• Nenhum resultado encontrado

S. R. TRIBUNAL JUDICIAL DA COMARCA DO PORTO JUIZ PRESIDENTE. Projeto de Regulamento Geral do Tribunal Judicial da Comarca do Porto Consulta pública

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "S. R. TRIBUNAL JUDICIAL DA COMARCA DO PORTO JUIZ PRESIDENTE. Projeto de Regulamento Geral do Tribunal Judicial da Comarca do Porto Consulta pública"

Copied!
22
0
0

Texto

(1)

Projeto de Regulamento Geral do Tribunal Judicial da Comarca do Porto

– Consulta pública –

Nota justificativa preambular

O regulamento administrativo é uma ferramenta normativa de gestão de direito administrativo

ao dispor dos órgãos do tribunal judicial de comarca. Como qualquer ferramenta, deve ser usada apenas

quando se impõe a sua utilização, por ser esta necessária à satisfação de um determinado fim. O que a

lei reclama dos órgãos de administração do tribunal judicial de comarca é, pois, que emitam os

regulamentos necessários à prossecução das atribuições do ente relativamente ao qual têm a gestão

administrativa a seu cargo.

Nascida da necessidade que a justifica, a normação regulamentar apenas tem por objeto as

concretas matérias dela carecidas, em especial, aquelas que a prática permitiu sinalizar como tal.

Decorridos mais de seis anos sobre o início da reforma do sistema de justiça, tais matérias

encontram-se hoje identificadas.

As normas contidas na Lei n.º 62/2013, de 26 de agosto (Lei da Organização do Sistema

Judiciário) que se referem à emissão de regulamentos administrativos não prevêem a elaboração do

regulamento do tribunal, limitando-se a estabelecer qual é o órgão que, no complexo contexto da gestão

da comarca, tem poder regulamentar para uma dada matéria. No entanto, nada obsta à inclusão num

único instrumento de normas regulamentares sobre questões distintas, mas ligadas por uma finalidade

comum.

O presente regulamento tem por objeto matérias cuja regulação geral, abstrata e por tempo

indeterminado se inscreve nas atribuições do presidente do tribunal judicial de comarca, quer

imediatamente ligadas à gestão administrativa do tribunal, quer relacionadas com a organização do

exercício de funções dos magistrados judiciais em regime de turno e em regime de substituição legal.

As medidas adotadas não envolvem custos superiores aos benefícios proporcionados.

Em conformidade com o disposto nos artigos 96.º e seguintes do Código de Procedimento

Administrativo é assim dado início à discussão do Projeto de Regulamento Geral do Tribunal Judicial

da Comarca do Porto, assente num estudo da autoria do Exmo. Senhor Juiz de Direito Paulo Ramos

de Faria, que redigiu a proposta de articulado, depois revista com a colaboração da Exma. Senhora

Juíza de Direito Ana Rute Alves da Costa Pereira e do Exmo. Senhor Juiz de Direito Gonçalo Oliveira

Magalhães, todos em exercício de funções nesta comarca e aos quais se agradece o apoio prestado.

(2)

Fixa-se o dia 1 de março como data de referência do início do procedimento, para efeitos do

n.º 1 do artigo 98.º do Código de Procedimento Administrativo.

Devido ao elevado número de interessados, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 101.º do

Código do Procedimento Administrativo, submete-se o presente projeto de regulamento a consulta

pública, para recolha de sugestões, procedendo-se, para o efeito, à publicitação do projeto no sítio

institucional do Tribunal na Internet, bem como à sua divulgação junto dos magistrados judiciais,

magistrados do Ministério Público e oficiais de justiça em exercício de funções nesta comarca.

Serão ouvidos também o Magistrado do Ministério Público Coordenador, o Administrador

Judiciário, o Conselho Regional do Porto da Ordem dos Advogados, o Conselho Regional do Porto da

Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução, o Comando Metropolitano do Porto da Polícia

de Segurança Pública e o Comando Territorial do Porto da Guarda Nacional Republicana.

Será auscultado o Conselho Consultivo do Tribunal Judicial da Comarca do Porto, em reunião

a agendar para esse efeito.

São considerados interessados no presente procedimento todos aqueles que, nos termos do n.º

1 do artigo 68.º do CPA, sejam titulares de direitos, interesses legalmente protegidos, deveres,

encargos, ónus ou sujeições no âmbito de decisões que nele forem ou possam ser tomadas, bem como

as associações, para defender interesses coletivos ou proceder à defesa coletiva de interesses

individuais dos seus associados que caibam no âmbito dos respetivos fins, nomeadamente, os

magistrados judiciais, magistrados do Ministério Público e oficiais de justiça em exercício de funções

nesta comarca.

Os interessados devem dirigir as suas sugestões, por escrito, ao Gabinete de Apoio à Juíza

Presidente, por email (gabinete.juizpresidente.tcporto@tribunais.org.pt) ou por correio postal (Palácio

da Justiça, Campo Mártires da Pátria, 4º Piso, 4099/012, Porto), no prazo de 30 dias após a publicitação

do projeto de regulamento.

(3)

Matérias objeto do regulamento (capítulos e artigos):

Disposições preliminares ... Capítulo I

Lei habilitante ... Artigo 1.º

Objeto ... Artigo 2.º

Âmbito de aplicação ... Artigo 3.º

Entrada e permanência nos edifícios e utilização dos espaços judiciários ... Capítulo II

Entrada, circulação e permanência nos edifícios ... Artigo 4.º

Porte de arma no interior dos edifícios ... Artigo 5.º

Proibições gerais ... Artigo 6.º

Segurança no interior dos edifícios ... Artigo 7.º

Parques de estacionamento ... Artigo 8.º

Comunicação ... Capítulo III

Sítio institucional na Internet ... Artigo 9.º

Comunicação social ... Artigo 10.º

Comunicação em suporte duradouro ... Artigo 11.º

Veiculação de comunicações recebidas ... Artigo 12.º

Publicidade e arquivo de orientações de serviço ... Artigo 13.º

Disposições sobre funções exercidas pelos magistrados judiciais ... Capítulo IV

Substituições legais ... Secção I

Substituição de magistrados judiciais ... Artigo 14.º

Substituição de magistrados judiciais entre juízos ou tribunais ... Artigo 15.º

Casos especiais ... Artigo 16.º

Serviços de turno ... Secção II

Turnos aos sábados e feriados ... Artigo 17.º

Turnos de férias judiciais ... Artigo 18.º

Turnos de distribuição ... Artigo 19.º

Instalações e equipamentos dedicados ... Secção III

Gabinetes dos magistrados judiciais ... Artigo 20.º

Salas de audiência ... Artigo 21.º

Utilização de viaturas do tribunal ... Artigo 22.º

Biblioteca ... Artigo 23.º

Participação e atividade administrativa ... Secção IV

(4)

Audição coletiva dos magistrados judiciais ... Artigo 24.º

Veiculação das orientações de serviço dos magistrados judiciais ... Artigo 25.º

Apoio técnico ... Artigo 26.º

Disposições finais e transitórias ... Capítulo V

Disposições transitórias ... Artigo 27.º

Norma revogatória ... Artigo 28.º

Entrada em vigor ... Artigo 29.º

Projeto de articulado Notas justificativas e interpretativas

Regulamento Geral do Tribunal Judicial da Comarca do Porto

Adota-se a designação de “regulamento geral”, em vez de “regulamento interno”, dado que o instrumento abrange normação regulamentar externa.

CAPÍTULO I Disposições preliminares

Artigo 1.º

Lei habilitante

O presente regulamento é emitido ao abrigo: Excluídas as disposições que esclarecem a habilitação

legal e o seu âmbito, todos os enunciados do regulamento administrativo têm um conteúdo e um escopo normativos; é este o sentido da atribuição do poder regulamentar. O mesmo é dizer que todos eles devem encontrar neste artigo habilitação legal clara.

Assim se conclui, por exemplo, que está afastada a possibilidade de apresentação de enunciados com conteúdos puramente didáticos ou pedagógicos, bem como de enunciados que descrevem as atribuições (legais) da entidade emitente ou, por exemplo, direitos e deveres

socioprofissionais cuja consagração se encontra

reservada pela CRP à lei parlamentar. a) do n.º 1 do artigo 86.º da Lei n.º 62/2013, de 26 de

agosto (Lei da Organização do Sistema Judiciário – LOSJ), respeitante à substituição dos juízes de direito, nas suas faltas e impedimentos;

b) do artigo 89.º da LOSJ, respeitante aos turnos de distribuição;

c) da alínea b) do n.º 8 do artigo 94.º da LOSJ, respeitante à emissão de regulamentos internos dos serviços judiciais da comarca;

d) do n.º 2 do artigo 54.º do Decreto-Lei n.º 49/2014, de 27 de março (regime aplicável à organização e funcionamento dos tribunais judiciais – RLOSJ), respeitante à organização dos turnos de férias judiciais;

e) do n.º 1 do artigo 55.º do RLOSJ, respeitante à organização dos turnos aos sábados e feriados.

(5)

Artigo 2.º Objeto

O presente instrumento estabelece o regime regulamentar do Tribunal Judicial da Comarca do Porto (adiante, Tribunal) respeitante a:

O objeto do regulamento encontra-se aqui sumarizado, abrangendo quer a normação interna, quer a normação externa.

a) entrada e permanência nos edifícios e utilização dos espaços do Tribunal;

b) comunicação dos órgãos de gestão do Tribunal; c) substituição legal e serviço de turno dos magistrados judiciais;

d) instalações e serviços de apoio afetos aos magistrados judiciais;

e) participação administrativa e relação com a atividade administrativa dos magistrados judiciais.

Artigo 3.º

Âmbito de aplicação

1 – O presente regulamento é aplicável no âmbito da atividade desenvolvida pelo Tribunal, dirigindo-se aos seus órgãos de gestão e aos funcionários deles dependentes, bem como, nas disposições que aos mesmos se dirigem, aos profissionais forenses, aos utentes dos serviços de justiça proporcionados por este Tribunal e a todas as pessoas e entidades que com ele contactam.

Procura-se distinguir os destinatários da normação interna (subordinados administrativos do presidente do tribunal de comarca) dos destinatários da normação externa (por exemplo, magistrados, mandatários e utentes dos serviços).

2 – As normas regulamentares que se referem à utilização dos edifícios e dos equipamentos judiciários geridos pelo Tribunal são aplicáveis na área desta comarca, abrangendo as áreas dos municípios de Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Santo Tirso, Trofa, Valongo, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia.

Não cabe a um regulamento administrativo estabelecer a área geográfica de desenvolvimento das atribuições de uma entidade pública de base territorial. Assim, na parte final do enunciado, procura-se identificar esta área de um modo meramente descritivo.

(6)

CAPÍTULO II

Entrada e permanência nos edifícios e utilização dos espaços judiciários

Artigo 4.º

Entrada, circulação e permanência nos edifícios 1 – Não é permitida a entrada, a circulação ou a permanência no interior dos edifícios do Tribunal a quem neles não exerce funções, salvo para comparência a diligências, para utilização dos serviços instalados no local ou para assistência a atos públicos, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.

Entre os serviços referidos no enunciado conta-se, por exemplo, o museu judiciário.

Entre os atos públicos contam-se, por exemplo, eventos culturais organizados pelo tribunal.

2 – É proibida a entrada de pessoas que exibam comportamentos socialmente anómalos suscetíveis de perturbar o funcionamento dos serviços, quando não ofereçam justificação bastante para a sua adoção, ou que, notoriamente, se encontrem sob a influência de substâncias perturbadoras do seu comportamento.

A ressalva (justificação) está pensada para os transtornos neuropsiquiátricos diagnosticados (como a síndrome de Tourette, a síndrome de Asperger ou a síndrome disexecutiva).

A norma abrange a proibição de entrada de pessoas notoriamente alcoolizadas.

3 – Não é permitida a entrada de animais nos edifícios do Tribunal, salvo de “cães de assistência” acompanhados pelos seus utilizadores, nos termos previstos no Decreto-Lei n.º 74/2007, de 27 de março, ou de cães integrados em equipas cinotécnicas das forças de segurança ou dos serviços de proteção civil, no âmbito de ações operacionais.

Por extensão analógica, poderá o presidente do tribunal autorizar, pontualmente, a entrada de “animais de assistência emocional”, designadamente, mediante indicação de médico especialista em psiquiatria.

4 – É permitida a entrada nos edifícios do Tribunal de acompanhantes, se necessário, de convidados e de prestadores de serviços.

Estão aqui incluídos, por exemplo, os acompanhantes de pessoas (autorizadas) com mobilidade reduzida, bem como os familiares (convidados) das pessoas que exercem funções no edifício, quando necessitem de as contactar. 5 – O acesso ao interior dos edifícios pode ser

condicionado à exibição de documento de identificação e ao controlo eletrónico do porte de arma.

O controlo do porte de armas (sem contacto físico) destina-se a garantir o cumprimento do disposto no artigo seguinte.

6 – No interior dos edifícios do Tribunal: As normas que se seguem devem ser afixadas na entrada

principal do edifício. a) os utentes apenas podem permanecer ou circular nas

áreas de acesso público identificadas;

Esta norma deve ser executada com a sinalética respetiva – por exemplo, “acesso reservado”.

b) as crianças com idade inferior a 16 anos são permanentemente acompanhadas por um adulto;

O adulto que acompanha a criança ao tribunal pode não ser o mesmo que a acompanha durante a diligência.

(7)

c) é proibida a difusão de sons a partir de aparelhos elétricos ou eletrónicos, designadamente, de sinais sonoros de aparelhos de telecomunicações;

Por exemplo, os sons de toque dos telemóveis devem permanecer desligados. Deve ser colocada a sinalética respetiva.

d) as comunicações verbais, presenciais ou por meio de aparelho de telecomunicações, não devem perturbar o funcionamento dos serviços;

É proibido falar alto, designadamente, ao telemóvel, de modo a manter um bom ambiente de trabalho.

e) é proibido produzir música ou ruido intencionalmente. Vale para o assobiar ou cantarolar nos corredores.

7 – Cessa a aplicação da norma prevista na alínea b) do n.º 6 quando dela possa resultar a limitação do direito da criança de acesso ao Direito e aos tribunais, designadamente, para o exercício do direito de participação nos processos de decisão que a afetam.

Esta disposição adequa o regime regulamentar, designadamente, ao disposto nos arts. 12.º e 40.º da Convenção sobre os Direitos da Criança, à regra 14.º das Regras de Beijing e ao art. 4.º da Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo.

Artigo 5.º

Porte de arma no interior dos edifícios

1 – Não é permitido o porte de armas de qualquer tipo no interior dos edifícios do Tribunal.

Do disposto no art. 89.º da Lei n.º 5/2006, de 23/2 (regime jurídico das armas e munições), interpretado com o subsídio dado pela sua epígrafe, resulta que é proibido o porte de arma nas instalações oficiais dos órgãos de soberania, salvo por quem esteja autorizado por “legítimo motivo de serviço” ou “pela autoridade legalmente competente”. A autoridade legalmente competente para regular a entrada nas instalações do Tribunal Judicial da Comarca do Porto e garantir a segurança no seu interior é o administrador judiciário (art. 106.º, n.º 1, als. e) e g), da LOSJ), atuando sob a orientação genérica do presidente do tribunal (art. 104.º, n.º 2, da LOSJ). As

normas contidas neste artigo representam,

designadamente, tal orientação genérica em matéria de porte de armas.

Esta regime regulamentar inscreve-se na previsão do enunciado do n.º 1 do art. 39.º da Lei n.º 5/2006, de 23/2. A norma contida no n.º 1 não é (indesejavelmente) redundante, relativamente à estatuição legal, pois permite esclarecer que todos (!) os edifícios da comarca são “instalações oficiais de um órgão de soberania” (evitando o surgimento de dúvidas, por exemplo, relativamente a edifícios que não contêm gabinetes de juízes nem salas de audiência).

(8)

2 – Não se aplica o disposto no número anterior:

a) aos membros dos órgãos de polícia criminal e dos serviços prisionais autorizados a utilizar arma de acordo com os respetivos estatutos legais, quando se encontrem devidamente uniformizados e no âmbito de funções operacionais, relativamente às armas de serviço;

No exercício de funções operacionais, o porte de arma pode ser justificado, mesmo no interior do tribunal. Esta

circunstância não pode, no entanto, gerar

constrangimentos ao regular funcionamento do tribunal.

b) nos casos expressa e especialmente autorizados, por escrito, pelo administrador judiciário;

Poderá ser autorizada a entrada de armas para a realização de ações de formação, por exemplo.

c) aos membros dos órgãos de polícia criminal, desde que se encontrem devidamente uniformizados, relativamente à arma de serviço, quando não exista no edifício cofre apropriado ao seu depósito temporário, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

A norma procura acomodar os casos em que o agente, aproveitando um breve intervalo no serviço, procura obter um esclarecimento junto da secretaria (por exemplo, sobre o sentido de uma convocatória que recebeu).

3 – O porte de arma no interior do edifício não é permitido aos membros dos órgãos de polícia criminal quando a sua presença naquele local se destine ao exercício de um direito ou ao cumprimento de um dever respeitante à qualidade de parte ou sujeito processual nem quando se destine à intervenção pessoal em ato processual.

Em caso algum pode uma pessoa envolvida num processo ser portadora de armas no interior do tribunal (quer pelo

envolvimento emocional no caso, quer pelo

constrangimento que pode causar aos restantes intervenientes). A referência à intervenção “pessoal” visa ressalvar (ad nauseam) o caso da al. a) do n.º 2.

4 – O disposto nos números anteriores não prejudica o porte de arma pelos membros dos órgãos de polícia criminal no âmbito de ações policiais judicialmente ordenadas.

Como é evidente, se um juiz de instrução, por exemplo, ordenar uma ação no interior de um edifício, a ordem deste titular do órgão de soberania prevalece.

5 – Quando seja convocada pessoa identificada como membro de um órgão de polícia criminal, a secretaria judicial deve informá-la, na notificação expedida, do

disposto nos n.os 1 a 3 deste artigo.

O disposto neste número aplica-se não apenas às notificações, como também aos ofícios dirigidos aos serviços nos quais o convocado exerce funções, solicitando a sua presença.

6 – É proibido o porte de objetos sem utilização apropriada no interior dos edifícios que possam ser facilmente usados como arma, designadamente, guarda-chuvas, bastões destinados à prática desportiva, bengalas, por quem não necessite de apoio, ou ferramentas.

A execução da norma obriga à existência de “bengaleiros” nas portarias dos edifícios de acesso público. “Porte” tem o sentido de detenção durante a presença no interior. Não se aplica ao trajeto entre a entrada e o local de depósito (p.e., não impede um oficial de justiça transportar o seu guarda-chuva até ao espaço onde exerce funções, onde se manterá durante o período de trabalho).

(9)

Artigo 6.º Proibições gerais

1 – É proibida a utilização dos edifícios judiciários, logradouros e parques de estacionamento para fins estranhos ao funcionamento dos serviços de justiça estadual, salvo com autorização expressa, por escrito, do presidente do tribunal.

Esta norma esclarece, por exemplo, os limites do direito de manifestação no interior dos edifícios ou a possibilidade de uso das salas de audiência para a realização de arbitragens privadas.

2 – É considerado fim estranho ao funcionamento dos serviços de justiça, nomeadamente, a manifestação de desrespeito para com o Tribunal, designadamente, através da adoção ostensiva de comportamentos ou vestuário

publicamente interpretada como visando essa

manifestação, ainda que não seja esta o efetivo propósito do utente.

A norma visa responder ao uso de roupa contendo mensagens impróprias e, no limite, indumentárias cujo uso, no seu contexto, é comummente (e inequivocamente) associado à desconsideração pelo interlocutor (por exemplo, a testemunha que se apresenta vestida apenas com calções de banho).

Deve ser aplicada com redobrada ponderação. 3 – É proibida a captação de som ou de imagem no interior

dos edifícios judiciários, nos seus logradouros e parques de estacionamento para fins estranhos aos serviços de justiça estadual, salvo com autorização expressa do presidente do tribunal, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

A norma abrange, por exemplo, a fotografia com telemóvel e exclui, obviamente, a captação de som e imagem no âmbito do registo das audiências judiciais.

Tenha-se em atenção que a norma também vincula magistrados e oficiais de justiça.

4 – O disposto no número anterior não obsta à captação de imagem em modo de digitalização de documentos.

Trata-se de uma exceção que visa, sobretudo, facilitar a cópia dos autos (evitando a sua saída das instalações).

Artigo 7.º

Segurança no interior dos edifícios

Salvo no que respeita à entrada principal de acesso ao público, são mantidas fechadas após a sua utilização as portas exteriores dos edifícios que não sejam vigiadas presencialmente pelos serviços de segurança.

A necessidade de cumprimento desta norma é tanto maior quanto maior for o risco de intrusão (por exemplo, relativamente a portas menos expostas ou com uso menos frequente pelas pessoas autorizadas).

Artigo 8.º

Parques de estacionamento

1 – Nos parques de estacionamento são observadas as regras do Código da Estrada, sendo a velocidade de circulação automóvel limitada a 10 km por hora.

Esta norma permite, além do mais, distribuir a “culpa” em caso de acidente, sendo um caso de “regulações do dono”. 2 – O estacionamento é realizado nas áreas para o efeito

assinaladas, devendo cada viatura ocupar apenas o interior de um lugar de estacionamento individualizado.

Exige-se civismo na utilização do parque, sendo combatido o estacionamento displicente (por exemplo, ocupando mais do que um lugar individual).

(10)

3 – Os lugares reservados, designadamente, à administração da comarca e aos utilizadores de mobilidade reduzida são respeitados.

O desrespeito por esta regra pode resultar na proibição de entrada no parque, como adiante se determina..

4 – É proibida a permanência de veículos nos parques de estacionamento por período superior a 24 horas, salvo com autorização do presidente do tribunal ou do administrador judiciário.

Esta autorização justifica-se em situações pontuais. Nestes casos, pode ser exigido que uma cópia da chave seja entregue ao secretário de justiça, por exemplo.

5 – É proibida a permanência e a circulação pedonal nos parques de estacionamento dos edifícios judiciários, salvo no trajeto de e para as viaturas.

A norma visa contribuir para a não ocupação dos parques por terceiros, muitas vezes para recreio ou consumo de alimentos (veja-se, ainda, o art. 6.º).

6 – Os cartões de acesso aos parques de estacionamento são pessoais e intransmissíveis.

Os cartões são nominais, não podendo ser usados por terceiros, ainda que na condução de viatura do titular 7 – Sendo atribuído cartão de acesso não eletrónico com

identificação da viatura, aquele deve permanecer no interior desta, colocado em local visível do exterior.

Ressalvam-se os cartões eletrónicos, pois a exposição solar pode danificá-los.

8 – O acesso aos parques de estacionamento é reservado aos profissionais forenses que exercem funções no edifício que servem, sendo especialmente autorizado o acesso a prestadores de serviços e a pessoas ou entidades convidadas.

A concreta gestão dos parques de estacionamento é uma atribuição do administrador judiciário (art. 106.º, n.º 1, al. f), da LOSJ).

9 – A permissão de utilização dos parques de estacionamento não envolve a assunção pelo Tribunal do dever de guarda das viaturas nem dos objetos nelas transportados.

Trata-se de uma norma, porventura, desnecessária. No entanto, cautelarmente, para que não surjam equívocos, poderá mesmo constar de um sinal informativo colocado nos parques de estacionamento.

10 – Sem prejuízo do disposto no n.º 3, gozam de precedência na atribuição de lugares de estacionamento, sucessivamente, os magistrados judiciais e os magistrados do Ministério Público, os secretários de justiça e os escrivães de direito.

A precedência decorre das consequências da falta (por exemplo, a falta do juiz determina, quase invariavelmente, o adiamento da audiência).

A utilização dos lugares de estacionamento não atribuídos é feita por ordem de chegada.

11 – Sempre que, por razões de serviço ou

socioprofissionais, os magistrados judiciais se desloquem a edifício no qual não exercem a sua atividade, pode ser autorizada a utilização do parque de estacionamento, na medida da disponibilidade de vaga.

A norma tem em vista, designadamente, a deslocação de magistrados ao Palácio da Justiça do Porto para o tratamento de questões socioprofissionais com o presidente do tribunal ou na sede da direção regional norte da associação sindical.

12 – O incumprimento das regras de utilização do parque de estacionamento pode determinar a limitação de acesso ao mesmo, por decisão do presidente do tribunal.

O disposto neste número não obsta a que, perante uma infração, seja primeiramente feito um aviso, apenas sendo vedado o acesso em caso de reincidência.

13 – A utilização de cada um dos diferentes parques de estacionamento dos edifícios abrangidos pelo disposto

Os parques de estacionamento têm características físicas diferentes, pelo que a completa regulamentação da sua

(11)

neste artigo pode ser objeto de regulamentação autónoma pelo administrador judiciário.

utilização só pode ser feita autonomamente – por exemplo, na definição dos concretos lugares reservados.

CAPÍTULO III Comunicação

Artigo 9.º

Sítio institucional na Internet

1 – O sítio institucional do Tribunal na Internet, para os

efeitos previstos no Código do Procedimento

Administrativo, designadamente, tem o endereço

<https://comarcas.tribunais.org.pt/comarcas/comarca.php ?com=porto>.

A determinação do website da comarca mostra-se necessária, de modo a dar a devida satisfação aos princípios da legalidade, da boa-fé, da “administração

aberta” e da participação administrativa,

designadamente, previstos no CPA. 2 – O sítio referido no número anterior incluí uma página

informativa, na qual consta, designadamente:

O regulamento administrativo é uma ferramenta de gestão. É um ato normativo. Os seus enunciados encerram normas regulamentares.

Não deve conter enunciados meramente didáticos ou pedagógicos nem, redundantemente, que reproduzam normas legais ou constitucionais.

O esclarecimento da orgânica da entidade pública e o seu escopo, por exemplo, é satisfeito através das informações institucionais apresentadas no sítio institucional da entidade na Internet.

a) a composição orgânica jurisdicional do Tribunal; b) a estrutura, competência e sede dos seus órgãos de gestão;

c) os desígnios e princípios orientadores da atividade administrativa da comarca;

d) a organização e funcionamento da secretaria judicial e dos serviços técnicos de apoio;

e) os direitos e deveres dos utentes dos serviços do Tribunal;

f) as normas constitucionais e legais que disciplinam as matérias referidas nas alíneas anteriores.

3 – Os regulamentos emitidos pelos órgãos de gestão do Tribunal são publicados no sítio institucional referido nos números anteriores.

Esta norma dirige-se, primeiramente, aos regulamentos externos, mas não obsta a que se publiquem os regulamentos internos e os atos administrativos.

Artigo 10.º Comunicação social

1 – Podem ser reservados lugares para os jornalistas, a requerimento destes, na área destinada ao público nas audiências judiciais que não decorram com exclusão da publicidade.

O segmento final reforça o sentido da norma, já que nas audiências com exclusão de publicidade não existe “área destinada ao público”, pelo que esta disposição nunca seria então aplicável.

(12)

2 – Os serviços de apoio ao presidente do tribunal asseguram a divulgação à comunicação social da informação relevante que puder ser disponibilizada.

Cabe ao presidente da comarca decidir, em cada caso, qual é a “informação relevante”. Não pode ser “disponibilizada” a informação reservada por lei.

Artigo 11.º

Comunicação em suporte duradouro

1 – A comunicação do presidente do tribunal e dos restantes órgãos de gestão do Tribunal, em suporte duradouro, com os magistrados judiciais, com os magistrados do Ministério Público, com os oficiais de justiça e com os restantes agentes em exercício de funções nesta comarca é realizada, preferencialmente, por meio de correio eletrónico.

Por meio de regulamento administrativo não podem ser impostos limites aos meios de comunicação adotados por quem não integra a estrutura hierárquica administrativa da comarca. No entanto, podem e devem ser estabelecidas orientações sobre os meios de comunicação adotados por esta estrutura.

2 – Diferente modo de comunicação é adotado, relativamente aos destinatários que, justificadamente, não disponham de meios para receber comunicações nos termos do disposto no número anterior.

O caso é de ocorrência improvável. No entanto, não é de excluir a hipótese de um profissional se encontrar de baixa, não dispondo de acesso à Internet.

Artigo 12.º

Veiculação de comunicações recebidas

1 – Os órgãos de gestão da comarca não asseguram a retransmissão de mensagens de correio eletrónico recebidas para divulgação, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.

Sob pena de as caixas de correio profissionais ficarem cheias de mensagens impertinentes, com risco de perda de informação no meio de comunicações não solicitadas, a regra é a da não retransmissão de mensagens.

2 – As mensagens de correio eletrónico de conteúdo institucional recebidas para divulgação são veiculadas aos seus destinatários em exercício de funções no Tribunal.

Estão abrangidas pela norma, por exemplo, as comunicações circulares do CSM, dos comandos dos OPC e do INMLCF.

3 – As comunicações de prestadores oferecendo os seus serviços técnicos no âmbito processual são apenas transmitidas às unidades processuais, por decisão do presidente do tribunal ou do administrador judiciário.

Este número trata dos casos dos peritos que oferecem os seus serviços ao tribunal

4 – As mensagens de correio eletrónico remetidas por listas de candidatos, respeitantes a eleições de titulares de órgãos sindicais ou de titulares de órgãos da administração judiciária, não são veiculadas aos eleitores destinatários, salvo a carta de apresentação da lista.

Os candidatos aos órgãos sindicais terão o ónus de, na carta de apresentação, indicar a página na Internet da lista que integram, por exemplo, podendo os interessados colher nela as informações que pretenderem, não se ocupando a comunicação da comarca com propaganda.

(13)

Artigo 13.º

Publicidade e arquivo de orientações de serviço 1 – As orientações de serviço escritas dirigidas aos serviços do Tribunal, designadamente, sob a denominação de provimento ou de ordem de serviço, são arquivadas na unidade central da secretaria judicial, sendo permitida a sua consulta por qualquer interessado.

A norma refere-se ao arquivo em suporte de papel. Este arquivo não prejudica o que se encontra especialmente previsto no art. 25.º,

2 – As orientações de serviço escritas dirigidas às unidades de processos são por estas arquivadas, sem prejuízo do disposto no número anterior.

A norma dirige-se, em especial, aos provimentos emitidos pelos juízes.

CAPÍTULO IV

Disposições sobre funções exercidas pelos magistrados judiciais

SECÇÃO I

Substituições legais

Artigo 14.º

Substituição de magistrados judiciais

1 – A substituição dos magistrados judiciais em exercício de funções nos juízos do Tribunal e nos tribunais de competência territorial alargada com sede na área desta comarca, nas suas faltas e impedimentos, é realizada em conformidade com os seguintes critérios:

Esta é uma atribuição do presidente da comarca (art. 86.º, n.º 1, da LOSJ), afigurando-se ser admitida a normação regulamentar, em face dos pressupostos fixados na lei (gerais e abstratos). As regras estabelecidas devem respeitar os critérios orientadores definidos pelo CSM, na sua reunião plenária de 27 de maio de 2014.

a) O magistrado judicial ausente ou impedido é substituído pelo magistrado judicial que ocupa o lugar de provimento seguinte, por ordem crescente – exemplificativamente, o magistrado judicial que ocupa o lugar de provimento “Juiz 1” é substituído pelo magistrado judicial que ocupa o lugar de provimento “Juiz 2”;

A ordem de substituição é clara: num juízo com três lugares de provimento, por exemplo, o “Juiz 2” substitui o “Juiz 1”, o “Juiz 3” substitui o “Juiz 2”, o “Juiz 1” substitui o “Juiz 3”.

Nos juízos com um único lugar de provimento, vale o disposto no artigo seguinte.

b) O magistrado judicial que ocupa o lugar de provimento de número mais elevado é substituído pelo magistrado judicial que ocupa o lugar de provimento “Juiz 1”.

(14)

2 – A participação dos magistrados judiciais auxiliares ou do quadro complementar no regime de substituição é realizada em conformidade com os seguintes critérios especiais:

Este número consagra uma norma especial.

a) Os magistrados judiciais a que se referem os artigos 107.º e 108.º do RLOSJ e os magistrados judiciais do quadro complementar afetados à substituição de um único magistrado judicial titular, ausente ou impedido, ocupam a posição deste no regime de substituição descrito nos números anteriores, quer como substitutos, quer como substituídos;

Os juízes que não integram o quadro base do juízo que “ocupam” exclusivamente o lugar do juiz titular – que exerce outras funções em comissão de serviço, por exemplo – também ocupam esse lugar no regime de substituições.

b) Os magistrados judiciais auxiliares ou do quadro complementar integram o regime de substituição nos termos em cada caso definidos pelo presidente do tribunal, sem prejuízo do disposto na alínea anterior.

Os juízes auxiliares, por regra, não serão substituídos nas suas faltas. Se o juiz coadjuvar apenas um ou dois juízes titulares (ao serviço), justifica-se que, numa falta pontual de um destes, possa ser incumbido de o substituir.

Artigo 15.º

Substituição de magistrados judiciais entre juízos ou tribunais

1 – Em caso de impedimento ou ausência de todos os magistrados judiciais em exercício de funções no mesmo juízo ou tribunal de competência territorial alargada – adiante, “juízo substituído” –, a sua substituição é realizada por magistrados judiciais em exercício de funções noutro juízo do Tribunal – adiante, “juízo de substituição” –, em conformidade com os seguintes critérios:

O caso previsto neste artigo é de ocorrência altamente improvável nos juízos com três ou mais titulares. Trata-se de um regime absolutamente residual.

a) O serviço do magistrado judicial em exercício no lugar de provimento “Juiz 1” (ou em lugar único) do “juízo substituído” é executado pelo magistrado judicial em exercício no lugar de provimento “Juiz 1” (ou em lugar único) do “juízo de substituição”, mantendo-se esta correspondência numérica relativamente à substituição dos magistrados judiciais em exercício nos restantes lugares de provimento;

De modo a não emprestar ao regime excessiva complexidade, a norma não abrange diretamente os juízes auxiliares. Reflexamente, no entanto, um juiz auxiliar pode ser substituto, se, no momento da ausência do magistrado a substituir, se encontrar em substituição do magistrado que devia assumir a substituição.

b) Quando o número de lugares de provimento do “juízo de substituição” é inferior ao do “juízo substituído”, reinicia-se a correspondência numérica a partir do lugar de provimento “Juiz 1” (ou em lugar único) do “juízo de substituição”.

Exemplificativamente, admitindo que o “juízo de substituição” tem dois lugares de provimento e que o “juízo substituído” tem quatro, o “Juiz 1” do primeiro é substituto do “juiz 1” e do “Juiz 3” do segundo.

(15)

2 – A substituição de magistrados judiciais entre diferentes juízos é realizada em conformidade com a seguinte relação:

As soluções adotadas procuram adjudicar a substituição a quem está em melhores condições de a executar (em razão da matéria ou da proximidade territorial).

a) os juízos centrais cíveis, de execução ou de comércio (“juízos substituídos”) têm por “juízo de substituição” o juízo local cível com jurisdição sobre a área do município onde o “juízo substituído” tem a sua sede;

As matérias tratadas pelos juízos centrais abrangidos são tratadas, embora, por vezes, só reflexamente (ou em moldes liquidatários), pelos juízos locai cíveis, pelo que se seguem os critérios da proximidade e da especialidade. b) os juízos locais cíveis têm por “juízo de substituição” o

juízo local criminal com jurisdição sobre a área do município onde o “juízo substituído” tem a sua sede;

O caso só ocorrerá nos juízos menores dimensões, estando os juízes dos juízes locais (com contacto mais recente com a competência genérica) mais próximos melhor posicionados para a substituição.

c) os juízos centrais criminais ou de instrução criminal e o Tribunal de Execução de Penas têm por “juízo de substituição” o juízo local criminal com jurisdição sobre a área do município onde o “juízo substituído” tem a sua sede;

O Tribunal de Execução de Penas do Porto é “substituído” em termos paralelos ao Juízo Central Criminal do Porto.

d) os juízos locais criminais têm por “juízo de substituição” o juízo local de pequena criminalidade instalado na área do mesmo município e, não existindo este juízo, o juízo local cível com jurisdição sobre a área do município onde o “juízo substituído” tem a sua sede;

O primeiro critério de substituição (que envolve o juízo de pequena criminalidade) só se aplica na área do Município do Porto.

e) o juízo local de pequena criminalidade tem por “juízo de substituição” o juízo criminal instalado na área do mesmo município;

O caso só se verifica na área do Município do Porto.

f) o juízo do trabalho do Porto tem por “juízo de substituição” o juízo do trabalho de Vila Nova de Gaia;

Considera-se que, sendo os atos processuais praticados eletronicamente e estando os juízes habituados a um regime de turnos de férias judiciais semelhantes, é menos oneroso a juiz de um juízo do trabalho substituir um juiz de um outro juízo do trabalho, do que seria para um juiz de um juízo local cível, por exemplo.

Está sempre em causa a qualidade da decisão e a diminuição de ocorrência de erro judiciário.

g) o juízo do trabalho de Vila Nova de Gaia tem por “juízo de substituição” o juízo do trabalho de Valongo;

h) o juízo do trabalho de Valongo tem por “juízo de substituição” o juízo do trabalho da Maia;

i) o juízo do trabalho da Maia tem por “juízo de substituição” o juízo do trabalho de Matosinhos;

j) o juízo do trabalho de Matosinhos tem por “juízo de substituição” o juízo do trabalho do Porto;

k) o juízo de família e menores do Porto tem por “juízo de substituição” o juízo de família e menores de Vila Nova de Gaia;

Valem aqui as considerações expendidas a propósito das substituições entre juízes de diferentes juízos do trabalho.

(16)

l) o juízo de família e menores de Vila Nova de Gaia tem por “juízo de substituição” o juízo de família e menores de Gondomar;

O sistema previsto (rotação “universal”) difere, embora não substancialmente, da agregação normalmente adotada nos turnos de férias, de modo a contemplar os casos em que também os juízes do “juízo de substituição” se encontram impedidos – casos que não ficariam regulados se apenas se formassem pares de “juízos de substituição” recíproca.

A instalação do juízo de família e menores da Maia está prevista para breve. Se sofrer um atraso, decorre do espírito do regime que a substituição que incumbia aos seus juízes é efetuada pelos juízes que assegurariam a sua substituição – ou seja, em caso de atraso na instalação do novo juízo, o juízo de família e menores de Gondomar tem por “juízo de substituição” o juízo de família e menores de Santo Tirso.

m) o juízo de família e menores de Gondomar tem por “juízo de substituição” o juízo de família e menores da Maia;

n) o juízo de família e menores da Maia tem por “juízo de substituição” o juízo de família e menores de Santo Tirso; o) o juízo de família e menores de Santo Tirso tem por “juízo de substituição” o juízo de família e menores de Vila do Conde;

p) o juízo de família e menores de Vila do Conde tem por “juízo de substituição” o juízo de família e menores de Matosinhos;

q) o juízo de família e menores de Matosinhos tem por “juízo de substituição” o juízo de família e menores do Porto.

3 – O disposto nos números anteriores não prejudica a adoção das medidas de gestão legalmente previstas, designadamente, a reafectação de magistrados judiciais do quadro complementar.

Este último número é, na verdade, o primeiro. Perante a ausência de todos os juízes do juízo, justifica-se, em primeiro lugar, fazer uso das ferramentas de gestão existentes.

Artigo 16.º Casos especiais

1 – Os magistrados judiciais titulares de um processo em regime de exclusividade não integram o regime de substituição previsto nos artigos anteriores, salvo decisão do presidente do tribunal em sentido contrário, no respeito pelo âmbito da exclusividade atribuída pelo Conselho Superior da Magistratura.

Este regime de exclusividade assenta na indisponibilidade do magistrado judicial para executar outro serviço, pelo que é incompatível com o regime de substituições legais. A decisão do presidente do tribunal em sentido contrário será precedida da consulta do Conselho Superior da Magistratura.

2 – Sempre que se revele necessário, designadamente, no período em que decorre o processo eleitoral dos titulares dos órgãos das autarquias locais, podem ser estabelecidos pelo presidente do tribunal regimes transitórios de substituição derrogatórios do regime normal de substituição legal previsto neste regulamento, mas conformes aos seus princípios orientadores.

Não é possível prever com grande antecedência o conteúdo da intervenção casuística do presidente do tribunal nestes casos, dado que a marcação da data do ato eleitoral apenas é feita alguns meses antes.

Recorde-se que o regime de substituição legal ao serviço

de turno encontra-se previsto na lei (art. 57.º, n.os 4 e 5, do

(17)

3 – Nos casos omissos, a substituição dos magistrados judiciais segue o regime em cada caso definido pelo presidente do tribunal, no respeito pelos princípios orientadores das normas enunciadas nos artigos anteriores.

A norma abrange, por exemplo, os casos em que vários juízes auxiliares exercem funções num único juízo. Também pode é aplicável em caso de extinção ou de criação de juízos.

SECÇÃO II

Serviços de turno

Artigo 17.º

Turnos aos sábados e feriados

1 – Os turnos que se realizam aos sábados e feriados, previstos no n.º 1 do artigo 55.º do Decreto-Lei n.º 49/2014, de 27 de março, são organizados anualmente, no

mês de julho, em regime de rotatividade e,

preferencialmente, seguindo a ordem alfabética.

A matéria encontra-se regulada (reservada) pela lei. Resta a indicação da data e duração (anual) do regime de turnos fixado. Este regime poderá ser estabelecido nominalmente (caso em que segue a ordem alfabética) ou por referência ao lugar de provimento.

2 – O serviço de turno integra as áreas de vários municípios, nos termos definidos pelo Conselho de Gestão do Tribunal.

O serviço de turno é organizado em polos (deliberação do Conselho de Gestão do Tribunal de 4 de julho de 2014), ao abrigo do disposto no art. 55.º, n.º 8, da RLOSJ. 3 – O serviço de turno é organizado com respeito pela

especialização dos juízos criminais, do tribunal de competência territorial alargada e dos juízos de família e menores, de modo a garantir a qualidade da decisão e a redução do risco de erro judiciário.

Como indicado no enunciado – e sufragado pelo CSM, por exemplo, nos critérios de substituição –, é respeitado o princípio da especialização, sendo o regime orientado à prestação de um melhor serviço de justiça ao cidadão.

4 – A unidade da secretaria judicial que assegura o serviço de turno contacta os magistrados judiciais que o executam no penúltimo dia útil imediatamente anterior ao seu início, assegurando-se da sua disponibilidade.

Trata-se de uma medida cautelar auxiliar, considerando que desde a fixação dos turnos até à sua execução podem decorrer vários meses. Para beneficiarem deste alerta, os magistrados devem manter os seus contactos atualizados. 5 – É permitida a permuta de dias de serviço de turno entre

magistrados judiciais antecipadamente requerida.

É uma flexibilização (respeitadora do juiz natural, por ser prévia) que a prática tem revelado ser necessária.

Artigo 18.º Turnos de férias judiciais

1 – Os turnos de férias judiciais são organizados pelo presidente do tribunal no respeito pela antiguidade dos magistrados judiciais na magistratura.

Aqui, não há que inovar. Os procedimentos normalmente adotados ao longo de décadas têm-se revelado eficientes.

2 – Na organização dos turnos de férias judiciais podem ser agrupados vários juízos, de modo a garantir que o

Este agrupamento de juízes não pode ofender o princípio da especialização.

(18)

período de turno que cabe a cada magistrado judicial não é excessivo.

3 – A organização dos turnos de férias judiciais segue, preferencialmente, o seguinte procedimento:

Este procedimento é supletivo. Por exemplo, em caso de ausência do juiz coordenador, podem ser pedidos os bons ofícios do juiz mais antigo na auscultação e recolha das preferências dos restantes juízes.

a) O magistrado judicial coordenador elabora um documento expondo a divisão do período anual de turno pelo número de magistrados judiciais abrangidos, por juízo ou conjunto de juízos agrupados;

b) O documento referido na alínea anterior é circulado entre os magistrados judiciais abrangidos, com indicação do prazo de consulta e acompanhado da lista de

precedências, sequencialmente, começando pelo

magistrado judicial com maior antiguidade;

c) Os magistrados judiciais abrangidos sinalizam a respetiva preferência de entre os períodos de turno disponíveis, sendo o documento devolvido ao magistrado judicial coordenador.

Artigo 19.º Turnos de distribuição

1 – A designação do juiz que preside à distribuição é feita nominalmente ou por adoção do regime previsto no número seguinte.

O art. 89.º da LOSJ estabelece que a distribuição é presidida por juiz designado pelo presidente do tribunal.

2 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, na primeira semana do ano civil, a distribuição em cada juízo ou tribunal de competência territorial alargada é presidida pelo respetivo magistrado judicial em funções no lugar de provimento “Juiz 1”, sendo presidida, na segunda semana, pelo magistrado judicial em funções no lugar de provimento “Juiz 2”, adotando-se este critério nas semanas seguintes, até ao número de lugar de provimento mais elevado, repetindo-se esta ordem subsequentemente.

Este é um critério que torna inequívoca a presidência à distribuição. Ele é articulável com o regime de substituição legal.

A indicação nominal – não rotativa –, prevista no n.º 1, visa a uniformização de critério–, podendo incidir, por exemplo, no juiz coordenador.

3- O regime previsto nos números anteriores suspende-se nos dias em que funcionam turnos de férias ou de fim de semana e feriado, caso em que a distribuição é presidida pelos magistrados judiciais que asseguram estes turnos e, de entre estes, pelo mais antigo na magistratura.

O serviço de turno abrange o ato processual de distribuição.

(19)

SECÇÃO III

Instalações e equipamentos dedicados

Artigo 20.º

Gabinetes dos magistrados judiciais

1 – O conjunto dos gabinetes destinados aos magistrados judiciais é definido pelo administrador judiciário, sob orientação do presidente do tribunal, ouvidos os magistrados.

Os efeitos da aplicação deste regime sobre a atual ocupação de gabinetes pelos juízes encontram-se limitados, a final, por uma disposição transitória.

2 – Nos edifícios onde se encontram instalados vários juízos, podem ser definidos conjuntos de gabinetes exclusivamente afetos aos magistrados judiciais de cada um dos juízos.

A norma aplica-se quando está efetivamente (!) em causa a eficiência. Os oficiais de justiça conhecem o gabinete do juiz (e o elevador que sobe ao terceiro andar só demora mais alguns segundos a chegar ao quarto).

Mais importante do que a organização formal é a motivação e o bem-estar laboral dos profissionais. 3 – Na primeira ocupação de um edifício da comarca, a

atribuição dos gabinetes destinados aos magistrados judiciais é feita por acordo entre estes, tendo precedência os magistrados mais antigos na magistratura.

Note-se que a escolha dos juízes tem por universo os gabinetes previamente destinados (nos termos do n.º 1) à utilização pelos magistrados judiciais.

4 – Em caso de transferência de um magistrado judicial, os restantes magistrados judiciais em exercício de funções no juízo têm prioridade na ocupação do gabinete vago, com precedência dos magistrados em exercício de funções há mais tempo no juízo e, em caso de empate, dos mais antigos na magistratura.

Trata-se de critério consuetudinário num caso que pode ser apelidado de melhoria das condições de trabalho.

5 – Quando o gabinete vago referido no número anterior não satisfaz o disposto no n.º 2, o presidente do tribunal pode determinar a sua não ocupação pelo juízo do magistrado judicial movimentado; neste caso, a prioridade na ocupação pode ser exercida relativamente ao gabinete alternativo disponibilizado.

Esta norma visa satisfazer progressivamente o propósito presente na norma objeto da remissão, sem brigar com a ocupação “desconforme” atualmente existente (isto é, sem obrigar ao “despejo” de juízes).

6 – Não obstante o disposto nos números anteriores, nos casos de utilização conjunta do mesmo gabinete, previsivelmente, por mais de seis meses, designadamente, pelo magistrado judicial e por um auditor de justiça ou juiz em regime de estágio, tem aquele magistrado judicial precedência sobre todos os demais na atribuição do gabinete vago disponível de maiores dimensões.

Procura-se ajustar a atribuição de gabinetes às efetivas necessidades de espaço. A precedência só se refere ao gabinete com maior área; já não ao gabinete com melhor exposição solar, por exemplo. Sendo vários os casos (vários juízes formadores, por exemplo), entre estes valem as restantes precedências. Esta precedência só vale relativamente a gabinetes vagos.

(20)

Artigo 21.º Salas de audiência

1 – A utilização das salas de audiência existentes nos edifícios onde se encontram instalados os juízos da comarca e os tribunais de competência territorial alargada é realizada em conformidade com o mapa elaborado pelo administrador judiciário, sob a orientação do presidente do tribunal, ouvidos os magistrados judiciais.

A gestão das salas de audiência é uma atribuição do administrador judiciário (art. 106.º, n.º 1, al. d), da LOSJ). No entanto, esta gestão deve, na medida do possível, adequar-se à organização e aos métodos de trabalho de cada um dos juízes.

2 – Na inexistência de mapa de utilização das salas de

audiência do edifício, estas são utilizadas em

conformidade com o ajustado entre os magistrados judiciais nele em exercício de funções, nos períodos por unidade orgânica definidos pelo administrador judiciário, sob a orientação do presidente do tribunal.

Nos tribunais (edifícios) com menor volume de audiências (por sala), pode não ser necessário (ou ser despropositado) elaborar um mapa de ocupação das salas de audiência.

3 – Não obstante o disposto nos números anteriores, as salas de audiência podem ser utilizadas para a realização de diligências processuais sempre que, no período de duração destas, não devam ser ocupadas pela unidade orgânica indicada no mapa ou pela unidade orgânica à qual caiba a sua utilização nos termos previstos no número anterior.

Como é evidente, se, contactada a unidade processual a quem cabe a utilização da sala, se verificar que esta não será usada no período pretendido, nada obsta à sua ocupação pontual por outra unidade processual.

4 – O mapa de utilização das salas de audiência é excecional e transitoriamente alterado pelo presidente do tribunal, sempre que tal se mostre necessário.

Esta norma contempla, por exemplo, a necessidade de utilização pontual de uma sala de maiores dimensões do que aquela que se encontra atribuída.

5 – Para os efeitos previstos no n.º 2 do artigo 155.º do Código de Processo Civil, junto à porta da sala de audiências é afixada, em local visível, a informação de que a audiência é gravada.

Esta solução visa satisfazer (por escrito) o disposto na norma citada, suprindo a eventual omissão do oficial de justiça presente.

Artigo 22.º

Utilização de viaturas do tribunal

Sem prejuízo do disposto no regulamento interno sobre o uso e gestão de veículos, a solicitação de viaturas afetas ao uso deste Tribunal pelos magistrados judiciais, para utilização no âmbito de diligências processuais, deve ser realizada com uma antecedência não inferior a 30 dias.

Não é prevista a cobrança de encargos (às partes) pela utilização de uma viatura do tribunal, pois este encargo não se encontra previsto no Regulamento das Custas Processuais.

(21)

Artigo 23.º Biblioteca

1 – Os livros jurídicos pertencentes aos serviços judiciários são mantidos nos locais designados pelo administrador judiciário, aos mesmos devendo retornar imediatamente após a sua utilização.

O desconhecimento da existência ou da localização dos livros jurídicos pertencentes aos serviços judiciários equivale à sua inexistência. Biblioteca tem aqui o sentido do conjunto dos livros, e não do espaço homónimo. 2 – É elaborado um catálogo dos livros jurídicos

existentes, com indicação da sua localização.

Uma biblioteca só é útil se estiver organizada.

3 – Cabe ao secretário de justiça a elaboração do catálogo referido no número anterior, salvo diferente determinação do administrador judiciário.

É este um critério supletivo, visando assegurar a existência de um responsável pela gestão da biblioteca.

SECÇÃO IV

Participação e atividade administrativa

Artigo 24.º

Audição coletiva dos magistrados judiciais 1 – Nos procedimentos que compreendem a audição coletiva dos magistrados judiciais, o contributo daqueles que pretendem exercer o direito de participação previsto no artigo 12.º do Código do Procedimento Administrativo é dado por meio de mensagem de correio eletrónico.

O regulamento não pode atribuir direitos nem impor deveres profissionais aos juízes. Esta norma apenas faculta uma via para o exercício do direito de participação – v.g., na fixação de objetivos de obtenção de certos resultados estatísticos processuais.

2 – O disposto no número anterior não obsta a que o contributo dos magistrados judiciais seja recolhido em audiência coletiva, a realizar em data comunicada aos interessados por meio de mensagem de correio eletrónico.

Este método pode ser usado, designadamente, quando se pretende promover o debate entre os juízes. O presidente pode agendar uma reunião de toda a comarca, assim como pode promover reuniões por juízo ou por edifício.

Artigo 25.º

Veiculação das orientações de serviço dos magistrados judiciais

1 – As orientações de serviço escritas emitidas pelos magistrados judiciais, designadamente, sob a denominação de provimento, são de imediato veiculadas pela secretaria judicial aos serviços de apoio ao presidente do tribunal.

O regulamento administrativo não pode condicionar ou capturar as competências materialmente administrativas atribuídas por lei aos juízes.

Questão diferente é a da necessidade do conhecimento do exercício destas competências pelos órgão de gestão do tribunal, quer para articulação com os seus serviços, quer para efeitos de impugnação, designadamente.

2 – As orientações de serviço escritas emitidas pelos magistrados judiciais são arquivadas pelos serviços de apoio ao presidente do tribunal.

(22)

Artigo 26.º Apoio técnico

O magistrado judicial coordenador beneficia de apoio técnico, a solicitação sua, nos termos previstos no n.º 2 do artigo 33.º do RLOSJ.

O apoio técnico ao juiz coordenador é prestado na medida

das necessidades, sem apresentação de (outra)

justificação.

CAPÍTULO V

Disposições finais e transitórias

Artigo 27.º Disposições transitórias

1 – O disposto no artigo 14.º e o disposto no artigo 15.º não é aplicável ao exercício de funções em regime de substituição em execução na data de entrada em vigor deste regulamento.

A norma visa evitar a perturbação do serviço prestado em regime de substituição em execução na data de entrada em vigor do regulamento.

2 – O disposto no artigo 19.º não é aplicável aos turnos de distribuição no ano civil de entrada em vigor deste regulamento.

A norma visa evitar a perturbação do regime de turno de distribuição em curso.

3 – O disposto no artigo 20.º não prejudica a atribuição nominal de gabinetes existente na data de entrada em vigor deste regulamento.

A motivação intrínseca é o fator que mais contribui para a produtividade. As medidas que geram desmotivação são contraproducentes, devendo ser limitadas.

Artigo 28.º Norma revogatória

O presente regulamento substitui os regulamentos do Tribunal já emitidos pelo seu presidente, salvo nas matérias e nos casos nele não regulados.

A norma dirige-se, sobretudo, ao regime de substituição legal atualmente em vigor.

Artigo 29.º Entrada em vigor

O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte à data da sua publicação no Diário da República.

Veja-se o art. 7.º, n.º 1 (parte D), do Despacho normativo n.º 15/2016, de 21 de dezembro.

Referências

Documentos relacionados

As análises realizadas sobre a dinâmica das formas de ocupação e uso da terra, na área do Cruzamento de Inchope, permitiram entender que a partir do ano de 2000,

- Entra, dirige-se à barca do Diabo, depois vai à barca do Anjo e por fim regressa à barca do Diabo, onde entra... É condenado devido à sua vaidade, tirania, desprezo pelos

Sensibilização 1 dia Directores, Engenharia de Produto, Engenharia da Qualidade, Engenharia de Processo, Supervisores da Produção, Manutenção, técnicos de manutenção

Para dar continuidade à construção de indicadores de sustentabilidade da araucária e da Erva-Mate e facilitar o diálogo e a compreensão da importância das cadeias de valor e

Neste contexto, o Réu violou o estatuído no artigo 1425.º do Código Civil, pelo que deveria ser condenado a repor o telhado no estado em que se encontrava antes da

a figura do juiz coordenador... Quando, na comarca, existam juízos com mais de três juízes, o presidente do tribunal, ouvidos os juízes da comarca, pode propor ao

É importantíssimo que seja contratada empresa especializada em Medicina do Trabalho para atualização do laudo, já que a RFB receberá os arquivos do eSocial e

Página | 2 A sociedade obriga-se pela assinatura de um gerente se a gerência for singular ou com a assinatura conjunta de dois gerentes se a gerência for plural. A sociedade