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DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

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Academic year: 2021

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DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

1. TÍTULO DO PROGRAMA As Histórias do Senhor Urso

2. EPISÓDIO TRABALHADO O caçador de tesouros

3. SINOPSE DO EPISÓDIO ESPECÍFICO

O episódio O caçador de Tesouros faz parte da série de animação de bonecos As histórias do Senhor Urso, que explora, de maneira didática, o cotidiano lúdico presente no universo infantil ao mostrar as aventuras de um ursinho de brinquedo e seus amigos. Nesse episódio, o Senhor Urso lidera a brincadeira de jardinagem entre os bichos – a girafa, o gato, o pato, o ursinho e o cachorro Rex. Ao se dar conta de que Rex e o ursinho não estão interessados, Senhor Urso convidando-os para uma caça ao tesouro. Com isso, Rex e o ursinho descobrem um interessante tesouro ao se envolverem na brincadeira e, ainda, participam da jardinagem.

4. PALAVRAS-CHAVE

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5. ASPECTOS RELEVANTES DO VÍDEO

O episódio O caçador de tesouros é um recurso audiovisual que apresenta a brincadeira como forma atrativa para o envolvimento das crianças em outras atividades, nesse caso, a jardinagem. A história, além de enfocar conteúdos relacionados à natureza, chama atenção para o trabalho coletivo. O vídeo pode ser um recurso de animação que estimula a brincadeira e a imaginação, além de ser usado como recurso para a ampliação de conhecimentos.

6. TÍTULO DO PROJETO/ ATIVIDADE Caça ao tesouro

7. EM QUAL FASE OU IDADE SERIA MELHOR APLICAR ESSE TRABALHO?

Episódio indicado para crianças de três a quatro anos.

8. PRINCIPAIS CONCEITOS QUE SERÃO TRABALHADOS Cooperação.

Meio ambiente/Natureza.

Relação entre meio ambiente e meio social. Linguagem escrita.

Capacidade expressiva do movimento. Consciência corporal.

Aspectos afetivos.

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9. O QUE O ALUNO PODERÁ APRENDER OU DESENVOLVER COM ESTA ATIVIDADE

Desenvolver o trabalho coletivo. Valorizar a cooperação.

Desenvolver a linguagem escrita.

Desenvolver a imaginação e a brincadeira.

Ampliar o conhecimento do mundo natural e da importância de sua preservação para o homem.

Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem.

Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo natural. Desenvolver a consciência corporal.

Desenvolver atitude de confiança nas próprias capacidades motoras. Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento.

10. MATERIAL NECESSÁRIO PARA REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE Vìdeo

TV

Papel (cartolina, ofício, etc.) Caneta hidrocor grossa Fita adesiva ou durex Corda

Caixa ou sacola

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11. DURAÇÃO DA ATIVIDADE

O tempo aproximado da atividade é de 45 minutos.

12. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Assistir ao filme. Conversar sobre o tema da história, estimulando as crianças a participar oralmente. O professor reúne as crianças em roda para apresentar a atividade seguinte, CAÇA AO TESOURO, e explica ao grupo como será a brincadeira: as crianças terão de procurar pistas que levarão ao tesouro-surpresa. As pistas serão escondidas previamente pelo professor no parque da escola. A primeira pista será escondida na sala onde as crianças assistiram ao vídeo. As pistas serão cartões com adivinhas e tarefas e as crianças devem fazer a tarefa antes de procurar as pistas. O professor lê para o grupo de crianças as tarefas e as pistas e pode dar dicas, caso perceba que elas encontram dificuldades em descobrir onde estará a pista subseqüente.

Exemplo

PISTA1 - Sou colorido, todos gostam de subir e descer. Estou próximo ao balanço. Sou o? - ESCORREGADOR.

TAREFA 1: abraçar o amigo que está ao lado. Só após cumprirem a tarefa as crianças saem para procurar o escorregador.

PISTA 2 - Todos gostam de se balançar. Sou o? - BALANÇO. TAREFA 2: fazer um carinho no amigo.

PISTA 3 - Todos gostam de entrar para brincar. Sou a? - CASINHA DO PARQUE.

TAREFA 3: Pular sobre a corda 3 vezes.

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TAREFA 4: ir pulando feito um coelho até a horta.

Na horta as crianças encontram o tesouro guardado em uma sacola, caixa ou baú.

O tesouro: sementes de legumes e verduras.

Após encontrarem o tesouro na horta, as crianças irão plantar as sementes. O professor ensina como plantar. A horta deve ser visitada toda semana pelas crianças e pelo professor para o cuidado e acompanhamento do crescimento das hortaliças. Na época da colheita, as crianças poderão degustá-las no lanche ou levá-las para casa.

As pistas e tarefas aqui sugeridas poderão ser modificadas pelo professor, no sentido de adaptá-las à realidade da escola e ao grupo de crianças.

13. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE

A avaliação deve considerar a faixa etária das crianças e o desenvolvimento individual de cada uma delas. É importante também que o professor avalie se as estratégias planejadas e os encaminhamentos feitos por ele foram adequados.

Por meio desta atividade, o professor poderá avaliar se a criança: apresenta concentração ao assistir ao filme; compreende a história; compreende o conteúdo das pistas e tarefas apresentadas na brincadeira proposta; interage de forma cooperativa na atividade e nas relações com seus colegas; observa e compreende as transformações das hortaliças durante o acompanhamento de seu crescimento e de seu desenvolvimento; compreende a importância do cuidado com a natureza.

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14. DISCUSSÕES TEÓRICAS

Na primeira infância, o desenvolvimento da imaginação proporciona, entre outras questões, que a criança se aproprie do mundo que a cerca e também que desenvolva suas primeiras abstrações, o que impulsionará o enriquecimento de suas funções psicológicas superiores, como a memória, a atenção voluntária, a abstração e o comportamento intencional.

A importância conferida ao lúdico na educação infantil, portanto, não deve ficar restrita ao fato de a criança gostar desse tipo de atividade, uma vez que a atividade lúdica comporta amplas possibilidades de desenvolvimento. (MARTINS, 2007).

De acordo com Facci (2006), no período pré-escolar, a atividade lúdica central é o jogo de papéis ou jogo protagonizado. Martins (2006) afirma que, por meio do jogo de papéis, a criança lança-se em desafios e abre-se para resolvê-los, envolvendo-se em situações que impulsionam inúmeras aprendizagens.

Os conteúdos dessas brincadeiras exigirão das crianças que se comuniquem com o uso de diferentes linguagens, raciocinem apontando causas e conseqüências para os fenômenos, etc. O jogo de papéis determina, ainda, que a criança opere numa coletividade, definindo o lugar que ocupa, construindo padrões de relacionamentos e reações afetivo-comportamentais. A criança aprende a atuar nas diversas situações, demonstrando uma variedade de traços de caráter, entre eles o coletivismo, a autenticidade, o humanismo, o individualismo, a iniciativa pessoal, a negligência ou, ainda, a autocrítica, a autoestima, a expansividade, a timidez entre outros. (MARTINS, 2006).

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Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI/MEC), as práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular para a educação infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira. Ainda segundo as diretrizes, as creches e pré-escolas devem estabelecer meios de promover a integração de experiências com o objetivo de ampliar o conhecimento das crianças em relação a si próprias e ao mundo; promover o domínio das diversas formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical; conquistar maior autonomia; incentivar a curiosidade, o encantamento, a indagação e o conhecimento relacionados ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza entre outros. As DCNEI ainda estabelecem como um dos princípios éticos que devem compor a proposta pedagógica para a Educação Infantil o respeito ao meio ambiente.

15. SUGESTÕES DE LEITURAS

ARCE, Alessandra; MARTINS, Lígia Márcia (Orgs.). Quem tem medo de ensinar na educação infantil? Em defesa do ato de ensinar. Campinas, SP: Alínea, 2007.

VYGOTSKY, Lev S. “A pré-história da linguagem escrita”. In: VYGOTSKY, Lev S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

FACCI, Marilda G. D. “Os estágios do desenvolvimento psicológico segundo a psicologia sociohistórica”. In: ARCE, Alessandra; DUARTE,

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Newton (orgs.). Brincadeira de papéis sociais na educação infantil: as contribuições de Vigotski, Leontiev e Elkonin. São Paulo: Xamã, 2006.

MARTINS, Lígia M. “A brincadeira de papéis sociais e a formação da personalidade.” In: ARCE, Alessandra; DUARTE, Newton (orgs.). Brincadeira de papéis sociais na educação infantil: as contribuições de Vigotski, Leontiev e Elkonin. São Paulo: Xamã, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília: MEC, SEB, 2010.

16. BIBLIOGRAFIA UTILIZADA

BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Três volumes. Brasília: MEC/SEF, 1998. Volume 2: Formação Pessoal e Social.

BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Três volumes. Brasília: MEC/SEF,1998. Volume 3: Conhecimento de mundo.

MARTINS, Lígia M. “A brincadeira de papéis sociais e a formação da personalidade”. In: ARCE, Alessandra; DUARTE, Newton (orgs.). Brincadeira de papéis sociais na educação infantil: as contribuições de Vigotski, Leontiev e Elkonin. São Paulo: Xamã, 2006.

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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília: MEC, SEB, 2010.

FACCI, Marilda G. D. “Os estágios do desenvolvimento psicológico segundo a psicologia sociohistórica”. In: ARCE, Alessandra; DUARTE, Newton (orgs.). Brincadeira de papéis sociais na educação infantil: as contribuições de Vigotski, Leontiev e Elkonin. São Paulo: Xamã, 2006.

17. CONSULTOR

Referências

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