• Nenhum resultado encontrado

Habitação "popular" de mercado : relações com o ambiente urbano na região metropolitana de Aracaju (SE)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Habitação "popular" de mercado : relações com o ambiente urbano na região metropolitana de Aracaju (SE)"

Copied!
163
0
0

Texto

(1)UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE. HABITAÇÃO “POPULAR” DE MERCADO: RELAÇÕES COM O AMBIENTE URBANO NA REGIÃO METROPOLITANA DE ARACAJU (SE). Manuela Maria Pereira do Nascimento. São Cristóvão/SE - Brasil 2014.

(2) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE. Manuela Maria Pereira do Nascimento. HABITAÇÃO “POPULAR” DE MERCADO: RELAÇÕES COM O AMBIENTE URBANO NA REGIÃO METROPOLITANA DE ARACAJU (SE). Dissertação apresentada como requisito final para a obtenção título de Mestre, pelo Programa de PósGraduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal de Sergipe.. Orientador: Prof. Dr. Hélio Mário de Araújo. São Cristóvão/SE - Brasil 2014.

(3) FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE. N244h. Nascimento, Manuela Maria Pereira do Habitação “popular” de mercado : relações com o ambiente urbano na região metropolitana de Aracaju (SE) / Manuela Maria Pereira do Nascimento ; orientador Hélio Mário de Araújo. – São Cristóvão, 2014. 161 f. : il.. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) - Universidade Federal de Sergipe, 2014.. 1. Planejamento urbano – Aracaju(SE). 2. Assentamentos humanos. I. Araujo, Hélio Mário de, orient. II. Título. CDU 711.1(813.7Aracaju).

(4)

(5) Este exemplar corresponde à versão final da Dissertação de Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente.. _____________________________________________________ Prof. Dr. Hélio Mário de Araújo (Orientador), Universidade Federal de Sergipe..

(6) É concedida ao Núcleo responsável pelo Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal de Sergipe, permissão para disponibilizar, reproduzir cópias impressas ou digitais desta dissertação e emprestar tais cópias.. _____________________________________________________ Manuela Maria Pereira do Nascimento (Autora), Universidade Federal de Sergipe.. _____________________________________________________ Prof. Dr. Hélio Mário de Araújo (Orientador), Universidade Federal de Sergipe..

(7) À minha família e especialmente meus pais, Manoel e Célia, por seu carinho e apoio incondicional.. Ao meu companheiro Luiz Henrique, pelo estímulo e grande inspiração..

(8) vii. AGRADECIMENTOS Para a realização deste trabalho de conclusão, contei com o apoio e ajuda de muitas pessoas e instituições. Registrarei aqui, os mais sinceros agradecimentos: Ao professor Hélio Mário de Araújo, pela disponibilidade, objetividade, clareza e sinceridade. Agradeço especialmente, por ter me aceitado como orientanda de maneira gentil e confiante, no momento que eu era recém-chegada em Sergipe. À coordenação, professores e funcionários do PRODEMA, aos quais eu agradeço respectivamente por meio dos nomes da professora Maria José do Nascimento Soares e das queridas Aline Cajé e Najó Glória. Ao professor Antônio Vital Menezes de Souza, pela sabedoria desprendida, pela troca de ideias, boa energia e por falar sempre algo que eu estava ansiosa para ouvir de alguém. Aos professores Emílio Negreiros, Cristiano Ramalho, Marcello Ennes e Maria do Socorro pelas contribuições realizadas no II Seminário Integrador do PRODEMA; e aos professores Rosemeri Melo e Souza e José Wellington Carvalho Villar, pelos comentários bastante frutíferos no momento da qualificação. Ao Professor Antônio Carlos Campos, tanto por ceder diversos materiais importantes, como pela atenção e diálogos proveitosos, na passagem de sua experiência em relação a questões relativas à pesquisa. Ao Professor José Antônio Pacheco de Almeida, pelos importantes ensinamentos e contribuições quanto ao uso de ferramentas de geoprocessamento e na obtenção de materiais cartográficos. Ao meu companheiro Luiz Henrique Dore, pelo auxílio na aplicação de técnicas estatísticas, pelas opiniões críticas e imparciais em todos os momentos da pesquisa, sempre levantando questionamentos interessantes. Aos funcionários da SEPLAG – Observatório de Sergipe, Fernanda Cruz, Rodrigo Menezes e Simone Sardeiro, e da Emurb, Denise Caldas S. Almeida, Lúcia Neves de Santana e Lourdes Otávia Vieira Gomes. Todos, prontamente atenderam às solicitações de materiais a estes órgãos, assim como prestaram contribuições muito relevantes, considerando sua experiência relativa ao processo de ocupação habitacional recente da Região Metropolitana de Aracaju..

(9) viii. Às turmas das disciplinas de Gestão de Bacias Hidrográficas e Cartografia Geográfica, as quais cursei como isoladas em 2011, pelo incentivo para a realização do mestrado, esclarecimentos e dicas importantíssimas, em especial, Alberlene Oliveira e Vanessa Costa. À minha maravilhosa turma do PRODEMA, expresso minha gratidão pelos momentos de grande aprendizado e alegria. Deixo aqui também, um agradecimento especial ao meu grupo de trabalho, os queridos Eduardo Honório, Wallace Souza, Fábio Brandão e Carlos Prata, pelos excelentes debates, amizade e espírito de cooperação. Aos queridos colegas e amigos do Grupo Dinâmica Ambiental e Geomorfologia DAGEO, sobretudo, Heleno Macedo, Ivo Matias, Alizete dos Santos, Rafael da Cruz, Luana Lima, Givaldo Bezerra e Isabela Melo, por proporcionarem um ótimo ambiente de trabalho, pelo apoio técnico e ótimos momentos de descontração. A todas as pessoas nas ruas por onde passei e realizei os trabalhos de campo, porteiros, trabalhadores da construção civil, comerciantes, moradores, entre outros. Muitos esclarecimentos foram decorrentes da expressão de seus relatos e percepções. Ao Deutscher Akademischer Austauschdienst - DAAD, pela concessão da bolsa de mestrado, fato que contribuiu bastante na realização e conclusão deste trabalho..

(10) ix. De meros agrupamentos de moradias, pitorescos ás vezes, inexpressivos quasi sempre, os quietos burgos coloniais ou as desordenadas povoações das zonas pioneiras evoluíram, uns lenta, outros tumultuáriamente, transformando-se no turbilhão de homens e de coisas que constitue a cidade hoje [sic].. Fernando Porto, 1945..

(11) x. RESUMO Atualmente as ações de provisão habitacional no Brasil possuem elevada complexidade institucional e financeira, apesar da sua massiva divulgação em propaganda demasiadamente simples. Observa-se que as políticas habitacionais são materializadas por interesses originários do ideário de crescimento acelerado da política em nível nacional e, portanto, apresentam-se em diversos casos, desconectadas da dinâmica regional e demandas socioambientais locais. Esta pesquisa justifica-se pela necessidade de análise dos desdobramentos e efeitos da nova política habitacional brasileira, situando-a no contexto das diferenciações intrametropolitanas. Definiu-se, a partir daí, como objetivo geral: Analisar a expansão habitacional na Região Metropolitana de Aracaju (SE) - RMA, no período de 2000 e 2013, considerando suas relações com o ambiente urbano, situação da infraestrutura e o surgimento de novos aglomerados de edificações. Para tanto, realizou-se pesquisa bibliográfica, documental e de dados secundários; bem como a observação direta e levantamento fotográfico em campo. Além disso, identificaram-se – a partir de indicadores socioambientais e análise cartográfica – as áreas da RMA com adensamento de edificações enquadradas nos financiamentos governamentais desde a década de 2000 e; analisaram-se as condições de infraestrutura urbana dos novos espaços mediante as categorias de análise estabelecidas. Considerando a evolução da quantidade, localização e tipos de construções que emergiram na RMA, as tipologias de domicílios e características da evolução e distribuição da população, percebe-se que a intensa provisão na habitação popular de mercado dificilmente pode ser justificada pela diminuição de um déficit habitacional fundamentado em termos objetivos. Evidenciouse que ainda repercutem na RMA, os efeitos da política habitacional implementada nos anos 1980 e 1990, e a satisfação das necessidades habitacionais deveriam caminhar no sentido da regularização de assentamentos precários e melhoria das condições de habitabilidade para as unidades residenciais que já foram implantadas massivamente até então. Caso essa mudança de direção não ocorra, os novos condomínios edificados com a perspectiva de suprimento à necessidade da classe média consistirão em um grande volume de imóveis destinados à locação, seja por famílias que tenham condições de migrar para as habitações mais novas e sair das áreas com pouca infraestrutura urbana, ou então, para aquelas que almejam morar nos novos espaços, mas não conseguiram adquirir os imóveis e encontram-se tendenciadas pela divulgação massiva das vantagens de morar nos condomínios fechados. Na avaliação das interfaces entre a provisão habitacional e os condicionantes naturais na RMA, pode-se afirmar que as novas frentes de ocupação estão em sua maioria em terrenos que já se encontravam semiaterrados ou aterrados desde 2004, contudo já margeiam áreas de conteúdo natural que deve ser conservado. A área limítrofe entre Aracaju e São Cristóvão (bairro Jabotiana e região da Cabrita) corresponde à porção da RMA onde se constatam os maiores eventos de desmonte das características naturais. Por fim, em se tratando das questões formuladas para pesquisa, pode-se afirmar que a aplicação dos recursos do Governo Federal em habitação, nas áreas que têm seus efeitos mais evidenciados, não ocorre em concordância com as dimensões socioambientais estabelecidas em sua política e programas. Palavras-chave: Provisão habitacional, ambiente urbano, Região Metropolitana de Aracaju..

(12) xi. ABSTRACT Currently, the actions of housing provision in Brazil have a high degree of institutional and financial complexity, in despite of their massive divulgation in overly simple propagandas. It is observed that the implementation of the housing policies is motivated by interests related to the accelerated growth of the housing production in national level. Therefore, in several cases, such policies are not in connection with the regional dynamics and the local environmental demands. In view of this, the present research is justified by the needed of an analysis of the deployments and effects of the new Brazilian housing policies, situating it in the context of the intrametropolitan differences. It was defined as general objective: analyze the housing expansion in the metropolitan zone of Aracaju (SE) MZA between the years of 2000 and 2013, taking in to account it relations with the urban environment, infrastructure situation and the arising of new agglomerates of housing buildings. The bibliographical and documental research, the survey of secondary data, as well as the direct observation and the photographic survey done in field allowed to identify, from socioenvironmental indicators and cartographic analyzes, the areas of MZA with densification of housing built with resources of the government obtained through of financings started in the 2000 decade. It was analyzed the conditions of urban infrastructure of the new occupied spaces by categories of analysis established. Considering the frame observed from the evolution of the quantity, of the location and of the types of buildings that emerged in the MZA; from the typologies of the domiciles and the characteristics of the evolution and distribution of the population, it can be perceived that the intense provision in market popular housing will, until a certain point, be justified by the diminution of a housing deficit based in objective terms. It was evidenced that the effects of the housing policy implemented between the years of 1980 and 1990 and the housing shortages certainly should to move in the sense of the regularization of precarious settlements and improvement of the habitability conditions for the residential unities that were massively implanted until now. If these movements do not occur, the new condominiums built with the perspective of the supply to the needed of the middle class will consist in an big volume of buildings that will be rented by families that have conditions to migrate to newer housings and get out from areas with little urban infrastructure, or just that desire to live in these new spaces, but cannot to buy the new buildings and are influenced by the massive divulgation of the advantages of to live in the closed condominiums. In the evaluation of the interfaces between the housing provision and the natural constraints in the MZA, it can be stated that the new fronts of occupation are mostly in lands that already were semi-grounded or grounded since 2004, however located to the margin of areas of natural content that must be conserved. The frontier area between Aracaju and São Cristóvão (the neighborhoods of Jabotiana and Cabrita) corresponds to the portion of the MZA where it is found the bigger events of dismount of natural characteristics. Finally, with respect to the questions formulated for the research, it can be stated that the applications of the federal resources in housing does not occur in agreement with the socioenvironmental dimensions established in their policies and programs in the areas that are most affected.. Keywords: Housing provision, urban environment, Metropolitan Zone of Aracaju..

(13) xii. Lista de Figuras. Figura 1.1 - Brasil, Estado de Sergipe, Região Metropolitana de Aracaju (SE), 2012. ............. 3 Figura 2.1 - Visualização do ajuste realizado na base cartográfica para compatibilização dos setores censitários nos recortes espaciais da pesquisa em 2000 e 2010. .................................. 12 Figura 2.2 - Registro do procedimento realizado para o georreferenciamento de imagens de satélite no Global Mapper. ....................................................................................................... 19 Figura 2.3 - Região Metropolitana de Aracaju (SE): Recortes espaciais da pesquisa - 2013. . 22 Figura 4.1 - RMA: Evolução da população total, urbana e rural de 1970 a 2010. ................... 60 Figura 4.2 - Vista parcial do Conjunto Governador Augusto Franco em 1981. ...................... 61 Figura 4.3 - Região Metropolitana de Aracaju (RMA): Intensidade de adensamento demográfico em áreas urbanas de 2000 a 2010 (SHM01)........................................................ 64 Figura 4.4 - Região Metropolitana de Aracaju (RMA): Densidade demográfica de áreas urbanas em 2010 (SHM02)...................................................................................................... 65 Figura 4.5 - Região Metropolitana de Aracaju (RMA): Crescimento de domicílios particulares permanentes de 2000 a 2010 (SHD01). ............................................................... 69 Figura 4.6 - Proporção de domicílios particulares permanentes (DPP), do tipo CASA e APARTAMENTO, em 2000 e 2010. ....................................................................................... 71 Figura 4.7 - Vistas da ocupação por casas e áreas recentes de concentração de prédios de apartamentos. ............................................................................................................................ 72 Figura 4.8 - Vista dos diversos patamares da verticalização em Aracaju. ............................... 75 Figura 4.9 - Vistas de áreas de verticalização recentes na RMA, nos padrões da habitação popular de mercado. ................................................................................................................. 77 Figura 4.10 - Grande canteiro de obras e ponte para ampliação de sistema viário: Elementos representativos da expansão habitacional. ................................................................................ 78 Figura 4.11 - Registros de disparidades quanto à necessidade habitacional. ........................... 79 Figura 4.12: Gráficos de dispersão relativos à comparação entre a evolução da quantidade de domicílios particulares permanentes (DPP), de moradores e o rendimento total e per capita de 2000 a 2010. ............................................................................................................................. 81 Figura 4.13 - Percentual de domicílios particulares permanentes (DPP), por condição de ocupação PRÓPRIO/QUITADO e EM AQUISIÇÃO, em 2000 e 2010. ................................ 84.

(14) xiii. Figura 4.14 - Percentual de domicílios particulares permanentes (DPP), por condição de ocupação ALUGADO, em 2000 e 2010. .................................................................................. 85 Figura 4.15 - Percentual de domicílios particulares permanentes (DPP), por condição de ocupação CEDIDO POR EMPREGADOR e CEDIDO DE OUTRA FORMA, em 2000 e 2010. ......................................................................................................................................... 87 Figura 4.16 - Percentual de domicílios particulares permanentes (DPP), com OUTRA condição de ocupação, em 2000 e 2010. .................................................................................. 88 Figura 4.17 - Total de domicílios particulares IMPROVISADOS em 2000 e 2010. ............... 89 Figura 4.18 - Similaridades dos padrões construtivos e a implantação de muitos condomínios em grandes áreas contíguas. ..................................................................................................... 91 Figura 4.19 - Proporção de domicílios particulares permanentes (DPP) por condições de moradia em 2010. ..................................................................................................................... 93 Figura 4.20 - Percentual de domicílios particulares permanentes (DPP), por forma de ABASTECIMENTO DE ÁGUA, em 2000 e 2010. ................................................................. 95 Figura 4.21 - Percentual de domicílios particulares permanentes (DPP), por forma de ESGOTAMENTO SANITÁRIO, em 2000 e 2010. ................................................................. 96 Figura 4.22 - Percentual de domicílios particulares permanentes (DPP), por forma de DESTINO DO LIXO, em 2000 e 2010. ................................................................................... 98 Figura 4.23 - Região Metropolitana de Aracaju (SE): Avaliação das condições de habitabilidade em função da forma de abastecimento de água, esgotamento sanitário e destino do lixo. ...................................................................................................................................... 99 Figura 5.1 - Região Metropolitana de Aracaju (RMA): Percentual de domicílios particulares permanentes com identificação no logradouro (IUR01). ...................................................... 103 Figura 5.2 - Registros de condições de identificação dos logradouros. ................................. 104 Figura 5.3 - Registro de condições de iluminação pública. .................................................... 105 Figura 5.4 - Região Metropolitana de Aracaju (RMA): Percentual de domicílios particulares permanentes com iluminação pública (IUR02). .................................................................... 106 Figura 5.5 - Região Metropolitana de Aracaju (RMA): Percentual de domicílios particulares permanentes com pavimentação (IUR03). ............................................................................ 108 Figura 5.6 - Região Metropolitana de Aracaju (RMA): Percentual de domicílios particulares permanentes com bueiro/ boca-de-lobo (IUR04). ................................................................ 109 Figura 5.7 - Registro de condições de pavimentação. ............................................................ 110 Figura 5.8 - Registro de situações de implantação da pavimentação. .................................... 111.

(15) xiv. Figura 5.9 - Registros da ocorrência, ausência ou inadequação de bueiro/ boca-de-lobo. ..... 112 Figura 5.10 - Região Metropolitana de Aracaju (RMA): Percentual de domicílios particulares permanentes com acesso à rampa para cadeirante (IUR05). ................................................ 113 Figura 5.11 - Registro de condições de arborização............................................................... 114 Figura 5.12 - Região Metropolitana de Aracaju (RMA): Percentual de domicílios particulares permanentes com ocorrência de arborização (IUR06). ........................................................ 115 Figura 5.13 - Região Metropolitana de Aracaju (RMA): Percentual de domicílios particulares permanentes com ocorrência de esgoto à céu aberto (IUR07). ........................ 117 Figura 5.14 - Registros de consequências da inadequação no esgotamento sanitário. ........... 118 Figura 5.15 - Região Metropolitana de Aracaju (RMA): Relação entre a hidrografia e situação de adequação do esgotamento sanitário.................................................................................. 119 Figura 5.16 - Região Metropolitana de Aracaju (RMA): Percentual de domicílios particulares permanentes com ocorrência de lixo acumulado no logradouro (IUR08).............................. 120 Figura 5.17 - Registros de lixo da construção civil acumulados nos logradouros. ................ 122 Figura 5.18 - Região Metropolitana de Aracaju (RMA): Relação entre declividade e mancha de ocupação. ........................................................................................................................... 124 Figura 5.19 - Relações entre a declividade e ocupação na RMA. .......................................... 125 Figura 5.20 - Registros da ocupação recente na planície costeira e tabuleiros. ..................... 126 Figura 5.21 - Região Metropolitana de Aracaju (RMA): Relação entre a geomorfologia e mancha de ocupação. .............................................................................................................. 127 Figura 5.22 - Região Metropolitana de Aracaju (RMA): Relação entre a hidrografia e mancha de ocupação. ........................................................................................................................... 128 Figura 5.23 - Evolução das edificações de 2004 a 2013 em trechos dos bairros Inácio Barbosa (A33), São Conrado (A34) e Farolândia (A35). .................................................................... 131 Figura 5.24 - Evolução das edificações de 2004 a 2013 na área de Expansão Leste do Complexo Taiçoca (N10 ......................................................................................................... 132 Figura 5.25 - Evolução das edificações de 2004 a 2013 na região da Cabrita (S05). ............ 133 Figura 5.26 - Evolução das edificações de 2004 a 2013 no bairro Jabotiana (A27). ............. 134 Figura 5.27 - Evolução das edificações de 2004 a 2013 na sede da Barra dos Coqueiros (B01). ................................................................................................................................................ 135.

(16) xv. Lista de Quadros. Quadro 2.1 - Critérios utilizados para o estabelecimento dos indicadores. .............................. 11 Quadro 2.2 - Registro de variáveis dos Censos/ IBGE 2000 e 2010 utilizadas para composição de indicadores. Categoria: Situação Habitacional. ................................................................... 14 Quadro 2.3 - Registro de variáveis dos Censos/ IBGE 2000 e 2010 para composição dos indicadores. Categoria: Condições de Habitabilidade. ............................................................. 15 Quadro 2.4 - Registro de variáveis do Censo/IBGE-2010 utilizadas para composição dos indicadores. Categoria: Infraestrutura urbana. ......................................................................... 17 Quadro 2.5 - Região Metropolitana de Aracaju (SE). Relação dos recortes espaciais da pesquisa. ................................................................................................................................... 21 Quadro 3.1 - Efeitos da crise econômica da década de 1970 no setor habitacional. ................ 36 Quadro 3.2 - Conjunto das alterações e acréscimos na legislação habitacional brasileira, em virtude da criação e operacionalização do PMCMV e em destaque, as leis de criação e vigente. ..................................................................................................................................... 42 Quadro 4.2 - Grupos formados pela relação entre a evolução dos quantitativos populacional e domiciliar (EPD) e a evolução dos rendimentos (ER), de 2000 a 2010. .................................. 82. Lista de Tabelas. Tabela 4.1 - Situação dos entes federados frente às exigências do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social - SNHIS (Lei 11.124/2005). ..................................................... 58 Tabela 4.2 - Quantidade de unidades habitacionais do tipo apartamento, em prédios e quatro pavimentos ou mais, com Certidão de Habite-se emitida pela Prefeitura Municipal de Aracaju. .................................................................................................................................................. 73.

(17) xvi. Lista de Siglas e Abreviações. ADEMA. Administração Estadual do Meio Ambiente. AJU. Aracaju. BCQ. Barra dos Coqueiros. BNH. Banco Nacional da Habitação. CEF. Caixa Econômica Federal. CEHOP/SE. Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas. COHAB/SE. Companhia Popular de Sergipe. EMURB. Empresa Municipal de Obras e Urbanização. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. FGTS. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. FINEP. Financiadora de Estudos e Projetos/ Agência Brasileira da Inovação. FNHIS. Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social. INPE. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. NSS. Nossa Senhora do Socorro. OGU. Orçamento Geral da União. ONU. Organização das Nações Unidas. PAC. Programa de Aceleração do Crescimento. PMCMV. Programa Minha Casa Minha Vida. RMA. Região Metropolitana de Aracaju. PHIS. Programa de Habitação de Interesse Social. PlanHab. Plano Nacional de Habitação. PNH. Política Nacional de Habitação. PNS. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico. SEMARH/SE Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado de Sergipe SEPLAG. Secretaria de Estado do Orçamento, Planejamento e Gestão. SCR. São Cristóvão.

(18) SUMÁRIO. AGRADECIMENTOS ...........................................................................................................vii RESUMO................................................................................................................................... x ABSTRACT ............................................................................................................................. xi Lista de Figuras ......................................................................................................................xii Lista de Quadros..................................................................................................................... xv Lista de Tabelas ...................................................................................................................... xv Lista de Siglas e Abreviações ................................................................................................ xvi 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1 2 METODOLOGIA.................................................................................................................. 6 2.1 Abordagem teórico-metodológica ........................................................................................ 7 2.2 Levantamento dos dados e informações ............................................................................... 9 2.3 Seleção e categorização dos indicadores socioambientais ................................................. 10 2.4 Elaboração de Material Cartográfico .................................................................................. 18 3 CONSIDERAÇÕES SOBRE A PROVISÃO HABITACIONAL NO ESPAÇO GEOGRÁFICO ...................................................................................................................... 23 3.1 Espaço habitado: o ambiente dos assentamentos humanos ................................................ 24 3.2 O Estado como agente no controle e provisão de habitações no Brasil ............................. 32 3.3 Provisão de habitações e satisfação das demandas socioambientais correspondentes ....... 44 4 RMA: SITUAÇÃO HABITACIONAL E CONDIÇÕES DE HABITABILIDADE .... 52 4.1 Considerações sobre a urbanização extensiva de Aracaju e a formação de aglomerados habitacionais ............................................................................................................................. 53 4.2 Situação habitacional quanto à tipologia e condição de ocupação dos domicílios ............ 70 4.3 Verificação das condições de habitabilidade ...................................................................... 90 5 RELAÇÕES ENTRE A INFRAESTRUTURA URBANA, O AMBIENTE E OS NOVOS AGLOMERADOS HABITACIONAIS ............................................................... 101 5.1 Condições de infraestrutura urbana na RMA ................................................................... 102 5.2 Representações da ocupação habitacional e condicionantes ambientais .......................... 123 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 136 REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 139.

(19) 1. 1 INTRODUÇÃO. Nos últimos dez anos, vivenciaram-se no Brasil, expressivas transformações nos programas e financiamentos no setor habitacional. A partir de articulações entre instituições financeiras, da elaboração de novos marcos político-institucionais e da retomada de estratégia de planejamento em nível nacional, a construção de habitações ocupa uma posição de centralidade na agenda do Governo Federal. Estas ações se propõem a atender tanto populações em situação de vulnerabilidade socioambiental, sobretudo por meio do Programa de Aceleração do Crescimento e do Programa de Habitação de Interesse Social, bem como à população de baixa renda e classe média, em condições de financiar imóveis por meio do Programa Minha Casa Minha Vida. O PAC contempla os projetos de urbanização de assentamentos precários e de provisão de infraestrutura; na provisão habitacional, articula-se com as estratégias de erradicação da pobreza. O PMCMV tem como meta contribuir para o decréscimo do déficit habitacional, diminuindo a existência de habitações improvisadas ou rústicas, a coabitação familiar involuntária e o ônus excessivo com aluguel. O PHIS, anterior a eles, objetiva viabilizar o acesso à moradia adequada aos segmentos populacionais de renda familiar mensal de até três salários mínimos, e tem sua operacionalização garantida por meio de altos subsídios do poder público, vindos de recursos do Orçamento Geral da União - OGU e do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS. A “novidade” do pacote habitacional é dada pela inserção do processo em um novo contexto político-econômico experimentado pelo país, destinado inicialmente a ser um contribuinte na superação da crise financeira global desencadeada em 2008. Valendo-se de uma estratégia de política econômica anticíclica, o Governo Federal tem investido enorme volume de recursos para empresas do setor da construção civil e incorporação imobiliária, bem como na cessão de créditos às pessoas e instituições que se enquadram nos requisitos para obtenção dos financiamentos. Têm-se então, ações de provisão habitacional com elevada complexidade no que tange aos aspectos institucionais e financeiros. A despeito disso, a propaganda é abrangente e demasiadamente simples: “compre seu imóvel com descontos de até...”, “se comprou seu imóvel, agora compre os móveis com seu Móveiscard”, entre outras..

(20) 1 Introdução. 2. Rapidamente, ocorreu uma articulação entre: novas possiblidades de parcerias públicoprivadas; a utilização de técnicas e materiais pré-fabricados para aceleração de processos construtivos e potencialização dos lucros; o uso do ideário de superação do déficit habitacional, apesar de ocorrerem claras divergências entre quem realmente pode financiar os imóveis e quem realmente necessita; as urgências evidentes de precários assentamentos humanos existentes no Brasil e a grande disponibilidade de mão-de-obra para o trabalho social. Acrescenta-se a esta articulação, mesmo considerando que a política proporciona a aquisição de um imóvel próprio e melhorias na condição de dignidade social para muitas famílias, a incorporação imobiliária desordenada e especulativa de espaços, gerando consequências socioambientais de difícil solução. A RMA – composta pelos municípios de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão – foi criada pela Lei Complementar Estadual nº 25/1995, com redação dada pela LC nº 86/2003, mas segundo Costa (2011), embora tenha sido regulamentada pelo Decreto Estadual Nº 22.646/2003 e pela Lei Estadual nº 5.355/2004, ainda não foi ratificada pelas câmaras de vereadores dos municípios (Figura 1.1). Para fins de planejamento, o Governo do Estado de Sergipe dividiu, no ano de 2008, o Estado em oito territórios. Considerando-se esta divisão, a região em estudo situa-se no Território da Grande Aracaju. Levou-se em consideração a legislação apresentada no parágrafo anterior, uma vez que o processo observado não apresentava abrangência significativa nos outros municípios que compõem esta nova divisão. Na formação territorial que vem configurando-se nesta área, os efeitos das intervenções foram potencializados materialmente e ideologicamente desde a década de 2000, acompanhando a implantação da política pública em nível nacional. É importante reafirmar, que, considerar a RMA como recorte espacial também visa fornecer subsídios para a sua ratificação. Este é um fator de fundamental importância na busca de soluções conjuntas que integrem os municípios e contribuam para ampliar instrumentos de gestão metropolitana e/ou consorciada no que diz respeito às políticas públicas. Esta pesquisa justifica-se então, pela necessidade de análise dos desdobramentos e efeitos da nova política habitacional brasileira na RMA, situada em um contexto das diferenciações intrametropolitanas. Além disso, levou-se em consideração que estas políticas.

(21) Figura 1.1 - Brasil, Estado de Sergipe, Região Metropolitana de Aracaju (SE), 2012.. Base Cartográfica: Atlas Digital sobre Recursos Hídricos de Sergipe, 2012. Organização: Manuela Nascimento, 2013..

(22) 1 Introdução. 4. não estão materializadas tão deterministicamente pela capital, e sim, por interesses originários mais diretamente do ideário de crescimento acelerado da política em nível nacional e, portanto, ainda mais desconectados da dinâmica regional e demandas socioambientais locais. Definiu-se, a partir daí, o seguinte objetivo geral: Analisar a expansão habitacional na Região Metropolitana de Aracaju (SE), no período de 2000 e 2013, considerando suas relações com o ambiente urbano, situação da infraestrutura e o surgimento de novos aglomerados de edificações. Como objetivos específicos, priorizou-se: a) Identificar as áreas da RMA com adensamento de edificações de acordo com a influência dos financiamentos governamentais; b) Estabelecer indicadores socioambientais relevantes ao processo e agrupá-los em categorias para análise; c) Avaliar interfaces entre a provisão habitacional e os condicionantes naturais na RMA; d) Analisar as condições de infraestrutura urbana dos novos espaços de ocupação em função do conjunto de recortes intrametropolitanos e mediante as categorias de análise estabelecidas. O cumprimento destes objetivos teve a finalidade de responder às seguintes questões de pesquisa: a) A aplicação dos recursos do Governo Federal em habitação ocorre de forma contraditória em relação às dimensões socioambientais estabelecidas em sua política e programas? b) A política habitacional em curso contribui para a segregação socioambiental da RMA e/ou instituirá demandas explícitas de redistribuição espacial dos serviços e infraestruturas básicas? Espera-se assim, contribuir no fechamento de lacunas na observação compartilhada de questões intrametropolitanas, com destaque para relações de equivalência entre as deficiências e potencialidades nos municípios e recortes espaciais estabelecidos. Acredita-se na possibilidade de utilização dos produtos nas áreas de planejamento e fiscalização, bem como para o esclarecimento e fortalecimento da mobilização social diante destas intervenções no espaço. Quanto aos resultados analíticos da pesquisa, espera-se que possam contribuir para outros estudos que envolvam o “habitar” e suas demandas adjacentes na RMA..

(23) 1 Introdução. 5. Este documento foi organizado em seis seções: 1 - Introdução, com a finalidade de apresentar de maneira sucinta a problemática da pesquisa, justificativa, objetivos, questionamentos principais, seus recortes espaciais e temporais; 2 - Metodologia, na qual consta. inicialmente. a. forma. de. abordagem. teórico-metodológica,. seguida. pelos. procedimentos técnicos e operacionais; 3 - Fundamentação Teórica; 4 e 5 - Resultados e 6 Considerações Finais. Na Seção 3, foram tecidas considerações sobre a provisão habitacional no espaço geográfico. No primeiro tópico, há uma discussão sobre as noções de espaço geográfico e espaço habitado, consideradas norteadoras na pesquisa. No segundo, uma revisão bibliográfica sobre a provisão de habitações no Brasil e a atuação do Estado. Por fim, um tópico relativo à satisfação das demandas socioambientais adjacentes à implantação da política habitacional. Na Seção 4, estão informações quanto à situação habitacional na RMA. De acordo com os recortes espaciais – os quais foram estabelecidos com a finalidade de evidenciar diferenciações intrametropolitanas que fossem além da escala municipal – analisaram-se os indicadores relativos à situação dos domicílios e condições de habitabilidade entre os anos 2000 e 2010. O recorte temporal aplicado neste capítulo foi condicionado às pesquisas censitárias realizadas pelo IBGE nestes anos. Na Seção 5, constam análises referentes às condições de infraestrutura urbana no entorno das habitações. As informações relativas a estas categorias de análise são referentes ao ano de 2010. Nela também estão os resultados alusivos ao estudo das relações entre o ambiente e a provisão de habitações na RMA. A partir da análise de fotografias aéreas, imagens de satélite e observações da pesquisa em campo, são tecidas considerações a respeito dos condicionantes naturais e suas relações com o processo de ocupação, bem como a representação do aumento de áreas edificadas entre os anos de 2004 e 2013. O recorte temporal foi condicionado pela existência do material cartográfico que serviu de ponto de partida para as análises espaciais, a Base Cartográfica dos Municípios Litorâneos de Sergipe 2004, e pelo trabalho de campo realizado a partir de 2012 e finalizado em 2013..

(24) 2 METODOLOGIA _______________. “primeiro construímos nossas casas; depois são elas que nos constroem”. Winston Churchill (Citado por Santos, 2004).

(25) 2 Metodologia. 7. 2.1 Abordagem teórico-metodológica Em se tratando de seus pressupostos teórico-metodológicos, esta pesquisa foi trilhada prioritariamente em um caminho inserido no desafio de “[...] enfrentar esse desperdício de experiências sociais que é o mundo” (SOUZA SANTOS, 2007, p. 26). Compartilha com o referido autor, da ideia de não contrair, diminuir ou subtrair elementos do tempo presente, mas, de “[...] ampliar o presente para incluir nele muito mais experiências, e contrair o futuro para prepará-lo” (Ibid., p. 26). Considera-se assim, ainda que em estágio inicial, seguir rumo a uma aproximação entre atividade científica, ambiente e o equilíbrio dentre seus elementos vivos e não vivos, levando em conta as suas limitações e finitudes. Dentre outros autores, Lacey (2008, 2011) e Souza Santos (2010) têm fundamentado e produzido discussões nesse sentido e a partir da leitura de seus textos, foi possível refletir sobre a aproximação do fazer acadêmico com as dinâmicas do espaço em estudo. Seus pontos de vista, nos quais influência e efeitos da atividade científica são incorporados à discussão do papel da ciência e da sua repercussão na sociedade e ambiente, constituíram-se em substância para amplas e frutíferas conjecturas (NASCIMENTO, 2012). Algumas delas seguiram até o momento e outras, diluíram-se na medida em que a pesquisa avançou. Assim, nessa perspectiva e do ponto de vista do material elaborado, espera-se contribuir: quanto à sua influência, por meio da produção de informações que cheguem à população e repercutam nos fóruns de discussão e consequentemente, ajudem na formação de bases para novos caminhos de inserção da sociedade no planejamento da região e; quanto aos seus efeitos, como mais um produto do fazer acadêmico, que contribua no fornecimento de respostas, assim como para gerar novos questionamentos. No decorrer da pesquisa, uma reflexão teórica foi essencial no estudo do fenômeno “habitar”: individualmente, coletivamente, pesquisando ou sendo pesquisados, todos somos habitantes e, como a busca por abrigo está enraizada na natureza humana, os estudos neste campo não devem isentar-se da responsabilidade social e também emocional imbricada na ideia de “possuir um teto seguro sobre as nossas cabeças”, ou seja, de sentir-se abrigado. Considerando o nível de inserção no processo e a diversidade teórica e metodológica presente nos materiais analisados, procurou-se analisar criticamente documentos nos quais a diminuição da “necessidade habitacional” e do “déficit habitacional” não eram explicitamente distintos; nos quais a produção de habitações populares em larga escala é considerada apenas.

(26) 2 Metodologia. 8. sob o ponto de vista dos impactos estéticos ou ambientais gerados ou; nos quais os conjuntos habitacionais, ao invés de lugares de vida, são considerados apenas objetos espaciais de segregação. Políticas de sentido, presentes em alguns estudos e documentos, subtraem a complexidade dessas relações. Sendo assim, buscou-se analisar os modelos teóricos de explicação encontrados sobre o tema, à luz da noção de teoria científica proposta por Lacey (1998), que se encontra inserida tanto no plano das limitações humanas, como no contexto da sociedade capitalista e materialista: “[...] sendo a capacidade explicativa do mundo da experiência vivida e de seus objetos o ponto crucial de sua afirmação como científica” (SCHOR, 2007, p. 341). Ou seja, uma teoria científica que “primordialmente e acima de tudo forneça sentido ao mundo da experiência vivida” (Lacey, 1998, p. 106). Espera-se assim, a passagem de uma situação de produção científica e tecnológica desconectada da realidade para uma ciência que responda, junto com outros fatores, pela configuração territorial (social e ambiental). Souza Santos (2008), justificando a formação de um novo senso comum, afirma que a ciência moderna nos ensina pouco sobre a maneira de “estar no mundo” e “[...] produz conhecimentos e desconhecimentos. Se faz do cientista um ignorante especializado faz do cidadão comum um ignorante generalizado [...]” (SOUZA SANTOS, 2008, p. 88). A partir dessa premissa, e procurando situar-se na ciência pós-moderna, mais duas questões nortearam a prática da pesquisa: O que a ciência está nos ensinando sobre a forma de estar no mundo? Qual influência a pesquisa pode ter no planejamento e produção do espaço que habitamos? A reflexão sobre a atividade científica praticada justificou-se pelo fato de nos estudos da relação entre o fenômeno habitacional e o ambiente, o conhecimento científico tende a ser hegemonizado pelo mercado ou correntes ideológicas, assim como na atividade científica em geral, tornando-se incapaz de produzir sua própria crítica (FLORIANI, 2004). Em se tratando da realização dos procedimentos e técnicas teórico-metodológicas, é importante destacar duas questões levantadas por Santos (2008) quanto ao conceito de espaço, pois elas foram motivação para o encaminhamento das atividades e, como fim e como meio, constituíram-se em indagações constantes para a investigação e análise: Como, na teoria e na prática, levar em conta os ingredientes sociais e “naturais” que compõem o espaço para defini-lo, interpretá-lo e, afinal, encontrar o espacial? [...] Como levar em conta a questão da periodização, da difusão das variáveis e o significado das “localizações”? (SANTOS, 2008, p. 11)..

(27) 2 Metodologia. 9. Sposito (2004) realizou um agrupamento abrangente das correntes teóricometodológicas em três categorias: pesquisas empírico-analíticas, pesquisas crítico-dialéticas e pesquisas fenomenológico-hermenêuticas. Diante das características expostas pelo autor, verificou-se que para o cumprimento dos objetivos propostos, nesta pesquisa foram mobilizados elementos das duas primeiras tipologias. O tratamento empírico-analítico constituiu-se em elemento concreto de chegada ao objeto de estudo para depois, realizar-se o processo de abstração fundamentado na crítica. É importante destacar que, independente do pressuposto teórico-metodológico ser empírico (objetivo) ou crítico (subjetivo), os procedimentos referentes a eles são complementares e ocorreram de forma associada. Segundo Freitas (2001), em se tratando de uma intervenção efetivamente integrada no que diz respeito ao binômio habitação/meio ambiente, certamente, há trabalho para mais de uma geração e a necessidade inclusive, da revisão de diversos conceitos sociais arraigados, relativos ao hábitat humano. Considerando esta perspectiva, é urgente, apesar da complexidade que envolve analisar o sócio-ambiente urbano, a tentativa de caminhar para além dos exercícios de reconstituição dos fatos consumados no território ou de generalizações que suprimem informações. Nesse sentido, uma primeira dificuldade a enfrentar é a reflexão sobre a própria atividade científica, dispondo-se obviamente, a hesitar criticamente diante dos sentidos explícitos e implícitos na leitura de diferentes autores, bem como sobre as próprias construções teóricas e metodológicas em nossa cognição. Inserindo-se neste contexto de adversidades, essências e possibilidades (SANTOS, 2010), partiu-se para a observação das questões em estudo na RMA.. 2.2 Levantamento dos dados e informações. Os procedimentos gerais para o levantamento foram: pesquisa bibliográfica e documental; pesquisa de dados secundários; observação direta e levantamentos fotográfico e cartográfico em campo para obtenção de dados primários..

(28) 2 Metodologia. 10. A pesquisa de dados secundários – bem como a obtenção de bases cartográficas necessárias para subsidiar a pesquisa de campo e geoprocessamento – foi realizada em diversos portais na Internet e estabelecimentos físicos (no caso de instituições presentes na RMA). Depois de consideradas as informações relevantes para a pesquisa e sua disponibilidade, utilizou-se materiais das seguintes instituições: IBGE; Portais do Governo Federal (Transparência e Ministério das Cidades); Portal da Caixa Econômica Federal; Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão de Sergipe (SEPLAG); Empresa Municipal de Obras e Urbanização de Aracaju (EMURB); Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado de Sergipe (SEMARH/SE); Portal da Administração Estadual do Meio Ambiente – ADEMA (consulta de informações sobre os empreendimentos) e Prefeituras Municipais dos quatro municípios. A pesquisa bibliográfica e documental também ocorreu nos locais referentes à pesquisa de dados, bem como na seção de Documentação Sergipana da Biblioteca Central da Universidade Federal de Sergipe e portais na Internet, tais como o Banco de Teses e Dissertações da Capes, a Biblioteca Eletrônica Scielo, diversas Revistas Científicas, Jornais e Anais eletrônicos. Também foram utilizadas, como fonte de referência para seleção e organização dos dados, informações disponíveis em estudos realizados pelo Observatório das Metrópoles (BITOUN, J; MIRANDA, L, 2009) e pelo Programa de Tecnologia da Habitação – HABITARE1.. 2.3 Seleção e categorização dos indicadores socioambientais. Esta etapa consistiu em uma análise da confluência e agrupamento de variáveis e informações que auxiliassem no estabelecimento de indicadores relevantes à questão habitacional. Neste sentido, em virtude da proposta de análise de informações que contemplassem recortes intrametropolitanos, utilizaram-se como base, as pesquisas censitárias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2001, 2011).. 1. Programa criado em 1994, em parceria com a CEF e FINEP, com a participação dos setores público, produtivo e acadêmico, com a função de contribuir na elaboração de informações pertinentes ao setor habitacional..

(29) 2 Metodologia. 11. Os dados de pesquisas como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico e a Pesquisa de Orçamentos Familiares, consideradas previamente como possíveis fontes de dados, não oferecem resultados compatíveis aos recortes estabelecidos. Contudo, acredita-se que não houve perda de informações com relação aos resultados que seriam coletadas nestas pesquisas, uma vez que o censo contempla as variáveis nelas presentes. Na seleção de variáveis representativas das dimensões socioambientais a considerar (econômica, social, política e ambiental) e na criação de categorias que as agrupassem de acordo com essas dimensões (MELO E SOUZA, 2007), foram empregados estudos nos quais se utilizaram indicadores de sustentabilidade (BOLLMANN, 2001; BRAGA et. al., 2004; BELLEN, 2006; RABELO et. al., 2007; SICHE, et.al., 2007; CARVALHO, 2011; IBGE, 2012). Neles, evidenciaram-se os critérios estabelecidos no que diz respeito à seleção e geração de indicadores conforme o Quadro 2.1 abaixo:. Quadro 2.1 - Critérios utilizados para o estabelecimento dos indicadores. Multidimensionalidade Criticidade Conteúdo valorativo Expressividade socioambiental Representatividade social Rebatimento Clareza Recorte espacial e Abrangência Viabilidade Inserção e Legitimidade. Agrupamento das dimensões ambiental, econômica, social, político-institucional, ética e cultural; Fomentarem a discussão crítica de variáveis e conceitos relativos à temática habitacional e socioambiental; Incorporação de valores de interação equilibrada entre o ser humano e o ambiente à análise; Indicação de características ambientais e quanto ao uso de recursos naturais nos processos antrópicos; Representação da diversidade de atores a considerar, levando em conta aspectos da mobilização social e aplicação de legislação urbanística e ambiental; Os indicadores devem possuir rebatimento com a realidade em estudo; Equilíbrio com relação à super ou subagregação de valores quantitativos, para diminuir a incidência de vieses ou negligência de informações; Consideração da escala de análise, recorte e abrangência aos quais se aplicam o indicador; Consideração da possibilidade de obtenção do indicador seja quanto à coleta, no que diz respeito a dados primários, seja quanto à acessibilidade no caso de dados secundários; Possibilidade de inserção nos ciclos de tomada de decisão, elevado grau de aceitação e credibilidade.. Organização: Manuela Nascimento, 2012..

(30) 2 Metodologia. 12. Com relação à elaboração dos indicadores, foram aplicados dois tipos de recortes temporais. Para análise da evolução da situação habitacional recente na RMA, foram utilizados dados dos censos 2000 e 2010. Para análise das características de infraestrutura urbana, foram utilizados os dados da pesquisa sobre o entorno dos domicílios realizada durante o censo 2010. Não foi possível analisar estas últimas informações em termos de sua evolução, pois não haviam sido coletadas anteriormente. O ajuste das informações por setores censitários para os anos de 2000 e 2010 foi realizado por meio dos arquivos em formato shapefile da Malha de Setor Censitário Rural 2000, Malha de Setor Censitário Urbano 2000 e Malha de Setor Censitário 2010. O procedimento foi necessário devido ao acréscimo e divisão de setores censitários ocorridos no censo 2010. Basicamente, os arquivos foram sobrepostos e, de posse da lista de setores que foram criados, verificou-se quais os setores compunham cada recorte espacial. Como as bases foram produzidas em sistemas geodésicos diferentes, aplicou-se um procedimento fornecido no portal do IBGE, para tornar os arquivos compatíveis. Na Figura 2.1 a seguir, está demonstrada a sobreposição e ajuste das bases 2000 e 2010 em um trecho da RMA.. Figura 2.1 - Visualização do ajuste realizado na base cartográfica para compatibilização dos setores censitários nos recortes espaciais da pesquisa em 2000 e 2010. Situação anterior ao ajuste.. Situação após o ajuste.. Fonte: IBGE, Malha de Setores Censitários - 2000 e 2010. Organização: Manuela Nascimento, 2012. Obs.: A base 2010 está representada ao fundo e a de 2000 pelas linhas vermelhas e azuis.

(31) 2 Metodologia. 13. As variáveis utilizadas foram extraídas das tabelas disponíveis nos agregados por setores censitários referentes aos resultados do universo dos censos 2000 e 2010, bem como no Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA). Todo este material está disponível gratuitamente no Portal do IBGE. É importante destacar que no portal do Censo 2010, existe a visualização interativa destas informações ao nível espacial dos bairros ou do setor censitário e isto se constitui em um avanço sem precedentes no acesso e representação espacial dos dados que foram utilizados na pesquisa. Além disso, tem-se a possibilidade de associar diretamente a uma ferramenta de geração de mapas e imagens a partir da ferramenta Google Mapas. No formato de painel, podem ser visualizados gráficos e tabelas. A limitação do ponto de vista da análise das informações está no fato de o aplicativo online apresentar os dados em valores absolutos, restritos à forma de coleta realizada no censo 2010. Outro ponto, é que os resultados por bairros ou outro recorte que não seja o município ou setor censitário, encontram-se disponíveis apenas para o município de Aracaju. Após a identificação dos setores que formam os recortes, realizou-se a sistematização das variáveis para cada um deles. Algumas foram somadas, pois se encontravam desagregadas ou agrupadas em tipologias distintas. Para chegar ao valor de cada indicador, calculou-se a taxa de variação de 2010 com relação a 2000 (subtração entre o valor em 2010 e o valor em 2000, dividido pelo valor em 2000) ou percentual dentre os valores comparados em um mesmo ano. Os indicadores apresentados nos quadros a seguir decorrem do ajustamento entre a disponibilidade de dados e sua associação com os fatos observados nas incursões em campo e revisão de literatura. Eles foram sistematizados conforme três categorias relativas ao processo em estudo: Situação Habitacional, Condições de Habitabilidade (acessibilidade e oferta de infraestrutura e serviços urbanos), Infraestrutura Urbana (condições do ambiente urbano no entorno da habitação). Aspectos das condições de mobilidade e implantação urbana foram analisados a partir do trabalho de campo, documentos e material cartográfico, já que não havia dados secundários referentes a estas informações no formato das demais (Quadros 2.2, 2.3 e 2.4)..

(32) 2 Metodologia. 14. Quadro 2.2 - Registro de variáveis dos Censos/ IBGE 2000 e 2010 utilizadas para composição de indicadores. Categoria: Situação Habitacional. Código. Indicador. SHD01. Evolução da quantidade de DPP de 2000 a 2010 Evolução da quantidade de domicílios particulares improvisados de 2000 a 2010. 2000 Planilha DO. Código V0003. DO. V0004. SHD03. Proporção de DPP do tipo casa ou apartamento em 2000 e 2010. DO. V0006 V0007 V0008. SHD04. Percentual de DPP próprios e quitados em 2000 e 2010. DO. SHD02. SHD05 SHD06 SHD07 SHD08. Percentual de DPP próprios em aquisição em 2000 e 2010 Percentual de DPP alugados em 2000 e 2010 Percentual de DPP cedidos por empregador em 2000 e 2010 Percentual de DPP cedidos de outra forma em 2000 e 2010. 2010 Descrição. Planilha D01. Código V002. DR. V001. DPP do tipo casa DPP do tipo apartamento DPP do tipo cômodo. D01. V003 V004 V005. DPP do tipo casa DPP do tipo casa de vila ou em condomínio DPP do tipo apartamento. V0009. DPP próprios e quitados. D01. V006. DPP próprios e quitados. DO. V0010. DPP próprios em aquisição. D01. V007. DPP próprios em aquisição. DO. V0011. DPP alugados. D01. V008. DO. V0012. DPP cedidos por empregador. D01. V009. DO. V0013. DPP cedidos de outra forma. D01. V010. DPP alugados DPP cedidos por empregador DPP cedidos de outra forma. D01. V011. D02. V002. DPP em outra condição de ocupação (não são próprios, alugados, nem cedidos) Moradores em DPP. D02. V002. Moradores em DPP. V003. Total do rendimento nominal mensal dos domicílios particulares permanentes. DPP Domicílios particulares improvisados. DO. V0014. SHM01. Percentual de DPP em outra condição de ocupação (não são próprios, alugados, nem cedidos) em 2000 e 2010 Evolução da densidade demográfica de 2000 a 2010. MO. V0239. DPP em outra condição de ocupação (não são próprios, alugados, nem cedidos) Moradores em DPP. SHM02. Densidade demográfica em 2010. MO. V0239. Moradores em DPP. SHM03. Evolução da renda mensal domiciliar de 2000 a 2010. Var03. Rendimento nominal mensal por pessoa responsável por domicílio particular permanente. SHD09. BA. DR. Descrição DPP Total de domicílios particulares improvisados. DPP = Domicílios Particulares Permanentes. Planilhas: BA = Basico_UF.xls, DO = Domicilio_UF.xls, MO = Morador_SE.xls (2000) e D01 = Domicilio01_UF.xls, D02 = Domicilio02_UF.xls, DR = DomicílioRenda_UF.xls (2010)..

(33) 2 Metodologia. 15. Quadro 2.3 - Registro de variáveis dos Censos/ IBGE 2000 e 2010 para composição dos indicadores. Categoria: Condições de Habitabilidade. Código CHA01 CHA02 CHA03. CHS01. CHS02. CHS03. Indicador Percentual de DPP com abastecimento de água da rede geral em 2000 e 2010 Percentual de DPP com abastecimento de água de poço ou nascente na propriedade em 2000 e 2010 Percentual de DPP com outra forma de abastecimento de água em 2000 e 2010 Percentual de DPP com banheiro ou sanitário e esgotamento sanitário via rede geral de esgoto ou pluvial em 2000 e 2010. Percentual de DPP com banheiro ou sanitário e esgotamento sanitário via fossa séptica ou via fossa rudimentar em 2000 e 2010. Percentual de DPP com banheiro ou sanitário e esgotamento sanitário via vala, rio, lago, mar ou outro escoadouro em 2000 e 2010. 2000 Planilha. Código. DO. V0018. DO. V0021. DO. V0025. DO. V0030. DO. DO. Descrição DPP com abastecimento de água da rede geral DPP com abastecimento de água de poço ou nascente na propriedade DPP com outra forma de abastecimento de água DPP com banheiro ou sanitário e esgotamento sanitário via rede geral de esgoto ou pluvial. V0031 V0032. DPP com banheiro ou sanitário e esgotamento sanitário via fossa séptica DPP com banheiro ou sanitário e esgotamento sanitário via fossa rudimentar. V0033 V0034 V0035. DPP com banheiro ou sanitário e esgotamento sanitário via vala DPP, com banheiro ou sanitário e esgotamento sanitário via rio, lago ou mar DPP com banheiro ou sanitário e esgotamento sanitário via outro escoadouro. 2010 Planilha. Código. D01. V012. D01 D01. D01. D01. D01. Descrição DPP com abastecimento de água da rede geral. V013. DPP com abastecimento de água de poço ou nascente na propriedade. V015. DPP com outra forma de abastecimento de água DPP com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitário e esgotamento sanitário via rede geral de esgoto ou pluvial. V017. V018 V019. V020 V021 V022. DPP com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitário e esgotamento sanitário via fossa séptica DPP com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitário e esgotamento sanitário via fossa rudimentar DPP com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitário e esgotamento sanitário via vala DPP, com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitário e esgotamento sanitário via rio, lago ou mar DPP com banheiro de uso exclusivo dos moradores ou sanitário e esgotamento sanitário via outro escoadouro. continua.

(34) 2 Metodologia. Código. Indicador. CHL01. CHL02. CHL03. CHE01. 16. Planilha. Código. Percentual de DPP com lixo coletado por serviço de limpeza em 2000 e 2010. DO. V0049. Percentual de DPP com lixo coletado em caçamba de serviço de limpeza em 2000 e 2010. DO. Percentual de DPP com outro destino para o lixo em 2000 e 2010. Percentual de DPP em áreas urbanas com energia elétrica em 2000 e 2010. DO. SIDRA. 2000 Descrição. Planilha. Código. DPP com lixo coletado por serviço de limpeza. D01. V036. V0050. DPP com lixo coletado em caçamba de serviço de limpeza. D01. V0051 V0052 V0053 V0054 V0055. DPP com lixo queimado na ropriedade DPP com lixo enterrado na ropriedade DPP com lixo jogado em terreno baldio ou logradouro DPP com lixo jogado em rio, lago ou mar DPP com outro destino do lixo. -. DPP (Unidades) Situação do domicílio = Urbana Existência de serviços e bens duráveis = Iluminação elétrica. D01. D01. DPP = Domicílios Particulares Permanentes. Planilhas: DO - Domicilio_UF.xls (2000), D01 - Domicilio01_UF.xls (2010).. V037. 2010 Descrição DPP com lixo coletado por serviço de limpeza DPP com lixo coletado em caçamba de serviço de limpeza. V038 V039 V040 V041 V042. DPP com lixo queimado na propriedade DPP com lixo enterrado na propriedade DPP com lixo jogado em terreno baldio ou logradouro DPP com lixo jogado em rio, lago ou mar DPP com outro destino do lixo. V043. DPP com energia elétrica.

(35) 2 Metodologia. 17. Quadro 2.4 - Registro de variáveis do Censo/IBGE-2010 utilizadas para composição dos indicadores. Categoria: Infraestrutura urbana. Código. Indicador. Planilha. Código. IUR01. Percentual de DPP com identificação no logradouro. E01. V002 V004 V006. DPP próprios – Existe identificação do logradouro DPP alugados – Existe identificação do logradouro DPP cedidos – Existe identificação do logradouro. IUR02. Percentual de DPP com iluminação pública. E01. V008 V010 V012. DPP próprios – Existe iluminação pública DPP alugados – Existe iluminação pública DPP cedidos – Existe iluminação pública. IUR03. Percentual de DPP com pavimentação. E01. V014 V016 V018. DPP próprios – Existe pavimentação DPP alugados – Existe pavimentação DPP cedidos – Existe pavimentação. IUR04. Percentual de DPP com bueiro/boca-de-lobo. E01. V032 V034 V036. DPP próprios – Existe bueiro/boca-de-lobo DPP alugados – Existe bueiro/boca-de-lobo DPP cedidos – Existe bueiro/boca-de-lobo. IUR05. Percentual de DPP com rampa para cadeirante. E01. V038 V040 V042. DPP próprios – Existe rampa para cadeirante DPP alugados – Existe rampa para cadeirante DPP cedidos – Existe rampa para cadeirante. IUR06. Percentual de DPP com arborização. E01. V044 V046 V048. DPP próprios – Existe arborização DPP alugados – Existe arborização DPP cedidos – Existe arborização. IUR07. Percentual de DPP com ocorrência de esgoto a céu aberto. E01. V050 V052 V054. DPP próprios – Existe esgoto a céu aberto DPP alugados – Existe esgoto a céu aberto DPP cedidos – Existe esgoto a céu aberto. IUR08. Percentual de DPP com ocorrência de lixo acumulado nos logradouros. E01. V056 V058 V060. DPP próprios – Existe lixo acumulado nos logradouros DPP alugados – Existe lixo acumulado nos logradouros DPP cedidos – Existe lixo acumulado nos logradouros. DPP = Domicílios Particulares Permanentes. Planilha: E01 - Entorno01_SE.xls (2010).. Descrição.

Referências

Documentos relacionados

Resultados: Os parâmetros LMS permitiram que se fizesse uma análise bastante detalhada a respeito da distribuição da gordura subcutânea e permitiu a construção de

H´a dois tipos de distribui¸co˜es de probabilidades que s˜ao as distribui¸c˜oes discretas que descrevem quantidades aleat´orias e podem assumir valores e os valores s˜ao finitos, e

Como eles não são caracteres que possam ser impressos normalmente com a função print(), então utilizamos alguns comandos simples para utilizá-los em modo texto 2.. Outros

O empregador deverá realizar a avaliação ambiental de poeira de asbesto nos locais de trabalho em intervalos não superiores a seis meses.. Os registros das avaliações deverão

Se você vai para o mundo da fantasia e não está consciente de que está lá, você está se alienando da realidade (fugindo da realidade), você não está no aqui e

O mar profundo é uma vasta região que recobre aproximadamente 70% da superfície da terra, sendo considerado ainda uma vastidão a ser explorada e estudada pelo homem. A coleção

2. Identifica as personagens do texto.. Indica o tempo da história. Indica o espaço da história. Classifica as palavras quanto ao número de sílabas. Copia do texto três

We approached this by (i) identifying gene expression profiles and enrichment terms, and by searching for transcription factors in the derived regulatory pathways; and (ii)