fazer o mesmo, se compreendemos que, para definir ou articular o espaço não é necessário fechá-lo. Se a arquitetura é ‘a arte de adaptar o espaço às necessidades e aspirações humanas’, então Stonehenge faz mais do que preencher esses requisitos.” (JANSON, 1996:18).

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