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SGéss^í/ (? -^fe^x^--i ^k?-_i^

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Academic year: 2021

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(1)

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I\lO DE JÀMEII\0,188*

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(2)

CülíkEIU FLUMINENSE

Muita fumaça e pouco fogo. .. A sessão da assembléa geral, rodeada de tanta solemnidade, foi a mais curta, a mais simples.

Nem um discurso !

O próprio Sr. Corrêa não achou meio de collocar uma palavra .

O palacete do conde d'Arcos entre-tanto nunca se vira táo brilhantemente concorrido.

O velho casarão teve de passar pela mais completa transformação, afim de poder accommodar todos os represen-tantes da nação e outros.

A fusão das duas câmaras não é um facto de todos os dias.

Ha dezoito annos já, que não víamos esta confusão.

O Jornal do Commercio havia pre-ceituado a apresentação de novas pio-postas, e a sua discussão.

Assim a curiosidade aguçou-se, e o paço da rua do Areai nunca se vio tão brilhantemente cheio.

As senhoras invadiram todas as tri-bunas ; a própria cFellas. a tribuna dos Srs. deputados e as superiores.

Os curiosos intrometteram-se pelas tribunas dos jornalistas e por todos os cantos.

Esperavam-se, pois, grandes cousas, discursos cheios de erudição, discussões vehementes, uma renhida batalha...

Pois bem, nada d'isso.

O Sr. Cotegipe põe a votos a emenda do senado sobre o projecto de illumi-nação da cidade, rejeitada pela câmara, que é re-rejeitada pelo senado e pela ca-mara junto;, por 86 votos contra 3G, estando presentes 87 deputados e 45 se-nadores.

Inspirado pelo grande orgam, o Sr. Zé Bento quer mostrar erudição, e per-gunta se não se pôde propor outra emen-da.

E' contra as regras, diz-lhe o Sr. de Cotegipe.

Lavrada a acta, levanta-se a sessão, us senadores e deputados levantam-se e vão-se, deixando os curiosos a ver navios, e cada um com um nariz a fazer esque-cer o do Sr. Antão.

Assim era um dia a celebre emenda do Sr. Paes de Mendonça.

Elle próprio parece repudiar hoje o seu acto, pois nem sequer correu a sal-val-a, a sua filha, com o seu voto.

Não assistio á sessão o senador por Alagoas.

O que é de certopelo menos muito ex-quisito.

Realmente, elle o venturoso pae da emenda, abandonou-a justamente quando ella corre perigo !

O Sr. Pae de Mendonça, isto é da emenda, precisa decididamente explicar o*scu bizarro procedimento.

A (la- Companj" é rica. ..

E o senador do império, como a mu-lher de César, não pôde ser suspeitado.

Eu sei como elle explica o facto aos seus amigos : Teria sido victima da cilada d'um seu collega, interessado na questão.

Mas não basta dize Io ao amigos ; é forçoso por isso em pratos limpos - e em publico, para todos.

N.io vale a pena arriscar uma repu-tação feita.

Distrinca-nos, pois, o Sr. senador, a cousa pela imprensa. E' o que pode fa-zer de mais intelligente e acertado.

Nós vamos rir talvez com as declara-ções do Sr. senador.

Tanto melhor para elle e para mis. Chorará quem for culpado.

Depois de tudo isso. vamos ter pro-vavelmente novo edital chamando con-currencia para a illuminação a gaz da ei-dade.

E primeiro que appareça outro inglez que nos illumine, estaremos á mercê do Sr. Holmann.

Não sahimos decididamente do domi-nio dos inglezes.

E' feitiço que os bifes nos botaram. Ha cinco annos, que chamamos con-currentes para este negocio, que tem sido bem rendoso, e não apparece ninguém capaz de dizer com resultado — fiat lux !

E quando apparece alguém, é logo in-utilisado e multado, sem que entretanto grite por isso.

Ha quebranto por força em toda esta historia.

E vão ver que continuaremos sob o império da Ga\ Companj".

E' salgado ? é meu, dizia já a In-glaterra.

A pérfida Albion pode acerescentar a esta pretençáo, com todo o fundamento :

Illumina ? E' meu.

Porque, ao que parece, sem o recurso da lua de Londres, não ha illuminação possível.

Assim pois a emenda do Sr. Paes de Andrade tinha o seu quê de expedito e resolvente.

A menos que não queiramos voltar ao nosso antigo regimen do azeite.

Nãofoi inútil, porém, todo esse ruído que se fez em torno da emenda do Sr. Paes de Mendonça.

Ella deu lugar a que a câmara, tão mal vista pela sua esterilidade, se reha-bilitasse um pouco na opinião do publico. O acto dos Srs. deputados foi uma li-cão aos Srs. senadores.

Os moços deram com effeito um qui-nau aos velhos.

Isto fará de muito perdoa-los. Jui.io Dast.

LIVRO DA PORTA Sr. Dr. Vii:ih.\ oi Mia.1.0, — Perdão do atrazo com que vamos felicitalo pela sua obra; intelligente c humanitária, cila me-rece de certo louvores, e não seriamos mis que j unais lh'os reg iteariamos.

A esla hora. cremos, ja pode V. S. d"s-vanecer-sc e atirar para longe as appre-hensões que o allligiam, pois, que nos conste, ninguém ainda ousou fazer da sua mocidade um crime, nem accusal-o do seu amor ao trabalho.

Esta apprehensão, partilhada já por um seu joven e distineto collega que tão bons serviços presta na Polyclinica, não pode-ria jamais intimidar o trabalhador sincero, porque não é seria nem razoável.

Prosigam pois, um e outro, sem re-ceio, queestnn no bom caminho.

Sr. Disespkrado.— Medite nodiçtado: «Quem espera co ne cosido.» E lucrará,

Rolando.

EC1I0S E FACTOS A redacção da Revista Illustrada — 5o, rua de Gonçalves Dias, 5o—continua a passar muito bem na sua interessante saúde, graças ás boas medidas que se vae tomando contra o cholera.

Um acontecimento artistico e mundano foi de certo a primeira Matinée do Club-Beethoven, domingo, no salão do Cas-sino Fluminense.

Accedendo aos pedidos da directoria, a i hora da tarde já todos os sócios e convidados oecupam os seus lugares.

O grande salão está repleto, as gale-rias regorgitam. Não ha uma falha.

Toda a elite fluminense está presente. Diplomatas, senadores, ministros, depu-tados. homens illustres, grande numero de damas alegrando tudo com as suas brilhantes toilettes, dão á sala um as-pecto realmente pitforesco.

SS. MM. e AA. II., que honraram a festa com as suas augustas presenças, chegam um pouco mais tarde.

O concerto abre, no meio do mais pro-fundo silencio, com a Marche des Guer-riers d'Harlech de Barnby, para vozes de homens ; continua pelo quartetto da op. 16 de Beethoven. distinguindo-se muito o Sr. Godofredo Leão Velloso no desempenho da parte do piano ; faz-se applaudir o Sr. Carlos de Castro n'uma ária da Gionconda, para baixo ; e fecha com chave de ouro esta primeira parte o Souvenir, de Haydn. esplendidamente executado pelo Sr. R. Benjamim, que foi ainda muito bem acompanhado.

(3)

REVISTA ILLUSTRADA A segunda parte, foi de prodigioso

effeito o Octetto op. 20 para 4 violinos, 2 violas e 2 violoncellos.

Na terceira e ultima parte que co meçou pela mageslosa composição me-lancholica e cheia de vigor ao mesmo tempo, Choeur desChasseurs de Gounod, d'um effeito sorprendente, acabou pelo QAndanle e variações op. 6 |. de Schu-mann, magistralmente executados pelo Srs. A. Napoleão e A. Bevilacqua.

Uma festa esplendida e brilhantíssima. finalmente, a primeira Malinee do Club-Beethoven. 0 que de resto, era de es-perar.

Um incidente.

O Sr. Agostinho dos Reis foi dos co-ristas o primeiro que subio ao estrado.

Vendo-o de rolo de papel, toda a sala estremeceu ao receio d'um discurso, cm que o poeta nos vinha dizer mais uma vez que loi escravo.

Mas felizmente a entrada logo após dos seus companheiros, serenou os ânimos e ficou-se quite com o susto.

* * *

Pouca gente domingo, no Prado Flu-minense. quando o tempo entretanto tão alegre muito convidava.

O tempo c o programma, pois os pa-reos promettiam todos ser valentemente disputados.

Quasi ninguém todavia ; vasia a archi-bancada geral, mais vasia ainda a nobre, pouca animação no campo e nem um distúrbio !

E nem uma contestação de peso 1 Certamente mesmo os que lá não fo-ram não ficafo-ram á espera que eu lhes viesse acclamar os nomes dos ganhantes. Os collegas diários já deram de tudo me-uda conta.

Entretanto, eu sempreobservarei áquel les que gostam de confiar os seus capi-taes ás gambias dos puro-sangues, que Dina, a eterna perdente. levantou d'esta vez dois prêmios, o segundo correndo contra Contesse dOloune e Corubaiá ; e o sétimo, contra Pleiades.

Cuidado pois, com Dina, Srs. ama-dores da poule, quando ella perde não é de certo por má.

Noticias do velho mundo.

As leitoras fluminenses não saberão sem interesse que a lei do divorcio é em-fim um facto applaudido em França.

Pois quasi sempre o que é applaudido em França, acaba por ser applaudido no Brazil.

Vem-nos de Paris as modas.

E o divorcio apenas apparecido, pegou corne) visco e está fazendo furor.

Os escriptorios dos advogados já estão cheios de documentos e peças aceusato-rias de esposas contra esposos c d'estes contra aquellas.

D'aquellas contra estes sobretudo. Ha já mais deseiscenlas que gritam : Divor-çons!

Citam-se mesmo alguns nomes conhe-cidos como tendo pedido o divorcio. Sarah Ueinardt, por exemplo, já leria apresentado peças contra o marido e vamos ter, 110 que parece, o Sr. Damala na berlinda.

Nas será de certo a ultima comedia, que engendrarão divorcio, como já não e a primeira.

1 em se dito muito mal do divorcio; elle é entretanto uma reforma liberal ; e com elle o casamento deixa emliui de ser o «becco sem sabida».

A leitora gosta de ceito da poesia e ama provavelmente os versos cheios de fogo e de imaginação.

Eis aqui pois um verso que vae por força soi prende-la.

Extrahi-o cuidadosamente d'um soneto publcado ha dias na Gaveta deV^oticias, inspiração do Dr. Luiz Delphino. apre-goado já o primeiro poeta do Brazil.

Muito cuidado, pois, lá vae elle : Os soes negros chtspando em meio da tonnenta

Agarrou-o bem ? Comprehendeu toda a força das palavras ? Sentio toda a pro-fundeza da imagem ?

Não é realmente admirável ! Um poeta que vé muitos soes, quando os idiotas dos astrônomos não enchergam senão um pobre sol, e ainda quando o permitte a chuva !

E estes sócs — cousa ainda mais ex-traordinaria — são negros I H —mais es-tupefaciente ainda — estes soes negros chispam em meio da tonnenta.

Continua muito animada a concor-rencia ao palácio da Exposição geral.

E nada é mais justo nem melhor mere-cido.

Ha com effeito. muito que ver e não pouco que admirar.

O que decididamente não ha é em que agente sentar-se ! Nem ura banco, nem uma cadeira, nem um mocho sequer para os seus hospedes repousarem e melhor poderem admirar tantas bellezas !

Os visitantes obrigados assim a andar sempre, sempre sem repouso, acham que fazem, na exposição, uma viagem de Ju-deu Errante; e reclamam.

Nada é mais justo.

Outra reclamação igualmente justa. Porque não ter á entrada da Acade-mia os catalogo, á venda, em vez de vende-los fora, n\im verdadeiro escon-drijo, que é preciso procurar muito para dar com elle ?

E tanto mais justa, quanto o Catalogo devido á actividade do Sr. L. de Wilde, com desenhos originaes dos .expositores, é interessantíssimo.

Temos sobre a mesa três exemplares da nova carta bilhete, que passou a ser

feita nas officinas dos Srs. Paulo Robim & C

A impressão é nítida, e todo o trab.i-Iho perfeito.

* *

Os cidadãos chinezes, residentes n'esta corte, movidos por um sentimento de humanidade, acabam de organisar uma subscripeão cm beneficio dos seus patri-cios de Fou-Tcheou, victimas dos fran-cezes ; e pedem para a sua obra o nosso apoio, informando d'isso o publico.

E o que fica ahi feito, no escriptnrio d'esta íoiha ha uma lista á disposição dos beneméritos.

Nós devemos, de certo, muito a china para não deixar de acudir aos reclamos dos chinezes.

E' de lá que nos vinham as caixas de bichas, e de lá que nos vem ainda o bom chá. etc.

* *

A morte continua a sua missão de cruel ceifadora.

Desta vez é Francisco Cordeiro um bom amigo e exeellente caracter que la-mentamos.

*• *¦ *

Musicas : 'BarcaroUa,

para piano, de inspiração do Sr. Carlos de Mesquita.

Amourperdu, melodia para meio-so-prano ou barytono, do mesmo autor, que a offereceu ao Dr. Luiz de Castro.

Folhas do verão, grande valsa bri-lhante, para piano, pelo Sr. Salvador Pa-nades; Buschmann & Guimarães editores. Boa noite, polka, para piano, pelo Sr. Cesario A. S. Villa.

Coeur agite, nocturno de salão, para piano, egualmente do Sr. Salvador Pa-nades—mesmo editor.

ira, polka, para piano, pelo Sr. A. J-dos Santos, idem.

Ai que hroma, gracioso bolero para canto, musica da maesrra brasileira Francisca Gonzaga... E' dedicado á Mlle. Rose Merys e faz parte do seu re-pertorio — editores ainda o Sr. Busch-mann & Guimarães.

Os arredores da Corte são agora mais do que nunca envenenados por insolentes larápios.

E' naturalmente á policia que a gente se queixa, quando é victima d'algum furto.

Ultimamente, um nosso amigo ali se apresentou, e :

E' insupportavel I exclama elle, fur-taram-me homem todas as minhas gal-linhas 1

Realmente ? pergunta um subdele-gado, em tom severo. Pois bem, Sr., vá busca-lo e tragano-Fo aqui, o seu ladrão 1

(4)

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(5)

REVISTA ILLUSTRADA

O BRAZIL

Mnmvlm viKui-i)ji), iiil,-llit','iil.',

Siln nu- fnllii viilor, iniii i-iinualn : (iniinies rii|in'ziis lonho .t>ii*i|iihiliilu. Consagro á liberdade aim>r ardenb'.

E mo riiz.aii viver viila 111.I..I.11I,', Sem 11 nitiprn pi-Riii-r, simii lia- mviio. líliti-oRiic ilu -ii á . ITIlltll lllãii. Com aivs de servi 1 o d'indigente!

1,111,.-ili-stilii) 111.. «irillll-illl ' A iialill-ioa

Sú contfnstíil-os ijniz eoni ;i vile/ji ?

1 lli ! não, (|iie ella liem pesa os seus favores, Sois vós que relmixaes niinlia grandeza, Vos c^gos, snnliis, vós parvos menlores,

T.

LIVROS A LER

Temos á vista o primeiro numero da Galeria Contemporânea do Brasil, pu-blicação quinzenal, politica, literária, ar-tistica, agrícola e industrial, dos Srs. Lombaerts & C, photographo o Sr. Marc Ferrez.

Estréa com o Sr. Machado de Assis, de quem nos dá o retrato, um fac-símile e a biographia.

A biographia foi escripta pelo Sr. Art. Barreiros : o fac-simile é, se me não en-gano, um capitulo das Memórias de Bra^ Cubas ; e o retrato...

O retrato, é difficil dizer por quem foi feito.

Na capa se diz : Marc Ferrez, photo-grapho ; dentro porém, no baixo do re-trato, está escripto, d'um lado : » Pho-tographia inalterável, Marc Ferrez » ; do outro : « Clichê, Insley Pacheco. »

Ora, em primeiro lugar, a photogra-phia náo é tal inalterável ; em segundo, como é que sendo o ciiché do Sr. Insley Pacheco, o photographo é o Sr. Ferrez "?

A empreza que resolva o caso. O biographado e retratado da Galeria Contemporânea é já de resto um recom-mendado á posteridade — e lá irá ter.

Agora mesmo acaba ds ser editado pela casa B. L. Garnier mais um bello volume, Historias sem data, de inspira-cão do Sr. Machado de Assis.

v_>üníâuãí) coítío Cite as sa^c contar, no seu estylo correcto e leve, as suas histo-rias, mesmo sem data, são todas cheias de interesse, alegres, perfumadas de hu-mor e muito agradáveis de ler-se.

Recommendar esta ou aqueiia, seria in-justiça ás outras ; todo o livro é digno de leitura.

Está publicado em volume a confe-rencia que sobre a Theoria Parasitaria recitou, no salão da exposição scientifica, o Dr. João Paulo, que discorreu longa-mente sobre os mycrobios.

E' um trabalho importante, que mos-tra a grande erudição medica do seu autor.

N'um grossoe interessante volume Pri-meira exposição pedagógica, refere sue-cintamente o Sr. conselheiro Leoncio de Carvalho, os factos mais notáveis d'essa exposição, e mostra, cm seguida, pelo estudo das legislações e dos pareceres ali cxhibidos. quaes os princípios geralmente adoptados na organisação dos cursos pri-marios.

As actas das sessões do 'Primeiro con-gresso das estradas de ferro do Bra-il, com todos os discursos ali produzidos, formam hoje um volume, podendo ser commodamente consultado pelos interes-sados.

E' devido este trabalho á actividade do engenheiro Arão Reis.

O melhor é saber não precisando, do que precisando não saber, diz-nos o Sr. Evaristo José Vieira, autor d'um Com-pendio fácil de escripturação mercantil,

que acaba de ser dado á estampa. Entre as muitas illustrações que nos vêm de Portugal, de França... é pciso contar a Iltuslração portuguesa, re-vista litteraria e artística, que se publica em Lisboa semanalmente.

E' uma das mais interessantes publi-cações no gênero ; bom texto, alegre, escripto com estylo ; gravuras bem esco-Ihidas, a IIlustração portuguesa está ain-da no seu terceiro numero, e ja brindou os seus assignantes cotn um supplemento bello : a 'Barraca da Feira, quadro de P. Meyerhein.

O "Boletim ojjicial do Grande Oriente do Brasil publicou o seu n. 7.

A quem precisar de recorrer as águas medicinaes :

Guia de Viagem para as águas mine-raes deCaxambú, Caldas, Lambary, Con-tendas e Cambuqueira, em Minas-Geraes, contendo informações úteis, pelo Sr. Maximino Serzedello.

A questão do dia.

O Sr. Luiz Raphael Vieira Souto acaba de publicar um estudo estatístico, pelo qual se pôde ver os benefícios que vão provir do artigo primeiro do pro-jecto Dantas sobre a escravidão.

Segundo os seus cálculos, á promul-gação da lei ficariam livres cento e dez mil escravos, e de i885 á 1894 noventa e cinco mil.

Começaram a publicar-se : A Família, publicação mensal, órgão do collegio

Me-nezes Vieira e Família Emancipadora Meneres.

O primeiro numero tem a sua primeira pagina illustrada pelo retrato da Exma. benemérita educadora Sra. D. Menezes Vieira.

I.iltcrato. hebdomadário, litterario e recreativo, dedicado ao bello sexo. pro-priedade dos Srs. T. de Almeida Júnior e Antônio de (llivcira, que são ao memo tempo os seus redactores.

Liberdade, orgam do Club Abolido-nista Republicano.

.1 /.»:, publicação quinzenal, litteraria, recreativa e noticiosa. . . Quinzenal e no-ticiosa ' Como ha de andar em dia !

Revista de Pharmacia, Recife, desti-nada aos interesses da classe.

DICcKIXAHIO

HOS ErlTMKTUS flUíÇAl')

As angustias...

As appaiv neins... = enganadoras.

As aneedotas... ^ picantes.

As lagrimas... t amargas mi de crocúdilb

Os tempos... 2 duros.

As delicias... ' ile 1'npun.

Os negócios .. s estagnados.

Os filhos ,dos outros; > bem malcreados !

[Continua

Alter.

UMA MASSADA

O Diário Oficial noticiou ha dias ao paiz que foi nomeado Masseiro da Ca-thedral e Capella Imperial o Sr. Ber-nardo da Rocha Faria.

Masseiro da Cathedral !

Que funeções são estas de Masseiro ? Não tenho a honra de conhecer, nem mesmo de vista, o illustre nomeado

Não ha, p irtanto, no meu reparo a menor intenção de molestai o ou descon-sideral-o.

O nome é uma voz com que se dão a cenkecer as pessoas e as cousas.

Neste principio grammatical está a razão do meu reparo.

Um diecionario portuguez, que tenho ao pé... da mão, com dous— s s — ape-nas me dá a fêmea do tal funecionario, acompanhada d'esta significação : — « s. f. vaso de amassar pão; amassadeira-» O macho, isto é, o masseiro não está cá, nem mesmo indicado por um —o — em seguida á masseira.

Se, porém, pelos domingos se tiram os dias santos, como vulgarmente se diz, devo concluir que masseiro é o nome que se deve dar ao indivíduo que lida com a masseira : conseguintemente um amassador de pão.

Assim, tratando se de masseiro da Ca-thedral, é evidente que o pão de que se trata não pôde ser outro senão o tão de-cantado pão espiritual.

Sim, porque a Cathedral não é ne-nhuma padaria ou casa de pasto aonde os fieis vão buscar o alimento corporal,

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nem mesmo quando l.i pedem o pão nos-so de cada dia.

Mas então, pergunto eu, a que ficam reduzidas as funeções do bispo D. La-cerda com essa nomeação do Sr. Faria ? Masseiro já o bispo era, e tanto o era, que não ha alli quem não tenha qualifi-çado de verdadeiras massadas as suas predicas.

Ora. havendo já um masseiro da ca-thedral ecapella Imperial, que tão primo-rosamente satisfaz os deveres de tal cargo, a nomeação de um segundo mas-sciro torna-se, portanto, uma redun-dancia que importa uma escandalosa sine-cura.

E é d'esia forma que se pretende me-lhorar o estado financeiro do paiz !

Não basta já para sugar o Estado a grande sanguexuga da Religião do Dito ; é necessário ajuntar-lhe mais esta sangue-xugisinha do masseiro da cathedral... e da paciência do contribuinte.

Que se pigue para ouvir-se a Massart no Sant'Anna, va ; mas para ouvir os amassadores da catedral !. ..

Acabam de informar-me ifeste mo-mento que Masseiro da cathedral, é um funecionario que tem a seu cargo encho-tar os cães que têm o sacrilego desaforo de transpor os humbraes da capella Im-perial.

Ora, pelo amor de Deus I

Para obstar a que taes animaiejos alli penetrem ha meio muito mais efflcaz e econômico.

Basta que a conservem sempre de por-tas fechadas.

E' até um meio de fazer muitas outras e não pequenas economias.

João Minhoca.

OS MOSQUITOS Ha mais goate a dormir iViiqnello qunr Müis sangue lá leremos i|iin chupar, Mude mos-nos, .¦omuuos ao inais farto. Resolveram mosquitos >:¦ voaram, Mas em toas de nranht. s'enlearani.

Antes da entrada, pensem ni S'1 nfin pôde arriscar sr a pn

ihitln. ia vida

PELOS THEATROS Nada ou quasi nada de bem interes-sante d'esta vez pelos theatros.

Uma reprise no Recreio Dramático, uma primeira representação no Sant'-Anna ; mas nem um suecesso serio, du-radouro, estável...

Muito ruido, appiausos mesmo ás pri-meiras representações ; mas a vasante logo ás segundas.

Decididamente, o Sr. Celestino e os Irmãos Cario á parte, os nossos empre-zarios estão todos com a macaca ás costas.

Não ha com elles peça que pegue seria-mente : é uma sala em cheio c muitas logo vasias.

O Recreio Dramático deu-nos Um amigo dos diabos.

Não é de certo nova a comedia, mas é graciosa, faz parte do repertório do Sr. Silva Pereira, e não foi de gtodo mal in-terpretada.

O Sr. Torres fez um Januário assaz nervoso.

O Sr. Maia deu-nos um Thomé Sal-gado não mal temperado.

E o Sr. Castro arranjou um Serafim da Costa sullicientemente parvo.

Não bastou porém tudo isso : o pu-blico achou que o Sr. Silva Pereira já está muito visto e revisto, e que afinal é ainda e sempre o mesmo.

Que a comedia é velha e muito batida. Que o sexo fraco foi realmente muito fraco no desempenho dos seus papeis.

.Que a Sra. Livia estava rouca. E á terceira representação lá não poz o pé, abandonando assim aquelle theatro, justamente quando elle acaba de limpar-se, de aformosear-se !

No Sant'Aniiti, continua o mesmo cai-porismo que ha tanto tempo persegue o Sr. Heller.

E' realmente triste-, mas é assim. Ha muito tempo que a macaca se agar-rou ás costas d'aquelle empresário.

E nada o tem valido. Boas peças, bem ensaiadas, bem representadas, bemmon-tadas se não tèm cabido não tem rendido grande cousa.

E não é talvez ainda o Príncipe To-pa\io a Mascolte que se esperava.

Bem feita toda a peça, bem traduzida, luxuosamente enscenada, duma parti-titura rica de bellas melodias, não é en-tretanto ainda o que quer o publico.

E recebida com palmas a sua primeira exhibição, já na segunda não conseguio encher mais de três quartos da casa.

Caiporismo do emprezario, queixam-se os artistas ;

Ignorância falta de gosto do publico, re-torque o director.

Tudo pode ser.

Pode mesmo ser um symptoma, e um bom symptoma ainda.

O publico depois de ter sido dema-siado bom, teria acabado por abrir os olhos e os ouvidos sobre tudo.

E vira assim que ha muito tempo lhe dão gato por lebre. E óuvio que o theatro é uma babel onde quasi ninguém falia na sua lingua, que as operas não são cantadas por cantores.

Cuidado pois, Srs. emprezarios I E aguentem-se no balanço.

E' preciso ver entretanto como o pu-blico açode prompto e constante ao Theatro Lucinda.

Brilhantes, os suecessos ali são ainda duradouros, porque são verdadeiros, reaes.

O Mestre de forjas continua em scena cada noite mais applaudido.

Sabidos na ponta da lingua todos os papeis, o desempenho tem ganho em promptidão e os effeitos em vigor.

Felizes egualmente. os emprezarios do Polytheama.

O grande Circo nunca está vasio, e já-mais se está triste ali.

De permeio com os admiráveis traba-lhos gymnastiços dos irmãos Podestá, tem-se as alegres tolices dos palhaços ca-pazes de fazerem rir um morto.

Depois toda uma serie de animaes in-telligeutes : cavaiios bem educados, cães sábios, macacos cômicos...

E tudo isso sem a minima pretenção. E' depois d'amanhan, terça-feira, 4 de setembro, que estréa no São Luiz a com-pantiia de que no numero passado vos filiei.

Estréa com Sérgio Panine, o primeiro suecesso do autor do Mestre de

Forjas-Junio . AOS NOSSOS ASSIGNANTES Alem de já termos participado urbi et orbi a nossa mudança de escriptorio, tor-namos a participai-a novamente aos Srs. assignantes que desejam reformar a sua assignatura.

Como uma lembrança (Testas é to-mada por nós com a devida consideração, desde já damos os nossos agradecimentos aos que mandarem reformar suas assigna-turas. pedindo lhes que ponham no en-veloppe a nossa morada, do seguinte modo :

— Revista Illustrada — Rua de Gonçalves Dias n. 5o,

(7)

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