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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Sodibeiras, Lda.

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ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O

MÓN ICA D E OL IVEI RA G ERAL D O

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO DIPLOMA DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM TÉCNICO ESPECIALISTA DE CONTABILIDADE

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Ficha de Identificação

Nome do Estudante: Mónica de Oliveira Geraldo Número: 1009787

Curso: Curso de Especialização Tecnológica em Contabilidade Nome da Empresa: Sodibeiras, Lda.

Estabelecimento de Ensino: Escola Superior de Tecnologia e Gestão Morada: Rua da Malmedra, s/n 6300-579 Guarda

Contacto: 271231043

E-mail: sodibeiras@gmail.com

Data da Realização do Estágio: 12-07-2010 a 22-09-2010 Orientador da Empresa: Dr. Carlos Soares

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Agradecimentos

Este estágio realizado na empresa Sodibeiras,Lda. permitiu-me aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo deste ano, no Curso de Especialização Tecnológica em Técnico Especialista de Contabilidade.

Durante cerca de dois meses de estágio, senti todo o apoio da equipa que se mostrou sempre à disposição para qualquer necessidade ou dificuldade por mim sentida.

Os meus agradecimentos a todos os membros da empresa Sodibeiras, nomeadamente: Dr. Carlos Soares e Adelaide Costa por todo o apoio e confiança que depositaram em mim, bem como o companheirismo, boa disposição e abertura que tiveram durante o período de estágio.

Não poderia esquecer de agradecer à professora Ana Cristina Daniel pelo apoio moral, pela força e pela disponibilidade. Finalmente, um agradecimento especial a todos os sócios da empresa: Orlando Cabral, Vítor Gama, José Augusto e Jorge Morais pela confiança e pela oportunidade que me deram.

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Introdução

A elaboração deste relatório surge na sequência da realização de um estágio com a duração de 420 horas na Empresa Sodibeiras, sediada na cidade da Guarda e cuja

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actividade principal é a distribuição de bebidas. No decorrer dos dois meses de estágio foram realizadas algumas actividades relacionadas com os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de Técnico Especialista de Contabilidade leccionado na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Instituto Politécnico da Guarda (IPG).

Neste sentido, pretende-se que grande parte do trabalho realizado durante o estágio seja exposta neste relatório. Após a introdução, e num primeiro ponto apresenta-se o plano de estágio curricular. O resumo do trabalho desenvolvido no estágio é apresentado no segundo ponto. Num terceiro ponto faz-se uma apresentação da empresa onde o estágio teve lugar, sendo mencionados diversos aspectos que caracterizam a empresa, com o objectivo de dar a conhecer a estrutura e funcionamento da mesma.

O quarto ponto está relacionado com as actividades, que durante o período de estágio foram desenvolvidas. No decorrer deste ponto pode verificar-se todo o processo normal de como tratar contabilisticamente uma empresa, desde a recepção dos documentos até ao seu arquivo, passando pelo trabalho técnico na área da contabilidade. A classificação de documentos está feita de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC).

No último ponto do relatório aborda-se o encerramento de contas de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade (POC) respeitante ao ano de 2009, uma vez que o meu estágio terminou em Setembro de 2010.

Por fim, tecem-se as conclusões gerais do relatório.

Para uma melhor compreensão, apresentam-se em anexo documentos de acordo com os assuntos abordados.

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 Conhecimento do funcionamento e estrutura da empresa;  Conhecimento dos clientes e fornecedores;

 Arquivo de documentos;

 Organização da recepção dos documentos;

 Aprendizagem relacionada com o programa de gestão;

 Lançamento informático dos documentos, após classificação contabilística de acordo com o SNC;

 Arquivo dos documentos após o seu lançamento;

 Apuramento do Imposto do Valor Acrescentado (IVA) e preenchimento da respectiva declaração;

 Processamento de salários.

2. Resumo do Trabalho Desenvolvido no Estágio

Curricular

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 Arquivo de documentos referentes a recebimentos, pagamentos e vendas a dinheiro da empresa;

 Contabilização de documentos de fornecedores facturas e notas de crédito;  Verificação das facturas e notas de crédito de alguns fornecedores, tendo em

vista, determinar o valor das vendas com IVA, sem vasilhame e sem descontos e/ou devoluções;

 Apuramento do IVA referente ao 2º trimestre, com a respectiva contabilização e posterior lançamento;

 Lançamento no programa de “Gestão de Clientes e Fornecedores”, das facturas, vendas a dinheiro, notas de crédito, e notas de débito;

 Lançamento de mercadorias em stock;

 Realização de listagens em Excel, das estatísticas das vendas dos anos 2006 a 2009, ordenadas por famílias de produtos, e por zonas relativas às entregas;  Reorganização das contas no programa de gestão, referentes às remunerações

dos trabalhadores da empresa e renovação dos documentos lançados em meses anteriores;

 Contabilização e lançamento das remunerações dos funcionários;  Lançamento de documentos relacionados com instituições bancárias.

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3.Identificação da Empresa

3.1 Identificação e Caracterização da Empresa

Denominação Social: Sodibeiras, Lda.

Supervisor na Empresa: Carlos Alberto Soares TOC nº: 20083

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Morada: Rua da Malmedra, s/n 6300-579 Guarda Telefone: 271 231 043/4

Fax: 271 231 045

E-mail: sodibeiras@gmail.com

Sector de Actividade: Distribuição de Bebidas Início de Actividade: Janeiro de 2006

Nº de Trabalhadores: 6

Horário de Funcionamento: Manhã – 8:30 às 12:30 horas

Tarde – 14:00 às 18:00

A empresa Sodibeiras, é uma sociedade por quotas, localizada na cidade da Guarda, e destina-se à distribuição de bebidas alcoólicas, refrigerantes e licores.

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Sócio Gerente

Orlando Cabral

Sócios/Vendedores

Jorge

Morais

José

Augusto

Fernandes

Vítor

Gama

Administrativo

Adelaide

Costa

Entregador

Carlos

Cairrão

Iniciou a sua actividade em Janeiro de 2006, distribuindo várias bebidas desde refrigerantes, xaropes e licores de diversas variedades produzidas pela Refrigerantes Sepol, Lda. existente na altura.

É constituída por um armazém, onde são armazenadas e conservadas as mercadorias, e um escritório, onde se realiza toda a parte administrativa incluindo a contabilidade, e foi neste preciso local que realizei o meu estágio.

Em anos anteriores a empresa teve colaboração de diversos funcionários, mas actualmente é constituída, de acordo com o organigrama apresentado na Figura 1.

Figura 1: Organigrama da Empresa

Fonte: Elaboração própria

A empresa é constituída por um sócio gerente, que toma as decisões de maior importância, em concordância com os restantes sócios e está ao corrente de toda a actividade administrativa da empresa.

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Os sócios vendedores, têm como função dar a conhecer ao exterior os produtos que a Sodibeiras têm ao dispôr. Para além disso, fazem as encomendas dos produtos que os clientes pretendem.

No departamento administrativo, a funcionária tem a seu cargo a contabilidade da empresa.

Por último, o entregador que tem a função de ceder aos clientes as encomendas.

3.2 Descrição do Tipo de Sociedade da Empresa

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Segundo o art.200º do CSC a firma deve ser formada, com ou sem a sigla, pelo nome da firma de todos ou alguns sócios, por denominação particular que dê a conhecer o objecto social ou por ambos, acrescido pela palavra “limitada” ou “Lda”.

Este tipo de sociedade é indicado para os empresários que queiram partilhar o controlo e a gestão com um ou mais sócios, nomeadamente quando não possuem todos os conhecimentos e competências necessárias para conduzirem sozinhos o negócio. Pode dizer-se que este tipo de sociedade é o mais vantajoso para os pequenos e médios empresários, razão pela qual têm sido alvo das suas preferências.

A empresa Sodibeiras, é uma Sociedade por Quotas, o seu capital encontra-se dividido por quotas e os seus sócios são solidariamente responsáveis por todas as entradas convencionadas do contrato social nos termos nº 1 do art.197º do Código das Sociedades Comerciais (CSC).

Na empresa, o sócio gerente possui 72,73% do capital, traduzindo-se em €80.000 do capital social da empresa.

Cada um dos três sócios restantes possui de 9,09%, ou seja, €10.000 do capital social da empresa.

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4.1 Objectivos do Trabalho

Os objectivos a atingir com a realização do estágio, são essencialmente a aplicação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, e aquisição de novos conhecimentos sobre a realidade prática das empresas, para que futuramente, a inserção no mercado de trabalho se faça com menos dificuldade.

No entanto, torna-se relevante referir outros objectivos que estiveram sempre presentes, sendo eles:

 A integração num ambiente empresarial;

 A aquisição de conhecimentos práticos na área de trabalho subjacente ao estágio;

 O contacto com o mundo do trabalho e aquisição de experiencia profissional;  Desenvolvimento da capacidade de tomar decisões e de assumir

responsabilidades;

 Aprendizagem relativa á forma de como se processa e organiza a contabilidade nos termos do plano de contas e todos os mecanismos adjacentes a estes processos.

 E por fim, a elaboração de um relatório que vai servir para documentar todo o trabalho realizado ao longo das 420 horas de estágio na empresa Sodibeiras.

No relatório de estágio abordarei de que forma procedi à aplicação dos meus conhecimentos, em sincronização com os objectivos estabelecidos.

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4.2 Organização de Documentos

A organização de documentos consiste numa das tarefas mais básicas da contabilidade, uma vez que quanto maior for a organização dos documentos mais fácil será encontrá-los, sempre que seja necessário.

Na empresa, os documentos entregues são ordenados por ordem decrescente de data, ou seja, do mais antigo para o mais recente e separados por tipo de documentos: Facturas de clientes, facturas de fornecedores, documentos bancários, e assim sucessivamente.

4.3 Classificação de Documentos

A tarefa de classificação é talvez a etapa mais importante de modo a garantir uma classificação correcta para reflectir uma imagem real e verdadeira da empresa. Para que isso aconteça é necessário que a classificação seja feita de acordo com o actual SNC. Seguidamente é feito o lançamento no programa informático, conforme é referido no ponto 4.5.

Cada documento tem a sua natureza, por isso a empresa dispõe de vários Diários, para facilitar o seu lançamento e organização.

Os diários utilizados pela Sodibeiras, são os seguintes:

 Diário Caixa

Este Diário contém essencialmente documentos provenientes de recebimentos de clientes, pagamentos a fornecedores, depósitos bancários, entre outras operações. Todos estes estão identificados por um número interno sequencial, e o que destinge os recebimentos dos pagamentos é a letra “R” ou “P”, depois do número interno respectivo.

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 Diário de Fornecedores

O Diário de Fornecedores é igualmente identificado por um número interno sequencial, que é constituído pelos dois últimos dígitos do ano, e seguidamente pelo número interno correspondente ao Diário de Fornecedores. Por exemplo documento nº 10 121: ao visualizar este documento sei que corresponde ao ano 2010, e que o número sequencial na empresa é o 121.

 Diário de Operações Diversas

O Diário de Operações Diversas, abrange documentos relacionados com instituições bancárias, apuramento do IVA, processamento de salários, entre outros documentos.

Por uma questão de organização, e porque nem todos os documentos referentes neste diário chegam a tempo de serem lançados no respectivo mês, a empresa adoptou a seguinte identificação: cada documento é registado em primeiro lugar pelo número do mês em que se apresenta, e seguidamente pelo número interno sequencial da empresa. Por exemplo, o documento 3.15, corresponde ao mês de Março e tem como número interno 15.

Todos os documentos são identificados por números internos sequenciais, permitindo uma procura mais rápida de um determinado documento, quando este precise de ser verificado por qualquer motivo.

Esta empresa, também dispõe de um plano de contas ajustado à sua actividade possibilitando uma classificação mais precisa.1

1

(18)

A título exemplificativo, apresentam-se nos quadros 1 a 6 a classificação de alguns dos documentos mais frequentes.

O IVA dedutível referente às aquisições do mercado nacional, está de acordo com os artigos 19º, 20º, e 21º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA).

Quadro 1: Factura de Compras de Mercadorias

Descrição Débito Crédito Valor

J.B Novo 311130501 101,16€

Logan 12 Anos 311130503 102,80€

Ballantines 311130507 49,44€

Martini Rosso 311130301 100,80€

IVA Ded. Existências à taxa de

21% 2432131 74,38€

Fornecedor Contacto 2211104 428,58€

Fonte: Anexo 1- Factura nº 01020.

Quadro 2: Nota de Crédito

Descrição Débito Crédito Valor

Fornecedor Cerdama 2211077 2.475,84€

Vasilhame de cerveja Cerdama 2788404 2.391,84€

Paletes de terceiros 2788420 84,00€

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Quadro 3: Nota de Débito

Descrição Débito Crédito Valor

Vasilhame Sumol 2788409 396,36€

Vasilhame Água da Pedras 2788406 302,40€

Fornecedor Beira Sumos 2211027 698,76€

Fonte: Anexo 3 – Nota de Débito nº 00330.

Quadro 4: Gasto Correspondente a uma Viatura Ligeira de Mercadorias.

Descrição Débito Crédito Valor

Gasto da viatura 03-DB-83 622611 80,20€

IVA OBS á taxa de 21% 2432331 16,84€

Fornecedor CoviPneus 2211050 97,04€

Fonte: Anexo 4 – Factura nº 2636G10.

Quadro 5: Factura Correspondente a uma Aquisição Intracomunitária de Bens

(Aquisição a uma Empresa Espanhola).

Descrição Débito Crédito Valor

Compra da mercadoria 3112101 3.719,52€

IVA Dedutível de transacções intracomunitárias á taxa de 6%

2432112 223,17€

IVA Liquidado de transacções intracomunitárias á taxa de 6%

2433112 223,17€

Fornecedor Refrescos del Atlántico

2211085 3.719,52€

Fonte: Anexo 5 – Factura nº V201004516

De acordo com art.23º, nº1 alínea a) do Regime de IVA nas Transacções Intracomunitárias (RITI), a empresa liquida o IVA, com conformidade do art.20º, nº1 a empresa pode deduzir o IVA que liquidou.

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Quadro 6: Despesa Bancária

Descrição Débito Crédito Valor

Imposto Selo 681231 1,21€

Juros 6911 0,14€

Comissão 62281 30,03€

Conta do banco 121 31,38€

Fonte: Anexo 6 – Documento nº 5285.

4.4 Arquivo de Documentos

A última fase é a de arquivo de documentos, os quais são guardados nos respectivos diários numa pasta de arquivo, sendo estes devidamente identificados com o nome do diário, respectivo mês e ano a que os documentos dizem respeito.

“- Os sujeitos passivos são obrigados a arquivar e conservar em boa ordem durante 10 anos civis subsequentes todos os livros, registos e respectivos documentos de suporte, incluindo, quando a contabilidade é estabelecida por meios informáticos, os relativos á analise, programação e execução de tratamentos.” Segundo o nº 1 do art.52º do CIVA.

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4.4.1 Arquivo de Outros Documentos

Nas primeiras semanas de estágio estive basicamente a arquivar documentos que consistiam em recebimentos, pagamentos, e vendas a dinheiro que foram feitos diariamente pela empresa ao longo do tempo. Todos eles se encontravam arquivados em caixas de arquivo, organizadas por meses e anos.

O trabalho consistiu em separar os recebimentos, os pagamentos e as vendas a dinheiro e posteriormente em organizá-los e arquivá-los, por datas ou por numeração prévia.

Este procedimento foi feito em relação a todos os documentos relativos ao ano 2006 até ao ano 2010, para assim tornar mais fácil o acesso da empresa aos mesmos e por uma questão de organização.

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4.5 Programa Informático

O programa informático utilizado pela empresa Sodibeiras, é um programa de gestão da empresa Desinel, que dispõe de vários módulos para facilitar uma correcta contabilidade da empresa.

Os módulos que tive oportunidade de trabalhar foram os seguintes:

- Programa de Contabilidade (SNC) - Integração Comercial

- Programa de Contabilidade (POC) - Estatística de Vendas

- Gestão de Clientes e Fornecedores - Gestão de Vencimentos

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4.6 Listagens dos Valores de Vendas da Empresa

Realizei listagens em Excel das estatísticas das vendas da empresa, desde o ano 2006 ao ano 2009. Para concretizar este trabalho tive que aceder a alguns módulos do programa de Gestão, onde ia retirar os códigos referentes a todos os produtos existentes na empresa. Por exemplo: néctares, todos os tipos de néctares estão compreendidos entre os códigos SC01 e SSP06, e assim sucessivamente em relação aos restantes produtos existentes. (Figuras 2 e 3)

Figura 2: Módulo Gestão de Stocks

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Figura 3: Listagem dos Códigos das Famílias de Néctares

Fonte: Programa de Gestão – Módulo Gestão de Stocks.

Este passo, era particularmente importante para saber ao certo os códigos de cada produto, e assim fazer posteriormente uma listagem exacta das vendas da empresa.

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Acedendo ao módulo de Estatísticas de Vendas tinha-se acesso ao valor das vendas de cada produto por zonas específicas, conforme o Quadro 7 e a Figura 4.

Quadro 7: Códigos das zonas Atribuído pela Empresa

Fonte: Programa de Gestão

Figura 4: Processamento da Listagem

Fonte: Programa de Gestão – Módulo Estatísticas de Vendas

219 Guarda 225 Vila Franca

220 Mondego 226 Vila Fernando

221 Belmonte 227 Sabugal

222 Covilhã 228 Celorico da Beira

223 Pinhel 229 Gouveia

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Na Figura 5 apresenta-se ainda a listagem dos produtos com indicação do valor monetário.

Figura 5: Listagem dos Produtos com a Descrição do Valor Monetário

Fonte: Programa de Gestão – Módulo de Estatísticas de Vendas

Depois destes dados todos organizados por anos e por zonas, elaborei uma listagem final com o objectivo de fazer uma comparação de dados, saber o total das vendas e o total da contabilidade da empresa relativamente a cada ano.

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No módulo de Contabilidade (POC), estavam todos os lançamentos contabilísticos lançados pela empresa até ao momento. Para completar a listagem tive que aceder aos valores das vendas de cada ano, visualizando os balancetes da conta 71 – Vendas, conforme a figura 6 e 7.

Figura 6: Procedimento para Visualizar os Valores da Conta 71- Vendas

Fonte: Módulo de Contabilidade (POC)

Figura 7: Listagem dos Valores da Conta 71 – Vendas, do ano 2006

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4.7 Reorganização do Plano de Contas da Empresa

Com o consentimento e orientação do meu supervisor de estágio, reorganizei e criei algumas contas de acordo com as alterações propostas pelo Dr. Carlos Soares, no módulo de Contabilidade (SNC), ver Figuras 8 e 9.

Neste mesmo módulo tive oportunidade de lançar as remunerações dos funcionários da empresa e de documentos relacionados com instituições bancárias.

Figura 8: Criação de uma Nova Conta no Plano de Contas

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Figura 9: Alteração da Descrição das Contas

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4.8 Processamento de Salários

Todos os meses a empresa Sodibeiras, realiza o processamento de salários, ou seja, o processamento das remunerações de todos os funcionários (Anexo 7).

As situações de maior relevância são por exemplo, o número de faltas, horas extraordinárias, comissões, entre outros factores que irão alterar o valor do respectivo vencimento.

Seguidamente, no módulo Gestão de Vencimentos, onde se encontra a informação relativa ao pessoal da empresa, são retirados todos os recibos de vencimento, que posteriormente são entregues aos trabalhadores e assinados pelos mesmos (Anexo 8).

As remunerações do trabalho estão sujeitas a contribuições para a Segurança Social e ao Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS). Mensalmente são efectuados descontos para a Segurança Social de acordo com as percentagens estabelecidas, que incidirão sobre o vencimento ilíquido, que constam na Figura 10, correspondente a cada trabalhador.

Figura 10: Taxas Sociais Únicas (TSU)

21,25%, por conta da entidade patronal Órgãos Sociais

10%, por conta do trabalhador Taxa Social Única

23,75%, por conta da entidade patronal Restantes

Trabalhadores 11%, por conta do trabalhador

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O pagamento da TSU à segurança social deverá ocorrer até ao dia 15 do mês seguinte àquele a que respeita a remuneração.

Quanto às retenções efectuadas por conta do IRS, as mesmas são calculadas com referência às tabelas de retenção na fonte, são aprovadas anualmente de acordo com a política fiscal do Governo. Consoante o vencimento base do trabalhador, e a sua situação pessoal e familiar, assim se calcula a retenção correspondente. No Anexo 9 apresenta-se a título de exemplo a tabela de retenção para um sujeito passivo trabalhador dependente casado, dois titulares.

Nos Anexos 10 e 11 encontram-se o “Mapa de Processamento de Salários” referente à empresa Sodibeiras, para o mês de Julho de 2010 e que obriga a alguns cálculos e lançamentos. (Quadro 8)

Quadro 8: Cálculos Auxiliares para o Processamento de Salários

Sócio Gerente X Trabalhador Y

Vencimento Base = 615,00€ Vencimento Base = 671,61€

Casado, dois titulares, e um dependente Casado, dois titulares, e um dependente Contribuição para a Segurança Social

615,00€*10% = 61,50€

Gozou 5 dias e meio de Férias que corresponde ao Subsídio de Férias de: 671,61€ (Vencimento Base) / 22 (dias úteis a gozar) * 5,5 dias já gozados = 167,90€.

Subsídio de Natal, é a política da empresa em pagar este subsídio em duodécimos: 671,61€/12 meses= 55,97€

Encargos por conta da Entidade Patronal 615,00€*21,25% = 130,69€

Contribuição para a Segurança Social 671,61€ (Vencimento Base)

+167,90€ (Subsídio de Férias) +55,97€ (Subsídio de Natal) =895,48€

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895,48€ *11% = 98,51€

Encargos por conta da Entidade Patronal 895,48€€*23,75% = 212,67€

Fonte: Elaboração Própria.

Imposto Retido:

Sócio Gerente X Trabalhador Y

615,00€ * 2% (Tabela III) = 12,00€ 895,48€ * 3% (Tabela III) = 26,00€

Observações: No Anexo 7, na conta 2421 do processamento do Órgão Social o valor

do IRS, retido é de apenas 12,00€, fruto do arredondamento próprio do software utilizado, tal como acontece na conta 2421 no processamento do Trabalhador.

Contabilização:

Processamento de Salários

Sócio Gerente:

Quadro 9: Processamento do Salário do Gerente

Descrição Débito Crédito

6311 – Vencimento 615,00€ (1)

6314 - Subsídio de Refeição 126,00€ (2)

2451 - Segurança Social 61,50€ (3)

2421 - IRS – Trabalho Dependente 12,00€ (4)

23111- Remunerações a pagar 667,50€ (5)

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(1) Vencimento do Gerente X. (2) 6,00€ * 21 Dias = 126,00€ (3) 615,00€ * 10% = 61,50€

(4) 615,00€ * 2% (Tabela III) = 12,00€

(5) 615,00€+126,00€+130,69€ - (192,19€+12,00€) = 667,50€

Quadro 10: Encargos do Sócio Gerente Suportados pela Entidade Patronal

Descrição Débito Crédito

6351 – Encargos s/ remunerações 130,69€ (1)

2451 – Segurança Social 130,69€ (1)

(1) 6215,00€ * 21,25% = 130,69€

Trabalhador:

Quadro 11: Processamento do Salário de um Trabalhador

Descrição Débito Crédito

63231- Vencimento 671,61€ (1)

27221- Encargos com férias 167,90€ (2)

63232- Subsídio de Natal 55,97€ (3)

63234 - Subsídio de Refeição 132,00€ (4)

2451- Segurança Social 98,51€ (5)

2421- IRS – Trabalho Dependente 26,00€ (6)

23123 - Remunerações a pagar 902,97€ (7)

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(1) 671,61€ (Vencimento Base)

(2) 671,61€ (Vencimento Base) * 5,5 Dias / 22 Dias Úteis = 167,90€ (3) (671,61€ / 12 meses = 55,97€ (4) 6,00€ * 22 Dias = 132,00€ (5) 671,61€ + 167,90€ + 55,97€ = 895,48 895,48€ * 11% = 98,51€ (6) 895,48€ * 3% (Tabela III) = 26,00€ (7) 671,61€ + 167,90€ + 55,97€ + 212,67€ - (311,18€ + 26,00€) = 902,97€

Quadro 12: Encargos do Trabalhador Suportados pela Entidade Patronal

Descrição Débito Crédito

63523 – Encargos s/ remunerações 212,67€ (1)

2451 – Segurança Social 212,67€ (1)

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Pagamento á Segurança Social:

Descrição Débito Crédito

2451 - Segurança Social 503,37€

121 – Banco 503,37€

Pagamento do IRS:

Descrição Débito Crédito

2421 – IRS (imposto a pagar) 38,00€

121 – Banco 38,00€

Pagamento dos Salários:

Descrição Débito Crédito

23111- Remunerações a pagar ao Órgão Social 667,50€ 23123 - Remunerações a pagar ao trabalhador 902,97€

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4.9 Imposto sobre o Valor Acrescentado

Antes de mais o imposto é uma prestação pecuniária, a favor do Estado, por força da lei, para fazer face às despesas públicas de carácter social e económico, sem carácter de sanção.

O imposto pode passar por quatro fases que são:2

 A Incidência, é a definição geral e abstracta feita pela lei, dos actos ou situações sujeitas a imposto e das pessoas ou entidades sobre as quais recai o dever de o prestar.

 O Lançamento, é a série de operações administrativas conducentes á identificação do sujeito passivo do imposto e a determinação da matéria colectável.

 A Liquidação, é a aplicação da respectiva taxa á matéria colectável, para a determinação do montante do imposto.

 E por fim a Cobrança, que visa a entrada do imposto nos cofres do Estado.

Segundo o dicionário de Economia o IVA é; “ um imposto que visa tributar todo o

consumo em bens materiais e serviços, abrangendo na sua incidência todas as fases do circuito económico, desde a produção ao retalho, é um imposto indirecto sobre o consumo de bens e serviços que incide sobre a diferença entre o valor de venda e o valor da compra.”

Então, podemos dizer, que o IVA é um imposto geral que visa a tributação de todo o consumo e abrange todas as fases do circuito económico.

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4.9.1 Como se Apura o IVA

O imposto sobre o valor acrescentado é calculado com base em taxas que incidem sobre a base tributável das operações. Sendo assim, de acordo com o art.18º do CIVA as taxas em vigor e as respectivas aplicações, são as que constam no Quadro 11.

Quadro 13: Taxas de IVA

Taxas Continente Regiões Autónomas

Taxa Normal 21% 15%

Taxa Intermédia 13% 9%

Taxa Reduzida 6% 4%

Fonte: Artigo 18 do CIVA.

4.9.2 Características deste Imposto

 É um imposto indirecto, porque tem por objectivo tributar o consumo dos contribuintes, não atendendo á sua riqueza mas apenas à despesa por ele efectuada;

 É também considerado um imposto plurifásico, porque incide sobre as fases do circuito económico, sendo em cada fase tributado o valor acrescentado, pelo agente respectivo, não havendo por isso efeitos acumulativos;

 Este tem por objectivo a procura de justiça social, ou seja, quando se aplicam taxas reduzidas ou se isentem bens considerados essenciais, e se tributam taxas agravadas aos bens considerados de consumo supérfluo;

 É um imposto que é liquidado e pago, pelos agentes produtivos sem que exista interferência da Administração Fiscal. No entanto, não são estes agentes produtivos que vão suportar o imposto mas sim o consumidor final;

 Garante ainda a igualdade tributária, porque permite que dois produtos vendidos a retalho pelo mesmo preço suportam igual imposto;

(38)

 E por fim este imposto, não é geralmente suportado pela empresa, pois esta actua apenas como sua colectora. Assim, os agentes económicos limitam-se a entregar ao Estado o montante correspondente, que é a diferença do imposto liquidado das suas vendas e o imposto dedutível das suas compras.

4.9.3 Regimes de IVA

Como já referi, o IVA é um imposto sobre o consumo em que se tributam as transmissões de bens, a prestação de serviços, as importações e a aquisição intracomunitária de bens. Trata-se de um imposto que comporta um regime geral e diversos regimes especiais sendo quaisquer deles objecto dum razoável grau de harmonização comunitária.

4.9.3.1 Regime Normal

Quando segue o seu regime geral, o IVA apresenta-se como um imposto sobre o consumo em que o montante da dívida de cada sujeito passivo é apurado através do chamado método de dedução do imposto, do crédito do imposto ou método indirecto

subtractivo, nos termos do qual esse montante resulta da aplicação da taxa ao valor das

vendas ou prestações de serviços, durante determinado período, e o montante do imposto suportado nas aquisições efectuadas durante o mesmo período.

O cálculo do IVA é efectuado segundo o Período de Tributação na qual a empresa está inserida que pode ser:

 Mensal

Analisando o nº1 do art.41º aliena a) do CIVA, pode constatar-se que o regime de tributação imputado depende, exclusivamente do volume de negócios anual. Assim as empresas abrangidas pelo regime de tributação mensal são todas aquelas que no ano civil anterior obtiveram um volume de negócios igual ou superior a 650.000€, tendo

(39)

que respeitam as operações. Também estão neste regime as empresas que tenham obtido um volume de negócios inferior ao referido anteriormente e que tenham optado por este período.

 Trimestral

Enquadram-se no Regime Tributação Trimestral todas as empresas que no ano civil anterior alcançaram volume de negócio inferior a 650.000€ (e que não tenham optado pela periocidade mensal), tendo então que entregar o Imposto ao Estado até dia 15 do segundo mês seguinte ao trimestre do ano civil a que respeitam as operações. Este tipo de empresas que apresentam o regime de Tributação Trimestral também pode optar pelo regime mensal, bastando para isso mencionar na declaração que o pretendem fazer, com o compromisso de permanecer no regime mensal por um período mínimo de 3 anos, conforme o nº3 do art.41º do CIVA.

4.9.3.2 Regime Especial de Isenção

O regime especial de isenção, em que se isentam de IVA os sujeitos passivos que, não possuindo nem sendo obrigados a possuir contabilidade organizada para efeitos de IRS ou de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), o seu volume de negócios não ultrapasse o montante de 10.000€ ou, no caso dos pequenos retalhistas, o montante de 12.500€, arts. 53º e seguintes do CIVA.

4.9.3.3 Regime Especial dos Pequenos Retalhistas

O regime especial dos pequenos retalhistas, a que estão sujeitas as pessoas singulares que, não possuindo nem sendo obrigadas a possuir contabilidade organizada, têm um volume de negócios que, embora superior ao do regime de isenção, não ultrapasse o montante de 49.879,79€, os quais pagam, sem qualquer direito a dedução, o IVA correspondente a 25% do imposto suportado nas aquisições de bens – arts. 60º e seguintes do CIVA.

(40)

4.10 Apuramento do IVA

Tendo em conta que o apuramento do IVA na empresa é desde Janeiro de 2010, feito trimestralmente, realizei o apuramento do 2º trimestre e procedi à sua contabilização e lançamento no módulo de Contabilidade (SNC) no programa de gestão da empresa. O apuramento de IVA encontra-se no Quadro 12.

Quadro 14: Apuramento do IVA (Anexo 12)

Descrição Débitos Créditos Valor

Apuramento do IVA 2432111 1.649,29€ 2432112 978,86€€ 2432121 2.043,82€ 2432131 6.816,06€ 2432221 56,20€ 2432311 15,26€ 2432331 1396,69€ 243411 3,52€ 243412 6,80€ 243413 26,08€ 24371 1.874,65€ 2435 14.867,23€ 2433111 3.452,84€ 2433112 978,86€ 2433121 2.689,03€ 2433131 8.515,56€ 243421 0,75€ 243422 5,88€ 243423 7,34€ 2435 15.650,26€

(41)

Neste trimestre, transferiu-se o saldo credor no valor de 783,03€ da conta 2435 – “ IVA Apuramento” para a conta 2436- “ IVA a Pagar” (Quadro 13)

Quadro 15: Apuramento do IVA a pagar.

Débito Crédito Valor

2435 14.867,23€

2435 15.650,26€

2435 2436 783,03€

Fonte: Elaboração própria – Anexo12

(42)

4.10.1 Envio da Declaração

Para que seja possível o envio das declarações electrónicas, através da Internet, é necessário que os sujeitos passivos obtenham antecipadamente uma senha de identificação atribuída pela Direcção-Geral de Impostos (DGCI), através do site, onde se efectua o pedido da senha.

Como foi já referido no regime trimestral de IVA, em conformidade com a alínea c) do nº1 do art. 40º do CIVA, as declarações devem ser entregues até ao dia 15 do segundo mês seguinte ao trimestre a que respeitam as operações, no site

http://www.e-financas.gov.pt

4.10.2 Pagamento do Imposto

Quando o imposto apurado dá lugar a pagamento a efectuar ao Estado, este deve ser entregue através de cheque, à ordem da Direcção Geral do Tesouro, nos CTT ou por transferência bancária dentro do prazo estabelecido por lei. (Anexo 14)

(43)

5.Encerramento de Contas do Ano 2009

(44)

Neste ponto, apresento o encerramento de contas relativo ao ano de 2009 uma vez que o meu estágio terminou em Setembro de 2010. O trabalho fim de exercício é um procedimento bastante complexo e importante, pois está em causa a elaboração e apresentação dos documentos anuais que mostram a situação económica-financeira da empresa e os resultados das operações por estas realizadas. É então, nesta fase que se efectuam todos os registos e movimentos contabilísticos realizados no final do exercício económico, com vista ao apuramento dos resultados. Na elaboração deste ponto irei utilizar o quadro de contas do POC.

5.1 Regularização de Contas

A regularização de contas tem por finalidade rectificar os saldos contabilísticos das contas. Para se proceder aos lançamentos de regularização, têm-se como ponto de partida o Balancete de Verificação de 31 de Dezembro (Anexo 15) do ano correspondente e o inventário que à mesma data deve ser feito, com vista a detectar possíveis diferenças existentes entre ambos. Os lançamentos de regularização mais comuns são os seguintes:

 Lançamento das diferenças encontradas (diferenças de caixa, diferenças de saldo de depósito á ordem, quebras ou sobras de stock, entre outros);

 Lançamentos relacionados com custos ou proveitos do exercício mas que não houve ainda a respectiva despesa ou receita. Como exemplo têm-se: consumo de água ou energia ainda não facturada; rendimentos da empresa relativos ao exercício findo mas ainda não documentados. Designam-se estas situações de:

- Acréscimos de Custos; - Acréscimos de Proveitos;

(45)

parte ao exercício económico seguinte; recebimento em Dezembro de uma renda correspondente ao mês de Janeiro do ano seguinte. Designam-se estas situações de:

- Custos Diferidos; - Proveitos Diferidos;

 Lançamentos de constituição, reforço, anulação e reposição de provisões/ajustamentos;

 Lançamentos relacionados com as quotas anuais de amortização de imobilizado;

 Lançamento de rectificação das existências;

 Lançamento de estimativa para impostos (IRC).

5.1.1 Amortizações

Tendo carácter de permanência, os bens do imobilizado não se consomem num só exercício, pelo contrário, vão ser úteis ao longo de um determinado período e consequentemente vão gerando benefícios económicos futuros. Neste período, devido à sua utilização os bens vão-se depreciando, daí à necessidade de proceder à sua amortização.

As amortizações consistem exactamente em imputar o custo de um imobilizado pelos vários exercícios da sua vida útil, ou seja, pelo período durante o qual se espera que o activo produza, para a empresa, todo o seu potencial de benefícios económicos.

No cálculo das amortizações há que ter em conta determinadas situações tais como, o facto de nem todas as amortizações serem aceites fiscalmente, ou o facto de existirem ou não reavaliações.

(46)

5.1.2 Ajustamentos e Provisões

De modo a fazer face a riscos futuros e prováveis, e dando cumprimento ao princípio da prudência (isto é, existindo potenciais perdas ou incertezas nas operações a empresa deverá usar um certo grau de precaução), os ajustamentos destinam-se a cobrir riscos de cobranças duvidosas, depreciação de existências, investimentos financeiros ou quaisquer outras previstas no POC. Caso haja necessidade de efectuar ajustamentos é, normalmente, no final do exercício que elas são efectuadas, mas caso haja conhecimento de tal necessidade, antes do final do ano, deve-se proceder logo aos ajustamentos.

5.1.3 Reconciliação Bancária

A conciliação de contas de depósito à ordem constitui um importante procedimento de controlo interno. Consiste na comparação entre valores contidos no extracto bancário e o saldo constante nos registos contabilísticos da empresa.

Uma conciliação bancária pressupõe as seguintes fases de trabalho:

 Obter do programa informático um extracto da subconta 12x – Depósito à

ordem – Banco x, correspondente à conta bancária cuja subconta contabilística

vai ser alvo do trabalho de conciliação;

 Comparar os valores que se encontram no extracto bancário com os valores contabilizados pela empresa no período em análise, assinalando-as com um visto;

 Identificar as operações que ficaram em aberto em qualquer dos registos, não “picados” e proceder ás respectivas correcções, quando devidas.

As diferenças encontradas resultam do facto de muitas operações bancárias serem contabilizadas pelo banco e pela empresa em momentos diferentes (por exemplo cheques passados e ainda não descontados), ou documentos que a empresa não enviou

(47)

5.1.4 Sistemas de Inventário

5.1.4.1 Sistema de Inventário Permanente (SIP)

Como o próprio nome indica, através deste sistema é possível saber permanentemente o valor dos stocks em armazém e apurar em qualquer momento os resultados obtidos nas vendas.

5.1.4.2 Sistema de Inventário Intermitente (SII)

Neste caso, o valor dos stocks em armazém e de resultados apurados, só é determinável através das inventariações directas em armazém, efectuadas periodicamente, ou seja, enquanto pelo inventário permanente se acompanha todo o movimento dos produtos em armazém, pelo intermitente tal não acontece tendo que se recorrer a uma contagem física para o conhecimento do movimento, geralmente efectuado no final de cada ano. A empresa Sodibeiras, utiliza este tipo de inventário.

O apuramento do Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas (CMVMC) é calculado da seguinte forma:

CMVMC = Existências Iniciais + Compras +/- Reg. de Existências – Existências Finais

Quadro 16: Apuramento do CMVMC Descrição Valor Existências Iniciais 75.701,86€ Compras 410.100,10€ Regularizações de Existências 0,00€ Existências Finais 55.643,96€ Apuramento do CMVMC 430.158,00€

(48)

5.1.5 Acréscimos e diferimentos

Segundo o POC, esta conta destina-se a permitir o registo dos custos e dos proveitos nos exercícios a que respeitam. Aqui está subjacente o principio do acréscimo que “os

proveitos e os custos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos, independentemente, do seu recebimento ou pagamento, devendo incluir-se nas demonstrações financeiras dos períodos a que respeitam”(POC)

A utilização da conta 27 – Acréscimos e diferimentos contribui para que as contas apresentem uma imagem verdadeira e apropriada das operações da empresa.

A conta 27- Acréscimos e diferimentos subdivide-se em:

 271 – Acréscimos de Proveitos – serve de contrapartida aos proveitos a reconhecer no próprio exercício cuja receita só venha a obter-se no exercício ou exercícios posteriores;

 272 – Custos Diferidos – compreende os custos que devem ser reconhecidos nos exercícios seguintes.

5.1.6 Balancete Rectificado

Depois de registadas todas as operações no diário, prepara-se o balancete de verificação. O balancete é um resumo das contas que apresenta o montante total de débito, o montante toral do crédito e também o saldo de cada uma das contas. Após os lançamentos de rectificação e de regularização, as contas expressam os saldos em conformidade com os inventários efectuados, isto é, as contas de custos/perdas e proveitos/ganhos expõem as componentes negativas e positivas do resultado do exercício. (Anexo 16)

(49)

5.2 Apuramento de Resultados

Uma vez terminada a fase de rectificação e regularização, os saldos contabilísticos devem encontrar-se em conformidade com os inventários efectuados. O apuramento de resultados tem como finalidade a transferência das contas de Custos e Perdas (classe 6) e Proveitos e Ganhos (classe 7) para as contas de resultados operacionais, resultados financeiros, resultados extraordinários (classe 8). O objectivo é o apuramento do Resultado Líquido do Exercício (RLE).

5.2.1 Apuramento de Resultados Operacionais

Do ponto de vista contabilístico a conta 81 – Resultados Operacionais debita-se pelos custos operacionais evidenciados pelos saldos devedores das contas 61 a 67 e credita-se pelos proveitos operacionais evidenciados pelos saldos credores das contas 71 a 76. O apuramento do referido resultado, apresenta-se no Quadro 15.

Quadro 17: Apuramento de Resultados Operacionais.

Descrição Débito Crédito Valor

Apuramento do Resultado Operacional 81 578.773,59€ 61 430.158,00€ 62 44.726,46€ 63 484,21€ 64 93.940,96€ 66 9.463,96€ 81 576.072,06€ 71 575.689,23€ 73 382,83€ Saldo Devedor 2701,53€

Fonte: Balancete Rectificado – Anexo 16

A empresa Sodibeiras, obteve um prejuízo operacional pois apresenta um saldo devedor no valor de 2701,53 €.

(50)

5.2.2 Apuramento de Resultados Financeiros

A conta 82 – Resultados Financeiros, vai recolher os saldos das contas 68 e 78 para o apuramento de resultados financeiros. Engloba os ganhos ou perdas resultantes das decisões financeiras da empresa. Sendo assim, engloba todos os custos suportados pela utilização de recursos financeiros e os proveitos resultantes de aplicações financeiras, quer de curto prazo quer de médio e longo prazo.

Contabilisticamente esta conta debita-se pelas subcontas 68 – Custos e Perdas Financeiras e credita-se pelos saldos da conta 78 – Proveitos e Ganhos Financeiros. O apuramento dos resultados financeiros encontra-se no Quadro 16.

Quadro 18: Apuramento de Resultados Financeiros.

Descrição Débito Crédito Valor

Apuramento de Resultados Financeiros 82 68 9.074,72€ 78 82 14,35€ Saldo Devedor 9.060,37€

Fonte: Balancete Rectificado – Anexo 16

5.2.3 Apuramento de Resultados Correntes

O apuramento dos resultados correntes – conta 83 é de uso facultativo, na medida em que o POC prevê a não utilização desta conta, deixando a sua utilização ao critério da empresa. Esta conta agrupa o saldo das contas 81 e 82, o processo utilizado Contabilisticamente são iguais as contas de resultados anteriormente referidas. Assim na empresa o resultado corrente é o que consta no Quadro 17.

Quadro 19: Apuramento de Resultados Correntes

Descrição Débito Crédito Valor

Apuramento dos Resultados correntes 83 82 9.060,37€ 83 81 2.701,53€ Saldo Devedor 11.761,90€

(51)

5.2.4 Apuramento de Resultados Extraordinários

Para apurar o resultado extraordinário existe a conta 84 – Resultados Extraordinários, que recebe o saldo da conta 69 – Custos e perdas extraordinárias a débito e o saldo da conta 79 – Proveitos e ganhos extraordinários a crédito. Esta conta reflecte o resultado que a empresa obteve proveniente de factos alheios á sua actividade normal. Os resultados extraordinários apresentam-se no Quadro 18.

Quadro 20: Apuramento de Resultados Extraordinários.

Descrição Débito Crédito Valor

Apuramento de Resultados Extraordinários 84 69 12.663,59€ 79 84 27.525,65€ Saldo Credor 14.862,06€

Fonte: Balancete Rectificado – Anexo 16

5.2.5 Apuramento de Resultados Antes de Impostos

A conta 85 – Resultados Antes de Imposto (RAI) serve para evidenciar os resultados globais, isto é, os resultados Operacionais, os Resultados Financeiros e os Resultados Extraordinários. Esta conta resulta dos saldos das contas anteriores. O apuramento do referido resultado apresenta-se no Quadro 19.

Quadro 21: Apuramento do RAI

Descrição Débito Crédito Valor

Apuramento do RAI

85 84 14.862,06€

83 85 11.761,16€

Saldo Credor 3.100,16€

Fonte: Elaboração própria.

(52)

5.2.6 Imposto sobre o Rendimento do Exercício

Uma vez apurado o RAI, procede-se ao cálculo do imposto sobre esse valor.

Ao RAI, vamos acrescer/deduzir as correcções resultantes das disposições do CIRC, para podermos encontrar a Matéria Colectável:

RAI 3.100,16€

+ Multas 5.374,99€

+ Donativos 50,00€

+ Menos Valias Contabilísticas 5.166,67€

- Menos Valias Fiscais 6.654,17€

= Lucro Tributável 7.037,65€

Estas correcções encontram-se registadas em subclasses da conta 69 que por confiabilidade a empresa se reservou de facultar.

Os prejuízos apurados pelas empresas podem num dos seis períodos de tributação anteriores serem deduzidos ao Lucro Tributável para efeitos de apuramento de Matéria Colectável.

Assim, como a empresa tem acumulado prejuízo até ao ano de 2007 de montante superior ao Lucro Tributável, no apuramento do ano 2009, a Matéria Colectável será nula:

Lucro Tributável 7.037,53€

Prejuízos Ficais Dedutíveis - 7.037,53€

= Matéria Colectável 0,00€ O IRC é apurado extra contabilisticamente.

No caso da Sodibeiras o IRC é igual á Derrama, uma vez que a Matéria Colectável é nula e as outras parcelas que podem contribuir para o cálculo do IRC3 também são

(53)

Assim, pode verificar-se o seguinte:

Lucro Tributável 7.037,65€ Taxa da Derrama * 0,75%4

Derrama 52,78€

Quadro 22: Apuramento do IRC.

Descrição Débito Crédito Valor

Apuramento do IRC 861 241 52,78€

Fonte: Elaboração própria.

5.2.7 Resultado Líquido do Exercício

Finalmente, saldam-se as contas 85 e 86 em contra partida da conta 88- Resultado Liquido do Exercício, sendo este saldo o Resultado Liquido da empresa. Se esse Saldo for negativo está-se perante um prejuízo e esta conta esta debitada por esse valor.

Se pelo contrário, o saldo se apresentar positivo é porque a empresa apresentou lucro, devendo esta conta ser creditada. O apuramento do RLE encontra-se no Quadro 21.

Quadro 23: Apuramento do RLE.

Descrição Débito Crédito Valor

Apuramento do RLE

85 88 3.100,16

88 86 52,78

Saldo Credor 3.047,38

Fonte: Elaboração Própria.

Resultado Líquido do Exercício 2009 positivo em € 3.047,38, reflectido na conta 88.

3

Formula: IRC= Colecta + Derrama + Tributações Autónomas + IRC de Exercícios Anteriores + Deduções de Colecta

4

(54)

5.2.8 Balancete Final

Após a realização do apuramento de resultados, e do lançamento dos respectivos lançamentos contabilísticos, chegamos ao balancete Final relativo do exercício de 2009.

No mesmo, todas as contas de Custos e Proveitos encontram-se saldadas, podendo também observar-se os saldos das restantes contas do balanço que transitam para o próximo exercício económico. O Balancete Final referente ao exercício económico de 2009, está disponível no Anexo 17.

5.3 Balanço

O Balanço é um documento contabilístico que indica a situação patrimonial de uma empresa em determinado momento. O conjunto de bens e direitos constitui o activo, enquanto o conjunto das obrigações constitui o passivo.

Numa óptica financeira o activo corresponde às aplicações de fundos ou investimentos, enquanto o capital próprio e o capital alheio correspondem às origens de fundos e financiamentos.

No POC estão previstos dois modelos de Balanço, o Balanço Analítico e o Balanço Sintético, sendo este último menos pormenorizado. No Quadro 22 encontra-se o Balanço Sintético da empresa Sodibeiras no ano 2009.

Quadro 24: Balanço Sintético ACTIVO Imobilizado Imobilizações Incorpóreas 0,00€ Imobilizações Corpóreas 24.901,24€ Circulante Existências 55.643,96€ Clientes 141.077,99€ Outros Devedores 46.544,35€

(55)

Total do Activo 301.173,05€ CAPITAL PRÓPRIO e PASSIVO

Capitais Próprios

Capital 110.000,00€

Reservas legais 401,75€

Resultados Transitados (180.648,17€)

Sub Total (70.246,42€)

Resultado líquido do exercício 3.047,38€

Total do Capital Próprio (67.199,04€)

Passivo

Fornecedores 215.667,75€

Estado e Outros entes públicos 56.186,12€

Sócios 28.178,78€

Outros Credores 53.144,52€

Acréscimos e diferimentos 15.194,92€

Total do Passivo 368.372,09€

Total (Capital Próprio + Passivo) 301.173,05€

Fonte: Elaboração própria, baseado nos Anexos 17 e 18.

5.4 Demonstração de Resultados

A Demonstração de Resultados é um documento que nos indica a eficácia e o desempenho da gestão, uma vez que realça os custos e os proveitos gerados pela actividade da empresa.

A Demonstração de Resultados por Natureza, da empresa Sodibeiras do ano 2009 apresenta-se no Quadro 23.

Quadro 25: Demonstração de Resultados por Natureza Custos e Perdas

CMVMC 430.158,00€

Fornecimentos e serviços externos 44.726,46€

Custos com o pessoal

Remunerações 93.940,96€

Amortizações do imob. Corpóreo e incorpóreo

9.463,96€

(56)

Juros e custos similares 9.074,72€

Custos e perdas extraordinários 12.663,59€

Imposto sobre o rendimento do exercício 52,78€

Resultado líquido do exercício 3.047,38€

Total dos Custos e Perdas 603.612,06€

Proveitos e ganhos

Vendas e prestações de serviços 575.689,23€

Proveitos suplementares 382,83€

Outros juros e proveitos similares 14,35€

Proveitos e ganhos extraordinários 27.525,65€

Total dos proveitos e ganhos 603.612,06€

(57)
(58)

Conclusão

Foi muito importante para mim ter feito este estágio, pois permitiu-me passar à prática, aquilo que aprendi em teoria nas aulas.

O trabalho contribuiu para me inserir no que é o dia-a-dia numa empresa e as tarefas que me podem vir a ser requisitadas dentro da minha área.

Apesar de algumas dificuldades encontradas e ultrapassadas durante o período de estágio, a experiência que resulta deste percurso foi claramente enriquecedora.

A vontade de aprender, permite acreditar que se é capaz de desempenhar as funções que nos são propostas. O estágio foi o ponto de partida, e um bom contacto com o mundo do trabalho, proporcionando a consolidação dos conhecimentos teóricos.

Para além de cumprir um dos requisitos necessários à conclusão do Curso de Especialização Tecnológica em Técnico Especialista em Contabilidade, este estágio permitiu confirmar o “gosto pessoal” por esta área do conhecimento.

(59)
(60)

Bibliografia

Nabais, J. C. (2009). Direito Fiscal. Coimbra: Almedina. Pereira, M. H. (2009). Fiscalidade. Lisboa: Almedina.

Santos, F. C., & Afonso, R. (2009). Código das Sociedades Comerciais e Legislação

Conexa. Coimbra Editora.

Soares, J. C. Dicionário de Economia. Plátano.

Sistema de Informação do Técnico Oficial de Contas (SITOC,2010ª). Código do IRC. CD de Janeiro de 2010, edição Digilex.

Sistema de Informação do Técnico Oficial de Contas (SITOC, 2010ª). Código do IRS. CD de Janeiro de 2010, edição Digilex.

Sistema de Informação do Técnico Oficial de Contas (SITOC, 2010ª). Código do IVA. CD de Janeiro de 2010, edição Digilex.

Sítios na Internet:

http://www.seg-social.pt/, em 24-09-2010

http://www.e-financas.gov.pt, em 24-09-2010

(61)
(62)

Índice de Anexos

Anexo 1- Factura da Empresa Contacto ... 59 Anexo 2 - Nota de Crédito da Empresa Cerdama... 61 Anexo 3 - Nota de Débito da Empresa Beira Sumos ... 63 Anexo 4 - Gasto com uma Viatura Ligeira de Passageiros ... 64 Anexo 5 - Aquisição Intracomunitária ... 67 Anexo 6 - Despesas Bancárias... 70 Anexo 7 - Movimento de Salários ... 72 Anexo 8 - Recibos de Vencimento ... 74 Anexo 9 - Tabela de Retenção na Fonte ... 76 Anexo 10 - Folha de Salários ... 78 Anexo 11 - Folha de Remunerações para a Segurança Social referente ao mês de Julho de 2010 ... 80 Anexo 12 - Balancetes das Contas do IVA do 2º Trimestre ... 82 Anexo 13 - Declaração Periódica do IVA ... 86 Anexo 14 - Comprovativo de entrega da declaração – Via Internet ... 89 Anexo 15 - Balancete de Verificação ... 91 Anexo 16 - Balancete Rectificado ... 93 Anexo 17 - Balancete Final ... 95 Anexo 18 - Balancetes das Contas 26 e 27 ... 97

(63)

Anexo 1

(64)
(65)

Anexo 2

(66)
(67)

Anexo 3

Nota de Débito da Empresa Beira

Sumos

(68)

Anexo 4

Gasto com uma Viatura Ligeira de

Passageiros

(69)
(70)
(71)

Anexo 5

(72)
(73)
(74)

Anexo 6

(75)
(76)

Anexo 7

(77)
(78)

Anexo 8

(79)

____________________________________________________________________________________

(80)

Anexo 9

(81)
(82)

Anexo 10

(83)
(84)

Anexo 11

Folha de Remunerações para a

Segurança Social referente ao mês de

Julho de 2010

(85)
(86)

Anexo 12

Balancetes das Contas do IVA do 2º

Trimestre

(87)
(88)
(89)
(90)

Anexo 13

(91)

____________________________________________________________________________________

(92)
(93)

Anexo 14

Comprovativo de entrega da declaração

– Via Internet

(94)
(95)

Anexo 15

(96)
(97)

Anexo 16

(98)
(99)

Anexo 17

(100)
(101)

Anexo 18

(102)
(103)
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(105)

Índice

Glossário de Siglas………. iii

Índice de Figuras………. iv

Índice de Quadros………...……… v

Introdução ... 1

1.Plano de Estágio Curricular ... 2

2.Resumo do Trabalho Desenvolvido no Estágio Curricular ... 3

3.Identificação da Empresa ... 5

3.1 Identificação e Caracterização da Empresa ... 5

3.2 Descrição do Tipo de Sociedade da Empresa ... 8

4.Actividades Desenvolvidas ... 10

4.1 Objectivos do Trabalho ... 11

4.2 Organização de Documentos ... 12

4.3 Classificação de Documentos ... 12

4.4 Arquivo de Documentos ... 16

4.4.1 Arquivo de Outros Documentos ... 17

4.5 Programa Informático ... 18

4.6 Listagens dos Valores de Vendas da Empresa ... 19

4.7 Reorganização do Plano de Contas da Empresa ... 24

4.8 Processamento de Salários ... 26

4.9 Imposto sobre o Valor Acrescentado ... 32

4.9.1 Como se Apura o IVA ... 33

4.9.2 Características deste Imposto ... 33

4.9.3 Regimes de IVA ... 34

4.9.3.1 Regime Normal ... 34

4.9.3.2 Regime Especial de Isenção ... 35

4.8.3.3 Regime Especial dos Pequenos Retalhistas ... 35

4.10 Apuramento do IVA ... 36

4.9.1 Envio da Declaração ... 38

4.9.2 Pagamento do Imposto ... 38

5.Encerramento de Contas do Ano 2009 ... 39

5.1 Regularização de Contas ... 40

(106)

5.1.1 Amortizações ... 41

5.1.2 Ajustamentos e Provisões ... 42

5.1.3 Reconciliação Bancária ... 42

5.1.4 Sistemas de Inventário ... 43

5.1.4.1 Sistema de Inventário Permanente (SIP) ... 43

5.1.4.2 Sistema de Inventário Intermitente (SII) ... 43

5.1.5 Acréscimos e diferimentos ... 44

5.1.6 Balancete Rectificado ... 44

5.2 Apuramento de Resultados ... 45

5.2.1 Apuramento de Resultados Operacionais... 45

5.2.2 Apuramento de Resultados Financeiros ... 46

5.2.3 Apuramento de Resultados Correntes ... 46

5.2.4 Apuramento de Resultados Extraordinários ... 47

5.2.5 Apuramento de Resultados Antes de Impostos ... 47

5.2.6 Imposto sobre o Rendimento do Exercício ... 48

5.2.7 Resultado Líquido do Exercício ... 49

5.2.8 Balancete Final ... 50 5.3 Balanço ... 50 5.4 Demonstração de Resultados ... 51 Conclusão ... 53 Bibliografia ... 55 Índice de Anexos ... 57

(107)

Glossário de Siglas

CIVA – Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado.

CMVMC – Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas CSC – Código das Sociedades Comerciais

DGCI – Direcção Geral de Impostos

ESTG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão da Guarda IPG – Instituto Politécnico da Guarda

IRC – Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas IRS – Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado

POC – Plano Oficial de Contabilidade RAI – Resultado Antes de Imposto

RITI – Regime de IVA nas Transacções Intracomunitárias RLE – Resultado Líquido do Exercício

SII – Sistema de Inventário Intermitente SIP – Sistema de Inventário Permanente

SNC – Sistema de Normalização Contabilística TOC – Técnico Oficial de Contas

(108)

Índice de Figuras

Páginas

Figura 1 – Organigrama da Empresa……… 7

Figura 2 – Módulo Gestão de Stocks……… 19

Figura 3 – Listagem dos Códigos das Famílias de Néctares……… 20

Figura 4 – Processamento da Listagem……… 21

Figura 5 – Listagem dos Produtos com a Descrição do Valor Monetário……… 22

Figura 6 – Procedimento para Visualizar os Valores da Conta 71- Vendas……. 23

Figura 7 – Listagem dos Valores da Conta 71 – Vendas, do ano 2006………… 23

Figura 8 – Criação de uma Nova Conta no Plano de Contas……… 24

Figura 9 – Alteração da Descrição das Contas……….……… 25

Referências

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