Boletim
Manual de Procedimentos
Veja nos Próximos
Fascículos
a IPI - Crédito fiscal - Estorno
a ICMS - Substituição tributária -
Regras gerais
ICMS - IPI e Outros
Fascículo N
o26/2014
Amazonas
/
a
Federal
IPI
Venda a varejo no estabelecimento industrial . . . .
01
/
a
Estadual
ICMS
Infrações e penalidades . . . .
06
/
a
IOB Setorial
Estadual
Naval - Isenção do ICMS nas saídas de peças para embarcações . . . .
13
/
a
IOB Comenta
Federal
ITR - Áreas sob o regime de servidão ambiental . . . .
14
/
a
IOB Perguntas e Respostas
IPI
Drawback - Conceito . . . .
16
Regime de drawback - Aplicação . . . .
17
Regime de drawback - Sobra de insumos - Procedimento . . . .
17
ICMS/AM
Crédito fiscal - Material de uso e consumo . . . .
18
Capa:
Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE
Editoração Eletrônica e Revisão:
Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE
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o9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
Boletim IOBDados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
ICMS, IPI e outros : IPI : venda a varejo no estabelecimento industrial.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. --
(Coleção manual de procedimentos)
ISBN 978-85-379-2187-6
1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.
14-05611 CDU-34:336.223(81)
Índices para catálogo sistemático:
1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)
2. Brasil : Imposto sobre Produtos
Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)
Manual de Procedimentos
ICMS - IPI e Outros
IPI
Venda a varejo no estabelecimento
industrial
SUMÁRIO 1. Introdução
2. Nota Fiscal de Venda a Consumidor 3. Cupom Fiscal
4. Nota Fiscal - Movimento Diário 5. Base de cálculo
6. Escrituração fiscal
7. Estabelecimentos equiparados a industrial 8. Modelo
1. Introdução
Examinaremos, neste texto, os
procedi-mentos fiscais a serem observados pelos
estabelecimentos industriais que
mantêm em suas próprias
depen-dências (internas) seção
exclusi-vamente destinada à realização de
vendas a consumidor, com base
no Regulamento do IPI, aprovado
pelo Decreto nº 7.212/2010, no
Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970 e
no Convênio ECF nº 1/1998.
(RIPI/2010; Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970; Con-vênio ECF nº 1/1998)
1.1 Seção de varejo
Seção de varejo de estabelecimento industrial é
a dependência interna destinada a vendas ao
consu-midor, isolada da seção de fabricação, com perfeita
distinção e controle dos produtos saídos de cada
setor de fabricação.
(RIPI/2010, arts. 408 e art. 609, VI)
1.2 Funcionamento
Sob o ponto de vista fiscal, o funcionamento da
seção de varejo resume-se no seguinte:
a) no ato da operação de venda, o contribuinte
deverá emitir Nota Fiscal de Venda a
Consumidor, de subsérie especial, ou Cupom
Fiscal, mediante utilização de equipamento
Emissor de Cupom Fiscal (ECF) para acobertar
a saída da mercadoria;
b) no final de cada dia, emitirá uma única Nota
Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou Nota Fiscal
Eletrônica (NF-e), para o registro do movimento
diário das vendas, cujo documento dará
ensejo a lançamento do IPI no livro Registro
de Saídas.
A adoção desse sistema inclui somente as
ope-rações de venda a consumidor cujas mercadorias
são retiradas no próprio recinto do
estabe-lecimento vendedor.
Caso elas sejam entregues
aos consumidores fora do
esta-belecimento, não se aplicará
esse sistema, hipótese em que a
operação deverá ser acobertada
por Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou
por NF-e, nos termos do Ajuste Sinief
nº 7/2005.
Notas
(1) O Protocolo ICMS nº 42/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização da NF-e em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo critério de Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e operações com os destinatários que especifica, teve sua vigência adiada pelo Protocolo ICMS nº 173/2012, com efeitos desde 1º.01.2014.
(2) O disposto no referido protocolo não se aplica (Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta):
a) ao microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123/2006;
b) às operações realizadas por produtor rural não inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).
(RIPI/2010, art. 396, I, art. 408, art. 413 e art. 415, IX; Ajus-te Sinief nº 7/2005; Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A; Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta; Protocolo ICMS nº 173/2012)
a
Federal
No final
de cada dia, o
estabelecimento industrial
deverá emitir Nota Fiscal,
modelo 1 ou 1-A, ou NF-e,
para cada tipo de produto
vendido, segundo a sua
2. notA FISCAl dE VEndA A ConSuMIdor
Nos termos do caput do art. 50 do Convênio Sinief
s/nº, de 15.12.1970, nas operações em que o
adqui-rente seja pessoa natural ou jurídica não contribuinte
do ICMS, será emitido Cupom Fiscal ou, em vez
deste, Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2,
em ambos os casos por equipamento ECF.
Observe-se, ainda, que no preço de venda a
con-sumidor já deverá estar incluído o valor do IPI, visto
que na Nota Fiscal de Venda a Consumidor não há
lan-çamento desse tributo. Relativamente ao ICMS, não há
possibilidade de destacá-lo no documento fiscal, cujo
modelo, aliás, nem contém espaço próprio para isso,
precisamente por se tratar de venda a consumidor.
(Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970, art. 50)
3. CuPoM FISCAl
O Convênio ECF nº 1/1998 dispõe sobre a
obriga-toriedade de uso de equipamento ECF por
estabeleci-mento que promova venda a varejo e por prestador
de serviço.
Assim, os estabelecimentos que exerçam a
ati-vidade de venda ou de revenda de mercadorias ou
bens, ou de prestação de serviços, em que o
adqui-rente ou tomador seja pessoa física ou jurídica não
contribuinte do ICMS, estão obrigados ao uso de ECF.
Somente será permitida a emissão de documento
fiscal por qualquer outro meio, inclusive o manual, por
razões de força maior ou caso fortuito, tais como falta
de energia elétrica, quebra ou furto do equipamento,
e nas condições previstas no Convênio Sinief s/nº,
de 15.12.1970, devendo o usuário anotar o motivo no
livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e
Termos de Ocorrências (RUDFTO), modelo 6.
A critério de cada Unidade da Federação, e na
forma que dispuser sua legislação, poderá ser
auto-rizada a utilização de Cupom Fiscal emitido por
equi-pamento ECF nas vendas a prazo e para a entrega de
mercadoria em domicílio, em seu território, hipótese
em que devem ser impressas, pelo próprio
equipa-mento, no respectivo Cupom Fiscal ou Nota Fiscal
de Venda a Consumidor, modelo 2, sem prejuízo dos
demais requisitos, as seguintes informações:
a) a identificação do adquirente, por meio do
nú-mero de inscrição no Cadastro de
Contribuin-tes do Ministério da Fazenda;
b) o código “European Article Number” (EAN) e
a descrição das mercadorias objeto da
opera-ção, ainda que resumida.
No Cupom Fiscal também deverá constar, ainda
que no verso, o nome e o endereço do adquirente,
a data e a hora de saída, e, tratando-se de venda a
prazo, as indicações pertinentes a essa operação.
Nota
O Convênio ICMS nº 9/2009 estabelece normas relativas ao equipa-mento ECF e ao Programa Aplicativo Fiscal-ECF (PAF-ECF) aplicáveis ao fa-bricante ou importador de ECF, ao contribuinte usuário de ECF, às empresas interventoras e às empresas desenvolvedoras de PAF-ECF.
No que se refere ao disposto na letra “b”, é
importante destacar que a cláusula quinquagésima
quarta do Convênio ICMS nº 9/2009 estabelece que
o código utilizado para identificar as mercadorias ou
prestações registradas em ECF deve ser o Global
Trade Item Number (GTIN) do Sistema EAN.UCC.
Na impossibilidade de se adotar a identificação
mencionada, deve ser utilizado o padrão European
Article Numbering (EAN) e, na falta deste, admite-se
a utilização de código próprio do estabelecimento
usuário.
O código a ser utilizado para o registro das
pres-tações observará a lista de serviços anexa à Lei
Com-plementar nº 116/2003, admitindo-se a utilização de
acréscimos a partir do código previsto na referida lista.
O código deve estar indicado em Tabela de
Mer-cadorias e Serviços relacionada na Especificação de
Requisitos do PAF-ECF (ER-PAF-ECF) a que se refere a
cláusula trigésima terceira do Convênio ICMS nº 9/2009.
A critério da Unidade da Federação poderá ser
exigido do contribuinte que, havendo alteração no
código utilizado, anote o código anterior e a descrição
da mercadoria ou serviço, bem como o novo código
e a descrição da mercadoria ou serviço e a data da
alteração no livro RUDFTO.
(Lei Complementar nº 116/2003; Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970, art. 6º, III, § 2º, e art. 50, §§ 2º, 5º e 6º; Convênio ECF nº 1/1998, cláusula primeira; Convênio ICMS nº 9/2009, cláusulas trigésima terceira e quinquagésima quarta)
3.1 CF-e
As Unidades da Federação, a seguir
especifi-cadas, estão autorizadas a instituir o Cupom Fiscal
Eletrônico - SAT (CF-e-SAT), modelo 59, a ser emitido
pelos contribuintes do ICMS, em substituição aos
documentos adiante descritos:
a) Alagoas;
b) Ceará;
c) Mato Grosso;
d) Minas Gerais;
e) Paraná;
f) São Paulo; e
g) Sergipe.
O CF-e-SAT, modelo 59, será emitido em
substi-tuição, entre outros, ao Cupom Fiscal emitido por
equi-pamento ECF e à Nota Fiscal de Venda a Consumidor,
modelo 2, de que tratam os incisos II e III do art. 6º do
Convênio s/nº, de 15.12.1970, que serão
denomina-dos “CF-e-SAT - Cupom Fiscal”.
O Ajuste Sinief nº 11/2010, que autoriza a
insti-tuição do CF-e-SAT, também dispõe sobre a emissão
do CF-e por meio do Sistema de Autenticação e
Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico (SAT).
Os diversos documentos sobre o SAT, tais como
especificação técnica de requisitos, manual de
orien-tação e outros, estão disponíveis na página eletrônica
do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz),
www.fazenda.gov.br/confaz (S@T FISCAL).
(Ajuste Sinief nº 11/2010, cláusula primeira, caput, § 3º; Convênio s/nº de 1970, art. 6º, II e III)
4. notA FISCAl - MoVIMEnto dIárIo
No final de cada dia, o estabelecimento industrial
deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou NF-e,
para cada tipo de produto vendido, segundo a sua
classificação fiscal.
A Nota Fiscal - Movimento Diário deverá conter
todos os requisitos exigidos e, em especial, as
seguintes indicações:
a) a natureza da operação: “Uso interno”;
b) o destinatário: “Resumo do dia”;
c) o Código Fiscal de Operações ou Prestações
(CFOP): 5.949;
d) o Código de Situação Tributária (CST): 090 -
Outras;
e) a discriminação do produto e a quantidade
to-tal vendida no dia;
f) a classificação fiscal do produto;
g) o valor total do produto e o valor total da nota;
h) a alíquota e o valor do IPI; e
i) a declaração, no campo “Informações
Com-plementares”: “Nota fiscal emitida
exclusiva-mente para uso interno”.
(RIPI/2010, art. 392, caput, I, art. 396, caput, I, art. 407,
caput, I, art. 408, art. 413, caput, I, “i” e “j” e VII, “a”, e art. 415, caput, IX)
5. BASE dE CálCulo
O valor tributável do IPI pelas vendas realizadas
na seção de varejo é o valor total da operação de
que decorrer a saída do produto do estabelecimento
industrial ou a ele equiparado.
(RIPI/2010, art. 190, caput, II)
6. ESCrIturAção FISCAl
6.1 Cupom Fiscal
O Cupom Fiscal deve, conforme dispuser a
legislação de cada Unidade da Federação, ser
escriturado nas colunas próprias do livro Registro de
Saídas, observando-se, quanto à coluna sob o título
“Documento Fiscal”, o seguinte:
a) como espécie: a sigla “CF”;
b) como série e subsérie: a sigla “ECF”;
c) como números inicial e final do documento
fis-cal: o número do “Mapa-Resumo ECF” emitido
no dia;
d) como data: aquela indicada no respectivo
“Mapa-Resumo ECF”; e
e) na coluna “Observações”: outras informações,
a critério da respectiva Unidade da Federação.
O estabelecimento que for dispensado da
emis-são do “Mapa-Resumo ECF” deve, conforme dispuser
a legislação da respectiva Unidade da Federação,
escriturar o livro Registro de Saídas, consignando as
seguintes indicações:
a) na coluna “Documento Fiscal”:
a.1) como espécie: a sigla “CF”;
a.2) como série e subsérie: o número de série
de fabricação do ECF;
a.3) como números inicial e final do
do-cumento: os números do Contador de
Ordem de Operação do primeiro e do
úl-timo documento emitidos no dia;
b) na coluna “Valor Contábil”: o valor da venda
lí-quida diária, que representa a diferença entre o
valor indicado no totalizador de venda bruta
diá-ria e a soma dos valores acumulados nos
totali-zadores de cancelamento, desconto e ISSQN;
c) nas colunas “Base de Cálculo”, “Alíquota” e
“Imposto Debitado” de “Operações com
Débi-to do ImposDébi-to”: serão escrituradas as
informa-ções em tantas linhas quantas forem as
car-gas tributárias das operações e prestações;
d) na coluna “Isentas ou Não Tributadas” de
“Ope-rações sem Débito do Imposto”: serão
escritura-das as informações relativas à soma dos valores
acumulados nos respectivos totalizadores de
isentos ou não incidência, em linhas distintas;
e) na coluna “Outras” de “Operações sem
Débi-to do ImposDébi-to”: serão escrituradas as
informa-ções relativas à soma dos valores acumulados
nos totalizadores de substituição tributária; e
f) na coluna “Observações”: o número do
Con-tador de Redução Z e, quando for o caso, a
base de cálculo do ISSQN.
Na hipótese de utilização de Cupom Fiscal pelo
contribuinte, o lançamento dos valores relativos ao IPI
no livro Registro de Saídas será efetuado com base
nos dados da Nota Fiscal - Movimento Diário (veja
subitem 6.3).
(Convênio ICMS nº 9/2009, cláusulas sexagésima primeira e sexagésima segunda)
6.2 nota Fiscal de Venda a Consumidor
Este documento fiscal será lançado no livro
Regis-tro de Saídas nas colunas “ICMS - Valores Fiscais
- Operações com Débito do Imposto” e “IPI - Valores
Fiscais - Operações sem Débito do Imposto”.
O débito do IPI lançado na Nota Fiscal - Resumo
Diário (veja subitem 6.3) será registrado na coluna “IPI
- Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto”.
(RIPI/2010, art. 459)
6.3 nota Fiscal - Movimento diário
Este documento fiscal será escriturado no livro
Registro de Saídas, observando-se o seguinte:
a) na coluna “ICMS - Valores Fiscais - Operações
sem Débito do Imposto - Outras”, será lançado o
valor constante na Nota Fiscal - Resumo Diário;
b) na coluna “IPI - Valores Fiscais - Operações
com Débito do Imposto”, será escriturado o
valor tributável do IPI (ver subitem 6.2).
(RIPI/2010, art. 459)
6.4 EFd
O Ajuste Sinief nº 2/2009 dispõe sobre a EFD, que
é composta da totalidade das informações, em meio
digital, necessárias à apuração dos impostos relativos
às operações e prestações praticadas pelos
contri-buintes do IPI e do ICMS, bem como de outras de
interesse das administrações tributárias das Unidades
da Federação e da Secretaria da Receita Federal do
Brasil (RFB).
O Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008 estabelece as
especificações técnicas para a geração de arquivos
da EFD, constando de seu Anexo Único o Manual de
Orientação do leiaute da EFD.
A EFD é composta de blocos, registros e campos,
com as respectivas especificações, constantes do
Guia Prático da EFD, que traz instruções para o seu
preenchimento.
O bloco C do Guia Prático da EFD trata dos
documentos fiscais “I - Mercadorias (ICMS/IPI)”, com
instruções de preenchimento dos diversos registros e
respectivos campos, entre eles o registro C-100.
Esse registro deve ser gerado para cada
do-cumento fiscal (Nota Fiscal - código 01), entre outros,
com lançamento de entrada ou de saída de produtos
ou outras situações que envolvam a emissão de
docu-mentos fiscais.
Para cada registro C100, devem ser apresentados,
pelo menos, um registro C170 e um C190, observadas
as exceções especificadas nos itens “1 a 9” do
regis-tro C100, constante do Guia Prático da EFD, das quais
destacamos a “Exceção 2: Notas Fiscais Eletrônicas
(NF-e)” de emissão própria. Regra geral, devem ser
apresentados somente os registros C100 e C190, e, se
existirem ajustes de documento fiscais determinados
por legislação estadual (tabela 5.3 do Ato Cotepe
ICMS nº 9/2008), devem ser apresentados também
os registros C195 e C197; somente será admitida a
informação do registro C170 quando também houver
sido informado o registro C176, hipótese de emissão
de documento fiscal quando houver direito a
ressar-cimento de ICMS em operações com substituição
tributária. A critério de cada Unidade da Federação,
devem ser informados os registros C110 e C120.
(Ajuste Sinief nº 2/2009; Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008; Guia Prático da EFD)
7. EStABElECIMEntoS EquIPArAdoS A
InduStrIAl
Os procedimentos mencionados nos itens
anteriores são inteiramente aplicáveis aos
estabeleci-mentos equiparados a industrial perante a legislação
do IPI, conforme já se manifestou a Coordenação do
Sistema de Tributação por meio do Parecer Normativo
CST nº 158/1971.
(Parecer Normativo CST nº 158/1971)
7.1 Importadores
A adoção do procedimento descrito nos itens
anteriores também se aplica aos estabelecimentos
varejistas do importador que receberem os produtos
diretamente da repartição que os liberou.
8. ModElo
Admitindo-se que o estabelecimento industrial
tenha emitido 10 Notas Fiscais de Venda a Consumidor
durante o dia, as quais se referem à saída de 12 tapetes
de veludo vendidos pelo valor de R$ 440,00 (R$ 400,00
+ R$ 40,00 de IPI), a NF-e relativa ao movimento diário
será emitida conforme modelo a seguir reproduzido:
ICMS
Infrações e penalidades
SUMÁRIO 1. Introdução 2. Recolhimento do imposto 3. Retenção do imposto 4. Documentos e livros fiscais 5. Crédito do imposto6. Informações econômico-fiscais
7. Inscrição no Cadastro de Contribuintes do Estado do Amazonas (CCA)
8. Selo fiscal 9. Lacre fiscal 10. Fiscalização
11. Passe Fiscal Interestadual 12. Outras penalidades 13. Redução das multas
14. Exclusão da responsabilidade pela infração à legislação
1. Introdução
A legislação tributária do Estado do Amazonas
divide a obrigação tributária em 2 espécies: principal
e acessória.
A obrigação principal surge com a ocorrência do
fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo
ou a penalidade pecuniária e extingue-se juntamente
com o crédito dela decorrente.
A obrigação acessória decorre da legislação
tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou
negativas, nela previstas no interesse da arrecadação
ou da fiscalização dos tributos.
Todos os contribuintes do ICMS estão obrigados
ao cumprimento das obrigações que lhes são
impos-tas pela legislação tributária, salvo as expressamente
dispensadas pela legislação ou por regime especial,
ficando sujeitos às sanções legais nos casos de
des-cumprimento.
Neste procedimento, elaboramos um quadro
prá-tico das infrações e penalidades relacionadas com as
obrigações principal e acessória, exceto as relativas
ao equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), as
quais constarão em procedimento específico.
a
Estadual
2. rEColhIMEnto do IMPoSto
INFRAÇÃO COMETIDA PELO CONTRIBUINTE PENALIDADE (MULTA) REFERÊNCIA LEGAL 1. Quando o débito apurado resultar da falta de recolhimento do imposto
inci-dente sobre:
a) operações e prestações escrituradas nos livros fiscais;
b) operações de entrada de mercadorias sujeitas ao sistema de antecipação; c) aquisição de bens ou mercadorias destinadas ao ativo permanente ou ao uso e consumo;
d) importação do exterior de mercadorias, bens ou serviços; e) parcela mensal fixada por estimativa.
50% do valor do ICMS. RICMS-AM/1999, art. 382, I
2. Recolher o imposto fora do prazo, espontaneamente, sem a multa de mora,
calculada à taxa de 0,33%, por dia de atraso, cujo percentual fica limitado a 20%.100% do valor do acréscimo. RICMS-AM/1999, art. 382, VI 3. Débito apurado resultante de operação ou prestação não escriturada em livros
fiscais. 100% do valor do imposto devido. RICMS-AM/1999, art. 382, III
3. rEtEnção do IMPoSto
INFRAÇÃO COMETIDA PELO CONTRIBUINTE PENALIDADE (MULTA) REFERÊNCIA LEGAL Quando o débito apurado for de responsabilidade do contribuinte substituto que
não o houver retido ou houver retido e não recolhido, na hipótese de substituição tributária.
200% do valor do imposto devido. RICMS-AM/1999, art. 382, IV
4. doCuMEntoS E lIVroS FISCAIS
INFRAÇÃO COMETIDA PELO CONTRIBUINTE PENALIDADE (MULTA) REFERÊNCIA LEGAL 1. Emitir documento fiscal de operação ou prestação tributada como não
tribu-tada, ou isenta, e nos casos do imposto incidente sobre a parcela excedente ao limite de receita bruta prevista na legislação, quando se tratar de microempresa (ME) e empresa de pequeno porte (EPP).
50% do valor do imposto devido. RICMS-AM/1999, art. 382, V
INFRAÇÃO COMETIDA PELO CONTRIBUINTE PENALIDADE (MULTA) REFERÊNCIA LEGAL 2. Documento fiscal que acobertar mais de uma vez o trânsito da mercadoria ou
do serviço. 100% do valor do imposto devido. RICMS-AM/1999, art. 382, VII 3. Transportador que receber ou promover a entrega de mercadoria
desacom-panhada de documento fiscal ou acomdesacom-panhada de documento fiscal inidôneo, bem como a sua entrega a destinatário diverso do indicado no documento fiscal.
100% do valor do imposto devido. RICMS-AM/1999, art. 382, VIII 4. Receber ou der entrada, real ou simbolicamente, de mercadoria ou serviço
desacompanhado de documento fiscal, ou acompanhado de documento fiscal inidôneo, apurado por meio de levantamento físico ou documental, inclusive nos casos de substituição tributária.
100% do valor do imposto devido. RICMS-AM/1999, art. 382, IX 5. Depositário que efetuar a entrega ou remessa de mercadoria depositada por
terceiros, a pessoa ou estabelecimento diverso do depositante, quando este não emitiu o documento fiscal correspondente.
100% do valor do imposto devido. RICMS-AM/1999, art. 382, X 6. Deixar de emitir documento fiscal ou emitir documento fiscal inidôneo referente
a mercadoria ou serviço sujeito ao imposto. 100% do valor do imposto devido. RICMS-AM/1999, art. 382, XI 7. Dar entrada de mercadoria no estabelecimento, real ou simbolicamente,
desa-companhada de documento fiscal ou adesa-companhada com documentação fiscal inidônea ou, ainda, cuja entrada não tenha sido regularmente escriturada no livro próprio.
100% do valor do imposto devido. RICMS-AM/1999, art. 382, XII 8. Emitir documento que consigne declaração falsa quanto ao estabelecimento
de origem ou de destino da mercadoria ou do serviço. 150% do valor do imposto devido, indicado no documento fiscal. RICMS-AM/1999, art. 382, XIII, “a” 9. Emitir documento fiscal que não corresponda a uma saída de mercadoria ou
prestação de serviço, a uma transmissão de propriedade de mercadoria ou, ain-da, a uma entrada de mercadoria ou serviço no estabelecimento.
150% do valor do imposto devido,
indicado no documento fiscal. RICMS-AM/1999, art. 382, XIII, “b” 10. Adulterar, viciar ou falsificar documento ou livro fiscal. 150% do valor do imposto devido,
indicado no documento fiscal. RICMS-AM/1999, art. 382, XIII, “c”, art. 382, XVI 11. Utilizar documento fiscal falso para proporcionar, ainda que a terceiros,
qual-quer vantagem indevida. 150% do valor do imposto devido, indicado no documento fiscal. RICMS-AM/1999, art. 382, XIII, “d” 12. Emitir documento fiscal com numeração e/ou seriação em duplicidade, ou
utilizar documento fiscal que consigne importância diversa do valor da operação ou prestação, ou valores diferentes nas respectivas vias.
150% do valor do imposto devido, calculado sobre o valor real da ope-ração ou prestação.
RICMS-AM/1999, art. 382, XIV 13. Atrasar a escrituração dos livros fiscais, exceto os Livros Registro de
Entra-das e de SaíEntra-das. R$ 200,00, por período de apura-ção. RICMS-AM/1999, art. 382, XVIII 14. Emitir documento fiscal ou emitir documento fiscal inidôneo relativo à
opera-ção de saída ou à prestaopera-ção de serviço não tributada, isenta ou considerada já tributada até o consumidor final.
10% do valor da operação ou
pres-tação, limitada à R$ 5.000,00. RICMS-AM/1999, art. 382, XIX 15. Dar entrada de mercadoria em estabelecimento diverso do indicado no
do-cumento fiscal, desde que também de sua propriedade e situado no mesmo município.
R$ 200,00 por documento. RICMS-AM/1999, art. 382, XX 16. Entrada à mercadoria, ou for tomador de serviço, isento, não tributado, ou
considerado já tributado até o consumidor final, desacompanhado de documen-tação fiscal, ou acompanhado de documendocumen-tação inidônea, ou ainda, cuja ope-ração ou prestação não tenha sido regularmente escriturada em livro próprio.
10% do valor da operação ou
pres-tação, limitada a R$ 5.000,00. RICMS-AM/1999, art. 382, XXI 17. Trocar ou omitir em documento fiscal o número de inscrição no cadastro de
contribuintes do comprador ou destinatário da mercadoria ou do serviço. R$ 200,00 por documento. RICMS-AM/1999, art. 382, XXIV 18. Emitir documento fiscal para comprador fictício ou para quem não seja o
adquirente da mercadoria ou o tomador do serviço, sem prejuízo da cobrança do imposto devido e seus acréscimos legais.
R$ 200,00 por documento fiscal. RICMS-AM/1999, art. 382, XXV 19. Transportador que não possuir o Manifesto de Carga, ou a Capa de Lote
Eletrônica, quando obrigado a emiti-la, ou que omitir, nos referidos documentos, mercadoria ou bem.
10% do valor da mercadoria, limita-do a R$ 5.000,00, quanlimita-do se tratar de mercadorias ou bens imunes, isentas ou consideradas já tributa-das até o consumidor final ou desti-nados ao ativo imobilizado.
RICMS-AM/1999, art. 382, XXVI
20. Transportador, armador, agenciador ou respectivo representante que entre-gar mercadoria cuja documentação fiscal, inclusive a relativa ao serviço de trans-porte, não tenha sido desembaraçada na repartição fiscal.
R$ 500,00 por documento, sem pre-juízo da cobrança do imposto devi-do e seus acréscimos legais.
RICMS-AM/1999, art. 382, XXIX, “a” 21. Transportador, armador, agenciador ou representante que prestar
informa-ções incorretas ou em desacordo com a legislação no Manifesto de Carga ou na Capa de Lote Eletrônica.
R$ 250,00 por documento, sem pre-juízo da cobrança do imposto devi-do e seus acréscimos legais.
RICMS-AM/1999, art. 382, XXIX, “b” 22. O comandante, mestre ou encarregado de embarcação ou condutor de
veí-culo que deixar de apresentar o Manifesto de Carga à repartição fiscal, no prazo fixado pela legislação.
R$ 250,00. RICMS-AM/1999, art. 382, XXXIII
INFRAÇÃO COMETIDA PELO CONTRIBUINTE PENALIDADE (MULTA) REFERÊNCIA LEGAL 23. Emitir documento fiscal sem observância de requisitos previstos na
legis-lação ou sem autenticação em documento fiscal, exceto os casos previstos no RICMS-AM/1999, XXIV e XXV.
R$ 200,00. RICMS-AM/1999, art. 382, XXXIV, “a” 24. Emitir documento fiscal sem a discriminação de quantidade, mercadoria,
marca, tipo, modelo, espécie, qualidade e demais elementos que permitam a sua perfeita identificação, excetuados os casos previstos na legislação tributária.
R$ 200,00 por documento. RICMS-AM/1999, art. 382, XXXIV, “b” 25. Emitir documento fiscal sem a discriminação da mercadoria, quantidade,
marca, tipo, modelo, espécie, qualidade e demais elementos que permitam a sua perfeita identificação, excetuados os casos previstos na legislação tributária.
R$ 200,00 por documento. RICMS-AM/1999, art. 382, XXXIV, “b” 26. Contribuinte obrigado à emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) ou
Conheci-mento de Transporte Eletrônico (CT-e), que emitir Nota Fiscal, modelos 1 ou 1-A, ou Conhecimento de Transporte de Cargas, em qualquer modalidade, modelos 8,9, 10 ou 11.
R$ 200,00 por documento. RICMS-AM/1999, art. 382, XXXIV, “c” 27. Contribuinte que perder a posse de documento fiscal selado, de seu uso. R$ 1.200,00 por documento. RICMS-AM/1999, art. 382, XLIII, “h” 28. Transportador que perder a posse de documento fiscal sob sua guarda. R$ 600,00 por documento. RICMS-AM/1999, art. 382, XLIII, “i” 29. Transportador que promover o ingresso neste Estado de mercadorias ou
bens, procedentes de outra Unidade da Federação, desacompanhado do Co-nhecimento de Transporte ou do comprovante de recolhimento do imposto relati-vo à prestação, quando o valor do transporte for inferior a R$ 2.000,00 ou no caso de impossibilidade de se verificar o valor do transporte.
R$ 250,00. RICMS-AM/1999, art. 382, LVIII, “a”
30. Transportador que promover o ingresso neste Estado de mercadorias ou bens, procedentes de outra Unidade da Federação, desacompanhado do Co-nhecimento de Transporte ou do comprovante de recolhimento do imposto relati-vo à prestação quando o valor do transporte for superior a R$ 2.000,00 e inferior a R$ 4.000,00.
R$ 500,00. RICMS-AM/1999, art. 382, LVIII, “b”
31. Transportador que promover o ingresso neste Estado de mercadorias ou bens, procedentes de outra Unidade da Federação, desacompanhado do Co-nhecimento de Transporte ou do comprovante de recolhimento do imposto relati-vo à prestação, quando o valor do transporte for superior a R$ 4.000,00.
R$ 750,00. RICMS-AM/1999, art. 382, LVIII, “c” 32.
a) utilizar livro fiscal de escrituração manual, sem prévia autenticação da repar-tição fazendária;
b) deixar de autenticar ou registrar, na forma e no prazo previstos na legislação, livro fiscal escriturado por sistema eletrônico de processamento de dados; c) ao destinatário que seja contribuinte não credenciado à emissão de documen-tos fiscais eletrônicos;
a) R$ 200,00 por livro; b) R$ 200,00 por livro;
c) R$ 600,00, por grupo de 50 do-cumentos auxiliares de documen-tos eletrônicos.
RICMS-AM/1999, art. 382, XXXVI
33. Utilizar sistema eletrônico de processamento de dados para escrituração ou emissão de livros e documentos fiscais em desacordo com o disposto na legis-lação;
a) R$ 500,00 por formulário, do-cumento ou livro utilizado, emitido ou escriturado em desacordo com a legislação;
b) R$ 5.000,00, ao que não possuir ou deixar de manter no estabele-cimento, equipamento destinado a emitir e/ou imprimir documentos fiscais por processamento eletrô-nico de dados, quando usuário do sistema;
c) R$ 5.000,00, ao que deixar de entregar ou de exibir ao Fisco, nos prazos previstos na legislação ou na intimação, senha ou meio ele-trônico que possibilite o acesso a equipamento ou banco de dados, bem como à documentação de sistema e de suas alterações, con-tendo as indicações previstas na legislação relativamente ao sistema de processamento eletrônico para escrituração ou emissão de livros e documentos fiscais, por infração; d) R$ 3.000,00, por infração, nas demais hipóteses.
RICMS-AM/1999, art. 382, LXV
34. No caso de falta de escrituração no livro Registro de Inventário, existente em
INFRAÇÃO COMETIDA PELO CONTRIBUINTE PENALIDADE (MULTA) REFERÊNCIA LEGAL 35. Por infração, ao que não enviar o arquivo digital ou não disponibilizar down
load de documento fiscal eletrônico, ao destinatário da mercadoria ou tomador
do serviço, no prazo previsto na legislação;
R$ 200,00, por infração. RICMS-AM/1999, art. 382, LXVII 36. Quando não for apresentada documentação fiscal relativa à operação ou
prestação para desembaraço, na forma e prazo estabelecidos na legislação; 10% do valor da mercadoria, limita-do a R$ 20.000,00. RICMS-AM/1999, art. 382, LXVIII 37. Na hipótese de não apresentação da documentação fiscal relativa à
opera-ção ou prestaopera-ção para desembaraço, na forma prevista na legislaopera-ção, nos casos em que o imposto tenha sido recolhido pelo sujeito passivo ou que o imposto não seja exigível;
R$ 200,00, por documento. RICMS-AM/1999, art. 382, LXIX 38. Pela falta de envio da EFD das operações ou prestações de entrada ou saída,
ao ambiente nacional do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), no pra-zo previsto na legislação;
1% sobre o valor contábil, limitada à R$ 40.000,00, por período de apu-ração do imposto.
RICMS-AM/1999, art. 382, LXX 39. No caso de falta de escrituração em meio físico, exceto o Registro de
Inven-tário; 1% sobre o valor contábil das ope-rações ou prestações de entrada ou saída, limitada à R$ 40.000,00, por período de apuração do impos-to.
RICMS-AM/1999, art. 382, LXXI
40. No caso de emissão de documento auxiliar de documento fiscal eletrônico
em contingência, sem observância dos requisitos previstos na legislação; R$ 200,00 por documento. RICMS-AM/1999, art. 382, LXXII 41. No caso da falta de divulgação de extravio de documento fiscal no Diário
Oficial, na forma prevista na legislação; R$ 300,00. RICMS-AM/1999, art. 382, LXXIII 42. No caso de omissão da entrega ou envio dos registros digitais da EFD; 5% sobre o valor contábil das
ope-rações ou prestações omitidas, limi-tada a R$ 30.000,00.
RICMS-AM/1999, art. 382, LXXIV 43. Omissão por ocasião da entrega ou envio dos registros digitais do Sintegra,
de que trata o Convênio ICMS nº 57/1995, ou outro sistema que venha substituí--lo, por período de apuração;
5% sobre o valor contábil das ope-rações ou prestações omitidas, limi-tada a R$ 30.000,00.
RICMS-AM/1999, art. 382, LXXV 44. No caso do destinatário receber Nota Fiscal, modelos 1 ou 1-A, ou
Conhe-cimento de Transporte de Cargas, modelos 8, 9, 10 ou 11, nos casos em que o emitente ou o prestador seja obrigado a emitir documento fiscal eletrônico;
R$ 200,00, por documento, ao des-tinatário de mercadorias, bens ou serviços.
RICMS-AM/1999, art. 382, LXXVI 45. Quando faltar informações pelas administradoras ou operadoras de cartão
de crédito, débito ou similar, nos termos do RICMS-AM/1999, art. 38-A; 1% sobre o valor das operações não. RICMS-AM/1999, art. 382, LXXVII 46. Na falta da emissão do documento fiscal ou emissão do documento fiscal
inidôneo relativo à saída, real ou simbólica, de mercadoria cujo imposto tenha sido suspenso;
10% do valor da mercadoria. RICMS-AM/1999, art. 382, LXXVIII 47. No caso de inserção em unidade de carga declarada ao Canal Azul qualquer
bem ou mercadoria não destinada ao contribuinte credenciado, constante da declaração, sem prejuízo da inabilitação pelo prazo de 2 anos para operar com este regime de vistoria e desembaraço;
R$ 20.000,00 ao transportador. RICMS-AM/1999, art. 382, LXXIX 48. Quando não forem informadas pelo contribuinte ou responsável, nos termos
do RICMS-AM/1999, art. 38, XXXII; 10% sobre o valor das operações de crédito, débito ou similar, limita-do a R$ 20.000,00.
RICMS-AM/1999, art. 382, LXXX 49. Quando faltar atenção à autenticação ou registro, conforme o caso nos livros
fiscais, no prazo e forma previstos na legislação ao disposto no RICMS-AM/1999, art. 38, XXVI;
1% do valor contábil das operações de saída, por período de apuração, limitada a R$ 50.000,00, sem pre-juízo da aplicação do arbitramento das operações.
RICMS-AM/1999, art. 382, LXXXI
50. Ao transportador que receber ou promover a entrega de mercadorias ou bens imunes, isentos ou considerados já tributados até o consumidor final, ou destina-dos ao ativo permanente, desacompanhadestina-dos de documento fiscal ou acompa-nhados de documento fiscal inidôneo, bem como entregar a destinatário diverso do indicado no documento fiscal;
10% do valor das mercadorias ou
bens, limitada a R$ 5.000,00. RICMS-AM/1999, art. 382, LXXXII
51. No caso de bens destinados ao exterior não apresentados ao Fisco Estadual
para vistoria físical; 10% do valor da mercadoria ou bem, destinados ao exterior, ou a outras Unidades da Federação, li-mitada a R$ 5.000,00, em se tratan-do de mercatratan-dorias ou bens imunes, isentos, ou não tributados, ou a R$ 30.000,00, nas demais hipóteses.
RICMS-AM/1999, art. 382, LXXXIII
52. Ao porto, terminal ou transportador na condição de fiel depositário que per-mitir a saída de mercadorias ou bens antes da conclusão do desembaraço fiscal da documentação que acobertá-la, exceto quando a saída seja autorizada pelo fisco, ou quando se dê nas situações autorizadas pela legislação;
10% do valor da carga, limitada a
INFRAÇÃO COMETIDA PELO CONTRIBUINTE PENALIDADE (MULTA) REFERÊNCIA LEGAL 53. Ao que deixar de entregar à Secretaria de Estado da Fazenda, na forma e
prazo previstos na legislação, por documento, qualquer declaração, demons-trativo ou documento, inclusive os eletrônicos, que devam ser apresentados em decorrência do ingresso de mercadorias ou bens no território do Estado;
a) R$ 1.000,00, quando se tratar de indústria incentivada pela Polí-tica de Incentivos Fiscais do Esta-do, indústria de refino de petróleo, indústria de bebidas, indústria de cimento, distribuidoras de com-bustíveis, lojas de departamentos, supermercados, comerciantes ata-cadistas, prestadores de serviços de transporte e de comunicação e fornecedores de energia elétrica; b) R$ 300,00, nos demais casos.
RICMS-AM/1999, art. 382, XXXV
54. Ao transportador master, marítimo, fluvial ou aéreo, que transportar cargas, sujeitas ao desembaraço fiscal eletrônico, desacobertadas de Capa de Lote Ele-trônica (CL-e).
10% do valor da mercadoria. RICMS-AM/1999, art. 382, LXXXVI
5. CrédIto do IMPoSto
INFRAÇÃO COMETIDA PELO CONTRIBUINTE PENALIDADE (MULTA) REFERÊNCIA LEGAL Crédito do imposto, nas seguintes situações:
a) em decorrência da escrituração de documento fiscal relativo à entrada de mercadoria ou ao recebimento de serviço, cuja operação ou prestação anterior seja isenta ou não tributada, exceto nas situações autorizadas pela legislação; b) relativo a entrada de mercadoria e serviço cuja saída posterior seja isenta ou não tributada, respeitadas as disposições contidas na legislação;
c) relativo a entrada de mercadoria e serviço diferentes das que forem objeto da operação ou prestação a tributar, nas situações previstas no RICMS-AM/1999, art. 20;
d) em decorrência de escrituração em excesso;
e) em relação à escrituração de documento fiscal que não tenha sido apresenta-do à fiscalização no prazo de 72 horas (RICMS-AM/1999, art. 127, § 1º), quanapresenta-do exigido, ainda que escriturado em livro próprio;
f) documento fiscal sujeito ao selo fiscal, não selado ou selado com evidência de fraude, ainda que o imposto tenha sido recolhido;
g) documento fiscal considerado inidôneo;
h) mercadoria ou bem entrado para integrar o Ativo Permanente e para uso e consumo do próprio estabelecimento, em hipótese não admitida na legislação; i) mercadoria ou serviço entrado para ser utilizado em processo de industrializa-ção ou beneficiamento de produto, cuja operaindustrializa-ção de saída não seja tributada; j) entrada de mercadoria, a título de devolução feita pelo consumidor em desa-cordo com as normas estabelecidas no Regulamento;
k) escrituração de documento fiscal que não corresponde a mercadoria ou ser-viço entrados no estabelecimento ou referente a mercadoria ou serser-viço cuja pro-priedade não tenha sido adquirida;
l) em decorrência de operações de entrada de mercadorias consideradas já tributadas nas demais fases de comercialização, salvo nas hipóteses admitidas na legislação;
m) aproveitamento indevido, em situações não mencionadas nas letras ante-riores, inclusive na falta de estorno.
50% do valor do crédito do imposto. RICMS-AM/1999, art. 382, II
6. InForMAçõES EConôMICo-FISCAIS
INFRAÇÃO COMETIDA PELO CONTRIBUINTE PENALIDADE (MULTA) REFERÊNCIA LEGAL 1. O contribuinte sujeito ao pagamento do imposto, de prestar informação ou de
apresentar documento necessário à apuração do respectivo movimento econô-mico.
R$ 200,00. RICMS-AM/1999, art. 382, XXXI 2. Deixar de entregar à Secretaria de Estado da Fazenda, na forma e no prazo
previstos na legislação, qualquer guia, declaração, demonstrativo ou outro do-cumento relativo a informações econômico-fiscais.
R$ 200,00 por documento. RICMS-AM/1999, art. 382, XL 3. Omitir ou fizer indicação incorreta de dados ou informações
econômico-fis-cais nos documentos citados no item 2 ou em guia de recolhimento do imposto, de forma a causar embaraço ao controle fiscal.
R$ 200,00 por documento. RICMS-AM/1999, art. 382, XLI
INFRAÇÃO COMETIDA PELO CONTRIBUINTE PENALIDADE (MULTA) REFERÊNCIA LEGAL 4. Falta de envio dos registros digitais das informações relativas de envio dos
registros digitais das informações relativas ao Sistema Integrado de informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços - Sintegra, de que trata o Convênio ICMS nº 57/1995, ou a outro sistema que venha a substitui-lo, na forma prevista na legislação.
1% sobre o valor contábil das ope-rações de entrada ou saída, limitada a R$ 30.000,00.
RICMS-AM/1999, art. 382, LIX
5. Deixar de entregar à Sefaz, na forma e no prazo previstos neste Regulamento ou em norma complementar, por documento, declaração ou demonstrativo refe-rente à apuração periódica do imposto.
R$ 3.000,00, quando se tratar de in-dústria incentivada pela política de incentivos fiscais do Estado, indús-tria de refino de petróleo, indúsindús-tria de bebidas, indústria de cimento, distribuidoras de combustíveis, lojas de departamentos, supermercados, comerciantes atacadistas, presta-dores de serviços de transporte e de comunicação e fornecedores de energia elétrica; e R$ 1.000,00, nos demais casos.
RICMS-AM/1999, art. 382, LX
6. Nos casos de omissão nos registros digitais das informações relativas ao Sin-tegra, de que trata o Convênio ICMS nº 57/1995, ou a outro sistema que venha a substituí-lo, limitada a R$ 30.000,00, por período de apuração.
1% sobre o valor contábil das
ope-rações de entrada ou saída. RICMS-AM/1999, art. 382, LXIV
7. InSCrIção no CAdAStro dE ContrIBuIntES do EStAdo do AMAzonAS (CCA)
INFRAÇÃO COMETIDA PELO CONTRIBUINTE PENALIDADE (MULTA) REFERÊNCIA LEGAL 1. Fornecer ou apresentar informação ou anexar documento inexato ou
inverídi-co, por ocasião do pedido de inscrição, renovação ou de qualquer alteração no cadastro junto do CCA.
R$ 250,00. RICMS-AM/1999, art. 382, XXII 2. Deixar de renovar sua inscrição no cadastro de contribuintes, no prazo
pre-visto na legislação. R$ 200,00. RICMS-AM/1999, art. 382, XXIII 3. Estabelecimento não for inscrito no cadastro de contribuintes. R$ 200,00 por mês de atividade,
sem prejuízo da aplicação das de-mais penalidades previstas na le-gislação.
RICMS-AM/1999, art. 382, XXXVII 4. Encerrar suas atividades sem solicitar a baixa da sua inscrição no cadastro de
contribuintes, no prazo previsto na legislação. R$ 500,00. RICMS-AM/1999, art. 382, XXXVIII 5. Transferir mercadorias ou bens para estabelecimento cujo endereço não
es-teja atualizado no cadastro de contribuintes. R$ 500,00 por documento. RICMS-AM/1999, art. 382, XXXIX
8. SElo FISCAl
INFRAÇÃO COMETIDA PELO CONTRIBUINTE PENALIDADE (MULTA) REFERÊNCIA LEGAL 1. Imprimir selo fiscal não autorizado pela Secretaria de Fazenda. R$ 50.000,00. RICMS-AM/1999,
art. 382, XLIII, “a” 2. Estabelecimento gráfico que fornecer documento fiscal desprovido de selo
fiscal, nas hipóteses em que sua aposição seja obrigatória. R$ 1.000,00 por documento. art. 382, XLIII, “b”RICMS-AM/1999, 3. Estabelecimento gráfico que fornecer documento fiscal sujeito ao selo fiscal
em sequência divergente da contida na Autorização de Impressão de Docu-mentos Fiscais (AIDF).
R$ 1.000,00 por documento. RICMS-AM/1999, art. 382, XLIII, “c” 4. Estabelecimento gráfico que perder a posse de selo sob sua guarda. R$ 3.000,00 por selo fiscal. RICMS-AM/1999,
art. 382, XLIII, “d” 5. Estabelecimento gráfico que não comunicar, no prazo previsto na legislação,
a perda da posse de selo fiscal sob sua guarda, sem prejuízo da aplicação da penalidade prevista no item 4.
R$ 6.000,00. RICMS-AM/1999, art. 382, XLIII, “e” 6. Sujeito passivo que não comunicar ao Fisco irregularidade que deveria ter
sido constatada na conferência dos documentos fiscais por ocasião de seu re-cebimento.
R$ 300,00. RICMS-AM/1999, art. 382, XLIII, “f” 7. Ao contribuinte que perder a posse de documento fiscal selado, de seu uso. R$ 1.200,00, por documento. RICMS-AM/1999,
art. 382, XLIII, “h” 8. Ao transportador que perder a posse de documento fiscal sob sua guarda. R$ 600,00 por documento. RICMS-AM/1999,
9. lACrE FISCAl
INFRAÇÃO COMETIDA PELO CONTRIBUINTE PENALIDADE (MULTA) REFERÊNCIA LEGAL 1. Violar lacre aposto pela fiscalização em unidade de carga localizada em
suas dependências ou, no caso de trânsito, sob sua responsabilidade, ao por-to, terminal retroaeroportuário, terminal de vistoria, transportador, destinatário, terceiro, não credenciado como terminal de vistoria, mas que possua a infraes-trutura específica para viabilizar a vistoria da carga, nas hipóteses autorizadas pela legislação.
R$ 10.000,00. RICMS-AM/1999, art. 382, XXVIII
2. Transportador de combustíveis que circular sem os lacres exigidos pela
le-gislação específica. R$ 5.000,00 por compartimento. RICMS-AM/1999, art. 382, LXI
10. FISCAlIzAção
INFRAÇÃO COMETIDA PELO CONTRIBUINTE PENALIDADE (MULTA) REFERÊNCIA LEGAL 1.
a) embaraçar a ação fiscal;
b) sonegar ou omitir informações ou dados de sistema de: b.1) elementos do processo produtivo;
b.2) estoques de mercadorias ou bens;
c) restringir o acesso físico de agentes fiscais às áreas de exploração, extra-ção, produextra-ção, distribuiextra-ção, transporte e comercialização mesmo estando, a área, sob responsabilidade de terceiro, contratado para exercer atividades au-xiliares;
d) se recusar a apresentar livros e documentos exigidos pela fiscalização; e) não devolver à Secretaria de Estado da Fazenda os documentos fiscais não utilizados em razão da obrigatoriedade da emissão da NF-e, do Conhecimento de Transporte Eletrônico ou de outro documento fiscal emitido de forma eletrô-nica, exigidos na firma da legislação;
f) não conservar, pelo prazo legal, os arquivos digitais de livros e documentos fiscais eletrônicos, estando obrigado a armazená-los, por infração.
R$ 5.000,00. RICMS-AM/1999, art. 382, XXXII
2. Contribuinte que não possuir, inutilizar, extraviar, seccionar ou não exibir em
ordem cronológica, à autoridade fiscalizadora, livros ou documentos fiscais. a) R$ 300,00 por livro fiscal; b) R$ 600, por talonário ou grupo de cinqüenta formulários contínuos, ou fração ou por grupo de 50 documen-tos auxiliares de documendocumen-tos eletrô-nicos, ao destinatário que seja con-tribuinte não credenciado à emissão de documentos fiscais eletrônicos.
RICMS-AM/1999, art. 382, XXXV
3. Mercadoria importada do exterior ou oriundos de outras Unidades da
Fede-ração não apresentados ao Fisco Estadual para vistoria física. 10% do valor da mercadoria impor-tada do exterior ou oriunda de outras Unidades da Federação.
RICMS-AM/1999, art. 382, XLIV 4. Iniciar saídas de mercadorias destinadas a outro município, Unidade da
Fe-deração ou exterior, sem a nota fiscal relativa à saída e o respectivo Conheci-mento de Transporte não forem previamente desembaraçados na repartição fiscal competente.
5% do valor da operação, sem preju-ízo da cobrança do imposto e apre-ensão, limitado a R$ 5.000,00 quan-do se tratar de mercaquan-dorias ou bens imunes, isentos ou considerados já tributados até o consumidor final, ou destinados ao ativo permanente.
RICMS-AM/1999, art. 382, LV
5. Realizar entrada de mercadoria quando não tributada, isenta ou considerada já tributada nas hipóteses sujeitas à apreensão previstas no § 2º do art. 139, do RICMS-AM/1999.
10% do valor da mercadoria, limita-do a R$ 5.000,00 quanlimita-do se tratar de mercadorias ou bens imunes, isen-tos ou considerados já tributados até o consumidor final, ou destinados ao ativo permanente.
RICMS-AM/1999, art. 382, LVI, “a”
6. Transportador que não comprovar a saída, do Estado, da mercadoria em trânsito pelo território amazonense, ou promover a sua circulação desacompa-nhada do documento de controle previsto na legislação.
10% do valor da mercadoria e
apre-ensão. RICMS-AM/1999, art. 382, LVI, “b” 7. Mercadoria encontrada em entreposto, porto, aeroporto ou terminal não
11. PASSE FISCAl IntErEStAduAl
INFRAÇÃO COMETIDA PELO CONTRIBUINTE PENALIDADE (MULTA) REFERÊNCIA LEGAL a) não emitir o Passe Fiscal Interestadual por ocasião da saída do Estado do Amazonas;
b) deixar de promover a baixa no Estado de destino, inclusive quando o Estado do Amazonas tiver sido registrado como a última passagem da mercadoria, no momento em que se identificar o veículo transportador sem a mercadoria objeto do Passe Fiscal Interestadual; e
c) deixar de registrar o trânsito da mercadoria pelo Estado do Amazonas, no Passe Fiscal Interestadual, no momento da entrada no território estadual ou na 1ª unidade de fiscalização do percurso.
10% do valor da mercadoria,
limitado a R$ 5.000,00. RICMS-AM/1999, art. 382, LXIII
12. outrAS PEnAlIdAdES
INFRAÇÃO COMETIDA PELO CONTRIBUINTE PENALIDADE (MULTA) REFERÊNCIA LEGAL Ao que não possuir, não apresentar ou utilizar instrumentos de coleta e medição de
petróleo e combustíveis inadequados ou apresentando defeito de funcionamento. R$ 5.000,00. RICMS-AM/1999, art. 382, LXII
13. rEdução dAS MultAS
As multas previstas neste procedimento serão reduzidas em 25% de seu valor, caso o contribuinte efetue
o pagamento, dentro do prazo de defesa, do total do débito constante no respectivo processo, renunciando
expressamente o direito de defesa.
(RICMS-AM/1999, art. 382, § 5º)
14. ExCluSão dA rESPonSABIlIdAdE PElA InFrAção à lEgISlAção
A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, apresentada por escrito à repartição
competente, acompanhada do pagamento do tributo, se devido, inclusive juros de mora e multa, ou do depósito
da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do débito dependa de posterior
apuração.
(RICMS-AM/1999, art. 376)
N
a
IOB Setorial
EStadual
Naval - Isenção do ICMS nas saídas de
peças para embarcações
No ano de 2010, o Banco Nacional de
Desen-volvimento Econômico e Social (BNDES) realizou um
estudo sobre o setor naval no País. Esse estudo teve
como objetivo não repetir os problemas econômicos
ocorridos nas décadas de 1970 e1980, época na qual
a indústria naval contratou cerca de 40 mil
emprega-dos que, posteriormente, perderam seus empregos.
Na época desse estudo, o BNDES já havia
desembolsado R$ 570 milhões para a marinha
mer-cante e havia a expectativa de que esse valor
che-gasse a R$ 1,8 bilhão até o final daquele ano. Além
disso, havia ainda a expectativa de crescimento do
setor na década, inclusive por conta do pré-sal que
impulsionou a indústria naval, a qual, no início de
2010, entregou o 1º navio petroleiro construído em
Suape-PE.
Embora o Estado do Amazonas não seja banhado
pelo mar, o que torna inviável a instalação de um
esta-leiro em seu território, é possível que os contribuintes
promovam saídas de peças e componentes a serem
utilizados na construção de navios. Nesse sentido, a
legislação prevê a isenção do imposto até 31.05.2015
para as saídas de:
a) embarcações construídas no País, exceto as
recreativas e esportivas de qualquer porte e
aquelas com menos de 3 toneladas brutas de
registro, salvo as de madeira utilizadas na
pes-ca artesanal;
b) peças, partes e componentes, utilizados, pela
indústria naval, no reparo, conserto e
recons-trução das embarcações isentas, referidas na
linha “a”.
Todavia, a isenção tratada não alcança as
embarcações (dragas), classificadas na posição
8905.10.0000 da NBM/SH.
(Convênio ICMS nº 18/1989; Decreto nº 11.834/1989; http:// www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2010/08/bndesavalia--situacao-da-industria-naval-no-brasil; http://blog.planalto. gov.br/pre-sal-promove-renascimento-da-industria-naval- -brasileira/)
N
a
IOB Comenta
FEdERal
ITR - Áreas sob o regime de servidão
ambiental
As florestas existentes no território nacional e as
demais formas de vegetação nativa, reconhecidas de
utilidade às terras que revestem, são bens de interesse
comum a todos os habitantes do País, exercendo-se
os direitos de propriedade com as limitações
estabe-lecidas pela legislação em geral e, em especial, pela
Lei nº 12.651/2012.
Esse diploma legal dispõe sobre a proteção da
vegetação nativa e altera diversas leis, inclusive
a Lei nº 9.393/1996, que trata do Imposto sobre a
Propriedade Territorial Rural (ITR).
É importante destacar, em relação à lei em
refe-rência, a criação do Cadastro Ambiental Rural (CAR),
no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre
Meio Ambiente (Sinima), que é um registro público
eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos
os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as
informações ambientais das propriedades e posses
rurais, compondo base de dados para controle,
monitoramento, planejamento ambiental e econômico
e combate ao desmatamento.
A inscrição do imóvel rural no CAR deverá ser feita
no órgão ambiental municipal, estadual ou federal,
que, nos termos do regulamento, exigirá do possuidor
ou proprietário:
a) a identificação do proprietário ou do possuidor
rural;
b) a comprovação da propriedade ou da posse;
c) a identificação do imóvel por meio de planta e
memorial descritivo, contendo a indicação das
coordenadas geográficas com pelo menos um
ponto de amarração do perímetro do imóvel,
informando a localização dos remanescentes
de vegetação nativa, das áreas de
preser-vação permanente, das áreas de uso
restri-to, das áreas consolidadas e, caso existente,
também da localização da reserva legal.
No que se refere ao ITR, foi dada nova redação
à alínea “d” do inciso II do § 1º do art. 10 da Lei nº
9.393/1996, cujo dispositivo trata da apuração desse
tributo.
A apuração e o pagamento do ITR devem ser
efetuados pelo contribuinte, independentemente de
prévio procedimento da administração tributária, nos
prazos e condições estabelecidos pela Secretaria
da Receita Federal do Brasil (RFB), sujeitando-se a
homologação posterior.
Para efeito de apuração, será considerada área
tributável a área total do imóvel, com exceção
daque-las:
a) de preservação permanente e de reserva
le-gal, previstas na Lei nº 4.771/1965, com a
re-dação dada pela Lei nº 7.803/1989;
b) de interesse ecológico para a proteção dos
ecossistemas, assim declaradas mediante ato
do órgão competente, federal ou estadual, e
que ampliem as restrições de uso a que se
re-fere a letra “a” anterior;
c) comprovadamente imprestáveis para
qual-quer exploração agrícola, pecuária, granjeira,
aquícola ou florestal, declaradas de interesse
ecológico mediante ato do órgão competente,
federal ou estadual;
d) sob regime de servidão ambiental;
e) cobertas por florestas nativas, primárias ou
se-cundárias em estágio médio ou avançado de
regeneração; e
f) alagadas para fins de constituição de
reser-vatório de usinas hidrelétricas autorizada pelo
Poder Público.
A despeito da alteração introduzida na Lei do
ITR, sobre a servidão ambiental referida na letra “d”,
lembramos que a sua definição encontra-se no art.
9º-A da Lei nº 6.938/1981, acrescentado pela Lei
nº 11.284/2006, conforme Resposta à Pergunta nº
98/2011, da RFB, a seguir transcrita:
SERVIDÃO AMBIENTAL DEFINIÇÃO
098 - O que são áreas de servidão ambiental?
São áreas de servidão ambiental aquelas averbadas à margem da inscrição da matrícula do imóvel, no Registro de Imóveis competente, nas quais o proprietário renuncia, em caráter permanente ou temporário, total ou parcial-mente, a direito de uso, exploração ou supressão de recur-sos naturais, localizadas fora das áreas de preservação permanente e reserva legal.
(Lei nº 6.938, de 1981, art. 9º-A, acrescentado pela Lei nº 11.284, de 2006)
Por outro lado, o dispositivo legal citado na
Res-posta à Consulta, ora reproduzida, foi também
alte-rado pela Lei nº 12.651/2012, nos seguintes termos:
Art. 9º-A. O proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natural ou jurídica, pode, por instrumento público ou particular ou por termo administrativo firmado perante órgão integrante do Sisnama, limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes, instituindo servidão ambiental.
§ 1º O instrumento ou termo de instituição da servidão ambiental deve incluir, no mínimo, os seguintes itens: I - memorial descritivo da área da servidão ambiental, contendo pelo menos um ponto de amarração georrefe-renciado;
II - objeto da servidão ambiental;
III - direitos e deveres do proprietário ou possuidor insti-tuidor;
IV - prazo durante o qual a área permanecerá como servi-dão ambiental.
§ 2º A servidão ambiental não se aplica às Áreas de Pre-servação Permanente e à Reserva Legal mínima exigida.
§ 3º A restrição ao uso ou à exploração da vegetação da área sob servidão ambiental deve ser, no mínimo, a mesma estabelecida para a Reserva Legal.
§ 4º Devem ser objeto de averbação na matrícula do imóvel no registro de imóveis competente:
I - o instrumento ou termo de instituição da servidão ambiental;
II - o contrato de alienação, cessão ou transferência da servidão ambiental.
§ 5º Na hipótese de compensação de Reserva Legal, a ser-vidão ambiental deve ser averbada na matrícula de todos os imóveis envolvidos.
§ 6º É vedada, durante o prazo de vigência da servidão ambiental, a alteração da destinação da área, nos casos de transmissão do imóvel a qualquer título, de desmembra-mento ou de retificação dos limites do imóvel.
§ 7º As áreas que tenham sido instituídas na forma de ser-vidão florestal, nos termos do art. 44-A da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, passam a ser consideradas, pelo efeito desta Lei, como de servidão ambiental.
(Lei nº 4.771/1965; Lei nº 7.803/1989; Lei nº 6.938/1981, art. 9º-A; Lei nº 9.393/1996, art. 10, § 1º, II, “d”; Lei nº 11.284/2006; Lei nº 12.651/2012, arts. 2º, 29, 78 e 80)
N
a
IOB Perguntas e Respostas
IPI
Drawback - Conceito
1) O que é o regime de drawback?
O regime de drawback é considerado incentivo
à exportação, e pode ser aplicado nas seguintes
modalidades:
a) suspensão - permite a suspensão do
paga-mento do Imposto de Importação (II), do
Im-posto sobre Produtos Industrializados (IPI), da
contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da
contribuição para o PIS/Pasep-Importação e
da Cofins-Importação, na importação, de
for-ma combinada ou não com a aquisição no
mercado interno, de mercadoria para
empre-go ou consumo na industrialização de produto
a ser exportado;
b) isenção - permite a isenção do II e a redução a
zero do IPI, da contribuição para o PIS/Pasep,
da Cofins, da contribuição para o
PIS/Pasep--Importação e da CofinsPIS/Pasep--Importação, na
im-portação, de forma combinada ou não com a
aquisição no mercado interno, de mercadoria
equivalente à empregada ou consumida na
in-dustrialização de produto exportado; e
c) restituição - permite a restituição, total ou
mer-cadoria exportada após beneficiamento, ou
utilizada na fabricação, complementação ou
acondicionamento de outra exportada.
Para os efeitos do disposto na letra “b”,
considera--se como equivalente a mercadoria nacional ou
estran-geira da mesma espécie, qualidade e quantidade,
daquela anteriormente adquirida no mercado interno
ou importada sem fruição dos benefícios fiscais.
Os tratamentos a que se referem as letras “a” e
“b” não alcançam as hipóteses previstas nos incisos
IV a IX do caput do art. 3º da Lei nº 10.637/2002,
nos incisos III a IX do caput do art. 3º da Lei nº
10.833/2003, e nos incisos III a V do caput do art. 15
da Lei nº 10.865/2004.
Apenas a pessoa jurídica habilitada pela
Secretaria de Comércio Exterior (Siscomex) poderá
efetuar operações com os tratamentos indicados nas
letras “a” e “b”.
(Decreto n° 6.759/2009, art. 383)
Regime de drawback - Aplicação
2) Poderá ser aplicado o regime de drawback
na importação de insumos que serão destinados a
processo de industrialização e exportados
posterior-mente?
Sim. O regime de drawback é considerado
incen-tivo à exportação, e pode ser aplicado nas
modali-dades de suspensão, isenção ou restituição, nos
termos do art. 383, caput, do Regulamento Aduaneiro
- Decreto nº 6.759/2009.
O regime de suspensão permite a suspensão do
pagamento do Imposto de Importação (II), do Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI), da contribuição
para o PIS/Pasep, da Cofins, da contribuição para
o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação,
na importação, de forma combinada ou não com a
aquisição no mercado interno, de mercadoria para
emprego ou consumo na industrialização de produto
a ser exportado.
O regime de drawback, na modalidade de
sus-pensão, poderá ainda ser concedido à importação de
matérias-primas, produtos intermediários e
compo-nentes destinados à fabricação, no País, de máquinas
e equipamentos a serem fornecidos no mercado
interno, em decorrência de licitação internacional,
contra pagamento em moeda conversível proveniente
de financiamento concedido por instituição
finan-ceira internacional da qual o Brasil participe, ou por
entidade governamental estrangeira ou, ainda, pelo
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) com recursos captados no exterior.
Para fins de aplicação dessa modalidade,
considera-se licitação internacional aquela promovida
tanto por pessoas jurídicas de direito público como
por pessoas jurídicas de direito privado do setor
público e do setor privado.
Na licitação internacional, as pessoas jurídicas de
direito público e as de direito privado do setor público
deverão observar as normas e os procedimentos
pre-vistos na legislação específica, e as pessoas jurídicas
de direito privado do setor privado deverão observar
as normas e os procedimentos das entidades
finan-ciadoras.
Na ausência de normas e procedimentos
especí-ficos das entidades financiadoras, as pessoas
jurídi-cas de direito privado do setor privado observarão o
disposto no Decreto nº 6.702/2008.
(RIPI/2010, art. 43, IV; Decreto-lei nº 37/1966, art. 78, II; Regulamento Aduaneiro - Decreto nº 6.759/2009, arts. 383, ca
put, e 386-B; Lei nº 8.402/1992, art. 1º, I; Decreto nº 6.702/2008)